tag:blogger.com,1999:blog-151163602024-03-21T03:46:07.577-03:00Boletim Mineiro de HistóriaBoletim atualizado todas as quartas-feiras, objetiva trazer temas para discussão, informar sobre concursos, publicações de livros e revistas. Aceita-se contribuições, desde que versem sobre temas históricos. É um espaço plural, aberto a todas as opiniões desde que não contenham discriminações, racismo ou incitamentos ilegais. Os artigos assinados são de responsabilidade única de seus autores e não refletem o pensamento do autor do Boletim.ricardo fariahttp://www.blogger.com/profile/09158504463703150448noreply@blogger.comBlogger240125tag:blogger.com,1999:blog-15116360.post-54107768585026655612010-08-19T09:43:00.003-03:002010-08-19T10:36:52.908-03:00O passado e o presente da imprensa brasileira<br />A revista Época fez o que se espera da Globo, um dos pilares de sustentação da ditadura militar: resgatou a agenda da Guerra Fria e destacou na capa o “passado de Dilma”. O ovo da serpente permanece presente na sociedade brasileira. O que deveria ser tema de orgulho para uma sociedade democrática é apresentado por uma das principais revistas do país com ares de suspeita. Os editores de Época honram assim o passado autoritário e anti-democrático de sua empresa e nos mostram que ele está vivo e atuante. No RS, jornal Zero Hora aplaude suspensão de indenizações às vítimas da ditadura e fala do risco de instituir uma "bolsa anistia".<br /><br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16886&boletim_id=747&componente_id=12448">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16886&boletim_id=747&componente_id=12448</a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />A guerra no Afeganistão: ecos do Vietnã<br />Os fuzileiros estão enfrentando um problema que sempre espreitou os conquistadores, e que é muito familiar para os Estados Unidos, desde o Vietnã. Em 1969, Douglas Pike, o mais importante acadêmico governamental nos assuntos do Vietnã lamentou que o inimigo – a Frente de Libertação Nacional (FLN) – era o único partido político verdadeiramente baseado nas massas no Vietnã do Sul”. Qualquer esforço para competir politicamente com esse inimigo seria como um conflito entre uma sardinha e uma baleia, reconheceu Pike. O artigo é de Noam Chomsky.<br /><br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16884&boletim_id=747&componente_id=12449">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16884&boletim_id=747&componente_id=12449</a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />MISCELÂNEA CAFÉ HISTÓRIA<br /><br />New York Herald Tribune! New York Herald Tribune!<br />O movimento cinematográfico da Nouvelle Vague completa cinqüenta anos e continua sendo o símbolo de uma das<br />mudanças mais radicais na história do cinema<br /><br />CAFÉ EXPRESSO NOTICIAS<br /><br />Livro de Peter Burke mostra Gilberto Freire nos debates de sua época<br /><br />FÓRUNS EM DESTAQUE<br /><br />A historiografia é composta apenas por obras escritas ou o não-escrito também pode ser visto como uma obra de história?<br /><br />Participe: <a href="http://cafehistoria.ning.com/forum/topics/a-historiografia-e-composta?xg_source=msg_mes_network" rel="nofollow" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/forum/topics/a-historiografia-e-composta?xg_source=msg_mes_network</a><br /><br />Quais são as razões históricas para a opressão da mulher?<br /><br />Participe: <a href="http://cafehistoria.ning.com/forum/topics/quais-sao-as-razoes-historicas?xg_source=msg_mes_network" rel="nofollow" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/forum/topics/quais-sao-as-razoes-historicas?xg_source=msg_mes_network</a><br /><br />VÍDEOS NOVOS!<br /><br />A Incrível História do Número 1<br /><br />Asissta: <a href="http://cafehistoria.ning.com/video/a-historia-do-numero-1-patre-5?xg_source=msg_mes_network" rel="nofollow" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/video/a-historia-do-numero-1-patre-5?xg_source=msg_mes_network</a><br /><br />NOVOS GRUPOS DE ESTUDO<br /><br />Nouvelle Vague<br /><br />Participe: <a href="http://cafehistoria.ning.com/group/nouvellevague?xg_source=msg_mes_network" rel="nofollow" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/group/nouvellevague?xg_source=msg_mes_network</a><br /><br />História do Espiritismo<br /><br />Participe: <a href="http://cafehistoria.ning.com/group/espiritismo?xg_source=msg_mes_network" rel="nofollow" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/group/espiritismo?xg_source=msg_mes_network</a><br /><br />LIVRO EM DESTAQUE<br /><br />O livro Bullying - Mentes Perigosas nas Escolas: Como Identificar e Combater, de Ana Beatriz Barbosa Silva, foi<br />lançado em 2010, mas já se tornou um clássico para se compreender esse antigo problema do universo escolar.<br />Visite Cafe Historia em: <a href="http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network" rel="nofollow" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network</a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />O livro é voltado para estudantes que estejam prestes a entrar no mercado de trabalho e cheios de dúvidas práticas: como montar um currículo, como participar de uma entrevista, quais características um editor busca para a equipe etc.<br /><br />É mais voltado para o mundo do jornalismo (tem inclusive questões como "sou formado em outra área e quero virar jornalista, o que fazer?"), mas também pode ajudar em outras profissões, porque as dúvidas são muito parecidas.<br />Quem escreveu foi Cristina Castro e a editora de Treinamento da Folha, Ana Estela de Sousa Pinto. A gente tem um blog, chamado "Novo em Folha", também voltado para esse público, e o que mais chega é esse tipo de dúvida. Por isso achamos que poderá ser útil a muita gente.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Objetivo Irã: os riscos de uma Terceira Guerra Mundial<br />As consequências de um ataque mais amplo por parte dos EUA, da OTAN e de Israel contra o Irã são de grande alcance. A guerra e a crise econômica estão intimamente relacionadas. A economia de guerra é financiada por Wall Street que, por sua vez, se ergue como credor da administração dos EUA. Por sua vez, “a luta pelo petróleo” no Oriente Médio e Ásia Central serve diretamente aos interesses dos gigantes do petróleo anglo-estadunidense. Os EUA e seus aliados estão “batendo os tambores da guerra” na altura de uma depressão econômica mundial, para não mencionar a catástrofe ambiental mais grave na história da humanidade. O artigo é de Michel Chossudovsky, diretor do Centro para Investigação sobre a Globalização.<br /><br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16872&boletim_id=745&componente_id=12419">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16872&boletim_id=745&componente_id=12419</a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />"Gênero, Cultura e Poder." em Didática da História<br /><a href="http://didaticadahistoria.ning.com/events/event/show?id=6001690%3AEvent%3A504&xgi=1G87Q2p4u83AMt&xg_source=msg_invite_event" rel="nofollow" target="_blank"></a><br />Horário: 28 setembro 2010 a 1 outubro 2010<br /><br />Local: Campus Jataí da UFG.<br /><br />Organizado por: UFG<br />Descrição do evento:I Congresso Internacional do Curso de História da UFG/Jataí: Gênero, Cultura e Poder.<br /><br />28 de setembro a 01 de outubro de 2010 – Campus Jataí da UFG.<br /><br /><a href="http://www.congressohistóriajatai.org/2010">www.congressohistóriajatai.org/2010</a> e-mail: congressohistoriajatai@gmail.com<br />Ver mais detalhes e RSVP em Didática da História:<a href="http://didaticadahistoria.ning.com/events/event/show?id=6001690%3AEvent%3A504&xgi=1G87Q2p4u83AMt&xg_source=msg_invite_event" rel="nofollow" target="_blank">http://didaticadahistoria.ning.com/events/event/show?id=6001690%3AEvent%3A504&xgi=1G87Q2p4u83AMt&xg_source=msg_invite_event</a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />bibliotecadiplô e OUTRASPALAVRAS<br /><br /><a style="COLOR: rgb(29,30,206)" href="http://www.outraspalavras.net/?p=1602" rel="nofollow" target="_blank">O economista das revoluções pós-modernas</a><br />Christian Marazzi desvia-se do marxismo ortodoxo para enxergar quais são as novas estratégias do capital -- e como a multidão, em rede, pode vencê-las<br /><a style="COLOR: rgb(29,30,206)" href="http://www.outraspalavras.net/?p=1617" rel="nofollow" target="_blank">Política também é Cultura?</a><br />A coordenadora da Conferência Nacional de Cultura apresenta as leis que podem -- se aprovadas no Congresso -- estimular milhões de produtores brasileiros<br /><a style="COLOR: rgb(29,30,206)" href="http://www.outraspalavras.net/?p=1630" rel="nofollow" target="_blank">Reportagem em Gaza</a><br />Uma pesquisadora norte-americana narra como vive (e resiste) o território que os governantes de Israel querem isolar do mundo<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />O IV Seminário História das Doençasocorrerá nos dias 1, 2 e 3 de setembro de 2010no Auditório do Museu da Vida /Fiocruz (Av. Brasil, 4365), Rio de Janeiro.Contamos com a presença de todos esolicitamos a divulgação do evento através do encaminhamento doconvite em anexo.Além de conferências e mesas-redondas,o evento prevê a inscrição para apresentação de trabalhos em sessõesorais e de pôsteres,que serão selecionados por uma comissão científica:Prazo 20 de agosto de 2010Informações(21) 34429904 (Luciana Kanhan)<a href="mailto:eventofiocruz@terra.com.br" rel="nofollow" target="_blank">eventofiocruz@terra.com.br</a>ricardo fariahttp://www.blogger.com/profile/09158504463703150448noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-15116360.post-23864664948085143502010-08-08T10:15:00.007-03:002010-08-10T10:08:15.297-03:00Número 240
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<br /><div style="color: rgb(0, 153, 0); font-weight: bold;">Ando com dificuldades para fazer o Boletim, já que não estou em casa. Semana passada, perdi todo o material já pronto para ser postado...</div> <div><span style="color: rgb(0, 153, 0); font-weight: bold;">Vamos tentar de novo, ja pedindo desculpas pelo amadorismo...</span> <span style="color: rgb(0, 153, 0); font-weight: bold;">Nao vamos nos esquecer: de 12 a 22 de agosto, temos a Bienal Internacional do Livro, em Sao Paulo. O evento acontece no Ahembi.</span> <span style="color: rgb(0, 153, 0); font-weight: bold;">
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<br />Noticia muito seria, do Boletim da Anpuh. Nao deixe de ler e participar!</span>
<br /><p style="font-weight: bold; color: rgb(255, 102, 0);"> <span style=";font-family:Georgia;font-size:130%;" >NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL: AVISO AOS REFORMADORES</span></p> <p> <span style=";font-family:Georgia;font-size:85%;" >por Silvia Hunold Lara (Depto. História - UNICAMP) </span></p> <p style="color: rgb(255, 0, 0);"> <span style=";font-family:Georgia;font-size:85%;" >No início de junho desse ano, o Anteprojeto de Código de Processo Civil, elaborado por uma Comissão de Juristas que se reúne desde 2009, foi apresentado ao Senado. Na semana passada, uma comissão foi criada para examinar as 261 páginas do documento, com vários assuntos polêmicos. Certamente, deve haver muita discussão. Mas há algo que precisa ser esclarecido desde já: a comissão de juristas que elaborou o anteprojeto e o senador José Sarney, que o encaminhou ao Senado, cometem um duplo atentado à cidadania, ao autorizarem a destruição completa da memória do judiciário brasileiro e ignorarem demandas sociais reivindicadas há décadas. </span></p> <p style="color: rgb(255, 0, 0);"> <span style=";font-family:Georgia;font-size:85%;" >Sim, é disso que se trata. O artigo 967 do atual anteprojeto repete as mesmas palavras do antigo artigo 1.215 do Código, promulgado em 1973, que autorizava a eliminação completa dos autos findos e arquivados há mais de cinco anos, "por incineração, destruição mecânica ou por outro meio adequado". Em total desrespeito ao direito cidadão de preservação da história e às regras arquivísticas mais elementares, a determinação reforça a moda burocrática de limpar o passado. Certamente, os processos findos há cinqüenta, cem anos não servem mais para as partes envolvidas - mas servem, e muito, para se conhecer a história do judiciário, dos movimentos e das relações sociais no Brasil... A determinação decreta a amnésia social e espezinha o direito que todos temos à memória e à história. </span></p> <p style="color: rgb(255, 0, 0);"> <span style=";font-family:Georgia;font-size:85%;" >A medida tem antecedentes históricos. Em 1890, Rui Barbosa mandou queimar os documentos referentes aos escravos existentes na Tesouraria da Fazenda, na tentativa de eliminar a "nódoa da escravidão" e impedir que ex-senhores insatisfeitos com a Abolição tivessem provas para abrir processos de indenização. A medida era meramente prática, mas rende muitos transtornos para quem quer conhecer os números da demografia escrava no final do século XIX. Seu ato, mesmo aparentemente justificável para um ministro da Fazenda preocupado em proteger o Tesouro nacional, rende-lhe até hoje a pecha de ter mandado queimar todos os arquivos da escravidão. Há algum tempo, os historiadores conseguiram contornar parcialmente o ato lesivo de Rui Barbosa graças ao acesso a outros documentos - em especial os guardados pelo judiciário brasileiro. Há muitos exemplos: as ações cíveis do século XIX incluíam freqüentemente entre suas provas os registros de propriedade sobre os escravos, com dados importantes como idade, condição matrimonial, ofício, etc; os litígios sobre inventários traziam documentos que permitem aos historiadores conhecer a vida cotidiana das fazendas e engenhos daquele período; diversos autos cíveis trataram de negociações sobre a alforria de cativos e libertos, revelando aspectos importantes da história da liberdade em nosso país. O uso dessa documentação, nas últimas décadas, permitiu redimensionar a história da escravidão e tem sido utilizada cada vez mais para conhecer a história dos trabalhadores livres e da vida cotidiana no Brasil dos séculos XIX e XX. Valor documental similar têm os processos criminais e os da Justiça do Trabalho - fontes preciosas que voltam a ser ameaçadas. </span></p> <p style="color: rgb(255, 0, 0);"> <span style=";font-family:Georgia;font-size:85%;" >Sim, voltam a ser ameaçadas. Promulgado o Código de Processo Civil em 1973, a comunidade nacional e internacional de historiadores, juristas e arquivistas, depois de muita gritaria e vários artigos em jornais e revistas especializadas, conseguiu, em plena ditadura, suspender a vigência do tal artigo 1.215 (lei 6.246, de 7/10/1975). O que terá levado a Comissão de juristas a ignorar toda essa movimentação e a lei 6.246? Talvez sejam adeptos da mencionada moda de limpeza burocrática, talvez concordem com os argumentos aparentemente singelos (mas facilmente contestáveis) da necessidade de economia com a redução de custos de armazenamento de papéis velhos, ou confortem-se com cláusula que prosaicamente manda recolher aos arquivos públicos os "documentos de valor histórico" existentes nos autos a serem eliminados. Talvez ainda se sintam à vontade para tal ato de soberania, diante das dificuldades muitas vezes enfrentadas por historiadores e magistrados para suspender autorização análoga existente no âmbito da Justiça do Trabalho. Apesar das vitórias conseguidas com a criação de memoriais e centros de documentação em vários Estados e de numerosas resoluções aprovadas consensualmente em encontros nacionais sobre a preservação da memória da Justiça do Trabalho, com participação expressiva de pesquisadores, arquivistas e, principalmente, dos magistrados, milhares de autos trabalhistas findos há mais de cinco anos têm sido destruídos, sob a proteção da Lei 7.627, de novembro de 1987.</span></p> <p style="color: rgb(255, 0, 0);"> <span style=";font-family:Georgia;font-size:85%;" >Rui Barbosa pelo menos lidava com questões mais concretas. No caso do atual projeto de lei, nada justifica tal barbaridade. </span></p> <p style="color: rgb(255, 0, 0);"> <span style=";font-family:Georgia;font-size:85%;" >Restaurar a autorização para eliminar os processos cíveis findos, além de atentar contra o direito constitucional de acesso à informação (nele incluída a informação histórica, tenha ela 200, 100, 20 ou 10 anos), é também ignorar que o atual Código de Processo Civil foi modificado em função de reivindicações de entidades culturais e daqueles que são profissionalmente responsáveis pela preservação da memória e da história do Brasil. O Senado tem agora o dever de corrigir esse duplo atentado à cidadania - ou será cúmplice desse crime? Por que não aproveitar a ocasião para mudar, inscrevendo em lei a necessidade de proteger de fato o patrimônio público nacional, do qual fazem parte os processos judiciais (cíveis, criminais e trabalhistas)? Isso, sim, seria um bom modo de entrar para a história! Com a palavra os Senadores. </span></p>
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<br /><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 12"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 12"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CPablo%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><link rel="themeData" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CPablo%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_themedata.thmx"><link rel="colorSchemeMapping" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CPablo%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_colorschememapping.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:trackmoves/> <w:trackformatting/> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:donotpromoteqf/> 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rgb(204, 0, 0);"><span style="" lang="pt">Promoção automática ou progressão continuada?<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(204, 0, 0);"><span style="" lang="pt">sábado, 31 de julho de 2010<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(204, 0, 0);"><span style="" lang="pt">Em sabatina realizada com candidatos ao governo de São Paulo, o tema da promoção automática de alunos se confundiu com um conceito distinto, o de progressão continuada. Desta confusão nasce um dos debates mais equivocados a respeito da educação em nosso país: aquele em que identifica a progressão continuada como omissão pedagógica da escola e a repetência como rigor. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(204, 0, 0);"><span style="" lang="pt"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(204, 0, 0);"><span style="" lang="pt">A confusão é generalizada e envolve pais e até mesmo professores. A repetência é uma face da mesma moeda em que se situa a promoção automática. Ambas simplesmente negam o acompanhamento efetivo do aluno que se encontra em dificuldades. Ambas são omissas. A repetência nasce de uma concepção taylorista educacional que se forjou na última década do século XIX nos EUA, formulada por Joseph Mayer Rice. Rice vinculou os objetivos da educação à formação para a indústria. A partir desta escolha, criou um ranking de conteúdos, tendo a matemática e a física como principais, seguidas pela biologia, química e comportamento social. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(204, 0, 0);"><span style="" lang="pt"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(204, 0, 0);"><span style="" lang="pt">O tempo de aula foi decomposto em módulos-aula em que o ranking de conteúdos era distribuído. E nasceu a seriação, onde um ano era base (pré-requisito) para o seguinte, criando uma escala linear de ensino. O problema é que esta concepção tem muito de administração racional do trabalho mas muito pouco de educação e desenvolvimento humano. Os seres humanos, para desespero dos educadores tayloristas, não saltam de patamar cognitivo ou afetivo a cada mês ou a cada ano. O “calendário humano” é outro. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(204, 0, 0);"><span style="" lang="pt"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(204, 0, 0);"><span style="" lang="pt">Este peculiar calendário do desenvolvimento humano foi tema de muitos pesquisadores muito citados, mas pouco compreendidos como Jean Piaget, Henri Wallon, reafirmados por outros pesquisadores contemporâneos, como o neurologista Antonio Damasio, para citar alguns. A repetência é um elemento do sistema de verificação da seriação, não de avaliação do processo de desenvolvimento. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(204, 0, 0);"><span style="" lang="pt"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(204, 0, 0);"><span style="" lang="pt">Explico: a seriação define um patamar ideal que o aluno deve atingir. Este patamar deve ser atingido indistintamente, sem que se tenha muita preocupação com as dificuldades peculiares de aprendizagem. A partir do patamar ideal, cria-se um ranking de classificação. E aqueles que não atingem um determinado índice deste ranking devem repetir. A repetência, por sua vez, repete (a redundância é inevitável) o que o aluno que não atingiu o patamar mínimo já assistiu em muitas aulas. As aulas de reforço incorrem no mesmo erro: acreditam que pela repetição o aluno passa a se condicionar à resposta certa. Contudo, num mundo em que uma novidade tecnológica ocorre a cada seis meses, por segmento produtivo, esta crença na memorização como carro-chefe do processo educacional cai por terra. Repetir um aluno, portanto, é anacrônico e um ato pouco profissional do ponto de vista educacional. A promoção automática também incorre neste erro porque tampouco leva em consideração o processo de aprendizagem. Entre repetir e promover automaticamente está justamente a educação. Interessante que o primeiro artigo sobre sistema de ciclos escrito por um brasileiro foi publicado na década de 1950, no Rio Grande do Sul. O título do artigo era "Promoção automática ou progessão continuada?". Mais de meio século depois, continuamos não compreendendo a diferença entre as duas propostas. São Paulo apresenta ainda mais dificuldade porque em 1921, Oscar Thompson, diretor geral do Ensino do Estado, propôs, na Conferência Interestadual de Ensino Primário, a promoção em massa. Sampaio Dória também sugeriu algo semelhante, a promoção automática. Em 1956, durante a Conferência Regional Latino-Americana sobre Educação Primária Gratuita e Obrigatória, promovida pela UNESCO foi amplamente discutido um estudo sobre reprovações na escola primária na América Latina. Dentre as medidas sugeridas estava a promoção automática. O sistema de ciclos não propõe a promoção automática, mas na adoção de enturmações múltiplas (além das turmas de referência) para alunos que apresentarem dificuldades específicas. Digamos que uma vez por semana as escolas se dedicam a estas enturmações diferentes. A promoção, naquela área em que se apresenta dificuldade de aprendizagem, ocorre quando o professor definir e considerar adequado. Naquilo em que está bem, o aluno é promovido. Naquilo em que está apresentando dificuldades, continua numa turma intermediária. O método adotado nesta enturmação específica é diferente do aplicado anteriormente. Não se trata de repetência. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt"><span style="color: rgb(204, 0, 0);">O Brasil tenta criar atalhos na educação. E não percebe que, por aí, banalizamos o caminho do desenvolvimento sustentável.</span><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt">
<br /></span></p><p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt">
<br /></span></p><p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt"><span style="color: rgb(0, 153, 0); font-weight: bold;">Anna Karenina enviou:</span><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt">Jorge Furtado e as eleições 2010 <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt"><span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold; color: rgb(255, 102, 0);">Dez falsos motivos para não votar na Dilma</span></span><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt">por Jorge Furtado em 25 de julho de 2010, em seu blog<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">Tenho alguns amigos que não pretendem votar na Dilma, um ou outro até diz que vai votar no Serra. Espero que sigam sendo meus amigos. Política, como ensina André Comte-Sponville, supõe conflitos: “A política nos reúne nos opondo: ela nos opõe sobre a melhor maneira de nos reunir”.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">Leio diariamente o noticiário político e ainda não encontrei bons argumentos para votar no Serra, uma candidatura que cada vez mais assume seu caráter conservador. Serra representa o grupo político que governou o Brasil antes do Lula, com desempenho, sob qualquer critério, muito inferior ao do governo petista, a comparação chega a ser enfadonha, vai lá para o pé da página, quem quiser que leia. (1)<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">Ouvi alguns argumentos razoáveis para votar em Marina, como incluir a sustentabilidade na agenda do desenvolvimento. Marina foi ministra do Lula por sete anos e parece ser uma boa pessoa, uma batalhadora das causas ambientalistas. Tem, no entanto (na minha opinião) o inconveniente de fazer parte de uma igreja bastante rígida, o que me faz temer sobre a capacidade que teria um eventual governo comandado por ela de avançar em questões fundamentais como os direitos dos homossexuais, a descriminalização do aborto ou as pesquisas envolvendo as células tronco.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">Ouço e leio alguns argumentos para não votar em Dilma, argumentos que me parecem inconsistentes, distorcidos, precários ou simplesmente falsos. Passo a analisar os dez mais freqüentes.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">1. “Alternância no poder é bom”. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">Falso. O sentido da democracia não é a alternância no poder e sim a escolha, pela maioria, da melhor proposta de governo, levando-se em conta o conhecimento que o eleitor tem dos candidatos e seus grupo políticos, o que dizem pretender fazer e, principalmente, o que fizeram quando exerceram o poder. Ninguém pode defender seriamente a idéia de que seria boa a alternância entre a recessão e o desenvolvimento, entre o desemprego e a geração de empregos, entre o arrocho salarial e o aumento do poder aquisitivo da população, entre a distribuição e a concentração da riqueza. Se a alternância no poder fosse um valor em si não precisaria haver eleição e muito menos deveria haver a possibilidade de reeleição. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">2. “Não há mais diferença entre direita e esquerda”. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">Falso. Esquerda e direita são posições relativas, não absolutas. A esquerda é, desde a sua origem, a posição política que tem por objetivo a diminuição das desigualdades sociais, a distribuição da riqueza, a inserção social dos desfavorecidos. As conquistas necessárias para se atingir estes objetivos mudam com o tempo. Hoje, ser de esquerda significa defender o fortalecimento do estado como garantidor do bem-estar social, regulador do mercado, promotor do desenvolvimento e da distribuição de riqueza, tudo isso numa sociedade democrática com plena liberdade de expressão e ampla defesa das minorias. O complexo (e confuso) sistema político brasileiro exige que os vários partidos se reúnam em coligações que lhes garantam maioria parlamentar, sem a qual o país se torna ingovernável. A candidatura de Dilma tem o apoio de políticos que jamais poderiam ser chamados de “esquerdistas”, como Sarney, Collor ou Renan Calheiros, lideranças regionais que se abrigam principalmente no PMDB, partido de espectro ideológico muito amplo. José Serra tem o apoio majoritário da direita e da extrema-direita reunida no DEM (2), da “direita” do PMDB, além do PTB, PPS e outros pequenos partidos de direita: Roberto Jefferson, Jorge Borhausen, ACM Netto, Orestes Quércia, Heráclito Fortes, Roberto Freire, Demóstenes Torres, Álvaro Dias, Arthur Virgílio, Agripino Maia, Joaquim Roriz, Marconi Pirilo, Ronaldo Caiado, Katia Abreu, André Pucinelli, são todos de direita e todos serristas, isso para não falar no folclórico Índio da Costa, vice de Serra. Comparado com Agripino Maia ou Jorge Borhausen, José Sarney é Che Guevara. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">3. “Dilma não é simpática”. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">Argumento precário e totalmente subjetivo. Precário porque a simpatia não é, ou não deveria ser, um atributo fundamental para o bom governante. Subjetivo, porque o quesito “simpatia” depende totalmente do gosto do freguês. Na minha opinião, por exemplo, é difícil encontrar alguém na vida pública que seja mais antipático que José Serra, embora ele talvez tenha sido um bom governante de seu estado. Sua arrogância com quem lhe faz críticas, seu destempero e prepotência com jornalistas, especialmente com as mulheres, chega a ser revoltante. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">4. “Dilma não tem experiência”. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">Argumento inconsistente. Dilma foi secretária de estado, foi ministra de Minas e Energia e da Casa Civil, fez parte do conselho da Petrobras, gerenciou com eficiência os gigantescos investimentos do PAC, dos programas de habitação popular e eletrificação rural. Dilma tem muito mais experiência administrativa, por exemplo, do que tinha o Lula, que só tinha sido parlamentar, nunca tinha administrado um orçamento, e está fazendo um bom governo. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">5. “Dilma foi terrorista”. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">Argumento em parte falso, em parte distorcido. Falso, porque não há qualquer prova de que Dilma tenha tomado parte de ações “terroristas”. Distorcido, porque é fato que Dilma fez parte de grupos de resistência à ditadura militar, do que deve se orgulhar, e que este grupo praticou ações armadas, o que pode (ou não) ser condenável. José Serra também fez parte de um grupo de resistência à ditadura, a AP (Ação Popular), que também praticou ações armadas, das quais Serra não tomou parte. Muitos jovens que participaram de grupos de resistência à ditadura hoje participam da vida democrática como candidatos. Alguns, como Fernando Gabeira, participaram ativamente de seqüestros, assaltos a banco e ações armadas. A luta daqueles jovens, mesmo que por meios discutíveis, ajudou a restabelecer a democracia no país e deveria ser motivo de orgulho, não de vergonha. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">6. “As coisas boas do governo petista começaram no governo tucano”. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">Falso. Todo governo herda políticas e programas do governo anterior, políticas que pode manter, transformar, ampliar, reduzir ou encerrar. O governo FHC herdou do governo Itamar o real, o programa dos genéricos, o FAT, o programa de combate a AIDS. Teve o mérito de manter e aperfeiçoá-los, desenvolvê-los, ampliá-los. O governo Lula herdou do governo FHC, por exemplo, vários programas de assistência social. Teve o mérito de unificá-los e ampliá-los, criando o Bolsa Família. De qualquer maneira, os resultados do governo Lula são tão superiores aos do governo FHC que o debate “quem começou o quê” torna-se irrelevante. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">7. “Serra vai moralizar a política”. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">Argumento inconsistente. Nos oito anos de governo tucano-pefelista – no qual José Serra ocupou papel de destaque, sendo escolhido para suceder FHC – foram inúmeros os casos de corrupção, um deles no próprio Ministério da Saúde, comandado por Serra, o superfaturamento de ambulâncias investigado pela “Operação Sanguessuga”. Se considerarmos o volume de dinheiro público desviado para destinos nebulosos e paraísos fiscais nas privatizações e o auxílio luxuoso aos banqueiros falidos, o governo tucano talvez tenha sido o mais corrupto da história do país. Ao contrário do que aconteceu no governo Lula, a corrupção no governo FHC não foi investigada por nenhuma CPI, todas sepultadas pela maioria parlamentar da coligação PSDB-PFL. O procurador da república ficou conhecido com “engavetador da república”, tal a quantidade de investigações criminais que morreram em suas mãos. O esquema de financiamento eleitoral batizado de “mensalão” foi criado pelo presidente nacional do PSDB, senador Eduardo Azeredo, hoje réu em processo criminal. O governador José Roberto Arruda, do DEM, era o principal candidato ao posto de vice-presidente na chapa de Serra, até ser preso por corrupção no “mensalão do DEM”. Roberto Jefferson, réu confesso do mensalão petista, hoje apóia José Serra. Todos estes fatos, incontestáveis, não indicam que um eventual governo Serra poderia ser mais eficiente no combate à corrupção do que seria um governo Dilma, ao contrário. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">8. “O PT apóia as FARC”. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">Argumento falso. É fato que, no passado, as FARC ensaiaram uma tentativa de institucionalização e buscaram aproximação com o PT, então na oposição, e também com o governo brasileiro, através de contatos com o líder do governo tucano, Arthur Virgílio. Estes contatos foram rompidos com a radicalização da guerrilha na Colômbia e nunca foram retomados, a não ser nos delírios da imprensa de extrema-direita. A relação entre o governo brasileiro e os governos estabelecidos de vários países deve estar acima de divergências ideológicas, num princípio básico da diplomacia, o da auto-determinação dos povos. Não há notícias, por exemplo, de capitalistas brasileiros que defendam o rompimento das relações com a China, um dos nossos maiores parceiros comerciais, por se tratar de uma ditadura. Ou alguém acha que a China é um país democrático? <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">9. “O PT censura a imprensa”. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">Argumento falso. Em seus oito anos de governo o presidente Lula enfrentou a oposição feroz e constante dos principais veículos da antiga imprensa. Esta oposição foi explicitada pela presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ) que declarou que seus filiados assumiram “a posição oposicionista (sic) deste país”. Não há registro de um único caso de censura à imprensa por parte do governo Lula. O que há, frequentemente, é a queixa dos órgãos de imprensa sobre tentativas da sociedade e do governo, a exemplo do que acontece em todos os países democráticos do mundo, de regulamentar a atividade da mídia. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">10. “Os jornais, a televisão e as revistas falam muito mal da Dilma e muito bem do Serra”. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">Isso é verdade. E mais um bom motivo para votar nela e não nele. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">***** <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">(1) Alguns dados comparativos dos governos FHC e Lula. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">Geração de empregos:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">FHC/Serra = 780 mil x Lula/Dilma = 12 milhões <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">Salário mínimo:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">FHC/Serra = 64 dólares x Lula/Dilma = 290 dólares <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">Mobilidade social (brasileiros que deixaram a linha da pobreza):<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">FHC/Serra = 2 milhões x Lula/Dilma = 27 milhões <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">Risco Brasil:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">FHC/Serra = 2.700 pontos x Lula/Dilma = 200 pontos <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">Dólar:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">FHC/Serra = R$ 3,00 x Lula/Dilma = R$ 1,78 <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">Reservas cambiais:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">FHC/Serra = 185 bilhões de dólares negativos x Lula/Dilma = 239 bilhões de dólares positivos. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">Relação crédito/PIB:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">FHC/Serra = 14% x Lula/Dilma = 34% <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">Produção de automóveis:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">FHC/Serra = queda de 20% x Lula/Dilma = aumento de 30% <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">Taxa de juros:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">FHC/Serra = 27% x Lula/Dilma = 10,75% <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="" lang="pt">(2) Elio Gaspari, na Folha de S.Paulo de 25.07.10: <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt"><span style="color: rgb(0, 0, 153);">José Serra começou sua campanha dizendo: “Não aceito o raciocínio do nós contra eles”, e em apenas dois meses viu-se lançado pelo seu colega de chapa numa discussão em torno das ligações do PT com as Farc e o narcotráfico. Caso típico de rabo que abanou o cachorro. O destempero de Indio da Costa tem método. Se Tupã ajudar Serra a vencer a eleição, o DEM volta ao poder. Se prejudicar, ajudando Dilma Rousseff, o PSDB sairá da campanha com a identidade estilhaçada. Já o DEM, que entrou na disputa com o cocar do seu mensalão, sairá brandindo o tacape do conservadorismo feroz que renasceu em diversos países, sobretudo nos Estados Unidos. </span><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt">Jorge Furtado é um cineasta e roteirista brasileiro, diretor de Ilha das Flores (1987) e Saneamento Básico (2007).<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt">
<br /></span></p><p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt"><span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 153, 0);">Vania me enviou este comentário publicado na Folha de Sao Paulo</span><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt">CLAUDIO WEBER ABRAMO <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt"><span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold; color: rgb(255, 102, 0);">Presente fictício, futuro estático </span></span><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 51, 0); font-style: italic;"><span style="" lang="pt">Os candidatos são reacionariamente situacionistas; tanto faz quem seja eleito <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 51, 0); font-style: italic;"><span style="" lang="pt">ELEIÇÕES TÊM a ver com o futuro. Plataformas eleitorais formulam-se em torno de visões sobre como a comunidade deve orientar-se na projeção do tempo. Para que alguém possa propor algo a respeito do futuro, é imprescindível que se baseie em alguma espécie de apreciação sobre o presente. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 51, 0); font-style: italic;"><span style="" lang="pt">Qual é o presente que os candidatos "mainstream" à Presidência da República e aos governos estaduais têm em mente? <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 51, 0); font-style: italic;"><span style="" lang="pt">Seja porque acreditem, seja porque tenham receio de exprimir claramente o que pensam, para esses candidatos o Brasil seria mesmo aquele país pujante e cheio de gente otimista dos reclames publicitários oficiais e das grandes empresas. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 51, 0); font-style: italic;"><span style="" lang="pt">Todos, ou quase todos, parecem entregues ao simbolismo fictício dos Brics, como se realmente fizesse algum sentido mencionar o Brasil na mesma frase em que aparecem China, Rússia ou Índia. Todos acham que sediar a Copa do Mundo de futebol em 2014 seja algo sensato. Ninguém tem alguma palavra crítica ao Bolsa Família. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 51, 0); font-style: italic;"><span style="" lang="pt">É claro que deve haver quem seja capaz de apresentar argumentos em favor da Copa de 2014, do Bolsa Família e de outros temas (embora quanto às pretensas condições de desenvolvimento brasileiras isso seja missão impossível). O que espanta é inexistência de vozes discordantes. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 51, 0); font-style: italic;"><span style="" lang="pt">Enquanto os candidatos jogam o jogo do contente, o país real convive com um poder Legislativo irrelevante, com partidos com escassa ou nenhuma representatividade política, com um poder Judiciário incapaz de proporcionar justiça, com agências reguladoras capturadas pelos interesses que deveriam vigiar, com um funcionalismo público que, com raras e notáveis exceções, varia de incompetente a aproveitador, com um setor privado avesso ao risco e à inventividade, com uma academia improdutiva... a lista das disfuncionalidades brasileiras é inesgotável. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 51, 0); font-style: italic;"><span style="" lang="pt">No entanto, nenhuma dessas e outras ineficiências, incompetências e picaretagens aparece nas plataformas dos candidatos com alguma chance de sucesso eleitoral. Para eles, o presente está ótimo e nada há a mudar em relação ao futuro. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="color: rgb(0, 51, 0); font-style: italic;"><span style="" lang="pt">Na prática, portanto, e independentemente das siglas partidárias sob as quais se apresentam ou de seus eventuais apoiadores, os candidatos são todos reacionariamente situacionistas. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt"><span style="color: rgb(0, 51, 0); font-style: italic;">O que, ao fim e ao cabo, é natural e esperado. Num país que vive de ilusões, eleições representam apenas mais uma vertente ficcional. De modo que tanto faz quem venha a ser eleito. Mudarão apenas os personagens, os grupos beneficiados por privilégios e os aventureiros entre os quais o Estado será repartido. </span><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt">CLAUDIO WEBER ABRAMO é diretor-executivo da Transparência Brasil<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt">
<br /></span></p><p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt">
<br /></span></p><p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt"><span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold; color: rgb(255, 102, 0);">Governo avança no modelo de universidade subordinado ao Banco Mundial </span></span><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt">Escrito por Valéria Nader <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt">Com exígua divulgação pela mídia, foi há alguns dias anunciado pelo governo o ‘Pacote de Autonomia Universitária’, através da MP 435/2010 e dos Decretos de nº. 7232, 7233 e 7234. Esta é mais umas das medidas do governo Lula que, a partir de um olhar raso, pode levar às tão corriqueiras críticas dos setores mais conservadores, ressaltando uma suposta maior participação do Estado na economia e o desperdício dos recursos públicos. Caminha-se, no entanto, no sentido oposto, em irrefutável rota de colisão relativamente à autonomia universitária. Roberto Leher, professor da Faculdade de Educação da UFRJ, nos fala sobre o pacote.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt"><span style=""> </span><a href="http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4901/9/"><span style="color:blue;">http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4901/9/</span></a><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt"><o:p> </o:p></span></p><p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt"><o:p>
<br /></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-weight: bold; color: rgb(0, 153, 0);"><span style="" lang="pt"><o:p>Outra colaboracao do Guilherme Souto:</o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="">
<br /><span style="color: rgb(255, 102, 0);font-size:130%;" ><span style="font-weight: bold;">Alerta para quem crê na mídia: o que vendem os “especialistas”?</span></span>
<br />“Elite Oculta”: Você sabe a quem interessa a pauta que lhe vendem?
<br />31/1/2010, Janine R. Wedel, Huffington Post
<br />Traduzido por Caia Fittipaldi
<br /><span style="color: rgb(102, 51, 0);">Na comunidade de menos de duas mil almas onde fui criada, os famosos seis graus de separação derretem. Em cidades muito pequenas você é obrigado a desempenhar vários papéis: cuidar dos filhos do vizinho, o qual é seu professor e amigo do seu pai, e que é casado com a professora da Escola Dominical. Há aí algum espaço para nepotismo e corrupção? Há. Mas, ao mesmo tempo, todos sabem o que todos estão fazendo, e as agendas e pautas ocultas são quase impossíveis. Em cidades muito pequenas, agendas, pautas, papéis sociais, relacionamentos e apadrinhamentos são bem visíveis.</span> <span style="color: rgb(102, 51, 0);">Ao contrário, entre os operadores do poder, os “flexibilizadores” [1] que operam hoje no mundo – a elite oculta –, o público jamais consegue ver com clareza todas as agendas, pautas, papéis, relacionamentos e apadrinhamentos que os ligam.</span> <span style="color: rgb(102, 51, 0);">Examinamos alguns desses “flexibilizadores” e vimos que mesmo quando são processados por fraudar o fisco, eles continuam dando jeito de garantir seu lugar à mesa, e sempre voltam. Onde antes havia poucos agentes de poder e as afiliações eram mais estáveis, a nova geração de atores – cujos muitos e sempre fluidos relacionamentos refletem a multiplicidades de empresas que vivem hoje muito próximas do Estado – atuam globalmente e são difíceis de rastrear.</span> <span style="color: rgb(102, 51, 0);">Os papéis se sobrepõem e interconectam, podem criar comunidades vibrantes e fortes – e podem ajudar a explicar por que uma pequena comunidade pode ser ao mesmo tempo insular e altamente engajada no mundo. Essa estrutura admite e dá apoio a mobilizações, seja para organizar uma festa ou um movimento de ajuda comunitária. A comunidade onde nasci, que tem raízes na tradição Menonita de serviço social, organizou-se muito rapidamente para ajudar o Haiti. Em boa parte porque lá todos têm informação de primeira mão e há sólida rede de interdependência.</span> <span style="color: rgb(102, 51, 0);">Em pequena escala, a interdependência de papéis e relacionamentos é benéfica. Mas se se aplica à elite oculta, o modelo cria riscos imediatos à democracia. Enquanto, numa pequena comunidade, há instalado um apparatus que impede que se constituam agendas ocultas e ajuda a discernir entre o que interessa aos muitos e o que não interessa – pode-se sempre conhecer e verificar a fonte da informação e os interesses de quem informa –, nada semelhante a isso existe na grande esfera pública, que acaba ocupada por uma elite oculta. (A elite oculpa depende, é claro, da troca de informação de primeira mão, mas esconde atentamente essa informação e a oferece já interpretada.) O grande público é deixado sem meios confiáveis para saber o que os ‘flexibilizadores’ estão interessados em obter com o que fazem – seja porque os papéis se sobrepõem, seja porque os interesses ocultam-se em tramas muito densas de interesses, seja porque jamais se conhecem os padrinhos reais de cada iniciativa. Sem acesso a essa informação básica, a opinião pública fica desarmada para construir opiniões adequadamente embasadas.</span> <span style="color: rgb(102, 51, 0);">Em comunidades pequenas, quando um conhecido se aproxima de você numa reunião social, sob o pretexto de apresentar condolências pela morte de um ente querido e você sabe que o tal seu conhecido vive de vender seguros de vida, você tem meios para adivinhar facilmente a agenda dele e sua pauta de interesses e assuntos. Assim, num segundo, você pode decidir se agradece mais ou menos pessoalmente, ou, mesmo, se lhe dá as costas. Assim, sob sua pessoal responsabilidade, vc pode escolher se se deixa ou não manobrar, e até que ponto. Nada disso é assim, onde opere a elite oculta: ninguém jamais consegue saber como, quando e o quanto está sendo manipulado.</span> <span style="color: rgb(102, 51, 0);">Considere-se, por exemplo, o ex-secretário de Segurança Nacional Michael Chertoff que, desde o Natal fala pelo rádio e televisão, sem parar. Não faz outra coisa além de defender o emprego de scanners de corpo inteiro, como remédio infalível contra todas as inseguranças e riscos e falhas de segurança nos vôos. Depois de ele muito falar, acaba-se descobrindo que o ex-secretário representa agora a única empresa fabricante de scanners já qualificada para vender equipamentos ao governo.</span> <span style="color: rgb(102, 51, 0);">Antes de esse fato vir à tona, como o público poderia saber que estava sendo ativamente induzido a aceitar um ponto de vista (mercantil) interessado? O público não tinha nenhum meio para descobrir a manipulação, porque o público sequer sabia que lhe faltava uma informação básica crucial. E, mesmo depois de a informação crucial afinal se tornar pública, ainda assim o público sempre lembrará mais ‘as vantagens’ de usar-se aquela marca de scanner, do que dos interesses pessoais de Chertoff.</span> <span style="color: rgb(102, 51, 0);">Ou o embaixador Peter Galbraith. Galbraith, veterano defensor da autonomia dos curdos, gastou muita sola de sapato indo e vindo entre o Curdistão Iraquiano e os EUA. Foi secretário-conselheiro para assuntos do Curdistão do governo Bush e ajudou os curdos a preparar a constituição do Iraque. Apresentado como “especialista”, publicou inúmeras análises e opiniões na New York Review of Books, no New York Times, no Washington Post e em muitos outros veículos, sempre defendendo a independência dos curdos e o direito dos curdos sobre o petróleo que abunda na terra deles. E todo o tempo – como só agora se sabe –, trabalhava a favor de seus negócios, que hoje alcançam os 100 milhões de dólares, nos quais negocia o mesmíssimo petróleo. Os parceiros não-comerciais de Galbraith no Iraque talvez não soubessem dos seus negócios. Como disse um ex-diplomata iraquiano e advogado: “A ideia de que uma empresa estrangeira de petróleo esteve na sala na qual se preparava a Constituição do Iraque deixa-me tonto… Todo o processo parece escondido numa nuvem de ilegitimidade.”</span> <span style="color: rgb(102, 51, 0);">Embora os flexibilizadores não sejam necessariamente aéticos ou antiéticos, a opinião pública é induzida a crer no que digam e escrevam, porque os toma por especialistas – de política exterior a segurança nacional, tanto quando de reforma da saúde pública, sistema financeiro e quanto aos melhores modos de aplicar dinheiro. A opinião pública tente a aceitá-los pelo valor de face: são o que dizem ser. Mais ou menos como acontece nas pequenas comunidades. Mas não há como saber que aqueles personagens não são só o que dizem ser e que, portanto, não são imparciais.</span> <span style="color: rgb(102, 51, 0);">Menos ainda as pessoas podem fazer, para não tomar conhecimento das opiniões deles. É impossível não ouvi-los, não vê-los. Não há qualquer mecanismo em tempo real, ou próximo disso, no fluxo de informações que chega à opinião pública, que permita que as pessoas filtrem a informação que os flexibilizadores oferecem abundantemente. De fato, é praticamente impossível detectar todo o âmbito em que agem os flexibilizadores e o alcance de todos os seus atos e feitos.</span> <span style="color: rgb(102, 51, 0);">Uma sociedade democrática procura a imprensa – pilar da transparência – para obter informações que ajude a julgar a ação e a fala dos flexibilizadores. O problema começa, porque pode interessar à própria imprensa – e quase sempre interessa aos veículos da imprensa – manter ocultadas todas, ou algumas, das filiações dos flexibilizadores. “Especialistas” como Chertoff e Galbraith estão constantemente nos jornais, rádios e televisões, sem que se informem à opinião pública todos, nem, que fosse, os principais papéis sociais, relacionamentos e apadrinhamentos ou associações daqueles “especialistas”. Domingo passado, um dos editores do New York Times Clark Hoyt denunciou os dois flexibilizadores citados acima, além de outros dois, por não revelarem atividades e papéis e atividades que comprometeriam a imparcialidade de seus discursos e declarações públicas. Disse que seria tarefa dos repórteres que os entrevistaram recolher esse tipo de informação.</span> <span style="color: rgb(102, 51, 0);">Fato é que esse é remédio para paciente que já morreu. Quando essas ‘denúncias’ vêm à tona, o mal já está feito. A opinião pública já foi manipulada. Por exemplo, as revelações sobre Galbraith vieram tarde demais e não impediram qualquer efeito danoso que a duplicidade de papéis tenha tido ou ainda possa vir a ter. E ajudam a fortalecer a opinião de todos que, Iraquianos ou não, acreditem que os EUA e aliados invadiram o Oriente Médio por cobiça, pelo petróleo.</span> <span style="color: rgb(102, 51, 0);">Para piorar ainda mais o quando, a certeza de que o público confia neles e nos veículos pelos quais distribuem informação interessada estimula as figuras públicas e todos os especialistas a dizer o que mais lhes interesse dizer, a cada momento. Como se desaparecesse a necessidade jornalística de confirmar o que dizem ‘as fontes’.</span> <span style="color: rgb(102, 51, 0);">O exemplo que me ocorre a todo instante, nos últimos tempos, nos EUA, é o mantra “a economia está melhorando.” Não está. De cada seis norte-americanos que procuram emprego de período integral, só um encontra. No mundo em que vivemos, cercados de notícias 24 horas/dia, 7 dias/semana, já praticamente não há jornalismo investigativo. E dissipa-se a lembrança que o público tenha do currículo e das atividades das vozes que lhes falam pela televisão, porque é como se só o aqui e agora interessasse na sociedade da ‘credibilidade’ (se é crível, é fato).</span> <span style="color: rgb(102, 51, 0);">Até que encontremos um meio que nos ofereça sistema que permita verificar a informação que a imprensa oferece, capaz de neutralizar o opinionismo dos flexibilizadores e das redes de flexibilização da opinião pública, esses agentes do poder terão cada vez mais influência, enquanto vai-se criando uma nova geração de flexibilizadores do já flexibilizado, cada vez mais influente frente a uma opinião pública cada vez mais incapaz de avaliar e julgar coisa alguma. Lenta e consistentemente, os flexibilizadores estão flexibilizando todos os marcos que a sociedade criou, ao longo da história e que visavam a garantir que a democracia significasse alguma coisa.</span> <span style="color: rgb(102, 51, 0);">Nota de tradução</span> <span style="color: rgb(102, 51, 0);">[1] “Ao contrário do que o nome parece significar, os “flexibilizadores” [ing. f lexians] – objeto do estimulante trabalho da antropóloga e especialista em políticas públicas Janine Wedel, Shadow Elite [Elite Oculta] – não são alienígenas saídos de algum episódio de Star Trek. São uma constelação de atores sociais, relativamente novos, especificamente terrenos, e que estão remodelando a paisagem da governança global. Emblema da nova era das “flexibilizações”, esses atores da elite constroem a própria influência e o próprio poder indo e vindo entre vários papeis sociais, a maioria dos quais, e suas interrelações, são mantidos ocultados da opinião pública” (Global Integrity Commons).</span>
<br /><a rel="nofollow" target="_blank" href="http://www.viomundo.com.br/">www.viomundo.com.br</a></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 5pt 0cm; line-height: normal;"><span style="" lang="pt"><o:p> </o:p></span><b><span style=";font-family:";font-size:18pt;" ></span></b><span style=";font-family:";font-size:12pt;" ><o:p>
<br /></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 5pt 0cm; line-height: normal; page-break-after: avoid;"><span style="font-size:85%;"><b><span style=";font-family:";" ><a href="http://blogdomello.blogspot.com/2010/08/serra-e-alckmin-sao-campeoes-produziram.html"><span style="color:blue;">Serra e Alckmin são campeões: produziram a mais infame peça de campanha de todos os tempos</span></a> </span></b></span><span style=";font-family:";font-size:85%;" ><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 5pt 0cm; line-height: normal;"><span style=";font-family:";font-size:12pt;" ><span style="font-size:85%;">Usar crianças de uma escola de São Paulo como material de propaganda, já seria repugnante. Mas não há nada que esteja tão ruim que os tucanos não consigam piorar.
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<br />O patético "diretor" corrigindo as crianças que gritavam "Lula, Lula" e as incentivando a gritar Geraldo (o Alckmin, ou picolé de chuchu) e Serra (o vampiro caçador de cabeças de jornalistas que o criticam) é, <a href="http://www.youtube.com/watch?v=clqkBhOCdok"><span style="color:blue;">como diria o Macalé, "nojento"</span></a>. Vai ficar para a história das campanhas políticas como uma das mais desprezíveis manipulações de todos os tempos. Confira no Blog do Mello ou então aqui</span><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 5pt 0cm; line-height: normal;"><span style="" lang="pt"><a href="http://www.youtube.com/watch?v=v8LV8rhaZyc"><span style="color:blue;">http://www.youtube.com/watch?v=v8LV8rhaZyc</span></a><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt">
<br /></span></p><p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt">
<br /></span></p><p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt">informo que a <span style="color: rgb(204, 51, 204); font-weight: bold;">Revista Espaço Acadêmico,</span> edição nº 111, agosto de 2010, foi publicada.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="" lang="pt">Destaque da edição: ESPECIAL: FUTEBOL & POLÍTICA. Acesse: <a href="http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/issue/current"><span style="color:blue;">http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/issue/current</span></a><o:p></o:p></span></p>
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<br /><div><b><span style="font-size:130%;">C O N V I T E</span></b></div>
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<br /><span style="font-size:130%;">O Programa de Pós-graduação em Geografia do Instituto de Geociências da UFMG convida para a apresentação da Defesa de Dissertação de </span><b><span style="font-size:130%;">Érika Lopes, </span></b><span style="font-size:130%;">cujo trabalho intitulado "O Projeto Linha Verde e a remoção de cinco vilas: um estudo de caso da prática do </span><i><span style="font-size:130%;">desfavelamento de novo tipo</span></i><span style="font-size:130%;"> no espaço urbano de Belo Horizonte", desenvolvido sob a orientação do Prof. Geraldo Magela Costa, será apresentado no dia 26 de agosto de 2010, às 14 horas, no Auditório do IGC.</span>
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<br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 153, 0);">No Cafe Historia:</span>
<br /><p><strong>Vinho e História</strong></p> <p>A saga de uma das bebidas mais tradicionais do mundo envolve deuses gregos, a resistência francesa, soldados nazistas e até tratados internacionais entre poderosas nações. Confira</p><strong></strong> <p><strong>Historiador britânico Tony Judt morre nos EUA aos 62 anos</strong></p><strong></strong> <p><span style="font-size:85%;"><strong>Qual a sua opinião sobre a obra e vida de Joaquim Nabuco?</strong></span></p> <p><span style="font-size:85%;">Participe: <a rel="nofollow" target="_blank" href="http://cafehistoria.ning.com/forum/topics/qual-a-sua-opiniao-sobre-a?xg_source=msg_mes_network">http://cafehistoria.ning.com/forum/topics/qual-a-sua-opiniao-sobre-a</a></span></p> <p> </p> <p><span style="font-size:85%;"><strong>Qual revolta ocorrida durante a monarquia brasileira teve maior adesão popular?</strong></span></p> <p><span style="font-size:85%;">Participe:</span> <a rel="nofollow" target="_blank" href="http://cafehistoria.ning.com/forum/topics/qual-revolta-ocorrida-durante?xg_source=msg_mes_network"><span style="font-size:85%;">http://cafehistoria.ning.com/forum/topics/qual-revolta-ocorrida-durante</span></a>
<br /></p><strong>
<br />Entrevista com o historiador Eric Hobsbawn</strong> <p>Assista: <a rel="nofollow" target="_blank" href="http://cafehistoria.ning.com/video/eric-hobsbawn-entrevista-12?xg_source=msg_mes_network">http://cafehistoria.ning.com/video/eric-hobsbawn-entrevista-12</a></p> <p> </p> <p><strong>Uma Breve História do Vinho do Porto</strong></p> <p> Assista: <a rel="nofollow" target="_blank" href="http://cafehistoria.ning.com/video/uma-breve-historia-do-vinho-do?xg_source=msg_mes_network">http://cafehistoria.ning.com/video/uma-breve-historia-do-vinho-do</a></p> <p> </p> <p><strong>Vinho dos Mortos - Uma Saga Portuguesa</strong></p> <p> Assista: <a rel="nofollow" target="_blank" href="http://cafehistoria.ning.com/video/vinho-dos-mortos-uma-saga?xg_source=msg_mes_network">http://cafehistoria.ning.com/video/vinho-dos-mortos-uma-saga</a></p> <p> </p>
<br /><p><strong>Vinho e História</strong></p> <p>Participe: <a rel="nofollow" target="_blank" href="http://cafehistoria.ning.com/group/vinhoehistria?xg_source=msg_mes_network">http://cafehistoria.ning.com/group/vinhoehistria</a></p> <p> </p> <p><strong>História do Brasil através da Música</strong></p> <p>Participe: <a rel="nofollow" target="_blank" href="http://cafehistoria.ning.com/group/historiadobrasilatravesdamusica?xg_source=msg_mes_network">http://cafehistoria.ning.com/group/historiadobrasilatravesdamusica</a></p> <p> </p> <p><strong>Darcy Ribeiro</strong></p> <p>Participe: <a rel="nofollow" target="_blank" href="http://cafehistoria.ning.com/group/darcyribeiro?xg_source=msg_mes_network">http://cafehistoria.ning.com/group/darcyribeiro</a></p><p><strong>Historiador em tempo de Cultura</strong></p> <p> O crescimento da História Cultural nas últimas décadas colocou na pauta dos historiadores assuntos antes renegados pela historiografia, como a cultura pop, o samba ou ainda o estudo dos símbolos modernos. Saiba mais sobre esse universo de temas da nova historiografia</p> <p> <strong>Leia:</strong> <a rel="nofollow" target="_blank" href="http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network">http://cafehistoria.ning.com</a></p> <p> </p> <p>Costumes dos Faraós Egípcios</p> <p> <strong>Assista:</strong> <a rel="nofollow" target="_blank" href="http://cafehistoria.ning.com/video/costumes-dos-faraos-egipcios?xg_source=msg_mes_network">http://cafehistoria.ning.com/video/costumes-dos-faraos-egipcios</a></p> <p> <strong>História Cultural - Teoria e Historiografia</strong></p> <p> <strong>Assista:</strong> <a rel="nofollow" target="_blank" href="http://cafehistoria.ning.com/video/historia-cultural-teoria-e?xg_source=msg_mes_network">http://cafehistoria.ning.com/video/historia-cultural-teoria-e</a></p><p><strong><span style="font-size:130%;">BLOG EM DESTAQUE</span></strong></p> <p><strong>Tupinambás - O Massacre de um Povo</strong></p> <p>Leia: <a rel="nofollow" target="_blank" href="http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/tupinambas-o-massacre-de-um?xg_source=msg_mes_network">http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/tupinambas-o-massacre-de-um</a></p> <p>Visite Cafe Historia em: <a rel="nofollow" target="_blank" href="http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network">http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network</a></p> <small> <div style="border-bottom: 1px solid rgb(170, 170, 170); height: 10px;">
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<br /></div></small>
<br /></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9PxrK9BDNQtU9Y3qcxXXL8OxwyZ1emR7WsdUYqrQ-sHta9Hzw-H4htg4yBehIiGTcol0tkdlX-cr659EevXLQX7P7JU7QlD41xhCJ8p0i3gnxTDLdLEwk0K8IJdhHoMcksK035g/s1600/lvro.htm"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 136px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9PxrK9BDNQtU9Y3qcxXXL8OxwyZ1emR7WsdUYqrQ-sHta9Hzw-H4htg4yBehIiGTcol0tkdlX-cr659EevXLQX7P7JU7QlD41xhCJ8p0i3gnxTDLdLEwk0K8IJdhHoMcksK035g/s200/lvro.htm" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503765644496952306" border="0" /></a><div> </div>
<br /><div> </div>
<br /><div align="center"><span style="color: rgb(128, 128, 128);font-size:85%;" ><strong>Annablume Editora </strong></span><span style="color: rgb(128, 128, 128);font-size:85%;" ><strong>e </strong></span><span style="color: rgb(128, 128, 128);font-size:85%;" ><strong>Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia</strong></span></div> <div align="center"><span style="color: rgb(128, 128, 128);font-size:85%;" ><strong>convidam para o lançamento do livro organizado por</strong></span></div> <div align="center"><span style="font-size:85%;"><strong></strong></span><span style="color: rgb(128, 128, 128);font-size:85%;" > </span></div><span style="color: rgb(128, 128, 128);font-size:85%;" > </span><div align="center"> <div align="center"><span style="color: rgb(128, 128, 128);font-size:85%;" ><strong></strong></span></div></div> <div align="center"><span style="font-size:85%;"><strong><span style="color: rgb(0, 0, 255);">Eduardo França Paiva</span></strong></span></div> <div align="center"><span style="font-size:85%;"><strong><span style="color: rgb(0, 0, 255);">Isnara Pereira Ivo</span></strong></span></div> <div align="center"><span style="font-size:85%;"><strong><span style="color: rgb(0, 0, 255);"> Ilton César Martins
<br /></span></strong></span><div><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(128, 128, 128);font-family:Arial;" ><strong>Dia 17 de agosto de 2010, terça-feira, </strong></span><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Times New Roman;"><span style="color: rgb(128, 128, 128);font-family:Arial;" ><strong>às 19h30.</strong></span></span></span></span></div> <div><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Times New Roman;"><span style="font-family:Arial;"><strong></strong></span> </span></span></span></div> <div><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Times New Roman;"><strong></strong></span></span></span></div> <div><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Times New Roman;"><strong><span style="color: rgb(255, 0, 0);font-family:Arial;" >Museu Regional da UESB</span></strong></span></span></span></div> <div><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Times New Roman;"><span style="font-family:Arial;"><strong></strong></span> </span></span></span></div> <div><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Times New Roman;"><span style="font-family:Arial;"><strong><span style="color: rgb(128, 128, 128);">Praça Tancredo Neves, nº. 114 - Centro - Vitória da Conquista - BA</span></strong></span></span></span></span></div><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Times New Roman;"> </span></span></span><div><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:Times New Roman;"><span style="color: rgb(128, 128, 128);"><strong><span style="font-family:Arial;">(77) 3422.2559</span></strong></span>
<br /></span></span></span></div><span style="font-size:85%;"> </span><div><span style="font-size:85%;"> </span></div> <span style="font-size:180%;"><span style="font-size:85%;"><span style="font-size:85%;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size:130%;"><span style="font-size:85%;">Formato: 16x23cm, 310 páginas
<br />ISBN: 978-85-391-0060-6
<br />
<br />As abordagens teórico-metodológicas são variadas, assim como é diverso o universo das fontes e dos temas enfocados pelos autores. No geral, entretanto, são textos nos quais se estudam a escravidão negra e a indígena; o trânsito de culturas africanas nas Américas; as dinâmicas históricas das mestiçagens biológicas e culturais; o mundo dos alforriados e os aspectos econômicos da sociedade brasileira durante o período colonial e o Império. O Brasil é, naturalmente, o foco principal dos textos, mas as comparações e as conexões estabelecidas o colocam, em vários momentos, relacionado a outras sociedades, marcadamente as da América espanhola, da Europa e da África, assim como se procedeu a comparações entre as distintas áreas internas brasileiras.
<br /></span>
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<br /></span></span></span></span></span><div style="text-align: left;"><span style="font-size:180%;"><span style="font-size:85%;"><span style="font-size:85%;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size:130%;">Encontro Rotas do Patrimonio Mundial America Latina</span></span></span></span></span>
<br /></div><div style="text-align: left;">Prorrogamos o prazo de inscrição para artigos cientificos no evento ...assim, pedimos a colaboração para ampla divulgação, ok?</div> <div> </div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKrjHwmOTMtjIRpUqkExihwtqjeT6WDwbOCw3-9W34CNFpHoaB3gb2uSWYHBdpsOrDj6s4ji-YISkWmFZSbT71sLm5kBy6nBQmY0Al18bSLZL7GJoEwHUpPI9_FGghyphenhyphenOiixC9MzQ/s1600/livro+2.jpg">
<br /></a></div> <div> </div>ricardo fariahttp://www.blogger.com/profile/09158504463703150448noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15116360.post-76340334907444374142010-07-28T12:17:00.002-03:002010-07-28T12:57:30.029-03:00Numero 239<strong><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Este numero ira ao ar meio improvisado, porque estou fora de base. O computador que estou usando nao tem acentos...rsss... mas acho que tudo saira dentro dos conformes.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Temos dois artigos bem interessantes logo no inicio. E alguns links em seguida.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Um abraco</span></strong><br /><br /><br /><a title="Link Permanente paraUm paradoxo na República brasileira: ditadura na democracia" href="http://espacoacademico.wordpress.com/2010/07/10/um-paradoxo-na-republica-brasileira-ditadura-na-democracia/" rel="bookmark"><span style="font-size:130%;color:#ff6600;"><strong>Um paradoxo na República brasileira: ditadura na democracia</strong></span></a><br />por Wellington de Oliveira<br /><br /><span style="font-family:arial;color:#cc0000;">A Copa do Mundo é nossa, não há quem possa com os brasileiros! Eh, Eh, esquadrão de ouro… (Trechos da música alusiva à seleção brasileira comemorativa da conquista do Bicampeonato, 1962)<br /></span><a href="http://espacoacademico.wordpress.com/2010/07/10/um-paradoxo-na-republica-brasileira-ditadura-na-democracia/laranja/" rel="attachment wp-att-412"></a><span style="font-family:arial;color:#cc0000;">É fato, em 1962 o técnico do “escrete canarinho”, talvez ninguém se lembre, mas todo mundo se recorda quem foram os “heróis” da conquista, quem nunca ouviu falar de Garrincha, Didi, Djalma Santos e, ai sim, o fabuloso Amarildo que coube a ele a incumbência de substituir o insubstituível, Pelé.<br />Outra pergunta se coloca, qual era o esquema tático do time brasileiro? Caso existisse, provavelmente existia, não era a tônica da crônica esportiva tampouco era a preocupação do povo brasileiro, colados com seus ouvidos nos radiozinhos de pilha e não com os “amigos da Rede Globo”, torciam eufóricos com aquela conquista.<br />O Brasil, politicamente, vivia um momento democrático, conflituoso, porque os setores conservadores faziam uma oposição crônica ao governo do presidente João Goulart que havia assumido o posto máximo de nossa nação compromissado com as “Reformas de Base”, de cunho popular e desenvolvimentista. Os representantes de uma determinada direita, principalmente aquela ligada ao capital internacional se articulava em torno e em volta dos militares um golpe contra a democracia que acabou se concretizando em 1964. O país entrou nos chamados “anos de chumbo”, foi a “Ditadura Militar” que se instalou e se consolidou até 1985.<br />Outras copas vieram. Em 1966, foi um fiasco! Os “heróis” de 1958 e 1962 envelheceram e a geração que poderia superá-los, jogadores como Gérson, Carlos Alberto, Tostão, não foram o eixo central da seleção naquele momento. Pelé estava lá também, mas não em seus melhores dias, inclusive, fortemente “caçado” literalmente na partida contra Portugal de Eusébio (outro que mereceria uma crônica à parte) nada fez. Garrincha estava lá, mas envelhecido e sem a condição que o havia transformado no “Anjo das pernas tortas”. Enfim, 1966, me parece foi a cara de um Brasil atônico, sem saber o que estava acontecendo.<br />Em 1970, a Copa do Tri, das “Feras do Saldanha” e depois as “Formiguinhas de Zagalo”. Parece-me que aqui se revelam as contradições da sociedade brasileira. A conjuntura era do momento áureo da ditadura militar no Brasil. Sob o ponto de vista econômico vivia-se o “Milagre Econômico” capitaneado pelo economista mor da ditadura, Delfim Neto. Aproveitando esse crescimento econômico o governo Médici prendia e torturava com a classe média respaldando. Era o “Ame ou deixe”.<br />A pergunta central ai é essa, onde está paradoxo? O governo militar ditatorial, através da Confederação Brasileira de Desporto – CBD, com o ultra-reacionário João Havelange à frente, indica o comunista João Saldanha, crítico do governo e da estrutura do futebol brasileiro. A relação que se estabelece entre os jogadores era democrático e essa seleção montada por Saldanha se organiza para a Copa do México.<br />Ora, será que o governo Médici admitiria um comunista à frente de uma seleção que participaria de uma Copa? Um técnico que respondia à imprensa internacional sem medo, esse era inclusive o seu apelido (João Sem Medo), que existia tortura no nosso país. Pois bem, três meses antes do início da Copa, João Saldanha foi substituído pelo Zagalo, sabidamente homem do establishment, como diria Norbert Elias. A equipe brasileira foi campeã e arrebatou definitivamente a taça Jules Rimet. O que vimos foi uma democracia na ditadura, não que o governo brasileiro promoveu uma abertura na ditadura para o caso específico da seleção brasileira. Mas o espírito daquele grupo de jogadores que por sinal se identificava com a torcida, pois viviam, jogavam e se relacionavam com seu público aqui no Brasil e penso eu, a presença, inicialmente, de uma pessoa que renegava a ditadura, no caso do Saldanha, mesmo após sua saída, permitiu essa identificação, essa idéia de pertencimento. Se os mentores da ditadura almejavam ganhar apoio junto à população a história veio demonstrar o contrário, em 1974, foi momento de maior votação para o partido de oposição consentida que era o Movimento Democrático Brasileiro (MDB).<br />A vitória do Brasil na Copa de 1970 marca o espírito da população brasileira na década, ou seja, a alegria de jogar e de se relacionar dos jogadores dizia claramente, queremos um país plenamente democrático. Foi a década que emerge as lutas sindicais do ABC paulista, o renascimento de um movimento estudantil culminando com o movimento das “Diretas Já” e o retorno à democracia com a eleição da dupla Tancredo/Sarney, inaugurando a “Nova República”, apesar da triste morte de Tancredo.<br />O meu objetivo nesse pequeno espaço não é fazer uma análise da participação da Seleção Brasileira em todas as copas, portanto não investirei analiticamente em outras. Minha tentativa é lançar luzes sobre essa última participação de nossa seleção na Copa da África do Sul em 2010. Vejo no contexto preparativo e na participação brasileira na referida competição aquilo que estou chamando de “paradoxo da república brasileira”.<br />Como já havia escrito anteriormente o espírito libertário e democrático da seleção de 1970, possibilitou um diálogo seleção com sua torcida e não com o governo ditatorial da época. Mas já em 2010, a idéia de disciplinar, centralizar que é contrário do que está presente na sociedade brasileira, que cada vez mais clama por democracia, agora não só representativa, mas também e, sobretudo, participativa, foi hegemônica. A figura de seu técnico, o famoso Dunga (espero que sua época tenha acabado), foi bastante emblemática para aquilo que estou dizendo: sem elegância, sem educação e autoritário.<br />Formou-se um grupo fechado que a linguagem popular chama, acertadamente, de panela e aquelas pessoas que não comungavam com esse grupo estavam fora, é o “ame ou deixe-o” da ditadura, ai mora o paradoxo, isso já acabou, mas permanece na mentalidade principalmente dos nossos dirigentes esportivos. O espírito da seleção não estava em conformidade da população, quando isso acontece, penso eu, a “copa não é nossa” é “deles”.<br />“Eles”, jogadores, não são “nós”, a idéia de identidade não aparece, mesmo porque “eles” não vivem mais entre “nós”. “Eles”, só aparecem em nossos lares pelas mídias, principalmente a televisa. Alguns só aparecem nas “TVs pagas”, ai que a maioria da população não vê e tampouco conhece. E não podemos esquecer que vivemos o ápice da mercantilização das relações sociais. É aquilo que o velho Marx nos apontava no capítulo I da sua grande obra, O Capital, tudo se transforma em mercadoria, inclusive a arte.<br /></span><a href="http://espacoacademico.wordpress.com/Meus%20documentos/2010_blogs/REA/Um%20paradoxo%20na%20Rep%C3%BAblica%20brasileira.doc#_ftnref1">*</a> WELLINGTON DE OLIVEIRA é Professor adjunto da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Doutor em Educação pela UFMG.<br /><br /><br /><br /><br /><a title="Link Permanente paraA burocratização do professor universitário" href="http://espacoacademico.wordpress.com/2010/07/24/a-burocratizacao-do-professor-universitario/" rel="bookmark"><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">A burocratização do professor universitário</span></strong></a><br />por WALTER PRAXEDES<a href="http://espacoacademico.wordpress.com/Meus%20documentos/2010_blogs/REA/029%20A%20burocratiza%C3%A7%C3%A3o%20do%20professor%20universit%C3%A1rio.doc#_ftn1">*</a><br /><em><span style="font-family:verdana;color:#000099;">Em uma carta ao professor Fernando de Azevedo, datada de 13 de novembro de 1935, o sociólogo Gilberto Freyre confessa ao amigo que jamais assumiria “deveres definitivos de professor” e se explica: “tenho medo de me burocratizar – e a burocracia pedagógica é a mais esterilizante”.<br />Qualquer professor universitário sabe que suas obrigações rotineiras o deixam muito longe de realizar o seu projeto de vida como alguém voltado para a busca do conhecimento e para a ação educativa.<br />Membro de comissões de inquéritos administrativos, autor de inúmeros e inúteis relatórios e participante de reuniões intermináveis, o professor universitário tem seu tempo de pesquisa e de ensino roubado. Some-se a tudo isso o tempo dedicado às articulações políticas em defesa ou ataque à sanha competitiva dos pares e encontraremos um pseudo-educador que precariamente pesquisa, escreve e leciona.<br />Como já advertia Florestan Fernandes nos anos setenta, o professor universitário corre o risco de deixar de ser um investigador, um cientista, para tornar-se um mero funcionário com horário marcado e ponto para assinar, deixando, assim, embaixo do tapete do cumprimento das normas a sua covardia, mediocridade e falta de criatividade.<br />Sufocado pela burocracia e corrompido pela competição por cargos e prestígio institucional, resta ao professor universitário tornar-se repetidor mecânico daqueles pensadores que conseguiram fazer de seus projetos de vida o oposto do que nós estamos fazendo com o nosso.<br />A sentença para a nossa decadência já foi proclamada por Hegel: “Naquilo com que um espírito se satisfaz, mede-se a grandeza de sua perda”.<br />A competição meritocrática da vida universitária pode até produzir gênios, mas todos nós sabemos como produz também neuróticos e esquizofrênicos. A concentração obsessiva facilmente se transforma em introversão narcisista. O medo de ousar na busca do novo tem nos tornado a cada dia mais conformistas.<br />Acredito que temos que pensar em novas possibilidades de reeducação daqueles que têm como missão a educação das novas gerações. Venho tentando imaginar alternativas que apontem para a nossa reeducação. Ainda não cheguei a nenhuma conclusão que possa ser apresentada para o debate, mas não tenho dúvidas de que a responsabilidade pela passividade, evasão ou oportunismo e falta de compromisso com o conhecimento por parte de muitos dos nossos alunos pode ser atribuída aos exemplos que lhes apresentamos</span></em>.<br /><a href="http://espacoacademico.wordpress.com/Meus%20documentos/2010_blogs/REA/029%20A%20burocratiza%C3%A7%C3%A3o%20do%20professor%20universit%C3%A1rio.doc#_ftnref1">*</a> Graduado em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo, mestre e doutor em Educação pela mesma instituição. Co-autor dos livros O Mercosul e a sociedade global (São Paulo, Ática, 2002, 12ª Edição) e Dom Hélder Câmara: Entre o poder e a profecia (São Paulo, Ática, 1997 / Brescia (It.), Editrice Queriniana, 1999). Professor de sociologia da Universidade Estadual de Maringá e Faculdades Nobel em Maringá, Paraná. Publicado na REA, nº 29, outubro de 2003, disponível em <a href="http://www.espacoacademico.com.br/029/29wlap.htm">http://www.espacoacademico.com.br/029/29wlap.htm</a><br /><br /><br /><br /><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#660000;">Verde demagogia<br /><br /> Como sabemos, o capitalismo é responsável por toda a sorte de agressão à natureza. Os políticos verdes são contraditórios porque assumem compromissos com o capitalismo norte-americano e vem pousar ou desfilar com as bandeiras dos partidos verdes, em moda no Ocidente. Parece que o povo brasileiro sabe compreender essa incoerência e essa demagogia, pois as posições de Marina Silva e de Gabeira nas pesquisas eleitorais são de lanterninhas. Como é que alguém que é a favor do lucro capitalista pode falar em natureza. Segundo Gilberto Vasconcelos, Marina, quando ministra, não moveu uma palha pelo projeto das micro-destilarias a álcool, em pequenas propriedades. Agora defende a grande plantação e as grandes fábricas de óleos vegetais. Os projetos sociais de Gabeira e de Marina são iguais a manga de colete. São como uma faca sem cabo e sem lâmina também.<br /> Belo Horizonte, 23 de julho de 2010.<br /><br /> Antonio de Paiva Moura</span><br /><br /><br /><br /><br /><span style="font-size:130%;color:#ff6600;"><strong>A Revolução de Maio de 1810 (1</strong></span>)<br />Este e o primeiro de uma serie de 3 artigos, escritos por Mario Maestri <br /><a href="http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4878/9/">http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4878/9/</a><br /><br /><br /><br /><a style="TEXT-DECORATION: none" href="http://bcm2008.mktsender.net/registra_clique.php?id=H2323101546912139130&url=http%3A%2F%2Fwww.cartamaior.com.br%2Ftemplates%2FmateriaMostrar.cfm%3Fmateria_id%3D16822%26boletim_id%3D736%26componente_id%3D12288" target="_blank" rel="nofollow"><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">A América do Sul em 2022</span></strong></a><br />As características da América do Sul – grande riqueza mineral e energética; grandes extensões de terras aráveis não utilizadas; população cada vez mais urbana em processo de estabilização demográfica; regimes políticos estáveis; inexistência e distância geográfica de áreas de conflitos intensos – tenderão a condicionar o papel da América do Sul em um cenário político mundial em que a disputa pelo acesso a recursos naturais e a alimentos será fundamental. em 2022, quer se queira ou não, devido a razões econômicas, políticas e sociais, o Brasil se encontrará inserido na América do Sul de forma muito mais intensa, complexa e profunda, tanto política quanto economicamente, do que se encontra hoje. A análise é de Samuel Pinheiro Guimarães.<br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16822&boletim_id=736&componente_id=12288">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16822&boletim_id=736&componente_id=12288</a><br /><br /><br /><br /><a style="TEXT-DECORATION: none" href="http://bcm2008.mktsender.net/registra_clique.php?id=H2323102146912139130&url=http%3A%2F%2Fwww.cartamaior.com.br%2Ftemplates%2FmateriaMostrar.cfm%3Fmateria_id%3D16820%26boletim_id%3D736%26componente_id%3D12291" target="_blank" rel="nofollow"><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">A privatização da segurança e a democracia nos EUA</span></strong></a><br />Empresas privadas estão atuando em todos os setores que cuidam da segurança nacional dos serviços de inteligência dos EUA (cerca 70% do orçamento). Com o fim da Guerra Fria, as companhias militares privadas passaram a converter-se em soluções do mercado frente às novas tendências à privatização de várias funções governamentais. Crescimento do mercado privado de segurança anda de mãos dadas com a também crescente avaliação nos EUA de que as democracias não conseguem vencer as “pequenas guerras”, principalmente porque as exigências morais e políticas vão muito além do que a oposição doméstica está disposta a aceitar. O artigo é de Reginaldo Nasser.<br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16820&boletim_id=736&componente_id=12291">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16820&boletim_id=736&componente_id=12291</a><br /><br /><br /><br />Programa REDE de ARTE<br />Coordenadora Paula Braga<br />Início 03 de Agosto<br />Dias Terças feiras, às 19hs<br />Duração 8 encontros por bimestre<br />Local Diversos<br />Valor R$ 200,00 na inscrição + duas parcelas de R$ 220,00<br />A REDE de ARTE propiciará aos seus membros conhecer de perto o sistema da arte, por meio de visitas a galerias, ateliês de artistas e exposições guiadas, leia mais<br /><a href="http://www.projetocultura.com.br/linksinternos/l5rededearte/rededearte.htm">http://www.projetocultura.com.br/linksinternos/l5rededearte/rededearte.htm</a><br /><br /><br /><br />:: Nicarágua após 31 anos da vitória sandinista de 1979<br />(Sergio Ferrari)<br /><a href="http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=49425&lang=PT">http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=49425&lang=PT</a>ricardo fariahttp://www.blogger.com/profile/09158504463703150448noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-15116360.post-18598647198556435892010-07-21T12:46:00.018-03:002010-07-21T13:14:47.746-03:00Numero 238<div><div><div><div><div><br /><div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj80TYU-QbNgJ3PLibnQM1SNa6jkuLI2KKUf2gNIqYEqUZyo4Gt2tSgfZ9bpnw6iA72rg3SrIJjymRvcpruvquQPhOBK7IAF_Dq1Nx5B9hkwvnJagOHUk3lYr6627UoWbwOno49FA/s1600/novo+banner2.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5496387311414269890" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 64px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj80TYU-QbNgJ3PLibnQM1SNa6jkuLI2KKUf2gNIqYEqUZyo4Gt2tSgfZ9bpnw6iA72rg3SrIJjymRvcpruvquQPhOBK7IAF_Dq1Nx5B9hkwvnJagOHUk3lYr6627UoWbwOno49FA/s400/novo+banner2.JPG" border="0" /></a><br /><div><div><div><div><div><div><div><br /><br /><span style="font-family:courier new;color:#33cc00;"><strong>Uma descarga de vírus, cavalos de tróia e etc quase impede este Boletim de ir ao ar. Mas consegui recuperar tudo e ai está ele!<br /><br /></strong></span><br /> <img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5496388478990092722" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 19px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfRZXHDuoP5VNmo7-jxAmyCSj1WbFzDoF5Kcci6uq6-WLBiXbNvhEFycAkDpoQqGYvXUSn6pfRKJVTp6IBQWWFHCSm0pVsGxXs2ehq9-sEo6VAMoZhAthMIUWwAKmzujwtcioxMQ/s400/separador5.gif" border="0" /><br /><br /><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">O problema dos ex<br /></span></strong>08/07/2010 17:35:07 (Carta Capital)<br /><br />Marcos Coimbra<br /><span style="font-family:arial;color:#cc0000;">Poderíamos aprender com os americanos a lidar com os que ocuparam a Presidência da República. Lá eles não incomodam<br />Um dos problemas brasileiros (certamente não o maior) são nossos ex-presidentes. Vira e mexe, um deles causa algum embaraço. Fala o que não deve, se comporta de maneira inconveniente, dá maus exemplos.<br />Poderíamos aprender com os americanos a lidar com eles. Lá, faz tempo que não incomodam. Os contribuintes pagam para que não sejam forçados a lutar pela sobrevivência, lhes dão um gordo estipêndio e provêm a todos de amplas condições para que se dediquem a fazer nada.<br />Ficam à frente de suas fundações, disponíveis para missões humanitárias, participações esporádicas no debate público e, se tiverem aptidão, enriquecer no circuito internacional de palestras e consultorias. Os que terminam bem seus mandatos, como Bill Clinton, continuam a merecer o carinho de todos. Os que não, somem (como o último Bush).<br />Por aqui, quanta diferença! José Sarney zelava pela liturgia do cargo até no corte de seus jaquetões. Se tivesse o mesmo cuidado com verbas públicas e nomeações depois que saiu do Planalto, ninguém reclamaria dele. Fernando Collor era tão jovem e ficou tão pouco tempo no cargo que era natural que quisesse disputar outras eleições. O que não precisava é que fossem tantas, desde projetos bizarros como a prefeitura de São Paulo, ao de agora, de mais uma tentativa de voltar ao governo de Alagoas. Nessa vontade de permanecer a todo custo na vida política, Itamar Franco se parece com ele. Já foi governador de Minas Gerais e, neste ano, pretende ser senador outra vez, mesmo sabendo que o tempo passa para todos.<br />Ainda bem que os presidentes-ditadores tiveram a boa educação de morrer. Dá para imaginar o que seria se tivessem a longevidade de um Oscar Niemeyer? Contando todos, inclusive os três da Junta Militar, até seis poderiam estar vivos, dois (Geisel e Figueiredo) provavelmente. Quantas conspirações e articulações não estariam fazendo!<br />E Fernando Henrique? O mais recente e mais ilustre?<br />Faz tempo, mas FHC já foi considerado o mais importante cientista social do País. Todos gostavam dele, alguns com a exuberância de Glauber Rocha, que o chamava de “príncipe da sociologia brasileira”. E não era só no Brasil que tinha renome. Era respeitado internacionalmente, autor de livros que marcaram mais de uma geração.<br />De quem esperar uma atuação notável como ex-presidente senão daquele que mais se distinguira antes de assumir o cargo? Com sua biografia, era natural esperar que estabelecesse o padrão para seus sucessores. Depois dele, todos saberiam o que era ser um ex-presidente da República.<br />Semana passada, Fernando Henrique publicou mais um artigo, como tem feito com frequência nos últimos meses. É sua maneira de intervir no debate sucessório, pois a campanha Serra vê com preocupação qualquer movimento seu de maior aproximação. Ela já tem problemas de sobra com a administração da imagem negativa do ex-presidente e não quer que o candidato seja ainda mais identificado com ele.<br />No texto, intitulado “Eleição sem maquiagem”, FHC rea-liza uma proeza de malabarismo intelectual: consegue ser, ao mesmo tempo, um sociólogo que abdicou da sociologia e um ex-presidente que não governou.<br />Chega a ser fascinante ver como descreve os graves riscos que confrontam hoje o Brasil, aos quais o governo Lula estaria respondendo com uma atitude de otimismo irresponsável: “Tudo grandioso. Fala-se mais do que se faz”. Para ele, “a encenação para a eleição de outubro já está pronta. Como numa fábula, a candidata do governo, bem penteada e rosada, quase uma princesinha nórdica, dirá tudo o que se espera que ela diga, especialmente o que o mercado e os parceiros internacionais querem ouvir”.<br />O comentário é misógino, pois ele nunca se referiria a questões de aparência se o PT tivesse um homem como candidato (por mais vaidoso e preocupado com a aparência que fosse) e não uma mulher. Seu tom choca quem conheceu o Fernando Henrique soció-logo, sempre progressista.<br />Mas o mais extraordinário é ver como apagou da memória o que foi seu governo e as duas eleições presidenciais que ganhou. Será que esqueceu de como aconteceu sua primeira vitória, uma avalanche provocada pelo Real- lançado 90 dias antes, naquela que foi a eleição onde fatores não políticos mais interferiram no resultado? Será que não lembra como foi a reeleição, escorada em um câmbio artificialmente mantido pelos “parceiros internacionais”, que estourou três meses depois da apuração dos votos?<br />É ótimo que proponha eleições sem maquiagem. Mas é impossível levá-lo a sério, enquanto não estiver disposto a enfrentar suas verdades. Como ele mesmo diz: assumir a responsabilidade pelo que fez e deixou de fazer, mais do que falar.<br /><br /></span> </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5496386906374056194" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 283px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTh91j3Am7RqRT2k4GgHJmRILLKcmueGODqdqjC4f97VAEbcXmJuH1bylBlzm-iLvX03MXeCQuBna7LLZR_-eJVE1e175OLItzdV9sKnwM9AyLNaCFxq_mkPMQGi0ZaAirARTmGw/s400/divul2%5B1%5D.jpg" border="0" /><br /><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">África do Sul antecipa horizonte desanimador para 2014<br /></span></strong>Assim como o Pan do Rio em 2007, a Copa do Mundo não deixou legado algum ao povo local, apenas decepções e muitas contas a pagar depois de um mês de inesquecível e anestesiante festança. Em ambos os casos, isolou-se a pobreza dos olhos do mundo e gastou-se muito dinheiro além do previsto, com fortes rastros de corrupção. Como mostraram diversos estudos econômicos, uma Copa tem poucas chances de fazer o PIB de um país variar acima de 1%. A lição que devemos trazer da África do Sul (fora a de nunca mais inventar Dungas) é a de que um evento esportivo, por maior que seja, não é capaz de resolver os grandes gargalos de uma nação.<br /><a href="http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4850/9/">http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4850/9/</a><br /><br /><br /><br /> <img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5496388423915013826" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 19px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYYjUmv-7NcJjzCCmBoDdG0OK8eGfIiO5Sa77d5FphG_xfFW4_AqbX0uq9c9jIMwgDfGT-FU-87CgxlIYMewIENOU7YfNva2PP8pRk2v56YAjf5WpYG3YyC358v2sQvBBYJBp_Dg/s400/separador5.gif" border="0" /><br /><br /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;"><strong>E pra não dizer que não falei de Copa do Mundo...<br />Vejam como a Vuvuzela é antiga!!!<br /></strong></span><br /><br /> <img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5496387381036101682" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 297px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEUsyu-86rP-_zULpXYgY8831dLR2warJyDaCuvX138l-v_5SndWcuZGxB-uBUuMx5pMJlPwsh3E6W6X40giyxxZQ8BkIx2xekzkzsKqmw7ZhcyjD0f0wGy8b1V6QVmsPkrB6Ayw/s400/vuvuzela.jpg" border="0" /><br /><br /><br /> Do Correio Caros Amigos:<br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Associação Atlética Brás Cubas & Macunaíma Futebol Clube selam acordo: RUMO A 2014!<br /></span></strong><br />Por Luiz Ricardo Leitão<br /><br /> <br /><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;">Se algum demiurgo burlesco convertesse os maiores ícones da malandragem de nossas letras em patronos de agremiações esportivas, os novos clubes decerto arrebanhariam inúmeros sócios entre as elites de Bruzundanga. Não é difícil prever que a fração secular da burguesia tropical que até hoje se comporta como herdeira de Brás Cubas (aquele defunto-autor cujas memórias foram dedicadas ao verme que pela primeira vez lhe roeu as frias carnes do cadáver) logo assumiria a direção da briosa entidade, ao passo que o grupo mais arrivista e solerte não hesitaria em eleger o Conselho Deliberativo do Macunaíma Futebol Clube (uma homenagem ao herói sem nenhum caráter que, com sua ambiguidade, mimetiza o mote da identidade nacional – esse velho fantasma que há muito assusta a intelligentsia da colônia).<br /><br />Os sócios da Associação Atlética Brás Cubas até hoje preservam os costumes do seu protetor: gostam de zombar do povo com a mesma desfaçatez que o narrador de Machado de Assis reservava aos leitores e jamais se preocupam em honrar as promessas que, com rara grandiloquência e cinismo, enunciam na vida pública, fazendo corar até o defunto-senador Collor de Melo. Já os associados do Macunaíma F. C. são meros aprendizes na arte da maracutaia, que, apesar de sua eventual esperteza e picardia, se tornam o mais das vezes peças muito úteis para a execução das grandes ‘jogadas’ do capital nestas plagas. Tão preguiçosos e manhosos quanto o patrono, eles se deitam em berço esplêndido, sonhando em viver nas Oropas; à falta de saúvas, divertem-se decepando salários dos tapuias, mas, quando põem os olhos em dinheiro, se movem com extrema rapidez para dandar vintém...<br /><br />A face mais óbvia da moeda<br /><br />O Sr. Ricardo Teixeira, que desde 1989 segue à frente da CBF, seria um nome perfeito para a presidência honorária do clube. Há anos sua figura se associa às mais escusas negociatas do “país do futebol”: afilhado do todo-poderoso João Havelange (capo mor da FIFA de 1976 a 1998), com cuja filha esteve casado até 1997, Teixeira aprimorou-se na grande arte de mudar para não mudar (traço essencial da modernização sem ruptura nesta via periférica de capitalismo), sobrevivendo sem maiores sequelas aos inúmeros escândalos que colecionou na CBF. Após uma falida incursão pelo mercado financeiro (em sociedade com o próprio sogro, o pai e um irmão), ele fez da entidade seu balcão preferencial de negócios e, por isso, teve de responder a sucessivas denúncias de nepotismo e corrupção, que incluem convocações para duas CPIs no Congresso (a do Futebol e a da CBF-Nike) e investigações da Receita por omissão de declarações de rendimentos nos anos 90, além da importação irregular de equipamentos para a choperia El Turf, no Rio de Janeiro, depois da Copa de 94 e do histórico voo da muamba.<br /><br />Enquanto a mídia da província e a nebulosa opinião pública debatem acirradamente quais são os “culpados” pela precoce eliminação dos soldadinhos de Dunga na África, especulando a todo vapor sobre o nome e o perfil (liberal ou disciplinador / discreto ou midiático?) do futuro técnico da seleção, o ambicioso “Rico” Terra porta-se como uma eminência parda em terras da Mãe África. Pouco importa se o time que ele representa já foi embora, amargando a segunda pior campanha desde a Copa de 90: 2014 já está logo ali, bem ao alcance dos consórcios e empresas que operam o futebol, sem dúvida a mais valiosa mercadoria da sociedade espetacular pós-moderna. Não é à toa que o Sr. Rico, há 21 anos no cargo, agora se apressa em pregar renovação (obviamente, só para o time e o técnico), sob a cúmplice chancela da TV Globo, a emissora ‘oficial’ da festa. De fato, há muito a faturar com a próxima Copa...<br /><br />Que o diga a onipotente FIFA, que somente pelos direitos de transmissão do Mundial 2010 recebeu das redes televisivas a bagatela de 2,5 bilhões de dólares, mais que o dobro do que se pagou há quatro anos na Copa da Alemanha. O evento da África, aliás, parece ter sido o ápice da gestão mafiosa e Blatter & Cia: com cotas mínimas de US$ 240 milhões para cada sponsor (patrocinador, na língua do capital), logrou uma arrecadação total não inferior a US$ 3,4 bilhões, dos quais ‘míseros’ 30 milhões são destinados ao campeão do torneio. Graças à ‘magia da bola’, em meio a rumorosos casos de corrupção, suborno, compra de votos e desvio de ingressos (vale a pena ler o livro do jornalista esportivo Andrew Jennings, ainda inédito no Brasil, Foul! The secret World of FIFA), cresce o faturamento da entidade, que em 2009 obteve uma receita de US$ 1,059 bilhão, ao passo que os grandes clubes europeus acumulam centenas de milhões em dívidas (o deficit de Manchester United e Real Madri supera US$ 800 milhões!).<br /><br />Cá na terrinha, Brás Cubas e Macunaíma já selaram seu acordo rumo a 2014. A Copa promete, sem dúvida, lucros fabulosos para as entidades promotoras e, como sempre, despesas infindáveis para o poder público, como bem o sabe a África do Sul, que continuará a pagar cifras astronômicas para custear o torneio (R$ 2,92 bilhões pelos estádios + 3,32 bi em transporte + 325 milhões por segurança, segundo informa o Ministério das Finanças de lá). Não é difícil prever o destino da tão decantada parceria público-privada (PPP), a fórmula mágica com a qual a tchurma de Teixeira justificou às nossas ‘autoridades’ o financiamento do convescote. A atual previsão de gastos para o evento em Bruzundanga já gira em torno de R$ 17 bilhões (estádios + transporte + infraestrutura urbana), além de R$ 5 bi para os aeroportos, um valor total duas vezes maior do que a despesa sul-africana. Quem pagará essa conta, Dilma?<br /><br />A outra face imponderável do (vil) metal<br /><br />Em meio às expectativas pela partilha dos contratos, há surdas e renhidas disputas políticas em jogo, como a sinuosa definição do estádio de abertura da Copa, um imbróglio de que participam desde os tucanos e demos paulistas até os aliados do Sr. “Rico”. O cenário, sem dúvida, é de dar dó: quando vejo Orlando Silva, Sérgio Cabral e outras sorridentes criaturas na telinha, logo ponho a mão no bolso, ciente do que nos aguarda. Depois de décadas de infortúnio com os governos do PMDB, desde o casal Little Rose & Little Boy até o atual Playboy, o Rio arcará com mais essa conta. Não faltarão, decerto, confete e serpentina para o carnaval de inverno, enquanto os professores permanecem há nove anos sem reajuste, com salários mensais de R$ 540,00 (culpa dos royalties do pré-sal!, diz o playboy), e o nível do ensino médio no estado disputa com Sergipe o último lugar no país (cf. os dados do IDEB 2009).<br /><br />Contudo, ao contrário de alguns pares, desanimados com a pífia atuação dos canarinhos e com a enxurrada de maracutaias que se anuncia, vislumbro nos fatos mais recentes alguns sinais auspiciosos para o futuro. Não me incomoda o fascínio da pelota: nascido em um pacato subúrbio carioca e criado desde os dez anos na Vila de Noel, o futebol representa a primeira paixão de minha vida. Socializei-me nas peladas de rua e desde cedo me encantei com as artimanhas do jogo. Militante clandestino na luta contra o regime militar e torcedor do Botafogo de João Saldanha, Afonsinho e Paulo César Caju, jamais dissociei a política do futebol. Os embates que esses craques sustentaram contra os ‘donos da bola’ me ensinaram precocemente que nem tudo deve ser conformismo nas manifestações da cultura popular.<br /><br />Por conta disso, escrevi esta semana em uma crônica que, apesar da Jabulani e do famigerado padrão toyotista do “futebol de resultados”, nem tudo é motivo para pessimismo no planeta-bola. A Copa da África, em especial, suscitou um intenso debate acerca das relações sociais e mercantis que gravitam ao redor do bilionário espetáculo. Até as mazelas desta era pós-moderna e biocibernética do capital nos foram expostas, como atesta o total desequilíbrio da França de Raymond Domenech, retrato da fratura étnica e social do país, onde a imigração pós-colonial africana assusta a ‘elegante’ burguesia e acirra as reações racistas dos torcedores, que, três dias após o vexame na África, invadiram a sede da Federação para exigir “uma seleção branca e cristã”, sem nenhum atleta negro ou muçulmano.<br /><br />O próprio duelo entre Dunga e a mídia nos ensejou uma rara chance de refletir sobre o estágio em que se encontra a civilização de Bruzundanga, onde os atos de truculência e destempero são uma súmula irretocável do comportamento que as elites da colônia cultivam há séculos, hoje disseminado pelo conjunto da classe média e já visível em vários estratos populares. A turma de Brás Cubas e Macunaíma também não se esqueceu de destilar seu ódio de classe contra os vizinhos do Mercosul, mas, ao menos desta vez, o tiro parece ter saído pela culatra, como se viu na tosca matéria do Sportv sobre o Paraguai, tachado de “paraíso obscuro do mundo” pelo canal – a agressão, similar àquela que o tucano Serra fez à Bolívia de Evo Morales, gerou reação indignadas do público e um inédito pedido de desculpas ao vivo.<br /><br />Malgrado o sucesso dos europeus, a Pátria Grande terá sido, afinal, a grande personagem da primeira Copa em solo africano. Além de belos gestos de fair-play dos atletas, atos como o apoio dos argentinos à indicação das Avós da Plaza de Mayo para o Nobel da Paz, ou a singela iniciativa uruguaia de firmar um acordo de intercâmbio técnico com seus anfitriões na África, indicam-nos que ainda há sinais de vida inteligente entre nós. Se o chauvinismo barato de Galvão & Cia parece estar em baixa e até Lulinha Paz & Amor já sugeriu à CBF que realize eleições de 8 em 8 anos, é bom que os donos da pelota não se esqueçam de que toda moeda possui o seu reverso – a contraface inelutável do (vil) metal.<br /></span><br />Luiz Ricardo Leitão é escritor e professor adjunto da UERJ. Doutor em Estudos Literários pela Universidade de La Habana, é autor de Noel Rosa: Poeta da Vila, Cronista do Brasil (lançado em 2009 pela Expressão Popular).<br /> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgz2iZPfKRZ0oi_oGKJrXqqcN5XschH4TTfvcYb3KYBQJxuq_YKsjFSe5hZzJmiAXA58qCc4-2OzZ0C5HCg8iY7AV47uJYTsUFR1cArS4jae3hZxYibDr-KO3_FJMvNn6r0nwRMsg/s1600/bergson_release.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5496386491414628226" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 136px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgz2iZPfKRZ0oi_oGKJrXqqcN5XschH4TTfvcYb3KYBQJxuq_YKsjFSe5hZzJmiAXA58qCc4-2OzZ0C5HCg8iY7AV47uJYTsUFR1cArS4jae3hZxYibDr-KO3_FJMvNn6r0nwRMsg/s200/bergson_release.jpg" border="0" /></a><br /><br /><br /></div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div><span style="font-family:times new roman;color:#cc33cc;">O fim do século XX e o começo do XXI viram ressurgir os estudos sobre a filosofia de Henri Bergson. Com isso, uma nova geração de filósofos tem se dedicado à releitura de sua obra. Muitas de suas ideias estão presentes no pensamento contemporâneo, em autores centrais para o debate atual, como Gilles Deleuze, cuja obra está repleta de temas caros a Bergson.<br />Neste livro, organizado por Débora Cristina e Silena Torres Marques, o significado desse retorno é analisado tendo em vista a variedade de trabalhos em torno de seus temas. Dessa maneira, Henri Bergson é também um convite à leitura desse autor clássico do século XX, que soube como poucos depurar a crosta linguística que há séculos recobre nossa experiência e conferir originalidade a noções como duração, memória, vida, intuição, absoluto, criação e mesmo ao “velho” conceito de metafísica.<br />Bergson nos faz pensar sobre nós mesmos, sobre o que somos: nossa dualidade complexa, nossa relação com um universo criador que nos ultrapassa. Provocando espanto, além de revelar o imediatamente dado, mas não constatado. Assim, este livro convida-nos a uma experiência profunda, original e absoluta. Mas ao mesmo tempo mostra-nos, na existência e no eu, diferentes níveis de profundidade.<br /><br />Os autores: Frédéric Worms, Franklin Leopoldo E Silva, Arnaud François, Rita Paiva, Patrice Maniglier, Maria Adriana Cappello, Hisashi Fujita, José Gonçalves Coelho, Eduardo Socha, Geovana Da Paz Monteiro, Aristeu Mascarenhas, Fernando Monegalha, Débora Morato Pinto.<br />Alameda Editorial<br />Preço: R$36<br />278 páginas<br />Autor: Débora Cristina Morato Pinto e Silene Torres Marques (orgs.)<br />Gênero: Filosofia<br /></span><br /> </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5496388266364575666" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 19px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJxJ-_o2aN1-0tETCFLW0tCXPo-Jjb8TSWaoVdY3Wh3QFD_3Jqa4I7OnH5DM1G1nixHA6_uBzehdBiRmYbRhx2lCyFNq9Hv5sHyRI0Xeply6Stx_a6zWW06B4TTP5A_q0tfocJwA/s400/separador5.gif" border="0" /><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">O intelectual, entre mitos e realidades</span></strong><br />por HELENICE RODRIGUES DA SILVA<br />Convertido em objeto de estudo, no momento mesmo em que o modelo do intelectual engajado, na versão francesa, perde a sua eficácia, esse novo ator histórico vem suscitando debates e questionamentos. Presente na luta política ao longo dos três quartos do século XX, portanto, participando ativamente da História, o intelectual engajado desaparece da cena pública no início dos anos 1980, em razão mesmo das mudanças de paradigmas intelectuais e das transformações conjunturais. O enfraquecimento das ideologias do progresso e a ascensão dos valores individualistas explicam, em grande parte, o final de um modelo de intelectual que buscava, através de seus atos públicos, aliar moral e política. Na verdade, o engajamento intelectual, sob a forma de combates políticos (contra as opressões e as injustiças), pretendeu reduzir a distância que separa pensamento e ação... LEIA NA ÍNTEGRA: <a href="http://espacoacademico.wordpress.com/2010/07/03/o-intelectual-entre-mitos-e-realidades/">http://espacoacademico.wordpress.com/2010/07/03/o-intelectual-entre-mitos-e-realidades/</a><br /><br /> <img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5496388706734432930" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 19px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_Hp4LM6ANC7TtD7y1pqraqGWq8TKq40agYaUQbvkzlVoa1_xaMtuBp5HAkl020WsSSQSTphyAQzuajG7DiOP0fMwa4DEpkH_pELzE9PICVM2SoOSxJMUc19DgIBVn16-2tIcOdw/s400/separador5.gif" border="0" /><br /><br /><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">As tentações imperiais da França</span><br /></strong>A incapacidade do Estado Francês em desenvolver uma política eficiente que integre os imigrantes está fortemente baseada no desejo de promover a homogeneidade numa nação “única e indivisível”, que na verdade é impossível de se realizar, a não ser que Sarkozy assuma de vez o seu desejo de restaurar o velho e detestável Império francês. As identidades dentro das nações são instáveis e é muito difícil uma comunidade cultural coincidir com uma entidade política, tornando impossível buscar a realização daquilo que se chama “França autêntica”. O artigo é de Reginaldo Nasser.<br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16808&boletim_id=730&componente_id=12234">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16808&boletim_id=730&componente_id=12234</a><br /><br /><br /> <img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5496388196582478674" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 19px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZIWK0RsnNRwYVL9f-YaPqhyphenhyphens7WXUfE4caJvDrfEmYGMI_7Qj9MrpqzMHtZtDifIlqRpGy5pYhoq69ZwD2p98J-yFVtLnBprtp52zClUmxfo2No-TeUA90m-u2R3julZT-A-4-7g/s400/separador5.gif" border="0" /><br /><br /><br />A Editora Contexto apresenta um importante lançamento: <strong><em><span style="color:#cc33cc;">História da sexualidade</span></em></strong>, de <a href="http://dual-pem-2.dualtec.com.br/link.php?M=13401760&N=9756&L=43556&F=H" target="_blank">Peter N. Stearns.</a><br />Falar de sexo usando a História, este é o projeto deste livro escrito por Peter N. Stearns.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmfnI5Uj-hlK6yYVvk11I8f0Urr44Yz_BpJ8m_r9nmRCFeERn_MJlNRt4-JJC82ytSFp_izdRgb8v8hLPFz-qYGUO2gUCXBwKOJpDuK9djpdNgd1FtKJaywlG4IYqjK8vv-M-RKA/s1600/historia_sexualidade.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5496387124279994226" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 140px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmfnI5Uj-hlK6yYVvk11I8f0Urr44Yz_BpJ8m_r9nmRCFeERn_MJlNRt4-JJC82ytSFp_izdRgb8v8hLPFz-qYGUO2gUCXBwKOJpDuK9djpdNgd1FtKJaywlG4IYqjK8vv-M-RKA/s200/historia_sexualidade.jpg" border="0" /></a> Na obra sua preocupação principal é a de lançar luz sobre aspectos da sexualidade ligados à maioria das pessoas."O público leitor brasileiro não precisa de lembretes acerca da importância da sexualidade", considera Stearns, em sua introdução escrita especialmente para o leitor brasileiro. Mas se não precisa ser lembrado de sua importância, certamente pode aprender muito conhecendo a sua história. Até agora não havia em nossa língua uma única obra abrangente, no tempo e no espaço, como esta História da sexualidade.Obra pioneira de historiador experiente, leitura agradável, envolvente e necessária.<br />Nº de Páginas: 288Formato: 16 x 23Preço: 47,00<br /><br /><br /><br /><br />MISCELÂNEA<br />Um Império de Documentos<br />Site disponibiliza milhares de documentos sobre a vida e a obra de José Bonifácio e ajuda a compreender a importância política e cultural de uma das figuras mais emblemáticas do Império Brasileiro<br />Filosofia: amiga e vizinha<br />Site "Dossiê Gilles Deleuze & Félix Guattari" reúne importante acervo sobre os dois filósofos contemporâneos franceses e mostram que mesmo na internet a filosofia é tanto amiga quanto vizinha dos historiadores<br /><br />CAFÉ EXPRESSO NOTÍCIAS<br />ANPUH Intitui o prêmio Manoel Luís Salgado Guimarães<br />França guilhotina festa do Dia da Bastilha para economizar<br />Arqueólogos encontram arma de caça de 10 mil anos nos EUA<br />Nixon queria Allende fora da presidência do Chile<br /></div><div>CINE-HISTÓRIA<br />"Poucas e Boas", de Woody Allen fala sobre uma personagem ficcional dos Estados Unidos dos anos 1930.<br /></div><div>VÍDEOS IMPERDÍVEIS<br />2ª Olimpíada nacional em História do Brasil<br />Assista: <a href="http://cafehistoria.ning.com/video/2-olimpiada-nacional-em?xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/video/2-olimpiada-nacional-em</a><br />Iluminismo<br />Assista: <a href="http://cafehistoria.ning.com/video/iluminismo-1" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/video/iluminismo-1</a><br /></div><div>FÓRUNS EM DESTAQUE<br />O que leva um professor a cometer um Bullying ?<br />Acesse: <a href="http://cafehistoria.ning.com/forum/topics/o-que-leva-um-professor-a?xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/forum/topics/o-que-leva-um-professor-a</a><br />Visite Cafe Historia em: <a href="http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network</a><br /><br /> </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5496387835109237218" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 19px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJjjd4AuiU6FyYI8iSGs8XrB_n823z6weqxzBWIHmwht0ywEqhxNvRjUi-Kw73w0K_zFiwP59fxthBY54QP04r_4hdPL8anut9CUs5nJU5OosgPtRgyZxisxJ___TTZoRDeGt_yw/s400/separador5.gif" border="0" /><br /><strong><span style="font-family:courier new;color:#33cc00;">Recomendação de minha amiga Débora Amorim:</span></strong><br /><br />De 26 a 30 de novembro acontecerá a <strong><span style="color:#ff0000;">III Conferência Internacional sobre Humanização do parto e Nascimento</span></strong>. As inscrições são feitas pelo site: <a href="http://www.conferenciarehuna2010.com.br/" target="_blank">www.conferenciarehuna2010.com.br</a><br /><a href="http://www.conferenciarehuna2010.com.br/" target="_blank"></a>Quem ainda não conheceu o blog que fiz sobre o assunto, pode visitar no <a href="http://www.parirsorrindo.blogspot.com/" target="_blank">www.parirsorrindo.blogspot.com</a><br /><br /><br /> <img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5496387039398262178" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 105px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibgsNDft4OmvKuSI2yUc_fNdikbadkb1TZ-38_Bj1kx4FLNjBJeFWQPxQ2pLljTzRyUltGgCw67w21nxvy6FF82v82Q6FEMEMykWxvKrLqq-RECPCDhQ8G9Ib98PX_aZ_xM2Ypsg/s400/ferroviario.bmp" border="0" /><br /><br />Informamos que, a pedidos, foi prorrogado até 10 DE AGOSTO o prazo para encaminhamento de propostas de apresentação de trabalhos no evento Preserve 2010 - XI Seminário Nacional de Preservação e Revitalização Ferroviária, que será realizado no Auditório do CREA-RJ, no Rio de Janeiro, no período de 16 a 18 de setembro próximo, conforme cartaz anexo.<br /><br />São os seguintes os eixos temáticos sobre os quais poderão ser encaminhadas as propostas de apresentação de trabalhos:<br /><br />A - Preservação do Patrimônio Construído<br />B - Memória - Museologia, História e Documentação<br />C - Turismo Cultural<br /><br />Para maiores informações, consultar o REGULAMENTO, que está disponível na Internet, na página principal do site do MPF. Clicar neste link:<br /><br /><a href="http://www.trembrasil.org.br/" target="_blank">www.trembrasil.org.br</a><br /><br />Os trabalhos selecionados e apresentados no evento serão editados em CD Rom, que será distribuído para os participantes do evento e para autoridades dos setores de cultura, turismo, transportes etc.<br /> <div> </div><div> </div><div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5496386584479403554" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 191px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLJJ4mOdnxLt-fSDwYTwX4cayx5D3g8qbaFGet_5tjDdy7J16mnX7lIhQrKWrOBkXu7Le5uOd-FTIi3Z60OTcbcFEPqy2ykZFX523RWis_GMqO6QvqYuGxz7oGBiYJMX7qcoFO5g/s400/convite%5B1%5D.jpg" border="0" /></div><div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5496386668284498146" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 191px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjctTjFAS58O8GwEfJJ1AyWQSY9fWAdQchMc8A7vezMQQpT4ivgfQkZs31Y0JC0LpUagak-B6fNoKERzV7UZb7S2mITUeS1yks-Mvx6H0ABJCq_bAldqSadpMCBlLTO8O5zL2NNBw/s400/convite_verso%5B1%5D.jpg" border="0" /></div><div><br /><br /><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Portaria CNPq/Capes autoriza acúmulo de bolsa com atividade remunerada<br /></span></strong>Portaria conjunta assinada ontem (15) pelos presidentes da Capes/MEC e do CNPq/MCT, Jorge Guimarães e Carlos Alberto Aragão, permite aos bolsistas dessas agências matriculados em programas de pós-graduação no país receberem complementação financeira proveniente de outras fontes. Esta iniciativa vem atender antiga reivindicação dos bolsistas que, a partir de agora, poderão exercer atividade remunerada, especialmente quando se tratar de docência como professores nos ensinos de qualquer grau. É vedada, porém, a acumulação de bolsas provenientes de agências públicas de fomento. Aragão disse que para receber complementação financeira ou atuar como docente, o bolsista deve obter autorização, concedida pelo seu orientador, e devidamente informada à coordenação do curso ou programa de pós-graduação em que estiver matriculado e registrada no Cadastro Discente da Capes. No caso de comprovado desrespeito às condições estabelecidas na Portaria, o bolsista será obrigado a devolver a Capes ou CNPq os valores recebidos a título de bolsa, corrigidos conforme legislação vigente. Além disso, a concessão prevista na portaria não exime o bolsista de cumprir com suas obrigações junto ao curso de pós-graduação e à agência de fomento concedente da bolsa, inclusive quanto ao prazo de sua vigência. Bolsas PQTambém foi assinada ontem outra Portaria conjunta Capes/CNPq que autoriza o recebimento da bolsa de Produtividade em Pesquisa (PQ) ou de Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora (DT) do CNPq, bem como dos recursos financeiros relativos ao Adicional de Bancada elas vinculados, pelos bolsistas beneficiários destas modalidades que estejam participando do Programa Professor Visitante Nacional Sênior (PVNS) da Capes. A Portaria destaca que o nível da bolsa PQ ou DT e sua vigência ficam inalterados, devendo o interessado solicitar renovação nos prazos regulares de acordo com o calendário do CNPq.<br /><br /><br /><div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div>ricardo fariahttp://www.blogger.com/profile/09158504463703150448noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15116360.post-38540625535763351402010-05-26T14:17:00.024-03:002010-05-26T15:09:14.253-03:00Numero 236<div><div><div><div><div><div><div><div><div><div align="left"><strong><span style="font-size:180%;color:#ff6600;">Greve dos professores: alguns aprendizados</span></strong></div><div align="left"><br /></div><div align="left">José de Souza Castro </div><div align="left"> </div><div align="left"><span style="font-family:arial;color:#cc0000;">Foram 47 dias de greve. Com ela, os professores estaduais mineiros nos deram uma lição de resistência desesperada às pressões desfechadas pelo Palácio Tiradentes – teremos que nos acostumar com esse nome – e pelo Palácio Rodrigues Campos. Este último, poucos sabem disso, é a sede do Tribunal de Justiça. Foi inaugurada em 1911 na Av. Afonso Pena, centro da nova capital do Estado, e ficou hoje muito pequena. Melhor dizendo, apequenada. Vale a pena recordar. Em 1964, após seis anos de reforma, o palácio foi reinaugurado com o nome atual, uma homenagem ao pai do então senador Milton Campos. Quando governador, na década de 1950, numa greve de ferroviários de Divinópolis, aconselhado a enviar para lá um trem cheio de soldados, Milton Campos perguntou: não seria melhor mandar o trem pagador? Os salários estavam atrasados... </span></div><div align="left"><span style="font-family:arial;color:#cc0000;"></span> </div><div align="left"><span style="font-family:arial;color:#cc0000;">Ao longo da história, os funcionários públicos mineiros, quando não sofriam o atraso do pagamento, era porque o salário se tornara insignificante, esmagado pela inflação e pela ausência de um reajuste justo e a tempo. Não há dinheiro – foi sempre essa a desculpa dos governantes que, no entanto, não abrem mão de seus palácios. O atual tem agora à disposição nada menos que quatro: Liberdade, Despacho, Mangabeiras e Tiradentes. Gostaria de estar aqui comemorando, com os professores, uma vitória da sua inegável coragem e persistência. Mas, não é o caso. Eles vão voltar às salas de aula, nesta quinta-feira, pior do que estavam no dia 8 de abril, no começo da greve. A tal comissão para estudar a reivindicação salarial dos professores é uma comissão como todas aquelas criadas por governos quando não querem resolver um problema. Essa aí, se não me engano, vai servir apenas para que o sindicato dos professores possa dizer que não cedeu simplesmente às pressões do governo e da Justiça. Pressões que, na sua face mais pragmática, se traduziram pela multa diária de 30 mil reais imposta pelo Tribunal de Justiça, e que seria paga – a quem? – pelo Sind-UTE, caso a greve não terminasse. </span></div><div align="left"><span style="font-family:arial;color:#cc0000;"></span> </div><div align="left"><span style="font-family:arial;color:#cc0000;">Os grevistas vão ter que esperar algumas semanas para receber os dias parados e terão que repor as aulas que deixaram de dar. Ou seja, vão trabalhar mais, até o fim do ano, sem tempo para se curar do estresse da longa greve. E não receberão um centavo a mais no minguado salário. É verdade, receberam promessas. Só para lembrar: no governo Francelino Pereira, os professores terminaram uma greve depois de ouvirem muitas promessas. Um ano depois, nenhuma havia sido cumprida. Eles tiveram que fazer nova greve, mas aprenderam a lição: no ano seguinte, o candidato apoiado pelo governador foi derrotado por Tancredo Neves. </span></div><div align="left"><span style="font-family:arial;color:#cc0000;"></span> </div><div align="left"><span style="font-family:arial;color:#cc0000;">Acho que o neto de Tancredo e seu candidato, Antônio Anastasia, gazetearam aquelas aulas... </span></div><div align="left"><span style="font-family:arial;color:#cc0000;"></span> </div><div align="left"><span style="font-family:arial;color:#cc0000;">Os professores grevistas voltarão às aulas, no entanto, com uma promessa que talvez seja cumprida – a de não serem punidos. Até poderiam ser, pois a greve foi considera ilegal por um punhado de desembargadores. Também eles funcionários públicos estaduais, só que incrivelmente bem pagos pelo mesmo governo que alega não ter recursos para conceder aos professores um salário de 1.321 reais por mês. </span></div><div align="left"><span style="font-family:arial;color:#cc0000;"></span> </div><div align="left"><span style="font-family:arial;color:#cc0000;">O que temos pela frente não é um panorama animador para os candidatos Aécio Neves e Antônio Anastasia, se dependerem do voto dos professores. Também não, para o principal adversário nas urnas do atual governador, o ex-ministro Hélio Costa. Alguém ouviu dele uma palavra de solidariedade aos grevistas? Até onde sei, foi ensurdecedor o silêncio do candidato do PMDB sobre as reivindicações dos professores. </span></div><div align="left"><span style="font-family:arial;color:#cc0000;"></span> </div><div align="left"><span style="font-family:arial;color:#cc0000;">E os pais que recorreram ao Ministério Público exigindo a volta às aulas? Acho que esses pais – se é que são mesmo pais de alunos – têm, ainda, muito a aprender...</span><br /><br /><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5475632490822432482" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 8px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1o52Ou4K6JZmkuSJtCsEoiEPPRv6EPxrgNw_RhGn47pLcbFfZ8bROjwBayQ7HJ1b0rDdmETV-lwUT3mz_cO7hb7N_YbRoPLiCyAMmVgIxSYNntoFzdjHSL0bxtpe7LIwjMrFmDg/s400/separador3.gif" border="0" /><br /><br /><br /><strong><span style="font-size:180%;color:#ff6600;">Por que Washington rejeita a paz<br /></span></strong><br />Por Antonio Martins (<a href="http://www.outraspalavras.net/?p=1233">http://www.outraspalavras.net/?p=1233</a>)<br /><br /><span style="font-family:courier new;color:#cc33cc;">O desfecho da disputa que Estados Unidos e Irã travam, em torno da energia nuclear, tornou-se imprevisível, após uma série de reviravoltas diplomáticas. Tão logo Brasil e Turquia anunciaram, em 16 de maio, um acordo que cria espaço para entendimento, a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, saiu a campo para bombardear a iniciativa. Na manhã desta terça-feira (18/5), ela anunciou, no Comitê de Relações Exteriores do Senado dos EUA, ter costurado com Rússia e China um rascunho de resolução contra Teerã, a ser submetido ao Conselho de Segurança da ONU. Apesar de ter aprovação aparente dos cinco membros-permanentes do conselho, a aprovação desta proposta é incerta. Tanto a articulação brasileiro-turca quanto a resposta-relâmpago do governo Obama são fatos novos e surpreendentes, que ajudam a revelar traços da conjuntura global que se abre na virada da década.<br />1.<br />Revelado no final da noite de segunda-feira, o texto anunciado por Hillary é, como afirmou a própria secretária, particularmente “duro”. As sanções previstas transformam o Irã, na prática, num Estado-pária. Fica proibido de construir instalações de enriquecimento de urânio (algo que o Tratado de Não-Proliferação Nuclear – TNP – considera um direito de qualquer país). É interditado de atividades banais (como a mineração de urânio). As nações são impedidas de vender-lhe oito tipos de armamentos convencionais (os mesmos oferecidos a todos os seus vizinhos), e mesmo de fornecer assistência técnica e treinamento militares.<br />Estabelecem-se, além disso, constrangimentos humilhantes. Barcos com destino ao Irã podem ser inspecionados em alto-mar. Fundos iranianos no exterior tornam-se passíveis de bloqueio, bastando para isso que algum Estado ofereça “bases razoáveis para acreditar” que o negócio “poderia contribuir” para que Teerã livre-se das sanções.<br />A proposta de Hillary obriga os EUA a renegar posições já assumidas, afronta possíveis aliados e tende a ampliar a oposição e o ressentimento contra Washington, em especial no mundo árabe. Os compromissos que que Brasil e Turquia convenceram o Irã a assumir são, em essência, idênticos ao que os EUA exigiam de Teerã, em outubro último. Brasília e Ancara apostaram que, na condição de países do Sul, não-hostis ao Irã, teriam maiores chances de obter um compromisso. Esta tentativa foi comunicada previamente à Casa Branca – que a encorajou, em palavras.<br />Ao renegar esta atitude, Washington sugere que não desejava, no ano passado, um entendimento: fazia apenas uma provocação. Ainda mais porque as novas ameaças contrastam com o prolongado apoio norte-americano a Israel – que mantém e desenvolve armas nucleares e se recusa a assinar o TNP.<br />Na manhã de quarta-feira (19/5), surgiram, aliás, os primeiros sinais de que a tramitação do texto, no Conselho de Segurança, poderá ser lenta, complexa e desgastante para os EUA. Embora admitisse que seu país participou da redação do esboço de Hillary, o embaixador chinês na ONU, Li Badong, fez ressalvas. “Fazer circular este rascunho não significa que as portas para a diplomacia estão fechadas (…) Acreditamos que o diálogo, a diplomacia e as negociações são a melhor maneira de lidar com a questão iraniana”.<br />Brasil e Turquia mantiveram-se firmes, anunciando que enviarão ao Conselho de Segurança um relato de suas gestões, que julgam suficientes para colocar o debate em novo tom. O chanceler brasileiro, Celso Amorim, afirmou que, após os sinais de boa-vontade emitidos por Teerã “não há nenhum motivo para manter uma linha de pressões e sanções”.<br />Na própria sociedade norte-americana, não parece haver unanimidade em favor da postura de ameaças e confrontos. Na manhã de quarta-feira (19/5), uma ampla maioria dos leitores do New York Times pronunciava-se de forma francamente crítica a nova cartada da Casa Branca. O jornal elogiou Hillary Clinton em editorial. Mas na página de comentários aberta aos internautas, todas as dez opiniões mais pontuadas estavam contra as sanções. Um comentário emblemático perguntava: “Por que será que estou me tornando mais inclinado a acreditar em propostas feitas por países como a Turquia e o Brasil que nas manifestações de China, Rússia e Estados Unidos”?<br />Nove votos, entre os quinze países que compõem o Conselho de Segurança, são necessários para aprovar sanções. Há enormes probabilidades de que Brasil, Turquia e Líbano rejeitem a resolução articulada pelos EUA. Ainda que os cinco membros permanentes confirmem adesão à proposta de Hillary, será preciso cabalar mais quatro apoios, entre os sete integrantes que faltam (Áustria, Bósnia, Gabão, Japão, México, Nigéria e Uganda). O sucesso é duvidoso. A maior parte dos que se atrevem a fazer previsões imaginam que as negociações deverão se estender até julho.<br />2.<br />Por que, então, a sofisticada Hillary Clinton agiu tão brusca e rudemente? Dois textos publicados em Outras Palavras ajudam a encontrar respostas. Em A política de desarmamento de Obama, que foi ao ar no final de abril, o economista José Luís Fiori aponta como o presidente “mudou de foco”, depois de enfrentar o primeiro ano de crise econômica profunda, resistências no Congresso, movimentos sociais ultra-conservadores e queda de popularidade.<br />Ao menos no momento, tais pressões conduziram o homem do Yes, we can, à condição de um aplicador do business as usual (“o mesmo de sempre”). As esperanças de um poder norte-americano benévolo, que ele espalhou pelo mundo em sua campanha eleitoral, reduziram-se a retórica. Diante da crise – e talvez da falta de mobilização, em seu país, para políticas progressistas – o presidente passou a reconhecer, nas palavras de Fiori, que “o poder militar é indispensável à reconstrução da economia dos EUA”; que estes “não abdicarão do poder global que já conquistaram”, nem “de sua expansão futura”.<br />Em O plano militar do Pentágono, o jornalista Jack A. Smith parte de análise semelhante, e investiga em especial seus desdobramentos militares. Smith disseca dois documentos oficiais sobre estratégia publicados já no mandato de Obama. Trata-se do Relatório Quadrienal da Revisão de Política de Defesa (Quadriennial Defense Review Report, QDR, de fevereiro de 2010) e a a Revisão da Política Nuclear (Nuclear Posture Review, NPR, de abril de 2010).<br />O novo governo, mostra o estudo, não se limitou a aprovar, um orçamento militar que é superior ao de todos os demais países do mundo somados, e supera inclusive o recorde de George W. Bush (741 bilhões de dólares no ano fiscal de 2011, contra US$ 651 bi em 2009). Ele formulou um leque de objetivos que acentuará, se alcançado, o aspecto militar da supremacia mundial norte-americana.<br />O apoio na força bélica está explícito no QDR. O relatório proclama que “os interesses dos EUA e seu papel no mundo exigem forças armadas com capacidades superiores a tudo o que se conhece”. Defende “o domínio continuado das forças armadas norte-americanas, nas guerras de larga escala de exército contra exército”. Traduz tais propósitos num vasto elenco de metas militares: “Expandir as capacidades de ataque a longa distância; explorar as vantagens das operações subterrâneas; garantir acesso ao espaço e ao uso de recursos espaciais; aumentar a robustez de capacidades-chave de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento; derrotar sistemas inimigos de sensores; aumentar a presença e a prontidão de resposta das forças dos EUA, em todo o mundo”.<br />3.<br />Em suma, a virada de Obama equivale a aceitar como projeto, conforme sumariza Fiori, “o congelamento da atual hierarquia do poder militar mundial”. Diante de tal propósito, e das armas e orçamentos mobilizados para alcançá-lo, a iniciativa pacifista e distensionadora de Brasil e Turquia só poderia ser encarada pelos EUA como… um disparate inaceitável. Que restará da estratégia de supremacia mundial com base nas armas, se puder ser desarmada, à primeira crise, por dois países de poder bélico menor, sem assento permanente no Conselho de Segurança da ONU e detentores de PIBs que, somados, não chegam a 1/5 do norte-americano?<br />Significa, então, que apesar de suas boas intenções, a cartada de Brasília e Ancara foi imprudente e irrealista? As próximas semanas serão muito reveladoras, mas muitos fatores indicam que a respostas é não.<br />Primeiro, porque continua cada vez mais atual a frase atribuída a Bonaparte: é possível fazer qualquer coisa com baionetas, exceto sentar-se sobre elas. Qualquer poder que se apoia nas armas emite um sinal de fraqueza. País mais endividado do planeta, candidato a perder em poucas décadas a liderança econômica, os Estados Unidos parecem imitar, com a estratégia de poder que praticam, a trajetória de declínio descrita pela Inglaterra, a partir do final do século 19.<br />Segundo, porque a simples ousadia brasileiro-turca, a intensa repercussão que encontrou e as possibilidades reais de que tenha sucesso no Conselho de Segurança são sinais de outro fenômeno destacado da atualidade. Trata-se da ascensão dos países antes vistos como periféricos e seu desejo de uma ordem mundial multipolar. Em certo sentido, esta emergência recupera aspirações do “movimento dos não-alinhados” — que tateou em busca de espaço, a partir da segunda metade dos anos 1950, num cenário monopolizado por Estados Unidos e União Soviética.<br />Agora, talvez as possibilidades sejam maiores. Uma atitude como a de Lula e Erdogan seria provavelmente irrelevante nos tempos da Guerra Fria; e estaria no campo do bizarro depois, durante o breve período em que os EUA dominaram sozinho a cena internacional. Vale notar, aqui, a posição dúbia da China, que oscila entre sentir-se parte dos periféricos (é força destacada nos BRICs) e a tentação de compor, com Washington, um novo e poderoso G-2.<br />O terceiro fator não se relaciona com oportunidades geopolíticas, mas com projetos de sociedade. Num tempo também caracterizado pela emergência da sociedade civil planetária, da economia do conhecimento e das redes sociais, é possível aceitar que os destinos do planeta sejam decididos por uma potência armada até os dentes?<br />Se a resposta for não, Brasil e Turquia ajudaram a tornar o presente respirável e abriram janelas para o futuro. Talvez haja mais que coincidência em Lula, o protagonista mais empenhado no projeto, ser o presidente do país onde surgiram os Fóruns Sociais Mundiais. Aqueles que sustentam a ideia, também irreverente, de que “outro mundo é possível”… </span><div align="center"> </div><div align="center"> </div><div align="center"><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5475632232272576530" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 8px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhE6cvcGoevs1q_PrvAIMVu2zfhx3T7BqVs0YrkF3ZnorHvUdRk7k3wmU4eo1J2cwDme-NL_IQ8DukAZK1pyKc7V1A5RuwhJZJEy6BF9tdb0WEHD7W7vCs4Nrt0V9WoepUM9OFiSw/s400/separador3.gif" border="0" /><br />------------<br /><br />Do Correio Caros Amigos:<br /><strong><span style="font-size:180%;color:#ff6600;">Alguns recados do Irã: a paz invadiu o meu coração </span></strong><div> </div><div>Por Beto Almeida </div><div> </div><div><span style="font-family:times new roman;color:#333399;">Após o anúncio do acordo construído entre Brasil, Irã e Turquia para evitar que a nação persa sofra novas sanções ou que tenha que renunciar ao seu direito de desenvolver a tecnologia nuclear para fins pacíficos, já se nota em certos segmentos políticos e midiáticos brasileiros uma tentativa de desmerecer a importância da iniciativa do presidente Lula que conseguiu apoio também da Rússia e da China. Por isso mesmo vale colocar em realce - como já tem feito a imprensa internacional - os desdobramentos políticos que o Acordo Nuclear Brasil-Irã-Turquia poderá promover. A viagem de Lula à Teerã foi cercada de imenso ceticismo, silencioso ou declarado, como o da Secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton que disse que o presidente brasileiro iria ter que enfrentar uma montanha de problemas, desacreditando do êxito de sua empreitada. É como se não soubesse que Lula, desde que nasceu, enfrentou os mais montanhosos e espinhosos problemas que seres humanos pobres, nascidos no Nordeste, foram obrigados a enfrentar, a começar por vencer a pena de morte a céu aberto que executava crianças nordestinas pela fome dia-a-dia, fenômeno político denunciado com franqueza e precisão por outro nordestino mundialmente respeitado, Josué de Castro. Na mesma linha, o chanceler francês - que não acredita que o fim da tarde é lilás - chegou a afirmar de modo deselegante e desrespeitoso, que Lula seria embromado pelos iranianos, sendo obrigado a corrigir-se e a desculpar-se por orientação do presidente Sarkozy, este talvez mais pragmático e interessado na bilionária venda dos aviões Rafale para o Brasil. O acordo é uma lição para muita gente. Não seria petulante afirmar que o episódio constitui grande recado para o presidente dos EUA, Barack Obama. Afinal, não deveria ser dele, Prêmio Nobel da Paz, a iniciativa principal de promover o diálogo, insistir em saídas pacíficas, apostar em soluções cooperativas, ao invés de falar precipitadamente na lógica das sanções que, obviamente, são muito interessantes para as encomendas da indústria bélica? Talvez por ser prisioneiro do Complexo-Militar-Industrial, denunciado por um ex-presidente dos EUA, Obama ainda não demonstrou claramente estar o Prêmio nas mãos mais adequadas.... O acordo firmado entre Lula, Ahmadinejad e o chanceler turco Ebergan manda recados também para o Conselho de Segurança da ONU, que, antes mesmo de explorar as possibilidades de uma saída pelo diálogo e que não implicasse no veto aos países que - como o Irã e o Brasil, entre outros - estão desenvolvendo tecnologias nucleares para finalidades pacíficas, deu péssimo exemplo de intolerância e prepotência ao mundo. O Conselho só tem falado em sanções, em ameaças, sem sequer referir-se ao fato que a via das sanções aplicadas por ele até hoje tem resultado, fundamentalmente, em castigos militares de gigantescos sofrimentos, perdas de vidas, destruição e rigorosamente nenhuma solução, como se observa no Afeganistão e no Iraque. Embora o impacto internacional positivo seja inegável, o acordo traz ingredientes novos para o debate político brasileiro já que o candidato oposicionista, José Serra, manifestou-se de maneira negativa à viagem de Lula ao Irã, afirmando que nem iria lá, nem convidaria o presidente iraniano a vir ao Brasil. Se o objetivo é buscar soluções negociadas, por meio de conversações complexas e delicadas, como podem Obama, o chanceler francês, o Conselho da ONU e José Serra não privilegiarem o diálogo direto com a parte envolvida, o Irã, para se alcançar a paz? Sintonia entre tucanos e falcões.... Para a mídia sobram muitas lições, sobretudo para grande parte da mídia brasileira que, desde o anúncio da viagem de mandatário brasileiro à antiga Pérsia encontrou inúmeras qualificações negativas e pessimistas para a iniciativa, algumas de escassa qualificação, como aquelas que davam a entender que o “Lula não se enxerga”, ou que “isto é apenas uma bravata”. Ou, então, que seria pretensioso acreditar que o Brasil poderia ter alguma importância na solução de um problema de tão grande porte e tão distante. Uma por uma estas conceituações midiáticas, provavelmente eivadas de uma certa dose de preconceito, foram, pouco a pouco, desmanchando-se no ar. Agora, até mesmo os mais pessimistas admitem que o acordo reveste-se de importância altamente relevante e que é uma vitória de Lula e da política externa brasileira independente e soberana. O mundo inteiro está discutindo o gesto brasileiro e rejeitá-lo será altamente desgastante para eles, sobretudo para o Prêmio Nobel da Paz. O curioso é que esta mesma mídia reconhece e destaca o protagonismo de outro brasileiro, Oswaldo Aranha, quando das gestões feitas para a criação de Israel, há décadas. Mas, agora, quando Lula insiste em ter voz ativa, convocando ou até mesmo desafiando as grandes potências a empenharem-se na via pacífica seja para o Irã, para o Iraque, como também, por desdobramento, para a Questão Palestina, nenhum reconhecimento. O difícil mesmo é acreditar que tanto o Prêmio Nobel da Paz, como os demais dirigentes dos países ricos, tenham coragem em apostar em caminhos que contrariem a indústria bélica. Coragem, que Lula, em sua dialética de retirante, tem demonstrado ter de sobra.</span> </div><div>Beto Almeida é jornalista e membro da Junta Diretiva da Telesur </div><div> </div><div> </div><div align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5475630640865926434" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 211px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkJAsYJwPDBJfecedSNymgxxX09wijxSKea84ZpsmzyCL3lE7IbgOGppMrUD4gB2ddpX-VpNUj3OiIZ6oUeD2MPv28vfKq4QmhVID_sw_qGZ2wLaaq-gwekv6uJKqHGkMFsm3Puw/s320/bucolica.JPG" border="0" />(Cena bucólica. Foto RMF)</div><div> </div><div> </div><div> </div><div>Republicamos o editorial de Mino Carta, na Carta Capital desta semana:<br /><strong><span style="font-family:lucida grande;font-size:180%;color:#ff6600;">Os interesses dos impérios e os nossos</span></strong><br /></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#006600;">Ao ler os jornalões na manhã de segunda 17, dos editoriais aos textos ditos jornalísticos, sem omitir as colunas, sobretudo as de O Globo, me atrevi a perguntar aos meus perplexos botões se Lula não seria um agente, ocidental e duplo, a serviço do Irã. Limitaram-se a responder soturnamente com uma frase de Raymundo Faoro: “A elite brasileira é entreguista”.<br />Entendi a mensagem. </span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#006600;">A elite brasileira aceita com impávida resignação o papel reservado ao País há quase um século, de súdito do Império. Antes, foi de outros. Súdito por séculos, embora graúdo por causa de suas dimensões e infindas potencialidades, destacado dentro do quintal latino-americano. Mas subordinado, sempre e sempre, às vontades do mais forte.<br />Para citar eventos recentíssimos, me vem à mente a foto de Fernando Henrique Cardoso, postado dois degraus abaixo de Bill Clinton, que lhe apoia as mãos enormes sobre os ombros, em sinal de tolerante proteção e imponência inescapável. O americano sorri, condescendente. O brasileiro gargalha. O presidente que atrelou o Brasil ao mando neoliberal e o quebrou três vezes revela um misto de lisonja e encantamento servil. A alegria de ser notado. Admitido no clube dos senhores, por um escasso instante.<br />Não pretendo aqui celebrar o êxito da missão de Lula e Erdogan. Sei apenas que em país nenhum do mundo democrático um presidente disposto a buscar o caminho da paz não contaria, ao menos, com o respeito da mídia. Aqui não. Em perfeita sintonia, o jornalismo pátrio enxerga no presidente da República, um ex-metalúrgico que ousou demais, o surfista do exibicionismo, o devoto da autopromoção a beirar o ridículo. Falamos, porém, é do chefe do Estado e do governo do Brasil. Do nosso país. E a esperança da mídia é que se enrede em equívocos e desatinos.<br />Não há entidade, instituição, setor, capaz de representar de forma mais eficaz a elite brasileira do que a nossa mídia. Desta nata, creme do creme, ela é, de resto, o rosto explícito. E a elite brasileira fica a cada dia mais anacrônica, como a Igreja do papa Ratzinger. Recusa-se a entender que o tempo passa, ou melhor, galopa. Tudo muda, ainda que nem sempre a galope. No entanto, o partido da mídia nativa insiste nos vezos de antanho, e se arma, compacto, diante daquilo que considera risco comum. Agora, contra a continuidade de Lula por meio de Dilma.<br />Imaginemos o que teriam estampado os jornalões se na manhã da segunda 17, em lugar de Lula, o presidente FHC tivesse passado por Teerã? Ele, ou, se quiserem, uma neoudenista qualquer? Verifiquem os leitores as reações midiáticas à fala de Marta Suplicy a respeito de Fernando Gabeira, um dos sequestradores do embaixador dos Estados Unidos em 1969. Disse a ex-prefeita de São Paulo: por que só falam da “ex-guerrilheira” Dilma, e não dele, o sequestrador?<br />A pergunta é cabível, conquanto Gabeira tenha se bandeado para o outro lado enquanto Dilma está longe de se envergonhar do seu passado de resistência à ditadura, disposta a aderir a uma luta armada da qual, de fato, nunca participou ao vivo. Nada disso impede que a chamem de guerrilheira, quando não terrorista. Quanto a Gabeira, Marta não teria lhe atribuído o papel exato que de fato desempenhou, mas no sequestro esteve tão envolvido a ponto de alugar o apartamento onde o sequestrado ficaria aprisionado. E com os demais implicados foi desterrado pela ditadura.<br />Por que não catalogá-lo, como se faz com Dilma? Ocorre que o candidato ao governo do Rio de Janeiro perpetrou outra adesão. Ficou na oposição a Lula, primeiro alvo antes de sua candidata. Cabe outro pensamento: em qual país do mundo democrático a mídia se afinaria em torno de uma posição única ao atirar contra um único alvo? Só no Brasil, onde os profissionais do jornalismo chamam os patrões de colegas.<br />Até que ponto o fenômeno atual repete outros tantos do passado, ou, quem sabe, acrescenta uma pedra à construção do monumento? A verificar, no decorrer do período. Vale, contudo, anotar o comportamento dos jornalões em relação às pesquisas eleitorais. Os números do Vox Populi e da Sensus, a exibirem, na melhor das hipóteses para os neoudenistas, um empate técnico entre candidatos, somem das manchetes para ganhar algum modesto recanto das páginas internas.<br />Recôndito espaço. Ao mesmo tempo Lula, pela enésima vez, é condenado sem apelação ao praticar uma política exterior independente em relação aos interesses do Império. Recomenda-se cuidado: a apelação vitoriosa ameaça vir das urnas.<br /></span><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5475630946587002930" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 222px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkxNmXm4toLIPhbJHPc5XjK-_4uY8l7-5r2h435Bakbku6vkPqXwGz104o3NS12X0YYuTUTSWFWGsmuNrih7XGniTlcXgC8w9q-bFPl6gMmOTDeO__kT_5MN73ygLO_EqBEGQrQA/s320/fotolog+14.4.2005.JPG" border="0" /> (Estátua de Gatamelatta, do renascentista Donatello. Foto RMF)<br /><br /><br />O Laboratório de Estudos Brasileiros (LEB) e o Laboratório de Turismo, Esporte e Lazer (LETEL) têm o prazer de convidar para o evento <span style="color:#ff0000;">O Futebol vai ao CPDOC</span>, no dia 28 de maio de 2010.<br />11h: Futebol e Pensamento Social Brasileiro Conferência: José Miguel Wisnik (Departamento de Letras/USP) Mediador: Bernardo Buarque de Hollanda (Recém-Doutor/CPDOC)<br />14h: Futebol, Memória e Patrimônio Mesa: Clara Azevedo – “A experiência do Museu do Futebol /Pacaembu” Ricardo Cravo Albin – “A experiência do Museu da Imagem e do Som /RJ” Mediador: Carlos Eduardo Sarmento (CPDOC/FGV)<br />16h: Futebol e Cinema Mesa: Hernani Heffner (Cinemateca do MAM /RJ) Victor Andrade de Melo (Departamento de História/UFRJ) Mediadora: Mônica Kornis (CPDOC/FGV)<br />O Futebol vai ao CPDOC <div>Data: 28 de maio de 2010 - sexta-feira, a partir de 11h Local: Auditório 1333, 13º andar, Fundação Getulio Vargas Praia de Botafogo 190, Rio de Janeiro<br /><br /></div><div> </div><div> </div><div><br /></div><a href="http://br.mc1125.mail.yahoo.com/mc/welcome?.gx=1&.tm=1274835268&.rand=3i68nh2l0dr3d#topo" target="_blank"></a><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5475632441868114866" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 8px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi10KHFfsvQVuOGEj_F1RriJQGguh-2QVWYqm4ELsS3GNCXgWJYhs4v8kh1nOPLsCLlY9uNoXTQa3Gks85AQDRetUtI-TLk7MqpQQriXqRM1FSRmktLaGXyISEWWO0v1oko75TEFw/s400/separador3.gif" border="0" /><br /><br />O Laboratório de Estudos Urbanos (LEU) do CPDOC tem o prazer de convidar para a palestra da Profª Leticia Veloso (UFF) intitulada "<strong><span style="color:#ff0000;">Sobre guetos e favelas: tem um gueto na favela?",</span></strong> dia 27 de maio de 2010, às 14h.<br /><a href="http://cpdoc.fgv.br/noticias/eventos/27052010" target="_blank">http://cpdoc.fgv.br/noticias/eventos/27052010</a> <div>Dia 27 de maio, quinta-feira, às 14hLocal: Fundação Getulio Vargas - Sala 418 (4º andar)Praia de Botafogo 190, Rio de Janeiro O evento é gratuito e não é necessário fazer inscrição<br /><br /></div><div> </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5475631340832629346" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 228px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjd9lEDEcw7UHHH4fKDaAN-CCDBEIhO_IdgU0ylh7dNVN2c21j4qiBF-W21lcjwJVr9De8_2j8YkvPF2pdHpuHCZ83dyCjmwFnijDBdKZSjAvWZnfCzOYxmZk-dmVxFz1kW1ANkEA/s320/livro+valeska.jpg" border="0" /><br /><br />A publicação “<strong><span style="color:#ff0000;">RPPN Mata Atlântica</span></strong>” apresenta os resultados de um projeto de pesquisa das instituições Fundação SOS Mata Atlântica, The Nature Conservancy e Conservação Internacional, a respeito da eficiência das Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) da Mata Atlântica na proteção e representatividade deste bioma. A Mata Atlântica, que atualmente possui cerca de 10% de sua área original, possui a grande maioria de seus remanescentes em propriedades particulares. Neste sentido, a criação de reservas privadas é uma importante ferramenta para a conservação deste bioma tão ameaçado. A publicação apresenta o número de espécies registradas e protegidas nestas reservas, enfocando espécies ameaçadas de extinção e espécies endêmicas (com ocorrência restrita a determinados hábitats); justamente as que necessitam de mais esforços conservacionistas. Também são apresentadas informações sobre a produção científica nestas reservas, caracterização das RPPNs estudadas e diversos comentários sobre a importância destas reservas para a proteção da biodiversidade. As RPPNs são Unidades de Conservação reconhecidas pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação, o SNUC (Lei 9.985/2000) e são criadas pela vontade de seus proprietários.<br />A publicação é gratuita. Mas os 500 exemplares iniciais já se esgotaram. Os autores estão tentando imprimir mais. Por enquanto, os interessados podem conseguir na versão PDF, nos seguintes locais: Conservação Internacional, em Belo Horizonte (Av. Getulio Vargas 1300/7º andar), na Fundação SOS Mata Atlântica, em São Paulo (rua Manoel da Nóbrega 456) e na The Nature Conservancy, em Curitiba (rua Padre Anchiete, 392).<br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5475632006454679010" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 190px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoDNjimYhBfvAyFayes6GUDP0zx5Z5tvua2r-beai5kUo1trF2rRblqQGYa0UJok8sKRvopYoFr6qPT1yI4R5LBxPZ_d7AqWDv1eM25bOk-vFwFRxvSQXEDoUhejjiyw2f4SzbLA/s320/Viena2.JPG" border="0" /> <div align="center">(Jardins do palácio Schonbrunn, Viena - Foto RMF)</div><div> </div><div> </div><div><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Os desejos virulentos da antiga imprensa brasileira</span></strong><br />Nas horas seguintes aos primeiros anúncios do acordo com o Irã, começaram a surgir vozes e textos tentando diminuir ou simplesmente desqualificar o feito alcançado. A pressa era compreensível. Dias antes, o pré-candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, havia dito durante uma entrevista em Porto Alegre, que jamais receberia ou se reuniria, caso fosse eleito, com o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. A diferença de horizonte expõe o tamanho, a qualidade da visão e o compromisso de quem fala. Mas, se a visão é curta, por um lado, é crescentemente virulenta, por outro. E o grau dessa virulência parece ser proporcional aos acertos do governo brasileiro.<br />Editorial - Carta Maior<br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16620&boletim_id=702&componente_id=11766" target="_blank">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16620&boletim_id=702&componente_id=11766</a> </div><div><br /> </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5475631404561346114" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 222px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpPnJlLePdAVKHBZU_KERu0vxdxLUODUD2wDpIHgtbJOHHXFmfb-x4nvq3MywUYsT6fKehHoh3nUUP3IyiKPw8TRt-MsyyUzmEuvy2HioDvasP2UPWCUsvPkdSy8LUmaM3plpB7Q/s320/Londres+Galeria+Nacional.JPG" border="0" /> (Idosa esperando a Tate Gallery, em Londres, abrir - Foto RMF)<br /></div><div> </div><div> </div><div><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">A dor da gente não sai no jornal<br /></span></strong>Se as potências mundiais resolverem aplicar uma sanção contra o programa nuclear brasileiro a partir de pretexto de que aqui também se constrói uma bomba, o que já foi insinuado, a mídia brasileira ficará contra o Brasil e o seu povo? Para se medir até onde poderá chegar este anti-jornalismo, basta citar apenas um exemplo histórico: praticamente toda a imprensa fez campanha contra Vargas quando ele criava a Petrobrás. Essa mesma imprensa noticiava reiteradamente que não havia petróleo no Brasil, conforme diziam os relatórios de espertíssimos técnicos norte-americanos. O artigo é de Beto Almeida.<br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16625&boletim_id=702&componente_id=11767" target="_blank">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16625&boletim_id=702&componente_id=11767</a><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5475630855773238530" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 235px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0XqmGiNNwfjmLfls6Rr3HrMb0vey5ctTCst1GJRw47VIbkyfo_o-853OanImoHcnyZiHF8k_qpmAnZTwMra0bsNTsDEkPyUTTVxeNI1IHYEYmlEJ6w13IenxsS8zpbQIm-KjeGA/s320/Floren%C3%A7a+-+Mercurio.JPG" border="0" /> (Estátua de Netuno, em Florença - Foto RMF)<br /><br /></div><div> </div><div><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Irã: os dilemas da aplicação das sanções</span></strong><br />Se admitirmos que os efeitos das prováveis sanções serão mínimos, qual o sentido da tentativa do governo Obama sabotar o esforço diplomático do Brasil e da Turquia? Trata-se, ao que tudo indica, de uma resposta às crescentes críticas na sociedade norte-americana - provavelmente devido às eleições no Congresso norte-americano em novembro -, de que os EUA estão aceitando o seu declínio, ao permitir que países emergentes estejam preenchendo o vácuo de poder na política mundial. Talvez o custo dessa irresponsabilidade seja alto demais. A análise é de Reginaldo Nasser.<br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16626&boletim_id=702&componente_id=11764" target="_blank">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16626&boletim_id=702&componente_id=11764</a><br /></div><div> </div><div> </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5475631939545564578" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 210px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgesUG4hBXkkCkRsNM8UReQaSGO4hf-lu22gny2gqeiqyYKG9mX56D9W2F6CGTKWV3cWF9k_3jnNX58JjhVV7h7MIZmYT-qbeiRrVdUkouunIB6t3TCr5H7OwkjY8YXF1IiF77JLw/s320/Veneza+noturno.JPG" border="0" /> (Noturno Veneziano - Foto RMF)<br /></div><div> </div><div><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">O Irã que eu conheci</span></strong><br />[Sonia Bonzi] A instabilidade no Oriente Médio não é causada pelo Irã. Apesar da força que a imprensa, os governos, as corporações fazem para denegrir a imagem do Irã, eu confesso que o Irã que eu conheci não é o que é descrito pela mídia ocidental.<br /><a href="http://www.novae.inf.br/site/modules.php?name=Conteudo&pid=1524" target="_blank">http://www.novae.inf.br/site/modules.php?name=Conteudo&pid=1524</a> </div><div> </div><div><br /> </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5475631586196570226" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 209px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVhCkGC8vgWdvD5u5xefX66BNSnSeK8uUmxJ1RZUINaWFyPCXs1MQfxND-WfE9GX04d0noMiGXoCFi1MWNwjdJTaGaDVxODE0aVG-ilb2t661R9wVnjWZNQHFQp5M50VnlqOg-JA/s320/Roma+arco+de+constantino.JPG" border="0" /> (Arco de Constantino, Roma - Foto RMF)<br /></div><div><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Escalada de sanções é atalho para ação militar contra Irã</span></strong><br />O problema não é a suposta bomba iraniana, mas a própria existência de um regime que confronta a hegemonia dos EUA. A expansão das grandes corporações e o acesso seguro às fontes de energia dependem, em ampla medida, da manutenção do unilateralismo.<br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4644&boletim_id=703&componente_id=11805" target="_blank">http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4644&boletim_id=703&componente_id=11805</a><br /></div><div> </div><div> </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5475631673284866018" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 198px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx1-9JuqJ3ddB-h3lKp-3IUXTgZ6d236ORJ1ABxeWRiL0DKOTSAae5AKwZgINKOg77jrTs-MMuyEi3HrhivBAEIVMg__63h8L2fxboSLmiymIj1aooHMK0IsWquOPDANyH8N3e0g/s320/Salzburgo.JPG" border="0" /> (O flautista e o pintor - Salzburgo, Áustria - Foto RMF)<br /></div><div> </div><div> </div><div>Confiram as notícias do Festival de Tira Gosto - de Tira em Tira em São Gonçalo do Rio das Pedras<br /><a href="http://cbn.globoradio.globo.com/colunas/cbn-sabores-bh/2010/05/20/SABIA-COMO-SURGIU-O-FESTIVAL-DE-TIRA-GOSTO-DE-SAO-GONCALO.htm" target="_blank">http://cbn.globoradio.globo.com/colunas/cbn-sabores-bh/2010/05/20/SABIA-COMO-SURGIU-O-FESTIVAL-DE-TIRA-GOSTO-DE-SAO-GONCALO.htm</a> </div><div> </div><div><br /> </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5475632167167348930" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 8px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHbd9F68EvZKUhUfCJMpXkxlnvTtQWQRSe8y3OvpvMAUiexHmKSQ3Lwx1INBe7eckaNceIMdRKoxq2jt9Ff5lSbyZnunJaw0NS01bE-_byE1dEVzawSyaSeu79MwPhJ1B7Zlc96g/s400/separador3.gif" border="0" /> <div><br />A tradicional Revista do IHGB já se encontra disponível on line, desde o primeiro número, lançado em 1839. O endereço para acesso ao conteúdo da Revista é <a href="http://www.ihgb.org.br/rihgb.php" target="_blank">http://www.ihgb.org.br/rihgb.php</a>.<br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5475631034967900082" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 194px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiX7c6WrbgDlKuGFCCHLqoDwjIkMWSKiQGwsl7gmDlisdZ4aR3PrNJ5fUn07q7tH0YBjK5-UCS2dDhQVLGd_zz4DL5NmiNHklu-C1V2ozvhZMQuKIwN4YKab0QaYNm_QvVB5tIpFw/s320/image001.jpg" border="0" /><br /><br />A Revista "INTERAGIR: PENSANDO A EXTENSÃO" (ISSN - 15198847) é uma publicação da UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro que publica artigos, ensaios, resenhas e relatos de experiência com a finalidade de disseminar os saberes da extensão universitária e ampliar o debate de questões inseridas nas áreas temáticas definidas no Plano Nacional de Extensão.<br />No período de 01 de maio a 30 de julho de 2010 a Revista receberá trabalhos para avaliação com vistas a publicação de seus dois próximos números. As normas podem ser acessadas pelo endereço eletrônico: <a href="http://www.sr3.uerj.br/depext/depex_frentes_trabalho_revista_interagir.htm" target="_blank">http://www.sr3.uerj.br/depext/depex_frentes_trabalho_revista_interagir.htm</a>. Assim, solicitamos sua ajuda na ampla divulgação dessa oportunidade de publicação de ações de extensão para seus pares. <div> </div><div> </div><div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5475632104539889826" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 4px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTSS5z_QGGty5FSbpAgkuIWceS-iVQ5ZcS4c5YOSUy6y-pGBgy1EXIMpi3EAYT0Ps_zm89pz23o7dBX8x4rbGRjeSJFyltZxy7uXK1zdH0d4UO699QDSR0s7kvCeB3CW10ifgpSQ/s400/separador3.gif" border="0" /><br /><br />Divulgando o Simpósio Temático: Ciência, Sociedade e Assistência </div><div>Organização: Maria Renilda Nery Barreto (CEFET-RJ) e Maria Martha de Luna Freire (UFF)</div><div> </div><div>Este Simpósio Temático pretende propiciar a discussão de pesquisas recentes sobre o tema Ciência, Sociedade e Assistência, bem como aprofundar as discussões levantadas no Simpósio Internacional Estado, Filantropia e Assistência realizado em novembro de 2009. Nesta ocasião, reunimos diversos convidados nacionais e estrangeiros para discutir as relações estabelecidas entre Estado, filantropia e assistências, a partir de diversas abordagens, entre os séculos XVII e XX. Tal evento revelou a crescente produção sobre a história da assistência no Brasil e a demanda por espaços de interlocução entre os pesquisadores. Interessa, nesse ST, debater acerca dos conceitos e abordagens, enfatizando as relações entre diferentes grupos sociais e considerando as perspectivas de quem oferecia e as de quem recebia ou demandava assistência. Para tal, seguiremos duas linhas de abordagens que reunidas possibilitarão uma melhor compreensão da prática da assistência. De um lado, as transformações na prática médica, o desenvolvimento da ciência que trouxe novos problemas para o hospital e seu papel. Nesta abordagem interessa-nos discutir a prática médica, o surgimento de novas especialidades médicas – como a puericultura, o papel dos médicos, as políticas públicas entre outros temas. De outro lado, o papel da sociedade civil na criação e manutenção de espaços de assistência – tanto no que concerne à ação filantrópica, quanto àquelas voltadas para o mundo do trabalho; entre outros temas.Interligando as temáticas, a assistência em suas diversas formas.Concebemos o SBHC como um fórum estimulante e privilegiado para reunir pesquisas e pesquisadores no âmbito da temática proposta. Este Simpósio Temático também visa reforçar as ações do Grupo de Pesquisa "História da Assistência à Saúde" que vem desenvolvendo projetos vinculados a temas como filantropia e assistência; assistência e escravidão; assistência, maternalismo e infância; entre outros.Prazo de inscrição: 30 de junhoMaiores informações: <a href="http://www.sbhc.org.br/seminario.php" target="_blank">http://www.sbhc.org.br/seminario.php</a> </div><div> </div><div> </div><div><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5475632353424189842" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 8px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqWxHlLlfwuGYw-XPQeVEDzzpCpSJJZO8jbZuX21ouLDCNsiDycH0nqAKu_gwZJQS7dLl5AHkNTcYq36izqdtZLDncgc4VcNGY0Q9QzHhLFrqbo4VnYZV7wiwMFusRjeFmKMhJnw/s400/separador3.gif" border="0" /><br /><br /><br />A Rede de Empresários da Estrada Real, ROTA ER, está apoiando as festividades do Corpus Christi em Diamantina, com uma programação especial. Participe!<br />Programação:<br />Quinta-Feira - Dia: 03/06<br />Missa - Local: Catedral - Horário: 10:30h<br />Logo em seguida procissão do Santíssimo Sacramento, saindo da Catedral até a Paróquia São Paulo Apóstolo com a benção do Santíssimo.<br />A construção do som – Apresentação do Grupo de Percussão Iukerê<br />Local: Praça Doutor Prado - Horário: 20:00h<br />Sexta-Feira - Dia 04/06<br />Seresta - Local: Saída da Praça JK - Horário: 20:00h<br />Sexta Nossa - Local: Mercado Velho - Horário: A partir das 19:00h<br />Sabádo - Dia 05/06<br />Concerto “Tributo a Lobo de Mesquita”<br />Local: Igreja Nossa Senhora do Carmo - Horário: 20:00<br />Domingo – Dia 06/06<br />Café no Beco - Local: Beco da Tecla - Horário: A partir das 08:00h<br /><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5475631489601012482" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 304px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiGuMCeEQbWPYx151ZjY3EqgXV41kXxKygOdHTdv4M0HfUMm_CDd8fxVCVE27ZGKZro-7mA-QJIJiDXqBy5g31r6l5nP5QXewu_rBgGnTiRg8K64LYvR2u86VP2q6nUPa0OahyrA/s320/mortes+vitorianas.jpg" border="0" /><br /><br />Mortes Vitorianas<br />Corpus, luto e vesturário<br /><br />As atitudes e os comportamentos diante da morte mudaram de acordo com as diferentes épocas e as diferentes sociedades. De maneira geral, em todas elas, diversas práticas rituais acompanham o evento, preenchendo-o de carga simbólica. Uma vez que o conceito de morte é também histórico – transformando-se no decorrer do espaço-tempo e refletindo variadas visões de mundo em eras passadas – foi possível começar a produzir sua historiografia, ou seja, registros sobre a maneira como os grupos humanos vivenciam a morte. Neste livro, a pesquisadora Juliana Schmitt analisa a morte e suas representações sociais no século XIX.<br />Mortes Vitorianas possui um especial relevo nos estudos históricos produzidos nas últimas décadas sobre esse assunto que tanto intriga a humanidade. O leitor poderá desfrutar e enfrentar o enigma de Thanatos, procurando desvendar as inesgotáveis vias que constituem o empenho humano de abordar o inabordável.<br />Sobre o autor: Juliana Schmitt possui graduação em História pela Universidade Estadual de Londrina e mestrado em Moda, Cultura e Arte pelo Centro Universitário Senac. Atualmente é doutoranda do programa de História Social da Universidade de São Paulo.<br />Livro: Mortes Vitorianas<br />Autor: Juliana Schmitt<br />Edição: Alameda (11 3012-2400)<br />Preço: R$ 40 (198 páginas)<br /><br /></div><div><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5475631790292505074" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 287px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEcvgeSUyQJjc-76mhHCdomcWVgAUhO_WYN6pbQdE771jC3HwQPPGCIOJMHMmfMMfkd9c_yOlbvqcqhPGX7fwxKtHoVzK5SVUi8YzALigaFDSBW_YtpylUSPR0yB0nn74AdtsWBg/s320/teia+mercantil.jpg" border="0" /><br /><br />A teia mercantil<br />Negócios e poderes em São Paulo colonial (1711-1765)<br /><br />No início do século XVIII, quando as oportunidades na colônia despontavam por uma estreita relação com o brilho forte do ouro, lavradores, mercadores e aventureiros buscavam espaços onde ganhar suas vidas. Os atores das histórias que se desenrolam ao longo deste período envolveram-se nas mais diversas lides do comércio. Neste livro, a historiadora Maria Aparecida de Menezes Borrego faz uma minuciosa análise desses fatos denominados como “baixa especialização e a diversificação dos negócios”.<br />O desafio colocado no desenrolar do texto fluente nos mostra uma verdadeira peregrinação da historiadora em busca de suas fontes, esparramadas por diversos arquivos. Dessa forma, o leitor irá perceber que, através da trajetória de investigação aqui exposta, é possível compreender as trajetórias dos homens de negócios que ganharam vida ao longo das páginas deste cativante livro.<br /><br />Os autores: Maria Aparecida Menezes de Borrego é doutora em História pela Universidade de São Paulo (USP).<br />Livro: A teia mercantil<br />Autor: Maria Aparecida de Menezes Borrego<br />Edição: Alameda (11 3012-2400)<br />Preço: R$ 68 (336páginas </div><div> </div><div><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5475630385484790866" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 305px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoJPFPU9bYyss0W65uCRb0LsYUS6TD50Yr9SlQpvp19ygpKdw2o1d3wQk6eJq_PDBTzMUuBi6PeHVV03j95fJeUYRMPPRCET3pnuLoV74w3HnKAM7xbAE13r8LYN3F_BmM9-U32A/s320/a+finan%C3%A7a.jpg" border="0" /><br /><br />Livro: A Finança Capitalista<br />Autor: Suzanne de Brunhoff, François Chesnais, Gérard Duménil, Dominique Lévy e Michel Husson<br />Edição: Alameda (11 3012-2400)<br />Preço: R$ 56 (358 páginas)<br /><br />A Finança Capitalista<br />Um estudo do Capital<br /><br />A financeirização possui uma dupla função: ela instaura uma concorrência exacerbada, necessária para manter a pressão para a elevação da exploração; e estabelece um modo de repartição adequado às novas condições de reprodução do capital. A finança capitalista, livro seminal escrito por especialistas franceses que estudam o capital ao lado de François Chesnais tem como objetivo analisar e compreender os processos desse sistema.<br />A imponente fachada da Bolsa, templo de uma divindade antiga de vários séculos, domina aqui a praça pública onde se resolvem os negócios do mundo; em frente fica o Parlamento; a Catedral fica exatamente lá, à direita. Nas avenidas vizinhas, se ligam as fachadas dos bancos e das sedes das grandes empresas. Os mármores brilhantes refletem a luz do dia com insolência; as letras de ouro destacam as marcas e as placas brilham sobre suas portas. Perto, as grandes torres de vidro dos escritórios. Mas, quando nós nos caminhamos em direção aos subúrbios, gradualmente, às vezes até subitamente, tudo muda. A opulência pertence a uma minoria privilegiada e a cada novo passo se confirma o diagnóstico.<br />Mas onde estávamos exatamente? Sem dúvida em um desses centros do centro, no qual a “finança capitalista” dos países avançados redesenha o mundo na medida de suas próprias ambições e interesses. De bairro em bairro o um mundo familiar do final do século XX e do início do século XXI carrega essa estranha entidade.<br />Este livro remete o leitor à contradição essencial para o capitalismo contemporâneo, que consiste na recusa em satisfazer uma parte crescente das necessidades sociais, uma vez que essas se distanciam, gradativamente, de seus próprios critérios de escolha e de eficácia.<br /><br />Os autores: Suzanne de Brunhoff, François Chesnais, Gérard Duménil, Dominique Lévy e Michel Husson são professores de economia na França.<br /><br /></div><div> <img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5475630751229784914" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 333px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5Rd1tltf7XiJMrA8eDKm-28GL913h5gcWnLC5JvorJxAJcAovRvOmWbOnuxhyzlatlccCfc789bcsNRL0I46BCdQnqXjxTXQ376k5owOR8dOrKIV3dK6oSQNWt7QkpVt7cV4DiQ/s400/CONVITE-CINEMAM-10052010.jpg" border="0" /><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Direita pressiona, e governo recua nos direitos humanos</span></strong><br />Movimentos sociais e organizações de direitos humanos qualificaram o decreto n.º 7.177, que alterou nove pontos da terceira versão do Programa Nacional de Direitos Humanos, como um retrocesso. As modificações no texto, lançado em dezembro de 2009, foram uma resposta às reações de setores conservadores, que criticaram duramente o programa. “O Brasil está voltando atrás na visão de direitos humanos”, lamenta Alexandre Ciconello, assessor do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc).<br /><a href="http://www.brasildefato.com.br/v01/agencia/nacional/na-contramao-dos-direitos-humanos/view">http://www.brasildefato.com.br/v01/agencia/nacional/na-contramao-dos-direitos-humanos/view</a><br /></div><div><br /> <img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5475631873817536898" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 222px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyZ3AG3618FaRXPEJT8iv2veFKFLoY0kPLG6U0JRDvmkIGkt3bVG-6rW0oKeLxIO7Pd_7JS9IzHWB-UPQTBkahUlQwefJnBBgsNVicXJ0EMaCXj3qti4qcLhotOvdVy9qWPJe2jQ/s320/Veneza5.JPG" border="0" /> (O Palácio dos Doges, Veneza - Foto RMF)<br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Barbárie e modernidade no século 20</span></strong><br />(Michael Löwy)<br /><a href="http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=47877&lang=PT">http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=47877&lang=PT</a> </div><div> </div></div>ricardo fariahttp://www.blogger.com/profile/09158504463703150448noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15116360.post-50292537815602116612010-05-19T09:36:00.014-03:002010-05-19T10:07:44.065-03:00Numero 235<div><div><div><div><div><div><div><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhO5AfEu-hknojnoHRKXOJynAIKz9r_8F0Wj8oVQrvFbU9PJfEaZGgP_m0r2go72Jy0eTrDwzF9DepC_EkfkHScQ5OlZtli4Ikp7uE0Y6WFTLLP9OkoXUHu90SJkG6ApFi3oLbATw/s1600/novo+banner2.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5472959309680034850" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 64px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhO5AfEu-hknojnoHRKXOJynAIKz9r_8F0Wj8oVQrvFbU9PJfEaZGgP_m0r2go72Jy0eTrDwzF9DepC_EkfkHScQ5OlZtli4Ikp7uE0Y6WFTLLP9OkoXUHu90SJkG6ApFi3oLbATw/s400/novo+banner2.JPG" border="0" /></a><br /><br /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;"><strong>Matérias significativas para debates surgiram nos últimos dias. Começamos pela decisão da UFMG de utilizar o ENEM como primeira etapa de seu vestibular. Rude golpe nos cursinhos...como se pode ver neste texto inicial, do sociólogo Rudá Ricci, que me foi enviado pelo leitor Guilherme Souto.<br />Outro artigo também bem “mineiro” é o do jornalista José de Castro, que analisa a postura do atual governador mineiro e candidato declarado à eleição de outubro.<br />Do portal do Luis Nassif, e também enviado pelo Guilherme Souto, um artigo comenta sobre as teorias de eugenismo utilizadas pelos nazistas, mas que, na verdade, eram teorias surgidas nos Estados Unidos.<br />Chamo a atenção de todos para o link sobre a questão do Irã e a atuação da política externa brasileira. Ele foi publicado ontem no portal da Agência Carta Maior. Com uma perspicácia muito grande, o autor discutia as prováveis reações das grandes potências, o que foi confirmado já nos noticiários de hoje cedo. E que nos deixam preocupados, ao percebermos, mais uma vez, que os interesses imperiais se sobrepõe à política, ao entendimento. É esperar para ver...<br />Novamente entremeamos os artigos com campanhas publicitárias de grande impacto. </strong></span></div><span style="font-family:courier new;color:#009900;"><strong></strong></span></div><span style="font-family:courier new;color:#009900;"><strong></strong></span></div><span style="font-family:courier new;color:#009900;"><strong></strong></span></div><span style="font-family:courier new;color:#009900;"><strong></strong></span></div><span style="font-family:courier new;color:#009900;"><strong><div><br /> </div><div><br /> </div></strong></span><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5472959502894780930" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 7px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfK7GjzofJ0aeRf6_Pd_5oVkuXrNAB9FYEWdIe0UnMQatyFTvPVqJlGtn4_hzBLvNoEXmtIRWj8Qkjftq6sckzXYztTrIwu3jQAcokAyJz2B2w7Fl5VpKUbjTsVL7rTgDlLmz7YA/s400/separador2.gif" border="0" /><br /><br /><br /><br /><strong><span style="font-size:180%;color:#ff6600;">Relatos de Sala de Aula: ENEM e apostila</span></strong> - Rudá Ricci<br /><br /><span style="font-family:times new roman;color:#6633ff;">Ontem foi dia de inovação e destempero entre estudantes do Ensino Médio. A UFMG decidiu que a primeira fase de seu vestibular (até então, com questões fechadas) será substituída pelo ENEM. A TV Globo me chamou para gravar uma entrevista dentro de um cursinho pré-vestibular. A diretora da instituição estava indignada, o que estimulou os alunos a organizar uma manifestação. Aí, foi ela que me deixou indignado. Não acho que o papel de um educador é estimular estudantes para defender um negócio. Porque cursinho é um negócio, que vive às custas da necessidade de memorização dos alunos. Nada mais. Acabei discutindo com ela, na frente dos alunos. Expliquei que há dois anos o MEC articula a substituição do vestibular das universidades federais pelo ENEM. Perguntei para os alunos que nos rodeavam se eles foram informados sobre isto. Eles disseram que não. Eu argumentei que aquele cursinho deveria ter explicado isto para eles. A diretora mudou o argumento e disse que o reitor anterior havia empenhado sua palavra que não mudaria o sistema este ano. Ocorre que houve eleição para reitor na UFMG e o eleito não é da mesma corrente que o anterior. </span></div><div><br /><span style="font-family:times new roman;color:#6633ff;">O fato é que o ENEM substituirá, gradativamente, todos vestibulares que, hoje, no Brasil, são realizados por universidade ou faculdade. Este é o modelo utilizado nos EUA. Faz-se uma prova nacional. Na graduação, eles precisam fazer o Scholastic Aptitude Test (SAT), exame que tem questões de matemática, leitura crítica e redações. Cada parte do teste vale 800 pontos. Mais de 2 milhões de estudantes prestam o SAT por ano e podem escolher entre as várias datas determinadas pelo College Board, entidade que administra o exame. Na parte escrita, além das redações, há questões em que é preciso melhorar parágrafos e corrigir sentenças. Elas têm graus variados de dificuldade e são misturadas. O candidato pode começar com matemática, pular para leitura crítica, fazer uma redação e voltar para a matemática. O SAT serviu de inspiração para o novo Enem. O exame brasileiro vai usar, como o americano, a Teoria da Resposta ao Item (TRI), modelo matemático em que as questões são pré-testadas para determinar seu peso na pontuação. Tanto que, no SAT, algumas questões não valem para o resultado final. O College Board as coloca no exame apenas para o pré-teste.<br /></span></div><div><span style="font-family:times new roman;color:#6633ff;">O ENEM, inicialmente, se baseou nas teorias de Inteligências Múltiplas, elaborado por Howard Gardner (Projeto Zero, da Universidade de Harvard) e foi concebido por Nilson José Machado (matemático, do pós-graduação em educação da USP).<br /></span></div><div><span style="font-family:times new roman;color:#6633ff;">A revolta dos alunos era a "surpresa" e o "aumento de competição". Surpresa? Dois anos sendo anunciada a intenção pelo MEC e ainda dizem que há surpresa? Um aluno bem preparado teria dificuldades em algum tipo de teste de conhecimento? Aí está o problema. Os alunos que estudam em cursinhos preparatórios são cobaias de técnicas de memorização. A começar pelas apostilas, "feitas por Deus", já que não apresentam teorias e teses contraditórias. O mundo das apostilas é linear, um imenso playmobil em que uma página se encaixa à anterior, formando um todo com sentido. Como se o mundo e a história fossem lineares e com sentido único!!!<br /></span></div><div><span style="font-family:times new roman;color:#6633ff;">O mundo real não é feito de uma única alternativa dentre múltiplas possibilidades. E também não é linear. O mundo real não é feito por certezas prescritivas. Nem por simulados.<br />Aí o aluno entra na faculdade e aguarda uma nova apostila. Não consegue pensar por contraditórios, por pensamentos opostos. Porque foi treinado (este é o conceito) para pensar linearmente. O bom e o ruim, o certo e o errado, o preto e o branco, a verdade e a mentira. O mundo seria muito mais fácil se fosse assim. E muito mais chato.</span><br /></div><div><br /> </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5472960274883400930" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiy_5kWF-QU8k-2J4ZBHgCyzD7JmBVzEeBEPZz3DQD7By1cU4y-ocCk-NpXXrqAutdTxNo-bvJgjuWYe7Z1iWLBlAzsYGA_-S1NywXj0L48iFCIbmzUs5KlaYpicKBx6hcVu5R8LA/s320/viewerCAL0I6DI.png" border="0" /><br /><br /><br /><br /><span style="font-size:180%;color:#ff6600;"><strong>O vôo rasteiro do tucano Anastasia</strong></span></div><div> </div><div>José de Souza Castro</div><div> </div><div><span style="color:#cc0000;">Passados 47 dias da posse de Antonio Anastasia, resolvi dar uma olhada na galeria de fotos do Governo de Minas, pois ela registra os momentos mais importantes do governador. Queria avaliar se um artigo publicado aqui no dia 28 de março (“O tucano Anastasia em céu de brigadeiro”) se perdera pelos descaminhos de nossa política. Minha hipótese era que o novo governador poderia aproveitar os oito meses antes das eleições, com a chave do Tesouro nas mãos, para reforçar sua candidatura. Pelo que vi, o candidato desperdiçou quase dois meses desse precioso tempo. Que vida dura que o alfaia... ops, o governador tem!</span></div><div><span style="color:#cc0000;"></span> </div><div><span style="color:#cc0000;">Os assessores de Anastasia devem ter pensado que seu grande momento, no primeiro mês de governo, seria a comemoração da Inconfidência Mineira, em Ouro Preto, dia 21 de abril. Pois, das 42 páginas de fotos do governador na Internet (os interessados podem ver aqui: </span><a href="http://www.flickr.com/photos/governo_de_minas_gerais/page42/" target="_blank">http://www.flickr.com/photos/governo_de_minas_gerais/page42/</a>) <span style="color:#cc0000;">nada menos que 30 são dedicadas ao evento. Ou seja, 546 fotos, nas quais, o que menos se vê é povo. Parece-me discutível que as personalidades que lá compareceram e aguentaram horas ouvindo discursos e enfileirados para receber Medalhas da Inconfidência que pouco valem, votem no candidato tucano e, muito menos, cabalem votos para Anastasia. Sobre esse terrível evento oficial, já escrevi aqui no ano passado:</span> <a href="http://massote.pro.br/2009/04/a-despedida-e-a-despedida-de-aecio-neves-jose-de-souza-castro/" target="_blank">http://massote.pro.br/2009/04/a-despedida-e-a-despedida-de-aecio-neves-jose-de-souza-castro/</a>. <span style="color:#cc0000;">Pelo que li em jornais, neste ano foi pior ainda...</span></div><div><span style="color:#cc0000;"></span> </div><div><span style="color:#cc0000;">Como se lembram, Anastasia tomou posse no dia 31 de março. “Em uma solenidade cheia de emoção e simbolismo”, diz a legenda da foto daquela data, “na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, o ex-governador Aécio Neves transmitiu o cargo ao novo governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia. Repetindo a tradição mineira, eles discursaram das sacadas do Palácio da Liberdade”.<br /></span></div><div><span style="color:#cc0000;">Emoção e simbolismo... Essa expressão me lembrou o dia 23 de abril de 1985. Uma multidão ocupara toda a Praça da Liberdade e quarteirões próximos para se despedir de Tancredo Neves, cujo corpo estava sendo velado ali. Cinco metros da cerca de ferro que protegia o palácio não resistiu à pressão. Ao desabar, provocou pânico. Pessoas foram pisoteadas e esmagadas. A viúva do presidente, dona Risoleta Neves, num discurso emocionante da sacada do Palácio, evitou que mais pessoas morressem no tumulto. Voz trêmula, ela gritou ao microfone: “Mineiros! Mineiros! Minha gente! Meu coração está em pedaços... eu não teria força suficiente para lhes dizer uma palavra sequer, mas, diante deste carinho imenso, diante desta multidão embebida em amor, em amor doado ao seu presidente, em amor, em amor que ele recebeu... e não fosse tamanho amor, não teria força suficiente para uma arrancada como a que ele realizou. Lutou, trabalhou, viveu para vocês, querendo dar a cada um dias melhores, condições de vida digna.”<br /></span></div><div><span style="color:#cc0000;">Ouvindo-a, a multidão se acalmou. Isso ficou na história, muito mais que essas homenagens fastidiosas em Ouro Preto.<br /></span></div><div><span style="color:#cc0000;">Palácio da Liberdade representa uma ideia de progresso do povo, muito mais que Palácio Tiradentes, de onde Anastasia despacha. E onde fez, no dia 5 de abril, a primeira reunião do secretariado, a que chamou de Reunião Gerencial. E de onde os professores em greve não puderam se aproximar, contidos por centenas de policiais militares. Tão diferente da Praça da Liberdade, onde, perto do ocaso da ditadura militar, no governo Francelino Pereira, milhares de professores se reuniram para mostrar “o rosto da greve”, depois que o secretário da Educação, Paulino Cícero, declarou que aquela era uma “greve sem rosto”.<br /></span></div><div><span style="color:#cc0000;">No Palácio Tiradentes, que ajudou a construir, como vice-governador, Anastasia, longe de multidões insatisfeitas, se sentiu bem à vontade para dar posse, no dia 12 de abril, ao novo chefe do Gabinete Militar, coronel PM Luís Carlos Dias Martins. E, no dia seguinte, aos novos secretários de Cultura, Washington Mello, e de Relações Institucionais, Maria Coeli Simões Pires. </span></div><div><span style="color:#cc0000;"></span> </div><div><span style="color:#cc0000;">Foi lá também que, no dia 28 de abril, recebeu a diretoria da Stola Spa, fornecedora da Fiat Automóveis, que foi mostrar ao governador o plano de expansão de sua fábrica em Belo Horizonte – e, certamente, pedir incentivos fiscais.<br /></span></div><div><span style="color:#cc0000;">Que mais fez Anastásia? É difícil destacar alguma coisa importante. Talvez a apresentação, no dia 22 de abril, do modelo de gestão do Mineirão, que será modernizado para a Copa de 2014 e vai ser administrado em parceria com a iniciativa privada. Ou as visitas a Campina Verde, para a inauguração do Frigorífico Minerva, e a Uberaba, para a inauguração de uma usina de álcool de uma empresa privada e a abertura da Expozebu. A Araxá, para a posse da diretoria da Associação Comercial. A Almenara, Paulistas e Água Boa, para a inauguração de trechos asfaltados de rodovias. A Sabará, para o encerramento das celebrações da Semana Santa, acompanhando a Procissão do Triunfo – e lembrando que, em grego, “anastasia” significa “ressurreição”. A Campos Altos, para visitar o Santuário de Nossa Senhora Aparecida. A Ouro Branco, para a comemoração do Dia do Trabalho e visita à Igreja Matriz construída no século XVIII e que está sendo reformada pela Cemig...<br /></span></div><div><span style="color:#cc0000;">Ou de novo a Campo Belo, para assinatura de termos de doação de geladeiras, chuveiros elétricos, lâmpadas e outros equipamentos de baixo consumo de energia a 17 entidades sociais de 5 municípios da região, parte do Programa Energia do Bem, da Cemig.<br /></span></div><div><span style="color:#cc0000;">Bem, em Campo Belo, a viagem talvez tenha rendido alguns votos... Mas, parece que Aécio Neves não acreditou – como eu – no grande potencial de votos de todas essas viagens, pois, nelas, ele brilhou pela ausência.<br /></span></div><div><span style="color:#cc0000;">Confesso que não tenho acompanhado a imprensa mineira. Não sei qual o espaço que o novo governador teve em jornais, rádios e televisões ao longo desses 47 dias. Mas ouso pensar que teve menos que pré-candidatos do PT e PMDB. E Anastasia acaba de perder, na imprensa, um forte aliado: o diretor de redação do jornal Hoje em Dia, Carlos Lindenberg. Ele foi substituído na sexta-feira pelo chefe da sucursal de Brasília, Marcelo Cordeiro, funcionário da TV Record. E que chega disposto a não dar refresco ao governo mineiro, para que esse jornal se diferencie da tradicionalmente governista imprensa de nosso grande e bobo Estado.<br /></span></div><div><span style="color:#cc0000;">Ah, se for verdade!</span><br /><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5472959380165033698" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 7px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqByHpgFeY_6WgFYVZlq-ruzmnMVfTpY7lDprkFKmz4ZNNFD0d8TMFqEqoJk5iJQ5ZnCLRNc7pAvD3Zz5aDEq5_yhHoA4zI-6O2_1mDAlb7Y9XsdEvizufNkgYShjw0BY3L4IUGA/s400/separador2.gif" border="0" /><br /><br /><br /><strong><span style="font-size:180%;color:#ff6600;">Eugenia: um dos alicerces do nazismo</span></strong><br /></div><div>Do Portal Luís Nassif<br />Do Blog de Zanuja Castelo Branco </div><div><br /><span style="font-size:85%;"><em>Nazismo: onde tudo começou<br />Indico a leitura do texto “Quando a plutocracia demoniza os fracos” no site Vi o Mundo. Fala sobre o início da eugenia nos EUA nos anos 30 e 40 e como essa praga se espalhou pela Europa, Asia e outros continentes. Li sem quase respeirar esse texto que faz parte do livro “War Against the Weak”, de Edwin Black. Estou chocada, mas não deveria pq quase tudo que não presta no mundo vem dos americanos. É impressionante.<br />Vale a pena a leitura.</em></span><br /><br /><span style="font-family:arial;color:#993300;">Nota: O termo eugenia – bem nascido – foi cunhado em 1883 pelo antropologista e matemático britânico Francis Galton (1822 – 1911), que o definiu como melhoramento genético, ou “o estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja física ou mentalmente.” Galton também foi pioneiro nos estudos sobre identificação individual por meio das digitais humanas. Influenciado pela teoria da seleção natural de seu primo Charles Darwin, Galton formulou a Teoria da Eugenia, em que discorria sobre o aperfeiçoamento da espécie humana através do cruzamento geneticamente forçado. As ideias eugênicas de aperfeiçoamento racial foram levadas ao extremo pelo regime nazista de Adolf Hitler.<br /></span></div><div><span style="font-family:arial;color:#993300;">A guerra contra os fracos<br />Edwin Black<br /></span></div><div><span style="font-family:arial;color:#993300;">Como a filantropia corporativa norte-americana lançou uma campanha nacional de limpeza étnica nos Estados Unidos, ajudou a fundar e financiar a eugenia nazista de Hitler e Mengele – e, em seguida, criou o movimento moderno de “genética humana”.<br /></span></div><div><span style="font-family:arial;color:#993300;">Nas três primeiras décadas do século 20, a filantropia corporativa americana, combinada com a fraude acadêmica de prestígio para criar a pseudociência da eugenia, institucionalizou a política racial como política nacional. O objetivo: criar uma superior, nórdica, raça branca, e destruir a viabilidade de todas as outras.<br /></span></div><div><span style="font-family:arial;color:#993300;">Como? Ao identificar o chamado “defeito” nas árvores de família e submetê-las à segregação legal e programas de esterilização. As vítimas: os pobres, pessoas brancas de cabelos castanhos, afro-americanos, imigrantes, índios, judeus da Europa Oriental, enfermos e qualquer um realmente classificado como fora dos padrões de genética superior elaborados pelo raciologistas norte-americanos. Os principais culpados foram a Instituição Carnegie, a Fundação Rockefeller e a rica estrada de ferro Harriman, em aliança com os mais respeitados cientistas dos Estados Unidos vindos de universidades de prestígio tais como Harvard, Yale e Princeton, operando a partir de um complexo em Cold Spring Harbor, Long Island.<br /></span></div><div><span style="font-family:arial;color:#993300;">A rede eugênica trabalhou em conjunto com o Departamento de Agricultura dos EUA, o Departamento de Estado e vários órgãos governamentais estaduais e assembléias legislativas em todo o país, e até mesmo com o Supremo Tribunal de Justiça dos EUA. <em><span style="font-size:85%;">They were all bent on breeding a eugenically superior race, just as agronomists would breed better strains of corn.</span></em> </span></div><div><span style="font-family:arial;color:#993300;">Todos estavam empenhados na criação de uma raça eugenicamente superior, da mesma forma que engenheiros agrônomos traçam linhagens melhores de milho. O plano era eliminar a capacidade reprodutiva dos fracos e inferiores. </span></div><div><br /><span style="font-family:arial;color:#993300;">Finalmente, 60 mil norte-americanos foram coercitivamente esterilizados – legal e extra-legalmente. <em><span style="font-size:85%;">Many never discovered the truth until decades later</span></em>. Muitos nunca descobriram a verdade por décadas. Aqueles que apoiaram ativamente a eugenia progressiva incluem as figuras mais progressivas da America: Woodrow Wilson, Margaret Sanger e Oliver Wendell Holmes.<br /></span></div><div><span style="font-family:arial;color:#993300;">As cruzadas eugênicas norte-americana proliferaram em uma campanha mundial, e em 1920 chamou a atenção de Adolf Hitler. Sob os nazistas, os princípios eugênicos foram aplicados irrestritamente, ficando fora de controle no infame genocídio do Reich. Durante os anos pré-guerra, os eugenistas norte-americanos apoiaram abertamente o programa da Alemanha. A Fundação Rockefeller financiou o Instituto Kaiser Guilherme e o trabalho dos seus principais cientistas raciais. Uma vez iniciada a Segunda Guerra Mundial, a eugenia nazista passou de esterilização em massa e eutanásia para assassinato genocida. Um dos médicos do Instituto Kaiser Guilherme no programa financiado pela Fundação Rockefeller era Josef Mengele, que continuou sua pesquisa em Auschwitz, fazendo relatórios diários sobre a eugenia em gêmeos. </span></div><div><span style="font-family:arial;color:#993300;"></span> </div><div><span style="font-family:arial;color:#993300;">Depois que o mundo recuou ante as atrocidades nazistas, o movimento eugenista norte-americano – suas instituições e cientistas de renome – mudou de nome e foi reagrupado sob a bandeira de uma ciência esclarecida chamada genética humana.<br /></span></div><div><span style="font-family:arial;color:#993300;">Edwin Black é um autor premiado. Com um milhão de livros impressos, seu trabalho se concentra em genocídio e ódio, crime e corrupção corporativa, improbidade governamental, fraude acadêmica, abusos filantrópicos, dependência do petróleo, energia alternativa e investigação histórica.<br /></span><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5472959990839901090" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK624gqlBvn_RFUmyzqIg74kTHOysJi-Hirhmi035qHLOeZcq1mTZO654Shqb3ug-x31WaenMzoYnuoqLpMRYf1sAYYHixYdkO4ALQ0LSA_OlNGcOcEFgs2iKk46eHi3y-UCy4Wg/s320/viewerCAC6ZY9N.png" border="0" /><br /><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Acordo Brasil-Irã resolve o impasse nuclear?</span></strong><br /><br />No fundamental, os termos do acordo são os mesmos da proposta oferecida por Estados Unidos, Rússia e França há oito meses, pela qual o Irã deveria entregar ao redor de 70% do seu urânio enriquecido a mais de 5%. A própria Agência Internacional de Energia Atômica já calculara que a neutralização de 1,2 toneladas do minério seria o suficiente para anular qualquer projeto atômico de caráter militar. A formação de alianças fora da órbita imperial, porém, é tudo o que não interessa a Washington e seus subservientes associados europeus. O artigo é de Breno Altman.<br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16607&boletim_id=699&componente_id=11730">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16607&boletim_id=699&componente_id=11730</a><br /><br /><br /><br /><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5472959612643489874" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 7px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX6n8Le_PVsheIMtj-YcAJlUwU87lsRj4XePQtzyZZRxlt9BAGP8dNsrSiyrPeZTcxaIYwv-pR1HMQ1vAAotug-JTu7pU-SQVp_9UpUxQ7nAr2vZp94GZDhyRrIakc6GUNdVL03g/s400/separador2.gif" border="0" /><br /><br /><br /><a href="http://bcm2008.mktsender.net/registra_clique.php?id=H2321011740917139130&url=http%3A%2F%2Fwww.cartamaior.com.br%2Ftemplates%2FmateriaMostrar.cfm%3Fmateria_id%3D16604%26boletim_id%3D698%26componente_id%3D11711" target="_blank"><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Por que a América hispânica não se tornou uma só nação</span></strong></a></p><p><a href="http://bcm2008.mktsender.net/registra_clique.php?id=H2321011740917139130&url=http%3A%2F%2Fwww.cartamaior.com.br%2Ftemplates%2FmateriaMostrar.cfm%3Fmateria_id%3D16604%26boletim_id%3D698%26componente_id%3D11711" target="_blank"><span style="color:#333333;">Considerado um dos principais historiadores argentinos, Tulio Halperín Donghi, seguiu o destino de muitos intelectuais argentinos expulsos por uma ordem vertical e sem dissenso nas universidades: foi viver no exterior. Sin Permiso resgatou entrevista concedida por Tulio Halperín em 1997 ao jornal Clarín. Nela, o professor analisa o processo de independência da América Espanhola e a idéia de integração latinoamericana. "No esquema administrativo espanhol não existia uma unidade (burocrática) para as colônias, mas entidades separadas entre si, cada uma vinculada a uma metrópole. Os laços mais fortes foram construídos com a Europa e não entre os vice-reinados", analisa.</span></a><br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16604&boletim_id=698&componente_id=11711">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16604&boletim_id=698&componente_id=11711</a><br /></p><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5472959896752965122" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCkhyP5KoSIrEThP788T4mdzM5AP3KxbfnBUTh6IAYj11EZ-QDUA8qW6HvuRWZo4-LEM_rnm-ppYUYL-en61_HJTEbyDcXfumM2b8SEJa2hoLa_JmQpsBLj2qalKaCSwzppzFYjg/s320/viewerCA2P7X9G.png" border="0" /><br /><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Duzentos anos da Argentina vistos pelo andar de baixo</span></strong> </p><p>A historiografia tradicional construiu vários mitos ao redor do processo da independência da Argentina. É uma narrativa repleta de silêncios e lacunas. Nos conflitos internos e externos, os negros, os índios, mestiços e mulatos sempre foram bucha de canhão. Em 1810, por exemplo, havia uma paridade entre homens e mulheres negras na Argentina. Em 1822, os homens negros adultos tinham desaparecido. No primeiro censo moderno da República Argentina, em 1868, os africanos e seus descendentes representavam apenas 9% da população total de Buenos Aires. Após a primeira epidemia de febre amarela, no censo de 1887, restaram só 1,8%. O artigo é de Carlos Abel Suárez.<br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16600&boletim_id=698&componente_id=11712">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16600&boletim_id=698&componente_id=11712</a><br /><br /></p><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5472959557032348978" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 7px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9nRLbDLc9UKSc40vwV-ViVNvZzB3oEADmxcMapoVNeDqPx1bAlSGdjeLoXSsq3xGN429ZrTqWKPJsvgMBp_pdRiAtp3PCgnVGH7LpBP-8FHKk9zh_e9xhaJ_bUYbt8m_KzjXdFw/s400/separador2.gif" border="0" /><br /><br /><span style="font-size:130%;color:#ff6600;"><strong>A mágica da TV</strong></span> </p><p>O Brasil é um dos poucos grandes países do mundo cuja TV não apresenta sequer um programa de debates políticos em suas redes nacionais. Continuamos seguindo o modelo descrito por Bourdieu: uma TV que mostra o irrelevante para esconder o que interessa.<br />Laurindo Lalo Leal Filho<br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4629&boletim_id=698&componente_id=11723">http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4629&boletim_id=698&componente_id=11723</a><br /><br /></p><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5472959793471198482" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiznuHoSBCvuHePiuj_RowTIWmrG-wzKz9nhzUo4mkvBOr8Pyf1uG3fyN0IX8MDoPKu8bVihEaqw1d9tfWpHv0H7fwlL-u2_wLHkz7SXZGisJZ7GJHrhyuQQS3euiQjjuqQiil3rA/s320/viewer8.png" border="0" /><br /><br /><a href="http://bcm2008.mktsender.net/registra_clique.php?id=H2321012640917139130&url=http%3A%2F%2Fwww.cartamaior.com.br%2Ftemplates%2FmateriaMostrar.cfm%3Fmateria_id%3D16598%26boletim_id%3D698%26componente_id%3D11714" target="_blank"><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Bravatas de tucano e agenda de mudança histórica</span></strong></a></p><p><a href="http://bcm2008.mktsender.net/registra_clique.php?id=H2321012640917139130&url=http%3A%2F%2Fwww.cartamaior.com.br%2Ftemplates%2FmateriaMostrar.cfm%3Fmateria_id%3D16598%26boletim_id%3D698%26componente_id%3D11714" target="_blank"><span style="color:#333333;">Talvez o maior paradoxo resida na ilusão de que um candidato empalmado pelas forças conservadoras, como é o caso de Serra, possa alterar a dinâmica da repartição da riqueza em benefício do setor produtivo e dos trabalhadores. Sim, replicam alguns economistas respeitáveis, a China o faz. De fato, faz até mais que isso ao impor a paridade cambial que lhe convém às moedas do resto do mundo. Mas os olhos esbugalhados de Serra não são os olhos oblíquos de Hu Jintao. Tampouco a coalizão demotucana que ele representa neste pleito se confunde com o Partido Comunista Chinês. O artigo é de Saul Leblon. </span></a><br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16598&boletim_id=698&componente_id=11714">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16598&boletim_id=698&componente_id=11714</a><br /><br /></p><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5472959439328269874" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 7px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhylmL-QIPzRaIkfboARjbBRuBs_qV3qs-PaCS9B4ACFFQ0vBsKSWon1SlPXbHDcIMI_v951zv_49YHpcaaHhrpq-21e-aFm9jpzjMMiervy0rjf67BkITmYGrwVhIDdRGlF9lIMQ/s400/separador2.gif" border="0" /><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Serra, a taxa de juros e a História</span></strong> </p><p>A questão verdadeiramente estrutural que distingue Serra e Dilma é de natureza histórica, não retórica. Grosso modo, poder-se-ia condensá-la numa pergunta: desenvolvimento para quem? A resposta opõe, de um lado, os interesses mais retrógrados e reacionários da sociedade brasileira, que tem, objetivamente, em Serra seu estuário neste pleito, e, de outro, Dilma Rousseff, referência de continuidade do amplo espectro de forças aglutinadas em torno do atual governo. É isso que está em jogo nesta campanha presidencial.<br />Editorial - Carta Maior<br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16594&boletim_id=696&componente_id=11667">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16594&boletim_id=696&componente_id=11667</a> </p><p><br /> </p><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5472959713331652530" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX5aH-8uDgovE8W_SvL16D3OB1z5m94CMC76LNTiFnQTnpj9f-c6RAQx0QISj2LKJ1m6RSlVHerI4cNQyxHlmHdjvvfFFOYx4jyObctCem8bhBA0-9s8WYCfXDT9SpFKxRiKcd6w/s320/viewer7.png" border="0" /><br /><br /><br />História a Distância<br />Site disponibiliza vídeos de centenas de aulas ministradas em algumas das melhores universidades do mundo. História é um dos cursos contemplados<br />CAFÉ EXPRESSO NOTÍCIAS<br />Museu do Computador reabre com a exposição “História dos Computadores”<br />Exército vermelho e tropas da Otan celebram vitória sobre os nazistas<br />NOVOS GRUPOS!<br />Entre e participe:<br />Samba e Historia<br />(<a href="http://cafehistoria.ning.com/group/sambaehistoria?xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/group/sambaehistoria?xg_source=msg_mes_network</a>)<br />Itacoatiaras: Arte rupestre no Brasil<br />(<a href="http://cafehistoria.ning.com/group/itacoatiarasbrasil?xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/group/itacoatiarasbrasil?xg_source=msg_mes_network</a>)<br />História Intelectual<br />(<a href="http://cafehistoria.ning.com/group/carlosguilhermemota?xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/group/carlosguilhermemota?xg_source=msg_mes_network</a>)<br />Carlos Guilherme Mota<br />(<a href="http://cafehistoria.ning.com/group/carlosguilhermemota?xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/group/carlosguilhermemota?xg_source=msg_mes_network</a>)<br />Oitocentos Brasil<br />(<a href="http://cafehistoria.ning.com/group/fotografiaoitocentista?xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/group/fotografiaoitocentista?xg_source=msg_mes_network</a>)<br />História da Capoeira<br />(<a href="http://cafehistoria.ning.com/group/histriadacapoeira?xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/group/histriadacapoeira?xg_source=msg_mes_network</a>)<br /><br />VÍDEOS HISTÓRICOS<br />Mundo Medieval - Um mundo em transformação<br /><a href="http://cafehistoria.ning.com/video/mundo-medieval-um-mundo-em?xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/video/mundo-medieval-um-mundo-em?xg_source=msg_mes_network</a><br />Revelando o Misterioso Mundo das Múmias - Documentário em cinco partes.<br /><br />FOTOS HISTÓRICAS<br />Óleo sobre o Bosque(1568), tela de Bruegel, pintor Flamengo do século XVI<br /><a href="http://cafehistoria.ning.com/photo/oleo-sobre-o-bosque1568?context=latest&xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/photo/oleo-sobre-o-bosque1568?context=latest&xg_source=msg_mes_network</a><br /><br />BLOG EM DESTAQUE<br />"13 de maio e a abolição da escravidão. Um marco na construção da cidadania", de Cláudio Roberto de Souza.<br /><a href="http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/13-de-maio-e-a-abolicao-da?xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/13-de-maio-e-a-abolicao-da?xg_source=msg_mes_network</a><br /><br /><br /></p><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5472961676702246210" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 7px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIq_m1GVP_KdKkKS5-hWXyyQhiSvjcIApg_vqQPeNkCkVlK2EfqkRCbRT2_Je0D_pqpAeySV6bJ3PJcPlSwI4q0bYqRu2-lcsB11Wv2HV_70XqbiYPM1Xi-cVkMNyYVWAOm9D0uA/s400/separador2.gif" border="0" /><br /><br /><br /><br />CINEMA DE ARTISTA INÊS CARDOSO </p><p>A produção premiada da videoartista Inês Cardoso é tema da sétima edição do Cinema de Artista, que acontece neste mês. O público poderá assistir documentários, ficções e vídeos experimentais que consagraram a artista no Brasil e no mundo. <a href="http://cache.easymailing.com.br/links.php?AGE_ID=345754&PES_ID=15958&n=14776&URL_ID=147&url=http%3A%2F%2Fwww.mam.ba.gov.br%2Fnewsmam%2F2010%2F019%2Ffinal%2F%2301" target="_blank">LEIA MAIS</a> </p><p>ACERVO AQUISIÇÕES </p><p>Três obras de jovens artistas brasileiros serão incorporadas ao acervo do MAM-BA. Os trabalhos foram doados pelo Grupo Iguatemi durante a SP Arte 2010, feira de arte internacional que aconteceu na capital paulista. <a href="http://cache.easymailing.com.br/links.php?AGE_ID=345754&PES_ID=15958&n=14776&URL_ID=148&url=http%3A%2F%2Fwww.mam.ba.gov.br%2Fnewsmam%2F2010%2F019%2Ffinal%2F%2302" target="_blank">LEIA MAIS</a> </p><p>ACERVO EMPRÉSTIMOS </p><p>Mais uma vez, o MAM-BA empresta uma obra do seu acervo para uma importante instituição. A tela Retrato de Oswald de Andrade e Julieta Bárbara, de Flávio de Carvalho, está na retrospectiva do artista, em cartaz no MAM-SP até 13 de junho. <a href="http://cache.easymailing.com.br/links.php?AGE_ID=345754&PES_ID=15958&n=14776&URL_ID=149&url=http%3A%2F%2Fwww.mam.ba.gov.br%2Fnewsmam%2F2010%2F019%2Ffinal%2F%2303" target="_blank">LEIA MAIS</a> </p><p>CINEMAM RETROSPECTIVA PREMIADOS O CINEMAM ganha mais uma edição trazendo o melhor da videoarte contemporânea em uma mostra inédita em Salvador. Serão exibidas obras premiadas pelo Festival Internacional de Arte Eletrônica SESC-Videobrasil. <a href="http://cache.easymailing.com.br/links.php?AGE_ID=345754&PES_ID=15958&n=14776&URL_ID=150&url=http%3A%2F%2Fwww.mam.ba.gov.br%2Fnewsmam%2F2010%2F019%2Ffinal%2F%2304" target="_blank">LEIA MAIS</a> </p><p>SEMANA NACIONAL DE MUSEUS AGENDA Atividades educativas e culturais da agenda do MAM-BA voltam a acontecer na 8ª Semana Nacional dos Museus, comemorada de 17 a 23 de maio. A programação busca aproximar o Museu e a comunidade.<a href="http://cache.easymailing.com.br/links.php?AGE_ID=345754&PES_ID=15958&n=14776&URL_ID=151&url=http%3A%2F%2Fwww.mam.ba.gov.br%2Fnewsmam%2F2010%2F019%2Ffinal%2F%2305" target="_blank"> LEIA MAIS</a> </p><p>EDUCATIVO EM FOCO ENTREVISTAS NO AR Entrevistas concedidas pelos professores dos cursos de arte, oferecidos durante a exposição Coleção MAM-BA 50 Anos de Arte Brasileira, podem ser lidas no site do MAM-BA. Não deixe de conferir. <a href="http://cache.easymailing.com.br/links.php?AGE_ID=345754&PES_ID=15958&n=14776&URL_ID=152&url=http%3A%2F%2Fwww.mam.ba.gov.br%2Fnewsmam%2F2010%2F019%2F%2303" target="_blank"></a><a href="http://cache.easymailing.com.br/links.php?AGE_ID=345754&PES_ID=15958&n=14776&URL_ID=153&url=http%3A%2F%2Fwww.mam.ba.gov.br%2Fnewsmam%2F2010%2F019%2Ffinal%2F%2306" target="_blank">LEIA MAIS</a><br /><br /><br /></p>ricardo fariahttp://www.blogger.com/profile/09158504463703150448noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15116360.post-82075507842869036252010-05-12T15:07:00.025-03:002010-05-12T16:18:39.444-03:00Numero 234
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<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbGBAAsD65er1TpOsc6YHoKDnPjw4f-zLV1hCxRncvP62w2Yvgq7mEHQIXdS1pDHoSjzUAtgPVdByIrSV9TzcqdUNwAUJhKd8rB9fxX2wX71SNqYRDixJM2J0O7Qmbfa_JjCImKg/s1600/novo+banner2.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5470447431493832466" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 64px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbGBAAsD65er1TpOsc6YHoKDnPjw4f-zLV1hCxRncvP62w2Yvgq7mEHQIXdS1pDHoSjzUAtgPVdByIrSV9TzcqdUNwAUJhKd8rB9fxX2wX71SNqYRDixJM2J0O7Qmbfa_JjCImKg/s400/novo+banner2.JPG" border="0" /></a>
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<br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;"><strong>No Boletim desta semana damos destaque à greve dos professores do Estado de Minas Gerais. Iniciada há mais de um mês, “passou batido” na grande imprensa mineira. Até que um desembargador, em sentença bizarra, considerou-a ilegal. Ai sim, vários artigos apareceram nos jornalecos mineiros, defendendo o fim da greve e, como sempre, tentando dizer que o “movimento é político”, aquele discurso de sempre...
<br />O artigo do jornalista José de Souza Castro veio a calhar. Em seguida, a carta de um pai que não se deixou levar pelas banalidades fornecidas pela imprensa mineira.
<br />Temos, ainda, um trecho de uma longa entrevista concedida pelo historiador Eric Hobsbawm à revista New Left e uma contribuição de Guilherme Souto: um comentário de Rudá Ricci sobre o jeito mineiro de fazer política.
<br />Entre um artigo e outro, algumas peças publicitárias pouco conhecidas e que me foram enviadas pela Ana Vargas, nossa colaboradora.
<br />Bom proveito!
<br />Ah... não deixem de ler os comentários colocados para o número passado!</strong></span>
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<br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5470448747489798770" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 182px; CURSOR: hand; HEIGHT: 56px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_u5M5wkD-k7etFlKXHlWbpf-J1YEiV7u24fjCHN7AdysTa57ZMnpAYuN4cOaG66dJTkwmTeFylN3VERsbtJShXAYANF_hxcWWqJhR4DvJB2XwS_QK9Wvg-AjDnIWYbSoaxtFBJw/s400/separador7.gif" border="0" />
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<br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Desembargador é contra a greve, mas reconhece: trabalho do professor é essencial</span></strong>
<br />José de Souza Castro
<br /></div><div><span style="color:#cc0000;">A decisão do desembargador Wander Marotta, dia 4 deste mês, deferindo antecipação de tutela para declarar a ilegalidade da greve dos professores e fixar multa diária de R$ 10 mil, a ser paga pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), caso a greve continue, tem pelo menos um mérito: reconhece como serviço essencial o trabalho dos professores. O salário que lhes paga o governo de Minas levava a crer que dar aulas em escolas públicas era irrelevante...
<br />A Lei 7.7783/1989 não incluiu a educação entre os serviços essenciais, o que tem provocado muita discussão nos tribunais. Mas, para Wander Marotta, não há dúvida sobre essa questão. E como tal, o Sind-UTE deveria ter notificado a Administração Pública 72 horas antes de iniciada a greve (que começou dia 8 de abril) e “garantir, durante a greve, a prestação de serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da sociedade. Como há informações no processo de que a paralisação supera 45% das escolas, o magistrado entendeu que a continuidade do serviço de educação está afetada”, conforme o texto divulgado pela Assessoria de Comunicação Institucional (Ascom) do TJMG.
<br />A decisão de Marotta foi tomada cinco dias depois de outro desembargador do mesmo tribunal, Alberto Vilas Boas, decidir em favor do Sind-UTE/MG, num mandado de segurança coletivo, contra medida administrativa da secretária da Educação. Em sua decisão, ele também citou a Lei nº 7.783/89, que em seu artigo 7º, parágrafo único, veda a rescisão de contrato de trabalho durante greve, bem como a contratação de trabalhadores substitutos. Assim, no entendimento do desembargador, não é “aparentemente lícito que as contratações temporárias sejam efetivadas para realizar a substituição dos servidores, que, de forma legítima, exercem direito salvaguardado pela Constituição”.
<br />Como o Sind-UTE/MG informou que vai recorrer da decisão de Marotta, o assunto ainda não está encerrado. Em nota divulgada dia 5 pelo site do sindicato, o sindicato afirma que a greve deve continuar, apesar da ameaça da multa. Diz: “A greve por tempo indeterminado deflagrada em Minas Gerais no dia 8 de abril configura-se no maior movimento dos últimos anos em nosso estado. Enfrentamos até aqui ameaças, tentativas de demissão, arbitrariedades, repressão, agressão física. Respondemos com organização, mobilização, manifestações e a continuidade da greve. Temos um claro objetivo: a implementação do piso salarial profissional de R$ 1.312,85 para jornada de 24 horas e nível médio de escolaridade. Enfrentamos uma articulação do Governo do Estado envolvendo mídia paga, inteligência do serviço de segurança pública, decisões políticas do Poder Judiciário.” (Às duas da tarde, milhares de professores se reuniram, naquele mesmo dia, em frente à Assembleia Legislativa, e decidiram por unanimidade que a greve continua.)
<br />
<br />De acordo com essa nota, o desembargador Wander Marotta “não ouviu o Sind-UTE/MG antes de decidir. A decisão é de 4/5/10, véspera da nossa assembleia estadual, que acontece hoje às 14h, na Praça da Assembleia Legislativa. O Sind-UTE/MG cumpriu todos os requisitos determinados pela Lei Federal 7.783/89 que é aplicada ao direito de greve do setor público. No entanto, o Tribunal de Justiça optou por declarar a ilegalidade da nossa greve. O Sind-UTE/MG recorreu da decisão do TJMG e está se organizando para assumir a multa diária de R$ 10.000,00.”
<br />
<br />E a imprensa?
<br />Ao que parece, a imprensa mineira só percebeu que há quase um mês centenas de milhares de alunos das escolas estaduais estão sem aulas, quando o desembargador Marotta mandou que a greve acabasse.
<br />
<br />A decisão foi notícia hoje nos jornais Estado de Minas, O Tempo e Hoje em Dia, entre outros. O Portal Uai, dos Associados, abriu espaço para a notícia. Nos 26 dias anteriores, só se referiu à greve, assim mesmo superficialmente, por cinco vezes. Ontem, às 19h11, sob a manchete “Justiça suspende greve dos professores da rede estadual”, o portal informou sobre o que decidira Marotta. Até as 15h50 de hoje, o portal registrou 121 comentários à notícia.
<br />
<br />Escreveu o leitor que se identificou como Volney Costa: “Professores, sou de Belo Horizonte, acompanho tudo pela imprensa , e não tinha visto nada noticiado. Já ouvi dizer que tem muitos jornalistas na folha de pagamento do estado. Não seria possível requerer judicialmente quais os jornalistas estão na folha, pois não noticiam nada?” Fabrício Leite, pouco antes, escrevera: "Nossa! quando é contra os professores vocês procuram colocar a maior letra; a favor desse estado irresponsável, o destaque é grande. Mas, mesmo assim, quero agradecê-los, porque ainda é o único espaço que temos para colocar a nossa insatisfação contra esse governo sanguessuga."
<br />
<br />A maioria dos comentários, que podem ser vistos aqui</span> (<a href="http://www.uai.com.br/htmls/app/noticia173/2010/05/04/noticia_minas,i=158354/JUSTICA+">http://www.uai.com.br/htmls/app/noticia173/2010/05/04/noticia_minas,i=158354/JUSTICA+</a></div><div>SUSPENDE+GREVE+DOS+PROFESSORES+DA+REDE+ESTADUAL.shtml) </div><div><span style="color:#cc0000;">reclama dos salários. Como o de alguém identificado como Carlos José Assunção: “Sr. Desembargador Wander Marotta: O auxílio reclusão de um assassino, estuprador, ladrão, pedófilo, contrabandista, traficante, etc... é de R$ 700,00. O salário base de um professor P1 em Minas Gerais é de R$ 336,00 ( menos que o salário mínimo); por isso, A GREVE CONTINUA...”
<br />
<br />Houve quem duvidasse dessa choradeira. Um leitor, José Roberto da Silva, escreveu: “Caro Rodrigo , gostaria de ver um contracheque com estes valores que vocês estão dizendo; o governo diz uma coisa, vocês dizem outra, em quem acreditar?”.
<br />
<br />Pois é: seria o trabalho da imprensa esclarecer isso... De qualquer forma, há ainda quem acredite na independência da imprensa mineira. Como parece ser o caso de Rodrigo Sousa, que respondeu a José Roberto: “assista amanhã o Jornal da Alterosa, estarei lá mostrando meu contra-cheque de 356,00 e os meus diplomas de mestrado e doutorado, o investimento que fiz para ser professor público.”
<br />
<br />De fato, a TV Alterosa mostrou à noite a assembleia dos professores, a passeata que eles fizeram até a Praça 7, e o contracheque de três professores entrevistados pelos repórteres da televisão dos Associados: Rodrigo Luís Soares, Daniel Amorim e Clarice Faria. A reportagem pode ser assistida aqui:</span> <a href="http://www.alterosa.com.br/html/noticia_interna,id_sessao=9&id_noticia=33357/noticia_interna.shtml">http://www.alterosa.com.br/html/noticia_interna,id_sessao=9&id_noticia=33357/noticia_interna.shtml</a>
<br />
<br /><span style="color:#cc0000;">Desse modo, com a confusão no trânsito do Centro da capital causada pela passeata e com os contracheques que comprovaram que os professores realmente ganham muito pouco, não é mais possível ao governo de Antonio Anastasia esconder essa realidade: é preciso mesmo valorizar o trabalho dos professores estaduais do ensino público – que exercem, de fato, um serviço essencial para a população. Mas que recebem apenas um terço do que ganham os professores da rede privada e metade dos salários dos professores da prefeitura de Belo Horizonte – que também paga muito pouco.
<br />
<br />A imprensa, que insiste em afirmar que lida com fatos, não pode continuar desconhecendo esse fato.
<br /></span>
<br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5470448306234036306" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 182px; CURSOR: hand; HEIGHT: 56px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMTc-OaQjFoSQZDUA2tNA6CoZXQkCdfLDyd0bqAyxznP6dy6iupitLC4K4cgcT0aoIq4z8WtU7BqcyzHpu_jVGqBTeyY5_-hr0ZkBiTV6zcR5ywIAoVKEjyA-6qCiF_6EjooHtKg/s400/separador7.gif" border="0" />
<br /><strong><span style="color:#009900;"><span style="font-family:courier new;">Publico esta carta que me foi enviada por email</span>.</span></strong></div><strong><span style="color:#009900;"></span></strong><div>
<br /><em><span style="color:#6600cc;">Olá, caros internautas!
<br />Vejam a situação da Educação em Minas, do ponto de vista de um pai. Por favor, ajudem a divulgar. É de fato um pai de alunas da Rede Estadual de Educação. E o que ele fala precisa ser considerado! Obrigada por divulgar.
<br />Um abraço,
<br />Márcia
<br /></span></em></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">Bom dia!
<br />Sou um homem de 42 anos e penso viver em um país democrático onde os direitos dos cidadãos são respeitados, ou melhor deveriam ser, a imprensa que sempre viveu em busca de liberdade de expressão e vive falando sobre isso na TV não está ligando a mínima para os problemas do país. Hoje aqui em Minas Gerais lutamos para que nossos filhos tenham um pouco de dignidade e um futuro que não precisa ser igual a maioria dos pais, exemplo eu, sou vendedor autônomo e luto por dias melhores para minhas filhas, uma de 11 anos e outra de 16 anos, que estão impedidas de estudarem por negligência de um Governador que insiste em colocar Minas Gerais como exemplo da nação.Que Minas é essa, que não paga os professores o que lhes é devido e ainda colocam cabresto nas emissoras para não divulgarem uma greve que causa vergonha aos governantes. Será que o Governador Aécio tem recebido em dia? Onde está a TV e a liberdade de imprensa tão falada ? Porque ninguém está falando da greve dos professores aqui em Minas, onde estão as Televisões que não divulgam. Peço-lhes encarecidamente como cidadão brasileiro e Mineiro que sou, que vcs MIDIA tomem providência a respeito disso, pois o movimento de ontem na praça da Liberdade juntou mais de 20.000 professores de toda a Minas Gerais e nada saiu na TV. Por que isso ? Há 16 anos que os professores mineiros trabalham sem aumento salarial. E o que tenho eu com isso tudo ? Sou um pai preocupado com os estudos de minhas filhas que estou sendo obrigado a mudar de estado para que minhas filhas estudem! Esse é o país onde moro, essa é a imprensa que temos e esse e o Governador de Minas. Talvez se voltássemos no tempo seria Aécio / Anastásia, o famoso Faraó dos tempos bíblicos, que reinava entre leite e mel e deixava o povo comer as sobras que lhe eram dadas.
<br />Acorda Imprensa Brasileira, acordem por favor! Agora que Minas Gerais precisa de vcs, não os vejo em lugar algum! Em nosso estado, que é modelo em Educação formam-se analfabetos por causa de cobrança em cima dos professores que não podem reprovar, ONDE ESTÃO VCS REDE GLOBO, BANDEIRANTES, RECORD, SBT, procuro e não os acho, será que são virtuais, somente virtuais?
<br />Um Pai que quer o melhor para seus filhos e não pode pagar uma escola particular.
<br />Wagner</span>.
<br /></div><div></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5470448667560114434" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 182px; CURSOR: hand; HEIGHT: 56px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjRZB1pCDjuHrH_EHVpWIovdJ_G5hBXDcH6kao4twDClJcA3glOtor073SxQH3ktIJHBAvf5sTvjym0Y_OwSuzZdcZWzlYVOXRj7yQqD0oYMO64r3xdYMwaFM6teO0PRqXUqXyqw/s400/separador7.gif" border="0" />
<br />
<br /><strong><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Trecho de uma entrevista de Eric Hobsbawm à New Letf Review de janeiro/fevereiro:
<br /></span></strong>
<br /><span style="color:#990000;"><strong>Pergunta</strong> - "Era dos Extremos" termina em 1991, com um panorama de avalanche global --o colapso das esperanças de avanços sociais globais da era de ouro [segundo Hobsbawm, 1949-73]. Quais são as mudanças mais importantes desde então na história mundial? </span>
<br />
<br /><span style="color:#990000;"><strong>Eric Hobsbawm</strong> - Vejo quatro mudanças principais. Primeiro, o deslocamento do centro econômico do mundo do Atlântico Norte para o sul e o leste da Ásia. Isso já estava começando no Japão nas décadas de 1970 e 80, mas a ascensão da China desde os anos 1990 vem fazendo uma diferença real. Em segundo lugar, é claro, a crise mundial do capitalismo, que vínhamos prevendo, mas que, mesmo assim, levou muito tempo para ocorrer. Em terceiro, a derrota retumbante da tentativa dos EUA de exercer a hegemonia global solo a partir de 2001 --e essa tentativa vem fracassando de modo muito visível. Em quarto lugar, a emergência de um novo bloco de países em desenvolvimento, como entidade política --os Brics [Brasil, Rússia, Índia e China]--, não tinha acontecido quando escrevi "Era dos Extremos". E, em quinto lugar, a erosão e o enfraquecimento sistemático da autoridade dos Estados: dos Estados nacionais no interior de seus territórios e, em grandes regiões do mundo, de qualquer tipo de autoridade de Estado efetiva. Isso pode ter sido previsível, mas se acelerou em um grau que eu não teria previsto.
<br />
<br /><strong>Pergunta</strong> - O que mais o surpreendeu desde então? </span>
<br />
<br /><span style="color:#990000;"><strong>Hobsbawm</strong> - Nunca deixo de me espantar com a pura e simples insensatez do projeto neoconservador, que não apenas fez de conta que a América fosse o futuro, mas chegou a pensar que tivesse formulado uma estratégia e uma tática para alcançar esse objetivo. Pelo que consigo enxergar, eles não tinham uma estratégia coerente, em termos racionais. Em segundo lugar --fato muito menor, mas significativo--, o ressurgimento da pirataria, algo que já tínhamos em grande medida esquecido; isso é novo. E a terceira coisa, que é ainda mais local: a derrocada do Partido Comunista da Índia (Marxista) em Bengala Ocidental [no leste da Índia], algo que eu realmente não teria previsto. Prakash Karat, seu secretário-geral, disse-me recentemente que o partido se sentiu sitiado e assediado em Bengala Ocidental. E está prevendo sair-se muito mal diante deste novo Congresso nas eleições locais. Isso depois de governar por 30 anos como partido nacional, por assim dizer.
<br />
<br /><strong>Pergunta</strong> - O sr. visualiza qualquer recomposição política do que foi no passado a classe trabalhadora?
<br /></span>
<br /><span style="color:#990000;"><strong>Hobsbawm</strong> - Não em sua forma tradicional. Marx [1818-83] acertou, sem dúvida, quando previu a formação de grandes partidos de classe em determinado estágio da industrialização. Mas esses partidos, quando foram bem-sucedidos, não operaram puramente como partidos da classe trabalhadora: se queriam estender-se para além de uma classe estreita, o faziam como partidos do povo, estruturados em torno de uma organização inventada pela classe trabalhadora e voltada a alcançar os objetivos dela. Mesmo assim, havia limites à consciência de classe. No Reino Unido, o Partido Trabalhista nunca conquistou mais de 50% dos votos. O mesmo se aplica à Itália, onde o Partido Comunista era muito mais um partido do povo. Na França, a esquerda era baseada sobre uma classe trabalhadora relativamente fraca, mas que conseguiu se reforçar como sucessora essencial da tradição revolucionária. O declínio da classe operária manual na indústria parece, de fato, ter atingido seu estágio terminal. Ainda restam ou vão restar muitas pessoas fazendo trabalhos manuais, e a defesa das condições de trabalho delas continua a ser uma tarefa importante de todos os governos de esquerda. Mas essa defesa não pode mais ser o alicerce principal das esperanças dessas pessoas: elas não possuem mais potencial político, nem mesmo teoricamente, porque não possuem o potencial de organização da classe operária antiga. Houve três outras mudanças negativas importantes. Uma delas, é claro, é a xenofobia --que, para a maior parte da classe trabalhadora é, nas palavras usadas certa vez por [August] Bebel, "o socialismo dos tolos": proteja meu emprego contra pessoas que estão competindo comigo. Em segundo lugar, boa parte da mão de obra e do trabalho nos setores que a administração pública britânica qualificava no passado como "graus menores e manipulativos" não é permanente, mas temporária: são estudantes e migrantes trabalhando com catering [fornecimento de refeições para linhas aéreas, gastronomia hospitalar e cozinhas de navios], por exemplo. Assim, não é fácil enxergá-la como tendo potencial de ser organizada. A única parte facilmente organizável desse tipo de mão de obra é a que é empregada por autoridades públicas, e isso devido ao fato de essas autoridades serem politicamente vulneráveis. A terceira e mais importante mudança é, a meu ver, a divisão crescente gerada por um novo critério de classe: a saber, a aprovação em exames de escolas e universidades como critério de acesso a empregos. Pode-se dizer que se trata de uma meritocracia, mas ela é medida, institucionalizada e mediada por sistemas de ensino. O que isso fez foi desviar a consciência de classe da oposição aos patrões para a oposição a representantes de alguma elite: intelectuais, elites liberais, pessoas que se erguem como superiores a nós. Podem existir meios novos? Não podem mais ser em termos de uma classe única, mas, na minha opinião, isso nunca foi possível. Existe uma política progressista de coalizões, mesmo coalizões relativamente permanentes como as que unem, digamos, a classe média instruída, leitora do "The Guardian", e os intelectuais --os altamente instruídos, que de modo geral tendem a posicionar-se muito mais à esquerda que outros-- e a massa dos pobres e ignorantes. Os dois grupos são essenciais para um movimento como esse, mas hoje talvez seja mais difícil uni-los do que era antes. É possível, em certo sentido, os pobres se identificarem com os multimilionários, como acontece nos EUA, dizendo "eu só precisaria de sorte para virar popstar". Mas não é possível dizer "bastaria um pouco de sorte para eu virar ganhador do Prêmio Nobel". Isso cria um problema real quando se trata de coordenar as posições políticas de pessoas que, objetivamente falando, poderiam estar do mesmo lado.
<br /></span>
<br />
<br />
<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5470448018863135026" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0oCcMoTXvuvydg_L03XFFUrKQuKCeGpc8Be53L9v4DJ0gqEdBRNap43wSX9HxWhWW2uCNzrpT4gVqoM2Bdo4xSZvUCcxpPeaImMg6NfLSwA3v1FD52qJub3cQuLA3gwV5Wr5hSg/s320/viewer4.png" border="0" />
<br />
<br />
<br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Mais uma tentativa de explicar o jeito mineiro de fazer política</span></strong> (Rudá Ricci)
<br />
<br /><span style="font-family:verdana;color:#3366ff;">Por partes:
<br />1) Mineiro é desconfiado? Acho que é lenda. Com quase duas décadas por estas bandas, acho que há duas características principais, na política: o personalismo e o estilo rural-comunitário;
<br />2) Minha tese é que a política mineira é a mais feminina do país, marcada pelo poder privado. Mineiro não gosta do que é público. Ouvi, uma vez, um padre dizer que mineiro gosta de denúncia mas não de quem denuncia;
<br />3) Esta marca vem da ausência dos homens na administração do lar, em virtude do nomadismo dos ciclos econômicos, a começar pelos tropeiros. As mulheres assumiram papel preponderante nas decisões locais e são muito fortes na condução das famílias. Daí (em função dos homens nômades) que há tantas duplas e triplas famílias dentre os homens do interior, muitas vezes toleradas pelas mulheres. E daí a expressão, no Vale do Jequitinhonha: "viúva de marido vivo". Daí Xica da Silva, Dona Beja e tantas outras. Elas construíram a lógica da administração doméstica e marcaram uma cultura local-regional, tão profunda na política mineira. Por aqui, nada de embate e confronto direto e agressivo como os paulistas gostam;
<br />4) Eu nunca consegui entender totalmente como um candidato estadual ganha eleição por estas bandas. Eles não aparecem. Os que aparecem muito acabam perdendo. Veja o caso do Hélio Costa: de onde vem esta liderança nas pesquisas? Eu não tenho a menor idéia. Ele está ausente em quase tudo que é público, não apresentou nenhum projeto relevante, mas anda pelas estradas de terra (o que conta por aqui);
<br />5) O que o pessoal do PMDB mineiro diz é que ele sempre chegou muito perto de se eleger. O que faltava era justamente uma aliança para valer com PSDB ou PT. Veremos se isto é fato;
<br />6) No mais, o que conta por aqui é aecismo-lulismo. O resto é balela. Partido é vertigem. E Aécio, não tenho dúvidas, vai cristianizar Serra. Porque ele não vai abrir o Estado para Serra ser a figura mais importante da República. Minas é do Aécio. Ele já fez isto antes. Com Alckmin (a imprensa tem memória curta) chegou a fazer um grande encontro com prefeitos mineiros. E, por baixo do pano, liberou e apoiou os lulécios. Tenho relatos de prefeitos lulécios que se reuniram com Aécio na sede do governo, traçando planos. Os tucanos não mineiros desejam ardentemente que isto não ocorra e até a Folha entrou neste embalo com a coluna do Fernando Barros. Trata-se de uma ilação de quem não entende nada de mineiro. O lulismo por aqui é Fernando Pimentel;
<br />7) Acho que Patrus (e sua geração PT anos 80) morreu neste final de semana. Ele nunca disputou o PT (nem ele, nem Nilmário Miranda, nem Luis Dulci, nem André Quintão, todos medalhões deste bloco), enquanto Pimentel fez todo jogo de praxe (filiou até poste, financiou campanhas de prefeitos do interior em 2008 etc). O PT-lulista está como peixe no aquário em relação ao tradicional sistema partidária tupiniquim. Já não é outsider. E, enquanto o PSDB é o guardião deste sistema absolutamente distante das ruas), o PT caminha para dar as mãos e sair por aí, sem lenço nem documento, convidando, de passagem, o PMDB. Aposto todas minhas fichas que a aliança em curso (coisa de poucos anos) é o fechamento completo do sistema partidário PT/lulista-PSDB-PMDB. Minha dúvida é se os tucanos paulistas serão alijados, terão menos força ou se serão peça fundamental desta trama. Se forem peça fundamental, demorará mais tempo para ocorrer a aliança (até a geração FHC-Serra ser substituída). Se tiverem menos peso (o que pode ocorrer com uma eventual derrota de Serra à Presidência), sobe a geração mais afeita à concertações políticas, com liderança de Aécio e tucanos cearenses;
<br />8) Portanto, cá em Minas, Hélio Costa é nada como Anastasia o é. O que conta é a vontade de Lula-Pimentel e Aécio. O resto é papo furado. Em outras palavras, a questão é se Aécio joga suas fichas em Anastasia ou se resolve fazer corpo mole, procurando avaliar o cenário até meados de setembro. O que posso garantir é que mesmo cristianizado (o que não é tão certo assim, neste momento) Anastasia não estará fora do projeto vitorioso. Anastasia é a Dilma de Minas;
<br />9) O que os analistas com pouca experiência no mundo político concreto ou não mineiros não entendem é que partido não conta nada em MG. São agrupamentos políticos ao redor de líderes que se aproximam e conversam com frequência. Os "militontos" ficam brigando entre si e os líderes mineiros acertam tudo nos bastidores. Há uma ética nas disputas por aqui - como em duelos do século XIX -, um código não escrito, difícil de entender. É uma arte mineira. Eu mesmo, só percebo sinais e analiso resultados. Mas o que ocorre de fato, nunca entendi;
<br />10) Termino com esta: se Lula desejar, Hélio Costa se torna governador. Mas precisará convencer Aécio.
<br />
<br />Ficou claro ou ainda está muito mineiro?</span>
<br />
<br />
<br />
<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5470448606725608066" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 182px; CURSOR: hand; HEIGHT: 56px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpxvTrjT0G0sqP4sewVaAkKuImaDs8bdDXlfyGPkB9diSErXl5iRmW_NSQWCWLryimLJDVd7p7a9K3LJMAOqg148vsffvffz0We2CZ647Wr_trcUrPHsGUH9yDIKGbj7hOFk2T6Q/s400/separador7.gif" border="0" />
<br />
<br />
<br />Se renueva la base de datos Bibliografía Histórica sobre la Ciencia y laTécnica en España, elaborada por el Instituto de Historia de la Medicina y dela Ciencia López Piñero bajo de la dirección de María Luz López Terrada yJulia Osca Lluch, con más contenidos y mejoras en la búsqueda y descarga deregistros.
<br />Actualmente la base de datos Bibliografía Histórica sobre la Ciencia y laTécnica en España está ubicada en el servidor del Instituto de Historia de laMedicina y de la Ciencia López Piñero, y se puede acceder a ella de formalibre a través de esta página
<br />(pinchar aquí <<a href="http://www.ihmc.uv-/">http://www.ihmc.uv-/</a>csic.es/buscador.php>
<br />
<br />El nuevo diseño de la base de datos presenta mejorasimportantes, entre las que hay que destacar una mayor cobertura, mayor númerode campos que componen cada registro bibliográfico, diferentes opciones debúsqueda y las nuevas posibilidades de exportación y descarga de datos. Lanueva aplicación informática permite varios tipos de búsqueda: simple(utilizando términos de búsqueda sin emplear operadores booleanos), avanzada(por un solo campo o mediante la combinación de varios campos) y por índices(a partir del listado de descriptores de indización de cada campo). Ladescarga de resultados permite generar, de forma personalizada, ficheros desalida con los registros recuperados eligiendo los campos que se desea incluiry el formato (TXT, Word, Pdf o Excel).
<br />
<br />
<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5470448132412289138" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhj99M9Girh-1l-3BnK0Sm6E9QmtF8FwJK_bghEdtnv8LwBEfCDVespStiyk28dm6_epSa2grpihx0sA_tx8R27BllCXZWSWgfSYa_Gs9FIBbpQCTzGzVo0V6BxGaaiGijhGApvUw/s320/viewer5.png" border="0" />
<br />
<br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;"><strong>Minha amiga Alda comunica um projeto realmente interessante:</strong></span>
<br />
<br /><span style="color:#663333;">Desde agosto, iniciei com umas aulas numa empresa que presta serviços de Pós graduações - UNESAV - Unidade de Ensino e Aprendizagem de Viçosa.Esta empresa é de um professor daqui, doutor pela UFV.Iniciei com 2 disciplinas para o curso de Psicopedagogia - Neuropsicologia e Educação Inclusiva.Recentemente - desde fevereiro - juntamente com uma colega Gracilene - Assistente Social, do CRAS - onde trabalhamos pela Prefeitura, elaboramos um programa para uma Pós sobre "Violência Doméstica contra Crianças e Adolescente " e oferecemos para a UNESAV e já iniciamos turmas nas cidades de Ubá, Viçosa, Ponte Nova, Muriaé.Estão previstas novas turmas em Conselheiro Lafaiete, São João del Rei e em Juiz de Fora.Este tema tem uma expansão muito ampla, visto que os CRAS - Centro de Referência em Assistência Social e CREAS-Centro de Referência Especializado em Assistência Social, estão por todos os municípios mineiros e a qualificação das pessoas que atuam nestas áreas não atende ao que a demanda aponta de necessidades.
<br />Busque mais informações em
<br /></span><a href="http://www.unesav-posgraduacaoviolenciadomestica.blogspot.com/" target="_blank">UNESAV - PÓS GRADUAÇÃO EM VIOLÊNCIA DOMÉSTICA</a> <a href="http://www.unesavposgraduacãoviolenciadomestica.blogspot.com/">http://www.unesavposgraduacãoviolenciadomestica.blogspot.com/</a>
<br />
<br />
<br />
<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5470448817481753858" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 182px; CURSOR: hand; HEIGHT: 56px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmWfvz5ePgqpF3bUqGJvAezbvd_XHrJ7JEEGV1lIgVm-k5o3_YVbKwWINPsCl-hn7R0KekvtORzocHPUgMT8BBIJlRxLZiS7BQZjPDQ2nTNIWzMAjlgpuvArtYZGcsnza9w1_l9w/s400/separador7.gif" border="0" />
<br />
<br />
<br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Organizações Não-Governamentais: o que se oculta no “não”?
<br /></span></strong>por JOANA APARECIDA COUTINHO*
<br />
<br />Resumo: O texto trata do surgimento das ONGs e o papel que desempenham na implementação das políticas neoliberais. Se na década de 70 se vinculavam aos movimentos sociais; na década de 90 sua principal característica é a “parceria” com o Estado e fundações empresariais. O termo ONG foi cunhado pela primeira [...] LEIA NA ÍNTEGRA: <a href="http://espacoacademico.wordpress.com/">http://espacoacademico.wordpress.com/</a>
<br />
<br />
<br />
<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5470447868199265378" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaJuYH0welAfsNqfN3ke0ym8vhWS9MG45t8Gn3vdwC-WS4WL848QtDjqzzymNQ1waX2te-rjtOKmsuS1To6qUo2OHZlfD3y040Dz8NmLWkyIP7tervWrGU0IQF9H_4hbUx9CEk-g/s320/viewer3.png" border="0" />
<br />
<br />
<br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">A verdadeira lição da crise grega: deixemos que o neoliberalismo morra com o euro
<br /></span></strong>Por que há déficits orçamentários enormes em todo planeta? Não é porque, de repente, todos os funcionários do mundo tenham se convertido em burocratas de estilo soviético. É, e muito, porque uma economia global em declínio levou à diminuição de renda e a um gasto público maior na rede de seguridade social. O cúmulo da ignorância econômica é propor a destruição dessa rede de seguridade social a partir de uma extrapolação das lições equivocadas proporcionadas pelos problemas particularíssimos em que a própria Zona do Euro se meteu. A análise é de Marshall Auerback.
<br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16587&boletim_id=693&componente_id=11613">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16587&boletim_id=693&componente_id=11613</a>
<br /><div></div>
<br /><div>
<br />
<br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5470447351772632802" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 135px; CURSOR: hand; HEIGHT: 192px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgn2mE9quLURAu9y07uVSIU9oMJ7gQPGsM8bxh70vmn-t6G9L8S76RrsZKGeQWA5pLqbs-cukfoxHhzUqxKtl4ja534uqL73C1JLbRK51S0BWtm8tP5XCQGzSWyaP36OO8K8uVn1A/s200/livro+neoliberalismo.jpg" border="0" />
<br />
<br /><span style="font-size:130%;"><span style="color:#ff6600;"><strong>A diferença entre a teoria e a prática do neoliberalismo</strong></span>
<br /></span>
<br />No livro "<span style="color:#cc33cc;">O Neoliberalismo: história e implicações</span>", David Harvey mostra a debilidade teórica do neoliberalismo, a diferença entre sua teoria e sua prática, até o paradoxo de que para criar um mercado livre, é preciso muita intervenção do Estado. Relembre-se a “dama de ferro” com sua pesada intervenção nos sindicatos ingleses, e com os “presentes” das privatizações, e o período FHC que começa, precisamente, imitando a Tatcher, com uma queda de braço com o sindicato dos petroleiros, e vai em seguida criar o Proer, para em nome do mercado livre, livrar o sistema bancário da bancarrota. O artigo é de Francisco de Oliveira, para o Jornal de Resenhas.
<br />O NEOLIBERALISMO: HISTÓRIA E IMPLICAÇÕES
<br />David Harvey
<br />Tradução: Adail Sobral e Maria Stela Gonçalves
<br />EDIÇÕES LOYOLA
<br />250 p., R$ 42,70
<br />
<br />Leia resenha em:
<br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16585&boletim_id=693&componente_id=11616">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16585&boletim_id=693&componente_id=11616</a>
<br />
<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5470448545884464146" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 182px; CURSOR: hand; HEIGHT: 56px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgabst3UGiZSg24IdMsnViqm1ji3arjV7b7O05WhaBVtzTqltsUm1WTP9MA2y-mx2Pl6-4_AvZ3rEatxzGI9hSJWbwKf5akNbqb77v09PaxqEX7qOQ-R0dVLAkyZMsrYDzB5BTpOg/s400/separador7.gif" border="0" />
<br />
<br />
<br /><a href="http://bcm2008.mktsender.net/registra_clique.php?id=H2320796040319139130&url=http%3A%2F%2Fwww.cartamaior.com.br%2Ftemplates%2FmateriaMostrar.cfm%3Fmateria_id%3D16584%26boletim_id%3D693%26componente_id%3D11617" target="_blank"><span style="font-size:130%;color:#ff6600;"><strong>João Cândido, petróleo, racismo e emprego</strong></span></a>
<br />
<br /><a href="http://bcm2008.mktsender.net/registra_clique.php?id=H2320796040319139130&url=http%3A%2F%2Fwww.cartamaior.com.br%2Ftemplates%2FmateriaMostrar.cfm%3Fmateria_id%3D16584%26boletim_id%3D693%26componente_id%3D11617" target="_blank"><span style="color:#000000;">A Transpetro lançou ao mar o navio petroleiro João Cândido. Batizado com o nome de um dos nossos heróis, marinheiro negro, filho de escravos e líder da Revolta da Chibata, o navio tem 247 metros de comprimento, casco duplo que previne acidente e vários significados históricos. Primeiro, leva a industrialização para Pernambuco, contribuindo para reduzir as desigualdades regionais. Em segundo lugar, dá um cala-boca para quem insinuou de forma maldosa que o PAC era apenas virtual. Em terceiro, prova que está em curso a remontagem da indústria naval brasileira criminosamente destruída na era da privataria. O artigo é de Beto Almeida.</span></a><span style="color:#000000;">
<br /></span><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16584&boletim_id=693&componente_id=11617">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16584&boletim_id=693&componente_id=11617</a>
<br />
<br />
<br />
<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5470448401642673170" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 182px; CURSOR: hand; HEIGHT: 56px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-FNGj9pZC1_IEd_B99fBEtHoto1Jra5-M1_L0rRa0yUXJwonXTY-LveRCFldMBI_zvKFsbxete9rMhyphenhyphen7bvROAD6swkatrTt9rzNeDLjI5vOBI_dAVUsXQYyUCEUdn5nuhuP2Z6g/s400/separador7.gif" border="0" />
<br />
<br /><a href="http://bcm2008.mktsender.net/registra_clique.php?id=H2320796540319139130&url=http%3A%2F%2Fwww.cartamaior.com.br%2Ftemplates%2FmateriaMostrar.cfm%3Fmateria_id%3D16576%26boletim_id%3D693%26componente_id%3D11619" target="_blank"><span style="font-size:130%;color:#ff6600;"><strong>Microempresários repudiam posição de Serra sobre Mercosul</strong></span></a>
<br />
<br /><a href="http://bcm2008.mktsender.net/registra_clique.php?id=H2320796540319139130&url=http%3A%2F%2Fwww.cartamaior.com.br%2Ftemplates%2FmateriaMostrar.cfm%3Fmateria_id%3D16576%26boletim_id%3D693%26componente_id%3D11619" target="_blank"><span style="color:#000000;">Reunidos na Espanha, microempresários europeus e latinoamericanos aprovaram uma moção de repúdio às declarações do candidato tucano que qualificou o bloco sulamericano como uma "farsa" e defendeu sua "flexibilização". Em nota, eles defendem o Mercosul como o "mais importante acordo econômico e cultural da América Latina" e advertem para os riscos decorrentes do enfraquecimento do processo de integração no atual quadro de crise internacional.</span></a><span style="color:#000000;">
<br /></span><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16576&boletim_id=693&componente_id=11619">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16576&boletim_id=693&componente_id=11619</a>
<br />
<br />
<br />
<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5470447265831131938" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 152px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFnNxNM9LWmfPIpbN1zHFcsxajrH49OiSR7OfuFdoQcWtu5YqmiWtBRgES_7FmqTJe5BiBaaJy5pOk9K-8DDpUZp_RzZzm5YFrkQ3YEmeFvRhjK7k4Xj6Nyd6b3N58MTWZN1-wyQ/s200/Digitalizar0012.jpg" border="0" />
<br />
<br />A edição extra da <span style="color:#cc33cc;">História Viva</span>, intitulada <strong><span style="color:#cc33cc;">O Olhar dos viajantes</span></strong>, está sendo publicada em 3 volumes, dos quais dois já estão nas bancas.
<br />A idéia é ter um apanhado do país, tal como foi descrito por exploradores, cientistas e artistas desde o século XVI.
<br />
<br />
<br />
<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5470447699874338786" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyOkcGdVd1PWtw01u_-BtGPQbUNEnY-sVd8yYOyV1y7m_OSlFIMv4SjIkQNaWyuZP3BTtbtYNgZnwXgs24eqDR3NMsc79zSBfgeUpiLdCP5r05HdehIg4w1JPrz6YLe98uySULUw/s320/viewer2.png" border="0" />
<br />
<br />
<br />Informo que a <span style="color:#cc33cc;"><strong>Revista Espaço Acadêmico</strong></span>, edição nº 108, Maio de 2010, foi publicada.
<br />Esta edição é ESPECIAl: 9º ANIVERSÁRIO!
<br />Acesse: hhttp://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/issue/current
<br />
<br />Neste número, destaca-se o
<br />DOSSIÊ - CRISE, SUICÍDIO E LUTAS SOCIAS NA FRANÇA, Organizado por Elaine Amorim e Santiane Arias.
<br />
<br />
<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5470448464762646946" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 182px; CURSOR: hand; HEIGHT: 56px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhU7ZZPi0Ybzuq8E3WuyTSYva10JSPQ95yhE4JaneZ8fZ-VwxP0utVS1fdDtnw8-VSSFoIv9X453t_fNdmXprFbWE6PWeGihbLlpHPYsepIWw217Vo1DqWN3aamecjYsmZWpVWp3Q/s400/separador7.gif" border="0" />
<br />
<br />MISCELÂNEA
<br />Salvem os brinquedos!
<br />Blog relembra brinquedos antigos e convida historiadores a pensarem sobre esse importante capítulo da história cultural
<br />VÍDEOS HISTÓRICOS
<br />O Historiador Roger Chartier no programa Roda Viva
<br />Projeto Cemitério dos Escravos - Rio de Janeiro
<br />Depoimentos da História do Teatro - Tv Oi Casa Grande
<br />FÓRUNS EM DESTAQUE
<br />Nossa língua é portuguesa ou brasileira?
<br />Para quê serve a História?
<br />Visite Cafe Historia em: <a href="http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network</a>
<br />
<br />
<br />
<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5470454781239903858" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 182px; CURSOR: hand; HEIGHT: 56px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcBbNZwIUcHGTjVPcTrxBLWbso-mneybWoGhumtG2FnOxdl60u6vIAi6pTgJG5LX6c6PdkgED8kPSrJ_47QjYFZOMpaSKyUTyxeAr9-atIC-JZa8LDDRnEae7oEH3WOTFFw_JbTg/s400/separador7.gif" border="0" />
<br />
<br />
<br />
<br /><span style="font-size:130%;color:#ff6600;"><strong>John Ross: O que os Estados Unidos querem do México?
<br /></strong></span>Como e porque Washington viciou o México na Guerra contra as Drogas
<br />O grande golpe
<br /><a href="http://www.counterpunch.org/ross04282010.html">por John Ross, no Counterpunch</a>
<br />leia aqui: <a href="http://www.espacoagora.com.br/?p=1019">http://www.espacoagora.com.br/?p=1019</a>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5470447147056838466" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 148px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiC2KyKxk2H4SY5L_FDSgirjBB23pHdUyIhsRkMCzf2mRvh4Po31K9samqNmnVIQgsHXYIynOrdIJfrO7ipZdHFRHHCTI4g1irTF6wixlaT3tV53InFcEDAI8Ui84Q9FEZqwY-_w/s200/Digitalizar0011.jpg" border="0" />
<br />Nas bancas o numero 29 da revista <strong><span style="color:#cc33cc;">Leituras da História.
<br /></span></strong>A mitologia grega e a nova versão do filme “Fúria de Titãs” – Caminhos secretos nas Igrejas do Velho Mundo – Carlos Magno – Os primórdios maçônicos portugueses – Hieróglifos modernos – Entrevista com Brad Meltzer.
<br />
<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5470454706143115106" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 182px; CURSOR: hand; HEIGHT: 56px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxD_8NlIvE7pyjLcn_EQRkWfnf7eRcekA7womfE8WHIOzRXTh_CT0XT64-bjftbPxMsMx_n4it2pv4-xRIc3uI90w0ZAuzY4XagyGlmaVLdVQJ0Ij9dTFB721CggEgfd0voWtEDQ/s400/separador7.gif" border="0" />
<br />
<br /><span style="font-size:130%;color:#ff6600;"><strong>A era Benito Juárez e a história do liberalismo no México
<br /></strong></span>Escrito por Guga Dorea
<br />11-Mai-2010
<br />
<br />Considerado por muitos como um herói da pátria e por outros o personagem que por sua visão liberal de mundo veio a defender os interesses da classe burguesa daquele país, esquecendo a miséria e exclusão da grande maioria da população, Benito Juárez foi um dos principais precursores do que é o Estado mexicano contemporâneo.
<br /><a href="http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4626/9/">http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4626/9/</a>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5470454442889498962" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjp5-oPgbSve1Hc6m1tTJs_sH8PHRhwYMZz-F7XXx9_jeCAJ49NNXtOmGJtzcrEsy3UUe92vxdjkgZwF4Lc0V81AN2lHTGkuB_andgDYuFxGfjIZnO1HMyZQvDuvCpbhAdcB56uZg/s320/viewer6.png" border="0" />
<br />
<br />
<br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">13 de maio: abolição inacabada</span></strong>
<br />Escrito por Willian Luiz da Conceição
<br />11-Mai-2010
<br />
<br />Neste ano completamos 122 anos de lei Áurea que aboliu a escravidão no Brasil. Este processo foi lento, limitado, gradual e deve ainda hoje ser problematizado, pois não garantiu aos negros uma condição de dignidade em um país estruturalmente desigual.
<br /><a href="http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4627/9/">http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4627/9/</a>
<br />
<br />
<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5470446983105209970" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 171px; CURSOR: hand; HEIGHT: 251px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5SuxPmDw-UM-QhrCNmt_BbVWiADGk1aQ3J8nt93-PyfKOQnup8Kd76Yv9gxDqcvQ-szXQDUK1oK_0TYjKi-Pee6CloO2PxqTY5DSdL16J2diLOuHS2EzBRxrm_yRuCynPGyT6Mg/s320/Digitalizar0010.jpg" border="0" />
<br />
<br />Nas bancas o numero 79 da revista <strong><span style="color:#cc33cc;">História Viva.
<br /></span></strong>Dossiê Guerra dos Cem Anos, o conflito que inventou o Estado moderno – Vargas e a oligarquia cearense massacram os sem-terra do Sitio Caldeirão – Porque os vampiros nos fascinam – Biografia de Arquimedes – Em busca do Eldorado africano.
<br />
<br />
<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5470454569750210882" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 182px; CURSOR: hand; HEIGHT: 56px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiJLQj1RjrRtFN1YFdcI3Z2V7byW0RB5ALN2XYNkRsykudg_nv_LEGsFvGx86pIzAL8-7cjIeEn9mB22OehUSvu5zZea3AxuRqzjBV7aodjWadsOIhQAcTudZSw364toJT_4oq-w/s400/separador7.gif" border="0" />
<br />
<br />
<br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;"><strong>Milhares de fotos antigas, do inicio do século 20.
<br />Não deixem de acessar os endereços abaixo, deem uma navegada, pois é sensacional.</strong></span>
<br />
<br /><a href="http://www.shorpy.com/">http://www.shorpy.com/</a>
<br />
<br /><a href="http://vintagraph/">http://vintagraph/</a>
<br />
<br />
<br />
<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5470447624185898642" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8wS6S5SxkvsawuvM7TDNgiFHTfeBynvY2CAkOeuO3ShSfgKZZQHnCtY_bRtWfvxzYyUSx8CKr1lzpHhRTn0h16TtHNQvmBUcIuNOTIJ0MloaHWKNQ2WZO6yADsb4HIukR0Oj6VQ/s320/viewer1.png" border="0" />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br /><strong><span style="color:#000099;">CONCURSO PÚBLICO</span></strong>
<br />Vagas para História Ambiental e História da Ciência. Estão abertas as inscrições para concurso nas áreas de História ambiental (01 vaga) e História da ciência (01 vaga), História da América(01 vaga) no departamento de História da UFMG. Maiores informações acesse: <a href="http://www.fafich.ufmg.br/secgeral/concursos/historia/" target="_blank">http://www.fafich.ufmg.br/secgeral/concursos/historia/</a>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />Estarão abertas as inscrições para o Concurso Público de Provas e Títulos para Professor de Ensino Superior, destinado ao provimento de 02 (duas) vaga na Classe de Professor ASSISTENTE, em Regime de Trabalho de Dedicação Exclusiva, para a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM, Campus Diamantina, conforme discriminação a seguir:
<br />
<br />ÁREA(S) DE CONHECIMENTO
<br />Turismo: Gestão Financeira, Gestão de Meios de Hospedagem, Qualidade no Turismo, Administração de Materiais.
<br />REQUISITOS - Graduação em Administração, Hotelaria, Ciências Contábeis, Economia, Turismo com Mestrado em área de conhecimento relacionada
<br />CURSO - Turismo
<br />LOCAL - Campus Diamantina
<br />VAGAS - 01
<br />
<br />Legislação Aplicada ao Turismo, ????
<br />????
<br />Turismo
<br />Campus Diamantina
<br />01
<br />
<br />REMUNERAÇÃO: Professor Assistente: R$ 4.442,59 (quatro mil, quatrocentos e quarenta e dois reais e cinqüenta e nove centavos), sendo constituída das seguintes parcelas: - Vencimento básico: R$ 2.001,85; Retribuição por titulação – R$1.406,62 e Gratificação específica do Magistério Superior: R$ 1.034,12.
<br />
<br />1. DAS INSCRIÇÕES:
<br />1.1. De 19 de maio a 11 de junho de 2010.
<br />1.2. Horário: segunda a sexta-feira, de 08:00 às 11:00 e de 14:00 às 17:00 horas.
<br />1.3. Local: Superintendência de Recursos Humanos - SRH do Campus de Diamantina, Rua da Glória, 187 Centro, Diamantina - MG, 39100.000 - Fone: (38) 3532-6019.
<br />1.4. No ato da inscrição o candidato deverá apresentar os seguintes documentos:
<br />a) Requerimento de inscrição;
<br />b) Cópia da carteira de identidade. Se estrangeiro deverá ser portador de visto permanente ou protocolo de solicitação do visto;
<br />c) declaração de estar em dia com as obrigações eleitorais e se do sexo masculino, com o Serviço Militar, exceto estrangeiro;
<br />d) curriculum vitae ou currículo em formato Lattes/CNPq em via única;
<br />e) comprovante do recolhimento da taxa de inscrição.
<br />
<br />BOLETO BANCÁRIO PARA PAGAMENTO DE INSCRIÇÃO DE CONCURSO PÚBLICO
<br />Endereço: <a href="http://www.tesouro.fazenda.gov.br/">http://www.tesouro.fazenda.gov.br/</a>
<br />Clicar no link PORTAL SIAFI
<br />Clicar na opção GUIA DE RECOLHIMENTO
<br />Clicar na opção IMPRESSÃO DE GRU
<br />Preencher o formulário observando os seguintes códigos:
<br />Unidade favorecida: Código 153036 Gestão 15243
<br />Recolhimento: Código 288306
<br />Número de referência 16888315000157001
<br />Valor da inscrição: R$ 110,00 (cento e dez reais)
<br />Após o preenchimento clicar em EMITIR GRU SIMPLES.
<br />Imprimir.
<br />Pagar este boleto em agências do Banco do Brasil.
<br />A taxa de inscrição uma vez paga não será restituída.
<br />
<br />
<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5470446877528892098" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 283px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilw6dbCZlM6XLdTfb-5kpgTRFSkO-Vwuulb2E9Cyy29GPwRhekIFPu9HkrOG0jFmF3lC8xDSz-eE6-Drv-JAeXxneip4Mrb2TtzcPbl5rV5AtC2DXlhfhQbTPZAq6_4_iGmx82sA/s400/cartaz.JPG" border="0" />
<br />
<br /><strong><span style="font-size:180%;color:#ff0000;">INFORMATIVO ANPUH</span></strong>
<br />
<br />Já estão disponíveis no site da Anpuh os primeiros informes sobre a organização do próximo simpósio nacional, em julho de 2011, na USP.
<br />ANPUH - Associação Nacional de História<a href="http://www.anpuh.org/" target="_blank">http://www.anpuh.org/</a>
<br />
<br /><strong><span style="color:#ff0000;">Concursos</span></strong>
<br />
<br />PROFESSOR ADJUNTO DE HISTÓRIA MODERNA E DE HISTÓRIA DA AMÉRICA COLONIAL
<br />Instituição: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ/Nova Iguaçu)
<br />Inscrições: até 11/05/2010<a href="http://www.anpuh.org/arquivo/download?ID_ARQUIVO=4238" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />2 VAGAS PARA PROFESSOR ADJUNTO: ÁREA DE HISTÓRIA SOCIAL E DIREITOS HUMANOS
<br />Instituição: Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA)
<br />Inscrições: 18/05/2010<a href="http://www.unila.net.br/arquivos/editais/Edital_conjunto_UFPR_UNILA_retificado.pdf" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />CONCURSO UNIFAL- VAGAS PARA HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA, DA ÁFRICA E DA AMÉRICA
<br />Instituição: Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL/MG)
<br />Inscrições: até 27/05/2010 (H. Contemporânea e H. da América) e até 24/05/2010 (H. da África)<a href="http://www.unifal-mg.edu.br/progepe/?q=editais" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />CONCURSO PÚBLICO - MAGISTÉRIO SUPERIOR (4 VAGAS PROF. ADJUNTO)
<br />Instituição: Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
<br />Inscrições: até 24/05/2010<a href="http://concurso.unifesp.br/php/main.php?inicio=1&pg=2&tipoEdital=1&edital=328/2010&edital_externo=326/2010" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />CONCURSO PÚBLICO - MAGISTÉRIO SUPERIOR (1 VAGA PROF. ADJUNTO E 1 VAGA PROF. ASSISTENTE)
<br />Instituição: Universidade de Brasília (UNB)
<br />Inscrições: até 24/05/2010<a href="http://srh.unb.br/extra/concursos_selecoes/2010/ed_103_2010.pdf" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />MONOGRAFIA DE HISTÓRIA DO PARANÁ
<br />Instituição: Associação Nacional de História do Paraná (ANPUH-PR)
<br />Inscrições: até 15/07/2010<a href="http://www.eventosanpuhpr.com/ocs/index.php/monografias2010/" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />PRÊMIO DE PESQUISA - MEMÓRIAS REVELADAS
<br />Instituição: Arquivo Nacional
<br />Inscrições: até 30/07/2010<a href="http://www.memoriasreveladas.arquivonacional.gov.br/media/Pr%C3%AAmio%20de%20Pesquisa%20Mem%C3%B3rias%20Reveladas%20Edi%C3%A7%C3%A3o%202010.pdf" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />PROFESSOR ADJUNTO (2 VAGAS) - HISTÓRIA MODERNA E CONTEMPORÂNEA Instituição: Universidade Federal de Goiás (UFG)
<br />Inscrições: verificar edital <a href="http://sistemas.ufg.br/CONCURSOS_WEB/informacoes/concurso/cd_concurso/747" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />CONCURSO PÚBLICO PARA DOCENTE NA FURG
<br />Instituição: Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
<br />Inscrições: verificar edital <a href="http://historiografia.ning.com/profiles/blogs/concurso-publico-para-docente-1" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />
<br />
<br /><strong><span style="color:#ff0000;">Congressos e Eventos</span></strong>
<br />
<br />COLÓQUIO HISTORIOGRAFIA E HISTÓRIA INTELECTUAL (novo)
<br />Data: 17 e 18 de maio de 2010
<br />Local: Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)<a href="http://portal.ufes.br/node/1054" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />SEMINÁRIO: PRÁTICAS SOCIAIS, NARRATIVAS VISUAIS E RELAÇÕES DE PODER: VISÕES CONTEMPORÂNEAS
<br />Data: 18 a 20 de maio de 2010
<br />Local: Universidade Federal de Viçosa (UFV)<a href="http://www.dcs.ufv.br/?area=not04" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />CONGRESSO INTERNACIONAL: PEQUENA NOBREZA NOS IMPÉRIOS IBÉRICOS DE ANTIGO REGIME
<br />Data: 18 a 21 de maio de 2010
<br />Local: Instituto de Investigação Científica Tropical - Lisboa <a href="http://www.iict.pt/pequenanobreza" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />V SIMPÓSIO INTERNACIONAL ESTADOS AMERICANOS: O BICENTENÁRIO DAS INDEPENDÊNCIAS (1810-2010)
<br />Data: 8 a 10 de junho 2010
<br />Local: Universidade de Passo Fundo, Campus I (UPF)<a href="http://www.upf.br/siea/index.php?option=com_content&view=article&id=7&Itemid=2" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />SEMINÁRIO VISÕES DO VALE 5: DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE (novo)Data: 9 e 10 de junho de 2010
<br />Local: Universidade Federal de Minas Gerais - Campus Pampulha (UFMG)<a href="http://www.ufmg.br/polojequitinhonha/mostra_novidades.php?codigo=15" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />III SIMPÓSIO ILB - ITINERÁRIOS DA PESQUISA HISTÓRICA: MÉTODOS, FONTES E CAMPOS TEMÁTICOS (novo)
<br />Data: 12 a 14 de junho de 2010
<br />Local: Universidade Federal de Ouro Preto ( UFOP)<a href="http://www.ilb.ufop.br/" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />XIII JORNADAS INTERNACIONAIS SOBRE AS MISSÕES JESUÍTICAS: FRONTEIRAS E IDENTIDADES: POVOS INDÍGENAS E MISSÕES RELIGIOSAS
<br />Data: 15 a 18 de junho de 2010
<br />Local: Universidade Federal da Grande Dourados<a href="http://www.ufgd.edu.br/eventos/jornadas/" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />I SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ESTUDOS SOBRE A ESCRAVIDÃO AFRICANA NO BRASIL
<br />Data: 15 a 18 de junho de 2010
<br />Local: Universidade Federal do Rio Grande do Norte - Campus Natal<a href="http://www.cchla.ufrn.br/isi/" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />I SIMPÓSIO DE HISTÓRIA ORAL E MEMÓRIA: MEMÓRIA DA ZONA LESTE DE SÃO PAULO
<br />Data: 22 e 23 de junho de 2010
<br />Local: Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP(EACH/USP)<a href="http://each.uspnet.usp.br/gephom/simposio2010/" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />XII ENCONTRO REGIONAL DE HISTÓRIA DA ANPUH-CE - HISTÓRIA: POLÍTICAS PÚBLICAS E PRÁTICAS CULTURAIS
<br />Data: 21 a 25 de junho de 2010
<br />Local: Universidade Regional do Cariri -Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha, Nova Olinda e Assaré <a href="http://www.ce.anpuh.org/x2encontroest.htm" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />III COLÓQUIO DE HISTÓRIA E ARTE: MOVIMENTOS ARTÍSTICOS E CORRENTES INTELECTUAIS (novo)
<br />Data: 23 a 25 de junho de 2010
<br />Local: Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)<a href="http://www.labharte.ufsc.br/" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />XI SEMINÁRIO NACIONAL DE PESQUISADORES DA HISTÓRIA DAS COMUNIDADES TEUTO-BRASILEIRAS
<br />Data: 01 a 03 de julho de 2010
<br />Local: Salão de Atos da FEEVALE <a href="http://anphcomunidadesteutobrasileiras.blogspot.com/" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />V SEMINÁRIO DE ESTUDOS MEDIEVAIS - IMAGENS DE JOANA D´ARC: IDADE MÉDIA, CULTURA E REPRESENTAÇÕES
<br />Data: 12 a 16 de julho de 2010
<br />Local: Faculdade de Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
<br /><a href="http://www.gtestudosmedievais.ufrgs.br/v_encontro.htm" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />X ENCONTRO REGIONAL DE HISTÓRIA DA ANPUH-MS - AS MUITAS (IN)DEPENDÊNCIAS DAS AMÉRICAS: DOIS SÉCULOS DE HISTÓRIA
<br />Data: 13 a 16 de julho de 2010
<br />Local: Universidade Federal do Mato Grosso do Sul - Campus de Três Lagoas
<br /><a href="http://www.anpuhms.ufgd.edu.br/?ver=ler&id=121" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />XVII ENCONTRO REGIONAL DE HISTÓRIA DA ANPUH-MG - CONHECER, PESQUISAR E ENSINAR HISTÓRIA: O LUGAR DO CONHECIMENTO NO MUNDO CONTEMPORÂNEO
<br />Data: 18 a 23 de julho de 2010
<br />Local: Universidade Federal de Uberlândia - Campus Santa Mônica<a href="http://www.anpuhmg.com.br/" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />IV CONGRESSO LATINO-AMERICANO IMAGENS DA MORTE
<br />Data: 19 a 23 de julho 2010
<br />Local: Universidade Salgado de Oliveira - Campus Niterói<a href="http://www.prohola.pro.br/arquivo/webdoc02/2009/webdoc2g_a09.pdf" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />CICLO DE DEBATES 2010- A PRESENÇA JESUÍTICA NA AMÉRICA PORTUGUESA
<br />Data: 22 a 29 de julho de 2010
<br />Local: Páteo do Collégio<a href="http://www.pateocollegio.com.br/newsite/conteudo.asp?i=i1&pag_id=27" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />XIV ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA DA ANPUH-PB: HISTÓRIA, MEMÓRIA E COMEMORAÇÕES
<br />Data: 26 a 29 de julho de 2010
<br />Local: Universidade Federal da Paraíba<a href="http://www.cchla.ufpb.br/anpuhpb14/" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />X ENCONTRO REGIONAL DE HISTÓRIA DA ANPUH-RS: HISTÓRIA E LIBERDADE
<br />Data: 26 a 30 de julho de 2010
<br />Local: Universidade Federal de Santa Maria<a href="http://www.anpuh-rs.org.br/informativo/view?ID_INFORMATIVO=360" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />V ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA DA ANPUH-BA: HISTÓRIA E MEMÓRIAS: LUGARES, FRONTEIRAS, FAZERES E POLÍTICAS
<br />Data: 27 a 30 de julho de 2010
<br />Local: Universidade Católica do Salvador (UCSAL)<a href="http://www.ucsal.br/vencontroanpuhba/home.asp" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />IV SEMINÁRIO NACIONAL DE HISTÓRIA DA HISTORIOGRAFIA: TEMPO PRESENTE & USOS DO PASSADO (novo)
<br />Data: 16 a 19 de agosto de 2010
<br />Local: Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)<a href="http://www.seminariodehistoria.ufop.br/ocs/index.php/snhh/2009" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />IV ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA DA ANPUH-RN: IDENTIDADES NA HISTÓRIA
<br />Data: 16 a 20 de agosto de 2010
<br />Local: Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)<a href="http://www.rn.anpuh.org/index.shtml" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />SEMINÁRIO CARIRI CANGAÇO (novo)
<br />Data: 17 a 22 de agosto de 2010
<br />Local: Aurora; Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha e Missão Velha<a href="http://cariricangaco.blogspot.com/" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />FAZENDO GÊNERO
<br />Data: 23 a 26 de agosto de 2010
<br />Local: Universidade Federal de Santa Catarina<a href="http://www.fazendogenero9.ufsc.br/" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />XIII FÁBRICA DE IDÉIAS: PATRIMÔNIO, MEMÓRIA E IDENTIDADE
<br />Data: 09 a 27 de agosto de 2010
<br />Local: Universidade Federal da Bahia (UFBA)<a href="http://www.fabricadeideias.ufba.br/" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />XI CONGRÈS INTERNATIONAL DES SCIENCES HISTORIQUES
<br />Data: 22 a 28 de agosto 2010
<br />Local: L'Universiteit van Amsterdam (UvA)<a href="http://www.cish2010.org/" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />III ENCONTRO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA COLONIAL
<br />Data: 04 e 07 de setembro de 2010
<br />Local: Universidade Federal de Pernambuco<a href="http://www.eihc2010.com.br/" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />XIII ENCONTRO REGIONAL DE HISTÓRIA DA ANPUH-SC - HISTÓRIA: DESAFIOS PARA O TEMPO PRESENTE
<br />Data: 05 a 08 de setembro de 2010
<br />Local: Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó<a href="http://www.anpuh-sc.org.br/encontro_estadual_2010.htm" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />XX ENCONTRO REGIONAL DE HISTÓRIA DA ANPUH-SP: HISTÓRIA E LIBERDADE
<br />Data: 06 a 10 de setembro de 2010
<br />Local: Universidade Estadual de São Paulo - Campus Franca<a href="http://www.encontro2010.sp.anpuh.org/" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA AMBIENTAL E MIGRAÇÕES
<br />Data: 13 a 15 de setembro de 2010
<br />Local: Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)<a href="http://www.labimha.ufsc.br/simposio/" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />II CONGRESSO INTERNACIONAL DO NÚCLEO DE ESTUDOS DAS AMÉRICAS: SISTEMAS DE PODER,PLURICULTURALIDADE E INTEGRAÇÃO
<br />Data: 20 a 24 de setembro de 2010
<br />Local: Universidade do Estado do Rio de Janeiro<a href="http://congresso.nucleasuerj.com.br/" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />IV SEMINÁRIO INTERNACIONAL EM MEMÓRIA E PATRIMÔNIO
<br />Data: 22 a 24 de setembro de 2010
<br />Local: Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)<a href="http://simpufpel.wordpress.com/" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />XII ENCONTRO REGIONAL DE HISTÓRIA DA ANPUH-PR: REGIÕES, IMIGRAÇÕES, IDENTIDADES
<br />Data: 09 a 12 de outubro de 2010
<br />Local: Unicentro - Campus de Irati<a href="http://www.eventosanpuhpr.com/ocs/index.php/irati/" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />IV CONGRESSO NACIONAL DE ARQUIVOLOGIA
<br />Data: 19 a 22 de outubro de 2010
<br />Local: Universidade Federal do Espírito Santo<a href="http://www.arquivar.com.br/espaco_profissional/noticias/mercado-tecnologia/iv-congresso-nacional-de-arquivologia/?searchterm=arquivologia" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />ENCONTRO DO GT HISTÓRIA DAS RELIGIÕES E RELIGIOSIDADES - ANPUH
<br />Data: 20 a 22 de outubro de 2010
<br />Local: Universidade Federal de Santa Catarina<a href="http://www.gthrr.ufsc.br/" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />XII SIMPÓSIO INTERNACIONAL IHU-A EXPERIÊNCIA MISSIONEIRA: TERRITÓRIO, CULTURA E IDENTIDADE (novo)
<br />Data: 25 a 28 de outubro de 2010
<br />Local: Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos<a href="http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_eventos&Itemid=19&task=detalhe&id=184" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />CIENCIAS, TECNOLOGÍAS Y HUMANIDADES. DIÁLOGO ENTRE LAS DISCIPLINAS DEL CONOCIMIENTO. MIRANDO AL FUTURO DE AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE
<br />Data: 29 de outubro a 01 de novembro de 2010
<br />Local: Universidad de Santiago de Chile<a href="http://www.internacionaldelconocimiento.org/" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
<br />XIII SIMPÓSIO INTERCIONAL PROCESSO CIVILIZADOR (novo)
<br />Data: 9 a 12 de novembro de 2010
<br />Local: Universidad Nacional de Colombia<a href="http://www.uel.br/grupo-estudo/processoscivilizadores/" target="_blank">Mais informações</a>
<br />
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<br />ricardo fariahttp://www.blogger.com/profile/09158504463703150448noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15116360.post-45554886652106884602010-05-05T14:07:00.018-03:002010-05-05T14:43:56.914-03:00Numero 233<div><div><div><div><div><div><div><div><div><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsEdB2vGzdSVe6cwj5myAyjgbFRQ-Rc_NKULtPgT90il98YUP6mtR4YnmLO5x9p3i45A91rK4uIUbR6wLQvc_yXV225CldQnYMYCg7DkYR5nWFM95-MR0EZezkCKUMUQBK0doFaA/s1600/novo+banner2.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5467834220641425938" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 64px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsEdB2vGzdSVe6cwj5myAyjgbFRQ-Rc_NKULtPgT90il98YUP6mtR4YnmLO5x9p3i45A91rK4uIUbR6wLQvc_yXV225CldQnYMYCg7DkYR5nWFM95-MR0EZezkCKUMUQBK0doFaA/s400/novo+banner2.JPG" border="0" /></a><br /><div><div><span style="font-family:courier new;color:#009900;"><strong>Estava eu, ontem à tarde, selecionando o material para este Boletim, quando fui surpreendido pela notícia de que minha filha já estava a caminho da maternidade para ganhar seu primeiro filho (e meu segundo neto).<br /></strong></span></div><div><span style="font-family:courier new;color:#009900;"><strong>Dessa forma, não foi possível alinhavar muita coisa aqui, nem selecionar mais coisas (material não faltava...).<br /></strong></span></div><div><span style="font-family:courier new;color:#009900;"><strong>Os leitores irão me perdoar, com certeza... Motivo justo, não?<br /></strong></span></div><div><span style="font-family:courier new;color:#009900;"><strong>Bem, o João Augusto já nasceu, passa bem, tem saúde.<br /></strong></span></div><div><span style="font-family:courier new;color:#009900;"><strong>E o Boletim vai meio capenga, mas com dois temas de fundo. O primeiro, o titulo que a revista Time (para quem não sabe, esta revista não é financiada pelo comunismo internacional...) escolheu o presidente Lula como a PESSOA MAIS INFLUENTE do mundo. E a nossa mídia, claro, ignorou completamente o assunto, que seria motivo de orgulho em qualquer país do mundo. Um artigo tenta compreender as razões desse silêncio.<br /></strong></span></div><div><span style="font-family:courier new;color:#009900;"><strong>O outro tema é a política brasileira, com as declarações terríveis do Serra contra o Mercosul. As repercussões, inclusive na Argentina, não demoraram e estão logo em seguida para quem quiser ler.<br /></strong></span></div><div><span style="font-family:courier new;color:#009900;"><strong>Ainda com relação ao pré-candidato, a denúncia feita por um deputado a respeito da guerra suja que será travada pela internet. Leiam, para terem a certeza de que aquele comentário de minha amiga, publicado no numero passado (e que vou repetir neste) tem muita razão de ser:<br /></strong></span><br /><br /><span style="color:#ff0000;">E, principalmente, solicito que confiem no meu discernimento em questão política. Neste ano vão nos entulhar a caixa de LIXO que querem que repassemos, nos fazendo de joguete de interesses eleitoreiros. Gente que quer prestígio, poder e dinheiro e para tanto quer eficientes cabos eleitorais que façam divulgar, a custo zero para eles, o que não ousariam nem sequer mencionar em debates sérios! Nós, simples pagadores de impostos, além de pedágios e outros, viramos otários!</span></div><div><span style="color:#ff0000;">Eu não vou aceitar ser usada para divulgar coisas que em sua maioria nem verdade são, ou, pior ainda: Verdades distorcidas ou meias verdades, o que é pior que a mentira. As coisas sérias e com algum grau de confiabilidade chegam à imprensa e se tornam depois objeto de debate. O resto é lixo! </span></div><div><span style="color:#ff0000;">Minha formação cidadã não necessita de informações "privilegiadas" de última hora: Leio livros, jornais, analiso também por mim mesma a realidade do dia a dia e faço consciente minhas escolhas, pois é assim que deve ser. Por favor, não me conte como uma pessoa ingênua a mais, você, amigo (a) que me conhece.<br /></span><br /><br /><br /> </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5467835003631084706" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 19px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2CyTCt8d61TV590FesJeVuz7attaKB2_JMjaKwOA3P5Fpwy-WlE19X8Yse952yFqHRaePwx2w6tGGGCODNd_6tRY5vU_sRSkR6yf5_XUN9tgby3dEtfu_uvkQ-LSW3a0S2xOeWQ/s400/separador5.gif" border="0" /><br /><br /><br /><br /><span style="font-family:verdana;color:#cc0000;">Nova York, 29 abr (EFE).- O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é a pessoa mais influente do mundo, segundo a revista "Time", que publicou hoje a lista que inclui também o ex-líder americano Bill Clinton e a cantora Lady Gaga.<br /><br />A sétima lista anual da publicação das 100 pessoas mais influentes do mundo, divulgada hoje no site da revista que chega às bancas nesta sexta-feira, coloca o presidente Lula, de 64 anos, no topo dos líderes mundiais.<br />"Lula é um autêntico filho da classe trabalhadora latino-americana, que esteve preso uma vez por liderar uma greve", afirma o cineasta Michael Moore, que se encarregou de elaborar um perfil do presidente para a revista em que destaca as conquistas de Lula para levar o seu país "ao Primeiro Mundo".<br /></span></div><div><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Time: por que Dalai Lama é o "mais" e Lula é "um dos"?</span></strong></div><div>Mais uma farsa da Mídia Corporativa, com apoio do PSDB/DEM/PPS, que mostra que os métodos mentirosos foram incorporados às redações e como pode ser rasa uma personalidade pública.</div><div><a href="http://www.novae.inf.br/site/modules.php?name=Conteudo&pid=1490" target="_blank">http://www.novae.inf.br/site/modules.php?name=Conteudo&pid=1490</a><br /><br /><br /><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Lula, as elites e o vira-latas<br /></span><em><span style="font-size:85%;">É extremamente interessante que o brasileiro de maior destaque no mundo hoje seja um mestiço, nordestino, de origens paupérrimas e com déficit de educação formal. Para todos os segmentos das elites nacionais, nostálgicas de uma Europa que as rejeita, é como uma bofetada! E assim foi compreendida a lista do Time. Daí a resposta das elites: o silêncio!<br /></span></em>Francisco Carlos Teixeira<br /></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;">Seguindo outros grandes meios de comunicação globais, a revista Time escolheu – na semana passada - o presidente Lula como o líder mais influente do mundo. A notícia repercutiu em todo o mundo, sendo matéria de primeira página, no jornalão El País. </span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;"></span> </div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;">Elite e preconceito</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;"></span> </div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;">Na verdade a matéria o apontava como o homem mais influente do mundo, posto que nem só políticos fossem alinhados na larga lista composta pelo Time. Esta não é a primeira vez que Lula merece amplo destaque na imprensa mundial. Os jornais Le Monde, de Paris, e o El País, o mais importante meio de comunicação em língua espanhola (e muito atento aos temas latino-americanos) já haviam, na virada de 2009, destacado Lula como o “homem do ano”. O inédito desta feita, com a revista Time, foi fazer uma lista, incluindo aí homens de negócios, cientistas e artistas mundialmente conhecidos. Entre os quais está o brasileiro Luis Inácio da Silva, nascido pobre e humilde em Caetés, no interior de Pernambuco, em 1945, o presidente do Brasil aparece como o mais influente de todas as personalidades globais. Por si só, dado o ponto de partida da trajetória de Lula e as deficiências de formação notórias é um fato que merece toda a atenção. No Brasil a trajetória de Lula tornou-se um símbolo contra toda a forma de exclusão e um cabal desmentido aos preconceitos culturalistas que pouco se esforçam para disfarçar o preconceito social e de classe.</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;"></span> </div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;">É extremamente interessante, inclusive para uma sociologia das elites nacionais, que o brasileiro de maior destaque no mundo hoje seja um mestiço, nordestino, de origens paupérrimas e com grande déficit de educação formal. Para todos os segmentos das elites nacionais, nostálgicas de uma Europa que as rejeita, é como uma bofetada! E assim foi compreendida a lista do Time. Daí a resposta das elites: o silêncio sepulcral!</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;"></span> </div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;">Lula Líder Mundial</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;"></span> </div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;">Desde 2007 a imprensa mundial, depois de colocá-lo ao lado de líderes cubanos e nicaraguenhos num pretenso “eixinho do mal”, teve que aceitar a importância da presença de Lula nas relações internacionais e reconhecer a existência de uma personalidade original, complexa e desprovida de complexos neocoloniais. Em 2008 a Newsweek, seguida pela Forbes, admitiam Lula como um personagem de alcance mundial. O conservador Financial Times declarava, em 2009, que Lula, “com charme e habilidade política” era um dos homens que haviam moldado a primeira década do século XXI. Suas ações, em prol da paz, das negociações e dos programas de combate à pobreza eram responsáveis pela melhor atenção dada, globalmente, aos pobres e desprovidos do mundo.</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;"></span> </div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;">Mesmo no momento da invasão do Iraque, em busca das propaladas “armas de destruição em massa”, Lula havia proposto a continuidade das negociações e declarado que a guerra contra a fome era mais importante que sustentar o complexo industrial-militar norte-americano. </span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;"></span> </div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;">Em 2010, em meio a uma polêmica bastante desinformada no Brasil – quando alguns meios de comunicação nacionais ridicularizaram as propostas de negociação para a contínua crise no Oriente Médio – o jornal israelense Haaretz – um importante meio de comunicação marcado por sua independência – denominou Lula de “profeta da paz”, destacando sua insistência em buscar soluções negociadas para a paz. Enquanto isso, boa parte da mídia brasileira, fazendo eco à extrema-direita israelense, procurava diminuir o papel do Brasil na nova ordem mundial.</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;"></span> </div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;">Lula, talvez mesmo sem saber, utilizando-se de sua habilidade política e de seu incrível sentido de negociações, repetia, nos mais graves dossiês internacionais, a máxima de Raymond Aron: a paz se negocia com inimigos. As exigências, descabidas e mal camufladas de recusa ás negociações, sempre baseadas em imposições, foram denunciadas pelo presidente brasileiro. Idéias pré-concebidas estabelecendo a necessidade de mudar regimes para se ter a paz ou usar as baionetas para garantir a democracia foram consideradas, como sempre, desculpas para novas guerras. Lula mostrou-se, em várias das mais espinhosas crises internacionais, um negociador permanente. Foi assim na crise do golpe de Estado na Venezuela em 2002 (quando ainda era candidato) e nas demais crises sul-americanas, como na Bolívia, com o Equador e como mediador em crises entre outros países.</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;"></span> </div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;">Lula negociador</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;"></span> </div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;">O mais surpreendente é que o reconhecimento internacional do presidente brasileiro não traz qualquer orgulho para a elite brasileira. Ao contrário. Lula foi ridicularizado por sua política no Oriente Médio. Enquanto isso o presidente de Israel, Shimon Perez ou o Grande-Rabino daquele país solicitavam o uso do livre trânsito do presidente para intervir junto ao irascível presidente do Irã. Dizia-se aqui que Lula ofendera Israel, enquanto o Haaretz o chamava de “profeta da paz” e a Knesset (o parlamento de Israel) o aplaudia em pé. No mesmo momento o Brasil assinava importantes acordos comerciais com Israel.</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;"></span> </div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;">Ridicularizou-se ao extremo a atuação brasileira em Honduras, sem perceber a terrível porta que se abria com um golpe militar no continente. Lula teve a firmeza e a coragem, contra a opinião pública pessimamente informada, de dizer e que “... a época de se arrancar presidentes de pijama” do palácio do governo e expulsá-los do país pertencia, definitivamente, a noite dos tempos. </span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;"></span> </div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;">Honduras teve que arcar com o peso, e os prejuízos, de sustentar uma elite empedernida, que escrevera na constituição, após anos de domínio ditatorial, que as leis, o mundo e a vida não podem ser mudados. Nem mesmo através da expressa vontade do povo! E a elite brasileira preferiu ficar ao lado dos golpistas hondurenhos e aceitar um precedente tenebroso para todo o continente.</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;"></span> </div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;">Brasil, país no mundo!</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;"></span> </div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;">Também se ridicularizou a abertura das relações do Brasil com o conjunto do planeta. Em oito anos abriu-se mais de sessenta novas representações no exterior, tornando o Brasil um país global. Os nostálgicos do “circuito Helena Rubinstein” – relações privilegiadas com Nova York, Londres e Paris – choraram a “proletarização” de nossas relações. Com a crise econômica global – que desmentiu os credos fundamentalistas neoliberais – a expansão do Brasil pelo mundo, os novos acordos comerciais (ao lado de um mercado interno robusto) impediram o Brasil de cair de joelhos. Outros países, atrelados ao eixo norte-atlântico e aqueles que aceitaram uma “pequena Alca”, como o México, debatem-se no fundo de suas infelicidades. Lula foi ridicularizado quando falou em “marolinha”. Em seguida o ex-poderoso e o ex-centro anti-povos chamado FMI, declarou as medidas do governo Lula como as mais acertadas no conjunto do arsenal anti-crise.</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;"></span> </div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;">Mais uma vez silêncio das elites brasileiras!</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;"></span> </div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;">Lula foi considerado fomentador da preguiça e da miséria ao ampliar, recriar, e expandir ações de redistribuição de renda no país. A miséria encolheu e mais de 91 milhões de brasileiros ascenderam para vivenciar novos patamares de dignidade social... A elite disse que era apoiar o vício da preguiça, ecoando, desta feita sabendo, as ofensas coloniais sobre “nativos” preguiçosos. Era a retro-alimentação do mito da “pereza ibérica”. Uma ajuda de meio salário, temporária, merece por parte da elite um bombardeio constante. A corrupção em larga escala, dez vezes mais cara e improdutiva ao país que o Bolsa Família, e da qual a elite nacional não é estranha, nunca foi alvo de tantos ataques.</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;"></span> </div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;">A ONU acabou escolhendo o Programa Bolsa Família como símbolo mundial do resgate dos desfavorecidos. O ultra-conservador jornal britânico The Economist o considerou um modelo de ação para todos os países tocados pela pobreza e o Le Monde como ação modelar de inclusão social.</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;"></span> </div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;">Mais uma vez a elite nacional manteve-se em silêncio!</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;"></span> </div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;">Em suma, quando a influente revista, sem anúncios do governo brasileiro, Time escolhe Lula como o líder mais influente do mundo, a mídia brasileira “esquece” de noticiar. Nas páginas internas, tão encolhidas como um vira-lata em dia de chuva noticia-se que Lula “... está entre os 25 lideres mais influentes do mundo”. Errado! A lista colocava Lula como “o mais” influente do mundo.</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;"></span> </div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#3333ff;">Agora se espera o silêncio da elite brasileira!</span><br /><br />Francisco Carlos Teixeira é professor Titular de História Moderna e Contemporânea da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).<br /></div><div><br /> </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5467834949295830466" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 19px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigDzH20Z-wZ6HQrb4RU3JLrr_3zgy2bfkNR5pC3whatLvq_dgxFgBjng7nRIWtvlrkB5K6VO30DwLhSlFnjLasGUV-k3VeP0FPXumKKOJV5hrnrToPaJj5biRGW4JfpMaHj50RmQ/s400/separador5.gif" border="0" /><br /><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">O comandante da guerra suja de Serra na internet<br /></span></strong>Deputado federal Brizola Neto (PDT-RJ) denuncia em seu blog que Eduardo Graeff, ex-secretário geral do governo FHC, tesoureiro do PSDB e homem forte da campanha de Serra, é o proprietário de domínios de páginas na internet criadas para promover uma guerra suja durante a campanha eleitoral. “Vou hoje à tribuna da Câmara, desafiar o discurso de bom-moço de José Serra. Toda esta sujeira é feita por seus homens de confiança”, afirmou o parlamentar.<br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16553&boletim_id=687&componente_id=11506">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16553&boletim_id=687&componente_id=11506</a><br /><br /> <img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5467834898370914434" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 19px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2NqEc3cSF6l6XemuHidiO2iLZxXnQjW-iWdJKRRRxZZfvslGFZe7x6Nbg73vnw8HKJ_s9o6tw6RNgNK-8wtDS2ZUHkfnOQQBe80Vuf2TTyBogC8zFUx9c-HSWiq0PRoKOqujAbg/s400/separador5.gif" border="0" /><br /><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">O Mercosul, o BRIC e o planeta<br /></span></strong>Um candidato a presidente do Brasil que tem possibilidades de ser eleito deveria ao menos estar bem informado. Por exemplo, deveria conhecer os altíssimos índices de crescimento que o comércio exterior de seu país vem tendo durante os últimos dois anos, em que o Mercosul existiu notoriamente. Este foi um dos principais fatores do crescimento e do enorme superávit de seu país. Haveria uma boa quantidade de dados, cifras e percetuais para demonstrar a Serra que suas opiniões nao têm por certo um fundamento muito sólido e sobretudo sereno. E essas são virtudes que se reclama de qualquer governante. O artigo é de Esteban Valenti, diretor da agência UyPress.<br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16558&boletim_id=687&componente_id=11503">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16558&boletim_id=687&componente_id=11503</a><br /><br /></div><div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5467834848470145842" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 19px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTqlvxvqqRYeEaRXYfShVG0719V9UeorI4LJXycvUCbwquQ9iIlGRtqzXqQy9TALXjk4NgLBFjqoGjWXbHovXrvMs-rrA0ABzPNTDWl0qsN4U-YOp-up9JLrHwO8E6n7u2TDRjtg/s400/separador5.gif" border="0" /><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Qual farsa Serra quer?<br /></span></strong>O que fica claro, olhando desde a Argentina, é que José Serra associa o Mercosul a um valor negativo. Para ele, por outro lado, seria positivo que o Brasil firmasse muitos tratados de livre comércio. Cabe lembrar que o Mercosul não é o paraíso em boa medida porque foi esvaziado de política pela dupla FHC-Menem com a ajuda de Domingo Cavallo, o ministro argentino que adorava as áreas de livre comércio como Serra. O Mercosul é um resultado concreto da construção regional. Outros são a Unasul e o Conselho de Defesa Sulamericano. E a chave dessa estabilidade é a sólida relação entre Argentina e Brasil. O artigo é de Martin Granovsky, analista internacional argentino e colunista do jornal Página 12.<br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16556&boletim_id=687&componente_id=11504">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16556&boletim_id=687&componente_id=11504</a><br /><br /></div><div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5467834793528403714" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 19px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyaURcmJgz3DushV3V7Vi0O4vp2x_XfNAMv1H3b42JkfK08K8vbrZk9KU24pSzQgk6qJw58z18no7c7Aq1MnbjY7pweh3hvDl_CACdHbqYBqMZtqf3xVaPu7Zow7y8f78wY7gV4A/s400/separador5.gif" border="0" /><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Serra contra o Mercosul: o auge das direitas loucas na América Latina</span></strong><br />Serra propõe substituir o Mercosul e as demais alianças regionais por tratados de livre comércio. A retirada política do Brasil significaria um decisivo aumento da influência dos EUA na América Latina, abrindo o caminho para suas estratégias de desestabilização e conquista. No esquema Serra, sem a rede protetora de aproximações e acordos políticos, econômicos e culturais, o Brasil teria só um caminho em sua política comercial: o da competição selvagem apoiada por salários e impostos reduzidos, na miséria crescente do grosso de sua população, no apequenamento do Estado e na expansão das estruturas repressivas para manter a ordem social e política. A análise é de Jorge Beinstein.<br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16568&boletim_id=689&componente_id=11544">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16568&boletim_id=689&componente_id=11544</a><br /><br /><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5467834720054177602" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 19px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3boegB5nsULQrHewLve15MaDatF4nod4rNtKC1gGYca474WQzfN_JwzZzzN5QS9AQOPyvCque7G8kxicLx6kB5U7_ccfCzZzgCPDZ4I8L3xFoOrj1wfVWkV_XveBZvqAilmn-Ug/s400/separador5.gif" border="0" /><br /><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Apertem os cintos, a manchete sumiu!</span></strong></div><div> </div><div>Mais uma para a coleção "o que a mídia é capaz de fazer para eleger Serra" <a href="http://www.novae.inf.br/site/modules.php?name=Conteudo&pid=1491" target="_blank">http://www.novae.inf.br/site/modules.php?name=Conteudo&pid=1491</a><br /><br /><br /><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5467834311052591250" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-nOQSuCL5DTZbgMOhRX8sJ3vsYKkhrwY2pmloiEbCnYMivTEKcmfD4ICLMsn4TCmPfPgQHYVOeixVDPOCui6oQFXwu_yIaaMOU94svyX2JOI8uaskKb95MeQ08rFeiXDx5dWfrg/s400/placa1.jpg" border="0" /><br /> Momento de humor: placas encontradas neste Brasil...<br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;"></span></strong></div><div><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;"></span></strong> </div><div><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">A política de desarmamento do governo Obama</span></strong><br /></div><div><span style="font-size:85%;">Ao contrário das aparências, em plena crise econômica, o presidente Obama decidiu mudar o foco e dedicar-se à consolidação do poder militar dos EUA em todo mundo, demonstrando plena consciência de que este poder militar é indispensável à reconstrução da economia norteamericana e da própria liderança mundial do dólar. Deste ponto de vista, o que Obama está propondo, de fato, é uma espécie de congelamento da atual hierarquia do poder militar mundial, com a manutenção do direito e da obrigação americana de aumentar continuamente os seus próprios arsenais. O artigo é de José Luis Fiori.<br />José Luis Fiori (</span><a href="http://www.agenciacartamaior.com.br/"><span style="font-size:85%;">www.agenciacartamaior.com.br</span></a><span style="font-size:85%;">)<br /></span><br /><em><span style="color:#993300;">“America´s interests and role in the world require armed forces with unmatched capabilities and a willingness on the part of the nation to employ them in defense of our interests and the common good. The United States remains the only nation able to protect and sustain large-scale operations over extended distances. This unique position generates an obligation to be responsible stewards of the power and the influence that history, determination and circumstance have provided”(Department of Defense, USA, Quadrennial Defense Review Report, February 2010)</span></em></div><div> </div><div><span style="font-family:arial;color:#993399;">Depois de quinze meses de discursos e indecisões, o presidente Barak Obama conseguiu transformar em fatos, o que deseja ser a marca de sua política externa, voltada para o desarmamento e o controle nuclear. No inicio do mês de abril, Obama redefiniu a estratégia nuclear dos Estados Unidos, prometendo não utilizar mais armas atômicas contra países que não as possuam, e que assinem e cumpram com o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP). Logo em seguida, no dia 8 de abril, Barak Obama, assinou - em Praga - um acordo com o presidente russo Dmitry Mevedev, com o objetivo de reduzir o arsenal nuclear duas maiores potências atômicas do mundo. E quatro dias depois, Barak Obama liderou a reunião da Cúpula de Segurança Nuclear, reunindo em Washington, 47 chefes de Estado, para discutir a sua própria proposta de controle da proliferação nuclear, ao redor do mundo. Com vistas à reunião qüinqüenal de reexame do Tratado de Não Proliferação Nuclear, que se realizará no próximo mês de maio, na cidade de New York, com a participação dos 189 estados assinantes do TNP. </span></div><div><span style="font-family:arial;color:#993399;"></span> </div><div><span style="font-family:arial;color:#993399;">Até aqui, a retórica e a encenação foram perfeitas, mas os limites e contradições desta nova proposta de desarmamento do presidente Obama, são muito visíveis. Em primeiro lugar, o que ele chamou de “nova estratégia nuclear americana”, não passa de uma decisão e de um compromisso verbal que pode ser revertido e abandonado em qualquer momento, dependendo das circunstâncias e de uma decisão arbitrária dos próprios EUA. Em segundo lugar, o acordo entre os presidentes Obama e Mevedev, envolve uma redução insignificante e quase só simbólica, dos seus arsenais atômicos, permitindo ao mesmo tempo, a substituição e modernização das cabeças nucleares dos vetores já existentes.</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#993399;"></span> </div><div><span style="font-family:arial;color:#993399;">Além disto, o novo acordo de desarmamento não incluiu nenhuma discussão a respeito do aumento exponencial dos gastos militares norte-americanos nos últimos anos, nem a respeito do aperfeiçoamento dos novos vetores X 51 da Boeing, com capacidade nuclear e que entrarão em ação em 30 meses, sendo capazes de alcançar qualquer pais do mundo, em menos de uma hora. Nem tampouco se falou dos novos submarinos russos Yassen, que tem capacidade de transportar 24 mísseis a bordo, cada um com seis bombas atômicas. Em terceiro lugar, em nenhum momento e em nenhuma destas reuniões se mencionou o armamento atômico da OTAN, localizado secretamente, na Alemanha, Itália, Bélgica, Holanda e Turquia. Nem muito menos se incluiu na discussão os arsenais atômicos de Israel e Paquistão, que estão hoje sob o controle de governos com forte presença de forças fundamentalistas e belicistas, e que atuam sob a batuta dos próprios norte-americanos. </span></div><div><span style="font-family:arial;color:#993399;"></span> </div><div><span style="font-family:arial;color:#993399;">Por fim, é lógico que não aparece, em nenhum momento, nesta agenda pacifista de Barak Obama, o aprofundamento recente da Guerra do Afeganistão, e os preparativos dos Estados Unidos e de Israel, para um ataque arrasador contra o Irã, que é um país que não possui armamento atômico, e que assinou o Tratado de Não Proliferação, ao contrário de Israel.</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#993399;"></span> </div><div><span style="font-family:arial;color:#993399;">Estas contradições não são novas nem surpreendentes, fazem parte da política externa dos Estados Unidos, desde o fim da Guerra Fria. O importante, neste caso, é que os demais países envolvidos entendam e assimilem a lição, e saibam se posicionar em função dos seus próprios interesses. Os Estados Unidos são um “poder global”, e os “interesses nacionais” de um poder global envolvem posições a defender em todo mundo, o que diminuiu muito sua capacidade de sustentar princípios e valores universais. Por isto, depois do fracasso do fundamentalismo quase religioso do governo Bush, o presidente Obama vem surpreendendo alguns analistas com o realismo pragmático e relativista de sua política externa. Mas o seu objetivo central segue sendo o mesmo, ou seja, a primazia mundial dos Estados Unidos. Além disto, ao contrário das aparências, em plena crise econômica, Barak Obama decidiu mudar o foco e dedicar-se à consolidação do poder militar americano em todo mundo, sem grandes preocupações com diretos humanos ou com a difusão da democracia, e demonstrando plena consciência de que este poder militar é indispensável à reconstrução da economia americana e da própria liderança mundial do dólar. Deste ponto de vista, o que o presidente Obama está propondo, de fato, é uma espécie de congelamento da atual hierarquia do poder militar mundial, com a manutenção do direito e da obrigação americana de aumentar continuamente os seus próprios arsenais.</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#993399;"></span> </div><div><span style="font-family:arial;color:#993399;">Os reveses econômicos e militares dos Estados Unidos, na primeira década do século XXI, atingiram o projeto de poder global dos EUA, mas ele não foi abandonado. Hoje, está em curso um realinhamento interno de forças dentro do establishment americano - como ocorreu na década de 70 - e desta luta interna poderá surgir uma nova estratégia internacional, como aconteceu nos anos 80, com o governo Reagan. Mas estes processos de realinhamento costumam ser lentos e seus resultados dependerão da própria luta interna, e dos desdobramentos dos conflitos externos em que os Estados Unidos estão envolvidos.</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#993399;"></span> </div><div><span style="font-family:arial;color:#993399;">De qualquer maneira, o que é importante compreender é que seja qual for o resultado desta disputa interna, os EUA não abdicarão voluntariamente do poder global que já conquistaram e não renunciarão à sua expansão futura. A política externa das potências globais tem uma lógica própria, e por isto mesmo, com ou sem política de desarmamento, os EUA deverão seguir aumentando sua capacidade militar de forma contínua, e numa velocidade que deverá crescer nos próximos anos, na medida em que se aproxime a hora da ultrapassagem da economia americana, pela economia chinesa.</span><br /> </div><div> </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5467833923455956930" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 170px; CURSOR: hand; HEIGHT: 141px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSxR0hlj96BdWW9MBEcUZxBdG7nRdOYXIZvgsmu2HIy8xyIPIQljezL2z5RAWFCfASAPjTZ8hatzcdyKlys2NoT2OtX4izqqsfF60O-o-mcRnRxu9LpKKTN_6qhEdMoPmpgPaAow/s320/bandiera+UE.jpg" border="0" /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">A Eurolândia arde: futuro da Grécia na mãos dos mercados</span></strong><br />No caso grego figuram no banco dos réus não os bancos freneticamente especulativos, mas os Estados sociais perdulários de aspecto europeu. Oficialmente, a ajuda a Grécia tem a ver com a manutenção da estabilidade do euro. É a única coisa que se pode obter, caso a especulação internacional seja bloqueada nos países da zona do euro. Uma quebradeira do estado grego, uma expulsão da eurolândia, daria precisamente um sinal equivocado. Então, inexoravelmente, Portugal, Espanha e Irlanda seriam os próximos. O artigo é de Michael Kratke.<br />Michael Kratke - Sin Permiso<br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16566&boletim_id=689&componente_id=11545">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16566&boletim_id=689&componente_id=11545</a><br /><br /><br /><br /> <img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5467834033726082626" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 233px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzZM12qFo3JCAd5WqgkHqnG_agTR_siey8_bkDZwWLwgJh-t74d_cdWXc1v6ZyQc2jyqU7pra7NXzN2N1wQPcWezCcBd0SyyhcO3F9CMzRpFChR8fY53_l0D9V2KbvrJ8KUOl6Ig/s320/forum.jpg" border="0" /><br />A revista<strong><span style="color:#cc33cc;"> Fórum</span></strong> deste mês tem “A democracia brasileira” como tema de capa. É uma análise dos últimos 25 anos, ou seja, do fim do período militar aos nossos dias. O que mudou? O que permanece?<br />Outros artigos: Mulheres encarceradas – “Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres” – Uma nova Honduras despertou depois do golpe – O Santo Daime e o terrorismo midiático – A urbanização que desagrega – Irã e EUA, via Israel – África: tão longe, tão perto.<br /><br /></div><div> </div><div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5467834591268407618" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 19px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHZvPIJwkkAsORwVAANnSmm90OOeKy0yG5jfPtPXoX4tK3W4sxiT0mxcuP_9xQZPRg9CFtaDwEtfIbemS0OhD8ETIZAtGKKKiF6j-X9D474jJRxfn_K2Va71FxmLnLUEmGy8Lwlg/s400/separador5.gif" border="0" /><br /><br />MISCLENÂNEA<br />História em Alta Definição - Milhares de fotos tiradas entre 1850 1950 são disponibilizadas em alta-definição por blog americano.<br />GRUPO EM DESTAQUE<br /> Imigração Chinesa - Grupo voltado à pesquisa da imigração chinesa iniciada aproximadamente em 1811 com a vinda de D.João VI ao Brasil (Rio de Janeiro). Entre pós e contras, a "importação de trabalhadores chins" se tornou uma das mais polêmicas questões durante todo o século XIX.<br />Acesse: <a href="http://cafehistoria.ning.com/group/imigracaochinesa?xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/group/imigracaochinesa</a><br /> VÍDEOS<br /> 180 Anos da Imigração Alemã para o Brasil. Assista a reportagem: <a href="http://cafehistoria.ning.com/video/180-anos-de-imigracao-alema-em?xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/video/180-anos-de-imigracao-alema-em</a><br /> FÓRUNS EM DEBATE<br /> O que devemos fazer quando um possível entrevistado não aceita que gravemos ou filmemos seus depoimentos?<br />Acesse: <a href="http://cafehistoria.ning.com/forum/topics/o-que-devemos-fazer-quando-um?xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/forum/topics/o-que-devemos-fazer-quando-um</a><br />Visite Cafe Historia em: <a href="http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network</a><br /><br /> <img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5467834539959821346" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 19px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqCtP1HzZBaoJfbiW0C12Llv3mHTEdQ-UzAjT7-x5kwI0qEfHVZJQVyBQPM-bzmToyeMxDjFKnzktrGTbNQtQ9yn8J5V3J_iLjyMS4gqM8WbDVQ9vOY_HTEIgzSF2rbMzM7xQn8A/s400/separador5.gif" border="0" /><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">A tentação do plágio<br /></span></strong>01/05/20100<br />por Walter Praxedes*<br />Para expiação do pecado capital do mundo do conhecimento que é o plágio, um primeiro passo pode ser a simples confissão. Nos livramos da culpa do plágio citando a fonte de uma informação ou argumento. Quando um autor perde a capacidade de resistir ao mal o plágio se consuma.<br />LEIA NA ÍNTEGRA: </div><div><a href="http://espacoacademico.wordpress.com/2010/05/01/a-tentacao-do-plagio/">http://espacoacademico.wordpress.com/2010/05/01/a-tentacao-do-plagio/</a><br /><br /></div><div> </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5467834449701807698" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 228px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKkGbGsD6ZwWc05L1vhP4zyA_JL_O1xTbmXeP9RtzthFzWsvAtVtvAGVCcKD71BTEsEnSXTDP0BUn7Et2kYLaO7KeBAu7VBxOmZ1F9u27lCa8vHv14XfTtVzewUNnr8bDpgoXZ8Q/s320/rhbn.jpg" border="0" /><br /><br />A <strong><span style="color:#cc33cc;">Revista de História da Biblioteca Nacional</span></strong> nº 56 já está disponível nas bancas, A matéria de capa é Feitiçaria diabólica. São vários artigos e uma entrevista com Ronaldo Vainfas sobre questões variadas enfocando o surgimento do diabo, os feitiços, os malefícios.<br />Outros artigos: Justiça da luxúria – Especial Máquinas Voadoras – Os selos do Império – A arte de vestir santos – Fernando de Noronha, a ilha-prisão.<br /> </div><div> </div><div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5467834673095463666" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 19px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWyTbUePSujGIZgeGDuwSvFB9xNMKbmywrnoe0vbYt3XVmE3Rc0l3xU7qy4yXyLL81Q6w3dthg3lKhdwoBsj_mgM-eEyxM-ftF5gS-dQB48NYL0l72SYkfS03SvR4ronpit92bFg/s400/separador5.gif" border="0" /><br /><br /><br />Por acaso, descobri um blog de um professor gaúcho, o professor Rafael. Tem muita coisa interessante, principalmente para alunos do ensino médio.<br />Conheça-o aqui:<br /><a href="http://historiamurialdo.blogspot.com/">http://historiamurialdo.blogspot.com/</a><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5467834378038271522" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 376px; CURSOR: hand; HEIGHT: 396px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUnerbfTRHgQ4LFaFsyBEysGugaGTXkBTdEyVfuLkvkfPRS4FlK0iOkIL_xgMsogMOjNkIcrDwZk-mUV_OUaQRAFisb8KzfudSNeVCRlhWhbw-Zj4WidOp90MX7Ucr9JAavz4O0Q/s400/placa2.jpg" border="0" /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;"><strong> Segundo momento de humor: mais placas bizarras encontradas por este país afora...<br /></strong></span><br />Jornalista Mauro Werkema lança livro sobre Minas Gerais<br />A obra “<strong><span style="color:#cc33cc;">História, Arte e Sonho na Formação de Minas</span></strong>”, já está disponível nas livrarias. Com prefácio e ilustrações de Carlos Bracher e fotos de Eduardo Trópia, a obra de Mauro Werkema apresenta-se como uma acentuada investigação pela história de origem, formação e trajetória tricentenária de Minas Gerais, junto a uma busca pela interpretação da diversidade cultural e natural do Estado. O ensaio jornalístico de Mauro é também um guia turístico-cultural sobre Minas, com especial destaque para as cidades históricas e, em particular, Ouro Preto e Mariana.<br />A obra é resultado de vários anos de trabalho intenso entre leituras e pesquisas documentais. Somente as referências bibliográficas ultrapassam as duas centenas. A isso somam-se uma intensa vivência do autor em sítios históricos, principalmente Ouro Preto e Mariana, e a longa prática profissional no jornalismo, na gestão cultural e em órgãos ligados ao turismo. O livro propõe uma viagem amparada em fatos históricos e suas ilações culturais. Ela começa ainda no Brasil colônia e se estende até aos nossos dias, permitindo ao leitor uma visão completa da formação de Minas, com ênfase na expansão das cidades históricas sob o impacto da corrida pelo ouro e pelo diamante. Com suas expressões artísticas de reconhecimento universal, Ouro Preto e Mariana têm um destaque especial, com roteiros detalhados. São esses preciosos tesouros do passado e do presente, rica e minuciosamente interpretados, que vão oferecer ao turista diferenciado o que o autor chama de “possibilidades de sonhos”. É o próprio Werkema que, ao final do texto de introdução, arrisca uma possível síntese desse universo inesgotável: “Minas é história. Sua arte inaugura a identidade cultural brasileira. Sua natureza diversa, conforma o mineiro e sua feição social. Ambos, história, arte e natureza, convidam ao sonho, exercício do imaginário e do vivencial. Eis Minas Gerais.”<br />Duo Editorial, 50 reais.<br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5467834121089065730" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyVfM4JxCO-3U91qj3Q9THSytx6okP_nHq6z7MH5_yVrugxdMyEL-cPEk256Kx_HhFymP-4y93j9abNS6-YlpUIClm6jy6MBd0wDKc4P1vCO7ejqD3xBT1NO9mP-Y0qlkd_rW3zQ/s320/MauroWerkema.jpg" border="0" /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><div></div></div></div></div></div></div></div></div>ricardo fariahttp://www.blogger.com/profile/09158504463703150448noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-15116360.post-87778400480206554192010-04-28T09:21:00.023-03:002010-04-28T10:33:12.025-03:00Numero 232<div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9LY_4aixaWRmJW3QT_MF-qBNfuTWN1k-x6t-uW6vsNpdhVtRVzExoAYI6TFiswwF0rHX-QOEy8HAjBsoSaiDaoA7i49YhPc6i1w0fBGnj1KCS5dgJ9pICLKCOcfMGKUXkqsGsHQ/s1600/novo+banner2.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5465171999026199458" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 64px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9LY_4aixaWRmJW3QT_MF-qBNfuTWN1k-x6t-uW6vsNpdhVtRVzExoAYI6TFiswwF0rHX-QOEy8HAjBsoSaiDaoA7i49YhPc6i1w0fBGnj1KCS5dgJ9pICLKCOcfMGKUXkqsGsHQ/s400/novo+banner2.JPG" border="0" /></a><br /><br /><br /><div align="left"><span style="font-family:courier new;color:#009900;"><strong>Comecemos com a política.<br />Recebi um email de uma amiga, que ela enviou a toda a sua lista de contatos, do qual destaco um trecho que se refere ao que já está acontecendo. Aposto que vocês, leitores e leitoras, já estão recebendo emails falando das falcatruas, do passado, e de tantas outras coisas, especialmente sobre a Dilma e o Serra (afinal são os únicos que já estão declarados como postulantes ao cargo de presidente). Eu tenho respondido a alguns, mas confesso que está me cansando. Estava pensando em falar algo a respeito e eis que um trecho do email dela veio a calhar:<br /><br /></strong></span><br /><br /><span style="color:#ff0000;">E, principalmente, solicito que confiem no meu discernimento em questão política. Neste ano vão nos entulhar a caixa de LIXO que querem que repassemos, nos fazendo de joguete de interesses eleitoreiros. Gente que quer prestígio, poder e dinheiro e para tanto quer eficientes cabos eleitorais que façam divulgar, a custo zero para eles, o que não ousariam nem sequer mencionar em debates sérios! Nós, simples pagadores de impostos, além de pedágios e outros, viramos otários! </span></div><div align="left"><span style="color:#ff0000;">Eu não vou aceitar ser usada para divulgar coisas que em sua maioria nem verdade são, ou, pior ainda: Verdades distorcidas ou meias verdades, o que é pior que a mentira. As coisas sérias e com algum grau de confiabilidade chegam à imprensa e se tornam depois objeto de debate. O resto é lixo! </span></div><div align="left"><span style="color:#ff0000;">Minha formação cidadã não necessita de informações "privilegiadas" de última hora: Leio livros, jornais, analiso também por mim mesma a realidade do dia a dia e faço consciente minhas escolhas, pois é assim que deve ser. Por favor, não me conte como uma pessoa ingênua a mais, você, amigo (a) que me conhece.<br /></span><br /><br /><strong><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Feito isso, vamos a duas coisas importantes que ocorreram nesses dias passados. Uma pesquisa do DataFolha que, afinal, teve de ser “corrigida”. E, o que mais me preocupou: as declarações de Serra sobre o Mercosul, que no entender dele é uma “farsa”. Por que isso assusta? Porque o pensamento neoliberal, encarnado no tucanato, é amplamente (sempre foi) a favor da ALCA, que já foi rejeitada por essas bandas. Querer ressuscitar esse defunto é algo muito sério e comprometedor para nosso futuro. E liquidar com o Mercosul é mais estranho ainda, pois, se pensarmos bem, ele refletiu a mudança de relações do Brasil com seus vizinhos. A histórica rivalidade com os argentinos, por exemplo, deixou de existir no plano econômico. Vamos liquidar com ele?<br /></span></strong><br /></div><div align="left"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5465168233185389522" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 168px; CURSOR: hand; HEIGHT: 40px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_0h8JU8nLqqDnjJTEgCFCdZLiJwagQ6s5UNkj7Sn9bMF04y5PKhEtaE5nGSi2lfUk98_g03p5YVrEBFdjfD47Exr4sKnnx7D_KguLgwlmF0ns3o7HDAdUYP2evXkW-_3u8NQe5Q/s400/separador6.GIF" border="0" /><br /><br /><span style="font-family:arial;color:#cc0000;">Folha admite que ela e a coalizão demotucana fraudaram acusação contra a Sensus: usaram dados de um enquete feita em Santa Catarina para atacar outra, nacional, que deu empate técnico entre Serra e Dilma. Hoje a Folha reconhece: '...o PSDB encontrou cinco supostas irregularidades. A principal delas... é justamente a que se baseou em dados errados" Reconhecer o erro é ótimo, mas a seletividade da repetição sugere que o jornal se transformou em correia de transmissão do conservadorismo nativo. Fosse um veículo isento, antes de abraçar a acusação, a reportagem teria checado os dados. A má fé se confirma na retrospectiva de fatos recentes. A mesma manipulação usada contra a Sensus ocorreu no caso da ficha falsa contra Dilma, que a Folha diz ter recebido por email, e publicou como documento autentico --sem conferir a origem-- até ser desmascarada pelos peritos da Unicamp. Há poucos dias, atribuiu a Dilma uma frase não dita pela candidata que a indispunha contra exilados. Só reconheceu o erro em nota de rodapé, dias depois de ter repercutido a 'declaração' em manchetes e suites. O conjunto sugere que o critério de jornalismo predominante hoje no veículo da família Frias é o vale-tudo contra o governo Lula. A sucessão de fraudes criou uma cultura de redação do tipo 'quem dá mais'. A espiral declinante incentiva o profissional sem caráter desprovido de outro talento que não adaptar a realidade à linha do jornal. Cada vez mais a Folha se parece com a Veja . Com a agravante de ser diária.</span><br />(Folha, uma credibilidade em ruínas; Carta Maior, 22-04)<br /><br /></div><div align="left"><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">“Continuidade custa menos para eleitor”<br /></span></strong>César Felício e Maria Cristina Fernandes, de Belo Horizonte<br />15/04/2010<br /><span style="font-family:verdana;font-size:85%;">Num país de voto compulsório, a grande parcela do eleitorado desinteressada de política não quer ter trabalho de comparar biografias ou governos. Tende ao voto mais fácil. Se está satisfeito, opta pela continuidade. É assim que Marcos Coimbra resume suas convicções no favoritismo da candidata do PT – “Ela é favorita, o que não quer dizer que vai ganhar”.<br />No Vox Populi desde 1987, depois que concluiu o doutorado em Ciência Política na Universidade de Manchester, Coimbra hoje é seu diretor de pesquisas. E as realiza tanto para o PT de Dilma Rousseff quanto para o PSDB de José Serra.<br />Aos 59 anos, carioca radicado em Belo Horizonte, Coimbra transformou o amplo apartamento onde morava, no bairro de Serra, no escritório onde trabalha sozinho, longe do burburinho do Vox. Foi nesse apartamento, entre obras de Iran do Espírito Santo, Vik Muniz, Mario Cravo Neto e Cildo Meirelles, onde, na tarde de segunda-feira, falou ao Valor.</span><br /></div><div align="left"><strong></strong> </div><div align="left"><span style="color:#663300;"><span style="font-family:arial;"><strong>Valor</strong>: Esta campanha vai ser uma disputa de biografias ou uma comparação de governos?<br /><strong>Marcos</strong> <strong>Coimbra</strong>: Esse é o cabo de guerra em que as duas principais forças políticas brasileiras estão envolvidas hoje. O Lula e o PT procurando trazer a eleição para essa comparação de projetos, enquanto a oposição e Serra tentando transformar a eleição numa guerra de biografias. Lula sabe que a grande maioria compara favoravelmente o governo dele em praticamente todos os aspectos e gosta mais dele do que do último presidente. Então, para o PSDB só resta a comparação da biografia, mas não acredito que se consiga mudar essa percepção ao longo da campanha. Acho muito pouco provável que tenha sucesso essa estratégia de convencer a população que tudo que há de bom, se é que há alguma coisa de bom no governo Lula, vem do antecessor.<br /></span></span></div><div align="left"><span style="color:#663300;"><span style="font-family:arial;"><strong>Valor</strong>: Este terço que Serra obtém em pesquisas não embute uma comparação favorável ao PSDB?<br /><strong>Coimbra</strong>: Francamente não creio. Esse terço de Serra é a soma de várias razões. É um componente anti-Lula e anti-PT do eleitor que pode até ter uma avaliação razoável, satisfatória do atual governo, mas que não gostaria que o PT tivesse mais quatro anos. É um desagrado que iria para quem quer que fosse o adversário da continuidade. Tem outro componente que é a admiração pessoal por ele. E o peso de São Paulo que acompanha sua administração e já votou nele uma meia dúzia de vezes. Fora do Estado também há muita gente que admira o que ele fez na Saúde.<br /></span></span></div><strong></strong><div align="left"><span style="color:#663300;"><span style="font-family:arial;"><strong>Valor</strong>: Mas isso é suficiente para a permanência de Serra nessa faixa de 30% a 40% há tantos anos?<br /><strong>Coimbra</strong>: O fato de Serra ser governador muito bem avaliado, com história antiga no maior Estado do país, é parte da explicação. São Paulo tem mais de 20% do eleitorado. E uma parte ainda vem do antipetismo que se encontra com frequência na classe média do Sul e do Sudeste. Tolera Lula porque aprendeu a conviver com ele, mas só o Lula.<br /></span></span></div><div align="left"><span style="color:#663300;"><span style="font-family:arial;"><strong>Valor</strong>: São dois candidatos egressos da esquerda que combateu a ditadura e um terceiro nunca identificado ao conservadorismo. O que explica este divórcio com um eleitorado que, como qualquer outro, tem sua fatia conservadora?<br /><strong>Coimbra</strong>: Isso tem a ver com a experiência de uns tantos anos de ditadura que, ao terminar, tinha deslocado qualquer discurso que não fosse de esquerda. Isso aconteceu há muito tempo, mas parte da elite política ainda vem desse ciclo. O que o eleitor ainda tem para situar não é apenas a trajetória do candidato, mas uma visão mais ampla dos aliados . O PSDB tomou uma decisão, no início dos anos 90, de que a única maneira de chegar ao poder, dado que o PT tinha um candidato posicionado em torno de 40%, seria em aliança com a direita. Isso definiu a natureza do jogo político e ideológico. Passou a ser difícil olhar para os candidatos do PSDB e vê-los como egressos de uma prática de esquerda.<br /></span></span></div><div align="left"><span style="color:#663300;"><span style="font-family:arial;"><strong>Valor</strong>: O eleitor não identifica claramente a aliança do PT com os partidos de direita?<br /><strong>Coimbra</strong>: Não, porque pela natureza do PT, pelo modo como entrou na política e foi objeto de tomadas de posições antagônicas, ocupou o território da esquerda.<br /></span></span></div><div align="left"><span style="color:#663300;"><span style="font-family:arial;"><strong>Valor</strong>: O fato de Dilma ter se envolvido com a luta armada até que ponto agrega ou retira votos?<br /><strong>Coimbra</strong>: É um sentimento minoritário. A impressão que tenho, vendo pesquisas qualitativas, é que uma parte grande do jovem eleitor – e 30% do eleitorado tem menos de 30 anos – foi educada dentro de valores muito mais favoráveis a quem estava lutando contra a ditadura.<br /></span></span></div><div align="left"><span style="color:#663300;"><span style="font-family:arial;"><strong>Valor</strong>: A classe média tradicional que paga mensalidades caras para o filho concorrer com cotistas, assiste o trânsito piorar com carros vendidos a 96 prestações e se vê espremida entre a base e o topo da pirâmide social, não é o germe desse conservadorismo?<br /><strong>Coimbra</strong>: O antipetismo da classe média tem mais a ver com valores políticos e ideológicos, e não com causalidade socioeconômica. Não sei avaliar o tamanho dessa insatisfação porque o desenvolvimento beneficiou de forma razoavelmente homogênea a sociedade como um todo. Pelo menos não vejo reflexo nas pesquisas. Parte da classe média não desgosta do PT porque perdeu dinheiro, status ou consumo. Apenas não gosta.<br /></span></span></div><div align="left"><span style="color:#663300;"><span style="font-family:arial;"><strong>Valor</strong>: O eleitor pode ganhar mais?<br /><strong>Coimbra</strong>: Ganhar mais é sempre aposta de risco para o eleitor. Ele está acostumado a ouvir promessas. E em grande parte por isso às vezes se contenta com algo bem menos exigente, que é não perder. O que esta eleição tem de diferente é que agora esses dois lados não vão se contrapor em termos do que prometem, mas do que fazem quando chegam ao poder. O eleitor não vai mais olhar para o petismo e imaginar que tudo vai ser bom. Embora Lula tenha 80% de aprovação, quando você olha política por política percebe que a avaliação positiva não é homogênea.<br /></span></span></div><div align="left"><span style="color:#663300;"><span style="font-family:arial;"><strong>Valor</strong>: Da disputa entre Serra e Aécio em Minas resiste um sentimento antipaulista?<br /><strong>Coimbra</strong>: Sim e não. Numa certa parte da elite política local sim, mas como um sentimento relevante no eleitorado, não.<br /></span></span></div><div align="left"><span style="color:#663300;"><span style="font-family:arial;"><strong>Valor</strong>: A intenção de voto dos candidatos flutua muito de Estado a Estado. Os problemas regionais não influenciarão o resultado eleitoral?<br /><strong>Coimbra</strong>: Não acho que seja relevante. O fato de Dilma não ter candidatos fortes em alguns Estados não tem relação com a sua intenção de voto e a mesma coisa em relação ao Serra. O Serra tem problema no palanque gaúcho e lá tem vinte pontos a mais que a Dilma.<br /></span></span></div><div align="left"><span style="color:#663300;"><span style="font-family:arial;"><strong>Valor</strong>: A situação no RS é muito diferente do quadro nacional, e não é de agora, por que isso?<br /><strong>Coimbra</strong>: No Rio Grande do Sul, o quadro é largamente favorável a Serra. No Paraná, nem tanto, em Santa Catarina, não são. Nos Estados onde há uma percepção de uma grande melhora nos últimos oito anos, há uma clara tendência na aposta à continuidade.<br /></span></span></div><div align="left"><span style="color:#663300;"><span style="font-family:arial;"><strong>Valor</strong>: Aécio terá mais capacidade de puxar voto para o PSDB nacional em Minas do que em 2006?<br /><strong>Coimbra</strong>: Em 2006 ele era o candidato à reeleição, fez tudo que estava em seu alcance e quem ganhou em Minas foi o Lula. Acho que Lula tem mais força eleitoral que Dilma, mas quando o eleitor quer fazer uma aposta na eleição presidencial, dificilmente o entorno é tão relevante.<br /></span></span></div><div align="left"><span style="color:#663300;"><span style="font-family:arial;"><strong>Valor</strong>: Minas hoje tende à continuidade ou à mudança?<br /><strong>Coimbra</strong>: Minas tende à continuidade nos dois planos, no estadual e no federal. Embora hoje quem esteja na frente na eleição para governador e para presidente represente mudanças.<br /></span></span></div><div align="left"><span style="color:#663300;"><span style="font-family:arial;"><strong>Valor</strong>: E o que o leva a concluir isso?<br /><strong>Coimbra</strong>: O eleitor não conhece suficientemente nem Anastasia nem Dilma. A tendência é que a vantagem do Serra diminua em relação à Dilma e a do Hélio Costa em relação ao Anastasia também.<br /></span></span></div><div align="left"><span style="color:#663300;"><span style="font-family:arial;"><strong>Valor</strong>: No caso de SP, o que explica os mais de 50% de Alckmin?<br /><strong>Coimbra</strong>: Alckmin foi o governador mais bem avaliado da história recente de São Paulo. Mais bem avaliado que o Serra e que o Covas. O voto no Alckmin tem uma densidade muito maior do que outros candidatos que têm o recall como sua explicação fundamental.<br /></span></span></div><div align="left"><span style="color:#663300;"><span style="font-family:arial;"><strong>Valor</strong>: Ele extrapola a força do PSDB no Estado?<br /><strong>Coimbra</strong>: Várias vezes. Bem, a força do PSDB, como sabemos, não é uma coisa muito relevante nem mesmo em São Paulo.<br /></span></span></div><div align="left"><span style="color:#663300;"><span style="font-family:arial;"><strong>Valor</strong>: Marina tem potencial para levar a eleição ao segundo turno?<br /><strong>Coimbra</strong>: Com todo o risco envolvido em uma resposta tão longe da eleição, diria que não.<br /></span></span></div><div align="left"><span style="color:#663300;"><span style="font-family:arial;"><strong>Valor</strong>: Mesmo considerando os candidatos nanicos?<br /><strong>Coimbra</strong>: Os nanicos, mesmo se forem muitos, dificilmente vão passar de 2,5% dos votos. O cenário de crescimento da Marina é muito desfavorável. De um lado ela pode ser espremida por duas candidaturas que cedo polarizam. Se o Ciro disputar, aumenta o cenário de crescimento dela, porque deixa uma eleição menos polarizada. Sem Ciro, o horizonte dela é menor. Porque faz com que grande parcela do eleitorado pense que tem que resolver logo.<br /></span></span></div><div align="left"><span style="color:#663300;"><span style="font-family:arial;"><strong>Valor</strong>: Ela tem um potencial menor do que Heloisa Helena em 2006?<br /><strong>Coimbra</strong>: O eleitor que olhou com interesse para a Heloísa Helena e acabou votando nela tinha um componente de protesto à esquerda contra o mensalão. Esse elemento na eleição deste ano não é significativo e Marina não expressa isso. Ela não se posiciona politicamente, mas em favor da agenda ambiental.<br /></span></span></div><div align="left"><span style="color:#663300;"><span style="font-family:arial;"><strong>Valor</strong>: Ela tem a limitação de um candidato temático como o Cristovam em 2006?<br /><strong>Coimbra</strong>: Sim, mas ela pode ir um pouco além. O tempo de TV reservado à divisão igualitária é 30% do total. Se dividisse por quatro, daria um minuto e pouco para cada. Somado ao tempo do PV já seria expressivo, mas como deve haver muitos nanicos, ela vai acabar tendo um pouco mais que Eymael.<br /></span></span></div><strong></strong><div align="left"><span style="color:#663300;"><span style="font-family:arial;"><strong>Valor</strong>: Lula tem aprovação maior entre as mulheres e Dilma um patamar de intenção de votos também mais baixo nesse eleitorado. Ela soma a rejeição das eleitoras pelo fato de ser mulher e apoiada por Lula?<br /><strong>Coimbra</strong>: Não, nem uma coisa nem outra. Ela tem uma menor participação no voto feminino porque é maior a proporção de desinformação e não envolvimento com temas políticos e administrativos nesse eleitorado.<br /></span></span></div><div align="left"><span style="color:#663300;"><span style="font-family:arial;"><strong>Valor</strong>: Mas por outro lado é a mulher que leva o filho ao posto de saúde e luta por vaga em escola pública. Isso não lhe dá uma experiência de como funcionam os governos?<br /><strong>Coimbra</strong>: Sim, mas é uma experiência de cotidiano<br /></span></span></div><div align="left"><span style="color:#663300;"><span style="font-family:arial;"><strong>Valor</strong>: Despolitizante?<br /><strong>Coimbra</strong>: Não é despolitizante, mas pode ser despolitizada. Essa experiência é uma fonte de politização, mas tem que ser politizada. E isso, lamentavelmente, não acontece na nossa sociedade.<br /></span></span></div><div align="left"><span style="color:#663300;"><span style="font-family:arial;"><strong>Valor</strong>: Esse grau de desinformação ainda explica o voto num país onde as mulheres já são mais da metade em muitas universidades?<br /><strong>Coimbra</strong>: O diferencial de envolvimento e de participação política entre homens e mulheres continua a ser explicado pelo grau de informação no mundo inteiro. Essa diferença tende a desaparecer com o tempo, mas ainda é um elemento da cultura política brasileira.<br /></span></span></div><div align="left"><span style="color:#663300;"><span style="font-family:arial;"><strong>Valor</strong>: O senhor quer dizer que o universo de mulheres bem informadas confrontado ao de homens bem informados não são diferentes?<br /><strong>Coimbra</strong>: Sim. E mulheres mais velhas, especialmente, tendem a ter uma maior dificuldade de participação política. Entre os jovens, as diferenças de intenção de voto por gênero são quase irrelevantes. Vão ficando mais significativas à medida que se avança na idade e na zona rural.<br /></span></span></div><strong></strong><div align="left"><span style="color:#663300;"><span style="font-family:arial;"><strong>Valor</strong>: Só não fica claro por que isso prejudica Dilma e não Serra.<br /><strong>Coimbra</strong>: Porque isso está ligado à possibilidade de se estar mais familiarizado com alguém que já foi candidato a presidente e ministro da Saúde. O nível de conhecimento dele é mais alto em todas as faixas. Naquelas em que o nível de informação e de participação é muito baixo, o nível de conhecimento da Dilma é muito menor do que o do Serra.<br /></span></span></div><strong></strong><div align="left"><span style="color:#663300;"><span style="font-family:arial;"><strong>Valor</strong>: A associação de Dilma com Lula também é mais baixa nesse estrato?<br /><strong>Coimbra</strong>: Sim, muito mais baixa que a média. E essa é a razão para o prognóstico favorável a sua candidatura. A vantagem do Serra vem quando se agrega a grande parcela que não conhece a Dilma. Quando se neutraliza o efeito desconhecimento, ela já está na frente. Claro que há a suposição de que quando todos os que não a conhecem se comportarem de uma maneira pior para ela do que os primeiros, ela cai, mas se eles se comportarem de maneira mais favorável, ela sobe. E a composição do eleitorado que a desconhece lhe favorece. Tem menor escolaridade, mais Bolsa Família e que está na periferia dos grandes centros e nas regiões menos desenvolvidas.<br /></span></span></div><div align="left"><span style="color:#663300;"><span style="font-family:arial;"><strong>Valor</strong>: Quem estaria então mais próximo do teto seria o Serra?<br /><strong>Coimbra</strong>: Sim, mas ele tem um piso muito alto.<br /></span></span></div><strong></strong><div align="left"><span style="color:#663300;"><span style="font-family:arial;"><strong>Valor</strong>: O eleitorado no Brasil tem tido um descolamento entre escolaridade e renda. O que deriva disso?<br /><strong>Coimbra</strong>: A melhora no perfil do acesso à escola é muitas vezes mais acentuada do que a dos indicadores de desigualdade. Como houve nos últimos 20 anos uma melhoria grande no valor do salário mínimo, se a comparação é em termos de unidades de salário mínimo, pode-se ficar com um retrato inexato de que os pobres permaneceram nos mesmos lugares com a melhoria da renda, do poder de compra e a redução do preço de alguns produtos. O resultado é que todo mundo melhorou um pouco, mas mantendo a desigualdade.<br /></span></span></div><div align="left"><span style="color:#663300;"><span style="font-family:arial;"><strong>Valor</strong>: Essa evolução da escolaridade favorece uma campanha mais temática, comparativamente a uma sucessão de ataques pessoais?<br /><strong>Coimbra</strong>: Essa evolução aponta para uma parcela cada vez maior de eleitores em condições de consumir informação mais qualificada e até esperando receber do jogo eleitoral mais do que uma dúzia de chavões e frases de efeito, mas é preciso atentar para o ritmo dessas mudanças sobre o resultado quando se tem o voto compulsório. Essas senhoras que não têm interesse, não têm informação, não se envolvem em questões político-eleitorais, vão votar. Em quase todos os países desenvolvidos do mundo, quem tem esse perfil não vota.<br /></span></span></div><strong></strong><div align="left"><span style="color:#663300;"><span style="font-family:arial;"><strong>Valor</strong>: Essa evolução do grau de instrução não leva a uma decisão de voto que independe mais da classe?<br /><strong>Coimbra</strong>: Uma das coisas que aconteceram no Brasil nestes 25 anos de redemocratização é a formação de uma sociedade política em que as pessoas têm lado e partido. Eu sou isso, sou aquilo. E essa formação de identidade política atravessa essas dimensões socioeconômicas. Tem petista e tucano morando no mesmo prédio. O modo como se estruturam essas identidades não é clássico, não é em torno de partidos, não porque o brasileiro não goste de partido, mas porque não se permitiu que isso acontecesse.<br /></span></span></div><div align="left"><span style="color:#663300;"><span style="font-family:arial;"><strong>Valor</strong>: Mas Lula insiste na estratificação entre pobres e ricos…<br /><strong>Coimbra</strong>: Ele sabe que isso não é a realidade. Você tem uma parcela não pequena das grandes fortunas brasileiras muito satisfeita com o atual governo. Dilma não vai ser votada pelos pobres e Serra pelos ricos.<br /></span></span></div><strong></strong><div align="left"><span style="color:#663300;"><span style="font-family:arial;"><strong>Valor</strong>: Mas não foi isso que aconteceu entre Lula e Alckmin em 2006?<br /><strong>Coimbra</strong>: O mensalão estava muito presente. Cinco anos depois acredito que é um assunto vencido, não porque as pessoas tenham ficado satisfeitas com ele, mas porque foi digerido pela sociedade.<br /></span></span></div><strong></strong><div align="left"><span style="color:#663300;"><span style="font-family:arial;"><strong>Valor</strong>: Por que o senhor vê Dilma como favorita?<br /><strong>Coimbra</strong>: Porque a maioria tem o sentimento a favor da continuidade, tem um envolvimento pequeno com a discussão política, com a comparação das propostas, das biografias e opta pelo modelo de decisão mais simples. Isso não é verdade no Brasil pelas nossas deficiências. Isso é verdade em todas as democracias. Ainda mais no regime de sufrágio universal e compulsório em que a parcela de eleitores de baixa ou pequena motivação é majoritária. Esses eleitores costumam preferir a escolha de custo menor que demanda menos tempo, menos stress e pode ser resumida numa pergunta tão simples como ” Você está satisfeito?”<br /></span></span></div><strong></strong><div align="left"><span style="color:#663300;"><span style="font-family:arial;"><strong>Valor</strong>: A inércia pela continuidade será o determinante?<br /><strong>Coimbra</strong>: É claro que há brecha para mudança. Todo mundo lembra do que acabou de acontecer no Chile, onde uma presidente com 80% de aprovação não fez o sucessor, mas a Concertación estava há 20 anos no poder. No Brasil, o sentimento “está na hora de mudar” não comanda. Vide o PSDB que está há 16 anos no governo de São Paulo e tem um candidato que tem condições muito favoráveis. Vinte anos do PSDB no principal Estado da federação não causa espanto a ninguém. Por quê? Um candidato bom veio depois de um bom governo. No plano nacional, há um sentimento de que o outro lado teve décadas de poder. Em parte as pessoas acham que estes oito anos de PT ainda são pouco frente ao que a outra turma teve.<br /></span></span></div><div align="left"><span style="color:#663300;"><span style="font-family:arial;"><strong>Valor</strong>: Mas a ideia da continuidade já teve grandes derrotas.<br /><strong>Coimbra</strong>: A ideia de continuidade funciona no Brasil em eleições municipais e estaduais. Agora vamos ter presidenciais. Não tínhamos tido em 1989 porque o Sarney não tinha candidato, em 1994 Itamar foi engolido pelo sucessor. Fernando Henrique perdeu porque não havia ali as condições que temos hoje, em que o desejo de continuidade é maioria. Serra era o candidato da continuidade numa eleição marcada pela mudança.<br /></span></span></div><div align="left"><span style="color:#663300;"><span style="font-family:arial;"><strong>Valor</strong>: E agora ele é o candidato da mudança numa eleição marcada pela continuidade?<br /><strong>Coimbra</strong>: Sim, esse é o problema. Em 2002, 10% das pessoas diziam que o próximo presidente deveria manter tudo o que estava sendo feito e 40% diziam que o próximo deveria mudar tudo. Hoje esses números são inversos. Dilma é favorita por essa razão. Ser favorita não quer dizer ganhar, mas ter uma perspectiva muita positiva.<br /></span></span></div><div align="left"><span style="color:#663300;"><span style="font-family:arial;"><strong>Valor</strong>: O discurso do pós-Lula, nessa análise, tem vida curta?<br /><strong>Coimbra</strong>: Quer dizer o quê? Vai manter ou vai mudar? Vai manter o que está certo e mudar o que está errado? Mas isso não quer dizer nada. Não convence.<br /></span></span></div><div align="left"><span style="color:#663300;"><span style="font-family:arial;"><strong>Valor</strong>: Mas o slogan de ‘O Brasil pode mais’ não é uma tentativa de se contornar a continuidade?<br /><strong>Coimbra</strong>: Sim, para o eleitor atento. Essa proposta implica um elevado investimento pessoal no processo eleitoral. Você tem que aprofundar o conhecimento das propostas, o conhecimento minucioso do que foi feito e deixou de ser feito, identificar o que é realista e que pode ser feito no futuro, ou seja, exige um conjunto de características pessoais do eleitor que não são fáceis aqui nem em qualquer lugar do mundo. </span></span></div><div align="left"><br /><br /> </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5465166398004642770" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 277px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhivagkzHluRZ_v-HdDMUHbzZqrJ5tjNxsug-4fc8Ksw9haU9V-mO5aszDg750KttlNwNAFAEfIQ04TxsTlI30mwW0BCaOu4IVnoaKziZJI7DQj7HBWT1SgD9huVrxn_-ggldQ41Q/s400/casa+em+ruinas+Mariana.JPG" border="0" /> Ruinas na cidade de Mariana<br /><br /><div align="left"><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Serra quer fim do Mercosul e promete desmontar legado de Lula</span></strong><br />Durante encontro com empresários em Minas Gerais, o pré-candidato tucano à presidência da República, José Serra (PSDB), apresentou seu ideário econômico: disse que o Mercosul atrapalha e quer acabar com a participação do Brasil no bloco, que não vai continuar com o PAC e que pretende revisar todos os contratos federais durante o governo Lula. O tucano disse também que pretende "rever o papel" do BNDES na economia do país.<br />Redação<br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16543&boletim_id=682&componente_id=11417">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16543&boletim_id=682&componente_id=11417</a><br /><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Jornal argentino questiona posição de Serra sobre Mercosul</span></strong><br />Ao qualificar o Mercosul como uma farsa, Serra parece desconhecer, diz o Clarín, que o grosso das exportações industriais do país tem como destinatários países da América Latina. “Segundo estatísticas oficiais, 90% das vendas de produtos manufaturados de Brasil no mundo ocorrem no Mercosul e em mercados latinoamericanos”, lembra o jornal. As declarações do ex-governador de São Paulo surpreenderam negativamente várias lideranças latinoamericanas pelo desprezo revelado em relação aos demais países da região.<br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16544&boletim_id=683&componente_id=11427">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16544&boletim_id=683&componente_id=11427</a><br /><br /><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Serra repete discurso pró-ALCA da campanha de Alckmin</span></strong><br />Ao caracterizar Mercosul como uma "farsa" e defender a "flexibilização" do bloco, o ex-governador José Serra repete discurso usado na campanha de Geraldo Alckmin em 2006. Menor peso para o Mercosul e retomada das negociações para uma Área de Livre Comércio nas Américas fazem parte da agenda política do PSDB. Senador tucano chegou a prever que "ALCA sairia com ou sem o Brasil". E o governador mineiro Aécio Neves enviou carta ao presidente Lula, em 2003, propondo que Belo Horizonte fosse a sede da ALCA.<br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16548&boletim_id=685&componente_id=11463">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16548&boletim_id=685&componente_id=11463</a><br /><br /><span style="font-size:130%;color:#ff6600;"><strong>O que significa flexibilizar o Mercosul?<br /></strong></span>As críticas de José Serra ao Mercosul aliam preconceito ideológico e desinformação. Não há precedente de experiência integracionista mais exitosa da região, fruto do trabalho de sucessivos e diferentes governos democráticos nos últimos vinte anos. A idéia de flexibilizar o Mercosul por meio da regressão a uma área de livre comércio representa, na prática, uma maneira de reabrir a discussão sobre tratados de livre comércio e fomentar o retorno da Área de Livre Comércio das Américas (Alca). O artigo é de Renato Martins.<br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16547&boletim_id=685&componente_id=11464">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16547&boletim_id=685&componente_id=11464</a><br /><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5465166950179572658" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 276px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjolD_CbBMVMU0HfSuGQ8gUBhb3xBp_Pb6oX0LrHe5lfbNTKfHkqgsK500rLtDJ1EgdkRGez1NMgQJWxk0gYm76FAGygKfCFV6jNsHtIOkD3Bpr9LHJVQVMBV8iCrGawirN-rPbqg/s400/ouro+preto.JPG" border="0" /> Ouro Preto<br /><br /></div><div align="center"> </div><div align="left"><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Opus Dei não quer o juiz Garzón na mídia brasileira</span></strong><br />Por Alberto Dines em 27/4/2010 (publicado no Observatório da Imprensa)<br /></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#993300;">A Espanha rachou novamente e o protagonista é um de seus heróis. Não se trata do cineasta Pedro Almodóvar, nem do ex-tenor agora barítono Plácido Domingo, do piloto Fernando Alonso ou do tenista Rafael Nadal.<br />Aos 55 anos, traços de galã, precocemente grisalho, o juiz espanhol Baltasar Garzón é o novo tipo de herói num mundo dominado pela banalidade e pela complacência. Destemido, pertinaz, incorruptível, conseguiu colocar o ditador chileno Augusto Pinochet em prisão domiciliar, obteve altíssimas penas de prisão para dois facínoras da repressão argentina, tentou quebrar as imunidades do premiê Silvio Berlusconi, acusou formalmente o segundo maior banco espanhol, o BBVA, de lavagem de dinheiro, investiu contra os terroristas do ETA, contra o sistema de torturas do governo Bush, derrubou o seu próprio partido, o PSOE, e mais recentemente assumiu as investigações contra a alta direção do PP, Partido Popular, de direita, envolta numa incrível rede de corrupção.<br />Garzón está sacudindo a Espanha por causa de uma sangrenta conflagração encerrada há 71 anos. No sábado (24/4), em 21 cidades do país e em sete do exterior, entre 60 e 100 mil pessoas saíram à rua para protestar contra renascimento do furor fascista, 31 anos depois da morte do caudilho – parceiro de Hitler e Mussolini – Francisco Franco.<br />Falanges histéricas<br />Apesar do seu acervo de façanhas, o magistrado Garzón corre o risco de sentar no banco dos réus e ser destituído de sua função na Audiência Nacional (a mais alta corte criminal espanhola) justamente porque não reconhece os limites impostos pela Lei de Anistia e iniciou as investigações sobre os terríveis crimes praticados pelos fascistas espanhóis durante a Guerra Civil (1936-1939) e os 37 anos seguintes da ditadura de franquista.<br />Seu acusador, Luciano Varela, juiz de instrução do Tribunal Supremo, quer enquadrá-lo por "abuso de poder" porque não teria competência para iniciar essa investigação. A direita espanhola (que compreende um pool de interesses empresariais, ideológicos e religiosos) quer vingar-se de Garzón porque suas investigações sobre os escândalos do PP desmoralizam não apenas os projetos eleitorais do partido, mas a herança reacionária firmemente encastelada na sociedade espanhola.<br />Garzón alega que a Lei de Anistia e a Lei de Memória Histórica não impedem investigações de crimes de lesa-humanidade. O Ministério Público (Fiscalia) não endossa as acusações de prevaricação manifestadas pelos juízes franquistas. Mas o Partido Popular investigado por Garzón corre o risco de desaparecer se as investigações de corrupção forem adiante – e suas falanges estão histéricas.<br />Fantasmas do passado<br />O caso do Quixote togado ameaçado de punição por um judiciário infiltrado pelo totalitarismo dos anos 1930-40 está apaixonando a Espanha, comove a Europa, mexe com a América do Sul, porém não toca nem anima os álgidos "porteiros" de nossas redações.<br />Explica-se: mencionar a direita espanhola significa mencionar a Opus Dei. E a prelazia queridinha do papa João Paulo II, firmemente infiltrada na mídia brasileira, sobretudo nos escalões intermediários, abomina holofotes. Prefere operar na sombra.<br />A mídia européia e americana solidarizou-se com Balta Garzón: para o New York Times, The Guardian, The Economist, o Liberation e Le Monde investigar os desaparecimentos durante a Guerra Civil não é delito, delito é perseguir um juiz que vai às últimas conseqüências em busca da verdade.<br />O cerco a Garzón dificilmente empolgará nossa mídia e não apenas por causa do embargo da Opus Dei nativa, mas porque o recente imbróglio em torno do 3º Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH 3) foi resolvido com um acordo entre as partes: o governo retira do programa os itens que desagradam à mídia e esta não insiste na reabertura das investigações sobre as violências cometidas pelos órgãos de segurança durante o regime militar.<br />O franquismo estaria hoje esquecido na Espanha se o establishment direitista – ao contrário do que aconteceu na Alemanha – não teimasse em ressuscitar e reabilitar os fantasmas que criou no passado.<br />Escreva ao seu jornal ou revista, caro leitor. Cobre deles um mínimo de informações sobre a perseguição a Baltasar Garzón. Você tem esse direito. Pergunte por que razão o cidadão brasileiro deve ser narcotizado pelas irrelevâncias e mantido à margem das trepidações que estão mudando o mundo.</span> [Texto fechado à 0h35 de 27/4/2010]<br /><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5465167708508359682" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 168px; CURSOR: hand; HEIGHT: 40px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVkCC8S4jyCDLi-pBxV5SLJ0dMsHPOf8tsPq758438KQoSjQ7NdgZriFRVrVWcREfs-Ji9ZwlTwGOlHV0aiGuVuF7quL5kdrMrvJqrJF5gK884y8Bpfl7qJS3ZJSmhWYnKnQCxZg/s400/separador6.GIF" border="0" /><br /><br /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;"><strong>A nossa imprensa é realmente muito original!!! Olha só essas duas capas:</strong></span><br /><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhozr2ZxAS7U-YVKl_yzD49bhxqJ6ZfRDIfRF0Cg0Lyfpb4_raTZF2PfOtAJnbRfPdWwtINEQ0vFRmnOH9X1Eq1KycCWlh3ULAVaVqHp-rZO2OMKd_uN90jajz8eAprKbfyNRsmzg/s1600/capaobama.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5465169148878694402" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 153px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhozr2ZxAS7U-YVKl_yzD49bhxqJ6ZfRDIfRF0Cg0Lyfpb4_raTZF2PfOtAJnbRfPdWwtINEQ0vFRmnOH9X1Eq1KycCWlh3ULAVaVqHp-rZO2OMKd_uN90jajz8eAprKbfyNRsmzg/s200/capaobama.jpg" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUQZEu-0Ymhf7WFqKmM2iLFNpuHm2hbCTCKFTpqE9_A3yenjR-Qaav3xBwheQ7nlhm8AR33x7dOGT4LksJe8fUeZxSjpQiXTOnUOgqUr0B4PkXNSnk_a_f3rOEkWOfCiFK0SWptg/s1600/capaserra.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5465163384915419010" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 156px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUQZEu-0Ymhf7WFqKmM2iLFNpuHm2hbCTCKFTpqE9_A3yenjR-Qaav3xBwheQ7nlhm8AR33x7dOGT4LksJe8fUeZxSjpQiXTOnUOgqUr0B4PkXNSnk_a_f3rOEkWOfCiFK0SWptg/s200/capaserra.jpg" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;"><strong>Quer saber mais sobre isso? Sobre o significado das frases da revista brasileira(sic)?<br />Leia aqui:<br /></strong></span><a href="http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=587IMQ002">http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=587IMQ002</a><br /><br /><br /><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5465167572916890306" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 168px; CURSOR: hand; HEIGHT: 40px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgg_L4RKbmTtEZ47KEWnlJLLxW9tCrQpDk9N-jhL5ryLEbs92RdXk4TDL0EQ3LZNz979Nuqu2KOZDRK_uOITRDwcZ4BG6a9rbmJN8Zhp5sRK6zIEY7IgdB-kTVlxbiq31BAh6mzw/s400/separador6.GIF" border="0" /><br /><br /><br /><br /><span style="color:#cc33cc;"><strong>JUÓ BANANÉRE - IRRISOR, IRRISÓRIO</strong></span><br /><br />Autor: Carlos Eduardo S. Capela<br />Editora: Nankin Editorial/Edusp<br />Quanto: R$ 80 (538 págs.)<br /><br />Mais informações:<br /><a href="http://www.nankin.com.br/">http://www.nankin.com.br/</a><br /><span style="color:#330099;">Durante a década de 1910, Juó Bananére foi um dos nomes mais famosos da imprensa paulistana. O imigrante italiano criado por Alexandre Marcondes Machado era assunto tanto nas feiras e ruas quanto nos salões da alta sociedade.<br />Nomes ilustres não lhe pouparam elogios. Oswald de Andrade referiu-se a ele como "um mestre da sátira no Brasil".<br />O escritor António de Alcântara Machado não deixou por menos: o personagem teria sido "o melhor cronista" de São Paulo. Hoje, porém, o nome evoca uma interrogação: quem foi mesmo Juó Banan</span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipTQWPxrWWdhVS_yXyVFGXhcQToq1AsdAfhK2-8jP-17wgHd4-dzosPK3Sc86XcJICpLQe4zu0jUhKoumhUqKTz6Mop_Oh7Paeoua0kmuZdnLIQ0Mmdm4RaRzIpAxGxgGp6qJzQw/s1600/livro+juo.jpg"><span style="color:#330099;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5465163273412769618" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 139px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipTQWPxrWWdhVS_yXyVFGXhcQToq1AsdAfhK2-8jP-17wgHd4-dzosPK3Sc86XcJICpLQe4zu0jUhKoumhUqKTz6Mop_Oh7Paeoua0kmuZdnLIQ0Mmdm4RaRzIpAxGxgGp6qJzQw/s200/livro+juo.jpg" border="0" /></span></a><span style="color:#330099;">ére?<br />Contra o esquecimento que se instaurou após a prematura morte de Alexandre, em 1933, aos 41 anos, Carlos Eduardo S. Capela, professor de teoria literária da Universidade Federal de Santa Catarina, lança "Juó Bananére - Irrisor, Irrisório". O livro traz uma análise crítica do personagem, além da antologia de textos que ele publicou, entre 1911 e 1917, em revistas humorísticas como "O Queixoso", "A Vespa" e "O Pirralho" Foi nesta última, criada por Oswald de Andrade e amigos, que Bananére "nasceu", em outubro de 1911, quando Alexandre tinha apenas 19 anos.<br />Era então o auge da tradição macarrônica, quando São Paulo era palco do "boom" da imigração europeia para o Brasil.<br />"Macarrônico" foi o termo cunhado para caracterizar uma linguagem mesclada, a meio caminho entre o português e um idioma estrangeiro.<br />No "italianês" que praticava, imitando um linguajar corriqueiro do convívio entre brasileiros e italianos, Bananére parodiou importantes autores (como Dante, Olavo Billac e Gonçalves Dias) e ironizou fatos históricos (leia trecho ao lado). Principalmente, narrou, com picardia, o cotidiano de imigrantes pobres no Brasil e as transformações pelas quais passava São Paulo no período.<br />"Ele faz uma crônica viva de um momento de redefinição, em que São Paulo deixa de ser provinciana para se transformar numa grande metrópole", afirma Capela.<br /></span><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5465168312929018450" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 182px; CURSOR: hand; HEIGHT: 56px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMvmZH-yLQVLkzhgwe-Jp3tX9GAR3y9Lu6UeaqGfmanWamImfc_P9GsH0oXMkfYN2u2vKVPUmSdt06QETR08bc5_NV5sEwpQRMEFts02G3XOJpcKA1TgFSxtnPyWlA8z5Ryn422w/s400/separador7.gif" border="0" /><br /><strong><span style="font-family:courier new;color:#009900;">No Café História desta semana:<br /><br /></span></strong>MISCELÂNEA<br /><br />Espionagem à moda antiga<br /><br />Arquivo Público do Estado de São Paulo permite acesso a documentos sobre espionagem à sociedade civil após a ditadura militar. Métodos são semelhantes aos usados pelo DEOPS<br /><br /><br />CAFÉ EXPRESSO NOTÍCIAS<br /><br />Homenageado, Tiradentes é esquecido pela população<br /><br />Cristovam Buarque lembra as quatro grandes efemérides de abril<br /><br />GALERIA CAFÉ<br /><br />Tiradentes Esquartejado, 1893, de Pedro Américo.<br /><br />ÚLTIMOS VÍDEOS<br /><br />Ricardo Tosto - "O Processo de Tiradentes" (Programa do Jô -2007)<br /><br />Animação de História: Tiradentes - "O descartável"<br /><br />ÚLTIMOS FÓRUNS<br /><br />Em sua opinião, Tiradentes ainda é visto como um herói ou essa imagem já mudou?<br /><br />Acesse: <a href="http://cafehistoria.ning.com/forum/topics/em-sua-opiniao-tiradentes?xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/forum/topics/em-sua-opiniao-tiradentes?xg_source=msg_mes_network</a><br /><br />Como devo escolher um bom tema para monografia e não correr o risco de não se ter fontes necessárias para sua construção?<br /><br />Acesse: <a href="http://cafehistoria.ning.com/forum/topics/como-devo-escolher-um-bom-tema?xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/forum/topics/como-devo-escolher-um-bom-tema?xg_source=msg_mes_network</a><br />Visite Cafe Historia em: <a href="http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network</a><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5465166584548354210" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 271px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDMv4NfJQiGoshVrN-_FvzLwOcFJffzfHbgQ6MY8x_sn9iBmkxl2-q19Cngl6AXCs8mJl60q4AMNJXHgvzhuvAoaYaHzh7_vaEOhR0HXGkhufGQ3qH8Ijj7yz8z79w8cmTLULpCQ/s400/foto6.jpg" border="0" /><br /><br />XX ENCONTRO REGIONAL DA ANPUH SÃO PAULO<br /><br />História e Liberdade<br /><br />UNESP/Franca - de 6 a 10 de setembro de 2010<br /><br /><br />Inscrições abertas para apresentação de trabalhos em SEMINÁRIOS TEMÁTICOS de 30 de março a 17 de maio.<br /><br />Inscrições abertas nos MINICURSOS de 30 de março a 31 de agosto.<br /><br /><br />Informações e inscrições no site do Encontro: http://www.encontro2010.sp.anpuh.org<br /><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5465167513230208962" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 168px; CURSOR: hand; HEIGHT: 40px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCPSkKDrhuWA5lPCFjRrU1QtWWmvyHZ9VZJ9If9Aa2g28M0ruRx-j5X-zctUb-vEfjWC3tJdgnnRaXMRHX8cilFE8_-Og5UW6m1dIRNkxHn3PN70Yu1tC0m5_ExMd_RgkLXCP7Pw/s400/separador6.GIF" border="0" /><br /><br /><br /><br />Saíram editais para diversas <span style="color:#6600cc;">vagas de professor adjunto</span> (Doutor) na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) para o curso de História, nas áreas de:</p><p>* História Antiga;</p><p>* História Medieval;</p><p>* Teoria da História;</p><p>* História do Brasil Colonial.</p><p>As inscrições vão até 24 de maio.Para maiores informações e instruções sobre a inscrição para o concurso:http://concurso.unifesp.br/php/main.php?inicio=1&pg=2&tipoEdital=1&edital=328/2010&edital_externo=326/2010</p><p>Aproveito e aviso que saíram também editais para o curso de História da Arte da Unifesp, em diversas áreas.</p><p>Concurso na Universidade Federal do Triângulo Mineiro nas áreas de História do Brasil, História Antiga e Ensino de História.<br />link: <a href="http://www.uftm.edu.br/paginas/concursos/cod/34/t/EDITAIS" target="_blank">http://www.uftm.edu.br/paginas/concursos/cod/34/t/EDITAIS</a><br /><br />Divulgamos o edital de concurso da UERN. São duas vagas para História.<br />As informações a respeito do Concurso serão fornecidas através dos telefones: (84) 3315-2104 ou na ASSESSORIA PARA ASSUNTOS PEDAGÓGICOS E CIENTÍFICOS, localizada no Prédio da Reitoria, à Rua Almino Afonso, 478 – Centro, Mossoró-RN e na home page <a href="http://www.uern.br/">www.uern.br</a></p><p><br /><br />LANÇAMENTOS<br /><br />Lançamento do livro<br />A SEMENTE FOI PLANTADA- as raízes paulistas do movimento sindical camponês no Brasil, 1924 - 1964.<br />Debate com:<br />• Clifford A. Welch, historiador da UNIFESP,<br />• Zilda Iokoi, historiadora da USP,<br />• Edilene Toledo, historiadora da UNIFESP,<br />• Bernardo Mançano Fernandes, geógrafo da UNESP.<br />DIA: 6/5/2010<br />HORÁRIO: 14:00hs<br />LOCAL: Cátedra UNESCO de Educação do Campo e Desenvolvimento Territorial<br />Praça da Sé, 108. São Paulo<br /><br />DIVULGAMOS O NOVO NÚMERO DA “<strong><span style="color:#cc33cc;">FÊNIX</span></strong> – REVISTA DE HISTÓRIA E ESTUDOS CULTURAIS” ESTÁ DISPONÍVEL NO SITE www.revistafenix.pro.br<br />AGRADECEMOS PELO APOIO NA DIVULGAÇÃO DESTE PERIÓDICO CIENTÍFICO.<br /></p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5465167358572708610" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 182px; CURSOR: hand; HEIGHT: 56px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNtxytfK2e2vMPfAuAH5wdXvdrXa4l_HyO6u9Ai8wB1n6FBFxawuVOxao1G5io8cK9VMLBCctECybLlWP9sDU0EAezrxAjCP00SI5F_uChJVkdIEO0DWe6Ky6XEuby0zM1qFLBtA/s400/separador7.gif" border="0" /><br /><br /><span style="color:#6666cc;"><strong>Colóquio Historiografia e história intelectual: diálogos e convergências</strong></span><br />17 e 18 de maio, Universidade Federal do Espírito Santo.<br />Participação: Raquel Glezer (USP) - Marcelo Gantus Jasmin (PUC-RJ) - Valdei Lopes de Araújo (UFOP) - Pedro Caldas (Unirio) - Bernardo B. Coelho de Oliveira (UFES)<br />Antônio Carlos Amador Gil (UFES) - Fábio Muruci (UFES) - Julio Bentivoglio (UFES)<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5465167227949020242" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 182px; CURSOR: hand; HEIGHT: 56px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFwg_MViVVaGLTl_WlMcxNV7TLsqrv6WKZDOByIF1oBzNO2ptvNXXvY0HSAUeqASvqSsj9J_MgyohLXuCVxq4Jp-Yfq9fkFnOrlUkqW58mSOV4VBGeFtLKuOBnJGDjUddC3gYkKw/s400/separador7.gif" border="0" /><br /><br /><strong><span style="color:#663366;">Curso de Especialização em Gestão do Patrimônio Histórico e Cultural</span></strong><br />O curso tem como principal objetivo formar e capacitar sistemática e continuamente<br />gestores para o setor; contemplar um campo profi ssional emergente, fundamental para o Estado e o País, estabelecendo uma formação sistemática na área; abrir novas perspectivas temáticas, metodológicas e didáticas, que induzam inovações na ação junto aos espaços culturais e incrementem a área de pesquisa no âmbito dos Programas de Pós-Graduação de domínios afins.<br />O Curso de Especialização em Gestão do Patrimônio Histórico e Cultural está focado em três áreas de concentração: Gestão da Informação (GI); Gestão da Preservação (GP); Gestão de Projetos Culturais (GPC). O curso é dividido em 6 módulos, desenvolvidos em três semestres, em atividades presenciais (momentos de concentração) e semipresenciais (momentos de dispersão). Dessa forma, deseja-se atingir as diversas áreas de atuação que envolvem o trabalho junto ao patrimônio histórico e cultural e propiciar condições para que aqueles que não residem em Belo Horizonte<br /><br />Inscrições 3 a 22 de maio de 2010<br />Pelo site da Fundep/cursos<br /><a href="http://www4.fundep.ufmg.br/cursos/index.asp">http://www4.fundep.ufmg.br/cursos/index.asp</a><br /><br />• A documentação necessária para a efetivação da inscrição deverá ser entregue de 8 às 12 e de 13 às 16 horas de segunda a sexta-feira na Secretaria do SCIENTIA FAFICH<br />Início das Aulas 5 de julho de 2010<br />Valores<br />inscrição r$ 20,00<br />especialização r$ 5.160,00<br />dividido em 12 parcelas de r$ 430,00<br />Locais das Aulas Presenciais<br />Belo Horizonte FAFICH UFMG<br />Tiradentes Casa da Câmara e Centro de Estudos da<br />Fundação Rodrigo Melo Franco de Andrade<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5465167165798875378" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 182px; CURSOR: hand; HEIGHT: 56px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgE1V5h1vPPBYLNNol1rHnHYRq3uQdkFw_uWEo3DzwK_uLfwOt6Dwl5VwoTOhOTkdtk0-d_-b_qbtHbrutPnznkTWOhpw5rWnEdMBR0I4iAPz1yUPpMtarqE88Yp8VemsazsTI_NQ/s400/separador7.gif" border="0" /><br /><br /><br /><strong><span style="color:#6633ff;">Unifesp de Guarulhos procura docentes</span></strong><br />27/4/2010<br />Agência FAPESP – A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) abriu processo seletivo para contratação de 19 vagas para professor adjunto – nível 1, no campus de Guarulhos, em regime de trabalho de 40 horas semanais e dedicação exclusiva.<br />Os processos ocorrerão por meio de concurso público de títulos e provas. São quatro vagas na área de História, nas subáreas: história antiga, história medieval, teoria da história e história do Brasil colonial.<br />Na área de História da Arte, há dez vagas para as subáreas história da fotografia, história da arte do mundo árabe e do Islã, cinema contemporâneo (inclusive TV, vídeo e internet), design, fotografia, propaganda, história da arte antiga, história da arte contemporânea, história da arte da Ásia, história da arte do Renascimento, história da arte medieval e história da arte da África.<br />Já para a área de Letras, existem cinco oportunidades nas seguintes subáreas: língua espanhola (2), língua portuguesa, literatura portuguesa e literatura brasileira.<br />O concurso será constituído de prova escrita, prova didática e prova de arguição de memorial. As atribuições gerais do cargo são docência de nível superior do concurso e participação em atividades de graduação, pesquisa, extensão, assistência e administração da Unifesp.<br />Exige-se do candidato titulação mínima de doutor e a remuneração é de R$ 7.026,85. Para todas as vagas, as inscrições se encerram no dia 24 de maio.<br />Os candidatos devem preencher o formulário no site da Unifesp e entregar documentação no Campus Guarulhos, na Estrada do Caminho Velho, nº 333, Sítio Tanque Velho, Bairro Pimentas, em Guarulhos (SP), pessoalmente ou por procurador legalmente constituído.<br />Mais informações: <a href="http://concurso.unifesp.br/" target="_blank">http://concurso.unifesp.br/</a><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5465167102409359458" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 182px; CURSOR: hand; HEIGHT: 56px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhV9NoFAtnDSCyhGKInVzP1Mzv4cqXoEyq2oMRuY3GQnw4s0sU4sk9TmTWh91cFWxE1pg5pdo_HsPNkXESokA75PIWsOpiqlFzFxkKMLq7_CfCwk_9qSb5CDgfu_D7hll6CM3UT3A/s400/separador7.gif" border="0" /> <br /><br /><span style="color:#996633;"><strong>Toda a poesia de Vinicius de Moraes para livre acesso na Internet<br /></strong></span>Quinze livros do Poetinha estão disponíveis no site da Biblioteca Brasiliana USP<br />Já está disponível no site da Biblioteca Brasiliana USP (<a href="http://www.brasiliana.usp.br/" target="_blank">http://www.brasiliana.usp.br/</a>) o acervo completo de poemas de Vinicius de Moraes. A publicação foi autorizada pela VM Empreendimentos Artísticos e Culturais, que detém os direitos sobre a obra do autor.<br />O site reúne 15 livros do poeta, doados ao projeto pelo bibliófilo José Mindlin. Entre eles destacam-se "O caminho para a distância" (1933), primeiro livro publicado; a primeira edição de "Orfeu da Conceição" (1956), peça em três atos premiada no Concurso de Teatro do IV Centenário de São Paulo; e o "Livro de sonetos" (1957), uma das mais populares publicações do poeta.<br />Pela Lei de Direitos Autorais em vigor na época do falecimento de Vinicius de Moraes, esses poemas só entrariam em domínio público 60 anos após sua morte, ou depois da morte do último herdeiro direto, ou seja, apenas em 2040.<br />A morte de Vinicius completa 30 anos em 2010.<br /><br /><br /><br /><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5465167639702928146" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 168px; CURSOR: hand; HEIGHT: 40px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEin999nStnuy683snSABg-4_6zKKf4aYKu_3JMdY-C2Ef9RawUO62V9PV6EjBb_xKuUORy2NS0_40LijmsN1yLBm7mBX_pSkll9qDUhapdKLiIPSS7XhrlJxrhgkkrzMhp9lreNmg/s400/separador6.GIF" border="0" /><br /><br /><br /><br />Boletim de atualização de <a href="http://www.outraspalavras.net/" target="_blank">Outras Palavras</a> e <a href="http://www.diplo.org.br/" target="_blank">Biblioteca Diplô</a> - Nº 4 - 26 de abril de 2010<br /><br /><a href="http://diplo.org.br/O-mundo-reage-aos-desertos-verdes" target="_blank">O planeta reage aos desertos verdes</a></p><p>No mês de mobilização do MST, revelamos uma face pouco conhecida da luta contra o latifúndio: o esforço internacional de conscientização que está denunciando a monocultura do eucalipto – e os desastres sociais e ambientais hoje associados a ela</p><p><a href="http://www.outraspalavras.net/?p=1112" target="_blank">Nórdica, discreta e... voraz! Retratos da Stora Enso</a><br />Por que a maior empresa mundial de papel cobiça o Brasil. Como o MST e uma jornalista finlandesa desmascararam uma de suas farsas (Por Hanna Nikkanen)</p><p><a href="http://www.outraspalavras.net/?p=1121" target="_blank">Adeus à era do "me-dá-um-emprego-aí"</a><br />Dois líderes dos sem-terra explicam oposição à monocultura do eucalipto. Eles querem outra relação entre a agricultura brasileira e a indústra papeleira (Por Mika Rönkkö) </p><p><a href="http://www.outraspalavras.net/?p=1092" target="_blank">Sob o signo da meada</a></p><p>Como o poder das elites matou Tiradentes duas vezes. Por que sua figura sobrevive e provoca (Por Theotonio de Paiva)<br /></p><p><a href="http://www.outraspalavras.net/?p=1136" target="_blank">Brasília, Outros 50</a><br />Eles, os elos das cadeias -- eles, a farsa. Nós, as vozes que incendeiam -- nós, a força! (Por TT Catalão)</p><p><a href="http://www.outraspalavras.net/?p=1034" target="_blank">Pós-capitalismo, direitos humanos e liberdades</a></p><p>Por que conceitos e bandeiras que foram usados contra o velho socialismo estão trocando de sentido </p><p><a href="http://www.outraspalavras.net/?p=1013" target="_blank">BRICs, ruptura e continuidade </a></p><p>A periferia do planeta não está mais disposta a cumprir ordens — mas ainda ousa muito pouco, em termos de projetos alternativos… </p><p><a href="http://www.outraspalavras.net/?p=1098" target="_blank">ACTA: recuo, eufemismos e alternativas</a></p><p>Eliminação dos trechos mais brutos não apaga ameaças implícitas no acordo contra a livre circulação de conhecimentos e cultura. Possivel saída e rejeitá-lo e reforçar OMPI</p><p><a href="http://www.outraspalavras.net/?p=1068" target="_blank">Google X China: revelações sobre o ataque de hackers</a></p><p>Ação-relâmpago visou sistema de senhas. Revelações convidam a debater proteção de dados pessoais e papel de empresas web2.0</p><p><a href="http://www.outraspalavras.net/?p=1058" target="_blank">"Perderam tudo, menos a vontade de lutar"</a></p><p>Ocupação de terreno no Pantanal Leste de São Paulo denuncia obra “ambiental” que pode desalojar 10 mil moradores. Outras Palavras começa a publicar ampla reportagem sobre tema.</p><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5465167298491591842" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 182px; CURSOR: hand; HEIGHT: 56px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHC-GltYDYWK1ABPcdeEPWDVqSZXi82yKGVP7hcwf64a0tv_BZhmxDwh6z6d2KbVafgDHmSPND49h_WaMW_NHT25b9YBEa-mliE7k-AKT4_kOxZF2PToNWKv932q74iVnU8vBwIg/s400/separador7.gif" border="0" /><br /><br /><strong><span style="color:#000099;">Concursos:</span></strong> Universidades<br /><br /><br />Rio de Janeiro<br />- UFF<br />Niterói, Campos dos Goytacazes, Macaé e Angra<br />Concursos para diversas áreas: História, Sociologia, Antropologia, Ciência Política, Turismo, Administração, Contábeis, Cinema e Vídeo, Geografia, Educação, Economia, etc<br /><br />- UFRRJ: Vários campi.<br />Diversas disciplinas:<br />História da América Colonial, História Política e Econômica do século XX, Filosofia Medieval, Didática e Ensino de História, Didática e Ensino de Ciências Sociais, Didática e Ensino de Letras, Didática e Ensino de Filosofia, Didática e Ensino de Belas Artes, Didática e Ensino de Geografia, Relações Internacionais, Sociologia, Comunicação Social, Psicologia, Letras, Geografia, Turismo e Meio Ambiente, etc<br /><br />- USS<br />História<br /><br /><br />Rio Grande do Sul<br />- UFPEL: História e Antropologia, Letras, Geografia, Economia, Artes Visuais, Música e Artes Cênicas, Administração e Turismo, etc<br /><br /><br />Rio Grande do Norte<br />- UFRN: Vários campi<br />Diveras áreas: Educação, Serviço Social, Letras, Contábeis, Administração, etc<br /><br /><br />Paraíba<br />- UFPB: 98 vagas<br />Ciências Sociais, Arquitetura e Urbanismo, Mídias Digitais, Música, Psicologia, Relações Internacionais, Economia, Geociências, Ciências Sociais Aplicadas (Administração), etc<br /><br /><br />Bahia<br />- UFRB: 81 vagas<br />Várias áreas: História, Museologia, Serviço Social, Letras, Políticas Públicas, Física, Matemática, etc<br /><br /><br />Pará<br />- UFPA: 185 vagas<br />Várias áreas: História, Geografia, Letras, Educação, Serviço Social, etc<br /><br />E, ainda, continuam abertos<br />- ENTRE 1 E 30 DE ABRIL DE 2010, ESTÃO ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA 2° PRÊMIO TESE DE DOUTORAMENTO ANPUH.<br />- “CONCURSO DE MONOGRAFIAS DE HISTÓRIA DO PARANÁ”<br /><br />ARGENTINA<br />Tercer Concurso de Tesis de Postgrado en Historia Económica Argentina (AAHE)<br /><br />URUGUAI<br />- Beca FLTA para Docentes Uruguayos(Programa Fulbright Foreign Language Teaching Assistant Program)<br /><br />Para maiores informações concernentes a esta lista de oportunidades e, ainda, a outras chances profissionais, acesse:<br /><a href="http://www.revistatemalivre.com/oportunidades.html" target="_blank">http://www.revistatemalivre.com/oportunidades.html</a><br /><br /><br />A REVISTA TEMA LIVRE está aceitando artigos para suas próximas edições. Para maiores detalhes, ver:<br /><a href="http://www.revistatemalivre.com/chamada.html" target="_blank">http://www.revistatemalivre.com/chamada.html</a>ricardo fariahttp://www.blogger.com/profile/09158504463703150448noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15116360.post-85437176291954250432010-04-20T17:09:00.018-03:002010-04-20T17:55:12.297-03:00Numero 231<div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEik0d7HlrVakcwc3BY-rwIJS5mqVMwqvPm0c_OvHRO30YPX3JpCsNNj0lmhJgrANqpjXLJWB249td13_Fq7jxLby4JkO9EITcTkgpN5lZDTE-qRud5f8GHOjR1Z3Kv_KGub8iB6cA/s1600/novo+banner2.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462315967979242210" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 64px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEik0d7HlrVakcwc3BY-rwIJS5mqVMwqvPm0c_OvHRO30YPX3JpCsNNj0lmhJgrANqpjXLJWB249td13_Fq7jxLby4JkO9EITcTkgpN5lZDTE-qRud5f8GHOjR1Z3Kv_KGub8iB6cA/s400/novo+banner2.JPG" border="0" /></a><br /><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><br /><div><div> </div><div><span style="font-family:courier new;color:#009900;"><strong>19 de abril, 21 de abril... datas tradicionais neste país. Dia do Indio, Dia de Tiradentes. Um, abandonado desde sempre. O outro, lembrado e relembrado por políticos, principalmente, que usam o nome do Tiradentes em vão.</strong></span></div><div><span style="font-family:courier new;color:#009900;"><strong>Sobre os dois, temos dois artigos hoje, o primeiro está completo, logo abaixo. O segundo, é de autoria do Frei Betto, sobre as esquecidas mulheres conjuradas. Indicamos o link, visto que a reprodução de textos deste autor não é livre.</strong></span></div><div><span style="font-family:courier new;color:#009900;"><strong>E temos, ainda, uma entrevista com Noam Chomsky, em que a política externa norte-americana é alvo de duras críticas.</strong></span></div><div><span style="font-family:courier new;color:#009900;"><strong>E falando em manipulações na História, não deixe de ver duas fotos na parte central deste Boletim...</strong></span></div><div> </div><div> </div><div><br /><br /> </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462315784429793842" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 168px; CURSOR: hand; HEIGHT: 40px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8aI53c5QXFMVhweUG9lFmEk1aY01O35A4ei0LHSOepHfggHTi-rFIoZcQzCd9UQDDcEEucvdMR-deE8S6-5O7dYhADg6Ekcq6n_k4HHl0Pr1YIOtYB4x8dxLm3Ku2dexWaXi_iA/s400/separador6.GIF" border="0" /><br /><br /><span style="font-size:130%;color:#ff6600;"><strong>19 de abril: hoje é dia do índio<br /></strong></span>J. Rosha *<br />Adital -<br /><span style="font-family:arial;color:#990000;">Índio? É preciso desfazer esse equívoco: não existe e nunca existiu índio no Brasil. Esse termo tem sido usado ao longo de cinco séculos com uma violenta carga de preconceito. "Índio", enquanto conceito para designar os primeiros habitantes, é um termo genérico, impreciso. Quando os primeiros colonizadores chegaram, não encontraram "índios", mas os Tupiniquim, Guarani, Xukuru, Xavante e muitos outros que formavam uma população de mais de cinco milhões de pessoas de vários povos e culturas diferentes.<br />Não foi só homens "pardos, ...nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas" - como escreveu pero Vaz de Caminha ao rei de Portugal- que a tripulação de Pedro Álvares Cabral encontrou. Foi muito mais que isso. Eles encontram um tipo de organização social para o qual não tinham paradigma. Para eles, a forma de organização social conhecida era o Estado - uma instituição ainda em formação naquele momento da história da Humanidade. Portanto, uma terra onde não havia um rei, um estado ou um exército para repelir os invasores, era uma terra pronta para ser ocupada e dominada.<br />E para que pudessem ocupar o território e tomar posse dele, era preciso, primeiro, negar aos indígenas a sua condição de povos pela ausência, dentre outras coisas, de uma organização social nos moldes em que eles, colonizadores, conheciam.<br />O que se fez, a partir daí, foi uma verdadeira "limpeza étnica" no território brasileiro. Os povos indígenas foram -e continuam sendo - agredidos das formas mais impiedosas para dar lugar ao modelo capitalista de "desenvolvimento" de tal sorte que nos 70 o governo militar previa a completa eliminação deles até o fim do século XX. Para o bem do povo brasileiro e dos povos indígenas, a ditadura militar de 64 não resistiu às pressões populares e teve seu fim na metade dos anos 80.<br />De cerca de 100 mil que eram nos anos 70, na primeira década do século XXI eles passaram a ser mais de 700 mil, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.<br />A partir das mobilizações para a Assembléia Nacional Constituinte (1987-1988), as lutas do movimento indígena passaram a ter maior visibilidade. Precisamente a partir daí alguns conflitos ganham maior espaço nos noticiários e, em muitos municípios onde antes se dizia que não existiam mais indígenas, eles surgem com muita força, incomodando principalmente os grandes latifundiários. Tornaram-se alvo de campanhas difamatórias empreendidas por fazendeiros, mineradoras, militares e políticos. A luta pela demarcação da terra indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, é um dos exemplos disso.<br />Com a Constituição de 1988 vem o reconhecimento, pelo Estado Brasileiro, dos direitos dos povos indígenas à terra tradicionalmente ocupada e a viver de acordo com seus costumes e tradições. Foram reconhecidas também suas formas próprias de organização, mas isso tem ficado só no papel. Na prática, o estado tem falhado em formular políticas públicas que garantam e viabilizem esses direitos. A situação da saúde é a que com muita propriedade ilustra essa afirmação e a que tem causado maiores transtornos aos indígenas nos últimos anos.<br />Desfazer o equívoco e o preconceito é, portanto, um passo para compreender a importância que têm os indígenas no mundo de hoje e sua contribuição para outros povos do planeta.<br /></span>* CIMI Norte 2<br /> <img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462315904194624626" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 168px; CURSOR: hand; HEIGHT: 40px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZ22YXWmeZFUHlbnOrTxhUnurzPd5Mq27wN9Omvb-fFxgg7aUoDLrcyFknbzpLUfTxcLQe3JE72daORh6hlclaEhxitw_peUvidxJfXBjeod5_2m2kUmY53EHVWLmEsBDpk_ox4w/s400/separador6.GIF" border="0" /><br /><br /><br />21 de abril: comemoração da Inconfidência Mineira<br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Mulheres conjuradas</span></strong><br />(Frei Betto)<br /><a href="http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=47017&lang=PT">http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=47017&lang=PT</a><br /><br /><br /></div><div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462315833590888546" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 168px; CURSOR: hand; HEIGHT: 40px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWTMJALWhXH87QwQGb2fS55kFeqYOHMZK5C7L_wRMgh_eRDBkHNMJc7y40sv0GiAy-8A3VIoGHphsAJQW59161M7CAVkKV44vWvAzGlUyXVv_R2umXIYE2prTkVoHlLvkb4VRr8w/s400/separador6.GIF" border="0" /><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Chomsky: o que está em jogo na questão do Irã</span></strong><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;"></span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;">Em entrevista à publicação alemã Freitag, Noam Chomsky fala da pressão dos EUA e de Israel sobre o Irã e seu significado geopolítico. "O Irã é percebido como uma ameaça porque não obedeceu às ordens dos Estados Unidos. Militarmente essa ameaça é irrelevante. Esse país não se comportou agressivamente fora de suas fronteiras durante séculos. Israel invadiu o Líbano, com o beneplácito e a ajuda dos EUA, até cinco vezes em trinta anos. O Irã não fez nada parecido", afirma.<br />David Goessmann/Fabian Scheidler -Freitag </span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;"></span> </div><div><em><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;">Barak Obama obteve em 2009 o Prêmio Nobel da Paz enquanto enviava mais tropas ao Afeganistão. O que ocorreu com a “mudança” prometida?</span></em></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;"></span> </div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;">Chomsky: Sou dos poucos que não está desiludido com Obama porque não depositei expectativas nele. Eu escrevi sobre as posições de Obama e suas perspectivas de êxito antes do início de sua campanha eleitoral. Vi sua página na internet e para mim estava claro que se tratava de um democrata moderado ao estilo de Bill Clinton. Há, claro, muita retórica sobre a esperança e a mudança. Mas isso é como uma folha em branco, onde se pode escrever qualquer coisa. Aqueles que se desesperaram com os últimos golpes da era Bush buscaram esperanças. Mas não existe nenhuma base para expectativa alguma uma vez que se analise corretamente a substância do discurso de Obama.</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;"></span> </div><div><em><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;">Seu governo tratou o Irã como uma ameaça em função de seu programa de enriquecimento de urânio, enquanto países que possuem armas nucleares como Índia, Paquistão e Israel não sofrem a mesma pressão. Como avalia essa maneira de proceder?</span></em></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;"></span> </div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;">Chomsky: O Irã é percebido como uma ameaça porque não obedeceu às ordens dos Estados Unidos. Militarmente essa ameaça é irrelevante. Esse país não se comportou agressivamente fora de suas fronteiras durante séculos. O único ato agressivo se deu nos anos 70 sob o governo do Xá, quando, com apoio dos EUA, invadiu duas ilhas árabes. Naturalmente ninguém quer que o Irã ou qualquer outro país disponha de armas nucleares. Sabe-se que esse Estado é governado hoje por um regime abominável. Mas apliquem-se os mesmos rótulos aplicados ao Irã a sócios dos EUA como Arábia Saudita ou Egito e só se poderá o Irã em matéria de direitos humanos. Israel invadiu o Líbano, com o beneplácito e a ajuda dos EUA, até cinco vezes em trinta anos. O Irã não fez nada parecido.</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;"></span> </div><div><em><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;">Apesar disso, o país é considerado como uma ameaça...</span></em></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;"></span> </div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;">Chomsky: Porque o Irã seguiu um caminho independente e não se subordina a nenhuma ordem das autoridades internacionais. Comportou-se de modo similar ao que fez o Chile nos anos setenta. Quando este país passou a ser governador pelo socialista Salvador Allende foi desestabilizado pelos EUA para produzir “estabilidade”. Não se tratava de nenhuma contradição. Era preciso derrubar o governo de Allende – a força “desestabilizadora” – para manter a “estabilidade” e poder restaurar a autoridade dos EUA. O mesmo fenômeno ocorre agora na região do Golfo. Teerã se opõe à autoridade dos EUA.</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;"></span> </div><div><em><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;">Como avalia o objetivo da comunidade internacional ao impor graves sanções a Teerã?</span></em></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;"></span> </div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;">Chomsky: A comunidade internacional: curiosa expressão. A maioria dos países do mundo pertence ao bloco não alinhado e apóiam energicamente o direito do Irã de enriquecer urânio para fins pacíficos. Tem repetido com freqüência e abertamente que não se consideram parte da denominada “comunidade internacional”. Obviamente pertencem a ela só aqueles países que seguem as ordens dos EUA. São os EUA e Israel que ameaçam o Irã. E essa ameaça deve ser tomada seriamente.</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;"></span> </div><div><em><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;">Por que razões?</span></em></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;"></span> </div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;">Chomsky: Israel dispõe neste momento de centenas de armas atômicas e sistemas de lançamento. Destes últimos, os mais perigosos provem da Alemanha. Este país fornece submarinos nucleares Dolphin, que são praticamente invisíveis. Podem ser equipados com mísseis nucleares e Israel está preparado para deslocar esses submarinos para o Golfo. Graças à ditadura egípcia, os submarinos israelenses podem passar pelo Canal de Suez.Não sei se isso foi noticiado na Alemanha, mas há aproximadamente duas semanas a Marinha dos EUA informou que construiu uma base para armas nucleares na ilha Diego Garcia, no oceano Índico. Ali seriam estacionados os submarinos equipados com mísseis nucleares, inclusive o chamado “destruidor de bunkers”. Trata-se de projéteis que podem atravessar muros de cimento de vários metros de espessura. Foram pensados exclusivamente para uma intervenção no Irã. O destacado historiador militar israelense Martin Levi van Creveld, um homem claramente conservador, escreveu em 2003, imediatamente após a invasão do Iraque, que “depois desta invasão os iranianos ficaram loucos por ainda não terem desenvolvido nenhuma arma atômica”. Em termos práticos: há alguma outra maneira de impedir uma invasão? Por que os EUA ainda não ocuparam a Coréia do Norte? Porque ali há um instrumento de dissuasão. Repito: ninguém quer que o Irã tenha armas nucleares, mas a probabilidade de que o Irã empregue armas nucleares é mínima. Isso pode ser comprovado nas análises dos serviços secretos estadunidenses. Se Teerã quisesse equipar-se com uma só ogiva nuclear, provavelmente o país seria arrasado. Uma fatalidade deste tipo não é do gosto dos clérigos islâmicos no governo: até agora eles não mostraram nenhum impulso suicida.</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;"></span> </div><div><em><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;">O que pode fazer a União Européia para dissipar a tensão desta situação tão explosiva?</span></em></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;"></span> </div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;">Chomsky: Poderia reduzir o perigo de guerra. A União Européia poderia exercer pressão sobre Índia, Paquistão e Israel, os mais proeminentes não assinantes do Tratado de Não Proliferação Nuclear, para que finalmente o assinem. Em outubro de 2009, quando se protestou contra o programa atômico iraniano, a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) aprovou uma resolução, que Israel desafiou, para que este país assinasse o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares e permitisse o acesso de inspetores internacionais aos seus sistemas nucleares. A Europa e os EUA trataram de bloquear essa resolução. Obama fez Israel saber imediatamente que não devia prestar nenhuma atenção a esta resolução.É interessante o que acontece na Europa desde que a Guerra Fria acabou. Quem acreditou na propaganda das décadas anteriores devia esperar que a OTAN se dissolvesse em 1990. Afinal, a organização foi criada para proteger a Europa das “hordas russas”. Agora já não existem “hordas russas”, mas a organização se expande e viola todas as promessas que fez a Gorbachev, que foi suficientemente ingênuo para acreditar no que disseram o presidente Bush e o chanceler Kohl, a saber: que a OTAN não se deslocaria um centímetro na direção do leste europeu. Na avaliação dos analistas internacionais, Gorbachev acreditou em tudo o que eles disseram. Não foi muito sábio. Hoje a OTAN expandiu a grandes territórios do Leste e segue sua estratégia de controlar o sistema mundial de energia, os oleodutos, gasodutos e rotas de comércio. Hoje é uma mostra do poder de intervenção dos EUA no mundo. Por que a Europa aceita isso? Por que não se coloca de pé e olha de frente para os EUA?</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;"></span> </div><div><span style="color:#cc0000;"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Ainda que os EUA pretendam seguir sendo uma superpotência militar, a sua economia praticamente desmoronou em 2008. Faltaram bilhões de dólares para salvar Wall Street. Sem o dinheiro da China, os EUA talvez tivessem entrada em bancarrota</em>.</span></span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;"></span> </div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;">Chomsky: Fala-se muito do dinheiro chinês e especula-se muito a partir deste fato sobre um deslocamento do poder no mundo. A China poderia superar os EUA? Considero essa pergunta uma expressão de extremismo ideológico. Os Estados não são os únicos atores no cenário mundial. Até certo ponto são importantes, mas não de modo absoluto. Os atores, que dominam seus respectivos Estados, são sobretudo econômicos: os bancos e as corporações. Se examinamos quem controla o mundo e determina a política, vamos nos abster de afirmar um deslocamento do poder mundial e da força de trabalho mundial. A China é o exemplo extremo. Ali se dão interações entre empresas transnacionais, instituições financeiras e o Estado na medida em que isso serve a seus interesses. Esse é o único deslocamento de poder, mas não proporciona nenhuma manchete.</span></div><div>Tradução para o SinPermiso: Angel Ferrero</div><div>Tradução para a Carta Maior: Katarina Peixoto</div><div>Fonte original: <a href="http://www.freitag.de/politik/1013-iran-obama-weltordnung-sanktionen" target="_blank">http://www.freitag.de/politik/1013-iran-obama-weltordnung-sanktionen</a><br /><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462314625016238978" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 308px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS6u95pZr64xrIhzsz0NWoV0YMu2bctHBk6bfCm70G6XNoneF5xdZukJ0HEBLzXUsto8qQOAZXqIDrmfMgHKzTSdRaCcTku6b9yYNjVg2JkUPtqfz-QmwJHpZAkB0WiI_uRsVvMw/s400/convite_gphp_abril.jpg" border="0" /><br /><br /><strong><span style="color:#ff6600;">Reflexões sobre uma identidade afro-descendente<br /></span></strong>Pretendo abordar neste artigo algumas reflexões sobre a noção de identidade para tentar dimensionar o significado do contexto atual brasileiro, no qual está em processo uma redefinição da identidade dos afro-descendentes. As diferentes construções identitárias nascem em contextos sociais específicos e devem ser pensadas em uma perspectiva relacional, ou seja, como resultantes das relações sociais que ocorrem no cotidiano dos atores sociais, e não como propriedades intrínsecas compostas por uma essência imutável.<br />por ROSÂNGELA PRAXEDES<br />link: <a href="http://espacoacademico.wordpress.com/2010/04/17/reflexoes-sobre-uma-identidade-afro-descendente/">http://espacoacademico.wordpress.com/2010/04/17/reflexoes-sobre-uma-identidade-afro-descendente/</a></div><div><br /> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjk6EReQWSWVWzmyr4LPGrdj2e0Jy7jkQ-I28SzIWks8sEz7wo5epz2Ih65NnihqBzOrnR0zQoI82Jrkv6DYerQJLTI3d4oMTFUX_O-WQAVVwbxWJMiqD-pZzbMv_zWtKasDafRfg/s1600/leituras.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462315072487207570" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 148px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjk6EReQWSWVWzmyr4LPGrdj2e0Jy7jkQ-I28SzIWks8sEz7wo5epz2Ih65NnihqBzOrnR0zQoI82Jrkv6DYerQJLTI3d4oMTFUX_O-WQAVVwbxWJMiqD-pZzbMv_zWtKasDafRfg/s200/leituras.jpg" border="0" /></a><br /><div> </div><div> </div><div><strong><span style="color:#cc33cc;">Leituras da Historia nº 28</span></strong></div><div>A controvertida história do fumo</div><div>O desafio da preservação de 40 mil bens históricos no Brasil</div><div>João do Rio</div><div>Entrevista com Ciro Flamarion Cardoso</div><div>Labirintos nas igrejas</div><div>A natureza dos hieroglifos</div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div><br /><span style="color:#ff6600;"><strong>Antecedentes da Revolução Mexicana de 1910 (2)<br /></strong></span><br />Escrito por Guga Dorea <br />16-Abr-2010<br /> <br />Qual é o legado do estadista liberal Benito Juárez para o México contemporâneo, em plena comemoração dos 100 anos de sua revolução? Com essa questão, entre outras, encerrei meu último artigo no Correio da Cidadania. Figura expoente daquele país na segunda metade do século XIX, Benito Juárez foi um dos principais precursores do que o México e a América Latina são hoje.<br /><a href="http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4546/9/">http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4546/9/</a><br />(observação – neste endereço você encontra o link para a primeira parte do artigo.<br /><br /> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMunQ50iJLJ4YlG4PnsU4p_GBW2A6NLLhCKioxr13apbAGDM7d-IOQErCKBwNLBlgGYuPC-ZTO6DHfVHuN0RHHJeMcRiU7-q41TbMxuw3A-Fl50W6Va3yoBnpj5LFkaQmHcnBboA/s1600/hist.viva.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462314930304379474" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 148px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMunQ50iJLJ4YlG4PnsU4p_GBW2A6NLLhCKioxr13apbAGDM7d-IOQErCKBwNLBlgGYuPC-ZTO6DHfVHuN0RHHJeMcRiU7-q41TbMxuw3A-Fl50W6Va3yoBnpj5LFkaQmHcnBboA/s200/hist.viva.jpg" border="0" /></a><br /><br /><br /><strong><span style="color:#cc33cc;">História Viva nº 78</span></strong></div><div>A grande manipulação de Pearl Harbor</div><div>Os druidas eram apenas chefes tribais</div><div>Reforma agrária e educação: Joaquim Nabuco</div><div>Cardeal de Richilieu</div><div>Medos na Idade Média</div><div>Brasilia, 50 anos</div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div>PINTORES DA PAISAGEM PARANAENSE 01<br /><a href="http://www.espacoagora.com.br/?p=896">http://www.espacoagora.com.br/?p=896</a><br /></div><div> </div><div> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUfleMlA4AoMvjdnum6WuXd1V7bShXTDpMgmgmZLNsLBxFzDRIhDxM-isQxjN5TbxvDN3aPaVNuvmVzcb4gosw-zC1OL-dOc0xQWLwW5GfY48wkJ7Xrwcld6G_KvYRd_q4KmIRDQ/s1600/rev.hist;bn.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462315313655961506" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 142px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUfleMlA4AoMvjdnum6WuXd1V7bShXTDpMgmgmZLNsLBxFzDRIhDxM-isQxjN5TbxvDN3aPaVNuvmVzcb4gosw-zC1OL-dOc0xQWLwW5GfY48wkJ7Xrwcld6G_KvYRd_q4KmIRDQ/s200/rev.hist;bn.jpg" border="0" /></a><br /></div><div> </div><div><strong><span style="color:#cc33cc;">Revista de História da Biblioteca Nacional nº 55</span></strong></div><div>Napoleão, o conquistador do Brasil</div><div>Brasilia 50 anos</div><div>Entrevista com Mary del Priore</div><div>Mestre João mapeou o céu do Brasil</div><div>Museu da Pampulha</div><div>Psiquiatria sem preconceito</div><div>Manifesto antiamericano</div><div> </div><div> </div><div> </div><div><br /><strong><span style="color:#ff6600;">Paixão conservadora pelo obscurantismo</span></strong><br />A grande mídia sente uma atração fatal pelas forças do atraso, pelo endeusamento do mercado, pela negligência dos direitos dos oprimidos. O conservadorismo chega a ser um estilo de vida, uma forma de lutar contra qualquer forma de inclusão, seja social, cultural, digital.<br /><a href="http://www.espacoagora.com.br/?p=889">http://www.espacoagora.com.br/?p=889</a></div><div><br /><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462315627454588370" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 168px; CURSOR: hand; HEIGHT: 40px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0GPyUZDbVlSlKzxqB_A2IRB8i9gvin_yRxhQzib9pzCyL93itlemzZSutZY8leK4QoUP95UD1vyv9buS84lOj1pLmsmXe5QIZsaP1JyHj6T5Vv-aBggAVJC2ItdsOgwud_-7HtQ/s400/separador6.GIF" border="0" /> <div> </div><div> </div><div> </div><div><strong><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Observe bem a foto do momento em que José Serra era aclamado candidato do PSDB à presidência do Brasil nas eleições de 2010</span></strong>.<br /> </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462314704566880514" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 267px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxMbaZDuZj1lsNcbLoleGwmEmc8mvgco4i-5zuNaRqDEcZIuvUC2eT6e8rAGd0gk15aRkWGkXTtmYjvPc3q08_75fXQCD6xnAIsAcyzsJJ32I6U26OPfYnlY1mZ5bnZtylzc5VAQ/s400/FHC.jpg" border="0" /><br /><strong><span style="font-family:courier new;color:#009900;">No entanto, os leitores do jornal <em>Estado de São Paulo</em> não puderam ver a foto inteira... só viram este detalhe aqui:<br /></span></strong> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhmdz2aOxm_DWNQsDT2oL3aKlE73x_QC_JTZyf7shlAwcpC2vk-jEWo1IuhDd6a0ANlKif_dkLoF9H2B3bXcndHZj5V0bijk20Ll-pE_KWyK_zuauZCUrCrmStMdJnmVHjt1NulA/s1600/gargalhada%5B1%5D.GIF"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462316183518530274" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 151px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhmdz2aOxm_DWNQsDT2oL3aKlE73x_QC_JTZyf7shlAwcpC2vk-jEWo1IuhDd6a0ANlKif_dkLoF9H2B3bXcndHZj5V0bijk20Ll-pE_KWyK_zuauZCUrCrmStMdJnmVHjt1NulA/s200/gargalhada%5B1%5D.GIF" border="0" /></a><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462314779884511298" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 388px; CURSOR: hand; HEIGHT: 398px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjU2l99nyMGqnaZBQvbrDv7AeoMYarVot_NrCP7IeMv8pfg-Ty0rRx7TQ3dMzAsPc2gfHAikCAIjNUlL-q4oRe8Rf_84hwJsIPQqtU0ZmWbnZUL-w3SHJJBFgKjuh-jbhIIJ3PPdg/s400/fhcut2.jpg" border="0" /><br /><br /><strong><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Uma explicação está nos dados da pesquisa Sensus feita antes do evento: dos entrevistados, quase 50% disseram que não votarão no candidato de Fernando Henrique Cardoso</span></strong> <div><strong><span style="font-family:courier new;color:#009900;">A revista História Viva, que apresentamos acima, poderia incluir essa foto no rol das grandes manipulações, não acham?</span></strong></div><div><br /><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462315685582441826" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 168px; CURSOR: hand; HEIGHT: 40px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZfABlvt5OTJrL17pZuOSDOsl7sGKvegtjPAYwzlwPvtGNTVVh5prIeM2FiGmBq0VAm98Z99t3S-Ieq4-hsmTk9d2T0SU-kUV-x-WYL0TikIevvc5qUTDi-KG36rMecGIQTt2zvw/s400/separador6.GIF" border="0" /><br /><br /><strong><span style="color:#ff6600;">As bases sociais do voto de Dilma e Serra<br /></span></strong>Considerando a natureza do jogo eleitoral, de soma zero, o apelo de Serra para a união das classes, aponta para prospectos de políticas de “denominador comum” o que não combina com ele. Em algum momento ele terá que fazer uma opção ariscada: avançar sobre o eleitorado das classes médias-baixas, com políticas condizentes, o que, por sua vez, contraria as demandas de seu eleitorado típico. Neste particular Dilma está confortável, pois o seu projeto é o quanto ela precisa para continuar ameaçando Serra, e em trajetória ascendente. A análise é de Marcus Figueiredo, do Iuperj.<br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16541&boletim_id=681&componente_id=11398">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16541&boletim_id=681&componente_id=11398</a> <div> </div><div><br /> </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462315227208968834" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 141px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGuebWgMZiysSi1OxxClvh1zxuxrmMXWIFmUCqkivXPcdwU2ANI-20lC20wGYsuy6l77pGWwD_pmFUUkCi_udew3Wy4jz7WsEBh0mM3no_yKbspEABa96Jdm2FycUoWk_kvOkM3A/s400/Neoliberalismo.JPG" border="0" /><br /><br /><br /><strong><span style="color:#ff6600;">Lema de Serra "inspira" vídeo comemorativo da Rede Globo<br /></span></strong>Vídeo comemorativo dos 45 anos da empresa buscou inspiração no mote da campanha do candidato tucano José Serra, "O Brasil Pode Mais". Durante 30 segundos, artistas e jornalistas da Globo repetem variações sobre esse tema. Para jornalista Paulo Henrique Amorim, "deve ter sido uma retribuição ao agasalhamento do terreno que a Globo invadiu por 11 anos e o Serra transformou numa escola técnica para formar profissionais para a Globo".<br />Se você não viu o tal vídeo, pode ver aqui:<br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16540&boletim_id=681&componente_id=11399">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16540&boletim_id=681&componente_id=11399</a><br /><br /></div><div> </div><div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462315726329525906" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 168px; CURSOR: hand; HEIGHT: 40px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhexXYcYnJVLDEI4GoeXoO-x208IClr3A7Ddr7NjzMSxYns9nZluAagyKAzMejbZL3N9fgVtcI8OM6smO46mFAXJaiyc2t8kZgmOt3ISOb2EIpuYSyyU_W4eyO93NwcZVnTDd1sRw/s400/separador6.GIF" border="0" /><br /><br /><strong><span style="color:#ff6600;">A esperança e o preconceito: as três batalhas de 2010<br /></span></strong>Simone de Beauvoir disse que "a ideologia da direita é o medo". O medo foi o grande adversário de todas as campanhas de Lula. Desta vez, o fato de Lula ser governo desfaz grande parte das ameaças que antes insuflavam o temor entre os setores populares. O grande adversário dessa campanha não é mais o medo; tampouco é Serra, candidato de poucas alianças, sem programa e que esconde seu oposicionismo no armário. O grande adversário são os que estão por trás do tucanato e o utilizam como recurso político de uma guerra elitista, preconceituosa, autoritária e desigual. O artigo é de Arlete Sampaio<br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16539&boletim_id=681&componente_id=11400">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16539&boletim_id=681&componente_id=11400</a></div><div> </div><div><br /> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlmyuwhrEZmHrgsElZAHHOD-x9eeGEusXo-9FLkp-AcEeDXLxK1-RcSCa1HFtjdAvExV9bkJbtbH_cGD4KJkV55AMnAdsqepwBHuFHO8694OobhRFsh5OWorc6Mc1JKD8WtN7UqQ/s1600/la+aventura.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462315019622726850" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 140px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlmyuwhrEZmHrgsElZAHHOD-x9eeGEusXo-9FLkp-AcEeDXLxK1-RcSCa1HFtjdAvExV9bkJbtbH_cGD4KJkV55AMnAdsqepwBHuFHO8694OobhRFsh5OWorc6Mc1JKD8WtN7UqQ/s200/la+aventura.jpg" border="0" /></a></div><div> </div><div><br /><div><strong><span style="color:#cc33cc;">La Aventura de la Historia</span></strong></div><div>Dossiê - Os ultimos dias do Império Asteca</div><div>Catalunha já enfrentou a Espanha</div><div>A ambigua corte de Henrique III de França</div><div>Bokassa: Paris abandona seu testa de ferro</div><div>A vingança de Roma</div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div><br /><a href="http://bcm2008.mktsender.net/registra_clique.php?id=H2320200738528139130&url=http%3A%2F%2Fwww.cartamaior.com.br%2Ftemplates%2FmateriaMostrar.cfm%3Fmateria_id%3D16538%26boletim_id%3D681%26componente_id%3D11401" target="_blank"><strong><span style="color:#ff6600;">Os jornalões e os interesses de fora</span></strong></a></div><div><a href="http://bcm2008.mktsender.net/registra_clique.php?id=H2320200738528139130&url=http%3A%2F%2Fwww.cartamaior.com.br%2Ftemplates%2FmateriaMostrar.cfm%3Fmateria_id%3D16538%26boletim_id%3D681%26componente_id%3D11401" target="_blank"><span style="color:#000000;">A aliança dos jornalões não é só com os tucanos. É também contra o país: no debate nuclear, como em outros, o governo Lula defende nossos interesses e a mídia fica com os de fora. Nas primeiras páginas da “Folha”, Estadão e “O Globo” a foto de ministro brasileiro presenteando o vilão Ahmadinejad com a camisa da seleção encantou os editorialistas. Como desprezam os interesses nacionais, eles festejam as leis extraterritoriais criadas nos EUA para intimidar e punir países que divergem de suas posições. O artigo é de Argemiro Ferreira.</span></a><br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16538&boletim_id=681&componente_id=11401">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16538&boletim_id=681&componente_id=11401</a><br /><br /></div><br /> </div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div>ricardo fariahttp://www.blogger.com/profile/09158504463703150448noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15116360.post-75137633095234404072010-04-14T08:19:00.019-03:002010-04-14T14:21:00.710-03:00Numero 230<div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWbBdPeXrIrhEwzpHNFc0CLMaTiG36BaqjN9m8EdmlWJudmUs1cOoKqbZkpZWhnuFNzNu9ycOJzY4sjlRnjXIkV6wJHyIL5OGPH2uQUFiLp-mvyiMTnUvIONC_oVDn23covjxD_A/s1600/novo+banner2.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5459954914429467522" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 64px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWbBdPeXrIrhEwzpHNFc0CLMaTiG36BaqjN9m8EdmlWJudmUs1cOoKqbZkpZWhnuFNzNu9ycOJzY4sjlRnjXIkV6wJHyIL5OGPH2uQUFiLp-mvyiMTnUvIONC_oVDn23covjxD_A/s400/novo+banner2.JPG" border="0" /></a><br /><div align="center"><span style="font-family:courier new;color:#009900;"><em>No Boletim de hoje, uma matéria que merecia ter sido publicada na semana atrasada, mas não foi possível. Ela faz referência à sexta-feira da Semana Santa e mostra-nos uma aterrorizante via crúcis que se passou não na Palestina, mas aqui mesmo no Brasil.<br />E como já estamos em plena campanha eleitoral, apesar de a legislação proibir qualquer campanha por enquanto, dois artigos para ajudar a pensar sobre o que vamos fazer nas eleições. Um, do jornalista Luiz Carlos Azenha, que mostra “de dentro”, como as redes de televisão manipulam à vontade, sob o pretexto de estarem agindo de forma equânime com relação aos diversos candidatos. E o outro, de um também jornalista e professor da PUC-SP, alertando para as possibilidades dos movimentos sociais melhor se articularem com vistas à defesa da mais ampla democracia.<br />No mais, entreamos, neste boletim, diversas fotografias de Brasília, que semana próxima completa 50 anos. São fotos mais antigas, que nos foram enviadas pela leitora e amiga Rosa Varella.<br /></div></em></span><div align="left"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5459952209326187506" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 248px; CURSOR: hand; HEIGHT: 20px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiktSx2wRb1DIY6lQDm-FJCJX6EoPFekHBW9oCZxlIY2V0dgoICL2Vdwr4f-1e02PUibpkx1NxbnMPig42MOqrErgVnSdooY8d2O3IRJsYKexbJNxd0oh_QX7TQ0SMFww5DjJrPA/s400/separador4.GIF" border="0" /><br /><br /><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">As 12 estações de uma Via Crúcis brasileira<br /></span></strong>( Hildegard Angel - JB 02/04/2010)<br /><br /><span style="font-family:arial;color:#cc0000;">Hoje não é dia de rir nem brincar, como a gente tantas vezes aqui faz. É Sexta-Feira da Paixão, dia de jejuar, de lembrar o Cristo crucificado, sua paixão, os suplícios sofridos em nome de salvar a Humanidade de seus próprios horrores. São as 14 estações da Via Crúcis, que nós nos acostumamos a ver nas paredes das igrejas. Mas hoje, dia de chorar e carpir dores, percorreremos juntos as 12 estações de uma Via Crúcis diferente.<br /><br />Uma Via Crúcis brasileira, vivida e sofrida por mulheres notáveis, que vocês agora vão descobrir. Elas são parte das 27 sobreviventes e das 45 assassinadas ou desaparecidas, que não eram nem assaltantes nem traficantes nem criminosas. Eram brasileiras patriotas, jovens idealistas, estudantes na maioria, militantes que lutavam para reconduzir nosso país ao estado democrático, para que pudéssemos todos exercer a liberdade do pensamento, do ir e do vir, do discutir, do divergir, para que pudéssemos voltar a ser cidadãos, voltar a pensar como indivíduos, e não como um rebanho perfilado e obediente, um Brasil de catatônicos, sob a ditadura militar.<br /><br />Essas mulheres bravas, corajosas, únicas, enchem as páginas do livro Luta, substantivo feminino — mulheres torturadas, desaparecidas e mortas na resistência à ditadura, lançado pelos ministros Paulo Vannuchi e Nilcéia Freire, no auditório superlotado da PUC de São Paulo, gente em pé, gente sentada no chão. Todos os casos, comprovados pela Comissão dos Mortos e Desaparecidos, nos dão vergonha, nos tiram qualquer possibilidade de inocência e revelam o quanto sórdido pode ser o homem quando detém poder absoluto sobre seu semelhante. São horrores com técnicas de tortura à altura desses "micro-ondas", onde traficantes assam pessoas nas favelas cariocas, e praticados por agentes do Estado que agiam com a mesma frieza de um Elias Maluco. Tudo pago com o dinheiro do contribuinte! Perdão, meus amores, mas a Hildezinha tão confortável de todos os dias vai hoje soar tão amarga quanto as lembranças relatadas aqui. Mas, creiam, dói tanto em mim escrever sobre isso quanto será dolorosa, para vocês, a leitura. É a penitência que a coluna propõe nesta Sexta a todos nós, na esperança de que cada vez mais brasileiros apóiem a Comissão da Verdade e entrem nessa luta, para que tais horrores, sob ordem e patrocínio daqueles governos vigentes, não caiam no esquecimento e jamais se repitam...<br /><br /><strong>A paixão segundo Rose</strong><br /><br />"Sobe depressa, 'Miss Brasil', dizia o torturador enquanto me empurrava e beliscava minhas nádegas escada acima no Dops. Eu sangrava e não tinha absorvente. Eram os '40 dias' do parto.<br />Na sala do delegado Fleury, num papelão, uma caveira desenhada e, embaixo, as letras EM, de Esquadrão da Morte. Todos deram risada quando entrei. 'Olha aí a Miss Brasil. Pariu noutro dia e já está magra, mas tem um quadril de vaca', disse ele. Um outro: 'Só pode ser uma vaca terrorista'.<br /><br />Mostrou uma página de jornal com a matéria sobre o prêmio da vaca leiteira Miss Brasil numa exposição de gado.<br /><br />Riram mais ainda quando ele veio para cima de mim e abriu meu vestido.<br /><br />Segurei os seios, o leite escorreu. Eu sabia que estava com um cheiro de suor, de sangue, de leite azedo. Ele (delegado Fleury) ria, zombava do cheiro horrível e mexia em seu sexo por cima da calça com um olhar de louco. O torturador zombava: 'Esse leitinho o nenê não vai ter mais ".<br /><br />Rose Nogueira, que conheci quando eu apresentava, na Globo, um quadro no programa TV Mulher, dirigido por ela, é jornalista e foi presa, em 1969, em São Paulo...<br /><br /><strong>A paixão segundo Gilze<br /></strong>"Eu estava arrebentada, o torturador me tirou do pau de arara. Não me aguentava em pé, caí no chão. Nesse momento, fui estuprada".<br /><br />De Gilze Cosenza, assistente social aposentada de Belo Horizonte. Foi presa em 1969. Sua filha tinha quatro meses.<br /><br /><strong>A paixão segundo Izabel</strong><br />"Eu, meu companheiro e os pais dele fomos torturados a noite toda ali, um na frente do outro. Era muito choque elétrico. Fomos literalmente saqueados. Levaram tudo o que tínhamos: as economias do meu sogro, a roupa de cama e até o meu enxoval. No dia seguinte, eu e meu companheiro fomos torturados pelo capitão Júlio Cerdá Mendes e pelo tenente Mário Expedito Ostrovski.<br /><br />Foi pau de arara, choques elétricos, jogo de empurrar e ameaças de estupro. Eu estava grávida de dois meses, e eles estavam sabendo. No quinto dia, depois de muito choque, pau de arara, ameaça de estupro e insultos, eu abortei. Quando melhorei, eles voltaram a me torturar"...<br /><br />A professora Izabel Fávero foi presa em 1970, em Nova Aurora, no Paraná. Hoje, ela é docente universitária, lecionando administração, no Recife.<br /><br /><strong>A paixão segundo Hecilda</strong><br />"Quando fui presa, minha barriga de cinco meses de gravidez já estava bem visível. Fui levada à delegacia da Polícia Federal, onde, diante da minha recusa em dar informações a respeito de meu marido, Paulo Fontelles, apanhei e comecei a ouvir, sob socos e pontapés: 'Filho dessa raça não deve nascer'. (...) me colocaram na cadeira do dragão, bateram em meu rosto, pescoço, pernas, e fui submetida à 'tortura científica'. Da cadeira em que sentávamos saíam uns fios, que subiam pelas pernas e eram amarrados nos seios. "As sensações que aquilo provocava eram indescritíveis: calor, frio, asfixia. Eu não conseguia ficar em pé nem sentada. " As baratas começaram a me roer. Aí, levaram-me ao hospital da Guarnição de Brasília, onde fiquei até o nascimento do Paulo. Nesse dia, para apressar "as coisas, o médico, irritadíssimo, induziu o parto e fez o corte sem anestesia".<br /><br />Hecilda Fontelles Veiga, estudante de Ciências Sociais, presa no quinto mês de gravidez, em 1971, em Brasília. Hoje, vive em Belém, onde é professora da Universidade Federal do Pará.<br /><br /><strong>A paixão segundo Marise</strong><br />"Eu era jogada, nua e encapuzada, como se fosse uma peteca, de mão em mão. Com os tapas e choques elétricos, perdi dentes e todas "as minhas obturações".<br /><br />A socióloga Marise Egger-Moellwald ainda amamentava seu filho quando foi presa em 1975.<br /><br />Marise mora em São Paulo.<br /><br /><strong>A paixão segundo Yara</strong><br />"Era muita gente em volta de mim. Um deles me deu pontapés e disse: 'Você, com essa cara de filha de Maria, é uma filha da puta'. E me dava chutes. Depois, me levaram para a sala de tortura. Aí, começaram a me dar choques direto da tomada no tornozelo. Eram choques seguidos no mesmo lugar".<br /><br />Yara Spadini, assistente social, foi presa em 1971, em São Paulo, onde é professora aposentada da PUC.<br /><br /><strong>A paixão segundo Inês Etienne</strong><br />"Fui conduzida para uma casa em Petrópolis.<br />O dr. Roberto, um dos mais brutais torturadores, arrastou-me pelo chão, segurando-me pelos cabelos. Depois, tentou me estrangular e só me largou quando perdi os sentidos. Esbofetearam-me e deram-me pancadas na cabeça. Fui espancada várias vezes e levava choques elétricos na cabeça, nos pés, nas mãos e nos seios. O 'Márcio' invadia minha cela para 'examinar' meu ânus e verificar se o 'Camarão' havia praticado sodomia comigo. Esse mesmo 'Márcio' obrigou-me a segurar seu pênis, enquanto se contorcia obscenamente. Durante esse período fui estuprada duas vezes pelo 'Camarão' e era obrigada a limpar a cozinha completamente nua, ouvindo gracejos e obscenidades, os mais grosseiros".<br /><br />Inês Etienne Romeu - bancária, presa em São Paulo, em 1971. Hoje, vive em Belo Horizonte.<br /><br /><strong>A paixão segundo Ignez Maria</strong><br />"Fui levada para o Dops, onde me submeteram a torturas como cadeira do dragão e pau de arara. Davam choques em várias partes do corpo, inclusive nos genitais. De violência sexual, só não houve cópula, mas metiam os dedos na minha vagina, enfiavam cassetete no ânus. Isso, além das obscenidades que falavam. Havia muita humilhação. E eu fui muito torturada, juntamente com o Gustavo [Buarque Schiller], porque descobriram que era meu companheiro".<br /><br />Ignez Maria Raminger estudava medicina veterinária quando foi presa em 1970, em Porto Alegre, onde trabalha atualmente como técnica da Secretaria de Saúde.<br /><br /><strong>A paixão segundo Cecília</strong><br />"Os guardas que me levavam, frequentemente encapuzada, percebiam minha fragilidade e constantemente praticavam vários abusos sexuais contra mim. Os choques elétricos no meu corpo nu e molhado eram cada vez mais intensos. Me senti desintegrar: a bexiga e os esfíncteres sem nenhum controle. 'Isso não pode estar acontecendo: é um pesadelo... Eu não estou aqui...', pensei. Vi meus três irmãos no DOI-Codi/RJ. Sem nenhuma militância política, foram sequestrados em suas casas, presos e torturados".<br /><br />Cecília Coimbra era estudante de Psicologia quando foi presa no Rio em 1970. Hoje, ela preside o Grupo Tortura Nunca Mais e é professora de psicologia da Universidade Federal Fluminense.<br /><br /><strong>A paixão segundo Dulce<br /></strong>"Eu passei muito mal, comecei a vomitar, gritar. O torturador perguntou: "Como está ? E o médico: "Tá mais ou menos, mas aguenta". E eles desceram comigo de novo . De Dulce Chaves Pandolfi, professora da FGV-Rio.<br /><br />Da ALN, foi presa em 1970 e serviu de "cobaia" para aulas de tortura.<br /><br /><strong>A paixão segundo Maria Amélia<br /></strong>"Fomos levados diretamente para a Oban. Eu vi que quem comandava a operação do alto da escada era o coronel Ustra. Subi dois degraus e disse: 'Isso que vocês estão fazendo é um absurdo'. Ele disse: 'Foda-se, sua terrorista', e bateu no meu rosto. Eu rolei no pátio. Aí, fui agarrada e arrastada para dentro. Me amarraram na cadeira do dragão, nua, e me deram choque no ânus, na vagina, no umbigo, no seio, na boca, no ouvido. Fiquei nessa cadeira, nua, e os caras se esfregavam em mim, se masturbavam em cima de mim. Mas com certeza a pior tortura foi ver meus filhos entrando na sala quando eu estava na cadeira do dragão. Eu estava nua, toda urinada por conta dos choques".<br /><br />Maria Amélia de Almeida Teles, diretora da União de Mulheres de São Paulo, era professora de educação artística quando foi presa em São Paulo, em 1972.<br /><br /><strong>A paixão segundo Áurea</strong><br />"Uma vez eu vi um deles na rua, estava de óculos escuros e olhava o mundo por cima. Eu estava com minha filha e tremi".<br /><br />A enfermeira Áurea Moretti, torturada em 1969, pediu a palavra, no lançamento do livro na PUC-SP, para dizer que a anistia foi inócua, porque ela cumpriu pena de mais de quatro anos de cadeia, mas seus torturadores nem sequer foram processados pelos crimes que cometeram.<br /></span></div><span style="font-family:arial;color:#cc0000;"><div align="center"><br /></div></span><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5459951396032996402" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 226px; CURSOR: hand; HEIGHT: 158px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVljBZ2bSRVUE1VCenME66P0hgIokla5FvJC1sR0NH8xKaaOWwb8UA14sxK-sotOcag5Iw1UJbRLjRciVtSI5dVwj3gaSSdAlkAHXeDXAqBfV3ObgFO4N8AqdxO0n1t9XtkNNWXg/s400/catedral.jpg" border="0" /> A Catedral de Brasilia, ainda incompleta.<br /><div align="center"> </div><div align="center"> </div><div align="right"><br /><span style="color:#ff6600;"><span style="font-size:130%;">A reprise de 2006. Agora, como farsa</span>.<br /></span>por Luiz Carlos Azenha<br /></div><div align="right"><span style="color:#000099;">Em 2005 e 2006 eu era repórter especial da TV Globo. Tinha salário de executivo de multinacional. Trabalhei na cobertura da crise política envolvendo o governo Lula.<br />Fui a Goiânia, onde investiguei com uma equipe da emissora o caixa dois do PT no pleito local. Obtivemos as provas necessárias e as reportagens foram ao ar no Jornal Nacional. O assunto morreu mais tarde, quando atingiu o Congresso e descobriu-se que as mesmas fontes financiadoras do PT goiano também tinham irrigado os cofres de outros partidos. Ou seja, a “crise” tornou-se inconveniente.<br />Mais tarde, já em 2006, houve um pequena revolta de profissionais da Globo paulista contra a cobertura política que atacava o PT mas poupava o PSDB. Mais tarde, alguns dos colegas sairam da emissora, outros ficaram. Na época, como resultado de um encontro interno ficou decidido que deixaríamos de fazer uma cobertura seletiva das capas das revistas semanais.<br />Funciona assim: a Globo escolhe algumas capas para repercutir, mas esconde outras. Curiosamente e coincidentemente, as capas repercutidas trazem ataques ao governo e ao PT. As capas “esquecidas” podem causar embaraço ao PSDB ou ao DEM. Aquela capa da Caros Amigos sobre o filho que Fernando Henrique Cardoso exilou na Europa, por exemplo, jamais atenderia aos critérios de Ali Kamel, que exerce sobre os profissionais da emissora a mesma vigilância que o cardeal Ratzinger dedicava aos “insubordinados”.<br />Aquela capa da Caros Amigos, como vimos estava factualmente correta. O filho de FHC só foi “assumido” quando ele estava longe do poder. Já a capa da Veja sobre os dólares de Fidel Castro para a campanha de Lula mereceu cobertura no Jornal Nacional de sábado, ainda que a denúncia nunca tenha sido comprovada.<br />Como eu dizia, aos sábados, o Jornal Nacional repercute acriticamente as capas da Veja que trazem denúncias contra o governo Lula e aliados. É o que se chama no meio de “dar pernas” a um assunto, garantir que ele continue repercutindo nos dias seguintes.<br />Pois bem, no episódio que já narrei aqui no blog, eu fui encarregado de fazer uma reportagem sobre as ambulâncias superfaturadas compradas pelo governo quando José Serra era ministro da Saúde no governo FHC. Havia, em todo o texto, um número embaraçoso para Serra, que concorria ao governo paulista: a maioria das ambulâncias superfaturadas foi comprada quando ele era ministro.<br />Ainda assim, os chefes da Globo paulista garantiram que a reportagem iria ao ar. Sábado, nada. Segunda, nada. Aparentemente, alguém no Rio decidiu engavetar o assunto. E é essa a base do que tenho denunciado continuamente neste blog: alguns escândalos valem mais que outros, algumas denúncias valem mais que outras, os recursos humanos e técnicos da emissora — vastos, aliás — acabam mobilizados em defesa de certos interesses e para atacar outros.<br />Nesta campanha eleitoral já tem sido assim: a seletividade nas capas repercutidas foi retomada recentemente, quando a revista Veja fez denúncias contra o tesoureiro do PT. Um colega, ex-Globo, me encontrou e disse: “A fórmula é a mesma. Parece reprise”.<br />Ou seja, podemos esperar mais do mesmo:<br />– Sob o argumento de que a emissora está concedendo “tempo igual aos candidatos”, se esconde uma armadilha, no conteúdo do que é dito ou no assunto que é escolhido. Frequentemente, em 2006, era assim: repercutindo um assunto determinado pela chefia, a Globo ouvia três candidatos atacando o governo (Geraldo Alckmin, Heloisa Helena e Cristovam Buarque) e Lula ou um assessor defendendo. Ou seja, era um minuto e meio de ataques e 50 segundos de contraditório.<br />– O Bom Dia Brasil é reservado a tentar definir a agenda do dia, com ampla liberdade aos comentaristas para trazer à tona assuntos que em tese favorecem um candidato em detrimento de outro.<br />– O Jornal da Globo se volta para alimentar a tropa, recorrendo a um grupo de “especialistas” cuja origem torna os comentários previsíveis.<br />– Mensagens políticas invadem os programas de entretenimento, como quando Alexandre Garcia foi para o sofá de Ana Maria Braga ou convidados aos quais a emissora paga favores acabam “entrevistados” no programa do Jô.<br />A diferença é que, graças a ex-profissionais da Globo como Rodrigo Vianna, Marco Aurélio Mello e outros, hoje milhares de telespectadores e internautas se tornaram fiscais dos métodos que Ali Kamel implantou no jornalismo da emissora. Ele acha que consegue enganar alguém ao distorcer, deturpar e omitir.<br />É mais do mesmo, com um gostinho de repeteco no ar. A história se repete, agora com gostinho de farsa.<br />Querem tirar a prova? Busquem no site do Jornal Nacional daquele período quantas capas da Veja ou da Época foram repercutidas no sábado. Copiem as capas das revistas que foram repercutidas. Confiram o conteúdo das capas e das denúncias. Depois, me digam o que vocês encontraram.</span><br /><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5459951955884125426" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 180px; CURSOR: hand; HEIGHT: 180px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoiC1qYbgoH7a9p_KMiMOs49YMNmhJhOC3qVx0ey-sAlW3fMKIAPV9UKOhGMS84ulOwd725z16UKBoAm_xfBFszKtiH3_opzshiaUsYa8oOP0LhJxQgrRGpWDDyavewoVzkQHrJQ/s400/TN_capa%2520direitapq.jpg" border="0" /><br /><br /><br />Do Correio Caros Amigos:<br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Disputa eleitoral e avanço popular </span></strong><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;"></span></strong><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;">O que os trabalhadores e os movimentos sociais podem fazerpara ampliar sua organização e fortalecer suas próprias lutas Por Hamilton Octavio de Souza A disputa eleitoral já está nas ruas. Ou melhor, está na mídia. Os jornais, as revistas, a TV, o rádio e a Internet já estão noticiando a movimentação dos partidos e dos candidatos. Ao mesmo tempo veiculam também os podres de sempre, as matérias encomendadas, a baixaria, a troca de denúncias sensacionalistas. Tudo indica que até o primeiro turno das eleições, no dia 3 de outubro, o povo brasileiro será bombardeado por uma guerra suja sem limites éticos e políticos.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;"></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;">O tiroteio generalizado evidentemente encobre o verdadeiro sentido das eleições, que é a escolha consciente de propostas, programas e candidatos que expressem coerentemente as demandas maiores do povo. No meio da guerra suja, com acusações de todos os lados, fica cada vez mais difícil selecionar partidos e candidatos identificados com os trabalhadores e as causas populares, que mereçam a confiança não apenas no voto, mas principalmente depois de eleitos.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;"></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;">Nessas horas, o melhor mesmo é não se deixar enganar pelo discurso demagógico e nem pela propaganda enganosa, não embarcar no denuncismo rasteiro da grande imprensa, já que a artimanha dos setores conservadores, das elites e da direita em geral, é confundir o eleitorado, é colocar todo mundo no mesmo saco da despolitização, do fisiologismo, da corrupção e dos interesses pessoais. Os eleitores precisam se livrar dessas armadilhas e escolher candidatos verdadeiramente comprometidos com as transformações sociais.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;"></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;">Mais do que isso, o momento da eleição pode e deve ser aproveitado para que a comunidade, os trabalhadores e o povo, tratem de fortalecer as suas próprias organizações, as associações de moradores, os sindicatos, os movimentos sociais por moradia, educação, saúde, emprego, melhores condições de vida e de trabalho. Independemente da escolha de partidos e candidatos nessa eleição, as organizações populares devem debater a conjuntura política e econômica do país, construir suas próprias pautas de reivindicações, definirem seus métodos de luta, ter uma atuação forte e contínua para a obtenção de conquistas duradouras. A visão imediatista de que a eleição resolve tudo, é um grande equívoco.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;"></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;">A eleição deste ano vai escolher presidente da República, senadores, governadores, deputados federais e estaduais. Devemos apoiar e votar somente naqueles candidatos que tenham projetos para o País, que não vão jamais trair o povo, que vão honrar os votos depois de eleitos. A eleição não é a única forma de o povo trabalhador influenciar na política brasileira. A verdadeira democracia é mais ampla que o sistema representativo, contempla a participação efetiva do povo trabalhador nos destinos do país, nos espaços públicos e privados, nas escolas, nos locais de trabalho e nas instituições em geral.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;"></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;">O Brasil precisa de uma democracia real, ampla, participativa, com igualdade de direitos para todos. Mais importante do que o voto é a capacidade de pressão organizada dos trabalhadores e dos movimentos sociais. Se o povo não defender as suas propostas com total autonomia, dificilmente o que é prometido na campanha eleitoral será cumprido posteriormente. A força dos trabalhadores depende de sua própria organização permanente, em movimentos sociais, sindicatos e partidos. A hora é de refletir e de agir. O que devemos fazer para construir no Brasil a democracia que assegure o avanço popular?</span><br /><span style="font-size:85%;">Hamilton Octavio de Souza é jornalista e professor da PUC-SP</span><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5459952163869919346" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 248px; CURSOR: hand; HEIGHT: 20px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJih3gQz5d9EOb9p2VArTfgmdvVMVX1Bn7giNpB_YHiPVgjkuUZ1RtgWAqyTDexixWtm3KAC92Hh2toKgTxKBJtO7lbIeMNeMF6GWLX2tz76Mbv-tOMFARnogb-xmIwKt7Q2NEQw/s400/separador4.GIF" border="0" /><br /><br /><br /><span style="color:#3366ff;">É um vídeo de 17 min. sobre Belo Horizonte, filmado em 1949 pelo governo americano, para divulgação do potencial de investimento de Minas Gerais.<br /><br />Fala sobre minério, pedras, cimento, café, milho etc., além de mostrar as cidades importantes na época, como Itabira, Monlevade, Ouro Preto.<br /><br />Tem até o Juscelino, ainda governador, Colégio Sto Agostinho, Minas Tênis, desfile de 7 de setembro na Afonso Pena, a galera chique no Iate Clube e a Pampulha, ainda sem casas. É muito legal.<br /><br />Acessem o link</span>: <a href="http://www.archive.org/details/BeloHori1949">http://www.archive.org/details/BeloHori1949</a><br /><br /><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5459951900099881346" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 226px; CURSOR: hand; HEIGHT: 162px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVDF5GX1IHmq2AhFKVelkxyLxv6M062LKaxXfoxToajfy2N8sJo2C0q-yMEneyTypYMOKGcEL_0t_kEwGStG1-f7nFXWVellrfW-Fwyx4Lo-6ZV4cKYhrjUANTBv0Ho2xz_QvAqA/s400/vista+aerea.jpg" border="0" /> Vista aérea de Brasilia<br /></div><div align="left"><br /><br /></div><div align="left"><strong><span style="color:#ff6600;">Algumas questões didático-pedagógicas envolvidas no ensino de Ciências Sociais</span></strong><br /></div><div align="left">Faço aqui um mea culpa: estamos empanturrando os alunos ao obrigá-los a devorar uma quantidade enorme de informações em pouquíssimo tempo. Tenho a sensação de que o curso está se transformando numa grande comilança de informações em que o importante durante o festim é não parar para pensar. A conclusão a que estou chegando é que a sobrecarga de tarefas e de conteúdos incute nos alunos uma atitude intelectual consumista...<br />por NILSON NOBUAKI YAMAUTI<br /><br />LEIA NA ÍNTEGRA: <a href="http://espacoacademico.wordpress.com/2010/04/10/algumas-questoes-didatico-pedagogicas-envolvidas-no-ensino-de-ciencias-sociais/">http://espacoacademico.wordpress.com/2010/04/10/algumas-questoes-didatico-pedagogicas-envolvidas-no-ensino-de-ciencias-sociais/</a><br /><br /><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5459951684332678242" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 226px; CURSOR: hand; HEIGHT: 161px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEje2OiRRdLFMBrLoUE6o4doCR-IQ2pJHwXpHLFdlKQUJ2BTia8tqq1spTeAngDDkMPQvutdOvbyRsZmlExD60haNeuKb64-R6qO_YDRoTrJCg2oY_wi942nbVKyzKln3tOzMn6eAA/s400/palacio+alvorada.jpg" border="0" /> Palácio da Alvorada<br /><br /><br /><div align="left">A <strong><span style="color:#cc33cc;">Revista Espaço Acadêmico</span></strong>, edição nº 107, abril de 2010, foi publicada.<br />Acesse:<br />hhttp://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/issue/current<br /><br />Neste número, destaca-se o DOSSIÊ - A SITUAÇÃO ATUAL DA MULHER: REFLEXÕES E PERSPECTIVAS, organizado pela Profª Drª Eva Paulino Bueno.<br /><br /><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5459951476808669106" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 226px; CURSOR: hand; HEIGHT: 160px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtO9MB0ebj3VqkltdGWe0Q3VbQzc0QcQrbeYaM_4nuP7g6ia11xVl0LjDX7fB0yqpSWnqiB3t_spuGdImr4e08s6TGLvLaMV6_CouKwCDOAzxOnN-wmrXfl78ju2I8M83ds0S2lA/s400/congresso.jpg" border="0" /> <p align="center">Congresso Nacional<br /><br /><br /></p><p align="left">ASSOCIAÇÃO JUÍZES PARA A DEMOCRACIA</p><p align="left">Rua Maria Paula, 36 - 11º andar - conj. 11-B - tel./ FAX (11) 3105-3611 - tel. (11) 3242-8018 </p><p align="left">CEP 01319-904 - São Paulo-SP - Brasil <a href="http://www.ajd.org.br/" target="_blank">http://www.ajd.org.br/</a> - <a href="mailto:juizes@ajd.org.br" target="_blank">juizes@ajd.org.br</a><br /><br />Subscritores(as) do Manifesto Contra a Anistia aos Torturadores!<br />Informamos que o Supremo Tribunal Federal marcou o julgamento do processo (ADPF 153) que requer que o STF declare que a Lei de Anistia não se aplica aos crimes comuns praticados pelos agentes da repressão contra os seus opositores políticos, durante o regime militar.<br />O Manifesto já recebeu 15.800 assinaturas<br />Se você conhece alguém que possa aderir, encaminhe link para possibilitar o conhecimento do apelo, os subscritores e outras informações<br /><a href="http://www.ajd.org.br/contraanistia_port.php">http://www.ajd.org.br/contraanistia_port.php</a><br />Os crimes praticados durante a ditadura, como tortura, assassinato, desaparecimento forçado, são crimes contra a humanidade e nesta medida não podem ser anistiados .<br />A decisão do STF estabelecerá um novo marco de democracia para o Brasil.<br />O julgamento será:<br />Dia: 14/04/2010<br />Hora: ás 14 horas<br />Local: Supremo Tribunal Federal, em Brasília,<br />O julgamento é público.<br />Compareça!!!<br /><br /></p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5459951814656306034" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 226px; CURSOR: hand; HEIGHT: 157px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKPkba5Nyoo7Y1hVKQvK7AqoyqHrqMU0se90CPFCr-fbzA9nrqPqNrQNJDCZ_7MjN-o7Dk-osU59f-S4IxDbWZnUWl96bNJojP2cyNam3NdgFi_F2i8gbCGbug3T4G91lvU9w1fA/s400/rodoviaria.jpg" border="0" /> <p align="center">Rodoviária de Brasilia<br /></p><p align="left"><br /><br /><a href="http://bcm2008.mktsender.net/registra_clique.php?id=H2319969737895139130&url=http%3A%2F%2Fwww.cartamaior.com.br%2Ftemplates%2FmateriaMostrar.cfm%3Fmateria_id%3D16523%26boletim_id%3D673%26componente_id%3D11229" target="_blank"><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">O corvo da rua Chile</span></strong></a></p><p align="left"><a href="http://bcm2008.mktsender.net/registra_clique.php?id=H2319969737895139130&url=http%3A%2F%2Fwww.cartamaior.com.br%2Ftemplates%2FmateriaMostrar.cfm%3Fmateria_id%3D16523%26boletim_id%3D673%26componente_id%3D11229" target="_blank"><span style="color:#000000;">Emir Sader foi muito feliz ao criar o prêmio "O Corvo do Ano 2010", numa homenagem ao jornalista Carlos Lacerda, extremado líder golpista dos anos cinquenta e parte dos sessenta. Lacerda soube usar como ninguém a mídia da época, aliando-se aos militares para derrubar governos democráticos. É preciso destacar que nenhum dos jornalistas dos tempos modernos chega aos pés de Carlos Lacerda, um traidor convicto mas dotado de rara capacidade de polemizar. O artigo é de Eliakim Araújo.</span></a> <br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16523&boletim_id=673&componente_id=11229">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16523&boletim_id=673&componente_id=11229</a><br /><br /></p><p align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5459951757348170770" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 226px; CURSOR: hand; HEIGHT: 156px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWCJ1wPdIEG84nqpRRSmxAkKUexWQKlGNXl1CHaMXTnzACNW169Z8w1hQE92tEhAD-Cu5adPDm2qlfrIPip40jP6yGD86ukpn6Zb_kjjB32c-ttepvw2mbuq7QAhKqVW5P2E_Pmw/s400/palacio+alvorada2.jpg" border="0" /> Palácio da Alvorada<br /><br /><br /></p><p><a href="http://bcm2008.mktsender.net/registra_clique.php?id=H2319970837895139130&url=http%3A%2F%2Fwww.cartamaior.com.br%2Ftemplates%2FmateriaMostrar.cfm%3Fmateria_id%3D16519%26boletim_id%3D673%26componente_id%3D11233" target="_blank"><strong><span style="color:#ff6600;">A insuportável e prepotente presença do neo-fascismo espanhol</span></strong></a></p><p><a href="http://bcm2008.mktsender.net/registra_clique.php?id=H2319970837895139130&url=http%3A%2F%2Fwww.cartamaior.com.br%2Ftemplates%2FmateriaMostrar.cfm%3Fmateria_id%3D16519%26boletim_id%3D673%26componente_id%3D11233" target="_blank"><span style="color:#000000;">A primeira pessoa que sentará no banco dos réus na história da Espanha pelos crimes do fascismo espanhol, 35 anos depois da morte do general golpista, não será alguém que tenha feito parte daquela infâmia infinita, ou algum apologista de sua bondade e necessidade histórica, mas sim o juiz Baltasar Garzón, que tentou, com maior ou menor acerto, usar algumas armas jurídicas para superar a Lei do Ponto Final, como foi chamada a Lei da Anistia, de 1977. O artigo é de Salvador López Arnal, do Rebelión.</span></a> </p><p><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16519&boletim_id=673&componente_id=11233">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16519&boletim_id=673&componente_id=11233</a><br /></p><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5459952115698090850" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 248px; CURSOR: hand; HEIGHT: 20px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6cz5xvR7zwvo_0cQu4qfL1CwafEIAjtsWbgaqXbHrq7_0jB6uFc02piGOWMe7ZiDeO_vbt90SJHGhEbkkqMQrxm9_chjPzBGgIxKCSk_DLaxuvODQsQ1_pd4pOJmSj1qlfKnAqw/s400/separador4.GIF" border="0" /><br /><br /><strong><span style="color:#ff6600;">Robert Darnton é convidado confirmado da Flip 2010</span></strong> </p><p>Robert Darnton é historiador, formado em Harvard, Estados Unidos, e com um doutorado em história na universidade inglesa de Oxford. Especialista em história da França do século XVIII, seus estudos estão voltados para o iluminismo e a Revolução Francesa. Umas das grandes preocupações de Darnton é com o poder crescente que os meios de comunicação vêm assumindo, e a falta de espaço e penetração das obras de história junto ao público em geral. No Brasil, tem publicado os seguintes livros: <em>O grande massacre de gatos e outros episódios da história cultural francesa, Boemia literária e revolução, O beijo de Lamourette, Edição e Sedição, O Iluminismo como negócio</em> e <em>Os dentes falsos de George Washington</em>. A obra <em>Best-Sellers proibidos da França pré-revolucionária</em>, ganhou, em 1995, o prêmio National Book Critics Circle na categoria de crítica. Em 2007, Darnton se aposentou da Universidade Princeton e assumiu a direção da Biblioteca da Universidade Harvard. Tomou a missão de digitalizar e tornar acessível gratuitamente pela internet o conjunto da produção intelectual da universidade norte-americana. </p><p><br /> </p><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5459951544941561922" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj79wD5yg5IariwR1St9mtI2h6-7roxKlKQb83tT8jgoEVlw4QNZ72HnEU_McocJDK5jy7q6zhXfZCf_8-daoe4LUz-fPpNGL9nhs9VvROv9_m-Y_iWArrKZesS1bYtkbDg6pIz5A/s400/ENDIPE-2010-Lancamentos.gif" border="0" /><br /><br /><br />Estão abertas as inscrições para <strong><span style="color:#993300;">professor de História para o CEFET</span></strong> de Leopoldina<br />Exigência: Graduação: Licenciatura em História.<br />Pós-Graduação: Mestrado em História ou áreas afins.<br />O conteúdo programático para as Provas Escrita e Didática é o seguinte:<br />As Bases da Modernidade, América Colonial, Consolidação da Ordem Burguesa na<br />Europa, Crise do Antigo Sistema Colonial, Críticas e Contestações ao Capitalismo no Século XIX, América no Século XIX, O Grande Século XIX Brasileiro, Hegemonia Européia: do Auge à Crise, a República Oligárquica, a Crise do Estado Liberal, a Segunda Grande Guerra e o Novo Jogo de Forças Internacionais, o Brasil Contemporâneo, o Mundo Contemporâneo: os Conflitos Atuais.<br />É de inteira responsabilidade do candidato acompanhar as publicações no Diário Oficial da<br />União de todos os atos, editais e comunicados referentes a este concurso público, e também as publicações no sítio <a href="http://www.concursos.cefetmg.br/">www.concursos.cefetmg.br</a></p><p><br /><br /></p><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5459955033533692754" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 248px; CURSOR: hand; HEIGHT: 20px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizw9OIsARqw2KnoITSXi5mQqdhPUOrYpja0AQZ3uf_DtVfhHNtIYuZYaTMZumVrvpSuQFjDaadVRsbA7Rn7q1f_imhP7eE78_1ZXMFDaX8Wf_G3Sg6MELOoEvN80D69pAG4AK1eg/s400/separador4.GIF" border="0" /><br /><br /><br />O REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI, no uso de suas atribuições regimentais, e considerando o que dispõe a Portaria/MP nº 124 de 15/03/2010 e a Portaria MEC nº 327 de 19/03/2010, em conformidade com o Decreto nº 6.944 de 21 de agosto de 2009, torna público que estarão abertas as inscrições para o <span style="color:#993300;"><strong>Concurso Público de Provas e Títulos para Professor de Ensino Superior</strong></span>, destinado ao provimento de vagas na Classe de Professor ADJUNTO ou ASSISTENTE, em Regime de Trabalho de Dedicação Exclusiva, para a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM, Campus Diamantina, conforme discriminação a seguir: </p><p>ÁREA(S) DE CONHECIMENTO - REQUISITOS - Departamento - CAMPUS - VAGAS<br />Sociologia e Antropologia - Graduação em História, Ciências Sociais ou Filosofia; com Doutorado ou Mestrado em Ciências Humanas. - Ciências Básicas - Diamantina - 01 </p><p>Bioestatística e Epidemiologia - Graduação na área da Saúde e Doutorado ou Mestrado em Epidemiologia ou Bioestatística. - Ciências Básicas - Diamantina - 01 </p><p>Turismo, Oferta e Demanda Turística, Lazer e Hospitalidade - Graduação em Turismo, Educação Física, Sociologia, Hotelaria, Hospitalidade ou Lazer; com Doutorado ou Mestrado nas<br />áreas do concurso. - Turismo - Diamantina - 01<br /><br />DAS INSCRIÇÕES:<br />1.1. De 05 de abril a 27 de abril de 2010.<br />1.2. Horário: segunda a sexta-feira, de 08:00 às 11:00 e de 14:00 às 17:00 horas, exceto sábados, domingos e feriados.<br />1.3. Local: Superintendência de Recursos Humanos - SRH do Campus de Diamantina, Rua da<br />Glória, 187 Centro, Diamantina - MG, 39100.000 - Fone: (38) 3532-6019.<br />1.4. No ato da inscrição o candidato deverá apresentar os seguintes documentos:<br />a) Requerimento de inscrição;<br />b) Cópia da carteira de identidade. Se estrangeiro deverá ser portador de visto permanente ou<br />protocolo de solicitação do visto;<br />c) curriculum vitae ou currículo em formato Lattes/CNPq em via única;<br />d) comprovante do recolhimento da taxa de inscrição.<br />Só deverão proceder o recolhimento da taxa de inscrição, os candidatos a Professor Adjunto,<br />portadores do Título de Doutor.<br />Mais informações em <a href="http://www.ufvjm.edu.br/">http://www.ufvjm.edu.br/</a><br /></p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5459952045903407362" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 248px; CURSOR: hand; HEIGHT: 20px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjroxhYlbfgVfsQnIdyjEeMHQrHVNZMtIXVqT6Wn66NrkwgVuuU8xTbY09NIkqUbsgBtGvBuYPSTWleoKWSxAWqa6gTrnC02Dd5HBJPdu_IJeX4Tzd0l_RBMOFS6zK8UsfZfdobVg/s400/separador4.GIF" border="0" /><br /><br /><br /><strong><span style="color:#ff9900;">Novos recursos de consulta ao acervo do CPDOC</span></strong><br /><a href="http://br.mc1125.mail.yahoo.com/mc/welcome?.gx=1&.tm=1271175537&.rand=es9s24p9e2rh8#topo"></a><br />Documentos dos Arquivos Pessoais, entrevistas do Programa de História Oral e verbetes do Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro já estão reunidos em uma busca integrada, a nova <a href="http://www.fgv.br/cpdoc/busca/" target="_blank">Busca Simples</a> do Portal CPDOC. Outra ferramenta que o CPDOC está colocando à disposição de seu público é o <a href="http://cpdoc.fgv.br/colabore" target="_blank">Colabore</a>, que permite enviar correções e/ou novas informações relativas aos documentos consultados.<br /><br /><span style="color:#ff9900;">Seminário: Digitalização e difusão de acervos históricos (Rio)<br /></span><a href="http://br.mc1125.mail.yahoo.com/mc/welcome?.gx=1&.tm=1271175537&.rand=es9s24p9e2rh8#topo"></a><br />Após dois anos de desenvolvimento do projeto “Preservação e Divulgação do Acervo Histórico do CPDOC”, financiado pelo Banco Real, a equipe do Setor de Documentação do CPDOC deseja compartilhar os resultados e desafios dessa experiência com profissionais e instituições interessados nas áreas de acervo e disseminação da informação.<br /><a href="http://cpdoc.fgv.br/noticias/eventos/09042010" target="_blank">http://cpdoc.fgv.br/noticias/eventos/09042010</a><br />Dia 9 de abril, sexta-feira, a partir das 14h. Local: Auditório 318 (3º andar) - Fundação Getulio Vargas.<br /><br /><br /><span style="color:#ff9900;"><strong>Palestra: Escravidão e Colonialismo no Brasil e na Índia (Rio)</strong></span><br /><br />O CPDOC convida para a palestra do pesquisador bolsista Cláudio Pinheiro, "Escravidão e Colonialismo no Brasil e na Índia: O desenvolvimento de formas sociais imaginadas da exclusão no Sul Global".<br /><a href="http://cpdoc.fgv.br/noticias/eventos/31032010" target="_blank">http://cpdoc.fgv.br/noticias/eventos/31032010</a><br />Dia 15 de abril de 2010 - quinta-feira, às 15h. Local: Auditório 1013, 10º andar, Fundação Getulio Vargas<br /><br /><a name="5"></a><br /><strong><span style="color:#ff9900;">Palestra: Crisis internacional y regionalización (Rio)</span></strong><br /><br />O Centro de Relações Internacionais da FGV, sediado no CPDOC, convida para a palestra "Crisis internacional y regionalización", a ser proferida por Celia Himelfarb, do Institut d'Études Politiques de Grenoble. A palestra será mediada por Tatiana Pedro do Coutto (CPDOC) e será proferida em espanhol.<br /><a href="http://cpdoc.fgv.br/relacoesinternacionais/eventos/16042010" target="_blank">http://cpdoc.fgv.br/relacoesinternacionais/eventos/16042010</a><br />Dia 16 de abril, sexta-feira, às 16h30. Local: Auditório 318 (3º andar) - Fundação Getulio Vargas<br /><br /><span style="color:#ff9900;"><strong>MBA em Jornalismo Investigativo e Realidade Brasileira (Rio e São Paulo)</strong></span><br /><a href="http://br.mc1125.mail.yahoo.com/mc/welcome?.gx=1&.tm=1271175537&.rand=es9s24p9e2rh8#topo"></a><br />Reúne conhecimento acadêmico, experiência jornalística e novas técnicas de investigação utilizadas por jornais, revistas e emissoras de TV. Mostra como a investigação jornalística contribuiu para as transformações da sociedade brasileira nas últimas décadas e fornece instrumentos teóricos e práticos para o aperfeiçoamento das técnicas de apuração e investigação em todas as áreas do jornalismo. Conta um corpo de professores altamente qualificado na reflexão e na prática do jornalismo investigativo, beneficiando-se também da experiência acadêmica do CPDOC, unidade da FGV com amplo reconhecimento nas áreas de História e Ciências Sociais.<br />Mais informações nas páginas: <a href="http://www5.fgv.br/mgmrio/novosite/mgm-rio/DetCurso.aspx?codCurso=399" target="_blank">MBA Jornalismo Investigativo - Rio de Janeiro</a><br /><a href="http://www5.fgv.br/mgmsp/MGM-SP/DetCurso.aspx?codCurso=244" target="_blank">MBA Jornalismo Investigativo - São Paulo</a><br /><br /><a name="7"></a><br /><strong><span style="color:#ff9900;">Seleção de professor horista para História Medieval (Rio)<br /><br /></span></strong>A Escola Superior de Ciências Sociais CPDOC/FGV informa a abertura de processo seletivo para a contratação de um professor horista para a disciplina História da Idade Média, a ser ministrada no segundo semestre letivo do ano de 2010. Os candidatos deverão apresentar experiência docente ou de pesquisa na área de concentração História da Idade Média do Ocidente e comprovante de titulação acadêmica (mestrado ou doutorado). Os interessados deverão enviar um breve memorial acadêmico acompanhado de currículo e de uma proposta de programa/bibliografia para o curso em questão - prevendo a programação diária de atividades acadêmicas (28 sessões de 1h50). Veja mais em: <a href="http://cpdoc.fgv.br/noticias/avisos/042010_selecaoprofessorhorista1" target="_blank">http://cpdoc.fgv.br/noticias/avisos/042010_selecaoprofessorhorista1</a><br />As inscrições devem ser enviadas (até a data de 07/05/2010) para o endereço eletrônico <a href="mailto:gradcshist@fgv.br" target="_blank">gradcshist@fgv.br</a><br /><br /><a name="8"></a><br /><span style="color:#ff9900;"><strong>Seleção de professor horista para Filosofia 2 (Rio)</strong></span><br /><br />A Escola Superior de Ciências Sociais / CPDOC/FGV informa a abertura de processo seletivo para a contratação de um professor horista para a disciplina Filosofia 2, a ser ministrada no segundo semestre letivo do ano de 2010. Os candidatos deverão apresentar experiência docente e comprovante de titulação acadêmica (mestrado ou doutorado). Os interessados deverão enviar um breve memorial acadêmico acompanhado de currículo e de uma proposta de programa/bibliografia para o curso em questão - prevendo a programação diária de atividades acadêmicas (28 sessões de 1:50h). Veja mais em:<a href="http://cpdoc.fgv.br/noticias/avisos/042010_selecaoprofessorhorista2" target="_blank">http://cpdoc.fgv.br/noticias/avisos/042010_selecaoprofessorhorista2</a><br />As inscrições devem ser enviadas (até a data de 07/05/2010) para o endereço eletrônico <a href="mailto:gradcshist@fgv.br" target="_blank">gradcshist@fgv.br</a><br /><br /><br /><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5459951331301010178" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 226px; CURSOR: hand; HEIGHT: 143px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwUgtAvGZ7N-GjSE7OHu_OOrBfEEE8hW-J5KAOPb2wKUnRz3VuSfTQUlNAlTxtNsdqgmwQHTIbtZ9DnrHcv2X6YhwbzPW0jwENTcDd0AzfKl391xykaiOMtJM-FRFWX4_tdP7g6g/s400/capela+palacio+alvorada.jpg" border="0" /> <p align="center">Capela do Palácio da Alvorada<br /><br /></p><p align="left">MISCELÂNEA<br /></p>História em 140 Caracteres<br /><br />Cada vez mais popular entre internautas brasileiros, Twitter é uma ferramenta de comunicação que pode auxiliar o trabalho de historiadores e educadores<br /><br /><br />CAFÉ EXPRESSO NOTÍCIAS<br /><br />Hotel que hospedou Getúlio Vargas poderá virar um museu no Araguaia<br /><br />Nelson Jobim critica revisão e julgamento de crimes da Ditadura<br /><br /><br />CINE HISTÓRIA<br /><br />"A Leste de Bucareste" - Dirigido por Corneliu Porumboi, o filme é um verdadeiro achado, misturando humor negro, crítica política e, claro, inteligência na hora de "brincar" com a escrita da história.<br /><br /><br />FÓRUNS<br /><br />Livros sobre séc XX. Quais os melhores ?<br /><br />É correto falar em fascismo Japonês?<br /><br />Visite Cafe Historia em: <a href="http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network</a>ricardo fariahttp://www.blogger.com/profile/09158504463703150448noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-15116360.post-25054872159147235772010-04-07T14:06:00.018-03:002010-04-07T14:59:55.915-03:00Numero 229<div><div><div><div><div><div><div><div><br /></div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggUgKIj-Q3F1AtC3V1Zy3SjFYyRZLGTDG22IZxmXIFrp10nJ25DakbwoVwXSk_awG8eMUCIT44JUO0InQeohBUPGUm3MdMnSyM5qZK-k8acrjxvXNTsHLl8e1rULlGnD7f6PfeZg/s1600/novo+banner2.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5457443733171932834" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 64px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggUgKIj-Q3F1AtC3V1Zy3SjFYyRZLGTDG22IZxmXIFrp10nJ25DakbwoVwXSk_awG8eMUCIT44JUO0InQeohBUPGUm3MdMnSyM5qZK-k8acrjxvXNTsHLl8e1rULlGnD7f6PfeZg/s400/novo+banner2.JPG" border="0" /></a><br /><div><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">A ANPUH soltou um editorial em seu último boletim, posicionando-se a respeito da aprovação do projeto de lei que cria a profissão de Historiador. Concordamos plenamente com a atual diretoria. Sabemos que muitos colegas se opuseram ao projeto, mas, como se afirma no último parágrafo deste editorial, acreditamos ser necessário que nossa profissão seja reconhecida e regulamentada:<br /></span><span style="color:#000099;">Ser contrário à regulamentação é afirmar publicamente, para toda a sociedade, que nossa formação é dispensável, que os cursos que fizemos são desnecessários, que as habilidades e competências que tivemos que desenvolver mediante horas de estudo, de dedicação e de trabalho podem ser acessíveis a qualquer amador que se arvorar a freqüentar os arquivos e se dispor a ministrar aulas de história</span>.<br /><br /><span style="color:#009900;">A seguir, o editorial:<br /></span><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff9900;">Por que somos favoráveis à regulamentação da profissão de historiador?<br /></span></strong></div><div><span style="font-family:times new roman;color:#663300;">No último dia 10 de março foi aprovado em caráter terminativo na Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal o projeto de lei n. 368/2009 de autoria do Senador Paulo Paim que regulamenta a profissão de historiador. O projeto segue agora para a Câmara Federal o</span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhKbDS2PWLvrmtUqCUKFKXuA06rifigYT4pS1fETdWcw1fUNFUBBjdq1YwH4PzUDEuA4VWfo-VPvphI8vks9kq4QNOriu2YxRYjivmyHHeNSZDI2_KrYXmEc1GbULtyhLzr9VwIA/s1600/aplauso.JPG"><span style="font-family:times new roman;color:#663300;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5457443539345372370" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 83px; CURSOR: hand; HEIGHT: 59px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhKbDS2PWLvrmtUqCUKFKXuA06rifigYT4pS1fETdWcw1fUNFUBBjdq1YwH4PzUDEuA4VWfo-VPvphI8vks9kq4QNOriu2YxRYjivmyHHeNSZDI2_KrYXmEc1GbULtyhLzr9VwIA/s200/aplauso.JPG" border="0" /></span></a><span style="font-family:times new roman;color:#663300;">nde deverá ser analisado.<br /></span></div><div><span style="font-family:times new roman;color:#663300;">No processo de mobilização para a votação desta proposta surgiram algumas vozes discordantes em relação à regulamentação da profissão. Respeitamos profundamente a opinião de todos aqueles que adotaram tal posição. Uma democracia é feita através da manifestação livre de todas as ideias, do debate público e qualificado de todas as posições, por isso apresentamos a seguir o ponto de vista que pautou a atuação da atual diretoria da ANPUH – Associação Nacional de História quando do processo de votação dessa matéria e que pautará sua atuação agora que o projeto tramitará na Câmara dos Deputados.<br /></span></div><div><span style="font-family:times new roman;color:#663300;">O que significa regulamentar? Significa definir legalmente os contornos do exercício profissional, significa fixar requisitos para que esse exercício se faça, significa precisar as competências e as habilidades que o profissional deve ter para exercer uma dada profissão, ou seja, regulamentar significa dar estatuto legal a uma profissão, significa o Estado reconhecer a sua existência e, portanto, significa dar uma identidade jurídica e pública ao exercício de uma dada profissão. Regulamentar, em síntese, significa passar a existir de fato e de direito como profissional.<br /></span></div><div><span style="font-family:times new roman;color:#663300;">Para a ANPUH a regulamentação da profissão de historiador significa, portanto, o reconhecimento social e jurídico do historiador como um profissional, a quem passa-se a atribuir dados direitos e dadas obrigações perante a sociedade. Para nós, o Estado brasileiro milita em uma contradição ao não reconhecer a profissão de historiador e, ao mesmo tempo, regular, reconhecer e avaliar cursos universitários que formam profissionais nesta área. Se o Estado reconhece que para ser historiador é preciso ter uma dada qualificação, que deve-se exigir determinadas habilidades e competências definidas nos Projetos Político-Pedagógicos dos cursos de História por ele aprovados, deve reconhecer também que nem todo mundo pode ser historiador e, portanto, é preciso que uma lei defina os contornos de nossa profissão. O mesmo raciocínio se aplica àqueles que são habilitados por diplomas de cursos superiores para atuarem na área de História e àqueles que estão nos bancos escolares das instituições de ensino superior cursando História: como podem ser contrários ao reconhecimento legal daquilo que fazem, como podem ser contrários que se definam limites para o exercício profissional, como podem ser contrários a que o Estado reconheça sua existência como profissional com uma qualificação específica que lhe confere a competência para o exercício de dadas atividades? A ANPUH é favorável à regulamentação e, não poderia ser diferente, porque quer que os profissionais que representa tenham existência jurídica, sejam reconhecidos pelo Estado e pela sociedade brasileira.<br /></span></div><div><span style="font-family:times new roman;color:#663300;">A Constituição Federal em seu artigo quinto, inciso décimo terceiro, define que é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, desde que atendida à qualificação profissional que a lei estabelecer. A lei que regulamenta a profissão de historiador nada mais faz do que cumprir o mandato constitucional definindo que qualificação deve ter aquele que exerce esta atividade: a exigência de diploma de curso superior em História, ou diploma de Mestrado e Doutorado em História. Este mesmo artigo da Constituição Federal prevê que no interesse da sociedade pode-se criar restrições a esta ampla liberdade de exercício profissional, quando ela possa causar sérios danos à sociedade. Entendemos que o exercício do ensino e da pesquisa em história feito por profissionais não habilitados causa sério dano à sociedade, à medida que não se tem um ensino e uma pesquisa de qualidade, feitas com as necessárias competências e com os necessários conhecimentos teóricos e práticos.<br /></span></div><div><span style="font-family:times new roman;color:#663300;">O movimento em torno da regulamentação das profissões remonta ao imediato pós-Segunda Guerra Mundial, como resposta às crescentes demandas dos trabalhadores pelo reconhecimento de seus direitos. Ele é contemporâneo e está relacionado à criação da Organização Internacional do Trabalho, do estabelecimento das primeiras convenções da OIT, da emergência dos Estados de Bem-Estar Social. No Brasil, foi neste contexto que as primeiras profissões foram regulamentadas. Tendo como exceção a profissão de leiloeiro que foi regulamentada ainda em 1932, a maioria das profissões consideradas de maior prestígio social foi regulamentada ente as décadas de 1940 e 1960: contabilista (1946), economista (1951), químico (1956) médico (1957), geólogo (1962), psicólogo (1962), estatístico (1965), farmacêutico (1966) , engenheiro, arquiteto e agrônomo (1966), jornalista (1969), entre outras. Ao contrário, portanto, do que alguns afirmam, a regulamentação profissional não é um tema do discurso ou da “ideologia neoliberal”. O neoliberalismo, pelo contrário, vem sendo responsável pela crescente resistência por parte do Congresso Nacional e por parte do Judiciário brasileiro em regulamentar as profissões. O episódio recente da desregulamentação da profissão de jornalista por parte do Supremo Tribunal Federal a pedido dos grandes grupos econômicos que dominam os meios de comunicação do país é exemplar da prevalência desta forma de pensamento em setores das elites brasileiras. Um dos princípios fundamentais do neoliberalismo é, justamente, o da flexibilização e da desregulamentação profissional, levando a uma precarização do trabalho e à possibilidade do pagamento de salários mais baixos a profissionais ditos flexíveis ou despreparados.<br /></span></div><div><span style="font-family:times new roman;color:#663300;">Por isso, a ANPUH é favorável à regulamentação profissional. Ela vai na contramão da vaga neoliberal que aposta na precarização jurídica das profissões visando a aviltar as condições de trabalho e de exercício profissional, permitindo a maximização dos lucros das empresas que contratam estes profissionais. Quem conhece a realidade das empresas de educação, do ensino privado e mesmo do ensino público, em dadas áreas do país, sabe que a regulamentação de nossa profissão é não só uma necessidade premente, como sabe que danos esta não regulamentação causa aos nossos profissionais. Não é mera coincidência que a bancada ligada ao ensino privado no Congresso Nacional seja reativa a qualquer iniciativa que vise a regulamentar profissões como a nossa. Como o próprio projeto aprovado no Senado reconhece, sem a regulamentação fica-se sujeito a que pessoas não qualificadas tecnicamente ou não habilitadas para o exercício profissional do ensino, da pesquisa, da assessoria, do planejamento e da gestão na área da História possam ser contratadas para exercer estas atividades mediante uma remuneração aviltada em seus valores.<br /></span></div><div><span style="font-family:times new roman;color:#663300;">A luta pela regulamentação da profissão de historiador já se arrasta por quarenta e dois anos, desde 1968 (no site da ANPUH está disponível um dossiê que historia todo este tortuoso processo). Nove projetos neste sentido já foram apresentados à Câmara dos Deputados. E há quem diga que não ocorreu ainda o necessário debate, que adotamos uma posição pragmática e de afogadilho. Cremos que as instituições, notadamente aquelas que agrupam historiadores ou futuros historiadores, devem possuir memória. Não se pode a cada nova diretoria eleita começar-se o debate sobre dadas questões como se não houvesse toda uma história de lutas anteriores. Sabemos que as posições podem ser modificadas mediante novas conjunturas, mas mesmo nesse caso deve-se levar em conta a trajetória anterior da instituição. No âmbito da ANPUH há toda uma história de debates em torno da regulamentação profissional. Diretorias anteriores participaram ativamente do debate e da elaboração de propostas neste sentido. Em nenhuma instância oficial da entidade foi votada e aprovada posição contrária à regulamentação, portanto, cabia a esta diretoria, quando surgiu a iniciativa vinda do Senado, se empenhar para sua aprovação. Mediante carta aberta a toda a comunidade de historiadores, a Associação deixou clara qual seria sua estratégia, ou seja, a de não propor qualquer modificação no texto neste momento. Fazer política requer perceber os momentos favoráveis, definir estratégias viáveis, sob pena de nunca se conseguir o que se quer. Avaliamos que o contexto era favorável, mas por estarmos num ano eleitoral, se a votação não ocorresse este semestre não seria feita este ano e sendo o final de uma legislatura, o projeto não sendo aprovado em 2010, seria arquivado, tal como manda o Regimento Interno do Senado. Esta é a situação do projeto que tramita atualmente na Câmara dos Deputados. Ele caminha para ser arquivado ao final do ano com o fim da legislatura sem que sequer tenha recebido um parecer favorável ou contrário dos sete relatores que já foram para ele designados. Ter um projeto aprovado no Senado era estrategicamente fundamental, pois, agora, ele não pode mais ser arquivado ao final das legislaturas. A Câmara terá que obrigatoriamente analisá-lo, se posicionando contra ou a favor. Podemos agora prosseguir o debate em torno de um projeto já aprovado para aperfeiçoá-lo. Uma circular neste sentido foi enviada a todas as nossas Seções Regionais, solicitando que a regulamentação seja tema de discussão e deliberação nos Encontros Estaduais da ANPUH, que ocorrerão este ano, onde todas as posições poderão ser colocadas.<br /></span></div><div><span style="font-family:times new roman;color:#663300;">Consideramos que a regulamentação da profissão de historiador é uma questão de justiça e de equidade de direitos, já que outras profissões da mesma natureza que a nossa já foram regulamentadas, algumas das quais mantendo clara interface com as atividades que exercemos, como por exemplo, as profissões de geógrafo, de sociólogo, de museólogo e de arquivista. Somos uma das áreas de formação profissional mais antiga do país e com uma importância social indiscutível, já que exercemos nossa atividade no âmbito da educação, da cultura, da memória, do patrimônio histórico e artístico que são áreas de interesse social prioritário. O Congresso Nacional aprovou recentemente a regulamentação de profissões como de enólogo (2007), garimpeiro (2008,) oceanógrafo (2008), bombeiro civil (2009), moto taxista e moto boy (2009) e turismólogo (2010), o que reforça a nossa reivindicação em torno do reconhecimento profissional de uma categoria das mais numerosas do país.<br /></span></div><div><span style="font-family:times new roman;color:#663300;">O projeto aprovado tem o mérito, a nosso ver, de ser singelo e, ao mesmo tempo, de garantir a maioria das nossas históricas reivindicações. Somos de opinião de que um projeto de lei quanto mais detalhado, buscando a situação ideal e prevendo todas as situações particulares possíveis de ocorrer, favorece aqueles que são contrários à regulamentação no Congresso Nacional, pois quanto mais detalhado é um projeto mais ele abre margem para ser contestado. Às vezes um pequeno dispositivo pode favorecer a contestação e a derrubada do projeto. Cremos que a concisão e a objetividade são um dos méritos da proposta aprovada. Ao mesmo tempo ele garante reivindicações históricas nossas como: o reconhecimento de que o historiador é tanto o bacharel quanto o licenciado em história; reconhece como atribuições do historiador não só a pesquisa e o ensino de história, mas o planejamento, a organização, a implantação e a direção de eventos ou exposições que envolvam temas históricos; a assessoria na avaliação e seleção de documentos para fins de preservação; a emissão de pareceres, relatórios, planos, projetos, laudos e trabalhos sobre temas históricos e que os estabelecimentos que prestam serviços na área de História deverão manter em seus quadros profissionais habilitados nesta área. Há manifestações de apreensão quanto aos desdobramentos burocráticos e de controle que a regulamentação implica. É sabido que a institucionalização da profissão conduz ao reconhecimento profissional, significa existirmos enquanto profissão, podendo, por exemplo, ser realizados concursos específicos para provimento do cargo de historiador em instituições públicas e privadas, o que não pode ocorrer enquanto não tivermos a profissão regulamentada. O projeto aprovado reserva o provimento de cargos, funções ou empregos de historiador aos portadores de Diplomas de graduação, mestrado ou doutorado em história. Isso implica o necessário registro profissional que, no projeto aprovado no Senado Federal, deverá ser feito junto às Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego do local onde o profissional irá atuar, ou seja, a única burocracia que a regulamentação profissional trará será a de ter o historiador que comparecer, após o término da graduação ou do curso de pós-graduação que o habilita como profissional de história, munido do diploma, à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego e registrar-se como profissional. O projeto não prevê e nem a ANPUH pensa em reivindicar a criação de Conselhos Nacional e Regionais para fiscalizar o exercício da profissão, muito menos a realização de uma prova como a exigida pela OAB para a concessão do registro profissional. A ANPUH não pretende tornar-se órgão de fiscalização profissional e sim continuar sendo entidade de representação profissional. Os profissionais de História, atuando no ensino ou na pesquisa, já são submetidos a constantes processos de avaliação de suas habilidades e competências. Para a entrada no serviço público, seja em que nível for, são submetidos a concursos públicos e seu desempenho é acompanhado pelas diferentes modalidades e formas de avaliação do ensino e da pesquisa instituídas pelos Ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia. Mesmo atuando na iniciativa privada, o profissional de história já está sujeito a periódicas avaliações, o que torna sem qualquer sentido a criação de instâncias de controle do desempenho. Os problemas éticos e jurídicos que podem envolver a atuação dos profissionais de história quando não já estão previstos na legislação, podem ser objeto de um código de ética específico, em debate atualmente no âmbito da ANPUH, sem que para isso seja necessária a criação de um aparato burocrático específico.<br /></span></div><div><span style="font-family:times new roman;color:#663300;">A luta pela regulamentação da profissão significa, portanto, para a ANPUH, a luta pelo reconhecimento profissional, a luta pela cidadania plena dos historiadores, a luta pela dignidade no exercício da profissão, o que não está em desacordo com a solidariedade necessária à luta de todos os trabalhadores pela dignidade do próprio trabalho e por seus direitos, mas, pelo contrário, é um capítulo desta luta, à medida que combate a precarização do trabalho, a desregulamentação das profissões, que só pode aparecer como um paraíso cor-de-rosa àqueles que defendem posições românticas e desligadas de uma análise mais atenta da realidade, já que não existe ordem social desinstitucionalizada ou possibilidade de se estar completamente fora do ordenamento social. </span></div><div><span style="font-family:times new roman;color:#663300;"></span> </div><div><span style="font-family:times new roman;color:#663300;">O que não está institucionalizado, o que não está instituído nem por isso deixa de estar submetido ao ordenamento social, só que quase sempre de forma subalterna. Não estar regulamentado profissionalmente nada tem que ver com liberdade do trabalho, - a não ser com a liberdade do liberalismo que sabemos a quem serve -, mas quase sempre com uma subordinação e uma subalternidade ainda maior. Não somos contrários ao reconhecimento como historiadores, inclusive por parte da lei, com a proposição de uma emenda ao projeto aprovado no Senado, quando da tramitação na Câmara, daqueles profissionais com outras formações que militam há certo tempo, a ser definido em nossas discussões, no campo da história ou que possuem notório saber, adquirido através de uma prática durante anos, em nossa área do conhecimento. Mas somos contrários a que qualquer pessoa, sem a menor qualificação profissional, possa se dizer historiador e ocupar cargos, funções e empregos que devem ser reservados aos profissionais habilitados nesta área. Somos favoráveis à regulamentação da profissão porque valorizamos o trabalho que fazemos, porque sabemos todo o esforço que empreendemos para formar profissionais nesta área, porque como profissionais em atividade sabemos quão árdua foi toda a preparação que tivemos que fazer para exercer o nosso ofício com competência e com conhecimento de causa. Ser contrário à regulamentação é afirmar publicamente, para toda a sociedade, que nossa formação é dispensável, que os cursos que fizemos são desnecessários, que as habilidades e competências que tivemos que desenvolver mediante horas de estudo, de dedicação e de trabalho podem ser acessíveis a qualquer amador que se arvorar a freqüentar os arquivos e se dispor a ministrar aulas de história.<br /></span><br /> </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5457444352593909522" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 8px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHkpJLYtYpOLstzcJvVAYTNfGwgpcgoJQifw-qYULwsC3S7kY89XK7gTImA2OFopm4oU_d-s6-TBFE8nPyMqz445ouHpfjB5SOaOfwEK-N5IOzE05wsD54hCvJykhYhZ3Z7HR3eQ/s400/separador3.gif" border="0" /><br /><br /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;"> Minha colega e amiga Margareth enviou esta semana um email, com uma carta de uma arte-educadora paulista ao Gilberto Dimenstein. Como se sabe, Dimenstein publicou, na Folha de São Paulo, artigo criticando a greve dos professores.<br />Nes</span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAc7PbfCbb8IE5O6ZdCWkQIjJST0c0ipaUBidcIcsGNyPHTv0NV6zhniac2clsXjH8qMTzBM9l82jHr65D3EvUnzdXaNjNIZ2Ar7ZN6xBFdljazGIo_3ZZb4JJP23SYcm9duN5Dw/s1600/canibal+irritado.gif"><span style="font-family:courier new;color:#009900;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5457443633923176210" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 173px; CURSOR: hand; HEIGHT: 192px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAc7PbfCbb8IE5O6ZdCWkQIjJST0c0ipaUBidcIcsGNyPHTv0NV6zhniac2clsXjH8qMTzBM9l82jHr65D3EvUnzdXaNjNIZ2Ar7ZN6xBFdljazGIo_3ZZb4JJP23SYcm9duN5Dw/s200/canibal+irritado.gif" border="0" /></span></a><span style="font-family:courier new;color:#009900;">ta carta, ela critica a postura de Dimenstein:<br /></span><br /><span style="color:#cc0000;">Exmo. Sr. Gilberto Dimenstein,</span></div><div><span style="color:#cc0000;"></span> </div><div><span style="color:#cc0000;">Parece óbvio que V. Sa. se informa mesmo através do jornal Folha de São Paulo, dada a insensibilidade manifestada no artigo </span><a href="http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/gilbertodimenstein/ult508u712877.shtml" target="_blank"><span style="color:#cc0000;">"Professores dão aula de baderna</span></a><span style="color:#cc0000;">", sobre a a greve e o ataque da polícia aos professores - jornal este que eu e toda a sociedade excluída - inclui-se aí sim (!), os professores e os policiais estaduais - , pagamos (contrariados) para existir; e que, no final, publica desinformação, na medida em que distorce POLITICAMENTE as informações em favor do cliente financeiro, o Governo do Estado de SP. </span></div><div><span style="color:#cc0000;"></span> </div><div><span style="color:#cc0000;">Típica reação e opinião, a vossa, tucano-reacionário-psdbista, de gente que nunca viu de verdade, por dentro, uma escola estadual funcionando (no Campo Limpo, Jaraguá, Cidade Tiradentes, Heliópolis, Parelheiros ou em Paraisópolis, por exemplo); que pensa que salário de R$1.200,00 é bom para professor (já que são baderneiros) que trabalha o total de 24 h semanais, atendendo a um mínimo de 480 estudantes - mas, no entanto, paga R$ 1.800,00, ou mais, para cada um dos filhos estudarem em escolas da Vila da vida (!); que não verifica o que é mesmo fato, naquilo que o governo publica; que não fiscaliza obras publicas nas escolas; que faz vista grossa e "faz de conta" que acredita na boa intenção desses, mas verdadeiro objetivo é a manipulação da opinião pública (por isso, opinião POLÍTICA), em favor de pessoas anti-democráticas, arrogantes, "capitães hereditários" e anti-povo como os EXMOS. Secretário de Educação e o Governador.</span></div><div><span style="color:#cc0000;"></span> </div><div><span style="color:#cc0000;">O Sr. não se esforça por constatar que toda manifestação social é, sim, POLÍTICA!!! Como não ser esta opinião e a vossa opinião políticas também? Todo pensamento reacionario ou não acerca desse ou qualquer outro fato público é político. Portanto, toda greve é ação e reação POLÍTICA!<br /></span></div><div><span style="color:#cc0000;">Na ONG que representas, Cidade Escola Aprendiz, como trabalham nos seres humanos o tal do "resgate da auto-estima", para no futuro atuarem politicamente ou para serem carregadores da vossa cartola?<br /></span></div><div><span style="color:#cc0000;">Se houve vantagem em ter lido esse artigo, é que ele foi capaz de me mobilizar e resgatar o meu senso POLÍTICO. A partir de agora mesmo estou a trabalhar forte, com toda a minha capacidade persuasiva, para que mais pessoas na sociedade se solidarizem com a questão e mais professores paralisem. Vou começar por esta mensagem, disparando-a com cópia oculta para toda a minha rede de amigos.</span></div><div><span style="color:#cc0000;"></span> </div><div><span style="color:#cc0000;">Nesse sentido, tenho que agradecer ao Sr Dimenstein pela motivação que despertou em mim. Ao menos existe o Observatório da Imprensa que publicou o artigo, com o qual concordo plenamente,</span> <a href="http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=582CID003" target="_blank">"Imprensa paulista menospreza greve dos professores"</a>.</div><div>Sem mais, Ita Rocha Educadora em Artes Visuais</div><div><a href="http://www.rochaita.blogspot.com/" target="_blank">http://www.rochaita.blogspot.com/</a><br /> </div><div> </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5457444506078362482" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 7px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6UMivz00tiVcankLxaM-Ul0fby0dH732SxZsW7pYLxIF6l6b4LXU89ltwcQFQjZb1qS79VnNys8CI5urbkoUeXaLqA05IBvbH2Le34FSg0ZiP6kDCFH9eYg4EBnGw7pPlj5HVpA/s400/separador2.gif" border="0" /><br /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">E mais um artigo comenta a greve dos professores de São Paulo:<br /></span><br /><strong><span style="color:#ff9900;">Professores lutam por salários, mas também pela refundação da educação pública</span></strong> </div><div><br />Marcado por violenta repressão das forças oficiais, o movimento grevista conseguiu uma expressiva adesão na classe docente, escancarando que algo de muito podre paira sobre a educação pública, a despeito do forte exercício publicitário de que o número de alunos matriculados cresceu vertiginosamente nos últimos anos. O que não necessariamente possui conexão com a qualidade do ensino oferecido, como nos esclarecem as estatísticas acerca do altíssimo analfabetismo funcional que assola o país.<br />Leia a matéria completa em:<br /><a href="http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4510/9/">http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4510/9/</a><br /><br /><br /> </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5457444407250628930" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 8px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNzMoqcwJ5n_b0HJ-vBr5NKXOrR-rgfv2VND84nKMDcKde0IjeRqGP-YaL9aFod3V5uI_1JeDXUPU2veA3fE-5rf-xl36nhyphenhyphenAHR4Mq6K4PZsQnRp-wv952fRvQI625xxclLQJ6kQ/s400/separador3.gif" border="0" /><br /><br /><br /><span style="color:#ff9900;"><strong>Índios guaranis vivem situação de extermínio silencioso<br /></strong></span>Um recente relatório da organização indigenista Survivor International (<a href="http://assets.survival-international.org/documents/208/Survival_Guarani_Report_Portuguese-2.pdf" target="_blank">ver aqui</a>) trouxe novamente à luz a deplorável situação humanitária vivida pelos índios Guarani Kaiowá no estado do Mato Grosso do Sul. Como se sabe, há milhares de indígenas vivendo em condições absolutamente degradantes enquanto esperam, à beira de estradas, pela demarcação de seus territórios, como ordena nossa Constituição.<br /><a href="http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4500/9/">http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4500/9/</a><br /><br /><br /> <img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5457444300824596898" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 248px; CURSOR: hand; HEIGHT: 20px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKtS4emZ5ccxhd6k-wn61Yzl2inrtOKA6QdeAppt5YOpVMYL_Dv9dtA1TfYzkjNcWJ0kp-ijAaJbBtsRpTdpaoVjrfSmI0rHA8LIMr0avLf6CJVxBuQ1uiA9tgiNd88hYn-mzKpw/s400/separador4.GIF" border="0" /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">No Café Historia desta semana:</span></div><div><br />MISCELÂNEA<br />Memórias de uma Segunda Guerra Mundial sem Fim<br />“The Pacific”, nova produção do canal HBO, chega ao Brasil e promete agradar aos fãs e estudiosos da Segunda Guerra Mundial. Confira o texto e saiba o motivo de tanta expectativa.</div><div><br />Editais de concursos, notícias sobre história, dicas de blog, artigos sobre educação e muito mais!<br /></div><div>CAFÉ EXPRESSO NOTÍCIAS<br />Museu Imperial de Petrópolis completa 70 anos<br />Estranho sarcófago descoberto na antiga metrópole de Gabii<br /></div><div>GALERIA CAFÉ<br />Os trabalhos do artista japonês Katsushika Hokusai (1760-1849)<br /></div><div>VÍDEOS<br />Antigo Egito - As Pirâmides Perdidas de Caral<br /></div><div>FÓRUNS<br />Quais as principais vantagens da educação a distância ?<br /></div><div>FOTO HISTÓRICA<br />O desenho de soldados russos, provavelmente feito por militar alemão, durante a Campanha da Rússia na Segunda Guerra Mundial. Confira:<br /><a href="http://cafehistoria.ning.com/photo/1980410:Photo:48264" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/photo/1980410:Photo:48264</a><br /></div><div>Visite Cafe Historia em: </div><div><a href="http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network</a><br /><br /></div><div> </div><div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5457444062685544610" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 8px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnmUeqa_SEm1BqQBEaFpwAlcMl68zO9o9GuL_WzyO4VH5DCRjOEIiEmaWaPjVNM3uEPcgLNF2pzYr8Bb6gAZ4_KS71r9ptVYcof0X3TJFvuCVjkdO0nU1SKGe97if4QZLGisxH3A/s400/separador3.gif" border="0" /> <div> </div><div><br />Não conhecia esse blog, mas achei bem interessante para saber "coisas" que a grande (?) imprensa não publica; quem quiser acessar então... <div><a href="http://namarianews.blogspot.com/2010/03/amor-com-amor-se-paga-licao-de-um.html" target="_blank">http://namarianews. blogspot. com/2010/ 03/amor-com- amor-se-paga- licao-de- um.html</a><br /><br /><div> </div><div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5457444214637505970" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 248px; CURSOR: hand; HEIGHT: 20px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigibNBlsT0i8uMkz60wJn-hbUjBVo1iTi8Q2HvlD3pEWtnD5VEZgFtWSEFZ5eVD6cGPxEPi-_yIHWLLXCShAkbu5OLly8IZEMyE3gB_lsXdtcDuH-C16pg6HN0Xw0gPpn6cVekww/s400/separador4.GIF" border="0" /><br /><br /><br />Mais um número da Revista Aulas disponivel na internet:<br /><a href="http://www.unicamp.br/~aulas">www.unicamp.br/~aulas</a> </div><div><br /><br />Destaque para <br />Foucault e as Estéticas da Existência </div><div>organizado por Margareth Rago<br /><br /> <br /><br /><br /> </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5457444135568126386" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 248px; CURSOR: hand; HEIGHT: 20px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF2G2lVxTegT38ErpQoAtYWfhx3BnFT5KCTYdIt9aB8plwOsgnz_JvwOX6TZdYAniU-jhLdnjMdAq6XqqHDsJlFnGFPGciupUQfO_GV2u466XfPtu039uj9Mxw-GwW6fFbY-nOIg/s400/separador4.GIF" border="0" /><br /><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff9900;">Terceira etapa da grande crise: a Grécia em toda parte<br /></span></strong></div><div>À sombra da crise financeira, floresce sobretudo na Europa o negócio com a dívida pública. Os Estados são os melhores devedores que um credor pode desejar. A lógica é perversa e beira o surrealismo. Nos últimos meses, o Banco Central Europeu inundou os bancos europeus com créditos baratos, negando-se ao mesmo tempo a emprestar dinheiro a Estados membros em dificuldade. Os bancos europeus – a começar pelos alemães – tomaram empréstimos do BCE a juros ínfimos para oferecê-los como empréstimos ao Estado grego com taxas de juro elevadíssimas. Ao mesmo tempo, como resposta à crise, propõe novas "reformas" neoliberais. O artigo é de Michael Krätke<br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16502&boletim_id=666&componente_id=11085">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16502&boletim_id=666&componente_id=11085</a><br /><div> </div><div> <img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5457444011739688754" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 7px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8RdoGRWbgZ2tvxiEZJ8Tr0-jeMTIN-ZQBqNQVo-ag68eWw1y0zW-5HXZfg90uWFH3RBZotY5cFJewn_AqFRuupWCsjFi2KGFCD6zi-YECectN03ftzmSW6dfjxQ6wy31wE9EOTw/s400/separador2.gif" border="0" /><br /><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff9900;">A Globo e a ditadura, segundo Walter Clark<br /></span></strong>O livro “O Campeão de Audiência”[/i] é uma contribuição importante para a compreensão das relações muito especiais entre a TV Globo e o regime militar à sombra do qual floresceu. Além disso, mostra como o jogo de cumplicidade com o regime confundia-se com a luta interna pelo poder dentro da Globo, arbitrada por Roberto Marinho e envolvendo não apenas Clark e Boni, mas também o segundo escalão - Joe Wallach, Arce (José Ulisses Alvarez Arce) e, em especial, o diretor de jornalismo Armando Nogueira. O artigo é de Argemiro Ferreira.<br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16498&boletim_id=665&componente_id=11075">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16498&boletim_id=665&componente_id=11075</a><br /><br /><br /> <img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5457444582313188802" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 7px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaqMF4IfY_R0gOPfAonzwZkYk1hfPJNzxaf20m3CAsNTxkjF8lnBcVI57PUixo16a8RMnCH7OdE2oQU8hEvae17wzGXH-AqePKhyphenhyphena2UCTVi_IrpIfNUOJXwDryJH1WXm7RjyVG0A/s400/separador2.gif" border="0" /><br /><br /><br /><br /><strong><span style="font-size:180%;color:#ff9900;">INFORMATIVO ANPUH<br /></span></strong><br /><strong><span style="color:#330099;">II Prêmio Tese de Doutoramento ANPUH</span></strong>.<br />Entre 01 de abril a 30 de abril de 2010, estarão abertas as inscrições para 2° Prêmio Tese de Doutoramento ANPUH. O objetivo do prêmio é distinguir uma tese de doutoramento, defendida em programa de pós-graduação brasileiro na área de História, no decorrer dos anos de 2008 e 2009. As inscrições deverão ser feitas exclusivamente pelos Programas da área junto à ANPUH Nacional. A tese escolhida será publicada pelo selo da Fundação Editora UNESP e será lançada no Simpósio Nacional da ANPUH, a realizar-se em julho de 2011 em São Paulo, na Universidade de São Paulo.<br /></div><div><strong><span style="color:#330099;">Concursos e processos seletivos:<br /></span></strong>PROFESSOR DE HISTÓRIA - VÁRIAS ÁREAS</div><div>Instituição: Universidade Federal Fluminense - Campos dos Goytacazes (UFF)</div><div>Inscrições: até 16/04/2010</div><div><a href="http://www.uff.br/copemag/editais/editais.php" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>CONCURSO PÚBLICO PARA PROFESSOR DE HISTÓRIA </div><div>Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - Campus Bragança Paulista (IFSP)</div><div>Inscrições: de 5 a 20/04/2010</div><div><a href="http://www.ifsp.edu.br/lwp/workplace/!ut/p/.cmd/cs/.ce/7_0_A/.s/7_0_C2L/_th/J_0_9D/_s.7_0_A/7_0_C2H/_s.7_0_A/7_0_C2L" target="_blank">Mais informações (verificar se o site está no ar) </a><br /></div><div>CONCURSO DE MONOGRAFIAS</div><div>Instituição: Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro</div><div>Inscrições: até 03/05/2010</div><div><a href="http://www.rio.rj.gov.br/web/guest/exibeconteudo?article-id=183885" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>DOUTORADO EM HISTÓRIA</div><div>Instituição: Universidade Federal do Ceará (UFC)</div><div>Inscrições: até 08/05/2010</div><div><a href="http://www.historia.ufc.br/ver-noticia.php?id=75" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>MONOGRAFIA DE HISTÓRIA DO PARANÁ</div><div>Instituição: Associação Nacional de História do Paraná (ANPUH-PR)</div><div>Inscrições: até 15/07/2010</div><div><a href="http://www.eventosanpuhpr.com/ocs/index.php/monografias2010/" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>PRÊMIO DE PESQUISA - MEMÓRIAS REVELADAS</div><div>Instituição: Arquivo Nacional</div><div>Inscrições: até 30/07/2010</div><div><a href="http://www.memoriasreveladas.arquivonacional.gov.br/media/Pr%C3%AAmio%20de%20Pesquisa%20Mem%C3%B3rias%20Reveladas%20Edi%C3%A7%C3%A3o%202010.pdf" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>PROFESSOR ADJUNTO (2 VAGAS) E PROFESSOR ASSISTENTE (1 VAGA)</div><div>Instituição: Universidade Federal de Goiás (UFG)</div><div>Inscrições: verificar edital</div><div><a href="http://sistemas.ufg.br/CONCURSOS_WEB/" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>CONCURSO PÚBLICO PARA DOCENTE NA FURG</div><div>Instituição: Universidade Federal do Rio Grande (FURG)</div><div>Inscrições: de 06 a 16/04/2010</div><div><a href="http://www.sarh.furg.br/arquivos/editais/001886.pdf" target="_blank">Mais informações</a><br /><br /><br />Saiu edital para concurso para professor adjunto de História da América na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Inscrições até 29 de abril. Edital em:<a href="http://www.ufrb.edu.br/concursos/index.php/concursos-para-docentes/concursos-de-2010/129-concurso-docente-edital-no-012010" target="_blank">http://www.ufrb. edu.br/concursos /index.php/ concursos- para-docentes/ concursos- de-2010/129- concurso- docente-edital- no-012010</a><br /><br /><br /><br /><strong><span style="color:#330099;">Congressos e Eventos:<br /></span></strong><br />II ENCONTRO NOVOS PESQUISADORES EM HISTÓRIA </div><div>Data: 12 a 15 de abril 2010</div><div>Local: Universidade Federal da Bahia</div><div><a href="http://novospesquisadores2010.wordpress.com/" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>X ENCONTRO NACIONAL DE HISTÓRIA ORAL </div><div>Data: 26 a 30 de abril de 2010</div><div>Local: Universidade Federal de Pernambuco</div><div><a href="http://encontro2010.historiaoral.org.br/" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>III SEMINÁRIO DE HISTÓRIA DO AÇÚCAR - PRODUÇÃO, TRABALHO E ESTRUTURA FUNDIÁRIA </div><div>Data: 26 a 30 de abril de 2010</div><div>Local: Casa de Cultura Japonesa - USP</div><div><a href="http://www.fflch.usp.br/cjc/2sha/index.html" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>I SEMINÁRIO DE PRESERVAÇÃO DE PATRIMÔNIO DOCUMENTAL E ACERVOS CULTURAIS: UM DESAFIO AMAZÔNICO (novo)</div><div>Data: 05 a 26 de maio de 2010</div><div>Local: Diretoria de Patrimônio e do Arquivo Público do Estado do Pará (APEP)</div><div><a href="http://apepsecult.wordpress.com/" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>I SEMINÁRIO CAMINHOS DA ABOLIÇÃO E DO PÓS-ABOLIÇÃO (novo)</div><div>Data: 11 a 13 de maio de 2010</div><div>Local: Páteo do Collégio</div><div><a href="http://www.pateocollegio.com.br/newsite/conteudo.asp?i=i1&pag_id=27" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>SEMINÁRIO: PRÁTICAS SOCIAIS, NARRATIVAS VISUAIS E RELAÇÕES DE PODER: VISÕES CONTEMPORÂNEAS (novo)</div><div>Data: 18 a 20 de maio de 2010</div><div>Local: Universidade Federal de Viçosa (UFV)</div><div><a href="http://www.dcs.ufv.br/?area=not04" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>CONGRESSO INTERNACIONAL: PEQUENA NOBREZA NOS IMPÉRIOS IBÉRICOS DE ANTIGO REGIME </div><div>Data: 18 a 21 de maio de 2010</div><div>Local: Instituto de Investigação Científica Tropical - Lisboa</div><div><a href="http://www.iict.pt/pequenanobreza" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>V SIMPÓSIO INTERNACIONAL ESTADOS AMERICANOS: O BICENTENÁRIO DAS INDEPENDÊNCIAS (1810-2010)</div><div>Data: 8 a 10 de junho 2010</div><div>Local: Universidade de Passo Fundo, Campus I</div><div><a href="http://www.anpuh.org/arquivo/download?ID_ARQUIVO=3979" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>XIII JORNADAS INTERNACIONAIS SOBRE AS MISSÕES JESUÍTICAS: FRONTEIRAS E IDENTIDADES: POVOS INDÍGENAS E MISSÕES RELIGIOSAS</div><div>Data: 15 a 18 de junho de 2010</div><div>Local: Universidade Federal da Grande Dourados</div><div><a href="http://www.ufgd.edu.br/eventos/jornadas/" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>V SIMPÓSIO ESCRAVIDÃO E MESTIÇAGEM</div><div>Data: 15 a 18 de junho de 2010</div><div>Local: Universidade Salgado de Oliveira -Niterói</div><div><a href="http://www.fafich.ufmg.br/escravidao/VSimposio/index.html" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>I SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ESTUDOS SOBRE A ESCRAVIDÃO AFRICANA NO BRASIL</div><div>Data: 15 a 18 de junho de 2010</div><div>Local: Universidade Federal do Rio Grande do Norte - Campus Natal</div><div><a href="http://www.cchla.ufrn.br/isi/" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>I SIMPÓSIO DE HISTÓRIA ORAL E MEMÓRIA: MEMÓRIA DA ZONA LESTE DE SÃO PAULO (novo)</div><div>Data: 22 e 23 de junho de 2010</div><div>Local: Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP(EACH/USP)</div><div><a href="http://each.uspnet.usp.br/gephom/simposio2010/" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>XII ENCONTRO REGIONAL DE HISTÓRIA DA ANPUH-CE - HISTÓRIA: POLÍTICAS PÚBLICAS E PRÁTICAS CULTURAIS</div><div>Data: 21 a 25 de junho de 2010</div><div>Local: Universidade Regional do Cariri -Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha, Nova Olinda e Assaré</div><div><a href="http://www.ce.anpuh.org/x2encontroest.htm" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>XI SEMINÁRIO NACIONAL DE PESQUISADORES DA HISTÓRIA DAS COMUNIDADES TEUTO-BRASILEIRAS (novo)</div><div>Data: 01 a 03 de julho de 2010</div><div>Local: Salão de Atos da FEEVALE </div><div><a href="http://anphcomunidadesteutobrasileiras.blogspot.com/" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>V SEMINÁRIO DE ESTUDOS MEDIEVAIS - IMAGENS DE JOANA D´ARC: IDADE MÉDIA, CULTURA E REPRESENTAÇÕES (novo)</div><div>Data: 12 a 16 de julho de 2010</div><div>Local: Faculdade de Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)</div><div><a href="http://www.gtestudosmedievais.ufrgs.br/v_encontro.htm" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>X ENCONTRO REGIONAL DE HISTÓRIA DA ANPUH-MS - AS MUITAS (IN)DEPENDÊNCIAS DAS AMÉRICAS: DOIS SÉCULOS DE HISTÓRIA</div><div>Data: 13 a 16 de julho de 2010</div><div>Local: Universidade Federal do Mato Grosso do Sul - Campus de Três Lagoas</div><div><a href="http://www.xencontrodehistoriams.vilabol.uol.com.br/" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>XVII ENCONTRO REGIONAL DE HISTÓRIA DA ANPUH-MG - CONHECER, PESQUISAR E ENSINAR HISTÓRIA: O LUGAR DO CONHECIMENTO NO MUNDO CONTEMPORÂNEO</div><div>Data: 18 a 23 de julho de 2010</div><div>Local: Universidade Federal de Uberlândia - Campus Santa Mônica</div><div><a href="http://www.anpuhmg.com.br/" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>IV CONGRESSO LATINO-AMERICANO IMAGENS DA MORTE</div><div>Data: 19 a 23 de julho 2010</div><div>Local: Universidade Salgado de Oliveira - Campus Niterói</div><div><a href="http://www.prohola.pro.br/arquivo/webdoc02/2009/webdoc2g_a09.pdf" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>CICLO DE DEBATES 2010- A PRESENÇA JESUÍTICA NA AMÉRICA PORTUGUESA (novo)Data: 22 a 29 de julho de 2010</div><div>Local: Páteo do Collégio</div><div><a href="http://www.pateocollegio.com.br/newsite/conteudo.asp?i=i1&pag_id=27" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>XIV ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA DA ANPUH-PB: HISTÓRIA, MEMÓRIA E COMEMORAÇÕES (novo)</div><div>Data: 26 a 29 de julho de 2010</div><div>Local: Universidade Federal da Paraíba</div><div><a href="http://www.cchla.ufpb.br/anpuhpb14/" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>X ENCONTRO REGIONAL DE HISTÓRIA DA ANPUH-RS: HISTÓRIA E LIBERDADE</div><div>Data: 26 a 30 de julho de 2010</div><div>Local: Universidade Federal de Santa Maria</div><div><a href="http://www.eeh2010.anpuh-rs.org.br/" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>V ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA DA ANPUH-BA: HISTÓRIA E MEMÓRIAS: LUGARES, FRONTEIRAS, FAZERES E POLÍTICAS (novo)</div><div>Data: 27 a 30 de julho de 2010</div><div>Local: Universidade Católica do Salvador (UCSAL)</div><div><a href="http://www.ucsal.br/vencontroanpuhba/home.asp" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>IV ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA DA ANPUH-RN: IDENTIDADES NA HISTÓRIA (novo)</div><div>Data: 16 a 20 de agosto de 2010</div><div>Local: Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)</div><div><a href="http://www.rn.anpuh.org/index.shtml" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>FAZENDO GÊNERO 9 (novo)</div><div>Data: 23 a 26 de agosto de 2010</div><div>Local: Universidade Federal de Santa Catarina</div><div><a href="http://www.fazendogenero9.ufsc.br/" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>XIII FÁBRICA DE IDÉIAS: PATRIMÔNIO, MEMÓRIA E IDENTIDADE (novo)</div><div>Data: 09 a 27 de agosto de 2010</div><div>Local: Universidade Federal da Bahia (UFBA)</div><div><a href="http://www.fabricadeideias.ufba.br/" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>XI CONGRÈS INTERNATIONAL DES SCIENCES HISTORIQUES </div><div>Data: 22 a 28 de agosto 2010</div><div>Local: L'Universiteit van Amsterdam (UvA)</div><div><a href="http://www.cish2010.org/" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>III ENCONTRO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA COLONIAL</div><div>Data: 04 e 07 de setembro de 2010</div><div>Local: Universidade Federal de Pernambuco</div><div><a href="http://www.eihc2010.com.br/" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>XIII ENCONTRO REGIONAL DE HISTÓRIA DA ANPUH-SC - HISTÓRIA: DESAFIOS PARA O TEMPO PRESENTE</div><div>Data: 05 a 08 de setembro de 2010</div><div>Local: Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó</div><div><a href="http://www.anpuh-sc.org.br/encontro_estadual_2010.htm" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>XX ENCONTRO REGIONAL DE HISTÓRIA DA ANPUH-SP: HISTÓRIA E LIBERDADE</div><div>Data: 06 a 10 de setembro de 2010</div><div>Local: Universidade Estadual de São Paulo - Campus Franca</div><div><a href="http://www.encontro2010.sp.anpuh.org/" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA AMBIENTAL E MIGRAÇÕES (novo)</div><div>Data: 13 a 15 de setembro de 2010</div><div>Local: Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)</div><div><a href="http://www.labimha.ufsc.br/simposio/" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>II CONGRESSO INTERNACIONAL DO NÚCLEO DE ESTUDOS DAS AMÉRICAS: SISTEMAS DE PODER,PLURICULTURALIDADE E INTEGRAÇÃO</div><div>Data: 20 a 24 de setembro de 2010</div><div>Local: Universidade do Estado do Rio de Janeiro</div><div><a href="http://congresso.nucleasuerj.com.br/" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>IV SEMINÁRIO INTERNACIONAL EM MEMÓRIA E PATRIMÔNIO (novo)</div><div>Data: 22 a 24 de setembro de 2010</div><div>Local: Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)</div><div><a href="http://simpufpel.wordpress.com/" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>XII ENCONTRO REGIONAL DE HISTÓRIA DA ANPUH-PR: REGIÕES, IMIGRAÇÕES, IDENTIDADES</div><div>Data: 09 a 12 de outubro de 2010</div><div>Local: Unicentro - Campus de Irati</div><div><a href="http://www.eventosanpuhpr.com/ocs/index.php/irati/" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>IV CONGRESSO NACIONAL DE ARQUIVOLOGIA</div><div>Data: 19 a 22 de outubro de 2010</div><div>Local: Universidade Federal do Espírito Santo</div><div><a href="http://www.arquivar.com.br/espaco_profissional/noticias/mercado-tecnologia/iv-congresso-nacional-de-arquivologia/?searchterm=arquivologia" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>ENCONTRO DO GT HISTÓRIA DAS RELIGIÕES E RELIGIOSIDADES - ANPUH</div><div>Data: 20 a 22 de outubro de 2010</div><div>Local: Universidade Federal de Santa Catarina</div><div><a href="http://www.gthrr.ufsc.br/" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>CIENCIAS, TECNOLOGÍAS Y HUMANIDADES. DIÁLOGO ENTRE LAS DISCIPLINAS DEL CONOCIMIENTO. MIRANDO AL FUTURO DE AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE </div><div>Data: 29 de outubro a 01 de novembro de 2010</div><div>Local: Universidad de Santiago de Chile</div><div><a href="http://www.internacionaldelconocimiento.org/" target="_blank">Mais informações</a><br /><br /><br /><br /><strong><span style="color:#330099;">Livros</span></strong><br /> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuIiIzwnUKGtAKW1IpkGyOKl67e4YBYgzqkqrMlKD0ds5vqJena1Gdin9hfAYkoqBNK4CXhsT11pGBolj_TlGUzIEEs41Q6L9x4kB0qdtxYsGYr4OoxfQH1BQ_m3fIknKGMa-NnQ/s1600/livro+brasil+imperio.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5457443337397348338" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 133px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuIiIzwnUKGtAKW1IpkGyOKl67e4YBYgzqkqrMlKD0ds5vqJena1Gdin9hfAYkoqBNK4CXhsT11pGBolj_TlGUzIEEs41Q6L9x4kB0qdtxYsGYr4OoxfQH1BQ_m3fIknKGMa-NnQ/s200/livro+brasil+imperio.jpg" border="0" /></a><br /><strong><span style="color:#993399;">O BRASIL IMPERIAL</span></strong> (VOLUME 1, 2 e 3)</div><div> </div><div>Autores: Keila Grinberg e Ricardo Salles</div><div>Editora: Grupo Editorial Record</div><div> </div><div><a href="http://www.record.com.br/resultado_busca.asp?criterio=o+brasil+imperial&campo=Ds_titulo&x=0&y=0" target="_blank">Mais informações</a><br /><br /><br /><br /></div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div>Editora Impetus lança a obra <span style="color:#cc33cc;"><strong>Serviços Secretos e Democracia no Cone Sul</strong></span>: premissas para uma convivência l<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeGm_B1ECvAz9sUrdgTdQXr3rgAwbdqtJ9wIswwuDOiVuR3wn9EX2WTukhRtbMJ0gEMSB29Cxx1pfKrzycsO-BgYVnILPqSME3Z2m3K5lfUWlatHyg-uBL5sR_YbIAj_Mqf892_g/s1600/livro+servi%C3%A7os+secretos.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5457443465753474370" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 139px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeGm_B1ECvAz9sUrdgTdQXr3rgAwbdqtJ9wIswwuDOiVuR3wn9EX2WTukhRtbMJ0gEMSB29Cxx1pfKrzycsO-BgYVnILPqSME3Z2m3K5lfUWlatHyg-uBL5sR_YbIAj_Mqf892_g/s200/livro+servi%C3%A7os+secretos.jpg" border="0" /></a>egítima, eficiente e profissional, no qual a autora lança olhar crítico sobre o processo de reelaboração das agências nacionais de informações/inteligências civis na Argentina, no Brasil e no Chile. Para essa análise, a autora se apoia em duas prerrogativas-chave: a contínua transformação do cenário político internacional que se deu desde o fim da Guerra Fria até os atentados de 11 de setembro de 2001 e de que forma as transições para o regime democrático afetaram o processo de redesenho institucional dessas agências.<br />Autora: Priscila Brandão<br />Editoria Impetus<br />302 p., R$ 49,00<br /><br /> </div><div><br /><strong><span style="color:#cc33cc;">A escrita da Historia escolar – Memória e Historiografia<br /></span></strong>Organiz<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9FTVBVlnbvIBEHwOCZGB8S06bwBXY9q_48HQVvWNKomu7N0_8alsxaqxNfT3kciddw4b7vSG2RhL_84GFmgspYNnXtxKvTmCTHrN4RQY04KRfN0igWPlxDvNIQ-I_dsLIhdKzpQ/s1600/livro+escrita+da+historia.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5457443403969936882" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 120px; CURSOR: hand; HEIGHT: 172px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9FTVBVlnbvIBEHwOCZGB8S06bwBXY9q_48HQVvWNKomu7N0_8alsxaqxNfT3kciddw4b7vSG2RhL_84GFmgspYNnXtxKvTmCTHrN4RQY04KRfN0igWPlxDvNIQ-I_dsLIhdKzpQ/s200/livro+escrita+da+historia.bmp" border="0" /></a>adoras: Helenice Rocha, Marcelo Magalhães, Rebeca GontijoEditora: FGV</div><div><a href="http://www.editora.fgv.br/?sub=produto&id=91" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>Os autores aqui reunidos estudam tanto a história que foi destinada à escola como a história construída na própria escola. Na confluência das experiências do ofício do historiador e do professor de história abrem-se novas possibilidades para o debate historiográfico. Invertendo análises tradicionais, a aula de história é lida como um texto, o professor é também autor. E o leitor, não mais um mero receptador, se apropria do que lê: todos movimentando e inventando novos significados para a escrita da história.</div><div> </div><div>Apresentação Daniel Aarão Reis</div><div>Introdução A aula como texto: historiografia e ensino de história</div><div>Rebeca Gontijo, Helenice Rocha e Marcelo de Souza Magalhães<br /><br /><br /><br /><strong><span style="color:#cc33cc;">AO SUL DA HISTÓRIA – LAVRADORES POBRES NA CRISE DO TRABALHO ESCRAVO</span></strong> Autor: Hebe Mattos</div><div>Editora: FGV</div><div><a href="http://www.editora.fgv.br/?sub=produto&id=13" target="_blank">Mais informações</a><br /></div><div>Este é <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsiBQdIWuPNevi9-A4jc2ZxWax4N9GGWEJLibCiKhKTM0LgZ1oosVHL14YWbMA0R6wygM7HmP1Z06Y_iLuTgPiC2Uf5vmqazDj1B2-VTAr9XHBIsUnirjo9nGPYndD6yqzHT7Vjw/s1600/livro+ao+sul+da+historia.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5457443267471610482" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 120px; CURSOR: hand; HEIGHT: 172px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsiBQdIWuPNevi9-A4jc2ZxWax4N9GGWEJLibCiKhKTM0LgZ1oosVHL14YWbMA0R6wygM7HmP1Z06Y_iLuTgPiC2Uf5vmqazDj1B2-VTAr9XHBIsUnirjo9nGPYndD6yqzHT7Vjw/s200/livro+ao+sul+da+historia.bmp" border="0" /></a>um estudo de caso em história agrária que se detêm na análise da organização rural do atual município de Silva Jardim, no estado do Rio de Janeiro, denominado Capivary no século XIX. O texto é uma versão ligeiramente modificada do publicado em 1987, incluindo algumas partes inéditas da dissertação de mestrado defendida na Universidade Federal Fluminense em outubro de 1985, e 22 anos depois de sua primeira edição, continua sendo leitura obrigatória.</div><div>Parte I - Ensino de história e historiografia</div><div>Parte II - Temas e problemas</div><div>Parte III - Linguagens na escrita da história </div><div>Parte IV - O livro didático: leituras e usos.<br /><br /></div><div><br /><span style="color:#330099;"><strong>Chamada de artigos:<br /></strong></span><br />PORTUGUESE STUDIES REVIEW (novo)</div><div>Tema: Iconografia e História: artesãos, artífices, artistas e o Brasil (séculos XVII a XIX)</div><div>Prazo: 30/04/2010</div><div><a href="http://www.trentu.ca/admin/publications/psr/author.html" target="_blank">Site</a><br /></div><div>REVISTA HORIZONTE</div><div>Tema:O pensamento Pós-Metafísico e o discurso dobre Deus</div><div>Prazo: 30/04/2010</div><div><a href="http://periodicos.pucminas.br/index.php/horizonte/announcement/view/13" target="_blank">Site</a><br /></div><div>REVISTA ANPHLAC (novo)</div><div>Tema: Nas Américas, sobre as Américas: redes de conhecimento e circulação de idéias</div><div>Prazo: 30/04/2010</div><div><a href="http://www.anphlac.org/" target="_blank">Site</a><br /></div><div>REVISTA CRÍTICA HISTÓRICA (novo)</div><div>Tema: Especial de Lançamento</div><div>Prazo: 15/05/2010</div><div><a href="http://sites.google.com/site/revistacriticahistorica/" target="_blank">Site</a></div><div>Tema: Movimentos Sociais</div><div>Prazo: 01/07/2010</div><div><a href="http://sites.google.com/site/revistacriticahistorica/" target="_blank">Site</a><br /></div><div>REVISTA TEMÁTICAS</div><div>Tema: Pensamento Conservador e Modernidade</div><div>Prazo: 31/05/2010</div><div><a href="http://revistatematicas.blogspot.com/2008/03/revista-temticas-publica-trabalhos.html" target="_blank">Site</a><br /></div><div>REVISTA MOSAICO</div><div>Tema: História, Literatura e Fronteiras</div><div>Prazo: 31/05/2010</div><div><a href="http://seer.ucg.br/index.php/mosaico" target="_blank">Site</a><br /></div><div>REVISTA TEORIA DA HISTÓRIA (novo)</div><div>Tema: Acesse o site</div><div>Prazo: 31/05/2010</div><div><a href="http://www.historia.ufg.br/revistadeteoria/" target="_blank">Site</a><br /></div><div>REVISTA PROJETO HISTÓRIA </div><div>Tema:Patrimônio e Cultura Material / nº40 (Janeiro/Junho/2010)</div><div>Prazo: 05/2010</div><div><a href="http://www.pucsp.br/projetohistoria" target="_blank">Site</a><br /></div><div>REVISTA HISTÓRIA</div><div>Tema: História e Militarismo</div><div>Prazo: 30/07/2010</div><div><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0101-9074&lng=pt&nrm=iso" target="_blank">Site</a><br /></div><div>REVISTA CONTRA A CORRENTE</div><div>Tema: O Partido dos Trabalhadores e a crise da esquerda</div><div>Prazo: 28/08/2010</div><div><a href="http://www.revistaantitese.com/contra_a_corren_13.html" target="_blank">Site</a><br /></div><div>REVISTA FRONTEIRAS</div><div>Tema: História dos Esportes</div><div>Prazo: 30/09/2010</div><div><a href="http://www.periodicos.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS%20" target="_blank">Site</a><br /></div><div>REVISTA ESTUDOS HISTÓRICOS FGV</div><div>Tema: Estados nacionais. Globalização - nº 46 (02/2010)</div><div>Prazo: 30/06/2010</div><div><a href="http://www.cpdoc.fgv.br/revista" target="_blank">Site</a><br /></div><div>REVISTA DE GEOPOLÍTICA (novo)</div><div>Tema: Acesse o site</div><div>Prazo: 30/09/2010</div><div><a href="http://www.revistageopolitica.com.br/ojs/ojs-2.2.3/index.php/rg/announcement/view/1" target="_blank">Site</a><br /></div><div>REVISTACPC</div><div>Tema: Patrimônio cultural</div><div>Prazo: 05 a 10/2010</div><div><a href="http://www.usp.br/cpc/v1/php/wf07_revista_capa.php" target="_blank">Site</a><br /></div><div>REVISTA ALMANACK BRAZILIENSE</div><div>Tema: O processo de formação dos Estados nacionais entre os séculos XVIII e XIX.</div><div>Prazo: fluxo contínuo de recebimento e avaliação de textos</div><div><a href="http://www.almanack.usp.br/" target="_blank">Site</a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /></div><div></div></div></div></div></div></div></div></div></div>ricardo fariahttp://www.blogger.com/profile/09158504463703150448noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-15116360.post-30710349957744364172010-03-31T10:23:00.020-03:002010-03-31T10:56:50.715-03:00Numero 229<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6w196KsmubUAIIJLh5-Kfg0JnDAvHH5C8LiNvqNjJBYmYCyoiB3pFTtemkkF8287KW9VMUoZZhPZOLEqdeePBa-Xtmgcn7ffprhDrXOiFv6E85BFKEC0Wgitg8nNwIeDzjiiqRA/s1600/novo+banner2.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5454792253646420594" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 64px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6w196KsmubUAIIJLh5-Kfg0JnDAvHH5C8LiNvqNjJBYmYCyoiB3pFTtemkkF8287KW9VMUoZZhPZOLEqdeePBa-Xtmgcn7ffprhDrXOiFv6E85BFKEC0Wgitg8nNwIeDzjiiqRA/s400/novo+banner2.JPG" border="0" /></a><br /><div><div align="center"><span style="font-family:courier new;color:#009900;"><strong>Chamou a atenção a greve dos professores de São Paulo e o confronto com a Policia Militar. Pensei em escrever algo, mas confesso que a dificuldade foi grande, porque, no calor da hora e longe dos acontecimentos, fica difícil analisar o que aconteceu.<br />Por isso, recorri a imagens, colocadas no Orkut pela professora Marta, imagens chocantes, por sinal, e a um texto do Blog do Mello.<br />De qualquer forma, é impensável, em meu entendimento, uma demonstração de força tão grande com profissionais em greve (direito garantido constitucionalmente).<br />Publicamos vários artigos nos números passados, mostrando a dura realidade dos professores de São Paulo (e atrevo-me a dizer que nos demais estados não é diferente). Se as reivindicações forem tratadas da maneira como o foram... só temos a temer pelo futuro da educação. Cada vez mais, menos pessoas estarão interessadas em se tornar professores e a qualidade do ensino só irá piorar (se é que tem jeito de piorar...)<br /></div></strong></span><div align="center"><br /></div><div align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5454789412333683938" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 248px; CURSOR: hand; HEIGHT: 20px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEin8AIbN2ozvIxfL_Uvif3B521Kqo3VAm8Eg-t8EjKE4TVue9lNOuHglnpjDReHEFWBwvxQbwGauBgWFjkesMm6d2KBB3tVhy6flDAx1hrXF2tfW33D93tWA3xXEd2FKm8tybyN6A/s400/separador4.GIF" border="0" /></div><div align="center"><br /></div><div align="center"></div><div align="center"><br /></div><div align="center"></div><div align="center"><br /></div><div align="center"><a href="http://blogdomello.blogspot.com/2010/03/manchetes-impagaveis-pois-ja-estao.html">Manchetes impagáveis (pois já estão pagas) do PIG</a><br />Hoje, no Globo: (25/3) _ </div><div align="center"> </div><div align="center">Blog do Mello</div><div align="center"> </div><div align="center"><a href="http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2010/03/25/grevistas-entram-em-confronto-com-pms-em-sao-paulo-277574.asp"><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">"Grevistas entram em confronto com PMs em São Paulo"</span></strong></a></div><div align="center"> </div><div align="center"><span style="font-family:arial;color:#990000;">Se fosse no boxe seria: Queixo entra em confronto com luvas no ringue.</span></div><div align="center"><span style="font-family:arial;color:#990000;">Agora, o resto da matéria porcalística. Repare que desde o título os professores são tratados como "grevistas", "de sindicatos ligados à CUT e ao PT", "manifestantes". Mas, no penúltimo parágrafo, já ficamos sabendo que "A partir da primeira palavra de ordem, os PMs obrigaram o grupo a recuar". E, no último, o texto afirma o oposto do que está no título. Os professores estavam parados e foram agredidos pelos policiais. </span></div><div align="center"><br /><em><span style="font-family:arial;color:#990000;">Ao inaugurar ontem à tarde uma unidade de atendimento de doentes mentais em Franco da Rocha, na região metropolitana de São Paulo, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), foi recebido com um protesto de professores grevistas da rede estadual — de sindicatos ligados à CUT e ao PT —, que gritaram palavras de ordem e até chamaram o tucano de ditador.</span></em></div><div align="center"><em><span style="font-family:arial;color:#990000;"></span></em> </div><div align="center"><em><span style="font-family:arial;color:#990000;">Cerca de 30 manifestantes entraram em confronto com um pelotão de 40 PMs, que usaram cassetetes, spray de pimenta e escudos para evitar que eles invadissem área restrita. Quatro professores foram presos. A categoria está em campanha salarial desde a semana passada.</span></em></div><div align="center"><em><span style="font-family:arial;color:#990000;"></span></em> </div><div align="center"><em><span style="font-family:arial;color:#990000;">Mesmo com um forte esquema de segurança, os manifestantes chegaram ao local da cerimônia, cercado por grades, onde Serra inaugurou o Centro de Atenção Integrada à Saúde Mental. A partir da primeira palavra de ordem, os PMs obrigaram o grupo a recuar.</span></em></div><div align="center"><em><span style="font-family:arial;color:#990000;"></span></em> </div><div align="center"><em><span style="font-family:arial;color:#990000;">Quando os professores, que também levaram apitos, pararam de recuar, os policiais passaram a empurrá-los e o confronto começou</span>.<br /></em><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg07LVmRHD-lZc8d2ZYpYEx0f7NEAlq9kEn3WO3mcqiIDyFLKX40Ug1G8RpRk8upT-DZ9JToN-yVaYzbyTQv6N28QJG5y0QYZ0A9hS63xMKoU0SZ_8kYJANoe_o4Dr79kKgBkOk6Q/s1600/greve1.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5454788161296761106" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 150px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg07LVmRHD-lZc8d2ZYpYEx0f7NEAlq9kEn3WO3mcqiIDyFLKX40Ug1G8RpRk8upT-DZ9JToN-yVaYzbyTQv6N28QJG5y0QYZ0A9hS63xMKoU0SZ_8kYJANoe_o4Dr79kKgBkOk6Q/s200/greve1.jpg" border="0" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0ZurAdXJuPE0dTWjfQvFOKYS56OzDporc_LMAU243uXXI0TA2LEe_oUS-w8-8gLA7gluJF3m_a0hbF8REWKO9iDWYm5v0ANnVozHOh2RsqgtdKJv2-1IGLwrc9td91Yej5RlWFA/s1600/greve2.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5454788242173462850" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 150px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0ZurAdXJuPE0dTWjfQvFOKYS56OzDporc_LMAU243uXXI0TA2LEe_oUS-w8-8gLA7gluJF3m_a0hbF8REWKO9iDWYm5v0ANnVozHOh2RsqgtdKJv2-1IGLwrc9td91Yej5RlWFA/s200/greve2.jpg" border="0" /></a><br /></div><div align="center"><br /></div><div align="center"></div><div align="center"><br /></div><div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0ZurAdXJuPE0dTWjfQvFOKYS56OzDporc_LMAU243uXXI0TA2LEe_oUS-w8-8gLA7gluJF3m_a0hbF8REWKO9iDWYm5v0ANnVozHOh2RsqgtdKJv2-1IGLwrc9td91Yej5RlWFA/s1600/greve2.jpg"></a></div><div align="center"><br /></div><div align="center"></div><div align="center"><br /></div><div align="center"></div><div align="center"><br /></div><div align="center"></div><div align="center"><br /></div><div align="center"></div><div align="center"><br /></div><div align="center"></div><div align="center"><br /></div><div align="center"></div><div align="center"><br /></div><div align="center"></div><div align="center"><br /></div><div align="center"></div><div align="center"><br /></div><div align="center"></div><div align="center"><br /></div><div align="center"></div><div align="center"><br /></div><div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg68owr7T3j2MhyphenhypheniRDTDXkLRXr0BsJPqmrd0ubiK1rcMlAVC9CnBLfDGgNlwp7FzG0dr40696E24CLsNBp5rmMOKldKq8y9ixoxd0-ZNu7XczHM2l-omNHuTIFQJ0Quq6quSCTvUA/s1600/greve4.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5454788374280736402" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 129px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg68owr7T3j2MhyphenhypheniRDTDXkLRXr0BsJPqmrd0ubiK1rcMlAVC9CnBLfDGgNlwp7FzG0dr40696E24CLsNBp5rmMOKldKq8y9ixoxd0-ZNu7XczHM2l-omNHuTIFQJ0Quq6quSCTvUA/s200/greve4.jpg" border="0" /></a></div><div align="center"><br /></div><div align="center"></div><div align="center"><br /></div><div align="center"></div><div align="center"><br /></div><div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmZQDMaDnYcX2IPlb5rVIpAlpQuP74hWMUN3_0J56P1M_-gwrTGlc6Eb-znZDeLSk8nkgOYrIqWr63P3rXEUsfh7dSWkuyHysO5Kz5bDz8SdxFWetUNJEMS-_4csIX846ItOsZug/s1600/greve3.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5454788317132452834" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 138px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmZQDMaDnYcX2IPlb5rVIpAlpQuP74hWMUN3_0J56P1M_-gwrTGlc6Eb-znZDeLSk8nkgOYrIqWr63P3rXEUsfh7dSWkuyHysO5Kz5bDz8SdxFWetUNJEMS-_4csIX846ItOsZug/s200/greve3.jpg" border="0" /></a></div><div align="center"><br /></div><div align="center"></div><div align="center"><br /></div><div align="center"></div><div align="center"><br /></div><div align="center"></div><div align="center"><br /></div><div align="center"></div><div align="center"><br /></div><div align="center"></div><div align="center"><br /></div><div align="center"></div><div align="center"><br /></div><div align="center"><br /><br /><br /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Artigo publicado nos Estados Unidos e traduzido para a América Latina. O autor é “codirector del Center for Economic and Policy Research (CEPR), en Washington, D.C. Obtuvo un doctorado en economía por la Universidad de Michigan. Es también presidente de la organización Just Foreign Policy.”<br /></span><br /><span style="font-size:130%;color:#ff6600;"><strong>Campaña internacional en torno a elecciones Venezolanas ha comenzado</strong></span><br /><br />Por Mark Weisbrot<br /><br /><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#330099;">Este artículo fue publicado por el diario The Guardian Unlimited el 18 de marzo de 2010.<br /><br />Venezuela tiene elecciones para su Asamblea Nacional en Septiembre y la campaña ha empezado en serio. Me estoy refiriendo a la campaña internacional. Esto se lleva a cabo, principalmente, a través de los medios internacionales; pero una parte se extenderá hacia los medios Venezolanos. Involucra varios oficiales públicos, especialmente en los Estados Unidos. El objetivo será generar la mayor cantidad de prensa negativa sobre Venezuela, desacreditar al gobierno, y deslegitimar las elecciones de Septiembre - por si a caso la oposición decide retirarse, como lo hicieron en las ultimas elecciones legislativas, o se niegan a reconocer los resultados si pierden.<br /><br />No hace falta una conspiración, ya que todos los actores principales saben que hacer. De vez en cuando algunos no se aferraran al mensaje oficial por falta de coordinación. Un fascinante ejemplo de esto sucedió la semana pasada cuando el Senador John McCain intentó conseguir que le Gen. Doug Fraser del Comando Sur de los Estados Unidos respaldara sus acusaciones que Venezuela apoya actividades terroristas. En declaraciones ante el Comité Senatorial de las Fuerzas Armadas el 11 de Marzo, el general Fraser contradijo a McCain:<br /><br />"Continuamos a observar la situación muy cuidadosamente… no hemos observado ninguna conexión especifica que pueda verificar que han habido relaciones directas entre el gobierno y redes terroristas."<br /><br />¡Uy! Parece que a Fraser no le llegó la nota que el equipo Obama, no solo McCain, está en plena campaña contra Venezuela. El día siguiente emitió una declaración retractando su testimonio:<br /><br />"Esta mañana hablé con el subsecretario Valenzuela [el más alto funcionario del Departamento de Estado para América Latina] sobre el tema de conexiones entre el gobierno de Venezuela y las FARC. Hay cero discrepancia entre nuestras dos posiciones, estamos de acuerdo completamente.<br /><br />Hay clara y documentada evidencia histórica y actual de las relaciones entre el gobierno de Venezuela y las FARC… estamos directamente alineados con nuestros socios en el Departamento de Estado y la comunidad de inteligencia."<br /><br />Es bueno saber que los Estados Unidos todavía ejerce control civil sobre las fuerzas armadas, por lo menos en el hemisferio occidental. Pero por el otro lado, sería aun mejor si la verdad tuviera valor en estas audiencias del congreso o en los círculos de política exterior de Washington en general. Los medios no se dieron cuenta de esta torpe y aparentemente forzada reversión por parte del general.<br /><br />La "documentada evidencia histórica y actual" que menciona el general Fraser se refiere a materiales supuestamente provenientes de computadores portátiles y discos duros que las fuerzas armadas de Colombia supuestamente encontraron durante una incursión al Ecuador en 2008. No importa que estas son las mismas fuerzas armadas que han asesinado a cientos de adolescentes inocentes y vestido sus cuerpos en uniformes guerrilleros. Estos computadores seguirán siendo explotados para conseguir "evidencia" previamente no divulgada, la cual será utilizada en la campaña en contra del gobierno de Venezuela. Nos pedirán que asumamos que los "documentos capturados" son auténticos, y la mayoría de los medios lo harán<br /><br />Los ataques hacia Venezuela de la Secretaria de Estado Hillary Clinton durante su reciente viaje a Sur América fueron la primera movida de la campaña. La mayoría de lo que seguirá es predecible. Habrán editoriales llenas de odio en los principales periódicos, encabezados por los editores neo-conservadores del Washington Post. Chávez será acusado de reprimir a los medios, a pesar de que la mayoría de los medios Venezolanos - medidos por audiencia - son controlados por la oposición. De hecho, los medios en Venezuela siguen mucho más en contra del gobierno que nuestros propios medios aquí en los Estados Unidos, o incluso en la mayoría del mundo. Pero los medios internacionales intentarán comunicar la imagen que Venezuela es Burma o Corea del Norte.<br /><br />En Washington, DC, no puedo transmitir en una frecuencia de radio FM sin una licencia legal; me cerrarían la transmisión. Cuando esto sucede en Venezuela se reporta como censura. Aquí nadie investigará los detalles legales, especialmente los "expertos" y autores de editoriales, o hasta muchos de los reporteros.<br /><br />La economía Venezolana estuvo en recesión en 2009, pero seguramente volverá a crecer este año. La prensa de negocios ignorará el crecimiento económico y exagerará la inflación, como lo han hecho durante los últimos seis años, cuando el crecimiento económico récord corto la tasa de pobreza por la mitad y la pobreza extrema por 70 por ciento (lo cual también fue ignorado). Resoluciones serán introducidas en el congreso de los Estados Unidos condenando a Venezuela por cualquier cosa.<br /><br />El gobierno de los Estados Unidos seguirá inyectando millones de dólares en Venezuela a través de USAID, y se negará a publicar una lista de los beneficiarios. Esta es la parte no-clandestina de su financiamiento para la campaña dentro de Venezuela.<br /><br />La única parte de esta historia que no es predecible es cual será el resultado final de la campaña internacional. Durante las ultimas elecciones legislativas en Venezuela en 2005, la oposición se retiró de las elecciones, con por lo menos apoyo tácito del gobierno de Bush. Intentando deslegitimar al gobierno, renunciaron la posibilidad de ganar por lo menos 30 por ciento de la Asamblea Nacional.<br /><br />En ese entonces, la mayoría de los medios - y también la Organización de Estados Americanos - rechazaron la idea que las elecciones eran ilegitimas simplemente por ser boicoteadas por la oposición.<br /><br />Pero eso fue bajo el gobierno de Bush, el cual perdió credibilidad acerca de Venezuela al haber apoyado el golpe de estado de 2002, y por otras razones. El resultado podría ser distinto bajo Obama.<br /><br />Es por eso que resulta tan ominoso ver a este gobierno armando transparentemente y sin provocación una campaña para deslegitimar al gobierno de Venezuela antes de elecciones nacionales. Esto parece ser una señal para la oposición: "tendrán nuestro apoyo si es que deciden volver a una estrategia insurreccional," sea después o antes de las elecciones.<br /><br />El Departamento de Estado está jugando un sucio y peligroso juego</span>. </div><div align="center"> </div><div align="center"><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5454788947644955874" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 263px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTDY-pq_hUvq7OLZ_4l6f9oRBdKAuMNVo-i3l2fqapEs2bdCU1HmaNGnhJBogXloan4KPHPIxzVg0UZPY75g7M7VlS7bQJNp26G3Nr-Hkra5CWXWxJhz_888zuwXuBNb3od0asgw/s400/saopaulo5.jpg" border="0" /><br /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Estou colocando aqui algumas fotos antigas (cuja autoria desconheço) de locais não identificados de São Paulo de antigamente. Gostaria de poder dar os devidos créditos, mas me encaminharam justamente com a observação de sua ausência. Se alguém souber, por favor, me avise para que eu possa fazer isso no próximo número.<br />O problema das enchentes é, pelo visto aqui e nas demais fotos, um problema antigo...</span><br /><br /><br /><br /><span style="font-family:arial;color:#cc0000;">Prof. Ricardo<br />Li na edição 227 do Boletim Mineiro de História o artigo do filósofo Leonardo Boff intitulado “Pessimismo capitalista e darwinismo social”. Teria faltado explicar que foi Spencer que aplicou a teoria darwinista ao social e de forma imprópria. Prevalece aí a ideologia de que a empresa tem que lucrar muito, mesmo que para isso tenha que passar por cima da lei. Os proprietários desonestos, chamados de barões ladrões, usam uma retórica baseada na filosofia de Herbert Spencer e deturparam o conceito de Darwin com relação à sobrevivência dos mais aptos, tentando aplicá-la no funcionamento da sociedade humana, e não somente nos reinos animal e vegetal. Para eles, é natural que os homens mais fortes eliminem os mais fracos. Os ricos são ricos porque merecem sê-los e os pobres merecem outro destino por serem fracassados biológica e socialmente; incapazes de sobreviver na luta competitiva. Os meios de comunicação social e a sociedade em geral usam esse argumento para se posicionarem contra as reformas sociais, que para eles recompensavam os inaptos e prejudicavam os mais capazes. Para eles, as reformas exigiam impostos e os impostos oneravam os produtos.<br />Boff sabe que não é fácil contrapor-se ao capitalismo imperialista, pois ele próprio teve que se manter em silêncio e retirar-se da instituição política e religiosa a que pertencia. Manoel Zelaya, de Honduras, só porque propôs reformas de caráter social em seu país foi deposto e humilhado, como sabemos.<br /><br />Belo Horizonte, 28 de março de 2010.<br /><br /><br />Antonio de Paiva Moura</span><br /><br /><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5454788892633079266" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 263px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkDhlw4sB3QfK72ATCi06HtaWx3lUbnaXhH-xhCl9WlMPy1eakZ7kfvyuw7WmCW04VtZGPgv4Cx4dyLCwUyIUNbsekBZxi3KkmznoQ59abv1VNkMDvzGge1h-OOj8Q4XmN_Zvl-A/s400/saopaulo4.jpg" border="0" /><br /><br /><br /><br /><br /><strong><span style="color:#ff6600;">Propostas para o ensino de Ciências Sociais</span></strong><br /></div><div>Segundo a Constituição em vigor, um dos objetivos da Educação seria a preparação do indivíduo para o exercício da cidadania. Dentre outros fins estipulados pela LDB, a educação superior deve estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente...<br />por NILSON NOBUAKI YAMAUTI<br />LEIA NA ÍNTEGRA: </div><div><a href="http://espacoacademico.wordpress.com/2010/03/27/propostas-para-o-ensino-de-ciencias-sociais/">http://espacoacademico.wordpress.com/2010/03/27/propostas-para-o-ensino-de-ciencias-sociais/</a><br /><br /><br /><br />Sugiro também a leitura de:<br /><strong><span style="color:#ff6600;">A influência do(a) professor(a)<br /></span></strong>A leitura de Humano, demasiado humano, obra de Friedrich Nietzsche*, me fez pensar sobre a influência que os professores têm sobre os seus alunos. Nem me refiro à influência direta, escancarada e, em alguns casos, descaradamente doutrinária. Não! Penso na influência insinuante, quase imperceptível até mesmo para o professor, cuja origem está na reverência à autoridade...<br />por ANTONIO OZAÍ DA SILVA<br />LINK: <a href="http://antoniozai.wordpress.com/2010/03/27/a-influencia-doa-professora/">http://antoniozai.wordpress.com/2010/03/27/a-influencia-doa-professora/</a><br /><br /><br /><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5454788761495513794" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 263px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiumTGjquuq8cyKj73Tfsuk79r5OIS7eLYgVbShyWs4tAjcEivFEX3KhX825pm2zDKv_n1dP8F_Mw3kbq5QFvHLfSKJJ4wUKotmU910iA-HyIDRJyZfBfvukPf3gGsfaqpLWuOuTQ/s400/saopaulo2.jpg" border="0" /><br /><br /><br /><br /><strong><span style="color:#ff6600;">As torturas que a Folha mostra e a que esconde</span></strong><br />Posted: 25 Mar 2010 04:00 AM PDT<br />Hoje, na Folha, Eliane Cantanhêde escreve: Sem adjetivos<br />BRASÍLIA - "Eu sabia que estava com um cheiro de suor, de sangue, de leite azedo. Ele [delegado Fleury] ria, zombava do cheiro horrível e mexia em seu sexo por cima da calça com olhar de louco." De Rose Nogueira, jornalista em São Paulo. Da ALN, foi presa em 1969, semanas depois de dar à luz.<br /><a href="http://blogdomello.blogspot.com/2010/03/as-torturas-que-folha-mostra-e-que.html">http://blogdomello.blogspot.com/2010/03/as-torturas-que-folha-mostra-e-que.html</a><br /><br /><br /><br /><br /><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5454788825415399970" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 263px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZlh0YU5VpE_9-T881yGr7Re_dDiY_BcQnTLZuvv2xzPzeOU_5dW5s18mda-exBNukcudXe83NLzGh0jzTLnLZMaHhQmst4aoytPdr1rDOWSsMzLDGu_JXAbvI8lwYpLB79U09bQ/s400/saopaulo3.jpg" border="0" /><br /><br />Esta semana, no Café Historia:</p><p><br />MISCELÂNEA<br /><br />A História do Cinema ao Alcance de Todos</p><p>Sites disponibilizam, gratuitamente, centenas de filmes antigos que estão em domínio público</p><p>CAFÉ EXPRESSO NOTÍCIAS</p><p>Metas do próximo Plano Nacional de Educação podem incluir erradicação do analfabetismo e mais financiamento</p><p>CINE HISTÓRIA</p><p>Preciosa - Vencedor do Oscar de melhor roteiro adaptado está em cartaz nos cinemas brasileiros e conta uma história e tanto.</p><p>FÓRUNS</p><p>Qual a participação do Padre Pedro de Souza Tenório, vigário de Itamaracá na revolução de 1817?</p><p>BLOG EM DESTAQUE!</p><p>Mauro Cesar Bandeira sugere que historiadores façam mais pesquisas sobre as origens sobre as favelas brasileiras. O que você acha sobre essa sugestão? Leia o texto e deixe um recado para o Mauro em:<a href="http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/os-historiadores-poderiam?xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/os-historiadores-poderiam?xg_source=msg_mes_network</a></p><p>PÓS-GRADUAÇÃO - ESTÁ ACABANDO!</p><p>Esta é a última semana para você fazer sua matrícula no curso de pós-graduação a distância em História Contemporânea da PUC-RS. Vejas as condições em: <a href="http://cafehistoria.ning.com/page/divulgacao-parceria?xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/page/divulgacao-parceria?xg_source=msg_mes_network</a><br /><br />MISCELÂNEA<br /><br />O Desafio da Indisciplina Escolar<br /><br />Indisciplina é considerada por educadores como um dos problemas mais recorrentes dentro de sala de aula. Mas será que a escola está lidando corretamente com esta questão?<br /><br />CAFÉ EXPRESSO NOTÍCIAS<br /><br />Pesquisadores acreditam ter encontrado um novo ancestral do homem<br /><br />FÓRUNS<br /><br />Quais as melhores práticas pedagógicas para solucionar a indisciplina escolar ?<br /><br />Por quê estudamos causa e consequência?<br /><br />Onde baixar filmes para aulas de história?<br /><br />VÍDEOS<br /><br />Educação - A confusão das regras no combate à indisciplina<br /><br />Os Grandes Egípcios - Cleópatra<br /><br />Visite Cafe Historia em: <a href="http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network</a><br /><br /><br /><br /></p><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5454788695654798642" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 263px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWs2GqqvLO-1KEL6JJkkN8XApbr_N9Hy55065YzCKOEyIgKG6ZhjaZFEnlKl57f9tGQ2RVVZWz8Pu6fQw_8Ophb5SSFlWadW2433Yfl4sqGTl5ZPvZZKLsGcfERNehjw_0KmwmWQ/s400/saopaulo1.jpg" border="0" /><br /><br /><br /><br /><strong><span style="color:#ff6600;">Café Fluminense e a crise de 1889<br /></span></strong>D. João VI, provavelmente, soube do comércio do café no Rio de Janeiro graças aos franco-caribenhos, que fugindo da Revolução dos negros do Haiti vieram para o Brasil e logo detectaram as boas condições de clima e altitude da serra da Tijuca para o plantio e passaram a comercializar café no mercado frente ao Paço onde se hospedou D. João ao chegar.<br />Leia em: <a href="http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=1079">http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=1079</a><br /><br /></p><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5454789020535820866" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 8px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFQleYVsRErs5iquNneoOB_sMdrrdZ0ODhpcFXzs9UFcwFn_fpzarafNsXRpkNrczzpDquabnRNaOj8r6xjSBTyMAB0Q_L0qOXAsddxEhjR3YcanVbM4D3x5IQZNE2nh6YLfZOLg/s400/separador3.gif" border="0" /> <br /><br />Informamos a todos que estão abertas as inscrições para apresentação de Comunicação e apresentação de Painel do <span style="color:#cc33cc;"><strong>XVII Encontro Regional de História da ANPUH-MG</strong></span> que irá ocorrer entre os dias 18 a 23 de julho de 2010, no Campus Santa Mônica, na Universidade Federal de Uberlândia.O período de inscrições será de 14/03/2010 a 16/04/2010. Maiores informações poderão ser obtidas no site <a href="http://www.anpuhmg.com.br/" target="_blank">http://www.anpuhmg.com.br/</a> .</p><p>Contamos com a divulgação e a participação de todos.<br /><br /></p><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5454789073237193074" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 8px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8AMJeshxVrixT5j-iUQ2uaHjOGLOujoYKnEoAEG1w_bYGw4fYTJQKfvpkiGgQ64Wm3BYRkM_k8vns3O7SmM7c_YxIJP98UCtoMPa-HHSc5Qhou9z2aCJD7rS4jEljj5Na8HgYOw/s400/separador3.gif" border="0" /><br /><br /><br /><span style="color:#ff6600;"><strong>V Encontro História Anpuh BA</strong></span> </p><p>De 27 a 30 de julho de 2010.</p><p>Local: Universidade Católica do Salvador</p><p>Incrições abertas!</p><p>As inscrições para apresentação de trabalhos já estão abertas! </p><p>Mais informações: <a href="http://www.ucsal.br/vencontroanpuhba" target="_blank">www.ucsal.br/vencontroanpuhba</a></p><p>Comunidade: <a href="http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=99514245" target="_blank">http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=99514245</a></p><p>Blog: <a href="http://vencontroanpuhba.blogspot.com/" target="_blank">http://vencontroanpuhba.blogspot.com/</a><br /><br /></p><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5454789125529604466" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 8px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDeHU5wCrh_MNbTvyYwPEDLmg_zFJ2vU79mhc88VQRKDTUEr0h0BN0zanGEdc7kcUt6n98JqtIYSnT7CA7-suD2Iin0cFwDmib1uS79TUDDYBw0g_cRelZtn6qAFpj7XFqWKf1hQ/s400/separador3.gif" border="0" /><br /><br /><strong><span style="color:#ff6600;">Seminário A invenção de um Brasil Musical</span></strong><br />Este seminário está centrado na produção musical brasileira do século XIX:</p><p>Dia 07 de Abril de 2010, no Teatro II do CCBB RJ, a partir das 10h.</p><p>1. Música, história e sociedade Conferencista: Prof. Drª. Martha Abreu (UFF)Horário: 10h15</p><p>2. Da Ópera Nacional a uma nação musical: a música e o Império do Brasil. Horário: 11h30Prof. Dr. Marcos Bretas (UFRJ): Música e sociedade no Rio de Janeiro do século XIXProf. Dr. André Cardoso (UFRJ): Organistas e organeiros da Capela Real e Imperial do Rio de Janeiro.Prof. Dr. Antonio Augusto (OSB/UFRJ):A civilização como missão: o Conservatório de Música no Império do Brasil</p><p>3. Tangos, polcas e maxixes: a formas populares sobem à cena. Horário: 14h15Profª. Drª. Marta Tupinambá de Ulhôa (UNIRIO): Os "dançados nacionais" no teatro da corte em meados do século XIX.Profª. Drª. Beatriz Magalhães Castro (UNB):"Quem (ou quando) foi...?": expressões de identidade e hibridismo na música brasileira.Profª. Drª. Monica Leme (Pedro II):Os editores e compiladores de música ligeira no século XIX e seu papel na invenção da "música popular brasileira".</p><p>4. Mágicas aparatosas: o teatro musical e suas tensões. Horário: 15h45Profª. Drª. Silvia Cristina Martins (UEL): “Que venham negros à cena com maracas e tambores”: jongo, teatro e campanha abolicionista no Rio de Janeiro.Profª. Drª. Vanda Freire (UFRJ):A música e a construção de imagens dialéticas nas mágicas do Rio de Janeiro e de Lisboa.Prof. Dr. Fernando Mencarelli (UFMG):A voz e partitura: indústria e diversidade</p><p>5. A República musical: a re-significação da modernidade. Horário: 17h15Prof. Dr. Aldrin Figueiredo (UFPA):Entre a coroa e o triunfo: a música e os círculos intelectuais no Pará entre fim do Império e o alvorecer da República.Prof. Ms. Avelino Pereira (UNIRIO):Nação e modernidade em Leopoldo Miguez e Alberto NepomucenoProf. Dr. Samuel Araújo (UFRJ):Desordem e progresso: o som e a política no carnaval oitocentista do Rio de Janeiro<br /><br /></p><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5454789184569574562" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 8px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMfheFiFeuAF86XhMuJgyXlI7f0O0tbWu2tGUfWDBpMLUNTa41a9UFP_Z6ws_JsFnbCSY9ykVzKRcNLf0mVz3Km1EFk6M1wS3BrS764iJC6LaAvQwD_GLal0kX9EnzvNRm7lyKEA/s400/separador3.gif" border="0" /><br /><br /><br /><strong><span style="color:#ff6600;">Uma idéia brilhante</span></strong> </p><p><br /><span style="font-family:verdana;color:#000099;">O médico e historiador Luís Mir teve uma grande idéia: tirar a morte de Tancredo Neves do reino da lenda e transportá-lo para a História. Tancredo foi o primeiro presidente eleito após a ditadura. Na véspera da posse, foi operado de um tumor no intestino e jamais se recuperou, não chegando a assumir o cargo. Sua morte, há 25 anos, foi cercada de mitos – inclusive o de que levou um tiro no estômago (e os devaneios vão até o local onde o fato teria ocorrido: a Catedral de Brasília).<br />Mir foi à fonte primária dos fatos: os prontuários médicos de Tancredo Neves. Sua primeira revelação é uma bomba: Tancredo tinha mesmo um tumor, mas seria possível escolher a data da cirurgia, já que não havia emergência. Outra bomba: o transporte de Tancredo a São Paulo, num avião sem equipamento médico, foi um erro desnecessário. Mas o livro de Mir não faz julgamentos de valor: traz apenas fatos médicos, aqueles descritos nos prontuários do dia a dia, desde a primeira internação de Tancredo até o dia de sua morte, digamos, oficial.<br />Pois há a terceira bomba: a rigor, a rigor, Tancredo estava morto desde o dia 19 de abril, enquanto a morte só foi anunciada no dia 21. Mas vale a pena acompanhar os acontecimentos pelo livro, que será lançado nos próximos dias.<br />Mir não quer fazer um lançamento oficial, apenas colocar o livro na praça. Sai logo, pela Mírian Paglia Editora de Cultura: já está sendo impresso.</span><br />(Carlos Brickmann, no Observatório da Imprensa, 30/3/2010)<br /><br /><br /><br /><br /></p><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5454789234231421058" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 8px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLcRJ6uKssD2klg_AGXaaNtRJqDkFIjWrl3O0qkzF268tgRhUFnr3XmycLUyfTCx0ckMv4yfPeFybdbL81NGBsFxdlP48qU_7XFz1CLhPXGJOPPbJBSQBj2CbbkzRh54ri6fNP1g/s400/separador3.gif" border="0" /><br /><br /><br /><strong><span style="color:#cc33cc;">História e Música no Brasil<br /></span></strong>O percurso da música para além dos tempos<br /><br />Este livro tem como objetivo distinguir as projeções da história na música e escutar as re<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmFmVUGXfTertRByhYzbn8ugfStl-0lZ7nuL8Xq2_s0evgkF_igeF6qm2I3AKrlbjVA04Fbiom8CoL34thGW9qT_9i8QFXAxVh98eMslFqbOz5yCuRqeS29peqhdMaxjKH7R1FnQ/s1600/livro+historia+e+musica.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5454788536997284818" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 135px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmFmVUGXfTertRByhYzbn8ugfStl-0lZ7nuL8Xq2_s0evgkF_igeF6qm2I3AKrlbjVA04Fbiom8CoL34thGW9qT_9i8QFXAxVh98eMslFqbOz5yCuRqeS29peqhdMaxjKH7R1FnQ/s200/livro+historia+e+musica.jpg" border="0" /></a>verberações dos acontecimentos nas sonoridades produzidas pelas sociedades. Considerada utópica ou irrealizável, esta dupla tarefa acabou definindo um horizonte de pesquisas e absorveu boa parte dos esforços dos historiadores e musicólogos nas últimas décadas e agora, este esforço é editado em livro organizado pelos historiadores José Geraldo Vinci de Moraes e Elias Thomé Saliba.<br />A historiografia brasileira, ainda que de maneira tardia e tímida, tem penetrado cada vez mais neste território, contribuindo para ampliar estudos e reflexões situados na relação entre as sonoridades e a história. Todavia não existem padrões nem fronteiras definidas, uma vez que é inútil procurar pelo paradigma musical brasileiro, sobretudo em nossa cultura diversificada, na qual a ética de fundo emotivo sempre vence a razão pública e não há regras que resistam uma boa imagem musical ou rítmica.<br />História de Música no Brasil revela alguns dos mais recentes estudos neste diversificado universo. Para isso são analisados diferentes épocas e lugares: da música religiosa e dos grupos étnicos no período colonial da Corte Joanina; da “misturada de gêneros” de polcas, valsas, tanguinhos, batuques e maxixes de Nazareth e Henrique Alves de Mesquita, aos choros e arranjos de Pixinguinha; dos sambas patrioteiros dos anos 1930-40 aos arranjos “jazzificados” das bandas que alegravam os salões de baile paulistanos dos anos pós-guerra; da desconhecida produção da indústria fonográfica na São Paulo dos anos 1930, ao papel da radiofonia e dos cronistas na construção de uma narrativa historiográfica – consagrada, afinal, como “história da MPB”.<br />Assim, este livro convida os leitores para saborear as melodias que marcaram época e faz com que leitor queria participar, com sua própria experiência de leitura e de escuta, deste novo horizonte de pesquisas das sonoridades da história brasileira.<br /><br />Os autores: Paulo Castagna, Mauricio Monteiro, Cacá Machado, Virgínia De Almeida Bessa, José Geraldo Vinci De Moraes, João Ernani Furtado Filho, Camila Koshiba Gonçalves, Francisco Rocha, Elias Thomé Saliba.<br />Livro: História e Música no Brasil<br />Autor: José Geraldo Vinci de Moares e Elias Thomé Saliba (orgs.)<br />Edição: Alameda (11 3012-2400)<br />Preço: R$ 78,00 (412 páginas), acompanha CD de músicas<br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5454789287664201218" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 8px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkMhz-CYad0EHYnZg4JYA5EWqJky3I2EHXq9NeWGTbGjDF7xO394TEYJHu1O-AGE2nWZ34q6fEJZBmMSgB05zD_8xEUURjV2dKvyCujssEb2IWrFv06XXuo77-Lp8aptN1ioD3xQ/s400/separador3.gif" border="0" /><br /><br /><br />Informamos que estão abertas as inscriçoes do curso de Pós-Graduação Lato Sensu : <strong><span style="color:#ff6600;">MBE EM PROJETOS DE MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO (MDL) E MERCADOS EMERGENTES</span></strong> - no centro do Rio de Janeiro/RJ (*).<br />Torne-se especialista em Gestão ambiental Pública e Privada, incluindo as Legislações, Licenciamentos, desenvolvimento sustentável regional, Selos ambientais e Certificações (ISO 14000/14064/14065); SGI, Contratos, Monitoramentos, Auditorias, PCHs, Inventários de Emissões e neutralizações. Estudos de caso de projetos de REDD, Aterros Sanitários, Eficiência energética, Biomassa, Desenvolvimento e Gestão de Projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo(MDL) e os Mercados de Carbono.<br /><br />A coordenação deste curso é elaborado em parceria com o NITS (Núcleo de Inovação e Tecnologia para Sustentabilidade) e a Universidade Católica de Petrópolis (curso registrado no MEC)<br /><br />- Informações Gerais:<br />- Duração: 16 meses – Carga horária total: 360 Horas<br />- Previsão data inicio: 09 / abril / 2010<br />- horários: Aulas quinzenais - 6ª feiras: 18:30h às 22:30h e sábados : 8:30h às 17:30h<br />- Local: Rua do Carmo 71, 2o andar – Centro - Rio de Janeiro<br />- Valor investimento: taxa de matrícula de R$ 75,00 e 22 de R$ 390,00.<br />- Contatos e duvidas (NITS): (21) 2621-4587 / (21) 2613-5257 (Marcos, Maicon)- (2a à 6a, de 9 h às 18h)<br /><br />- Email: denisedemattos@gmail.com<br />As matrículas já estão abertas para todos os interessados que poderão se inscrever gratuitamente e ou obter maiores informações no site:<br />http://www.nitsustentabilidade.org/desenvolvimento-profissional/pos-graduacao/mecanismo-de-desenvolvimento-limpo-%28mdl%29.aspx<br />- A inscrição neste curso garante automaticamente a inscrição e participação nos seguintes eventos:<br />a.1. V Congresso Nacional de Excelência em Gestão<br />a.2. Simpósio Internacional de Transparência nos Negócios.<br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5454789358390645458" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 8px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFR0ExkeMqtMz0cDzOD-SmFFLMn4VYc_ro_zui5AUmgZI4oc7BX0oEOAwbSzPVdrBty-SBNjZmDpaaATu78DRR93o1JdRG20E4pkgoE01NO_-9m6csep9ucKMu6OYKCExQb2eFog/s400/separador3.gif" border="0" /><br /><strong><span style="color:#ff6600;">Workshop da cultura indiana<br /></span></strong><br />AS AULAS SERÃO AGENDADAS PELO EMAIL: <a href="mailto:renatasamper@gmail.com" target="_blank">renatasamper@gmail.com</a> </p><p>ou (61) 9969 1913 com Renata.<br /><br />Temos aulas no período da manhã, tarde e noite. De segunda a sexta e no final de semana.<br />Dias 30 e 31 de março; 1, 2, 3 e 4 de abril – Turmas de workshop de dança, vocal indiano e tabla.<br />De 5 de abril a 2 de maio – Turmas de workshop de dança, vocal indiano, tabla e harmônio.<br /><br /><br />WORKSHOP DE KUCHIPUDI – DANÇA CLÁSSICA INDIANA<br />COM SANDEEP BODHANKER<br />Público Alvo: : Homens e mulheres de todas as idades interessados na cultura indiana.<br />Investimento:<br />Aula individual - R$ 100,00 hora/aula;<br />Coreografia/ aula com 3 a 5 alunos - R$ 800,00 por aluno<br />Workshop com 8 horas de duração - R$300,00 por aluno<br />50% de desconto para crianças abaixo de 10 anos. Acima de 3 crianças inscritas abriremos turma especial.<br /><br />WORKSHOP DE VOCAL INDIANO<br />COM SANDEEP BODHANKER<br />Público Alvo: Interessados na cultura indiana em geral.<br />Investimento:<br />Aula individual - R$ 100,00 hora/aula;<br />Pacotes com 3 a 5 alunos:<br /><br />15 horas/aula - R$ 1.000,00 por aluno<br /><br />Basico + Dois Bhajans + Uma música Clássica +Teoria = R$ 1.500,00 por aluno (para iniciantes)<br /><br />Cinco Bhajans + Três músicas Clássicas +Teoria = R$ 2.400,00 por aluno (para alunos que já estudaram o básico)<br />WORKSHOP DE DANÇA E MÚSICA<br />COM SANDEEP BODHANKER<br />Uma Dança + Dois Bhajans + Uma música Clássica +Teoria Música = R$ 1.800,00 por aluno (20 horas/aula)<br /><br />Uma Dança + Quatro Bhajans + Duas músicas Clássicas +Teoria Música = R$ 2.200,00 por aluno (25 horas/aula)<br />GRUPOS DE ATÉ 3 ALUNOS.<br /><br /><br />WORKSHOP DE TABLA E NOÇÕES DE PERCUSSÃO INDIANA<br />COM EDUARDO ROSCOE<br />Público Alvo: Interessados na cultura indiana em geral maiores de 13 anos<br />Investimento:<br />R$ 50,00 hora/aula<br />Os interessados devem trazer a tabla ou outro instrumento de percussão compatível para as aulas.<br /><br /><br />WORKSHOP DE HARMÔNIO<br />COM THAÍS MONTI<br />Público Alvo: Interessados na cultura indiana em geral<br />R$ 50,00 hora/aula<br />Os interessados devem trazer o harmônio.<br /><br /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Momento de humor.Eu só queria saber como é o outro jeito...rssss</span><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5454788607448088578" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 260px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhssRZoW5AthNI8Q9Qh1sxioW29kJDHUfKEsd02d2nwqUVYHEvE64Pyw3Tr9i1CRYqmlpXTLjhv4iwAmk0gsVG5SSe_dCovQ2w91fxPRRaoRMe8eZ7yKZtisEthEBCYyiB1LvMlvA/s400/placa+notavel.jpg" border="0" /><br /><br /><br /><br /></p>ricardo fariahttp://www.blogger.com/profile/09158504463703150448noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15116360.post-48687934328045899192010-03-25T09:19:00.026-03:002010-03-25T10:00:49.649-03:00Numero 227<div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><br /></div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGtBxk9OoZnJmGPuSB5LaxJyCg2wM2o8mgy5tHPOlQbB3eqO19aOPay5ZQJehf1F3mbTJ4T4NRwH2I9fjxl-PS75oJtyCFEQtcDCKxgUHZnCfvMVKiXoupjulRXwFvnQHaWOy3Eg/s1600/novo+banner2.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452546436240461410" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 64px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGtBxk9OoZnJmGPuSB5LaxJyCg2wM2o8mgy5tHPOlQbB3eqO19aOPay5ZQJehf1F3mbTJ4T4NRwH2I9fjxl-PS75oJtyCFEQtcDCKxgUHZnCfvMVKiXoupjulRXwFvnQHaWOy3Eg/s400/novo+banner2.JPG" border="0" /></a><br /><br /><div align="center"><span style="font-family:courier new;color:#009900;"><strong>Leitores e leitoras<br />Como devem ter percebido (pelo menos duas leitoras perceberam!!!) ontem não enviei o informe deste Boletim.<br />A razão: estava em São Paulo, conferindo revisões de livros e não consegui chegar a tempo para editar o nosso Boletim.<br />Por isso, faço-o hoje, na correria, e, portanto, como na semana passada, sem um cuidado maior... Perdoem, mais uma vez!<br /></strong></span><br /><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452548640757021826" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 182px; CURSOR: hand; HEIGHT: 56px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhI9QcUjYlLthNTPXS-rQ-qfpOg4zRnfvAM7xF6i2zCOlCoSzzuM0qW7D8T7m53yvUD_JMcTMzVD4zf7DO3h2OMABHM6CgZZ7oN70EOvDhWGU52DznhEINgbeOaD6pueHq3BLKYGw/s400/separador7.gif" border="0" /><br /><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Pessimismo capitalista e Darwinismo social<br /><br /></span></strong>Leonardo Boff *<br />Adital -<br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#cc0000;">Que fazer quando uma crise como a nossa se transforma em sistêmica, atingindo todas as áreas e mostra mais traços destrutivos que construtivos? É notório que o modelo social montado já nos primórdios da modernidade, assentado na magnificação do eu e em sua conquista do mundo em vista da acumulação privada de riqueza não pode mais ser levado avante. Apenas os deslumbrados do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo Lula, acreditam ainda neste projeto que é a racionalização do irracional. Hoje percebemos claramente que não podemos crescer indefinidamente porque a Terra não suporta mais nem há demanda suficiente. Este modelo não deu certo, pelas perversidades sociais e ambientais que produziu. Por isso, é intolerável que nos seja imposto como a única forma de produzir como ainda querem os membros do G-20 e do PAC.<br />A situação emerge mais grave ainda quando este sistema vem apontado como o principal causador da crise ambiental generalizada, culminando com o aquecimento global. A perpetuação deste paradigma de produção e de consumo pode, no limite, comprometer o futuro da biosfera e a existência da espécie humana sobre o planeta.<br />Como mudar de rumo? É tarefa complexíssima. Mas devemos começar. Antes de tudo, com a mudança de nosso olhar sobre a realidade, olhar este subjacente à atual sociedade de marcado: o pessimismo capitalista e o darwinismo social.<br />O pessimismo capitalista foi bem expresso pelo pai fundador da economia moderna Adam Smith (1723-1790), professor de ética em Glasgow. Observando a sociedade, dizia que ela é um conjunto de indivíduos egoístas, cada qual procurando para si o melhor. Pessimista, acreditava que esse dado é tão arraigado que não pode ser mudado. Só nos resta moderá-lo. A forma é criar o mercado no qual todos competem com seus produtos, equilibrando assim os impulsos egoístas.<br />O outro dado é o darwinismo social raso. Assume-se a tese de Darwin, hoje vastamente questionada, de que no processo da evolução das espécies sobrevive apenas o mais forte e o mais apto a adaptar-se. Por exemplo, no mercado, se diz, os fracos serão sempre engolidos pelos mais fortes. É bom que assim seja, dizem, senão a fluidez das trocas fica prejudicada.<br />Há que se entender corretamente a teoria de Smith. Ele não a tirou das nuvens. Viu-a na prática selvagem do capitalismo inglês nascente. O que ele fez, foi traduzi-la teoricamente no seu famoso livro: "Uma investigação sobre a natureza e as causas da riqueza das nações"(1776) e assim justificá-la. Havia, na época, um processo perverso de acumulação individual e de exploração desumana da mão de obra.<br />Hoje não é diferente. Repito os dados já conhecidos: os três pessoas mais ricas do mundo possuem ativos superiores à toda riqueza de 48 países mais pobres onde vivem 600 milhões de pessoas; 257 pessoas sozinhas acumulam mais riqueza que 2,8 bilhões de pessoas o que equivale a 45% da humanidade; o resultado é que mais de um bilhão passa fome e 2,5 bilhões vivem abaixo da linha da pobreza; no Brasil 5 mil famílias possuem 46% da riqueza nacional. Que dizem esses dados se não expressar um aterrador egoísmo? Smith, preocupado com esta barbárie e como professor de ética, acreditava que o mercado, qual mão invisível, poderia controlar os egoísmos e garantir o bem estar de todos. Pura ilusão, sempre desmentida pelos fatos.<br />Smith falhou porque foi reducionista: ficou só no egoísmo. Este existe, mas pode ser limitado, por aquilo que ele omitiu: a cooperação, essencial ao ser humano. Este é fruto da cooperação de seu país e comparece como um nó-de-relações sociais. Somente sobrevive dentro de relações de reciprocidade que limitam o egoísmo. É verdade que egoísmo e altruísmo convivem. Mas se o altruísmo não prevalecer, surgem perversões como se nota nas sociedades modernas assentadas na inflação do "eu" e no enfraquecimento da cooperação. Esse egoísmo coletivo faz todos serem inimigos uns dos outros.<br />Mudar de rumo? Sim, na direção do "nós", da cooperação de todos com todos e na solidariedade universal e não do "eu" que exclui. Se tivermos altruísmo e compaixão não deixaremos que os fracos sejam vítimas da seleção natural. Interferiremos cuidando-os, criando-lhes condições para que vivam e continuem entre nós. Pois cada um é mais que um produtor e um consumidor. É único no universo, portador de uma mensagem a ser ouvida e é membro da grande família humana.<br />Isso não é uma questão apenas de política, mas de ética humanitária, feita de solidariedade e de compaixão.<br /></span><span style="font-size:85%;">[Autor de Princípio compaixão e cuidado, Vozes (2007)].<br />* Teólogo, filósofo e escritor</span><br /><br /><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452548563890862386" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 182px; CURSOR: hand; HEIGHT: 56px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP4zGBwmsK8e-l8P741ng1n5Q71AGaoA0e40Pw6OfjJPBsfBsNXoGVpxWDuysYiS5MvY8I7Hi7Wx3Mbxv5mgVY4KN1VF8X2bjI-bSnFFbNpTy9PzD7xZnt1Y0hdXESOACJXmkJ5A/s400/separador7.gif" border="0" /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Milcíades Peña: a dessacralização da Revolução de Maio de 1810<br /></span></strong><br /><br />Escrito por Mário Maestri (Correio da Cidadania)<br />18-Mar-2010<br /><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#330099;">Em maio de 2010, cumprem-se dois séculos do início do movimento fundado em Buenos Aires que poria fim ao regime colonial no vice-reinado do Rio da Prata. A data ensejará amplas celebrações, sobretudo nos dias 18 a 25 daquele mês, semana candente daqueles sucessos, devido à importância do transcurso para o surgimento das repúblicas da região – Uruguai, Paraguai, Bolívia e, sobretudo, Argentina. A Revolução de Maio é a principal efeméride histórica deste último país.<br />O historiador Milcíades Peña passou meteoricamente pelo cenário cultural argentino. Nasceu em 1933, em La Plata, falecendo em 1965, aos 32 anos. Com mãe mentalmente doente, Peña, de saúde frágil na infância, foi criado por tios mais velhos, descobrindo aos onze anos, acidentalmente, seu nome de batismo, sua verdadeira mãe, seus três irmãos mais velhos! Possivelmente sofrendo de depressão, realizou na adolescência tentativas suicidas. Casou-se e teve um filho, em 1964, morrendo por ingestão de pílulas, no ano seguinte (D’AMICO: 2008).<br />Em seu breve tempo de intervenção social e cultural, Milcíades Pena militou na corrente marxista-revolucionária morenista (trotskista), da qual se afastou para dedicar os últimos anos de sua vida à historiografia, desenvolvendo refinada interpretação da história argentina, da colonização ao peronismo, em seis breves livros, escritos em 1955-57: Antes de Mayo (1500-1810); El paraíso terrateniente (1810-1850); La era de Mitre (1871-1885); Alberdi, Sarmiento y el 90 (1885-1890); Masas, caudillos y elites (1890-1955). Seu grande projeto era escrever história geral da Argentina. A partir de curso ministrado na Escola de Engenharia de Buenos Aires, em 1958, publicou Introducción al pensamiento de Marx, de importante caráter renovador. (D’AMICO: 2008).<br />A leitura de Milcíades Peña, mais de meio século após a sua morte, revela escritor e pensador de invulgar talento. Os inevitáveis limites de sua produção, devido ao breve tempo de feitura e o limitado desenvolvimento da historiografia e das ciências sociais de então, sobretudo latino-americanas e argentinas, não diminuem a enorme importância dessa literatura. Uma das características essenciais da produção de Peña é desnudar, em forma consciente ou inconsciente, as grandes contradições analíticas da sua análise, não raro sugerindo possíveis soluções para as mesmas. É difícil imaginar os avanços interpretativos a que chegaria se não tivesse desaparecido tão jovem. Milcíades Peña é considerado por muitos como o mais arguto historiador marxista argentino.<br />No Brasil, Milcíades Peña é praticamente desconhecido. Na Argentina, suas obras não conheceram reedições nos últimos anos, por proibição de seu filho, político tradicional menor, que leva o nome do pai. Eles encontram-se, porém, disponíveis em reproduções na internet.<br />***<br />O primeiro ensaio de interpretação geral da história argentina de Milcíades Peña, de três capítulos, Antes de Mayo: 1500-1810, aborda também os sucessos de 1810, realizando dessacralização geral das apologias historiográficas que apresentaram e apresentam aquele evento como revolução social, revolução democrático-burguesa e movimento de base popular.<br />Peña lembra que a Revolução de Maio foi processo principalmente da esfera política, que não revolucionou a organização social e econômica regional, que se manteve essencialmente idêntica à colonial, ao igual do que ocorreu, no Brasil, em 1822, com o rompimento com Portugal. "El movimiento que independizó a las colonias latinoamericanas no traia consigo un nuevo régimen de producción ni modificó la estructura de clases de la sociedade colonial. Las clases dominantes continuaron siendo las terratenientes y comerciantes hispano-criollos, igual que en la colonia". (PEÑA: 1973, 75)<br />A primeira grande ação da Revolução de Maio foi a defenestração do vice-rei Cisneros e a conseqüente extinção da burocracia administrativa metropolitana que administrava o vice-reinado em nome do soberano espanhol, deposto pela intervenção napoleônica. Peña lembra que o movimento não foi, inicialmente, sequer claramente autonomista e republicano, pois eram fortes os monarquistas entre os líderes crioulos. A declaração cabal de independência da Argentina seria feita apenas em julho de 1816, no congresso de Tucumán.<br />Milcíades Peña lembra que aqueles sucessos foram obra sobretudo das classes proprietárias, com destaque para a "burguesia comercial" e os grandes criadores bonaerenses. Assinala que a revolução não contou com a participação ativa dos subalternizados, mesmo livres, que nada tinham a ganhar e, não raro, algo perderam com a iniciativa.<br />Peña anota que o grande segmento popular da campanha bonaerense e do Prata, os gauchos, foram mantidos e mantiveram-se estranhos ao movimento. E que a radicalização da liberdade comercial, em proveito da oligarquia comercial pró-inglesa, tendeu a destruir o artesanato e a produção pequeno-mercantil de Buenos Aires e das províncias do litoral e do interior, com importantes seqüelas sociais. Quanto aos cativos negros, foram arrolados numerosos aos exércitos revolucionários, em substituição dos patrícios com pouca vontade de combater pela liberdade. Uma das razões da queda relativa da importância dessa população na Argentina.<br />A segurança e competência com que Peña assinala a inexistência de classes populares modernas, capazes de disputar a direção com segmentos dominantes criollos, dando eventualmente um caráter democrático àqueles sucessos históricos, expõem uma das maiores contradições analíticas de sua obra: a caracterização da colonização hispânica como capitalista, devido ao seu "conteúdo", "móviles" e "objetivos": "(...) producir en gran escala para vender en el mercado y obter una ganância" (PEÑA: 1973, 22, 23).<br />Marxista rigoroso, Peña intuiu o limite e contradição de tal proposta. Procurou superar a forte contradição da dedução do caráter da colonização a partir de esfera não atinente à produção, com a definição dos criadores de Buenos Aires como classe burguesa produtora completa, de caráter colonial. "Clase productora más importante de la colónia – estancieros en la Argentina (...) – son a no dudarlo capitalista, sus intereses son capitalista, pero un capitalismo colonial (...)" (PEÑA: 1973, 87). Nessa incorreção, cairia igualmente o historiador rio-grandense Décio Freitas, quando marxista, em seu ensaio ‘O capitalismo pastoril’.<br />No após guerra, a historiografia marxista-stalinista inferia do pretenso caráter feudal ou semi-feudal da colonização americana a necessidade de etapa democrático-burguesa da revolução na América Latina. Portanto, havia que subordinar os trabalhadores à "burguesia nacional" progressista para, apenas cumprida a etapa democrático-burguesa, ser avançado o programa socialista. No Brasil, essa interpretação foi defendida por importantes autores ligados ao PCB, como Alberto Passo Guimarães e Werneck Sodré. Ela contribuiu ao desastre do populismo e nacional-desenvolvimentismo, quando do golpe militar de 1964, apoiado por toda a "burguesia progressista" nacional.<br />Em fins dos anos 1940, a essa interpretação estudiosos marxistas revolucionários opuseram o caráter capitalista das formações coloniais americanas, não da América Latina contemporânea, mas da América colonial, desde o seu nascimento! Entre eles destacaram-se Sérgio Bagu – no qual Milcíades se apóia fortemente – e G. Frank e, no Brasil, Caio Prado Júnior. Essa leitura apresentava contradições epistemológicas insolúveis, como o desenvolvimento capitalista das colônias americanas antes das metrópoles européia e, sobretudo, capitalismo que não se objetiva na exploração incessante, mediada por maquinaria moderna, de trabalhadores produtores de mais-valia, pois obrigados a venderem a força de trabalho, já que incapazes de produzir seus meios de subsistência. Por longas décadas, após a Revolução de Maio, os criadores do Prata foram obrigados a lançar mão à compulsão extra-econômica, para manter o gaucho como peão na fazenda, ou servir-se da mão ao trabalhador escravizado, como em boa parte do Uruguai.<br />Apenas nas décadas seguintes, com a superação da vulgata stalinista sobre a evolução necessária e forçada da civilização através das cinco etapas históricas – "comunismo primitivo", "escravismo clássico", "feudalismo", "capitalismo" e "socialismo" –, e o impulso obtido com o retorno à produção marxiana, desenvolveu-se nas ciências sociais marxistas a pesquisa das eventuais formas e modos de produção sui generis conhecidos pela humanidade. (SOFRI: 1977) Uma investigação que revelaria o caráter singular da colonização nas Américas, sem as transposições feudal e capitalista imediatas, tal como propostas.<br />Um movimento que, com destaque para as investigações de Jacob Gorender e Ciro Flamarión Cardoso, abriu caminho à compreensão do caráter dominante do escravismo colonial, na constituição da antiga formação social do Brasil. Esse movimento científico muito forte a partir dos anos 1960 praticamente se interrompeu após a maré neoliberal de fins dos anos 1980.<br /><br /></span><span style="font-size:85%;">Bibliografia citada:<br />BAGU, Sérgio. Economia de la sociedad colonial. Buenos Ayres: Atheneo, 1949.<br />CARDOSO, Ciro F. S.. El modo de producción esclavista colonial en América. Assadourian et Al. C.S. et al. Modos de producción en América Latina. Buenos Aires: Siglo XXI, 1973.<br />D’ALMICO, Ernesto. "Milcíades Pena: Una história trágica". </span><a href="http://www.tomasabraham.com.ar/%20seminarios/2008/"><span style="font-size:85%;">http://www.tomasabraham.com.ar/%20seminarios/2008/</span></a><span style="font-size:85%;">damico.pdf<br />FRANK, A. G. "Capitalismo e o mito do feudalismo no Brasil". Revista Brasiliense, n. 51, São Paulo, 1964.<br />FREITAS, Décio. O capitalismo pastoril. Porto Alegre: EST; Caxias do Sul: EdiUCS, 1981.<br />GORENDER, J. O escravismo colonial. 4 ed. Rev. E ampl. São Paulo: Ática, 1985.<br />GUIMARÃES, Alberto Passos. Quatro séculos de latifúndio. 3 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, sd.<br />PEÑA, Milcíades. Antes de Mayo: 1500-1810. Buenos Ayres: Fichas, 1973.<br />PRADO JÚNIOR, Caio. A revolução brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1966;<br />SODRÉ, Nélson Werneck. Formação histórica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1964.<br />SOFRI. O modo de produção asiático: história de uma controvérsia marxista. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977<br />Mário Maestri é professor do curso e do programa de pós-graduação em História da UPF.<br />E-mail: </span><a href="mailto:maestri@via-rs.net">maestri@via-rs.net</a><br /><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452548497498040018" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 168px; CURSOR: hand; HEIGHT: 40px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeosDzW-_pplGdbf7MTE4beqGnVrP-nSS6KoB6dkGfj3t1mR_pHb_2nmsY8OUOQBNAK2IpdZcBM1thTvsGsfKx4wKysE8LeNCG2E3aAMKr2CxoCt6JNPD-S-V9Ro_8iAMc5dN-uA/s400/separador6.GIF" border="0" /><br /><br /><br /><br /><br /><strong><span style="color:#ff6600;">Antecedentes da revolução mexicana de 1910</span></strong><br />Escrito por Guga Dorea<br />Em um momento da História da humanidade, em que a era das grandes revoluções salvacionistas parece estar se esgotando, a pergunta necessária em relação a esse tema muda de tom. Ela passa a ser: qual o legado da Revolução Mexicana de 1910 no mundo contemporâneo? Todo o percurso, que se inicia com esse artigo, será traçado para chegarmos a uma possível conexão entre a revolução e a fala zapatista, retomando assim à proposta iniciada nos artigos que antecederam a esse.<br /><a href="http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4452/9/">http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4452/9/</a><br /><br /></div><div> <img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452547610905412690" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 7px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVHrjNGNk18u6Wy3dYYhjekIEdu8cRokjCap5QgB0Qnj-sfERdi0SoE301rIrOf5T4E8ZZ07XPQfpJav5ImZE-9LhiMGrnPVY-idvpCL7Ec1JBlwF6UeAf49jLSTr88znXjWwgRQ/s400/separador2.gif" border="0" /><br /><br /><br /><strong><span style="color:#ff6600;">Em busca de reconhecimento e identidade:</span></strong> </div><div>A greve na Educação Pública no estado de São Paulo<br /><a href="http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4458/9/">http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4458/9/</a> </div><div> </div><div><br /><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452548444743604978" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 168px; CURSOR: hand; HEIGHT: 40px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheDAQQahQYQ1xXcVPF2YOod-U0GlE1FSzTqDhSbQTDAtx_ZDMGGZ8Vohdx_pYGcX7hhnLXi3P0uUD-UfpbNKVkLWJe8zu233t2Z7-jWcPCo6A2rC2vDjeMUP6Br8ciFpdEOpQGHw/s400/separador6.GIF" border="0" /><br /><br /><br /><br /><span style="font-size:130%;"><strong><span style="color:#ff6600;">A mulher negra</span></strong><br /></span>A situação da mulher negra no Brasil de hoje manifesta um prolongamento da sua realidade vivida no período de escravidão com poucas mudanças, pois ela continua em último lugar na escala social e é aquela que mais carrega as desvantagens do sistema injusto e racista do país. Inúmeras pesquisas realizadas nos últimos anos mostram que a mulher negra apresenta menor nível de escolaridade, trabalha mais, porém com rendimento menor, e as poucas que conseguem romper as barreiras do preconceito e da discriminação racial e ascender socialmente têm menos possibilidade de encontrar companheiros no mercado matrimonial.<br />por MARIA NILZA DA SILVA<br />LEIA NA ÍNTEGRA: </div><div><a href="http://espacoacademico.wordpress.com/2010/03/21/a-mulher-negra/">http://espacoacademico.wordpress.com/2010/03/21/a-mulher-negra/</a><br /></div><div> </div><div> </div><div> </div><div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452548313372964866" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 168px; CURSOR: hand; HEIGHT: 40px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmt7UvoDHXWPYk6fXzoMbHDp1NFhGr0lYDZrMplEBBtoZcQaTiELXjDSA4Ww-TRj2Yco8jwk40SZUu-y7fyvJSCZfWUoDlS54G9dPuSYAuE0rW5EfPEqW6jRpa4CIT-x16fXIoig/s400/separador6.GIF" border="0" /><br /><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452545206599885122" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 70px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAfmM4xpA2HjqwHL_QD4lmKYyFXj_L31bxBEMkf2ri2DfNNWogeaUJq79-iBoryOFW_UcXylkeGnJCHhXOaIxB_5zFWTTKvpTjOwiScGiT69RYHTmwn91EXQeilDLk00HbS2LwlQ/s400/encontro+de+historia.jpg" border="0" /><br />Encontro de historia da paraíba<br /><br />Maiores informações: <a href="javascript:void(0);" target="_blank">http://www.cchla.ufpb.br/anpuhpb14/</a><br /><br /><br /><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452548134362912322" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 19px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAq9RmxD5Sz1txaXiLmVQl3ZmFhJ5RZWKol_wa8gfX_mKBdZD5fTraL5fCQYqKkYOoYMXuGuqYXkX43k4ooSOteuVCxQtQTYFIyjuiHTGEbT_NqwjmD37j1X6q8hReXdWmSCxPLw/s400/separador5.gif" border="0" /><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">O exemplo grego<br /></span></strong>A Grécia resiste com greves gerais nacionais e com combativas manifestações populares contra os terríveis ajustes econômicos que o capital financeiro internacional tenta aplicá-la. Com efeito, são brutais – um verdadeiro remédio cavalar – as medidas drásticas destinadas a reduzir a dívida (que supera em 113% o PIB) e o déficit público (12,7% do PIB), fazendo a economia helênica casar com os parâmetros de Maastricht, ou seja, que o déficit público não passe de 3% ao ano (coisa que nem França e nem Alemanha cumprem).<br /><a href="http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4439/9/">http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4439/9/</a><br /><br /></div><div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452548253215181090" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 19px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfPMgE8TeGUq7T-w9kUxB4vatNGTn0BPpPJ-OXrfu5jaX-ewmOlKMDzapALAblS0chNvoVleAyJpS3yWM5a-zgOQvlm4nwapKXMsRlujk40OlyWrdMOH0ymLSt8wSd3rtXFTtnrg/s400/separador5.gif" border="0" /><br /><br /><br /><a href="http://diplo.org.br/Do-Le-Monde-Diplomatique-a-Outras" target="_blank">Do "Le Monde Diplomatique" a "Outras Palavras"</a></div><div>Está de volta a biblioteca virtual do Diplô Brasil. Vêm em brevenovo site, rede social e laboratório permanente de jornalismo colaborativo. Ideia é ajudar a construir, na web 2.0, uma comunicação capaz de enxergar o tempo de enormes transformações que vivemos (23/03/2010)</div><div> </div><div><a href="http://diplo.org.br/Teoria-Geral-da-Relatividade-94" target="_blank">Teoria Geral da Relatividade, 94 anos</a></div><div>As deduções de Einstein ajudaram a abalar as ideias sobre o mundo que herdamos da modernidade. E oferecem pistas para repensar, hoje, tempo, ciência, sociedade e utopia. (20/03/2010)<br /></div><div><a href="http://diplo.org.br/Para-compreender-a-encruzilhada" target="_blank">Para compreender a encruzilhada cubana</a></div><div>A manipulação midiática contra Havana é clara – mas a necessidade de mudanças na ilha, também. Dois caminhos parecem em debate: a “eficiência” autoritária do projeto chinês e uma integração mais ampla com a América Latina em mudança. (18/03/2010)<br /></div><div><a href="http://diplo.org.br/Israel-por-tras-da-radicalizacao" target="_blank">Israel: por trás da radicalização, um país militarizado</a></div><div>Visto por seus apoiadores como “uma das únicas democracias no Oriente Médio”, o Estado israelense é cada vez mais pressionado pelo poder político e econômico de seus generais. Na Biblioteca Diplô, textos para entender esta interferência crescente. (17/03/2010)<br /></div><div> </div><div> </div><div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452548076936060274" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 248px; CURSOR: hand; HEIGHT: 20px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbFl89HmKIGbvSjMqNx6ETdQhXD4dfiKBpW_Rs9voFrRU_OCJ9U9UuKAyM2o97SkFCCz8untIjzlOB1N5vuXlV5iOtED3iGitxHcfxJ-VdY7xui3rXXDkp09AJaahU4Etagel_MA/s400/separador4.GIF" border="0" /><span style="font-family:courier new;color:#009900;"></span></div><div><span style="font-family:courier new;color:#009900;"></span> </div><div><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Foi lançado o quarto nº da Revista Serrote. Infelizmente, recebi o comunicado após a data do lançamento. Mas fica o registro:</span><br /></div><div> </div><div><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452546604161654898" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 291px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaC4zDBK1R8Xb-FY4BqDLR3-lWqFNnKve3zgv3HBd3r8WUKS5QrznXlt71LyXAi1a_p-IoyVRXUGhJ7EEltlcd9cQUz2_xgOX_pUwdTfLEXm0A250RTAYtuWl1eqnkxsiKpwkv9A/s400/serrote.jpg" border="0" /><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452548697720483154" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 182px; CURSOR: hand; HEIGHT: 56px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZhQtPdJYhH3YZejeujdHPlGROM_7CWzMHK25JUUseCBbSzsosWDtd0vCjL_ZOUupGd9_n910zHEnhUG-m3WSEw993KQT1ck3n8NL4sbDI0SQVYQn3zqp2nAtzznmtyxjZHVVBJw/s400/separador7.gif" border="0" /><br /><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Cuba, Israel e a dupla moral<br /></span></strong><br />Escrito por Breno Altman<br />18-Mar-2010<br /><br />Tem sido educativo acompanhar nos últimos dias a cobertura internacional dos meios de comunicação, além da atitude de determinadas lideranças e intelectuais. Quem quiser conhecer o caráter e os interesses a que servem alguns atores da vida política e cultural, vale a pena prestar atenção ao noticiário recente sobre Cuba e Israel.<br />Leia em <a href="http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4449/9/">http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4449/9/</a><br /><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452548019859051714" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 248px; CURSOR: hand; HEIGHT: 20px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcB5Q5uH1Ue2i6_7YA-d-zczU8qbNi5YnjzYRJW7jjGfJlndMdDwHLk5pGJJggTbl42QTdage4JQp6QE9iBfR_Y0dwg2nRCf0M1_nuEH8pLm7LSa0gYkGNw1yntlNjFlBDGcQ7Mw/s400/separador4.GIF" border="0" /><br /><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Crise EUA-Israel: e a "gafe" veio de onde menos se esperava<br /></span></strong>A grande imprensa brasileira tentou - e ainda tenta - achar uma grave gafe diplomática na viagem de Lula ao Oriente Médio. Ironicamente, o problema veio de onde menos se esperava. Enquanto o presidente Lula era aplaudido várias vezes após seu discurso no Parlamento israelense, o governo dos EUA anunciava o cancelamento da visita de seu enviado ao Oriente Médio, em protesto contra a decisão de Israel de construir novos assentamentos em Jerusalém. Leia análise de Jim Lobe sobre a séria crise diplomática entre EUA e Israel.<br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16453&boletim_id=658&componente_id=10984">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16453&boletim_id=658&componente_id=10984</a> <div> </div><div><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452547783837138834" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 8px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3O7AbwmFFuEOV41ognaiX6Fu55oaJFIRo20Mq8pIlQA6gkD8eemImeR3LlJZck_1j_d9gf9GbymaStwNag8urkAkt1o0sOQSslYBFofV2bCbdrysxFN6xB877ifSQtRrUQnLeqQ/s400/separador3.gif" border="0" /><br /><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Um roteiro pelo Rio de Janeiro dos escravos</span></strong><br />A partir da leitura do livro "A vida dos escravos no Rio de Janeiro", 1808-1850", da historiadora norte-americana Mary C. Karasch, é possível reconstruir um roteiro turístico-histórico pelo Rio de Janeiro dos escravos. Pode-se sair deste breve roteiro com a impressão de que as pessoas teriam muito a ganhar se fossem oferecidos nos espaços públicos (via monumentos, placas, exposições criativas) resquícios mais amplos (e generosos) de nossa história. Na ilustração, o Campo de Santana em 1818, segundo a concepção de Franz Josef Frühbeck. O artigo é de Rogério Jordão.<br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16451&boletim_id=658&componente_id=10988">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16451&boletim_id=658&componente_id=10988</a><br /><br /></div><div> </div><div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452547842734869346" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 8px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGAsELypBQOTKBYsqWGtnOrryIvz4LAJiXzn-aQ9zbxFQzFwhNKlmBTLfm7rSRup7STFIxQ2AX3WzUBM849dfWMg-Groic1-QabBgUeowJiF0aH2TJ-xN_SzlT-VYqU8Fcq7Bo9g/s400/separador3.gif" border="0" /><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#cc33cc;">CHAMADA DE TRABALHOS</span></strong><br /><br />I Seminário Nacional “Práticas Sociais, Narrativas Visuais e Relações de Poder: visões contemporâneas” – 18 a 20 de maio de 2010 – Universidade Federal de Viçosa<br /><br />Estão abertas, até o dia 18 de abril de 2010, as inscrições de comunicações nos Seminários Temáticos. As propostas deverão ser encaminhadas diretamente aos coordenadores dos ST´s, para os endereços de e-mails divulgados, contendo entre 20 e 25 linhas, título, nome e titulação do proponente, fonte times new roman; tamanho 12; espaçamento 1,5; sem bibliografia e sem notas.<br /><br />Abaixo a lista dos ST’s, seus respectivos coordenadores e e-mails para contato:<br /><br />1. Meios de Poder: estruturas, agentes e praticas de administração e governo no Brasil nos séculos XVII e XIX. Coords. Álvaro de Araujo Antunes (UFV), Edna Mara Ferreira da Silva (UEMG) – <a href="mailto:alvaro.antunes@ufv.br">alvaro.antunes@ufv.br</a><br /><br />2. Narrativas Visuais Coloniais e Pós-Coloniais - Coords. Daniela Alves de Alves (UFV), Douglas Mansur (UFV) – <a href="mailto:alvesautomatic@gmail.com">alvesautomatic@gmail.com</a><br /><br />3. Formação do Estado Brasileiro – Coord. Rafael Reis Pereira Bandeira de Mello (UERJ) - <a href="mailto:rafa_834@hotmail.com">rafa_834@hotmail.com</a><br /><br />4. A Cidade na História: relações de poder, concepções de grupos e conflitos sociais no centro urbano moderno – Coord. Fábio Luiz Rigueira Simão (UFJF) - <a href="mailto:fabbiosimao@yahoo.com.br">fabbiosimao@yahoo.com.br</a><br /><br />5. Cinema político e história – Coords. Carlos Eduardo Pinto de Pinto (UFF)/ Flávia Copio Esteves (UFF) - <a href="mailto:fcopio@hotmail.com">fcopio@hotmail.com</a><br /><br />6. Construções do Passado através do Cinema Brasileiro – Coords. Gabriel Marinho (UFF)/ Wallace Andrioli Guedes - <a href="mailto:wguedes2004@yahoo.com.br">wguedes2004@yahoo.com.br</a><br /><br />7. Conflitos Sociais e Relações de Poder – Coords. Carla Silva do Nascimento (UNIRIO)/ Cláudio Beserra de Vasconcelos (UFRJ) -<a href="mailto:csn.nascimento@gmail.com">csn.nascimento@gmail.com</a>, <a href="mailto:cb.vasconcelos@yahoo.com.br">cb.vasconcelos@yahoo.com.br</a><br /><br />8. Cultura Impressa: Imagens, Narrativas e Textos como Fontes de Pesquisa – Coords. Emerson César de Campos (UDESC)/ Silvia Sasaki (UDESC) - <a href="mailto:emecampus@yahoo.com.br">emecampus@yahoo.com.br</a>, <a href="mailto:silsasaki@gmail.com">silsasaki@gmail.com</a><br /><br />9. Imagem e a produção de conhecimento – Coords. Leandro Santos Bulhões de Jesus (UnB)/ Marcelo Gustavo Costa de Brito (UnB) - <a href="mailto:leohist@hotmail.com">leohist@hotmail.com</a>, <a href="mailto:marcelobrito@hotmail.com">marcelobrito@hotmail.com</a><br /><br />10. Religiões e religiosidades na contemporaneidade – Coords. Eduardo Guilherme de Moura Paegle.(UFSC)/ Eduardo Meinberg de Albuquerque Maranhão Filho (UFSC) - <a href="mailto:edpaegle@hotmail.com">edpaegle@hotmail.com</a>, <a href="mailto:edumeinberg@gmail.com">edumeinberg@gmail.com</a><br /><br />O pagamento da taxa de inscrição somente deverá ser efetuado após o recebimento do aceite enviado pelos coordenadores dos ST’s. As inscrições serão efetivadas após o envio do depósito bancário para a comissão organizadora via email.<br /><br />Envio dos aceites das inscrições, pelos coordenadores dos ST´s: 21/04<br /><br />Dados Bancários para deposito:<br />Banco Itaú<br />Ag. 0733<br />Conta Poupança 45941-6/500<br />Favorecido: Maria da Conceição Francisca Pires<br /><br />Taxas de inscrição:<br /><br />Taxas de inscrição:<br />Alunos de graduação com apresentação de trabalho: R$ 15,00<br />Alunos de graduação sem apresentação de trabalho: R$ 10,00<br />Alunos de pós-graduação com apresentação de trabalho: R$ 25,00<br />Alunos de pós-graduação sem apresentação de trabalho: R$ 20,00<br />Professores Universitários com apresentação de trabalho: R$ 30,00<br />Professores sem apresentação de trabalho: R$ 25,00<br /><br />Envio dos trabalhos completos para publicação em anais eletrônicos: até 30/04/2010<br />Os resumos completos devem ter no máximo 05 (cinco) laudas, e devem ser em fonte times new roman; tamanho 12; espaçamento 1,5; com bibliografia segundo as normas da ABNT.<br /><br />Mais informações: <a href="mailto:mariac.pires@ufv.br">mariac.pires@ufv.br</a>, <a href="mailto:patrícia.lopes@ufv.br">patrícia.lopes@ufv.br</a><br /><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452547712988440274" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 7px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidOL-SjTOpOUPswA34g9JK0HI56_xAo0UT-sD2GUeU-GhaCcHpIxXrbedd_6iVXhseI9SeYh6RQy_l2qZWHNQy9TNp6q2xgDwuRD1JG37lYruNcXjoTCWzjl2dVJNjUhlcbVN-HA/s400/separador2.gif" border="0" /><br /><br /><span style="color:#339999;"><strong>Não passe o dia sem uma leitura do Café História:<br /></strong></span><br /><br /><strong>MISCELÂNEA</strong><br /><br />Quando o Fascismo Estraga o Futebol<br /><br />Manifestações fascistas ganham cada vez mais adeptos no universo do futebol europeu e assustam muita gente que achava que este passado fora enterrado após a Segunda Guerra Mundial.<br /><br /><strong>CAFÉ EXPRESSO NOTÍCIAS</strong><br /><br />Repressor argentino ameaça tribunal que o julga por crimes da ditadura<br /><br />Irã: 11 de Setembro foi uma grande mentira<br /><br /><strong>VÍDEOS</strong><br /><br />Nefretiti Revelada 10 Vídeos sobre o Antigo Egito<br /><br /><strong>FÓRUNS</strong><br /><br />Qual o papel das artes na formação de uma sociedade?<br /><br /><strong>BLOG EM DESTAQUE</strong><br /><br />Ane Caroline traz para o debate uma matéria publicada pela Folha Online que fala sobre estados que pagam salários abaixo do piso de professorl. Confira e proteste:<br /><br /><a href="http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/vergonha-para-o-estado-1?xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/vergonha-para-o-estado-1?xg_source=msg_mes_network</a><br /><br /><strong>MISCELÂNEA</strong> </div><div><br />Vida e Obra de Sigmund FreudInstituições ajudam a contar a história do homem que mudou para sempre a compreensão da mente humanaCAFÉ EXPRESSO NOTÍCIASHistoriador ganha prêmio com pesquisa sobre açúcarViúva de Agostinho Neto vai ser julgada por difamação em Lisboa</div><div> </div><div><strong>FOTO HISTÓRICA</strong></div><div> </div><div>Igreja de São José de Ribamar, Bairro de São José, Recife <a href="http://cafehistoria.ning.com/photo/1980410:Photo:61743?context=latest&xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/photo/1980410:Photo:61743?context=latest&xg_source=msg_mes_network</a></div><div> </div><div><strong>GALERIA CAFÉ</strong></div><div> </div><div>As telas do inglês William Hogarth (1697-1764)</div><div> </div><div><strong>CINE HISTÓRIA</strong></div><div> </div><div>"Guerra ao Terror", o filme que desbancou "Avatar" no Oscar.<br />Visite Cafe Historia em: <a href="http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network</a><br /></div><div> </div><div> </div><div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452547896107088338" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 8px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWLkITHf8yql5PgOVXcrIgPiC3dz4Uy4KpWxezCoChLi0fbbeuhMIg72X0ysx4r4Q8lGdx3rVlzF2_5Oqp6SgSSXWlRhmie-qfVswUXvrcnb4f6Fajcoq69Fl-QrQYebLkXYys5Q/s400/separador3.gif" border="0" /><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Manifesto ataca Plano Nacional de Direitos Humanos</span></strong> </div><div>- Yahoo! Notícias </div><div><a href="http://br.noticias.yahoo.com/s/19032010/25/politica-manifesto-ataca-plano-nacional-direitos.html" target="_blank">http://br.noticias.yahoo.com/s/19032010/25/politica-manifesto-ataca-plano-nacional-direitos.html</a><br /><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452547965274078546" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 248px; CURSOR: hand; HEIGHT: 20px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRhaWs3iOUIqUZ6fJf7rpHooJBU9AZKaeLl6WbqsQ2jXtxfi8vxhcDYDMRfDBM3nBH3M_VX8svw0HyOrxicMTXQJVXCQ_XDCsl20kwZ11DZluktEd_kjoQqtInv0c6iNEQsHbHPQ/s400/separador4.GIF" border="0" /><br /><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Cidades brasileiras integram lista das mais desiguais</span></strong> </div><div>- Yahoo! Notícias </div><div><a href="http://br.noticias.yahoo.com/s/19032010/25/manchetes-cidades-brasileiras-integram-lista-das.html" target="_blank">http://br.noticias.yahoo.com/s/19032010/25/manchetes-cidades-brasileiras-integram-lista-das.html</a><br /><br /><br /></div><div> <img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452548204385438114" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 19px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVcZiqNgLKJth9-KiShlVZRaKXMWjpl3fK-ws6vi-il75mDX3xkxKywDru_1lndp3V7bL2hbqyT76Bsgp9ZupEMTEqZw-aDZzvs6vHPX6-wJDgG7srDBUg-xWABMH9dDpsbmHztA/s400/separador5.gif" border="0" /><br /><br /><br />Estão abertos <strong><span style="color:#3333ff;">concursos na área de História</span></strong>:</div><div>- Para a UERJ (Adjunto)</div><div>- Para a UFRRJ (Título de mestrado)</div><div>Na Rural, há, também, concursos para os departamentos de:Ciências Administrativas e Contábeis - Economia Doméstica - Letras e Ciências Sociais, dentre outros.</div><div>- Na UNIVASF, concurso para Arqueologia: Professor Auxiliar</div><div>Para mais informações:</div><div><a href="http://www.revistatemalivre.com/oportunidades">http://www.revistatemalivre.com/oportunidades</a><br /><br /></div><div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452548383013148818" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 19px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMtzDunmn4IEpYUSjidzjqxh40Pz23clF39yPBobiGAOXOIYMw6LWtAjizIJMN_s4Gk2eF_G_14h2SRQCYAsQbreFTtnCboTzU2-aSnOKENXGmvo6yvhmFMsgVhH4t2FfqGHIbnA/s400/separador5.gif" border="0" /><br /><br /><br />Ficha do livro: Título: <strong><span style="color:#cc33cc;">Os Impasses da Estratégia - os comunistas, o antifascismo e a revolução burguesa no Brasil. 1936-1948<br /></span></strong>Autor: Carlos Zacarias de Sena Junior<br />Editora: <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiH5PNFC0-VmcKieVUbS5MhzTGYdFiuG26CSn62sPlqzg1sGOg5yCjJAzXd-iHFDX70uWtGtrDXDlXlWB3gdtbc4A03bT_nf6EZRy6UDb64ZQ2vjLfJK27sbEdIGZ_itTeJWsvNzQ/s1600/livro_osimpassesdaestrat_pq.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452546367786149842" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 120px; CURSOR: hand; HEIGHT: 175px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiH5PNFC0-VmcKieVUbS5MhzTGYdFiuG26CSn62sPlqzg1sGOg5yCjJAzXd-iHFDX70uWtGtrDXDlXlWB3gdtbc4A03bT_nf6EZRy6UDb64ZQ2vjLfJK27sbEdIGZ_itTeJWsvNzQ/s200/livro_osimpassesdaestrat_pq.jpg" border="0" /></a>Annablume<br />Ano: 2010<br />Páginas: 398<br />Preço: R$ 45,75<br />Este livro nos conta uma história política que uniu heroísmo e tragédia. Os leitores encontrarão nestas páginas uma análise crítica e até severa das formulações do partido de Prestes durante os anos que precedem e sucedem à II Guerra Mundial: neste intervalo o PCB se recuperou da terrível derrota de 1935, quando foi quase destruído, e se alçou à condição de um partido com presença nacional tendo à sua frente o único dirigente político que podia ombrear em popularidade com Getúlio Vargas - Luís Carlos Prestes - para mergulhar depois de poucos anos de legalidade na clandestinidade outra vez.<br />Leia resenha completa em: <a href="http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4455/166/">http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4455/166/</a><br /><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452547554451846546" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 7px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL5WTA5spNCrFoNnof-Em0YPDkxfgMlOzplXaREqiaBMOjSCpL_-JLrT3zlvPkI_f6VmuC_nN2ybkCkbebK5pOaF5XDwvJA_sFy5tBvEDrbfovig2Vh7hwT_icwGM11s2yvt4U_Q/s400/separador2.gif" border="0" /><br /><br /><span style="font-family:courier new;"><span style="color:#009900;">Uma piadinha para encerrar por hoje.<br />Claro que isso tem tudo para ter sido “inventado”, mas não deixa de ser engraçado.<br />A professora pediu que os alunos desenhassem a atividade profissional da mãe.<br />Uma das meninas teria feito este desenho. Abaixo, um recado da mãe para a professora, possivelmente depois de ter sabido da confusão que o desenho teria provocado...rssss...</span><br /></span><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452546509366627378" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 291px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2ZBqotNff-HEpywr8GbsreDzts4yQYySCIBxKqG8uwtpZCatubjrpcWgZM1jg2fI3nmBU6HOa6f0VvwdRevHFLwxaxfDCwaV3NSCZLb4gIwHYH79otKWrQ4sn4SxNGZewtKRNAA/s400/piada+da+mae.jpg" border="0" /><br /><br /><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#660000;">Prezada Professora Jones,<br />Eu gostaria de deixar bem claro que eu não sou, nem nunca fui, uma "dançarina erótica".<br />Eu trabalho numa loja de ferramentas e contei a minha filha o tanto que a última semana foi tumultuada,</span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh37Rpo67URE3h2RurT8az8zudlOCcUV22bWAh4I9_vS6F0rXHqj6-oq_igkdCvqYnF9iK6u2s0hjPkwrlbDDJ88edGjRvJOx7ELxaNa33NFoiulM2aJ71ZeoVrM6t_dOz6jcHfLQ/s1600/hahahaha.JPG"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#660000;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452546828036030098" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 126px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh37Rpo67URE3h2RurT8az8zudlOCcUV22bWAh4I9_vS6F0rXHqj6-oq_igkdCvqYnF9iK6u2s0hjPkwrlbDDJ88edGjRvJOx7ELxaNa33NFoiulM2aJ71ZeoVrM6t_dOz6jcHfLQ/s200/hahahaha.JPG" border="0" /></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;color:#660000;"> antes da nevasca. Nós vendemos todas as pás de neve que tínhamos. Todas, menos uma, que estava escondida no depósito e que foi alvo de disputa entre os clientes.<br />Portanto, o desenho que minha filha fez não me mostra dançando em torno de um poste. Ela me mostra vendendo a última pá de neve que tínhamos na loja.<br />De agora em diante, eu me lembrarei de verificar a lição de casa dela mais cuidadosamente antes da entrega.<br />Atenciosamente,<br />Mrs. Smith<br /></span><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div>ricardo fariahttp://www.blogger.com/profile/09158504463703150448noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-15116360.post-6738763163853336582010-03-17T09:09:00.020-03:002010-03-17T09:54:36.694-03:00Numero 226<div><div> </div><div><div><div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKsvId5SvpNI5LwrHv74t-wyCWCZQB_zr7ht6HB2KqPadcoqBx_H87GQwEqdtrfHedItlnJKv3xa_R9MISW7DKccNZcGZl4VzQaqCymYuB2-mRcBSCX7AFuZfo1WVJHmNJz89Xtw/s1600-h/novo+banner2.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5449578011516560306" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 64px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKsvId5SvpNI5LwrHv74t-wyCWCZQB_zr7ht6HB2KqPadcoqBx_H87GQwEqdtrfHedItlnJKv3xa_R9MISW7DKccNZcGZl4VzQaqCymYuB2-mRcBSCX7AFuZfo1WVJHmNJz89Xtw/s400/novo+banner2.JPG" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><div><span style="font-family:courier new;color:#009900;"><strong>Leitores e leitoras: O final da semana passada e o inicio desta foram excessivamente atribulados, em função, principalmente, de obras que estão sendo feitas em casa. Assim, o tempo que me sobrou para preparar este boletim foi mínimo.<br />Peço desculpas, mas não deixaria de postar, a partir, principalmente, das colaborações que me foram enviadas.<br />Espero poder voltar a fazer comentários maiores a partir do próximo.<br />Obrigado pela compreensão<br /></strong></span><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5449577221046753346" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 305px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh97Om0fh9NPUqBIsP0WFdMS89euulYHrQrBOzMvLngRoTonKcZtcKS4w2H0adX5C9Mfm7OWx61dQwq-PbKVlfd1XvJdxNwwFESy1_uzveAFmNm_bITFa77h0BF5KRUuy6085TTLw/s400/corcovado2.jpg" border="0" /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Uma antiga foto (provavelmente do grande fotografo Malta) nos mostra como era o Corcovado antes da construção da estátua do Cristo</span>.<br /><br /></div><br /><br /><div align="center"></div><br /><div align="left"><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Guilheme Souto envia este pequeno, mas importante, comentário de Rudá Ricci sobre a educação brasileira:<br /></span><br /><span style="font-family:arial;color:#cc0000;">Dados do Censo Escolar obtidos pelo iG com exclusividade mostram que 1,4 milhão de crianças e adolescentes largaram o ensino fundamental em 2008. Eles representam 4,4% dos 32 milhões de estudantes matriculados nessa etapa da educação básica naquele ano. O índice é o menor da década. Em 2000, 12% dos estudantes matriculados no ensino fundamental abandonaram os estudos. O maior gargalo está no 6° ano: 287.760 alunos abandonaram os estudos nessa série, o que representa 6,8% dos 4.231.765 matriculados na etapa. É justamente o período de transição entre os anos iniciais e os finais do ensino fundamental. Para os especialistas, essa é uma fase de inúmeras mudanças na vida da criança, que nem sempre é superada sem traumas.<br />A organização educacional dos anos iniciais é muito diferente da dos anos finais. Mais disciplinas, mais professores, mais exigência e menos afeto. Esse é o cenário que os estudantes precisam encarar.<br />Nós, educadores, alertamos para este grave problema e do erro grosseiro de se pensar na fragmentação em disciplinas. O melhor sistema é o que integra áreas de conhecimentos, com relação mais próxima professor-aluno. A educação infantil é muito superior ao ensino médio do ponto de vista pedagógico. Até estudos da neurologia comprovam isto. E há quem ainda insista no sistema de seriação, com forte fragmentação entre disciplinas.<br /></span><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Ele também nos envia esta outra colaboração:<br /></span><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Desafios da prática pedagógica do educador do século XXI: o educador que ousa e acredita<br /></span></strong><br /><em>“O século XXI nos obriga a repensar uma nova forma de educar, uma nova forma de ver a instituição educativa, e os que trabalham nela. Que nova educação será essa? O que devemos manter e o que devemos abandonar da educação atual”? (F.Imbernón 2000).</em><br /><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#330099;">Acredito no discurso contemporâneo, renovado e idealizado para a educação do século XXI, perpassando por um momento de descobertas e parceria, sentimentos arrojados de autonomia, afetividade e reconhecimento do outro, respeito pelo outro, atrelados a um projeto de vida que entende a educação como solução, solução para reconstrução de um País letrado. A busca do sonho, da esperança e da paixão de formar são temas de grande valia, no desabrochar daquele educador (a), que acredita em uma educação de qualidade. Vamos resgatar este educador que está ainda adormecido dentro de cada um de nós, que sofre com a falta da valorização, do respeito e da dignidade por aquele que é também responsável pela educação deste País.<br /><br />A desumanização com este profissional vem a galope, a falta de reconhecimento leva a um desgaste, irreparável, com danos de mão dupla, entre educador e educando. A globalização, as novas tecnologias, a inclusão digital, e o desenvolvimento sustentável cobram do educador e da educadora questões de grande complexidade. Entre elas, competências habilidades e liderança, utilizadas como base para uma gestão democrática, que vislumbra uma equipe coesa com objetivos comuns, “aprender a aprender”. Cabe a este profissional buscar sua formação continuada, especializar-se na sua área de atuação, atualizar-se com as inovações tecnológicas e saber cuidar, cuidar de si e do outro visualizando uma perspectiva planetária.<br /><br />Guiomar Mello descreve que todos que trabalham na área de formação de professores parecem estar convencidos de que as reformas que visam à melhoria da educação básica somente terão sustentação a médio e a longo prazo se existirem professores preparados e comprometidos com a aprendizagem dos alunos.<br /><br />Devemos acrescentar que este processo parte de uma reflexão mais ampla, abrindo uma discussão sobre currículo e formação, visualizando uma demanda de profissionais que a cada ano saem das Academias, com uma formação defasada, desassociada do contexto teoria e prática para a realidade de uma sociedade contemporânea.<br /><br />O professor, a professora, o educador e a educadora do século XXI vivenciam uma trajetória acadêmica de formação continuada, sem projeção, ambição ou determinação, para ele, ela, e o seu objeto de estudo. Louvamos aquele (a) que acredita na educação enquanto processo de transformação. Devemos definir este profissional como um ser pensante, um intelectual orgânico que processa uma cadeia de saberes entre educador e educando, baseados em competências.<br /><br />Priorizamos o profissional que faz da sua prática um exercício de construção de conhecimento, que ousa, que faz a diferença, que estimula as relações intrapessoais e interpessoais no seu cotidiano escolar. Aquele que não usa a avaliação enquanto instrumento de poder, e sim, como um processo pedagógico, ético e dialógico.<br /><br />Ler, interpretar, criticar e construir são verbos que aplicados nesta ordem podem definir a trajetória de um educador (a) que acredita no seu potencial de análise, um visionário que constrói o seu caminho, que vive no mundo da educação, com a paixão de formar. E sendo formando, com a paixão de viver sua sala de aula como um lugar de aprendizagem, afetividade, compartilhado do desempenho de cada aspirante ao desafio da prática docente. O desejo maior é que estes educadores (a) continuem a disseminar a paixão de ensinar.<br /><br />Ousar na sua prática pedagógica faz parte do desempenho do educador (a) do século XXI; ele acredita no seu potencial, ele busca novas metodologias, ele sabe ouvir, dar autonomia ao educando, ele é criativo, amoroso, afetivo, comprometido com o processo educacional e com a esperança de mudança. Mudança que se faz necessária na formação e atuação do educador (a). E fica a pergunta, qual o seu legado?<br /></span><br />Texto de Rosa Costa, educadora, pedagoga, mestranda e especialista em Recursos Humanos, enviado ao Jornal Virtual. E-mail: rosacostaf@ig.com.br.<br /><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5449577573491564274" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 52px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWagoIUGLOB-oYjDL-LBQTB3OQYSGthm3F7v2iuai26lr2mmYCjrzVV2ZzMu-DDV3UoPmsntcS-dtM3pdGzcHpZR5QQbsESuUn2Tf-wtJY2ESRv0oSKnZ4cHY1SHNEcGBYBr3DIg/s400/hist+oral.jpg" border="0" />X Encontro Nacional de História Oral<br /><div>Mais informações: <a href="http://encontro2010.historiaoral.org.br/" target="_blank">http://encontro2010.historiaoral.org.br/</a><br /></div><br /><br /><div><br /></div><br /><br /><div></div><div><span style="font-size:130%;color:#ff6600;"><strong>Mostra apresenta vídeos e perspectivas sobre transporte coletivo<br /></strong></span>por <a href="http://www.brasildefato.com.br/v01/author/michelle">Admin </a>última modificação 12/03/2010 14:10<br />"A Ilusão Paga Passagem" será exibida em São Paulo em abril, com enfoque no direito da população ao espaço urbano<br />Veja detalhes em:<br /><a href="http://www.brasildefato.com.br/v01/agencia/cultura/mostra-apresenta-videos-e-perspectivas-sobre-transporte-coletivo/view">http://www.brasildefato.com.br/v01/agencia/cultura/mostra-apresenta-videos-e-perspectivas-sobre-transporte-coletivo/view</a><br /><br /><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5449577400054936930" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 283px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhV0S-7YB8DF-JGP899dVwEixtPquyyHy_jgSZBscgwVDZRWOGo0lTfgDn0Qm58epRBFGZ6OpXkom4ignBCekXtHx_4EbnwY_bkF0K-F6NBpIRhuXUx2Rc9zxU4f15NUpfW0nB81g/s400/hist+ceara.jpg" border="0" /><br />Mais informações no site <a href="javascript:void(0);" target="_blank">http://www.ce.anpuh.org/apresentacaoencontro.htm</a><br /><br /><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Você viu esse vídeo?</span></strong> </div><br /><div>Bom demais!!!<br />Assista que é sensacional!!!<br />Últimos dias de Hitler?<br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=FjMi9gWuDTI" target="_blank">http://www.youtube.com/watch?v=FjMi9gWuDTI</a> </div><div><br /> </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5449578185438825042" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 7px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-udZXxTUGysNOHe_b01bsja2jZMm_RiYGIXbJwlLBLRi_x6HVyqkhh9Gv_LahFJDoqzVUOYaM8WxKcNQEsCFSgXTR0cCE9F6ZY8gQIsmwoY24VOA0ymfOJ_eY0PzNn6bs5GGeTA/s400/separador2.gif" border="0" /><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5449577299085949650" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 337px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQx5bvhcPsU8a19_2ev3P30SNi8AuUNG-WTgPMWhtaOBh6BcU0pT4tl_dnlGLZv6Y4r-RS8ZRV4TD5PaSYe5RDv4j-GyhHyrN_JfuZbOqTNjHr7hDKBTt0xspHlhbQPsAdu1Qvow/s400/escravidao+e+mesticagens.jpg" border="0" /><br />Mais informações <a href="javascript:void(0);" target="_blank">http://www.fafich.ufmg.br/escravidao/VSimposio/index.html</a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><a href="http://bcm2008.mktsender.net/registra_clique.php?id=H2319130535592139130&url=http%3A%2F%2Fwww.cartamaior.com.br%2Ftemplates%2FmateriaMostrar.cfm%3Fmateria_id%3D16450%26boletim_id%3D657%26componente_id%3D10967" target="_blank"><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">"Utopia e barbárie" chega aos cinemas em abril</span></strong></a><br /><br /><div><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;"></span></strong></div><div><a href="http://bcm2008.mktsender.net/registra_clique.php?id=H2319130535592139130&url=http%3A%2F%2Fwww.cartamaior.com.br%2Ftemplates%2FmateriaMostrar.cfm%3Fmateria_id%3D16450%26boletim_id%3D657%26componente_id%3D10967" target="_blank"><span style="color:#000000;">Documentário de Silvio Tendler reconstrói o mundo a partir da II Guerra Mundial. O filme, que percorreu 15 países, faz uma revisão nos eventos políticos e econômicos, que desde a metade do século XX elevaram ao risco e até ao desaparecimento dos sonhos de igualdade, de justiça e harmonia, em busca de entender as questões que mobilizam esses dias tumultuados: a utopia e a barbárie. Ao longo de quase duas décadas de trabalho, Silvio Tendler fez uma minuciosa pesquisa e reconstruiu parte da história mundial, através do olhar de diferentes personagens.</span></a> <a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16450&boletim_id=657&componente_id=10967">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16450&boletim_id=657&componente_id=10967</a><br /><br /><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5449577101722516498" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 273px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjm8-lMzaHopl86BI6czET2Ws_SLEkCPdi3Pv5dn2wmvNkgVL8DgdB8WL8CbEL_iuRBDXmysKdYEr4KhrORnA3OM97IA85s9MgJYVUBv355ciVlTKs9MinLKC3LRjgyBIu0YBlMw/s400/corcovado.jpg" border="0" /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Outra imagem do Corcovado antes da construção do Cristo</span>.<br /><br /><br /><br /><div align="left"><strong><span style="color:#ff6600;"><span style="font-size:130%;">Os EUA estão doentes</span><br /></span></strong>Os EUA são o único país do mundo desenvolvido em que a saúde foi transformada em mercadoria e o seu provimento entregue ao mercado privado das seguradoras. Os resultados são assustadores. 49 milhões de cidadãos não têm seguro de saúde e 45 mil morrem por ano por falta dele.<br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4564&boletim_id=657&componente_id=10974">http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4564&boletim_id=657&componente_id=10974</a><br /><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5449578119143696178" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 7px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFXbhZi2c4tKxaw21jum-TAkqt78IkNfFrIjkxeo25DMu3gYcntzAReC0QEUIvB_M1KkXAOpYYWlaaOIiAGgpX6SPt7uTRWcp0fca6yYWBC4lYjw5ReHk_ekyvIr0sUEby_ZPj8g/s400/separador2.gif" border="0" /><br /><br /><br /><span style="color:#ff6600;"><strong><span style="font-size:130%;">Alguns bons motivos para ler o Café História</span>:</strong></span><br /><br />MISCELÂNEA<br /><br />Um Passeio Completo pela Cultura<br /><br />Instituto Moreira Salles reúne acervo privilegiado da cultura brasileira, passando por importantes nomes da música, da fotografia e da pintura<br /><br />GRUPO DE ESTUDO EM DESTAQUE<br /><br />Faça parte do Grupo "Imaginação e Imaginário Social", espaço no Café História criado por Diogo Nunes: <a href="http://migre.me/oEi5" target="_blank">http://migre.me/oEi5</a><br /><br />CAFÉ EXPRESSO NOTÍCIAS<br /><br />Extrema direita alemã procura conquistar jovens<br />Professor examina como alemães construíram nova nação após fim do nazismo<br /><br />DIVULGAÇÃO PATROCINADA<br /><br />Esteja onde estiver: é possível fazer uma pós-graduação em História Contemporânea a distância. Veja o que a PUC-RS está oferecendo para você aprimorar sua formação.<a href="http://migre.me/oEfT" target="_blank">http://migre.me/oEfT</a><br /><br />CINE HISTÓRIA<br /><br />"Ilha do Medo": Scorcese volta anos 1950 para contar uma história de terror e suspense com Leonardo DiCaprio.<br /><br />GALERIA CAFE<br /><br />Homenagem do Café História a Glauco, cartunista da Folha de S.Paulo, assassinado na última semana.<br /><br />VÍDEOS<br /><br />Arquivo Público do Estado do Espírito Santo Programa Conexão Geral<br />Revolução dos Cravos, Portugal Lembrando o 25 de Abril<br />Frei Tito Documentário TV Cultura<br />Mesopotamia Sumerians, First Civilization on Earth<br />Visite Cafe Historia em: <a href="http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network</a><br /><br /><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5449578390858823250" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 7px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDqa4noI6jje4v2ajOiLVY31JHnyH4DA_WS_TdDrertNhyphenhyphen3XDYpEbOHCwwOQDyxzdEeDc9gb0Y-7d6WYzxAl3XY7W7-t3BEU-8IHHuVyYsB1kf584oxqik22WVQK5PVsO7L4svZw/s400/separador2.gif" border="0" /><br /><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Curso<br />Para onde caminha a América Latina?<br /></span></strong>O Espaço Cultural Diálogos do Sul em parceria com o Memorial da América Latina promovem o curso “Para onde caminha a América Latina? História e conjuntura” que será ministrado pelo jornalista Paulo Cannabrava Filho, autor do livro "No Olho do Furacão – A América Latina nos anos 70-80". O curso tem duração de dois meses com as aulas ministradas aos sábados, a partir do dia 27 de março, no Centro Brasileiro de Estudos da América Latina.<br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16440&boletim_id=656&componente_id=10953">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16440&boletim_id=656&componente_id=10953</a><br /><br /><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5449584569491517490" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 282px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgS1aV0UgY5wcJF7EpSVAjuaUlAEACz0vPAWzgt4Q1-lYSqMiV4Y7fQujYU857BTLS3KKJxqS3odk2RM6XMst6un2cVz5CdUDRlr6xufhQMadbfzaSnvcSViHHK0F_9tuSB00NujA/s400/hist+colonial.jpg" border="0" /><br /><br />3º Encontro Internacional de História Colonial - UFPE, 04 a 07 de setembro de 2010. Mais informações no site <a href="javascript:void(0);" target="_blank">http://www.eihc2010.com.br/</a><br /><br /><br /><br /><br /><strong><span style="color:#cc33cc;">O Portugal Medieval<br />Monarquia e Sociedade<br /></span></strong><br /><br />Joaquim Manoel Godinho Braga Barradas de Carvalho (1920-1980) foi um intelectual militante contra a ditadura de Salazar. Em sua passagem pelo Brasil, ele nos ensinou a aprimorar uma pesquisa documental rigorosa, e nos aproximou dos clássicos portugueses. Por seu intermédio conhecemos as ideias de Jaime Cortesão, de Antonio Sérgio e de tantos outros escritores e pensadores portugueses. O historiador Joaquim Barradas ficaria no Brasil até 1970, deixando, ao partir, u<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjn62ac1EQ6Ldw77CjSnM5RgyzpB1-8gvAVd0zctmp67S7H4XNhb_GpaDyVwkQl-PH0qrNy4a-gcyeLJBgfkXhcG94RyQdkpFoH9uzKaIBeLQX9_oWWMTaw4FXjQbluqjnBPfwPfw/s1600-h/livro.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5449577919044100802" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 138px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjn62ac1EQ6Ldw77CjSnM5RgyzpB1-8gvAVd0zctmp67S7H4XNhb_GpaDyVwkQl-PH0qrNy4a-gcyeLJBgfkXhcG94RyQdkpFoH9uzKaIBeLQX9_oWWMTaw4FXjQbluqjnBPfwPfw/s200/livro.jpg" border="0" /></a>m legado: uma cadeira de História Ibérica e a disciplina de História Ibérica Medieval.<br />A partir das ideias e do legado de Barradas aprendemos a conhecer a documentação medieval da península ibérica. O historiador português despertou o interesse dos brasileiros para uma Idade Média mais próxima das nossas origens históricas -- e é deste encontro que nasceu a inspiração para um encontro de medievalistas brasileiros que se dedicam a estudar Portugal. O Portugal Medieval nos revela que os estudos sobre a Idade Média portuguesa são de fundamental importância para compreender o passado, que se reflete no presente brasileiro, na formação de muitas de nossas instituições, leis ou manifestações culturais. Desta maneira, quando os portugueses aportaram em terras brasileiras trouxeram consigo o peso da tradição medieval presente nas estruturas religiosas, na arte, na música, enfim, na cultura.<br />Compreender o Brasil moderno, portanto, implica em conhecer o Portugal medieval e esse livro carrega uma singular importância tanto para os pesquisadores, como para os interessados em ampliar seus conhecimentos sobre a cultura portuguesa e a cultura brasileira.<br /><br />Livro: O Portugal Medieval<br />Autor: Carlos Nogueira (org.)<br />Edição: Alameda (11 3012-2400)<br />Preço: R$ 42 (304 páginas)<br />Os autores: Manuela Mendonça, Rodrigo da Silva Salgado, Maria Helena da Cruz Coelho, Ana Carolina Delgado Vieira, Augusto Ricardo Effgen, Armando Alberto Martins, Margarida Garcez Ventura, Débora Galvão de Santana, Maria Eurydice de Barros Ribeiro, Julieta Maria De Araújo, Bruno Soares Miranda, Katiuscia Quirino Barbosa, Clinio De Oliveira Amaral, Priscila Aquino Silva, Jonathan Mendes Gomes, José Rivair Macedo, Denise da Silva Menezes do Nascimento, Gracilda Alves, Sooraya Karoan Lino De Medeiros, Ana Carolina Lima Almeida, Osvaldo H. Leonardi Ceschin, Candice Quinelato Baptista Cerchiari<br /><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5449584485437991522" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 7px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRV_O_5rOLoKyHyglGuju6KT4EQCLi6_mIIFIl7Oo9GKFpk-U9JvGrxYouJDjDJpRBA4tSNOf5Q-qaWcAfN1Pr7Z2AQuht1YyXBofF0Ul0HmMeybP-gO8NzKSSpmJxqCdz_ZXj7Q/s400/separador2.gif" border="0" /><br /><br /><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Irã: EUA miram no programa nuclear para alvejar o regime<br /></span></strong>Os recentes desenvolvimentos da questão nuclear iraniana fazem crer que o objetivo dos EUA e seguidores europeus não seria apenas impedir que o Irã possa produzir armas atômicas.<br /><a href="https://mail.google.com/mail/?shva=1#inbox/12753a9119018b4a">https://mail.google.com/mail/?shva=1#inbox/12753a9119018b4a</a><br /><br /><div align="center"><br /><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5449578332312267362" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 7px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilFMVcY20XMMkZpz0Lu-n-QXwdrzYifMN3-upPSnd0nZfi1vX49cDXHrYB0Hm8ZiYWBNDZj-8flJ3n1pQhuxhhZ6nmWx1DqmZ2ezCj86ct1KJnLr79MIyvojdmGf94mouE1qDXiA/s400/separador2.gif" border="0" /><br /><br /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Três revistas nas bancas, e vale a pena comprar ou assinar:</span><br /><br /><div></div><br /><br /><div><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxjBz6lyfiBl0qTe0woVlviCaMlu0_lIZix2h1tQHvbxBdwH9qaId2V_V5VIhLRNC_I-yz55do0kMlttBcBFnmYynzrZCyuqACtpUPs33W9cWLdIs-JoMHEk7fEQNLXzlZPBvxcg/s1600-h/rev+hist.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5449577842149313106" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 144px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxjBz6lyfiBl0qTe0woVlviCaMlu0_lIZix2h1tQHvbxBdwH9qaId2V_V5VIhLRNC_I-yz55do0kMlttBcBFnmYynzrZCyuqACtpUPs33W9cWLdIs-JoMHEk7fEQNLXzlZPBvxcg/s200/rev+hist.jpg" border="0" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEim-SqzQ99cJcIj1gcPeJn_ieUhfahU9UisFLkKG2fTjn_z3iZBR4o8ycMZiBX6DEMZdioZsGr6KER_oA2shw-dPGI-dgZwJWgcyej_MRDDgWLU7Bfo2enHP0F9TQC502xDTgYgeA/s1600-h/hist+viva.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5449577684772332114" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 150px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEim-SqzQ99cJcIj1gcPeJn_ieUhfahU9UisFLkKG2fTjn_z3iZBR4o8ycMZiBX6DEMZdioZsGr6KER_oA2shw-dPGI-dgZwJWgcyej_MRDDgWLU7Bfo2enHP0F9TQC502xDTgYgeA/s200/hist+viva.jpg" border="0" /></a><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5449577768888178802" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 148px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6-rfgCmMY_u5F_HhfghD8LioCvxIczXdMx1y07wUkNGgKcjnb4mMHIWW38y5lq4KfK-DVd5QIgqWXVvJTHGToEh4vijn4eR0MP1sMSOv58PW5E-RvcB5DqoHIPdzcs9kGywj2IQ/s200/leituras.jpg" border="0" /><br /><br /><br /><div></div><br /><br /><div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5449578255457619330" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 7px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkCOmMObAv46UYjLdwp-HdxJlxhSjREu3kxdmLhEqcwHM3BFarUiAd27Jhz_ZHKZ2iS3EU3r4O3IJjG99lr_ncYg2WyORqSsbnljVjnrRQI3duG8QIaBbyiyY8lz1VbXNYH7bjdA/s400/separador2.gif" border="0" /><br /><br /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Para descontrair (colaboração de Rosa Varella)<br /></span><br /><strong><span style="color:#ff6600;">Esclarecimento sobre a Cadeia Econômica</span></strong><br /><br /><span style="color:#990000;">Um viajante chega a uma cidade e entra num pequeno hotel. Saca uma nota de R$ 100,00, põe no balcão e pede para ver um quarto. Enquanto o viajante inspeciona os quartos, o gerente do hotel sai correndo com a nota de R$ 100,00 e vai até o açougue pagar suas dívidas com o açougueiro. Este, pega a nota e vai até um criador de suínos a quem deve e paga tudo. O criador por sua vez pega também a nota e corre ao veterinário para liquidar sua dívida. O veterinário, com a nota em mãos, vai até a zona pagar o que devia a uma prostituta. A prostituta sai com o dinheiro em direção ao hotel, lugar onde às vezes levava seus clientes e que ultimamente não havia pago pelas acomodações, avisa ao gerente que está pagando a conta, e coloca a nota em cima do balcão. Nesse momento, o viajante retorna da inspeção, pega sua nota de volta, agradece, diz não ser o que esperava e sai do hotel e da cidade. Ninguém ganhou nenhum vintém, porém agora toda a cidade vive sem dívidas e com o crédito restaurado, e começa a ver o futuro com confiança!<br /><br />Moral da história:<br /><br />"NÃO QUEIRAM ENTENDER ECONOMIA"<br /></span><br /><br /></div></div></div></div>ricardo fariahttp://www.blogger.com/profile/09158504463703150448noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15116360.post-18327907475951813942010-03-09T18:11:00.020-03:002010-03-10T11:39:05.644-03:00Numero 225<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiysjpMCMhOvx9e7fYlOeTZZ4SEFSxirTFiBiRj9nwwfqPqPhq2BhT_ZIkXq8jB4Kb1aYzUAVFNeVpXmyV-6z6F45kZ9CpUXstFZ-AHlMmLC6tKFC2IlYwSyN02ttoO1wadNjYA8Q/s1600-h/novo+banner2.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 64px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5446746292420514786" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiysjpMCMhOvx9e7fYlOeTZZ4SEFSxirTFiBiRj9nwwfqPqPhq2BhT_ZIkXq8jB4Kb1aYzUAVFNeVpXmyV-6z6F45kZ9CpUXstFZ-AHlMmLC6tKFC2IlYwSyN02ttoO1wadNjYA8Q/s400/novo+banner2.JPG" /></a><br /><div><div><div><div><div><div><div><div><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Nesta semana, em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, nada mais justo que trazer alguns artigos a respeito. E escritos por mulheres, com certeza.<br />A primeira discute a velha questão de por que, em pleno século XXI, as mulheres ainda padecem com a dupla jornada, com os salários inferiores e outras questões que incomodam há décadas...mas continuam sem ser resolvidas.<br />No segundo, há uma crítica às revistas ditas “femininas” e ao tipo de mulher que elas apresentam.<br />Gostaria de ter tido tempo para escrever algo a respeito da falta de respeito que muitas mulheres assumem com relação a si próprias, ao cantarem essas ditas “músicas” funkeiras que reduzem o sexo feminino a “cachorras” ou coisas piores, que fazem apologia apenas aos popozões. Me incomoda muito saber que mulheres cantam e dançam ao som de “músicas” como essa. Mas o tempo não me permitiu. Um dia eu ainda escrevo.<br />Vamos aos dois artigos, então:</span> </div><div><br /> </div><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 19px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5446745737751683474" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpCjLG8xDTNcZR_gqiMp6erhIH8t9pUHC3R1dVHuI_XdKgzoC8y3yAZkgYMy0qtHGqP3H734AZiOwznoB9uwT6Ya-clnvT4ascZYPEsFumIjCvaf7dQpMn8Q9d8y89_rFsQ_l8nw/s400/separador5.gif" /><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Mulheres do início do século XXI<br /></span></strong><br />Delze dos Santos Laureano *<br />Adital -<br /></div><div><em>"Eu sou aquela mulher que fez a escalada da montanha da vida removendo pedras e plantando flores."</em> Cora Coralina<br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#cc0000;">A primeira idéia que nos vem à mente quando pensamos em mulheres neste início do século XXI é a da mulher urbana, trabalhadora, realizada e feliz porque agora se viu livre do domínio machista que a condenava à inferioridade nas relações de gênero mantida por tantos séculos, inclusive a obrigação de gerar filhos. Todavia, não podemos ser ingênuas acreditando existir um único tipo "ideal" de mulher, como se ele representasse de fato todas as mulheres de hoje, de idades variadas, com os diversos problemas que enfrentam em suas comunidades e territórios, e com todos os desafios que as fazem lutar por mais dignidade, seja nas relações afetivas, na família, no trabalho ou no meio político e social em que vivem.<br />Mesmo considerando que são algumas mulheres urbanas, esses seres que se fizeram autônomas por terem renda própria e por se desvencilharem dos tabus e das muitas armadilhas dos preconceitos morais, as que galgaram altos cargos públicos e privados, assumindo as mesmas profissões antes reservadas exclusivamente aos homens, e que por isso são as que melhor representam, ideologicamente, a emancipação feminina, não podemos nos esquecer de outras tantas mulheres, as que ainda hoje vivem sob o jugo dos pais, dos maridos(1), ou dos patrões nessa sociedade com resquícios patriarcais e da exploração capitalista desmedida, modo de vida que transformou tudo em mercadoria. Penso nas mulheres que, mesmo tendo conquistado a emancipação frente ao machismo, estão sobrecarregadas com o ônus da própria emancipação conquistada, como a dupla ou até a trilha jornada de trabalho, com o sofrimento em face das doenças antes quase exclusivas do mundo masculino, com o fardo do provimento da prole, pelo simples fato de poderem agora romper com as relações afetivas falidas.<br />Foi a partir dos anos 60 do século passado que o movimento de libertação das mulheres desencadeou-se como parte integrante de um movimento cultural da juventude. No final do século XX, um número expressivo de mulheres entrou no mercado de trabalho, chegando mesmo a ser em número maior do que os homens em determinados setores, como são exemplos as universidades. Em algumas empresas, os quadros femininos passaram a atingir o topo da carreira. A economia capitalista, baseada no estímulo e na criação incessante de novas necessidades, foi a que mais contribuiu para o crescimento da participação das mulheres no mercado de trabalho, de modo a que viessem a ser uma fonte suplementar de rendimentos, necessária para a realização dos sonhos da sociedade de consumo. Todavia, olhando bem, antes disso, as mulheres sempre trabalharam. Nas sociedades primitivas executavam as tarefas agrícolas e domésticas. Às mulheres devemos a criação da agricultura, no neolítico, enquanto os homens incumbiam-se da caça e da pesca. A partir da Revolução Industrial trabalharam nas fábricas e nas situações extremas, como no período das duas grandes guerras, trabalharam fora do lar. É de se notar, todavia, que as mulheres em todos esses momentos não deixaram de assumir a difícil tarefa das obrigações domésticas. Para justificar a dupla ou até a tripla jornada, essa "realidade" foi mascarada por uma cultura que valoriza a liberdade e o maior bem-estar individual e que vê no trabalho doméstico uma forma de submissão da mulher ao homem. A ideologia hegemônica forjou o reconhecimento social do trabalho feminino atrelado a ideias como o direito a uma "vida autônoma" e à independência econômica. Os próprios homens tiveram de reconhecer a legitimidade do trabalho assalariado feminino como instrumento de autonomia e realização pessoal, a despeito de muitas vezes ser cristalino para todos que nem mesmo sob o aspecto econômico é compensatório para as famílias, e principalmente para a sociedade de modo geral, o sacrifício da venda de toda a força de trabalho de cada família no mercado. Quando ambos os cônjuges estão fora do lar, e por muitas horas de trabalho nas empresas, há irremediavelmente uma perda na qualidade de vida dos pais e dos filhos, que acabam sendo expostos à vulnerabilidade de uma sociedade que não tem mais tempo para os laços comunitários, para os momentos de mística, de intimidade familiar e de luta social. Os maiores problemas, normalmente, tornam-se mais visíveis nos territórios de baixa renda, em vista de não disporem as famílias de creches, de escolas e de serviços necessários para compensar minimamente a falta da atenção materna e paterna no lar. Deparamo-nos diariamente com notícias de crianças e adolescentes entregues ao narcotráfico, de adolescentes grávidas e sem a mínima condição de ampararem os filhos gerados, perpetuando, deste modo, o círculo vicioso da pobreza e da exclusão, elas mesmas, essas mulheres, desde tenra idade, desamparadas pela sociedade.<br />E por que muitas mulheres, mesmo neste século XXI ainda estão longe das conquistas da emancipação feminina? Penso que isso ocorre em vista da hegemonia capitalista. Vivemos em uma sociedade que tem como fundamento a competição em todos os níveis. Assim, a primeira preocupação não é um lugar para cada um na sociedade. O discurso hegemônico faz acreditar que todos podem se dar bem, desde que lutem isoladamente por isso. Cada um tenta de todas as formas conquistar um lugar melhor, mas de modo a se tornar um ser que consome mais. Todavia quem embarca no consumismo se consome aos poucos. Na busca de um sonho inatingível as pessoas empenham suas forças sem ter muita consciência de que, na prática, estão contribuindo é para a manutenção de um sistema opressor, que absolutiza o lucro e que desconsidera as mazelas sociais e ambientais que provoca. Deste modo, o nosso agir em sociedade, mesmo aparentemente emancipado, tem contribuído para o aumento das intervenções irresponsáveis no meio ambiente e para a destruição da cultura e dos bens naturais das comunidades tradicionais, nas quais ainda existem laços de fraternidade e de cultura camponesa. A cada minuto deixamos os nossos rastros na poluição do ambiente provocada pelos nossos automóveis, pelo consumo excessivo de mercadorias cada vez mais sofisticadas que exigem o uso crescente de energia, de água, de produtos de limpeza e de mais e mais embalagens. Exploramos trabalho e biodiversidade quando excedemos no uso de cosméticos, de produtos de higiene pessoal, de artigos de luxo, ou com tanta parafernália para manter a aparência e para nos manter em dia com as inovações tecnológicas. Tudo o que resulta da manipulação das necessidades humanas pelos meios de comunicação. Vítimas deste modo de vida ocidental, construído sob a lógica de um poder dominado por homens e do qual participam inexoravelmente as mulheres urbanas modernas e as suas porta-vozes, as mulheres que na televisão e na mídia em geral são usadas para vender tudo, desde os cosméticos e bebidas até os automóveis e os imóveis de luxo. As mulheres subservientes do consumismo e as que vendem a sua imagem - escolhidas entre "as mais bonitas" - contribuem para lançar no mundo da exclusão, este já esquecido pelo capitalismo, outras mulheres que ainda têm muito a conquistar. São as meninas, grávidas ainda na adolescência, as mulheres marginalizadas que não encontrando outra forma de renda não podem realizar tarefa senão a venda do seu próprio corpo de uma outra maneira, as mulheres operárias que além da tripla jornada são as responsáveis pelo provimento do lar, mesmo condenadas aos salários mais baixos do que os dos homens.<br />Não quero com isso passar uma visão pessimista do ser feminino deste início de século XXI. Apesar de não terem as mulheres conseguido efetivamente se emancipar neste sistema mundo, mantido nas e pelas relações de competição e do individualismo, são elas, emancipadas economicamente ou não, as protagonistas de uma nova sociedade. No mundo inteiro, nos chamados movimentos antissistêmicos são as mulheres as que constroem na luta os caminhos contra toda forma de opressão. Temos visto isso nas Comunidades Eclesiais de Base, no Movimento dos trabalhadores Rurais sem Terra - MST -, no Movimento dos Atingidos por Barragens - MAB -, na Via Campesina e em tantos movimentos populares sociais do Brasil e da América Latina.<br />No Brasil, nos núcleos urbanos pobres são as mulheres as que tomaram a decisão de construir a casa própria através do mutirão(2), como consequência da falta de políticas públicas adequadas e sob pena de verem as famílias vulnerabilizadas ainda mais pela falta de moradia e após se verem mais empobrecidas com o pagamento do aluguel ao longo do tempo. Para essas mulheres faço reverência, reconhecendo que sem elas correríamos o risco de perder a esperança de vida melhor para todas as nossas crianças. São as mulheres camponesas as que descobriram que não basta a conquista da terra, que é preciso conquistar a igualdade de direitos também nas conquistas, inclusive o machismo ainda existente na militância. São elas que assumiram a liderança da luta pela reforma agrária em muitos casos(3) e nas denúncias da apropriação capitalista dos bens naturais no campo, como foram exemplo as mil mulheres que no Rio Grande do Sul destruíram diversas mudas de eucalipto de uma empresa transnacional que impede o fortalecimento da agricultura familiar para a produção de alimentos e para a geração de renda para os pequenos agricultores. Lembro-me também daquela mulher indígena que teve a ousadia de num ato extremo apontar um facão para o engenheiro da Eletrobrás que usava diversas mentiras para justificar numa audiência pública a construção ilegal da hidrelétrica de Belo Monte no Rio Xingu.<br />Por tudo isso, parafraseando o grande poeta Drumond, digo que olho as minhas companheiras mulheres neste início de século XXI e vejo que estão muitas taciturnas, mas nutrem grandes esperanças. Entre todas, considero a enorme realidade. Porém, também como Drumond, não serei a cantora de uma mulher, de uma história. Proponho na diversidade a construção de uma sociedade em que vivam mulheres, de todas as idades, de todos os lugares, de todas as culturas, fazendo um outro mundo possível, onde o poder seja somente o do cuidado, na e da perspectiva feminina. Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas em mais um 8 de março, o de 2010!</span><br /><span style="font-size:85%;">Notas:<br />(1) Para ilustrar essa afirmação basta ver o grande número de situações de violência doméstica amparadas pela Lei Maria da Penha.(2) Em Belo Horizonte são exemplos as Comunidades Camilo Torres e Dandara, com mais de 1.000 famílias de sem-teto e sem-terra" que estão conquistando na luta e na garra moradia popular e cidadania. Nessas duas ocupações as lideranças femininas são fortes e decisivas. (3) Temos como exemplo o Assentamento Pastorinhas do MST em Brumadinho, MG, liderado por mulheres camponesas que além da conquista da terra tem contribuído para uma educação em agroecologia em toda a região metropolitana de Belo Horizonte, especialmente para estudantes do ensino médio e superior. Cf. </span><a href="http://www.pastorinhas.blogspot.com/"><span style="font-size:85%;">http://www.pastorinhas.blogspot.com/</span></a><span style="font-size:85%;"><br />* Advogada, professora de Direito Agrário na Escola Superior Dom Hélder Câmara, em Belo Horizonte, MG; Integra a Rede Nacional dos Advogados Populares - RENAP<br /></span><br /><br /></div><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 19px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5446745795411534562" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3-N32gmHeuygZ-skqEPsYFfhX3-y3wOC7VZgQdQofEUvW0ULb-kP8Dp__SeTsKVGNgZsPRn_TPOBrqh_V75ZMfIAdjaxO6fNTdT6q80bFeo8mNne4Jkn_PxSDgcU8_6qwckT82Q/s400/separador5.gif" /><br /><br /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Colaboração da Ana Claudia Vargas, publicada originalmente no Observatório da Imprensa:<br /></span><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">REVISTAS FEMININAS Não estamos lá<br /></span></strong>Por Ana Vargas em 9/3/2010<br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#cc0000;">Basicamente, aquele filme sobre a vida do Bob Dylan é assim: alguns atores interpretam fases marcantes da vida do cantor. Parece que cada um construiu um Dylan imaginário. Segundo o que li, o roteiro é extremamente "surreal e criativo", os atores estão muito bem e conseguiram transpor para a tela o caleidoscópico talento de Dylan. Bob Dylan é um cara genial. Eu gosto bastante dele! Pessoas como ele – que atingiram esse status artístico – parecem dar aos outros o direito de interpretá-las (como se fossem obras de arte na paisagem do mundo, e talvez seja isso mesmo, oras!).<br />Mas para que tudo isso, se eu gostaria na verdade de falar sobre o dia das mulheres? Isso sem resvalar para aquelas histórias sobre beleza e maternidade e maternidade e beleza, tão comuns nesse dia. Com o pensamento do avesso, eu fui então, folhear três revistas femininas. Fui ver como elas nos veem. A mim, minhas irmãs, amigas, às mulheres com as quais convivo; mulheres como eu e diferentes de mim, mas mulheres, enfim.<br />Amor e sexo<br />E foi assim: na Claudia eu vi mulheres quarentonas com roupas juvenis – é preciso deter o tempo! – mulheres maduras (por exemplo, a talentosa atriz Lilia Cabral está na capa desse mês) com ares sensatos e equilibrados, mulheres de menos de trinta, com deslumbrantes e coloridas roupas; vi consultorias sentimentais, emocionais, fashions, dietéticas; vi casas fantásticas e sugestões para que a querida leitora possa se inspirar e decorar a sua etc. Nada mais bonitinho. A Claudia é uma revista bonita e as mulheres lá são tão lindas, mas tão lindas, que tanta perfeição assusta. Mete medo! Penso que a mulher de Claudia, ainda que descabelada por dores, traições, filhos drogados ou empregos horríveis, será sempre bela e estará sempre de salto alto. É uma mulher de sonhos comportados, aquela de Claudia. Na Claudia, a seção "Amor e Sexo" parece definir o óbvio: sexo para as mulheres apaziguadas de Claudia, só com amor. E, caso haja arroubos, devem ser comedidos.<br />Já a Marie Claire consegue desarrumar um pouco o cabelo de suas mulheres; elas parecem, sei lá, mais reais. Nela, a Sandra Bullock, na capa deste mês, sorri e seus cabelos parecem levemente bagunçados, ao natural. É como se ela tivesse sido clicada em uma tarde preguiçosa. Sem saltos altos ou reuniões chatas logo de manhã. Mas isso não significa que a MC seja "melhor" que a Claudia.<br />Apesar de estilosas, modernas e vibrantes (e também coloridas), as mulheres da Marie Claire ainda não se parecem com as que eu conheço, digo, com aquelas que eu vejo por aí, nas ruas (bom, talvez aquelas mulheres andem apenas nos Jardins ou no Leblon; lugares que não frequento, embora tenha uma leve impressão de que nem lá elas andem). Onde estão as mulheres mulheres? Ah, sim, na MC a seção "sexo" é separada de "amor": talvez isso signifique algo. Agora uma coisa eu preciso dizer: as matérias sobre viagens e algumas sobre lugares ou pessoas interessantes, na Marie Claire parecem mesmo mais interessantes.<br />O direito de ser o que somos<br />E a Nova, hein? Tão ousada e sensual. Aquelas atrizes da Globo ficam irreconhecíveis lá, com aqueles decotões, aquelas cabeleireiras selvagens, aqueles ares de mulheres sempre dispostas àquilo a qualquer hora. Lá não se esconde o jogo. Mulheres se arrumam, se maquiam, estudam e trabalham, viajam e fazem compras, mas o mais importante, a razão de suas vidas, a verdade absoluta que deve guiá-las é: sou bonita, gostosa e hei de sair com muitos homens! E ponto.<br />Pois é, e assim, entre estereótipos imaginários ou fabricados por talentosos designers – o trabalho deles é muito bom, deve ser parabenizado e isso não é uma ironia – muitas caras e corpos de mulheres ficaram pairando em um imenso oceano de imagens. E no horizonte desse mar, há toda uma indústria de moda e beleza que deixa as mulheres de Claudia, Marie Claire e Nova realmente deslumbrantes. Inatingíveis.<br />E no horizonte que se formou ainda há a mídia que se alimenta – reproduzindo e digerindo – disso tudo e ainda há as mulheres, leitoras do lado de cá, como eu, que talvez tentem se achar nesses mares de belezas fake e nunca, nunca, se encontram. Afinal, nós – eu e talvez você – não estamos lá. Aquilo são ideais de mulheres dispostas em quadros, emolduradas por tudo o que o mundo de agora (porque amanhã, tudo muda, este mar midiático é revolto!) considera cool.<br />E, diante disso, me pergunto: será que um dia seremos amadas pelo que somos de verdade, realmente, com a maquiagem borrada porque não conseguimos segurar o choro quando fomos despedidas, com os quilos a mais aparecendo sob a roupa barata, comprada em liquidação, será que temos o direito de ser o que somos para além do que qualquer revista anuncie como sendo in?<br />Uma "mulher de verdade"<br />Será que um dia, estaremos lá, de fato, de verdade, nas revistas que só nos querem se formos a imagem pré-fabricada – mitificada e vazia (há raras exceções) – da perfeição photoshopada? Somos caleidoscópicas, interessantes, criativas, doces e amargas, mas só nos querem se cabemos em um manequim 38 (as anoréxicas modelos que o digam) e uma Marina Silva, por exemplo, uma admirável mulher "fora do padrão", que conseguiu sair numa revista feminina, para ter o direito de estar lá, teve que literalmente, mover montanhas.<br />Mas me resta o consolo de saber que talvez sejamos tão multifacetadas – todas nós, todas mesmo! Talvez sejamos obras de arte, ora e porque não?! – que nenhuma revista – o que são folhas com imagens impressas diante de uma mulher de verdade? – foi ou será capaz de apreender tantos matizes.<br />Elas bem que tentam... Pobrezinhas.</span> </div><div><br /> </div><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 168px; DISPLAY: block; HEIGHT: 40px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5446745509050410290" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyiux4yo-xq1LJqV0Mgsc_9fxf0eryVC6Gkg2EAYmRAFxOfhI9bfcJBjCoAYRY2xliFNK1bGuCScDEBw5dfMnJA9uuDqtbcJt3TYqHSAyjtupQ8q7i0gzyxHD8r3xJWYXq3L4qhw/s400/separador6.GIF" /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Voltando ao tema da educação. Ainda sobre aquela pesquisa que citamos no número passado, uma entrevista com a professora Regina Michelotto, da Unisinos, discute quem será o professor do futuro.<br />E, na seqüência, um outro artigo nos mostra os problemas de saúde que andam afetando os professores em escala surpreendente.<br /></span><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Quem vai ser o professor do futuro?</span></strong> </div><div>Entrevista com Regina Maria Michelotto<br />IHU - Unisinos *<br />Adital -<br /></div><div><em><span style="color:#6600cc;">Uma pesquisa lançada pela Fundação Carlos Chagas revelou que somente 2% dos jovens brasileiros se interessam em atuar profissionalmente como professores. Um dado que revela a desvalorização e a perda de interesse por essa carreira. "Há que se considerar que a lacuna deixada pela classe média ou média/alta foi sendo, aos poucos, preenchida pelas classes populares na profissão de professor. Isso representa um problema, mas também um ganho para a escola pública. Problema no sentido de que a esses candidatos falta acesso a livros, museus, concertos, viagens, palestras, debates, contato com pessoas familiarizadas com a cultura letrada desde o lar. Essa falta redunda em pouca base para os estudos, o que traz grandes dificuldades. O ganho se apresenta no fato de que tais professores, atuando nas escolas públicas do ensino fundamental e médio, têm maior conhecimento das condições de vida da clientela que as frequenta", disse a professora Regina Maria Michelotto, durante a entrevista que concedeu a IHU On-Line, por e-mail.<br />Ela revela pontos cruciais sobre essa questão que explicam as consequências para a área educacional, no futuro, em função da baixa procura pela licenciatura, e analisa, também, os principais desafios que a educação enfrenta neste novo século. "Buscar uma profissão apenas com base no mercado de trabalho é esquecer que é muito bom trabalhar naquilo que nos dá satisfação e prazer, em algo que nos faz sentir úteis e dignos" opinou.<br />Regina Maria Michelotto é graduada em pedagogia pela Universidade Federal do Paraná, onde fez também o mestrado em educação. É doutora em educação pela Università degli Studi di Padova (Itália) e pela Universidade Federal de São Carlos. Atualmente, é professora da UFPR.<br />Confira a entrevista.</span> </em></div><em><div><br /></em><span style="color:#330099;"><strong>IHU On-Line</strong> - Segundo uma pesquisa da Fundação Carlos Chagas, apenas 2% dos jovens brasileiros se dizem interessados em seguir a carreira de professor. Como entender a perda de interesse pela profissão?<br /><strong>Regina Maria Michelotto</strong> - A partir da segunda metade do século XX, a profissão de professor foi sendo, pouco a pouco, desvalorizada: os salários foram baixando, e as condições de trabalho piorando. As causas foram políticas públicas de contenção de gastos sociais que levaram ao desrespeito do índice de recursos destinados à educação. Ao mesmo tempo, um grande leque de alternativas de profissionalização em nível superior se apresentava aos jovens de classe média ou alta, que costumeiramente se endereçariam a essa área.Por outro lado, a partir das décadas de 1980 e 1990, a ênfase no mercado de trabalho para a escolha da profissão foi substituindo o conteúdo humanista que antes representava um estímulo aos indivíduos para se tornarem professores. A regra era (e é) atender ao que o mercado está valorizando. Outro dado desse contexto é a privatização dos cursos de formação de professores. Sendo mais fáceis de instalar, foram escolhidos por instituições de caráter mercantil, com pouca responsabilidade com a qualidade.Há que se considerar que a lacuna deixada pela classe média ou média/alta foi sendo, aos poucos, preenchida pelas classes populares na profissão de professor. Isso representa um problema, mas também um ganho para a escola pública. Problema no sentido de que a esses candidatos falta acesso a livros, museus, concertos, viagens, palestras, debates, contato com pessoas familiarizadas com a cultura letrada desde o lar. Essa falta redunda em pouca base para os estudos, o que traz grandes dificuldades. O ganho se apresenta no fato de que tais professores, atuando nas escolas públicas do ensino fundamental e médio, têm maior conhecimento das condições de vida da clientela que as frequenta, podendo aproximar o trabalho docente da realidade desses alunos - o que é muito importante - com maior facilidade. Para quem leciona nos cursos de formação de professores que podem ser considerados sérios, apresenta-se um grande desafio que é o de trabalhar conhecimentos fundamentais à função de professor, com estudantes que chegam com pouca base.<br /><strong></strong></span></div><div><span style="color:#330099;"><strong>IHU On-Line</strong> - Quais as consequências para o futuro da educação da pouca procura pela carreira hoje?<br /><strong>Regina Maria Michelotto</strong> - Índices cada vez mais baixos, qualidade muitas vezes duvidosa, principalmente para os alunos das escolas públicas. </span></div><div><strong><span style="color:#330099;"></span></strong> </div><div><span style="color:#330099;"><strong>IHU On-Line</strong> - A senhora poderia fazer uma retrospectiva histórica do papel do professor na sociedade brasileira desde o início do século XX até os dias atuais?<br /><strong>Regina Maria Michelotto</strong> - Ser professor já foi motivo de orgulho e dignidade. Vários movimentos influenciaram nessa formação. No início da década de 1920, os movimentos de base e a criação de partidos de esquerda imprimiram na educação brasileira um cunho político de "direito de todos". Já no final da mesma década, as discussões sobre educação se desenvolveram menos voltadas a questões políticas e mais a pedagógicas. Foi um importante movimento que produziu o "manifesto dos educadores da educação nova", cujos signatários tinham nomes bem conhecidos dentro da área, como Anísio Teixeira, Lourenço Filho, Fernando de Azevedo etc.No contexto pós-guerra, década de 1950 e início da de 1960, novamente a educação e a cultura se viram politizadas por meio de campanhas de alfabetização, teatro para o povo, movimentos estudantis pela democratização da universidade... Tudo isso foi cortado a partir de 1964, quando os rumos da educação tomaram conotação tecnicista por influência estadunidense, em acordos com o governo militar. Nessa época, inicia a privatização da educação superior no Brasil, que foi incrementada intensamente nos governos FHC.Estamos, agora, assistindo e participando de um grande movimento voltado à escola pública, do qual faz parte a expansão atual das universidades. Resta, porém, a garantia da qualidade, para que essa expansão não se dê apenas numericamente. </span></div><div><span style="color:#330099;"></span> </div><div><span style="color:#330099;"><strong>IHU On-Line</strong> - Quais os maiores entraves e desafios para a educação no Brasil hoje?<br /><strong>Regina Maria Michelotto</strong> - A falta de valorização da carreira do professor. Um profissional sobrecarregado, obrigado a agregar atuação em três horários diários para poder conseguir um situação digna, nunca conseguirá se sair bem em seu trabalho. </span></div><div><span style="color:#330099;"></span> </div><div><span style="color:#330099;"><strong>IHU On-Line</strong> - Quais os caminhos para resolver o problema da desmotivação dos professores em função da postura dos alunos em sala de aula?<br /><strong>Regina Maria Michelotto</strong> - O professor que trabalha com um número razoável de alunos, em torno de 20, consegue conhecê-los, atendê-los e incentivá-los. Isso é impossível quando se tem de 40 a 50 em uma sala, e se trabalha em dois ou três turnos, em escolas diferentes. Assim, é necessário aumentar muito o número de escolas e de professores, além de proporcionar as condições necessárias a um trabalho docente voltado para o ótimo. </span></div><div><span style="color:#330099;"></span> </div><div><span style="color:#330099;"><strong>IHU On-Line</strong> - Considerando um cenário de crise na educação, quais os efeitos que isso pode acarretar no mercado de trabalho e no problema do desemprego?<br /><strong>Regina Maria Michelotto</strong> - O mercado de trabalho é variável e volátil. Não se pode apoiar o desenrolar de uma vida profissional apenas nisso. Há que pensar que se trata de pessoas, da vida das pessoas.Buscar uma profissão apenas com base no mercado de trabalho é esquecer que é muito bom trabalhar naquilo que nos dá satisfação e prazer, em algo que nos faz sentir úteis e dignos. </span></div><div><span style="color:#330099;"></span> </div><div><span style="color:#330099;"><strong>IHU On-Line</strong> - Como entender que apenas 16% dos jovens brasileiros têm ensino médio completo? Que mercado de trabalho está se configurando a partir desta realidade?<br /><strong>Regina Maria Michelotto</strong> - Vivemos em uma sociedade desigual. O produto do trabalho não chega da mesma forma para todos. Pelo contrário, é endereçado apenas a alguns. Não é de estranhar que, numa sociedade tão mal organizada, essa porcentagem seja uma realidade. </span></div><div><span style="color:#330099;"></span> </div><div><span style="color:#330099;"><strong>IHU On-Line</strong> - O que esperar da sociedade do futuro ao considerarmos que muitos jovens optam pelos cursos técnicos (que muitas vezes oferecem mais vagas no mercado de trabalho) ao invés da formação universitária, abrindo mão de uma formação mais humanística e teoricamente embasada? </span></div><div><span style="color:#330099;"><strong>Regina Maria Michelotto</strong> - O mercado é que está direcionando as escolhas. Mas os filhos das classes mais abonadas dificilmente optam por cursos apenas técnicos ou só práticos.<br />* Instituto Humanitas Unisinos<br /></span><br /><br /></div><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 19px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5446745625484727714" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEvMM2nkR14yoIY6SotCn0WEXnE57s453fpX60hdsA1MJeX-xUt6kdf6PYL2tGsrNNXh5kQFhkWtCDfgIT5W1aH-hKCt1CMgLehMrSosjC21Zme_zlP4TMJ_tRcVtVzTPxIrK8ww/s400/separador5.gif" /><br />rudaricci.blogspot.com </div><div><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Adoecimento de professores, na Nova Escola<br /></span></strong></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#993300;">Pesquisa NOVA ESCOLA e Ibope feita em 2007 com 500 professores de redes públicas das capitais revelou que mais da metade dos entrevistados sofre de estresse. Entre as queixas freqüentes estão dores musculares, citadas por 40% deles. Preocupa também o fato de 40% terem declarado sofrer de forma regular alguma doença ou mal-estar. (...) Nos casos mais sérios, os sintomas acabam afastando os profissionais da sala de aula. No estado de São Paulo a maior rede do país, com 250 mil professores, são registradas 30 mil faltas por dia. Só em 2006 foram quase 140 mil licenças médicas, com duração média de 33 dias. O custo anual para o governo estadual chega a 235 milhões de reais - correspondente ao valor a ser destinado pelo Ministério da Educação (MEC) para construir, mobiliar e equipar 330 escolas de Educação Infantil em 2008.<br />O problema se repete pelo país e faz com que as doenças de quem leciona tornem enfermo o sistema de ensino. (...) O tema vem despertando a atenção de pesquisadores. Tufi Machado Soares, da Universidade Federal de Juiz de Fora, estudou o impacto das faltas na rede mineira e constatou que os alunos da 4ª série que tinham mestres assíduos alcançaram média 15 pontos maior que a dos demais em Língua Portuguesa no Programa de Avaliação da Educação Básica de 2002.<br />(...) Os "remédios" prescritos -tanto no sentido de prevenção quanto no tratamento -são gestão, formação, organização do tempo, trabalho em equipe, relacionamento com os alunos, infra-estrutura, currículo e valorização social. Nenhum combate sozinho todos os sintomas, mas, associados, eles podem formar um coquetel eficaz para acabar com a situação de impotência diante de um sistema tão doente.<br />Uma gestão democrática e participativa é capaz de alterar as condições de trabalho dentro da escola. (...) Instituições com maior participação dos pais e da comunidade têm mais materiais de apoio ao ensino e são mais limpas, por exemplo, o que contribui para melhorar o bem-estar de quem ali leciona. A presença de diretores e coordenadores pedagógicos que dêem suporte efetivo equipe escolar e se co-responsabilizem pelos resultados do ensino é, igualmente, fator de aprimoramento das condições profissionais. (...) As investigações em escolas públicas levaram o pesquisador a concluir que, quando o diretor deixa de focar a atuação nas questões burocráticas, ele consegue tornar o dia-a-dia menos desgastante para todos. Por sua vez, os coordenadores, que também ocupam posição de liderança, têm papel fundamental no acompanhamento da prática em sala. Essa ação tem o poder de minimizar as angústias do docente diante das adversidades. (...) Uma boa forma de reduzir o cansaço físico e mental e ainda melhorar os resultados de aprendizagem dos estudantes é ter tempo para estudar, planejar e reunir-se com os colegas sem esquecer os momentos de lazer. De acordo com a pesquisa NOVA ESCOLA e Ibope, os professores gastam em média 59 horas por semana em atividades ligadas ao trabalho 50% desse tempo em sala de aula. Metade deles tem menos de seis horas por semana de lazer. Esses são os que mais apresentam sintomas de estresse como insônia e dores de cabeça freqüentes. (...)<br />A dificuldade de relacionamento com crianças e jovens em classe é a maior queixa dos professores, como mostra a pesquisa NOVA ESCOLA e Ibope. A falta de disciplina foi citada como o principal problema em sala de aula por 46% dos entrevistados.<br />(...) O espaço da escola afeta tanto o cotidiano dos professores quanto o dos alunos. A precariedade das condições físicas dificulta as aulas, tornando-as desgastantes e reduzindo a produtividade. Mobiliário inadequado ou classes sem boa ventilação, iluminação ou acústica podem causar ou agravar problemas de saúde, como os osteomusculares ou de voz. (...)<br />O apoio da sociedade aos educadores está diminuindo. É o que sente um terço dos professores brasileiros, segundo a pesquisa NOVA ESCOLA e Ibope. Isso acaba afetando seu bem-estar e seu desempenho em sala de aula. "A progressiva desqualificação e o não-reconhecimento social potencializam o sofrimento dos docentes", assinala Mary Yale Rodrigues Neves, da Universidade Federal da Paraíba. (...) A Finlândia, o país com a melhor Educação do mundo segundo o Pisa, avaliação feita pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, é um lugar em que a carreira docente está entre as mais concorridas e desfruta de grande prestígio. Lá, as principais apostas do sistema educacional são um currículo amplo e a formação docente.<br /></span><br /></div><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 168px; DISPLAY: block; HEIGHT: 40px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5446745171731078018" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi28qNuONbyZ4q6vSzOavlHnWh25EH0Tkf8fZcyBjfWoLOKZkMOMJMquEZbH9l7o6pBg3Xn7HaaTW_pL4jXmaDPDHpgrkGb_KFXzwzQncio4uKYoRvbh0QOxc7qwo4_RAh8nt59fg/s400/separador6.GIF" /><br /><br /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Recebi este artigo de minha colega de profissão e amiga Maria Frô, que tem um blog que já recomendei aqui. Ela me poupou o trabalho de escrever sobre o seminário promovido pelo Instituto Millenium, ocorrido recentemente em São Paulo.<br />Leiam o que ela publicou em seu blog e gentilmente me enviou:</span><br /><br /><br />http://mariafro.com.br/wordpress/?p=1917<br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">“A verdade é sempre subversiva”: Neocons se despem no Millenium<br /></span></strong>março 3rd, 2010 by mariafro<br /><br /><span style="font-family:verdana;color:#003300;">A frase entre aspas, que dá título a este post, é do historiador Sidney Chalhoub, ao proferi-la ele dá um recado aos historiadores que trabalham com história pública, história social. Em síntese, Sidney defende o seguinte: para revelar injustiças, para revelar o longo processo de exclusão social os historiadores envolvidos com os movimentos sociais não precisam falsear fatos, a pesquisa histórica honesta é capaz de revelá-lo.<br />O artigo da jornalista Bia Barbosa, publicado na Carta Capital e reproduzido no Vi o Mundo, o qual reproduzo na íntegra aqui é revelador desta premissa de compromisso com a verdade. Ela não precisou falsear nada para mostrar aos leitores como pensam os neocons, quais são seus medos diante da possibilidade da criação de uma democracia social, sobre o verdadeiro pavor dos neocons diante da menor possibilidade de os movimentos sociais vencerem algumas lutas sem que as tevês possam criminalizá-los em horário nobre. Para isso, bastou a jornalista relatar o que viu e ouviu no encontro.<br />Para quem não sabe do que estou falando, Bia relata em seu artigo o encontro ocorrido segunda-feira, em São Paulo, de empresários da mídia e seus representantes neocons num fórum que recebeu o pomposo nome de “Democracia e Liberdade de Expressão“.<br />Todos os principais articulistas conservadores da grande mídia estavam presentes: Demétrio Magnoli, que há alguns anos virou ‘especialista’ (sic) da questão racial e abriu uma cruzada contra as ações afirmativas; o psicanalista gaúcho (que precisa fazer análise urgente) Denis Rosenfeld que se de fato vivesse em um país onde a liberdade de expressão estivesse mesmo ameaçada já estaria preso, pois se alguém dá um peido ele culpa o presidente Lula. Os caricatos blogueiro</span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYpA1a3uFj67Ifvgbp_zUxod17XcoMY9E-01Zij6PQZzwRuGhcn_tUroMYQrF-HZNBmdo1BAm5A6d5a3DmnVdvmCdyAfFu6O1sHBU5-VR671xCPSVNGF5GfT09AZT-hQXbIQhEwA/s1600-h/NinguemMerece.gif"><span style="font-family:verdana;color:#003300;"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 107px; FLOAT: left; HEIGHT: 183px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5446746202216140850" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYpA1a3uFj67Ifvgbp_zUxod17XcoMY9E-01Zij6PQZzwRuGhcn_tUroMYQrF-HZNBmdo1BAm5A6d5a3DmnVdvmCdyAfFu6O1sHBU5-VR671xCPSVNGF5GfT09AZT-hQXbIQhEwA/s200/NinguemMerece.gif" /></span></a><span style="font-family:verdana;color:#003300;">s da Veja – Tio Rei (Reinaldo de Azevedo) e Diogo Mainardi - dentre outras excrescências.<br />Em seu artigo Bia não fez mais do que transcrever a fala deles e contextualizá-las e, neste sentido, o artigo ficou profundamente transparente de como pensam estes seres assustados com um mínimo de inclusão social e avanço da democracia social. Ao ler a fala de cada um deles, entendemos perfeitamente porque eles têm verdadeiro pavor da aprovação do PNDH ou de uma possível vitória de Dilma. O pavor deles está em que a democracia avance para além do discurso liberal e uma maior parte dos brasileiros possam de fato desfrutar a sensação de viver em um país democrático.<br />Além do artigo de Bia, dois outros problematizam o que esses tresloucados neocons fazem questão de esconder (e paradoxalmente nos revelam) ao proferir seus discursos inflamados: o historiador Gilberto Maringoni escreveu uma série de artigos que podem ser lidos aqui e Luiz Egypto no Observatório da Imprensa escreveu A voz dos donos.<br />Em síntese a grande revelação que o leitor atento e crítico as ‘verdades prontas e empacotadas da mídia neocon’ poderá perceber é que os neocons reproduzem a voz dos donos das empresas para as quais trabalham, empresários que monopolizam os meios de comunicação no Brasil: Globo, Grupo Abril e correlatos e gritam ensandecidos contra princípios constitucionais aprovados há mais de 20 anos, mas que continuam letra morta em nossa Constituição.<br />Luiz Egypto mostra-nos que o tal ‘controle social’, o inimigo mortal dos neocons, diz respeito ao direito constitucional que a sociedade tem diante de concessões públicas de tv, ou seja, os Marinho da vida ao mostrarem o lixo que exibem 24 horas, criminalizando os movimentos sociais ou qualquer política pública de inclusão social em seus telelixos receberam do Estado um canal para exibi-los, não podem, portanto, agir como se fossem dono de uma única verdade salvadora. Egypto chama a atenção para a confusão proposital que os donos dos meios de comunicação e seus porta-vozes, os neocons, fazem em torno do Plano Nacional dos Direitos Humanos 3 e a liberdade de expressão nos meios de comunicação:<br />“E tome confusão, porque o embaralhamento da discussão interessa sobremaneira àqueles que querem evitar o debate sobre o papel da mídia numa sociedade que se quer democrática. Um exemplo? Na bateria de críticas que se faz ao PNDH 3, em momento algum se esclarece que ali se propõe que o tal “controle social” deve ser exercido, sim, sobre os canais públicos de radiodifusão que operam sob regime de concessão. Não se trata, portanto, de “controlar” a pauta e a operação dos meios privados, como os jornais. Não se trata de censura, como a grande mídia gosta de repetir a torto e a direito. Trata-se de fazer cumprir a Constituição, observar de perto o comportamento da mídia, qualquer mídia, e disseminar as avaliações obtidas desse acompanhamento. Algo, aliás, que este Observatório faz há 14 anos.<br />Convém não esquecer que estão lá, no capítulo 5 da Constituição de 1988 – “Da Comunicação Social” –, a proibição de monopólios ou oligopólios dos meios de comunicação, os princípios educativos a ser observados na programação de rádio e TV, o estímulo à produção independente e a promoção da cultura regional, a regionalização da produção e o respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família.<br />Por que a sociedade não tem o direito de controlar a observância desses princípios? Por que essas normas ainda não foram regulamentadas quase 22 anos depois da promulgação da Constituição? Por que não discutir abertamente a propriedade cruzada dos meios e as concessões de radiodifusão a parlamentares?<br />Estranhamente em um evento que se diz em defesa da Liberdade de Expressão, um fórum pela democracia, pessoas como Jabor pregue até mesmo a negação do direito de pensar da esquerda!; cobre-se 500 reais para a participação do Fórum (o que impede, por exemplo, a presença de qualquer representante das mídias de movimentos sociais); cultue-se jornalistas que usaram de suas televisões para promover golpe de estado em 2002 na Venezuela e pregue-se, abertamente, contra o PNDH3, que nada mais é que o resultado de uma profunda discussão democrática de anos a fio de milhares de representantes da sociedade brasileira para que os Direitos Humanos sejam de fato respeitados no Brasil e que segue as premissas do PNDH2, elaborado no governo de FHC.<br />Os neocons, que neste encontro finalmente resolveram apoiar abertamente a candidatura daquele que representa seus valores excludentes, não são sequer honestos em relação aos próprios pensadores do seu partido: o PSDB. Paulo Sérgio Pinheiro, que foi secretário de Direitos Humanos do governo FHC e hoje atua como relator da ONU e que é um dos brasileiros mais respeitados e conhecidos no exterior na área de direitos humanos, por exemplo, teve de sair em peregrinação em rádios, tevês e jornais impressos explicando aos neocons que o PT não inventou os Direitos Humanos, mas pelo visto seu trabalho foi em vão: diante da subida de Dilma e da descida de Serra nas pesquisas eleitorais os neocons só são capazes de ouvir seus próprios medos.<br /></span><br /><br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 182px; DISPLAY: block; HEIGHT: 56px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5446745460796295666" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWt1hWo6iDdy0_iTdUEu3flRbIoLhffrIyC6zBqFhWDUQ04CC1r9GsR-8csdqpYemJNuV5KD1CGCp7MvnV3I6UNrxr-HVDWjoWZ5Lkky4qdnMQl6peAdcW36YMu1jJUvVHgmgD6Q/s400/separador7.gif" /><br /><strong><span style="color:#ff6600;">Para onde vai a Argélia?<br /></span></strong><br />Miguel Urbano Rodrigues<br /><br />Miguel Urbano Rodrigues conheceu Argel em 1953 quando era a capital de uma colônia mascarada de parcela da França. Neste artigo, após uma breve visita, escreve sobre a Argélia do início do século XXI.<br /><a href="http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4400/9/">http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4400/9/</a>]<br /><br /><br /><br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 19px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5446745563680700594" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvVXEXd6ucOiZ4MrkBZJjt_QB9qVdvkHWsi6I0XAs7WKhcuO6r0U5LpyjU_8erON1cyz3F9DykQkiZ_RIuPRM9sbbV9HRCYB6pOmHYbWhRr2yTT7BE7skG8g12VKbpl_VBP6avQg/s400/separador5.gif" /><br /><br />Café História:<br /><br />MISCELÂNEA<br /><br />A Educação além dos Muros da Escola<br />Portal do Professor e Banco Internacional de Objetos Educacionais são as apostas do MEC para subsidiar educadores com conteúdos<br /><br />VÍDEOS<br /><br />A Minha Segunda Guerra Mundial - João Barone<br /><br />CAFÉ EXPRESSO NOTÍCIAS<br /><br />Manuscrito original de Albert Einstein é exposto pela primeira vez em Israel<br />Áustria: candidata presidencial levanta-se contra a proibição do Partido Nazista<br /><br />FÓRUNS<br /><br />Antigas metrópoles deveriam indenizar suas ex-colônias?<br /><br />BLOG EM DESTAQUE<br /><br />Achado arqueológico sugere que lepra surgiu na Índia há cerca de 4.000 anos.<br /><br />Para ler o texto de Cintya Dayane, acesse:<br /><br /><a href="http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/achado-arqueologico-sugere-que?xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/achado-arqueologico-sugere-que?xg_source=msg_mes_network</a><br /></div><div>Visite Cafe Historia em: <a href="http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network</a><br /></div><div><br /></div><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 168px; DISPLAY: block; HEIGHT: 40px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5446745237385075954" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF4e97v2WEVby3rSrFEXjZg1VMaOr-C1FYrO8IacBc6ivKKj5jaqjp-qG8vI8rVJSq0Pz3fo8QDmxo_kIst8TCM7jglTmIy7hyphenhyphenB2sy6YN8-krI5xHLhmNbl3GFNoOhaIo65Lq85Q/s400/separador6.GIF" /><br /><div></div><br /><div></div><div><strong><span style="color:#ff6600;">A louca corrida dos EUA pela hegemonia ameaça o planeta<br /></span></strong></div><div>Antes do 11 de setembro os neoconservadores norte-americanos foram explícitos quanto afirmaram que as guerras de agressão que pretendiam desencadear no Oriente Médio exigiam "um novo Pearl Harbour". Para seu próprio bem e para o bem de todo o mundo, é preciso que os norte-americanos prestem atenção ao número cada vez maior de especialistas que estão dizendo que o relato do governo sobre o 11 de Setembro não condiz com as suas próprias investigações. O 11 de Setembro desencadeou o plano neoconservador para a hegemonia mundial dos EUA. O artigo é de Paul Craig Roberts, ex-secretário assistente do tesouro no governo Reagan.<br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16434&boletim_id=654&componente_id=10919">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16434&boletim_id=654&componente_id=10919</a><br /></div><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 182px; DISPLAY: block; HEIGHT: 56px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5446745345543564818" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzH7b_SLu_wj2VP3eMhGp4bjaimD4Q9z_wohTnZEy2U2LmBmw8g7BZjxrU0xK2VG6AEqciRuFk1Ase51jhIcwcMT7IsH1kPNkQypoM_x3JNnHg4ifIqBqs_rmChtAzuyDazmoTWg/s400/separador7.gif" /><br /><strong><span style="color:#ff6600;">Aécio volta a recusar ser vice de Serra: "não adianta empurrar!"<br /></span></strong></div><div>"Minas a reboque, não!". Esse é o título do editorial do jornal "O Estado de Minas", rechaçando a proposta para o governador Aécio Neves ser vice de José Serra na eleição presidencial deste ano. "Na política, a hesitação cobra caro, mais ainda numa disputa que promete ser das mais difíceis. Não há como negar que a postura vacilante do próprio candidato, até hoje não lançado, de atrair aliados tem adubado a ascensão da pouco conhecida candidata oficial. O que é inaceitável é que o comando tucano e outras lideranças da oposição queiram pagar esse preço com o sacrifício da trajetória de Aécio Neves", afirma o editorial.<br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16415&boletim_id=653&componente_id=10907">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16415&boletim_id=653&componente_id=10907</a><br /><br /></div><div> </div><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 182px; DISPLAY: block; HEIGHT: 56px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5446745289227098642" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS4fnDULOuZhLnTnfQNX8rJETvki8ilou9_Qgq3a-Ah-3o9Dm2ywcNlmTYhDYmpb-GgBVNMHZHnKeFBe5ig2BhcEA3lQVJzSgcgNK9uMPdMUj7PXctiTEqWmgTW3PHibeEmuUNLA/s400/separador7.gif" /><br /><br /><strong><span style="color:#ff6600;">Amnésia, o tempo como construção<br /></span></strong>Resenha do filme Amnésia (título original,Memento). Direção e roteiro, Christopher Nolan, EUA 2001, distribuidora Paris Filmes<br />por NORMA CÔRTES<br />LINK:<br /><a href="http://espacoacademico.wordpress.com/2010/03/06/amnesia-o-tempo-como-construcao/">http://espacoacademico.wordpress.com/2010/03/06/amnesia-o-tempo-como-construcao/</a><br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 182px; DISPLAY: block; HEIGHT: 56px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5446745409944665266" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrgcUr_FvvkniZTLJk6IKyZYsp-In2H9KvDSIi_QHEtGVhAobx-mw44x0qOSeySjaXOfoRZGZIW9lYFG7AMOM3Q9b9IXFI_km6Ygsuzk8RNlYLy0PADKxX9hDehAX3I3VcEm695g/s400/separador7.gif" /><br /><br />Informo que a <strong><span style="color:#cc33cc;">Revista Espaço Acadêmico</span></strong>, edição nº 106, março de 2010, foi publicada<br />Acesse: <a href="http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/issue/current/showToc">http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/issue/current/showToc</a><br /><br />Neste número, destaca-se a segunda parte do DOSSIÊ RASTROS DE ALTERIDADE, organizado pela Profª. Drª. Cristina Maria da Silva.<br /><br /></div><div><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 19px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5446745676512315730" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIaAHQf4XaSDVEfdKGHmKZaPkRoI6BK3393ZCFeBcrigw1H8D8_TESIsNXRKz_7VhISRCHEbIFXeTTqzUDkav_QKvun_RWn_PndFWHUkKI9K0ersfISuAXOe5xuScvDJUB_88ZRg/s400/separador5.gif" /><br /><strong><span style="color:#ff6600;">Chile<br />Terremoto desnuda a precariedade do Estado chileno</span></strong><br />A resposta para solucionar ou abrandar em parte os problemas mais urgentes de amplos setores da população tem sido extremamente lenta e ineficaz<br />Celso Calfullán<br /><a href="http://www.brasildefato.com.br/v01/agencia/internacional/terremoto-desnuda-a-precariedade-do-estado-chileno/view">http://www.brasildefato.com.br/v01/agencia/internacional/terremoto-desnuda-a-precariedade-do-estado-chileno/view</a><br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 168px; DISPLAY: block; HEIGHT: 40px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5446745107290835042" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHdp-jCLoOCftBqTEwThk6e_ahE9xCwoVrxlBXxOEpupbjsU7SoVlJqcwODeAn2dTviez0ULSlv5tU5VHjXz-xADVfbhSkkEbgurP80XUUKGB7t-JDJ_zVX0Hpkld9WogP4AFHOA/s400/separador6.GIF" /><br />===========<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpCzWhoA-gG2Njuv5rnUEvryzhPtfS-NMPgkzRs5IiY9n6x7Akjy5wGmlAYIM4SIVuCII63CuUZNHi8rUzXGecY93rSM1PHW1rKTcbo33sjXEmBTKMoS2vmvBaOQ4HT0IZO1d5pQ/s1600-h/Digitalizar0003.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 147px; FLOAT: left; HEIGHT: 200px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5446744946903445970" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpCzWhoA-gG2Njuv5rnUEvryzhPtfS-NMPgkzRs5IiY9n6x7Akjy5wGmlAYIM4SIVuCII63CuUZNHi8rUzXGecY93rSM1PHW1rKTcbo33sjXEmBTKMoS2vmvBaOQ4HT0IZO1d5pQ/s200/Digitalizar0003.jpg" /></a><br />A revista <strong><span style="color:#cc33cc;">Leituras da História</span></strong> n.26 está nas bancas. </div><div> </div><div>Os artigos principais são Sherlock Holmes, Revolta da Chibata, Luis IX da França, Darwinismo no Rio de Janeiro e a entrevista com Javier Sierra, jornalista e pesquisador espanhol.<br /><br /><br /><div></div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsEUig9vjdXbhYyAWVJmVGjMU4eKNe3kTpak-29poEjjgvJEK5sZE6VJIs2vkqo83j11ej74zMK4JMSb8GPlR1Yid6ahCUWahbv1Gi2EZfBP9VeV4QKSL6s_NBghbYr0DWVuj29Q/s1600-h/Digitalizar0002.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 146px; FLOAT: left; HEIGHT: 200px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5446744859116757858" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsEUig9vjdXbhYyAWVJmVGjMU4eKNe3kTpak-29poEjjgvJEK5sZE6VJIs2vkqo83j11ej74zMK4JMSb8GPlR1Yid6ahCUWahbv1Gi2EZfBP9VeV4QKSL6s_NBghbYr0DWVuj29Q/s200/Digitalizar0002.jpg" /></a><br />E a revista <strong><span style="color:#cc33cc;">Fórum</span></strong>, n. 83, de fevereiro, trouxe um grande material sobre o décimo Fórum Social Mundial, alem de entrevistas e outros artigos. </div><div> </div><div>Vale a pena conferir!<br /><br /><br /><br /></div><div></div></div>ricardo fariahttp://www.blogger.com/profile/09158504463703150448noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15116360.post-84077758824989758272010-03-03T10:38:00.013-03:002010-03-03T11:30:00.898-03:00Numero 224<div><div><div><div> </div><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDV3nDq3LFhR5CwPTlZWdTVAMgQKwJZ2cXZAMEyxMNNpcRGBh2OJbwK3Ub8cxAZxBwnZuIEXwZjjymfcBJDg8wyjogNYA9eoG5X7ZYAODAIAIa9Vr7cZtTtuSzAhDqePQ1Lotwtg/s1600-h/novo+banner2.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5444402029439538978" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 64px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDV3nDq3LFhR5CwPTlZWdTVAMgQKwJZ2cXZAMEyxMNNpcRGBh2OJbwK3Ub8cxAZxBwnZuIEXwZjjymfcBJDg8wyjogNYA9eoG5X7ZYAODAIAIa9Vr7cZtTtuSzAhDqePQ1Lotwtg/s400/novo+banner2.JPG" border="0" /></a><br /><div><div><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Voltando ao tema da educação, que já mereceu cinco artigos nos quatro últimos boletins, trazemos mais um artigo, baseado na pesquisa que a Fundação Carlos Chagas realizou e que demonstra o desinteresse dos jovens pelas carreiras do magistério.<br />Recordo aqui uma intervenção minha em seminário promovido em Belo Horizonte em 1995, o I Encontro dos cursos de Historia de Minas Gerais. Ou seja, há 15 anos atrás já se falava do tema. Analisando os problemas que afetavam as licenciaturas de História, eu pontuei alguns aspectos e o último foi o que se segue:<br /></span><br /><span style="color:#006600;"><em>O oitavo e último problema que gostaria de abordar aqui e deixar para reflexão, diz respeito ao alunado que tem procurado os cursos de História e, especificamente, as licenciaturas.<br />Não gostaria que minhas palavras fossem tomadas como preconceituosas, mas devo confessar minha perplexidade ao examinar a Revista Veja de 12 a 18/03/1995 e tomar conhecimento de uma pesquisa que apontou um dado que me parece preocupante. A pesquisava demonstrava o que empiricamente todos sabíamos: que os alunos das mais elevadas taxas de renda familiar, ao procurarem ingressar em cursos superiores, buscam aquelas instituições e cursos que são socialmente bem considerados, ou, para ser mais exato, aqueles que garantirão uma boa remuneração e a possibilidade de, formados, virem a ser alguém de destaque nesta sociedade competitiva em que vivemos.<br />Mas, e quanto às licenciaturas? Quem as está procurando hoje? Foram esses dados que me levaram à reflexão. Cerca de 56% dos alunos dos cursos de Geografia e 51% dos alunos dos cursos de História estão situados na faixa de renda familiar igual ou inferior a 3 salários mínimos.<br />As implicações desse dado devem merecer nossa atenção. Sem hipocrisias e sem visões preconceituosas. É um dado concreto, pois está sobejamente demonstrado, que famílias cuja renda está no patamar de 3 salários mínimos não conseguem colocar seus filhos em boas escolas. São obrigados a aceitar as escolas públicas próximas e todos sabemos como estão hoje essas escolas em termos de qualidade de ensino.<br />Estamos recebendo hoje, portanto, nos cursos de licenciatura de História não as melhores cabeças pensantes, mas, talvez, as piores. Repito que a porcentagem é assustadora: 51%! São pessoas que fizeram, com toda a certeza, péssimos cursos de 1º e 2º Graus, tiveram que amargar um bom tempo de cursinhos e que chegam às nossas mãos completamente despreparadas. São pessoas que desconhecem quase totalmente o patrimônio cultural da humanidade. Que da literatura brasileira e estrangeira só leram – e provavelmente muito mal – os livros indicados para o vestibular. São alunos que apresentam dificuldades enormes de concentração, problemas sérios de comunicação verbal e escrita, que muitas vezes são incapazes de escrever um parágrafo inteligível. E esses alunos estão recebendo diplomas e estão se dirigindo ao mercado de trabalho! Eles são os novos professores de 1º e 2º graus!<br /></em></span><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Vejam agora, 15 anos depois, os comentários sobre a questão da falta de interesse em ser professor hoje em dia no Brasil:<br /></span><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Aluno de hoje não quer ser o educador de amanhã<br /></span></strong><br /><br />Rodrigo Zavala * </div><br /><div><a href="http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=45550&lang=PT">http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=45550&lang=PT</a><br /><br /><span style="font-family:arial;color:#cc0000;">Se uma boa educação só é possível por meio de bons educadores, o mais recente estudo realizado pela F</span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUsW9q9mTs8YKerwuI9qCGbmyITBoCHzF3G-73Fm2KR00pWuIofo4lYL-NPZ91kymFC85F9ow-SU79iUgyl_z59E8XrZdrvgedBU6lPLBR3L7Wp5tuA-LB6G7GdpWzlhRruJpgTA/s1600-h/Eita_.jpg"><span style="font-family:arial;color:#cc0000;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5444401589493322290" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 183px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUsW9q9mTs8YKerwuI9qCGbmyITBoCHzF3G-73Fm2KR00pWuIofo4lYL-NPZ91kymFC85F9ow-SU79iUgyl_z59E8XrZdrvgedBU6lPLBR3L7Wp5tuA-LB6G7GdpWzlhRruJpgTA/s200/Eita_.jpg" border="0" /></span></a><span style="font-family:arial;color:#cc0000;">undação Victor Civita (FVC), encomendado à Fundação Carlos Chagas (FCC), traz preocupação a quem se interessa pelo assunto. Ao pesquisar sobre a atratividade de jovens à carreira de docente, o levantamento mostra que apenas 2% dos estudantes do terceiro ano do ensino médio pensam em atuar em sala de aula. </span></div><br /><div><span style="font-family:arial;color:#cc0000;"></span></div><br /><div><span style="font-family:arial;color:#cc0000;">Com 1.501 alunos participantes, o estudo foi aplicado em 18 escolas públicas e privadas de oito municípios (em cinco regiões do país) selecionadas por seu tamanho, abrangência regional, densidade de alunos e oportunidades de emprego. Segundo estes estudantes, as más condições de trabalho, a baixa remuneração e o pouco reconhecimento social são os motivos para se manterem longe da sala dos professores. "Esse é um tema central e de médio prazo para a melhoria da qualidade de educação no país. O principal é mudar a formação para criar essa atratividade", afirma o secretário estadual de Educação de São Paulo, Paulo Renato Souza. </span></div><br /><div><span style="font-family:arial;color:#cc0000;"></span></div><br /><div><span style="font-family:arial;color:#cc0000;">Curiosamente, há uma semana (26/02), o ex-ministro da Educação culpou a má formação dos professores pelo mau desempenho registrado nas provas de matemática aplicadas a estudantes do ensino médio pelo Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo). Segundo os dados, 58,3% dos estudantes que concluem essa etapa têm conhecimento insuficiente da disciplina. </span></div><br /><div><span style="font-family:arial;color:#cc0000;"></span></div><br /><div><span style="font-family:arial;color:#cc0000;">Dados complementares<br /></span></div><br /><div><span style="font-family:arial;color:#cc0000;">O resultado da pesquisa da Fundação Victor Civita está em concordância com outros levantamentos complementares. Basta ver o Censo da Educação Superior de 2009, em que se demonstra que cursos ligados à formação de professores têm uma relação candidato/vaga, no mínimo, desfavorável. Por exemplo, a Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular, o maior vestibular do país) oferece 109 opções de cursos e Pedagogia, em São Paulo, ocupa a 90ª posição. Em Ribeirão Preto cai para 92ª Licenciaturas e disciplinas da Educação Básica são ainda menos procuradas pelos jovens. </span></div><br /><div><span style="font-family:arial;color:#cc0000;"></span></div><br /><div><span style="font-family:arial;color:#cc0000;">"A análise dos resultados mostra que existe uma contradição entre desejo e possibilidade. Os alunos entendem a relevância do profissional e a nobreza de seu trabalho. Porém, acreditam que a o educador é desvalorizado e desrespeitado e sua profissão é frustrante e repleta de dificuldades", argumenta a responsável pela pesquisa, Bernardete Gatti, pesquisadora da Fundação Carlos Chagas. </span></div><br /><div><span style="font-family:arial;color:#cc0000;"></span></div><br /><div><span style="font-family:arial;color:#cc0000;">O paradoxo trazido pela especialista traz um aspecto positivo nas entrelinhas. Apesar de não se sentirem compelidos para o trabalho em sala de aula, reconhecem o professor como fundamental na formação. "De modo geral, todos os estudantes mostraram muita consciência dos problemas educacionais, não apenas deles, mas do país", lembra Bernardete.<br /></span></div><br /><div><span style="font-family:arial;color:#cc0000;">Déficit </span></div><br /><div><span style="font-family:arial;color:#cc0000;"></span></div><br /><div><span style="font-family:arial;color:#cc0000;">O resultado prático do pouco estímulo à carreira do professor é transparente:a demanda por profissionais é sensivelmente maior do que a oferta. Segundo estimativas do Inep, do Ministério da Educação, o déficit de professores com formação adequada à área que lecionam chega a 710 mil no ensino médio e nas séries finais do ensino fundamental. Como esses professores são substituídos precária e temporariamente por pessoas não qualificadas para o cargo, existe no país o que se chama de "escassez oculta". Afinal, no papel, a aula existe; uma espécie de auto-engano, no qual sofre o educando. Em áreas como a de Física, o porcentual de docentes graduados no campo de saber específico é de apenas 25,2%. Na de Química, o total é de 38,2%. Esse panorama se mostra ainda mais dramático se considerado que 41% do corpo docente brasileiro têm mais de 41 anos e está próximo da aposentadoria. </span></div><br /><div><span style="font-family:arial;color:#cc0000;"></span></div><br /><div><span style="font-family:arial;color:#cc0000;">Os últimos Censos Escolares da Educação Básica mostraram que o número de aposentadorias tende a superar o número de formandos nos próximos anos. Resultados práticos Com esses dados, não é difícil entender porque, nem mesmo a escola tem atraído seus alunos. Segundo o Censo Escolar de 2006, do Ministério da Educação (MEC), do total da população entre 15 e 17 anos (cerca de 10 milhões), 3,6 milhões matricularam-se no ensino médio - 1 milhão sequer havia concluído do ensino fundamental.<br /></span></div><br /><div><span style="font-family:arial;color:#cc0000;">Com a evasão, apenas 1,8 milhão se formou. Quando analisado o comportamento dos jovens de 18 a 24 anos, os dados são ainda mais desastrosos: 68% não freqüentam a escola. Destes, 34% sequer trabalham.<br /></span></div><br /><div><span style="font-family:arial;color:#cc0000;">"Hoje faltam profissionais para uma série de postos de trabalho. Essa tendência tende a se agravar futuramente, se não houver ações para enfrentar o problema, pois a qualificação de um profissional prescinde no mínimo do ensino médio completo. Para um país como o Brasil, que pretende crescer, esse é um sério entrave", analisa a diretora-executiva do Instituto Unibanco, Wanda Engel. </span></div><br /><div><span style="font-family:arial;color:#cc0000;">Patrocinado pela Abril Educação, o Instituto Unibanco e o Itaú BBA, o estudo</span> <a href="http://revistaescola.abril.com.br/pdf/atratividade-carreira-especialistas-ppt.pdf%20">Atratividade da Carreira Docente no Brasil </a><span style="font-family:arial;color:#cc0000;">pode ser acessado livremente por interessados</span>.<br /></div><div><br /> </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5444402579994937282" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 19px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPX_Uqo5gE70iYt-KGehif9cERsHk1rxXW8Hj6SSiACrem58j7-4pVS6-i0wIm9KxnFqjhLT1XQ7qRsEqB08-KV9uRF4c5inyi26Cb9V6_I5qbvnQEn_3FiLyM8imD9zaH-GTp2w/s400/separador5.gif" border="0" /><br /><br /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Recebi e publico aqui o artigo em que Luis Nassif analisa as dificuldades de Serra para lançar-se candidato a presidente.<br /></span><br />Luis Nassif<br /><a title="Serra e o fim da era paulista na política" href="http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2010/02/21/serra-e-o-fim-da-era-paulista-na-politica/" target="_blank"><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Serra e o fim da era paulista na política</span></strong></a><br /></div><br /><div><span style="font-family:verdana;color:#000066;">Por que José Serra vacila tanto em anunciar-se candidato?</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;color:#000066;">Para quem acompanha a política paulista com olhos de observador e tem contatos com aliados atuais e ex-aliados de Serra, a razão é simples.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;color:#000066;">Seu cálculo político era o seguinte: se perde as eleições para presidente, acaba sua carreira política; se se lança candidato a governador, mas o PSDB consegue emplacar o candidato a presidente, perde o partido para o aliado. Em qualquer hipótese, iria para o aposentadoria ou para segundo plano. Para ele só interessava uma das seguintes alternativas: ele presidente ou; ele governador e alguém do PT presidente. Ou o PSDB dava certo com ele; ou que explodisse, sem ele.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;color:#000066;">Esta foi a lógica que (des)orientou sua (in)decisão e que levou o partido a esse abraço de afogado. A ideia era enrolar até a convenção, lá analisar o que lhe fosse melhor.De lá para cá, muita água rolou. Agora, as alternativas são as seguintes:</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;color:#000066;">1. O xeque que recebeu de Aécio Neves (anunciando a saída da disputa para candidato a presidente) demoliu a estratégia inicial de Serra. Agora, se desiste da presidência e sai candidato a governador, leva a pecha de medroso e de sujeito que sacrificou o partido em nome de seus interesses pessoais.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;color:#000066;">2. Se sai candidato a presidente, no dia seguinte o serrismo acaba.<br /></span></div><br /><div><strong><span style="font-family:verdana;color:#000066;">O balanço que virá<br /></span></strong></div><br /><div><span style="font-family:verdana;color:#000066;">O clima eleitoral de hoje, mais o poder remanescente de Serra, dificulta a avaliação isenta do seu governo. Esse quadro – que vou traçar agora – será de consenso no ano que vem, quando começar o balanço isento do seu governo, sem as paixões eleitorais e sem a obrigatoriedade da velha mídia de criar o seu campeão a fórceps. Aí se verá com mais clareza a falta de gestão, a ausência total do governador do dia-a-dia da administração (a não ser para inaugurações), a perda de controle sobre os esquemas de caixinha política.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;color:#000066;">Hoje em dia, a liderança de Serra sobre seu governo é próxima a zero. Ele mantém o partido unido e a administração calada pelo medo, não pelas ideias ou pela liderança.Há mágoas profundas do covismo, mágoas dos aliados do DEM – pela maneira como deserdou Kassab -, afastamento daqueles que poderiam ser chamados de serristas históricos – um grupo de técnicos de alto nível que, quando sobreveio a inércia do período FHC-Malan, julgou que Serra poderia ser o receptador de ideias modernizantes.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;color:#000066;">Outro dia almocei com um grande empresário, aliado de primeira hora de Serra. Cauteloso, leal, não avançou em críticas contra Serra. Ouviu as minhas e ponderou uma explicação que vale para todos, políticos, homens de negócio e pensadores: “As ideias têm que levar em conta a mudança das circunstâncias e do país”. Serra foi moderno quando parlamentar porque, em um período de desastre fiscal focou seu trabalho na responsabilidade fiscal.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;color:#000066;">No governo paulista, não conseguiu levantar uma bandeira modernizadora sequer. Pior: não percebeu que os novos tempos exigiam um compromisso férreo com o bem estar do cidadão e a inclusão social. Continuou preso ao modelito do a</span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGiWTEOGYUmM2pc6FlEGmNz1F75jIoQS7WbYFRaJMxHDax96BiVHW6DvMMc4Ac7GPTyuH6RaOs_-BSelLVRTAA4n-wtnWURFji_g9NddXxYQnChJuNnm4YMIvPnpEWPTrUxw_ysA/s1600-h/tres+caras.bmp"><span style="font-family:verdana;color:#000066;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5444401705491327586" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 155px; CURSOR: hand; HEIGHT: 117px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGiWTEOGYUmM2pc6FlEGmNz1F75jIoQS7WbYFRaJMxHDax96BiVHW6DvMMc4Ac7GPTyuH6RaOs_-BSelLVRTAA4n-wtnWURFji_g9NddXxYQnChJuNnm4YMIvPnpEWPTrUxw_ysA/s200/tres+caras.bmp" border="0" /></span></a><span style="font-family:verdana;color:#000066;">dministrador frio, ao mesmo tempo em que comprometia o aparato regulatório do Estado com concessões descabidas a concessionárias.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;color:#000066;">O castigo veio a cavalo. A decisão de desviar todos os recursos para o Rodoanel provocou o segundo maior desastre coletivo da moderna história do país, produzido por erros de gestão: o alagamento de São Paulo devido à interrupção das obras de desassoreamento do rio Tietê. O primeiro foi o “apagão” do governo FHC.</span></div><br /><div><br /><strong><span style="font-family:verdana;color:#000066;">O fim das ideias</span></strong></div><br /><div><br /><span style="font-family:verdana;color:#000066;">O Serra que emergiu governador decepcionou aliados históricos. Mostrou-se ausente da administração estadual, sem escrúpulos quando tornou-se o principal alimentador do macartismo virulento da velha mídia – usando a Veja e a Folha – e dos barra-pesadas do Congresso. Quando abriu mão dos quadros técnicos, perdeu o pé das ideias. Havia meia dúzia de intelectuais que o abastecia com ideias modernizantes. Sem eles, sua única manifestação “intelectual” foi o artigo para a Folha criticando a posição do Brasil em relação ao Irã – repetindo argumentos do seu blogueiro -, um horror para quem o imaginava um intelectual refinado.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;color:#000066;">É bobagem taxar o PSDB histórico de golpista. Na origem, o partido conseguiu aglutinar quadros técnicos de alto nível, de pensamento de centro-esquerda e legalistas por excelência. E uma classe média que também combateu a ditadura, mas avessa a radicalizações ideológicas.Ao encampar o estilo Maluf – virulência ideológica (através de seus comandados na mídia), insensibilidade social, (falsa) imagem de administrador frio e insensível, ênfase apenas nas obras de grande visibilidade, desinteresse em relação a temas centrais, como educação e segurança – Serra destruiu a solidariedade partidária criada duramente por lideranças como Mário Covas, Franco Montoro e Sérgio Motta.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;color:#000066;">Quadros acadêmicos do PSDB, de alto nível, praticamente abandonaram o sonho de modernizar a política e ou voltaram para a Universidade ou para organizações civis que lhe abriram espaço.<br /></span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;"><span style="color:#000066;"><strong>O personalismo exacerbado</strong><br /></span></span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;color:#000066;">Principalmente, chamaram a atenção dois vícios seus, ambos frutos de um personalismo exacerbado – para o qual tantas e tantas vezes FHC tinha alertado.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;color:#000066;">O primeiro, a tendência de chamar a si todos os méritos, não admitir críticas e tratar todos subordinados com desprezo, inclusive proibindo a qualquer secretário sequer mostrar seu trabalho. Principalmente, a de exigir a cabeça de jornalistas que o criticavam.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;color:#000066;">O mal-estar na administração é geral. Em vez de um Estadista, passaram a ser comandados por um chefe de repartição que não admite o brilho de ninguém, nem lhes dá reconhecimento, não é eficiente e só joga para a torcida.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;color:#000066;">O segundo, a deslealdade. Duvido que exista no governo Serra qualquer estrela com luz própria que lhe deva lealdade. A estratégia política de FHC e Lula sempre foi a de agregar, aparar resistências, afagar o ego de aliados. A de Serra foi a do conflito maximizado não por posições políticas, mas pelo ego transtornado.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;color:#000066;">O uso do blogueiro terceirizado da Veja para ataques descabidos (pela virulência) contra Geraldo Alckmin, Chalita, Aécio, deixou marcas profundas no próprio partido.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;color:#000066;">Alckmin não lhe deve lealdade, assim como Aloizio Nunes – que está sendo rifado por Serra. Alberto Goldmann deve? Praticamente desapareceu sob o personalismo de Serra, assim como Guilherme Afif e Lair Krähenbühl – sujeito de tão bom nível que conseguiu produzir das poucas coisas decentes do malufismo e não se sujar.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;color:#000066;">No interior, há uma leva enorme de prefeitos esperando o último sopro de Serra para desvencilhar-se da presença incômoda do governador.O que segura o serrismo, hoje em dia, é apenas o temor do espírito vingativo de Serra. E um grupo de pessoas que será varrido da vida pública com sua derrota por absoluta falta de opção. Mas que chora amargamente a aposta na pessoa errada.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;color:#000066;">Aliás, se Aécio Neves for esperto (e é), tratará de reasgatar esses quadros para o partido.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;color:#000066;">Saindo candidato a presidente e ficando claro que não terá chance de vitória, o PSDB paulista se bandeará na hora para o novo rei. Pelas possibilidades eleitorais, será Alckmin, político limitado, sem fôlego para inaugurar uma nova era. </span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;color:#000066;">Por outro lado, o PT paulista também não logrou se renovar, abrir espaço para novos quadros, para novas propostas. Continua prisioneiro da polarização virulenta com o PSDB, sem ter conseguido desenvolver um discurso novo ou arregimentado novas alianças.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;color:#000066;">O resultado final será o fim da era paulista na política nacional, um modelo que se sustentou décadas graças ao movimento das diretas e à aliança com a velha mídia.Acaba em um momento histórico, em que o desenvolvimento se interioriza e o monopólio da opinião começa a cair.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;color:#000066;">A história explica grande parte desse fim de período. Mas o desmonte teria sido menos traumático se conduzido por uma liderança menos deletéria que a de Serra.<br /></span><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5444402636009528754" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 168px; CURSOR: hand; HEIGHT: 40px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxXIXz2m4chOHyEfDwOGTxbphH1vu_lUX-mIF5i5RYHqlku9WJXOWPvHl-pAp6r6BGDexO8TzEPcAXIaNYRQIsdTgd75nCkv0SVcCLaYhmVdYn9VGZTlUtT4S6NSp9_wNHKXrxdg/s400/separador6.GIF" border="0" /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Enviada por Ana Claudia</span>:<br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5444401942299144594" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFXnJv2Oe8kI8nYlb5Jf06euvBQ3ufa0F23Hl0RoqmE3YrWpgop-Jir43h3bHtidKv1UY0nvdbVV2_iBRSOWZLIw2MiXNOUMRBVnHIF_zjq3GkGSXznjEjUwrbXw7Bc-WEJmFITg/s400/polacas.bmp" border="0" /><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#663366;">As ruas de grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro acostumaram-se a receber um grupo de mulheres que, por quase um século, prostituiu-se. Nascidas no Leste Europeu – e, por isso, conhecidas aqui como “polacas” –, elas eram judias, pobres, sem dote para um bom casamento e quase sempre analfabetas.<br />Saíram de seus países fugidas, com medo das ondas de anti-semitismo. Sem perspectivas, acabaram recrutadas por cafetões.<br />O relato mais antigo da chegada das polacas por aqui data de 1867 e o documento menciona a chegada ao porto do Rio de 104 “meretrizes estrangeiras” – dessas, 67 ficaram e 37 seguiram para Argentina.A história das polacas foi esquecida.<br />Primeiro porque não tinham sucessoras.<br /><br />Depois porque sempre foram discriminadas – inclusive pela sociedade judaica brasileira da época, que não permitia a elas nem um enterro digno.<br />A maior parte das polacas está enterrada em cemitérios construídos por associações que fundaram no Brasil, como o Cemitério Israelita de Inhaúma, no Rio.<br />Expressões usadas pelas polacas judias deram origem a palavras hoje muito populares no Brasil. Quando suspeitavam que um cliente tinha doença venérea, diziam ein krenke (“doença”, em iídiche), que acabou se transformando em “encrenca”. E, quando a polícia dava incertas nos bordéis, elas gritavam sacana (“polícia”) – que virou “sacanagem”.(Na foto, de Augusto Malta, uma polaca e sua escrava)</span><br />Recomendação do dia: O livro "Baile de Máscaras: mulheres judias e prostituição - As polacas e suas associações de ajuda mútua", ed.Imago, onde Beatriz Kushnir faz uma brilhante pesquisa sobre o mundo privado de mulheres tidas como públicas.<br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5444402312233024754" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 7px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVM6tIEnB3MVmsSMuiIzcq2Jlk8ve_dMktW8jqpJ7w_cZrllmAFQxnotPgaZ84942duJ0wEQDQb6PLvlVX-OrWSjzfwPjJJRSdnkewnwww9sR6Y6PH4rWaxLPCS53eSfSXBnhHgw/s400/separador2.gif" border="0" /><br /><br /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Mundo, estranho mundo....<br /><br /></span><br /><strong><span style="color:#ff6600;">Adolescente é condenado por usar Facebook para chantagear colegas sexualmente</span></strong><br />O rapaz, que se fazia passar por Kayla, um nome feminino, incitava garotos a enviarem fotos íntimas e depois ameaçava de divulgá-las na internet.<br />Por Nátaly Dauer (do portal Yahoo)</div><br /><div><br /><span style="color:#ff0000;">Um adolescente de Wisconsin passará os próximos 50 anos na cadeia após ser condenado nesta terça-feira por utilizar a rede Facebook para obrigar dezenas de colegas masculinos da escola a realizar atos sexuais, chantageando-os por meio de fotos e vídeos.<br />Anthony R. Stancl, de 19 anos, recebeu 12 acusações, que teriam como pena máxima em torno de 300 anos de prisão.<br />Stancl foi acusado de se passar por uma garota na rede social Facebook, durante os anos de 2007 e 2008, e persuadir mais de 30 colegas a enviar fotos nuas de si mesmos, utilizando posteriormente as imagens para chantageá-los sexualmente.<br /></span><br />***<br /><br />da Agência Folha, em Cuiabá<br /><span style="color:#ff0000;">Dois médicos trocaram socos durante um trabalho de parto no hospital municipal de Ivinhema (a 345 km de Campo Grande), em Mato Grosso do Sul, e atrasaram o procedimento. Após uma cesariana de emergência, o bebê nasceu morto. A polícia abriu inquérito para apurar se a confusão na sala de parto contribuiu para a morte. A cesariana foi feita por um terceiro médico, uma hora e meia depois da briga. Segundo o delegado Lupersio Lúcio, os exames pré-natais da gestante Gislaine Santana, 32, não indicavam problemas com a gravidez. "Uma briga nessas circunstâncias é, por si só, algo surreal e inimaginável", disse o delegado. Ele afirmou que vai tentar mostrar se a confusão diante da gestante resultou em algum prejuízo ao trabalho de parto. A confusão ocorreu na terça-feira (23), durante o plantão do médico Sinomar Ricardo. Ao chegar ao hospital para o parto, Gislaine estava com o médico Orozimbo Oliveira Neto, que trabalha no mesmo hospital e fizera todo o acompanhamento pré-natal. Quando o outro médico já havia começado o procedimento na sala de parto, Ricardo interrompeu o processo, segundo o delegado, por entender que ele é que deveria conduzir os partos durante o seu plantão. "Aí, foi pancadaria mesmo. Chegaram a rolar no chão. E minha mulher gritava para que parassem", disse o marido de Gislaine, Gilberto Melo Cabreira. Ele afirmou que, durante a briga, a porta da sala ficou aberta. "Minha mulher ficou exposta, nua, para todo o hospital." Segundo ele, Gislaine pretendia ter um parto normal e que, pouco antes da briga entre os dois médicos, havia recebido uma dose de um medicamento que induz as contrações e a dilatação. Depois da briga, Cabreira disse tê-la encontrado "em estado de choque". "Ela estava chorando muito e ficava repetindo que não queria mais o parto normal." Nesta quarta-feira, em nota, a Secretaria Municipal da Saúde anunciou que os médicos foram dispensados do hospital. Gislaine recebeu alta nesta tarde e se disse "muito abalada emocionalmente". A Folha não conseguiu localizar os médicos envolvidos. Cabreira esteve hoje no Ministério Público. Até o final desta semana, ele diz que pretende contratar um advogado para buscar reparação por danos morais. Sobre a possibilidade de a briga ter interferido no nascimento de sua filha, Cabreira disse que "não pode fazer acusações". "Uma coisa, porém, eu posso afirmar: até o momento do parto, minha filha estava saudabilíssima."</span><br /><br /></div><br /><div></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5444402500950100914" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 248px; CURSOR: hand; HEIGHT: 20px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEICF7b160xeV3U-676n1m0UdUYQzqgcOrSyUOvJHJG_w04CqgdhhM2gHf2u_ezEF1p4g_j6iAYcVSF0pyUil29gt4rIS6WzzmDWluRPomSlexDvDSIFHZ6hsb5uMHpUQd2eAqJA/s400/separador4.GIF" border="0" /><br /><br /><br /><br /><a href="http://bcm2008.mkt9.com/registra_clique.php?id=H2318674034266139130&url=http%3A%2F%2Fwww.cartamaior.com.br%2Ftemplates%2FmateriaMostrar.cfm%3Fmateria_id%3D16407%26boletim_id%3D651%26componente_id%3D10870" target="_blank"><strong><span style="color:#ff6600;">Crise na Zona do Euro: o caminho da servidão, da Grécia a Letônia</span></strong></a></div><br /><div></div><br /><div><a href="http://bcm2008.mkt9.com/registra_clique.php?id=H2318674034266139130&url=http%3A%2F%2Fwww.cartamaior.com.br%2Ftemplates%2FmateriaMostrar.cfm%3Fmateria_id%3D16407%26boletim_id%3D651%26componente_id%3D10870" target="_blank"><span style="color:#000000;">A maioria dos meios de comunicação bate o pé na gravidade das dificuldades que a Grécia atravessa (e também Espanha, Irlanda e Portugal) no contexto europeu. Eles apenas fazem eco da crise muito mais severa, devastadora e potencialmente letal que assola as economias pós-soviéticas vinculadas ao plano de integração na Zona do Euro. Não há dúvida de que esse silêncio se deve a que, aquilo por que esses países vem passando constitui uma prova sumária do horror destrutivo do neoliberalismo. A análise é de Michael Hudson e Jeffrey Sommers.</span></a><span style="color:#000000;"> </span><a href="http://bcm2008.mkt9.com/registra_clique.php?id=H2318674034266139130&url=http%3A%2F%2Fwww.cartamaior.com.br%2Ftemplates%2FmateriaMostrar.cfm%3Fmateria_id%3D16407%26boletim_id%3D651%26componente_id%3D10870" target="_blank"><span style="color:#000000;">> LEIA MAIS </span></a><span style="color:#000000;"><br /></span><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16407&boletim_id=651&componente_id=10870">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16407&boletim_id=651&componente_id=10870</a><br /><br /></div><br /><div></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5444402235496898946" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 34px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTB9eJ4lyqE72e2dO_ApSAGhYnRvH2rEEHaqLVbjXXmsx5sEQv_-fLvdsrfF5OXKG3BRM6UMrTCs9yPiAx61iqmR5LJi4DyzBR2YxM9AIO7o7VPB3L5b_Ap5QNrQV5tkxhVzElhA/s400/separador1.gif" border="0" /><br /><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">A democracia direta em Rousseau<br /></span></strong></div><br /><div>Rousseau é um dos principais pensadores da concepção jusnaturalista ou contratualista. Suas obras serviram de referencial à Revolução Francesa e permanecem como fundamentais ao entendimento do que conhecemos por Estado moderno. O grande diferencial de sua teoria, se comparada a outros contratualistas, é a exigência da participação direta do povo no ato legislativo. A forte crítica ao Estado representativo permite uma interpretação de Rousseau como um crítico do liberalismo, teoria emergente em sua época. Entretanto, para conseguirmos perceber o que implica a afirmação da democracia direta em Rousseau é fundamental situar este princípio no conjunto de sua obra política<br />por Antonio Inácio Andrioli<br />leia em <a href="http://espacoacademico.wordpress.com/2010/02/27/a-democracia-direta-em-rousseau/">http://espacoacademico.wordpress.com/2010/02/27/a-democracia-direta-em-rousseau/</a><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5444402411606812530" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 8px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimDOy3eP2JX2jZlHZMJcnzw1VeMX3Xb8MNfI_dH04WZzz2uS_NWBvu9wTfDodkbbDiP4W9ao7SAKnzXou7KUicXWCKUYT_YuxRY1WTwFQBXOF5pgjRw1I7F-c4vqycR57MDKPBKw/s400/separador3.gif" border="0" /><br /><br /><br />Café Historia<br /></div><br /><div>VÍDEOS<br />Edgar Allan Poe - Conheça um pouco mais sobre a obra de um dos maiores contistas da língua inglesa. As histórias assustadoras e misteriosas de Poe de uma maneira que você nunca viu!<br />E mais: Freud, Relação França-Brasil<br /></div><br /><div>MISCELÂNEA<br />Os Penetras na Formação do Brasil<br />França e Holanda protagonizaram episódios de invasões e debates inflamados na tentativa de conquistar o seu pedaço do Novo Mundo.<br />O Lado Obscuro da Civilização Moderna<br /><br />Enciclopédia virtual, coordenada pelo historiador francês Jacques Semelin, reúne informações sobre episódios de violência de massa ocorridos nas últimas décadas em todo os cantos do mundo.<br /><br />Quando o Maior Inimigo é Invisível - Em 1854, Londres conheceu o seu mais temido inimigo: o cólera<br /><br />CAFÉ EXPFRESSO NOTÍCIAS<br /><br />Arquivo secreto da ditadura é achado abandonado em Santos<br /><br />Encontrada cabeça esculpida de Amenhotep III<br />MEC inscreve propostas de cursos para professores<br /><br />Pai acha filho 'roubado' na ditadura argentina<br /><br />FÓRUNS<br /><br />Como trabalhar a preservação do patrimonio escolar em aulas de historia, nas 5a. e 8a. series ?<br /><br /><br />GALERIA CAFÉ HISTÓRIA<br /><br />Théodore de Bry (1528-1598) e a sua visão sobre o Brasil.<br />Visite Cafe Historia em: <a href="http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network</a><br /><br /></div><br /><div></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5444402687914721650" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 182px; CURSOR: hand; HEIGHT: 56px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikPB5ex115BQwr1FaNnJ06LkKr4eGG62Ud0q79CtY6jTtR3mVCeer1iIeZxSOa21kZiVlh1LuMRGs_5s0ggs6QL9qU9Aj_DiRl9_0cKhlzzDzz_wIkeqAfn7-okRy7cBt2HBz8ZA/s400/separador7.gif" border="0" /><br /><br /><br /><strong><span style="font-size:180%;color:#ff6600;">Informativo da ANPUH<br /></span></strong><br /><strong><span style="color:#663366;">Números Anteriores RBH</span></strong><br /><strong><span style="color:#663366;"></span></strong><br /><br />Dado o grande acúmulo de volumes da Revista Brasileira de História nos armários da entidade, retirando o espaço para nossos arquivos e deixando de estarem em circulação e uso por parte de nossos colegas, procedemos à contagem de todos os volumes existentes e resolvemos guardar dez exemplares de cada número, para a constituição de uma reserva técnica, disponibilizando no site a listagem dos números que tem uma quantidade suficiente de exemplares que permitam ser comercializados e/ou doados. O sócio ou interessado em adquirir números anteriores da RBH ou em completar suas coleções, podem fazê-lo ao preço unitário de R$ 20,00, bastando enviar email neste sentido para o email rbh@usp.br, que será repassado o número da conta da entidade para que faça o depósito. As instituições interessadas em receber uma coleção destes números anteriores por meio de doação devem fazer uma solicitação oficial neste sentido, dirigida a professora Marieta de Moraes Ferreira, editora da RBH, postada para o endereço da entidade e se disporem a arcar com as despesas do envio.<br /><br /><br /><strong><span style="color:#993399;">Concursos</span></strong><br /><br /><br />PROFESSOR DE HISTÓRIA DO BRASIL COLÔNIA<br />Instituição: Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)<br />Inscrições: até 05/03/2010<br /><a href="http://www.concurso.ufop.br/index.php?option=com_content&task=view&id=842&Itemid=36" target="_blank">Mais informações</a><br /><br /><br />PROFESSOR DE HISTÓRIA, CULTURA MATERIAL E MUSEUS<br />Instituição: Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)<br />Inscrições: até 11/03/2010<br /><a href="http://www.anpuh.org/arquivo/download?ID_ARQUIVO=3993" target="_blank">Mais informações</a><br /><br /><br />ESPECIALIZAÇÃO EM HISTÓRIA (EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA)<br />Instituição: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUC/RS<br />Inscrições: até 05/04/2010<br /><a href="http://www.anpuh.org/arquivo/download?ID_ARQUIVO=3977" target="_blank">Mais informações</a><br /><br /><br />PROFESSOR DE HISTÓRIA DO MUNDO CONTEMPORÂNEO<br />Instituição: Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)<br />Inscrições: verificar edital<br /><a href="http://historiaunirio.com.br/c.php?c=noticias&id=ODc%3D" target="_blank">Mais informações</a><br /><br /><br />PROFESSOR DE HISTÓRIA - VÁRIAS ÁREAS<br />Instituição: Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)<br />Inscrições: verificar edital<br /><a href="http://historiaunirio.com.br/c.php?c=noticias&id=OTA%3D" target="_blank">Mais informações</a><br /><br /><br />3 VAGAS PARA DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA<br />Instituição: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)<br />Inscrições: verificar edital<br /><a href="http://www.fafich.ufmg.br/his/concursos.html" target="_blank">Mais informações</a><br /><br /><br />CONCURSO PÚBLICO PARA DOCENTE NA FURG<br />Instituição: Universidade Federal do Rio Grande (FURG)<br />Inscrições: verificar edital<br /><a href="http://historiografia.ning.com/profiles/blogs/concurso-publico-para-docente-1" target="_blank">Mais informações</a><br /><br /><br /><strong><span style="color:#993399;">Eventos</span></strong><br /><br /><br />I SIMPÓSIO NACIONAL GÊNERO E INTERDISCIPLINARIDADES<br />Data: 08 a 10 de março de 2010<br />Local: Universidade Federal de Goiás - Campus Catalão<br /><a href="http://www.catalao.ufg.br/dialogus/Isinagi2010/apresentacao.htm?menu_id=apresentacao" target="_blank">Mais informações</a><br /><br /><br />VI ENCONTRO SOBRE ORDENS MILITARES: FREIRES, GUERREIROS, CAVALEIROS<br />Data: 10 a 14 de março de 2010<br />Local: Biblioteca Municipal de Palmela - Portugal<br /><a href="http://www.cm-palmela.pt/pt/conteudos/noticias+e+eventos/noticias/destaques/VI+Encontro+sobre+Ordens+Militares.htm" target="_blank">Mais informações</a><br /><br /><br />CÉFIRO'S 11TH ANNUAL CONFERENCE ON LATIN AMERICAN AND IBERIAN LANGUAGES, LITERATURES, AND CULTURES<br />Data: 01 a 03 de abril de 2010<br />Local: Texas Tech University<br /><a href="http://www.orgs.ttu.edu/cefiro/conference.htm" target="_blank">Mais informações</a><br /><br /><br />II ENCONTRO NOVOS PESQUISADORES EM HISTÓRIA<br />Data: 12 a 15 de abril 2010<br />Local: Universidade Federal da Bahia<br /><a href="http://novospesquisadores2010.wordpress.com/" target="_blank">Mais informações</a><br /><br /><br />X ENCONTRO NACIONAL DE HISTÓRIA ORAL<br />Data: 26 a 30 de abril de 2010<br />Local: Universidade Federal de Pernambuco<br /><a href="http://encontro2010.historiaoral.org.br/" target="_blank">Mais informações</a><br /><br /><br />III SEMINÁRIO DE HISTÓRIA DO AÇÚCAR - PRODUÇÃO, TRABALHO E ESTRUTURA FUNDIÁRIA<br />Data: 26 a 30 de abril de 2010<br />Local: Casa de Cultura Japonesa - USP<br /><a href="http://www.fflch.usp.br/cjc/2sha/index.html" target="_blank">Mais informações</a><br /><br /><br />CONGRESSO INTERNACIONAL: PEQUENA NOBREZA NOS IMPÉRIOS IBÉRICOS DE ANTIGO REGIME<br />Data: 18 a 21 de maio de 2010<br />Local: Instituto de Investigação Científica Tropical - Lisboa<br /><a href="http://www.iict.pt/pequenanobreza" target="_blank">Mais informações</a><br /><br /><br />V SIMPÓSIO INTERNACIONAL ESTADOS AMERICANOS: O BICENTENÁRIO DAS INDEPENDÊNCIAS (1810-2010)<br />Data: 8 a 10 de junho 2010<br />Local: Universidade de Passo Fundo, Campus I<br /><a href="http://www.anpuh.org/arquivo/download?ID_ARQUIVO=3979" target="_blank">Mais informações</a><br /><br /><br />XIII JORNADAS INTERNACIONAIS SOBRE AS MISSÕES JESUÍTICAS: FRONTEIRAS E IDENTIDADES: POVOS INDÍGENAS E MISSÕES RELIGIOSAS<br />Data: 15 a 18 de junho de 2010<br />Local: Universidade Federal da Grande Dourados<br /><a href="http://www.ufgd.edu.br/eventos/jornadas/" target="_blank">Mais informações</a><br /><br /><br />V SIMPÓSIO ESCRAVIDÃO E MESTIÇAGEM<br />Data: 15 a 18 de junho de 2010<br />Local: Universidade Salgado de Oliveira -Niterói<br /><a href="http://www.fafich.ufmg.br/escravidao/VSimposio/index.html" target="_blank">Mais informações</a><br /><br /><br />I SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ESTUDOS SOBRE A ESCRAVIDÃO AFRICANA NO BRASIL<br />Data: 15 a 18 de junho de 2010<br />Local: Universidade Federal do Rio Grande do Norte - Campus Natal<br /><a href="http://www.cchla.ufrn.br/isi/" target="_blank">Mais informações</a><br /><br /><br />XII ENCONTRO REGIONAL DE HISTÓRIA DA ANPUH-CE - HISTÓRIA: POLÍTICAS PÚBLICAS E PRÁTICAS CULTURAIS<br />Data: 21 a 25 de junho de 2010<br />Local: Universidade Regional do Cariri -Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha, Nova Olinda e Assaré<br />M<a href="http://www.ce.anpuh.org/x2encontroest.htm" target="_blank">ais informações</a><br /><br /><br />X ENCONTRO REGIONAL DE HISTÓRIA DA ANPUH-MS - AS MUITAS (IN)DEPENDÊNCIAS DAS AMÉRICAS: DOIS SÉCULOS DE HISTÓRIA<br />Data: 13 a 16 de julho de 2010<br />Local: Universidade Federal do Mato Grosso do Sul - Campus de Três Lagoas<br /><a href="http://www.anpuhms.ufgd.edu.br/?ver=ler&id=121" target="_blank">Mais informações</a><br /><br /><br />XVII ENCONTRO REGIONAL DE HISTÓRIA DA ANPUH-MG - CONHECER, PESQUISAR E ENSINAR HISTÓRIA: O LUGAR DO CONHECIMENTO NO MUNDO CONTEMPORÂNEO Data: 18 a 23 de julho de 2010<br />Local: Universidade Federal de Uberlândia - Campus Santa Mônica<br /><a href="http://www.anpuhmg.com.br/" target="_blank">Mais informações</a><br /><br /><br />IV CONGRESSO LATINO-AMERICANO IMAGENS DA MORTE<br />Data: 19 a 23 de julho 2010<br />Local: Universidade Salgado de Oliveira - Campus Niterói<br /><a href="http://www.prohola.pro.br/arquivo/webdoc02/2009/webdoc2g_a09.pdf" target="_blank">Mais informações</a><br /><br /><br />X ENCONTRO REGIONAL DE HISTÓRIA DA ANPUH-RS: HISTÓRIA E LIBERDADE<br />Data: 26 a 30 de julho de 2010<br />Local: Universidade Federal de Santa Maria<br /><a href="http://www.anpuh-rs.org.br/informativo/view?ID_INFORMATIVO=360" target="_blank">Mais informações</a><br /><br /><br />V ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA<br />Data: 27 a 30 de julho de 2010<br />Local: Universidade Católica de Salvador<br /><a href="http://www.ucsal.br/vencontroanpuhba/" target="_blank">Mais informações</a><br /><br /><br />XI CONGRÈS INTERNATIONAL DES SCIENCES HISTORIQUES<br />Data: 22 a 28 de agosto 2010<br />Local: L'Universiteit van Amsterdam (UvA)<br /><a href="http://www.cish2010.org/" target="_blank">Mais informações</a><br /><br /><br />III ENCONTRO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA COLONIAL<br />Data: 04 e 07 de setembro de 2010<br />Local: Universidade Federal de Pernambuco<br /><a href="http://www.eihc2010.com.br/" target="_blank">Mais informações</a><br /><br /><br />XIII ENCONTRO REGIONAL DE HISTÓRIA DA ANPUH-SC - HISTÓRIA: DESAFIOS PARA O TEMPO PRESENTE<br />Data: 05 a 08 de setembro de 2010<br />Local: Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó<br /><a href="http://www.anpuh-sc.org.br/encontro_estadual_2010.htm" target="_blank">Mais informações</a><br /><br /><br />XX ENCONTRO REGIONAL DE HISTÓRIA DA ANPUH-SP: HISTÓRIA E LIBERDADE (novo)Data: 06 a 10 de setembro de 2010<br />Local: Universidade Estadual de São Paulo - Campus Franca<br /><a href="http://www.encontro2010.sp.anpuh.org/" target="_blank">Mais informações</a><br /><br /><br />II CONGRESSO INTERNACIONAL DO NÚCLEO DE ESTUDOS DAS AMÉRICAS: SISTEMAS DE PODER, INTEGRAÇÃO, E PLURICULTURALIDADE<br />Data: 20 a 24 de setembro de 2010<br />Local: Universidade Federal de Goiás - Campus Catalão<br /><a href="http://www.nucleasuerj.com.br/" target="_blank">Mais informações</a><br /><br /><br />XII ENCONTRO REGIONAL DE HISTÓRIA DA ANPUH-PR: REGIÕES, IMIGRAÇÕES, IDENTIDADES<br />Data: 09 a 12 de outubro de 2010<br />Local: Unicentro - Campus de Irati<br /><a href="http://www.eventosanpuhpr.com/ocs/index.php/irati/" target="_blank">Mais informações</a><br /><br /><br />IV CONGRESSO NACIONAL DE ARQUIVOLOGIA<br />Data: 19 a 22 de outubro de 2010<br />Local: Universidade Federal do Espírito Santo<br /><a href="http://www.arquivar.com.br/espaco_profissional/noticias/mercado-tecnologia/iv-congresso-nacional-de-arquivologia/?searchterm=arquivologia" target="_blank">Mais informações</a><br /><br /><br />ENCONTRO DO GT HISTÓRIA DAS RELIGIÕES E RELIGIOSIDADES - ANPUH<br />Data: 20 a 22 de outubro de 2010<br />Local: Universidade Federal de Santa Catarina<br /><a href="http://www.gthrr.ufsc.br/" target="_blank">Mais informações</a><br /><br /><br />CIENCIAS, TECNOLOGÍAS Y HUMANIDADES. DIÁLOGO ENTRE LAS DISCIPLINAS DEL CONOCIMIENTO. MIRANDO AL FUTURO DE AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE<br />Data: 29 de outubro a 01 de novembro de 2010<br />Local: Universidad de Santiago de Chile<br /><a href="http://www.internacionaldelconocimiento.org/" target="_blank">Mais informações</a><br /><br /><strong><span style="color:#993399;">Chamadas para artigos<br /></span></strong><br />REVISTA TEMPO E ARGUMENTO<br />Tema: História e Testemunhos<br />Prazo: 15/03/2010<br /><a href="http://www.periodicos.udesc.br/index.php/tempo" target="_blank">Site</a><br /><br /><br />REVISTA FRONTEIRAS<br />Tema: História das religiões e das religiosidades<br />Prazo: 15/03/2010<br />Tema: História dos Esportes<br />Prazo: 30/09/2010<br /><a href="http://www.periodicos.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS%20" target="_blank">S</a>ite<br /><br /><br />REVISTA HISTÓRIA<br />Tema: História e práticas religiosas<br />Prazo: 30/03/2010<br />Tema: História e Militarismo<br />Prazo: 30/07/2010<br /><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0101-9074&lng=pt&nrm=iso" target="_blank">Site</a><br /><br /><br />REVISTA OUTROS TEMPOS<br />Tema: Estudos de Gênero<br />Prazo: 31/03/2010<br /><a href="http://www.outrostempos.uema.br/" target="_blank">Site</a><br /><br /><br />REVISTA AEDOS<br />Tema: Lugares do fazer: instituições de pesquisa e/ou ensino de história<br />Prazo: 12/04/2010<br /><a href="http://www.seer.ufrgs.br/index.php/aedos" target="_blank">Site</a><br /><br /><br />PORTUGUESE STUDIES REVIEW<br />Tema: Iconografia e História: Artesãos, Artífices, Artistas e o Brasil(Séculos XVII a XIX)<br />Prazo: 30/04/2010<br /><a href="http://www.trentu.ca/psr/author.html" target="_blank">Site</a><br /><br /><br />REVISTA HORIZONTE<br />Tema:O pensamento Pós-Metafísico e o discurso sobre Deus<br />Prazo: 30/04/2010<br /><a href="http://periodicos.pucminas.br/index.php/horizonte/announcement/view/13" target="_blank">Site</a><br /><br /><br />REVISTA TEMÁTICAS<br />Tema: Pensamento Conservador e Modernidade<br />Prazo: 31/05/2010<br /><a href="http://revistatematicas.blogspot.com/2008/03/revista-temticas-publica-trabalhos.html" target="_blank">Site</a><br /><br /><br />REVISTA MOSAICO<br />Tema: História, Literatura e Fronteiras<br />Prazo: 31/05/2010<br /><a href="http://seer.ucg.br/index.php/mosaico" target="_blank">Site</a><br /><br /><br />REVISTA PROJETO HISTÓRIA<br /><br />Tema:Patrimônio e Cultura Material / nº40 (Janeiro/Junho/2010)<br />Prazo: 05/2010<br /><a href="http://www.pucsp.br/projetohistoria" target="_blank">Site</a><br /><br /><br />REVISTA ESTUDOS HISTÓRICOS FGV<br />Tema: Estados nacionais. Globalização - nº 46 (02/2010)<br />Prazo: 30/06/2010<br /><a href="http://www.cpdoc.fgv.br/revista" target="_blank">Site</a><br /><br /><br />REVISTA CPC<br />Tema: Patrimônio cultural<br />Prazo: 05 a 10/2010<br /><a href="http://www.usp.br/cpc/v1/php/wf07_revista_capa.php" target="_blank">Site</a><br /><br /><br />REVISTA ALMANACK BRAZILIENSE<br />Tema: O processo de formação dos Estados nacionais entre os séculos XVIII e XIX.<br />Prazo: fluxo contínuo de recebimento e avaliação de textos<br /><a href="http://www.almanack.usp.br/" target="_blank">Site</a>ricardo fariahttp://www.blogger.com/profile/09158504463703150448noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15116360.post-27660609118779670812010-02-23T11:50:00.021-03:002010-02-23T20:28:44.265-03:00Numero 223<div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii_ZdFqI1GFaGYxSEtnSMtssRQlE8Q-6oEWwSXNlGCTfnlCdETyOFhwKcX_X_mRULYyERBp76ZZxB3ueZTzfqx2piS0wejBTmg0C3Dhun_mJ7GpJFMyOqJ5lr0_RLa0PKeqs1Upw/s1600-h/novo+banner2.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 64px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5441452873880339650" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii_ZdFqI1GFaGYxSEtnSMtssRQlE8Q-6oEWwSXNlGCTfnlCdETyOFhwKcX_X_mRULYyERBp76ZZxB3ueZTzfqx2piS0wejBTmg0C3Dhun_mJ7GpJFMyOqJ5lr0_RLa0PKeqs1Upw/s400/novo+banner2.JPG" /></a><br /><div></div><div></div><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Abrimos o Boletim desta semana com uma carta aberta que a ANPUH enviou aos associados. Trata-se do pedido de apoio aos deputados e senadores para aprovação do projeto de lei que institui a profissão de Historiador. Tema polêmico, com muitos prós e contras. Mas, ao que tudo indica, nossa Associação entende que devemos apoiar o projeto ora em tramitação.</span></div><div><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Continuando a discussão sobre temas relativos à educação, temos hoje a publicação da quarta e última parte do artigo do professor paulista Wellington Fontes e também um artigo do jornalista José de Castro, analisando como os professores mineiros são mal remunerados.</span></div><div><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Outra colaboração, do professor Antônio de Paiva Moura, aborda a barbárie da pós-modernidade.</span> </div><div><br /></div><div></div><div><br /></div><div><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">Carta Aberta aos Núcleos Regionais, Sócios e aos Colegas Historiadores</span></strong><br /><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;">Chega um momento decisivo em nossa luta de tanto tempo pela regulamentação da profissão de historiador. O senador Paulo Paim (PT-RS) apresentou no mês de agosto do ano passado o Projeto de Lei do Senado 368/2009 que propõe a regulamentação da nossa profissão (O projeto está disponível no site da ANPUH, www.anpuh.usp.br). O projeto encontra-se para análise e votação em caráter terminativo, ou seja, não precisará ser votado em nenhuma outra instância do Congresso Nacional, na Comissão de Assuntos Sociais, que tem como presidente a senadora Rosalba Ciarlini (DEM -RN) e como vice-presidente o próprio senador Paim. A relatoria do projeto está nas mãos do senador Cristóvam Buarque que no último dia 11 de fevereiro apresentou parecer favorável a matéria, em sessão plenária da Comissão. No entanto a votação da matéria foi adiada por falta de quorum.<br />Como estamos num ano eleitoral e a maioria dos senadores quer ter uma boa imagem junto a seus eleitores, julgamos oportuno que os Núcleos Regionais da ANPUH, os sócios da entidade e todos os nossos colegas se mobilizem no sentido de que esta proposta não tenha o mesmo destino das anteriores: o arquivamento. Por isso julgamos estratégico que a ANPUH não faça exigências de modificação do texto, que no geral atende aos nossos interesses, colocando obstáculos a aprovação da matéria, procrastinando o desfecho do processo que pode resultar em sua não votação ainda este ano, já que, como sabemos, as atividades legislativas tendem a se concentrar neste primeiro semestre, o que pode resultar em mais uma frustração de nossas expectativas.<br />Solicitamos que os Núcleos Regionais, os sócios e todos os interessados enviem emails, notadamente à presidente da Comissão, que deseja ser governadora de seu Estado, ao vice-presidente e autor do projeto, que concorrerá à reeleição ao Senado este ano, para que pautem a matéria e a todos os Senadores que integram a Comissão de Assuntos Sociais para que votem o texto. Se não contamos com recursos para levar caravanas a Brasília, podemos nos fazer presentes através do maciço envio de correspondência eletrônica para os Senadores. Os Núcleos devem levar aos Departamentos de História existentes no Estado esta chamada para a mobilização e, inclusive, usar os meios de comunicação em cada Estado para pressionar os parlamentares no sentido da aprovação da matéria.<br />Os membros titulares da Comissão de Assuntos Sociais são: Augusto Botelho (PT - RR); Marcelo Crivela (PRB - RJ); Fátima Cleide (PT - RO); Roberto Cavalcanti (PRB - PB); Renato Casagrande (PSB - ES); Geraldo Mesquita Júnior (PMDB - AC); Geovani Borges (PMDB - AP); Paulo Duque (PMDB - RJ); Mão Santa (PSC - PI); Ademir Santana (DEM - DF); Efraim Moraes (DEM - PB); Raimundo Colombo (DEM - SC); Flávio Arns (PSDB - PR); Eduardo Azeredo (PSDB - MG); Papaléo Paes (PSDB - AP); Mozarildo Cavancanti (PTB - RR); João Durval (PDT - BA); Cristóvam Buarque (PDT - DF).<br />Os suplentes da Comissão de Assuntos Sociais são: César Borges (PR - BA); Eduardo Suplicy (PT - SP); Inácio Arruda (PC do B - CE); Ideli Salvatti (PT - SC); José Nery (PSOL - PA); Lobão Filho (PMDB - MA); Romero Jucá (PMDB - RR); Valdir Raupp (PMDB - RO); Garibaldi Alves Filho (PMDB - RN); Wellington Salgado (PMDB - MG); Heráclito Fortes (DEM - PI); Jayme Campos (DEM - MT); Maria do Carmo Alves (DEM - SE); José Agripino (DEM - RN); Sérgio Guerra (PSDB - PE); Marisa Serrano (PSDB - MS); Lúcia Vânia (PSDB - GO); Gim Argello (PTB - DF).<br />A nossa mobilização é fundamental.<br />Durval Muniz de Albuquerque Júnior<br />Presidente da ANPUH</span></div><div><br /></div><div><br /></div><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 7px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5441455149403664418" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjy5YofbCRzgF3N9sKpNRJ-9ssc1UW_y2jiAPyjfGTDe93lnhS23YuJyFKUXbS95jeRiu_kqimAgt1_3-AJsXJy8ZkqZeSe2pM9St5lhvPKP4bsNDgG3zBQ9dGBaCuWL1KN-3GTPg/s400/separador2.gif" /><br /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Cristina Moreno me encaminha o artigo escrito por seu pai e publicado no site do professor Massote.<br /></span><br /><a href="http://massote.pro.br/2010/02/salario-dos-professores-minas-e-o-18%c2%ba-no-ranking-dos-estados-jose-de-souza-castro/"><span style="font-size:130%;color:#ff6600;"><strong>SALÁRIO DOS PROFESSORES: MINAS É O 18º NO RANKING DOS ESTADOS, </strong></span></a></div><div>José de Souza Castro (*)<br /><br /><span style="font-family:verdana;color:#000066;"><em>Este blog publicou no dia 8 de dezembro passado artigo intitulado “Professores mineiros pedem socorro”, no qual me baseei numa mensagem de professor não identificado que leciona Matemática para alunos do 3º ano do 2º grau da rede estadual de ensino e que disse receber piso salarial de 545 reais. Registrei que no fim de 2007 a secretária estadual de Educação, Vanessa Guimarães, afirmou ter encaminhado à equipe econômica do governador Aécio Neves proposta para elevar o piso salarial dos professores a 800 reais, a partir de janeiro de 2008. Qual, portanto, a minha surpresa, ao receber agora levantamento nacional sobre salários das redes estaduais de ensino, feito em setembro último, revelando que o salário pago pelo governo mineiro é de R$ 336,26 para professores de nível médio, de R$ 410,24 para professores com licenciatura curta e de R$ 500,49 para os com licenciatura plena. </em></span></div><div><br /><span style="font-family:verdana;color:#000066;"><em>O mais incrível é que a remuneração de todos eles é a mesma: R$ 850,00. (No site do Sebrae paulista, aprendo: “A remuneração pode ser definida como a somatória dos benefícios financeiros, dentre eles o salário, pago ao empregado por um empregador, em função de uma prestação de serviços. Tal remuneração será acordada através de um contrato assinado entre empregado e empregador. O salário é uma espécie de remuneração. Podemos utilizar como analogia a figura de uma cesta de frutas, na qual a remuneração representa a cesta e, o salário, uma das frutas”.) Pois, para fazer jus a essa expressiva remuneração, os professores precisam trabalhar 24 horas semanais. Suspeito que nessa conta não estão incluídas as horas que gastam em casa preparando aulas e corrigindo exercícios dos alunos.<br /></em></span></div><div><span style="font-family:verdana;color:#000066;"><em>O espantoso, nessa revelação, é que em 5 de agosto de 2004, em solenidade no Palácio da Liberdade, o governador Aécio Neves sancionou o tão esperado Plano de Carreira dos Profissionais da Educação Básica, prometendo que seriam beneficiados 234 mil servidores ativos e inativos da área da educação. Pode-se ler </em></span><a href="http://www.blogger.com/(http://www.mg.gov.br/governomg/ecp/contents.do?evento=conteudo&idConteudo=12366&chPlc=12366&termos=s&app=governomg&tax=0&taxn=5922)"><span style="font-family:verdana;color:#000066;"><em>aqui</em></span></a><span style="font-family:verdana;color:#000066;"><em> trechos do discurso do governador:<br /></em></span></div><div><span style="font-family:verdana;color:#000066;"><em>“Peço que guardem este número: 234 mil servidores. Se o setor da Educação fosse uma empresa, seria hoje uma das maiores corporações mundiais, em número de funcionários. E todos eles serão beneficiados por este novo Plano de Carreira. Mais simples, mais direto, mais transparente e mais justo, o Plano oferece aos servidores maior número de opções e possibilidades de acesso, amplia a liberdade de escolha e elimina um cipoal de regras e regulamentos antes impostos aos profissionais do ensino.”<br /></em></span></div><div><span style="font-family:verdana;color:#000066;"><em>Depois de afirmar que a remuneração passaria a ser feita de acordo com a qualificação acadêmica do profissional – e não mais pelo seu nível de atuação – e de lamentar que “os professores das primeiras séries do ensino fundamental – responsáveis pela alfabetização – sempre tiveram remuneração inferior à dos professores de 5ª à 8ª série ou do ensino médio, mesmo que apresentassem vários títulos de pós-graduação”, admitiu Aécio Neves:<br /></em></span></div><div><span style="font-family:verdana;color:#000066;"><em>“Há clara defasagem salarial, com a qual ainda somos obrigados a conviver, mas estejam certos de que o Estado tem a visão clara de que esse problema também precisará e será superado com o trabalho sério que estamos fazendo na gestão das finanças públicas. E tenho a absoluta convicção de que, dentro de muito pouco tempo, nós estaremos também resgatando, do ponto de vista salarial, os profissionais da educação em Minas Gerais.”<br /></em></span></div><div><span style="font-family:verdana;color:#000066;"><em>Pois bem. Passaram-se mais de cinco anos, e o que verificou, em setembro de 2009, o Sindicato Apeoc, dos servidores da rede pública de educação do Ceará, ao fazer uma análise comparativa salarial dos professores das redes estaduais em todo o país?<br /></em></span></div><div><span style="font-family:verdana;color:#000066;"><em>Minas Gerais está em 18º lugar, no ranking dos estados sobre as remunerações para professores com licenciatura plena e jornada de 40 horas semanais, em início de carreira. A pesquisa completa pode ser vista </em></span><a href="http://www.apeoc.org.br/extra/pesquisa.salarial.apeoc.pdf"><span style="font-family:verdana;color:#000066;"><em>aqui</em></span></a><span style="font-family:verdana;color:#000066;"><em>. O Distrito Federal é o que paga mais (R$ 3.227,87), seguido do Maranhão (R$ 2.810,36) e de Roraima (R$ 2.806,04), enquanto em Minas a remuneração não chega a 1.417 reais. Pior do que isso, só oito estados, embora nos orgulhemos de ter o terceiro maior PIB (Produto Interno Bruto) do país. A hora-aula para os professores mineiros vale apenas R$ 7,08, contra R$ 16,13 no Distrito Federal.<br /></em></span></div><div><span style="font-family:verdana;color:#000066;"><em>Só para comparar, veja este anúncio veiculado há seis dias no </em></span><a href="http://www.blogger.com/(http://empregos.trovitbrasil.com.br/salario-pedreiro-mg)"><span style="font-family:verdana;color:#000066;"><em>Banco Nacional de Empregos </em></span></a><span style="font-family:verdana;color:#000066;"><em>, oferecendo vaga para pedreiro em obra de construção de apartamentos em Belo Horizonte: Salário: R$ 1.100,00. Observações: Carteira assinada, salário + produtividade + benefícios: cesta básica + vale transporte + seguro de vida.<br /></em></span></div><div><span style="font-family:verdana;color:#000066;"><em>O que explica essa situação que envergonha os professores mineiros? É uma questão de prioridades. Aécio Neves preferiu gastar em obras, como a construção da Cidade Administrativa, e em infr</em></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCgzyU7wJ_-aMmbatiw99L3uye8fEle861t1mgcAyKQG0gXeKZmUAVMdYqcHPXl5qn4RBefClSOFZSeMm_v9cp3CgO9QdLbGLwSrM2L6KTkRb8U_2knWesLFFhD6knR2PoRnY-HQ/s1600-h/canibal+irritado.gif"><span style="font-family:verdana;color:#000066;"><em><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 173px; FLOAT: left; HEIGHT: 192px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5441453229236415362" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCgzyU7wJ_-aMmbatiw99L3uye8fEle861t1mgcAyKQG0gXeKZmUAVMdYqcHPXl5qn4RBefClSOFZSeMm_v9cp3CgO9QdLbGLwSrM2L6KTkRb8U_2knWesLFFhD6knR2PoRnY-HQ/s200/canibal+irritado.gif" /></em></span></a><span style="font-family:verdana;color:#000066;"><em>aestrutura, relegando para uma das últimas prioridades o investimento em professores. </em></span></div><div><span style="font-family:verdana;color:#000066;"><em></em></span> </div><div><span style="font-family:verdana;color:#000066;"><em>O site do governo destaca, por exemplo, que 3.550 escolas estaduais foram atendidas com melhorias de mobiliário e equipamentos escolares, desde 2003. Entre esses equipamentos, não poderiam faltar os computadores, mas apenas 2.393 professores e técnicos escolares foram capacitados em informática.<br /></em></span></div><div><span style="font-family:verdana;color:#000066;"><em>Ninguém nega o esforço da maioria dos professores para superar essas dificuldades, mas o resultado pode ser visto no teste aplicado em 2008 pelo Programa de Avaliação da Rede Pública de Educação Básica (Proeb). Em Matemática, apenas 3,8% dos alunos do 3º ano do ensino fundamental apresentaram o resultado recomendado. No 9º ano, foram 18,8% e no 5º ano, 44,7%. Em Português, os resultados recomendados foram, respectivamente, de 30,4%, 28,0% e 31,5%. Os dados podem ser conferidos no site do </em></span><a href="http://www.mg.gov.br/governomg/ecp/contents.do?evento=conteudo&idConteudo=66065&chPlc=66065&termos=s&app=governomg&tax=0&taxn=5922%20"><span style="font-family:verdana;color:#000066;"><em>governo</em></span></a><span style="font-family:verdana;color:#000066;"><em>.</em></span></div><div><span style="font-family:verdana;color:#000066;"><em></em></span> </div><div><span style="font-family:verdana;color:#000066;"><em>O fato é que os professores, ao contrário dos pedreiros, perderam a capacidade de se organizar para exigir remuneração justa. Nem sempre foi assim. Quando Magalhães Pinto governava Minas, uma professora que participava de uma manifestação na Praça da Liberdade deu-lhe com uma sombrinha na careca. Isso ocorreu antes do golpe de 1964. Após o golpe, no governo Francelino Pereira, os professores fizeram duas greves de grande repercussão na imprensa, e delas nasceu o seu sindicato (Sind-UTE) que hoje parece ter sido cooptado pelo governo e não tem reagido a essa situação de vexame.<br /></em></span></div><div><span style="font-family:verdana;color:#000066;"><em>Ao discursar há mais de cinco anos, no lançamento do Plano de Carreira, Aécio Neves deixou transparecer um pouco de sua mentalidade, ao dizer: “Se o setor da Educação fosse uma empresa, seria hoje uma das maiores corporações mundiais”. Não há de se negar, o neto de Tancredo Neves tem um espírito empresarial. E dos mais tacanhos. Para esse tipo de empresário, empresa boa é aquela que lucra muito à custa, principalmente, dos baixos salários. E da qualidade, por consequência.</em></span><br />(*) Jornalista<br /><br /></div><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 8px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5441455073231577442" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEjtp2vxiiv0bntMK99TWCYFH-su1_yeq95JahvuvAPpEzIlimEjmB5a1AEVNQS8v2SSU_Iaq8K4oPfZjb3vs7wbEYwlshpNQ-anwOhhgYRB_zD2M4Mp4DNn5QiPRObtb9LEL0ug/s400/separador3.gif" /><br /><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">O “Processo Imbecilizador” da educação em SP (4)</span></strong> (do Correio da Cidadania)<br /><br />Wellington Fontes Menezes<br />4. A emancipação humana contra a barbárie<br /><em></em></div><div><em>"A liberdade não é mais que a afirmação de si mesmo". (George W. Friedrich Hegel)<br /></em><div> </div><div><span style="font-family:arial;color:#003300;">A lógica do capital é a sistemática usurpação da condição humana. No amálgama do capitalismo, a vida nada mais é do que um usufruto da exploração do trabalho alheio por parte das imperativas forças de produção. A educação pública inserida na lógica do mercado condiciona no aparelhamento da escola o patético papel de campos de concentração educacional, onde professores e demais funcionários desenvolvem papéis de feitores desta engrenagem de moer indivíduos.<br />A premissa é simples: rico paga, pobre pasta. Traduzindo a sintética sordidez capitalista à brasileira no âmbito educacional: quem tem melhor recurso econômico paga escola privada para seus filhos (fixado no inconsciente social onde as "privadas" gozam de melhor qualidade – e necessariamente não se trata de um fato realístico); quem não tem recurso aventura seu filho na escola pública!<br />A lógica liberal trata a educação pública como um entulho social perdulário, servindo apenas para adestrar alguns trabalhadores "mais capacitados" e descartando o refugo humano desnecessário para as esteiras de produção. Todavia, nenhuma sociedade que aufere para si o rótulo de "humanidade" deve aprisionar seus filhos em cubículos de concreto e espaços estéreis de desenvolvimento numa inútil jornada de tempo. Nesta orquestração do "processo imbecilizador" resta pateticamente aos professores a tarefa de manterem minimamente a ordem e servirem como sentinelas para guardar a inspeção do "período escolar".<br />É possível fazer uma pertinente analogia. A diferença entre professores da escola pública e agentes carcerários do sistema penal é que os primeiros ainda procuram se sustentar na ilusão da "quintessência docente" e, como um messias pedagógico, alheio à devastação à sua volta, buscará salvar algumas almas mediante seu toque de Midas. Já quanto aos segundos, suas supostas ilusões cessariam desde os primeiros momentos em que adentram as agruras do recinto do sistema penitenciário.<br />Sendo repetitivo ao ponto de não temer cansar o leitor: a educação pública e de qualidade não é e nunca foi uma prioridade de governo no Brasil. O resultado são anos de inchaço, ineficiência, sucateamento e condições precárias nas escolas públicas. Simplesmente, grande parte das escolas sobrevive do ponto de vista de sua logística pela mendicância de alguns gestores e professores mais apaixonados pelo seu ofício; ou simplesmente a unidade escolar é abandonada à sua própria sorte (e geralmente adotada pelos traficantes de droga locais). O caso do estado de São Paulo é exemplar, uma vez que se trata do principal pólo econômico do Brasil e América Latina.<br />Apenas com o intuito de exemplificar a assimetria de recursos e prioridade governamentais, há algumas semanas atrás, através do BNDES, foi liberado um aporte de recursos de R$ 1,2 bilhão para investimento apenas para uma única empresa transnacional de capital majoritariamente alemão, a Mercedes-Benz, a ser aplicado na fábrica situada na cidade paulista de São Bernardo. Claro, sempre o mote "politicamente correto" é a geração de empregos. Então vamos lá: no caso específico dos recursos para a Mercedes-Benz, a projeção será de gerar menos de dois mil empregos diretos (numericamente, um pouco mais de indivíduos que uma única unidade escolar)!<br />Mais uma vez, a Educação não é uma prioridade de investimento e tampouco de governo. Exceto por algumas linhas de crédito para encher bolso de empresários, cujo mote é a rapinagem imediatista do campo do Ensino Superior, não há uma única linha de crédito para a promoção da Educação Básica. O "S" do BNDES é "social" apenas na retórica da cabeça de seus gestores. A lição das "vozes racionalistas" do mercado que ecoam no governo é simples: para a economia, tudo é investimento (com o capitalismo calcado no erário da nação, claro!); para o social, o mero pragmatismo. Resultado: o desenvolvimento disforme, concentrador de renda e fôlego curto - exceto para os que acreditam que viver a labutar crédito em financeiras se endividando rigidamente é renda do trabalhador.<br />O burocrata que passa a trabalhar dentro da administração pública é geralmente formado em faculdades moldadas com currículos mimetizados em universidades estadunidenses, arrotam "business to business" e não entendem o desenvolvimento econômico como um processo intrinsecamente social. Já a classe política é um emaranhado de interesses e tentáculos corporativistas cuja ação se baseia na letargia administrativa, na lascívia sedutora da corrupção e nas tentações para as mazelas contra o patrimônio público, que são quase uma prioridade. Infelizmente, grande parte do que restou da chamada "esquerda" também sofre de uma amnésia sistêmica no que tange as propostas para Educação.<br />Em geral, em muitos discursos de uma esquerda "rósea" não é possível ver alguma luz no túnel de suas propostas ou programas para o campo da Educação, além de algumas triviais e inócuas retóricas ou irônicas ações mimetizadas de programas neoliberais (exemplo disto são os sete anos da gestão petista no Ministério da Educação, cujos avanços foram exaustivamente muito tímidos)!<br />Diante do deserto fratricida e sem vigor ao combate da sanha assassina dos programas neoliberais, a Educação Básica vem sendo paulatinamente corroída por políticas neoliberais cujo objetivo é o lixo do processo social, formando gerações de seres humanos desvalidos, desesperançados e fadados a se aprisionar no acúmulo de fardo humano, entre guetos, favelas e palafitas.<br />Refletindo e fazendo uma leitura livre do filósofo alemão Jürgens Habermas, até mesmo dentro de uma democracia estabilizada são necessários fortes debates e até uso da força para garantir direitos básicos aos cidadãos a fim de continuar pulsando o ideal de cidadania dentro do modelo capitalista (ou seja, uma "caricatura de cidadania"). No caso da semi-democracia brasileira, a situação é de extrema preocupação. Nesta esteira, é fundamental a ruptura com o processo de endogeneização da benevolência messiânica da tarefa docente para reconstruir um caminho de restauração da dignidade da profissão.<br />Culpar as mazelas do Poder Público é uma tarefa razoavelmente fácil, porém, sob o ponto de vista da ética, não é possível servir como instrumento do processo de articulação da barbárie por parte de irresponsáveis políticas neoliberais.<br />O que dignifica o ser humano não é o acúmulo narcíseo de bens materiais, mas a capacidade de suplantar obstáculos e melhorar a sua condição de mundo. Como assinala István Mézáros (2005): "[...] é necessário romper com a lógica do capital se quisermos contemplar a criação de uma alternativa educacional significativamente diferente". Uma escola que não tem como proposta edificante a emancipação humana estará inevitavelmente a ser apenas mais um esboço de um tétrico campo de concentração.<br />Neste ínterim, o resgate da profissão docente vai muito além da mera luta por miúdos centavos no holerite. O processo de construção do sujeito histórico está na raiz da intervenção que o homem faz dentro de sua arquitetura de mundo. Aproxima-se o dia em que o acúmulo de derrotas cria estafa e somente uma vitória valorosa poderá saciar a vontade de continuar vivo dentro do processo. O chamado para a batalha é o clamor para a própria sobrevivência.</span> </div><div><br /><span style="font-size:85%;">Referências bibliográficas (reunião das quatro partes):<br />BOTTON, Allain de. Desejo de status. São Paulo: Rocco, 2005.<br />MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Textos sobre educação e ensino. São Paulo: Centauro, 2004.<br />MÉSZAROS, István. A educação para além do capital. São Paulo: Boitempo, 2005.<br />PLEKHANOV, Giorgui V. O papel do indivíduo na história. São Paulo: Expressão Popular, 2006.<br />Mais:<br /></span><a href="http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4272/9/" target="_blank"><span style="font-size:85%;">Clique aqui para ler a primeira parte</span></a><span style="font-size:85%;"><br /></span><a href="http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4288/9/" target="_blank"><span style="font-size:85%;">Clique aqui para ler a segunda parte</span></a><span style="font-size:85%;"><br /></span><a href="http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4318/9/" target="_blank"><span style="font-size:85%;">Clique aqui para ler a terceira parte</span></a><span style="font-size:85%;"><br />Wellington Fontes Menezes é professor da rede publica<br /></div></span><div></div><div><br /></div><div></div><div><br /></div><div></div><div><br /></div><div><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 248px; DISPLAY: block; HEIGHT: 20px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5441455028747737602" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwoIZamokKQTNHKSRquvCxskszrjq8LCcnIJTr_UmaJJ9uu-8B9yn6xPDxLPViWQX-ZQCMCX7nhBT996JEyZ7tWxpYLiysc6vI7PutnNyNZviiDVA4-eGoAseUfLjxuWpPB2V8JQ/s400/separador4.GIF" /><br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 299px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5441452809871295474" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLUlwhjNOe-kYEvDgA9k1hLwnSSWXYbi0ez8OIib8rfdhBY6oRaHlUCCtYPB1BVvMAGSnhcW5myFUXn5MEzJ5h3XxX59O9gqZpPXs5GFEBFiehDXjW8dWFf5N2X_Aiezgw03UMSw/s400/livro+rossato.jpg" /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 182px; DISPLAY: block; HEIGHT: 56px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5441454868141873522" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2fvc9O6WRiepvk3kLkd5CfiEhEUw9y_vv_72VHyzZXjylm5ZiIh_X77hSy4fxsBR-HBOuZbBFApXFw_LuEkiHPlo9bKREjm9U1MhyWc4xIeh0BTUevFPuFrIGEDHJpNT4FFXUJw/s400/separador7.gif" /><br /><span style="font-size:130%;color:#ff6600;"><strong>A barbárie da pós-modernidade</strong></span><br /><br />Antonio de Paiva Moura<br /><br /><span style="font-family:times new roman;color:#993300;"><em>Bernard Stiegler (2010) mostra com objetividade as conseqüências do consumo cultural massificado. Os clichês projetados em programas de televisão e outros meios de comunicação iludem o povo, os comunicadores, pensadores e dirigentes públicos. É como as fábulas que visam sensibilizar, virar as cabeças dos leitores. Stiegler nos faz lembrar o menino vivo e esperto do conto de Hans Andersen, A roupa nova do rei que percebeu a falsidade do que anunciavam os trapaceiros. Ao perceber que o rei estava nu, o garoto mostrou a hipocrisia do povo que o aplaudia. O rei que encarnava e simbolizava a ambição de notoriedade através do consumo, passa a amargar a condição de insatisfação e de decepção. Desta forma, Stiegler mostra que são falsas e enganosas as afirmações de que estamos numa época pós-industrial. Ao contrário do que dizem, o momento presente não se caracteriza pelo individualismo de vez que os indivíduos estão anulados e reduzidos a seres controlados.<br />Dizem Horkheimer e Adorno (1985) que a cultura sempre contribuiu para domar os instintos revolucionários, e não somente os bárbaros. Através da cultura industrializada o indivíduo se entrega ao poder coletivo. A sociedade é composta de desesperados que dão conta de suas nulidades, para os quais não há possibilidade de ser bem sucedido na vida, mas têm que mostrar que se identificam integralmente com o poder de quem não cessam de receber pancadas. Como o galã bonitão que ao cortejar a herdeira, cai dentro da piscina vestido de smoking. Esses desesperados nulos são modelos para as pessoas que devem se transformar naquilo que o sistema, triturando-as, forçam-nas a ser. Todos podem ser felizes desde que se entreguem de corpo e alma. A individualidade que é a formação da personalidade livre e autêntica reduz-se a uma pseudo-individualidade, um fantoche global, manipulado pela cultura de massas.<br />O american way of life, estilo americano de viver é um comportamento compulsivo e mimético do consumidor, no qual tudo deve se transformar em bem de consumo: educação, cultura, e saúde, da mesma forma que roupa e goma der mascar. Diz Stiegler que em 1955, uma agência de publicidade afirmou que o que faz a grandiosidade dos EUA é a criação de necessidades e desejos, criando a aversão contra tudo que é velho e obsoleto. O indivíduo é bombardeado e persuadido a comprar para não se constituir em uma exceção. Não poder comprar ou resistir a comprar é tornar-se excedente. A partir daí a exceção é aquilo que deve ser combatido. Enquadra na observação de Nietzsche de que a democracia industrial é o que poderia gerar uma sociedade rebanho.<br />A figura de retórica, “rebanho” é muito forte, mas compreensível, de vez que não podendo ter opinião própria e não podendo pensar por si mesmo o sentimento de conformidade supera o sentimento de identidade, sem o qual não pode haver individualidade, mas somente comportamento gregário semelhante ao dos rebanhos, manadas de carneiros. (Fromm, 1955)<br />O sociólogo alemão, Ulrich Beck (2003), em forma de diálogo, procurou analisar os efeitos das perdas com a desmontagem dos sistemas de seguridade e das tradições de proteção familiar, que contribuiu para a individualização na forma de garantir a sobrevivência. Na verdade, um processo de atomização, de pessoas que foram desenraizadas; de gente que foi apartada de suas tradições; de gente que perdeu o chão que habitava; gente que perdeu o emprego que garantia a existência da família. A palavra átomo, raiz de “atomizado” e de “atomização”, significa a redução do indivíduo a coisa excessivamente pequena, insignificante. A gente atomizada fica à mercê da propaganda política e da demagogia. A metáfora mais adequada às pessoas atomizadas é a vida do caracol. Isolado dentro de sua concha espiralada, o caracol hermafrodita gravita em torno de si mesmo.<br />A atomização e a exacerbação do egoísmo resulta na busca do gozo sem interrupção e a qualquer preço. O desempenho individual; o “cada um para si”, na sociedade que cada vez menos oferece aos cidadãos as oportunidades, redunda em degradação e retrocessos lastimáveis. Há um século, Rosa Luxemburgo dizia que o capitalismo ia levar o mundo para a barbárie. Segundo Lacan a busca do gozo permanente seria uma forma de atenuar a angústia da uniformização e da atomização. A busca do gozo coloca o indivíduo contra o outro que se coloca como obstáculo ao gozo contínuo. O outro pode morrer só porque põe em xeque minha maneira de gozar, que tanto idealizo. (Lacan, apud Koltai, 2006) A barbárie atual passou a se opor ao humanismo, ou seja, é um ato considerado desumano porque não respeita os fundamentais valores conquistados no campo da ética, do direito, da ciência, da democracia e da própria organização social. Lèvi-Straus notou que a modernidade liberal só sabe denunciar a barbárie do vizinho e não reconhece a sua própria. Falamos da barbárie dos africanos e dos asiáticos, mas, todo o dia temos notícias de crianças recém-nascidas atiradas no lixo; pais e padrastos estuprando filhas e enteadas; filhos matando pais; marido matando mulher; gangues contra gangues; jovens de classe média matando mendigos e agredindo empregadas domésticas. Nos últimos dez anos a Comissão Pastoral da Terra registrou 63.757 trabalhadores em situação de escravidão no Brasil. Desse total, o Ministério do Trabalho conseguiu libertar somente 38.000 pessoas. A conjectura de Rosa Luxemburgo é uma dura realidade: estamos presenciando e vivenciando a barbárie no andamento do século XXI.<br /></em></span><br /><span style="font-size:85%;">Referências<br />BECK, Ulrich. Liberdade ou capitalismo. Tradução de Luiz Antonio Oliveira Araújo. São Paulo: UNESP, 2003.<br /><br />FROMM, Erich. Psicanálise da sociedade contemporânea. Tradução de Giasone Rebui. São Paulo: Ciclo do Livro, 1955.<br /><br />KOLTAI, Katerina. Lacan: a escuta do político. Viver, mente & cérebro. (Especial Lacan). São Paulo, 2006.<br /><br />HORKHEIMER, Max; ADORNO, Theodor W. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Tradução de Guido Antonio de Almeida. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.<br /><br />STIEGLER, Bernard. O desejo asfixiado. Le Monde Diplomatique Brasil. São Paulo, n. 30, janeiro de 2010.<br /><br />Antonio de Paiva Moura é professor da Escola Guignard UEMG<br />(Obs. O primeiro parágrafo do artigo foi publicado na forma de carta no "Le Monde Diplomatique Brasil, edição n. 31).<br /></span><br /><br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 182px; DISPLAY: block; HEIGHT: 56px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5441454253525334946" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicVgYiCB7aC0Gk1_01Rxhew9WIaD3DJtH657Ro3nu7cJP8HXDGFfQxcRN3Lqq37Onstw8eWfLXRwXlJrws-lrrf0xKYxFTVD7rm1ELSQTiTmDp1yX450Vlb8njDVbnxnPOJJX8NA/s400/separador7.gif" /><br /><br /><br /><strong><span style="color:#ff6600;">Blowback: o legado da CIA no Irã, Afeganistão e Paquistão<br /></span></strong></div><div><span style="color:#6600cc;">O mínimo que se pode dizer é que no Irã, Afeganistão e Paquistão os EUA colhem hoje o que a CIA plantou com a colaboração de gente como o deputado Charlie Wilson. Osama Bin Laden foi treinado pela CIA para atacar os russos; gostou e atacou depois o World Trade Center em Nova York. E as bombas atômicas do Paquistão (real) e do Irã (hipotética) devem-se, ao menos em parte, à igual cortesia da CIA. A situação atual destes três países reflete o passado irresponsável da espionagem dos EUA. O artigo é de Argemiro Ferreira.<br /></span><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16397&boletim_id=648&componente_id=10829">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16397&boletim_id=648&componente_id=10829</a><br /><br /><br /></div><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 168px; DISPLAY: block; HEIGHT: 40px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5441454145171777634" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUBUeMmF3NczCunDwpx_y2Suoje-e0v6g7a781x_jaZ3qX2bYpMg3X2-EV-B999bupuV2Npk18U8Wgugcff-IGXLkyU5rQCOFovpql6S05Zuk0UdVyi6Tz4v8pZp14X_tbHXQ3nw/s400/separador6.GIF" /><br /><br /><strong><span style="color:#ff6600;">Por que o Irã?<br /></span></strong>Por Emir Sader<br /><span style="color:#003300;">Risco de possuir condições de fabricar armamentos nucleares? Israel assume abertamente que possui esses armamentos e ameaça bombardear justamente o Irã. Risco de se tornar uma ditadura? E o que são países como a Arábia Saudita ou o Egito, senão ditaduras?<br /></span><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=1&post_id=417">http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=1&post_id=417</a><br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 19px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5441454086034389026" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxSVaL-rpuukyITWtB4-tnA4BriLcfVZ8c2azn5t_QxOeibxNBATmCv_GYE2dBBtlxVhkx-q5PYpp7l5RRgaQ7SmpshL-I4rLe6mfgVqTugh9Ehxt18XbmNiSH6QKKxJl55Zia2A/s400/separador5.gif" /><br /><br /><br /><span style="color:#990000;"><strong>MISCELÂNEA</strong><br /><br />Os Discos Voadores: História e Imaginário - Governo Britânico libera mais de seis mil páginas sobre objetos voadores não-identificados e reascende a curiosidade por um dos temas mais curiosos da história cultural e política contemporânea. Nessa matéria, veja ainda o que aconteceu em 1986, no Brasil.<br /><br />Os Mapas contam a história – conheça o site de uma empresa francesa que oferece mapas animados e narrados. Professores, estudantes ou simples apaixonados pelo passado: com eles, a história é contada de uma maneira ainda mais interessante. Da Grécia Antiga aos dias atuais!<br /><br /><strong>CAFÉ EXPRESSO NOTÍCIAS</strong><br /><br />Inundação em São Paulo não é novidade, diz historiador.<br /><br />Morales determina abertura de arquivos da ditadura.<br /><br />Ditadura argentina: 4.300 agentes integraram inteligência do Exército<br /><br /><br /><strong>VÍDEOS</strong><br /><br />Entrevista com Francisco " Pancho " Varello, o último jogador de futebol vivo a jogar a Copa de 1930.<br /><br />O que é Museologia?As Fontes HistoriográficasMetodologia de pesquisa em História<br /><br /><strong>CINE HISTÓRIA</strong><br /><br />"O Americano Tranqüilo", filmado em 2003, conta a história do envolvimento dos Estados Unidos no Vietnã ainda nos anos 1950.<br /><br /><strong>FÓRUM</strong><br /><br />Seria o museu apenas um lugar de memória?<br /><br />Houve uma mudança na forma de hegemonia a partir da ascensão dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial?<br /><br />Darwinismo ou Criacionismo?Qual a sua opinião sobre o Ensino médio nas Instituições Públicas?<br /><br /><br /><strong>BLOG EM DESTAQUE</strong><br /><br />Nosso destaque vai para o texto publicado pelo colega português José Leandro: Portugal: o olhar particular de Raul Brandão.<br /><br />Confira:</span> <a href="http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/portugal-o-olhar-particular-de?xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/portugal-o-olhar-particular-de?xg_source=msg_mes_network</a><br /><br /><br /><strong><span style="color:#cc0000;">GALERIA CAFÉ</span></strong></div><div><span style="color:#cc0000;"></span> </div><div><span style="color:#cc0000;">Henri Lautrec inovou no campo da arte ao flertar e revolucionar o mundo comercial com seus cartazes e traços pós-impressionistas. </span></div><div><br /><strong><span style="color:#cc0000;">FOTO HISTÓRICA</span></strong></div><div><span style="color:#cc0000;"></span> </div><div><span style="color:#cc0000;">Você consegue imaginar o Elevador Lacerda, em Salvador, no século XVII? Pois deixe de imaginar! Veja essa foto que mostra o Ascensor, de 1624, futuro Elevador Lacerda</span>:<a href="http://cafehistoria.ning.com/photo/1980410:Photo:76905?context=latest&xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/photo/1980410:Photo:76905?context=latest&xg_source=msg_mes_network</a></div><div> </div><div><strong><span style="color:#990000;">GRUPO DE ESTUDO – CAFÉ INDICA</span></strong></div><div><span style="color:#990000;"></span> </div><div><span style="color:#990000;">“Temas Contemporâneos” – um espaço para se discutir o mundo contemporâneo: do mais novo escândalo em Brasília aos conflitos no Oriente Médio. Faça parte! Acesse e participe</span>:<a href="http://cafehistoria.ning.com/group/reduodajornadadetrabalho?xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/group/reduodajornadadetrabalho?xg_source=msg_mes_network</a><br /><br /><br />Visite Cafe Historia em: <a href="http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network</a><br /></div><div><br /></div><div></div><div><br /></div><div><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 248px; DISPLAY: block; HEIGHT: 20px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5441454035574351666" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKUE_bqE2go99QkINo5CpexW7dauHwepb0bT754z6g6tagiP-eXiV1zysGVWF_XpU4VAlFXgKmAeoll45LYZRRR_PHTA0qbZ_310WubHCwAl4KYOpny6L0RQwufOSeHexX52n4Tw/s400/separador4.GIF" /><br /><br /><strong><span style="color:#ff6600;">3º ENCONTRO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA COLONIAL</span></strong></div><div> </div><div>ACESSE <a href="http://www.eihc2010.com.br/">WWW.EIHC2010.COM.BR</a> </div><div> </div><div>SERGE GRUZINSKI, ANTONIO MANUEL HESPANHA, RONALDO VAINFAS E OUTROS.</div><div> </div><div>UFPE, RECIFE DE 4 A 7 DE SETEMBRO DE 2010.<br /></div><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 8px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5441453813744106498" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOU4_MGVhp8Kw2cXbCgQHopIvJjoB7jyBFyltTt_xO2Llny9DzVknhYm6PAdsTXUXs6O3BuARybBcvfFDGVdrlmEKpRwwBbdt28iNjkRXuX1b4xDI_JyjOwVe9fXlIupI7vnNOXA/s400/separador3.gif" /><br /><br /><br /><span style="color:#990000;"><strong>A antiga escola moderna</strong></span>. </div><div>Entrevista com Celso Antunes<br />(Josiane Benedet)<br /><a href="http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=45300&lang=PT">http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=45300&lang=PT</a><br /><br /><div><br /></div><div><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 168px; DISPLAY: block; HEIGHT: 40px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5441454933547427586" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnyav678t5FgI8MpHxzE53prRWyRNwwJpy0AJzprtGlYbSHgd34f0Ck_ZP1YSNQ2vxo9Wf6Rm-vdhLg0AKRdo5FCzR2UEwm4k76R1IU7IWY7KzTSAFcm-cRvhlhMAenBsPAoo_bA/s400/separador6.GIF" /><br /><br /><strong><span style="color:#cc33cc;"><em>As origens do fascismo<br /></em></span></strong>O fascismo sob um olhar latino-americano<br /><br />As origens do fascismo, fenômeno político que exerceu enorme influência em alguns países ao longo do século XX, analisadas por diversos estudiosos. Antonio Gramsci, Leon Trotsky, Otto Bauer, Paul Sweezy e Ernest Mandel foram apenas alguns daqueles que tentaram compreender suas características e sutilezas. Entre os teóricos é fundamental o olhar latino-americano de Mariáte<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMMa5xv5ixfG97f9DxlSk7Bg9nsX9vLJrdd9-7wZ94mHPD6HtcKnZjGTHDY9ncaFsSreqrHhPXiMNRbxS6NbTcOgllnagLbIJjhGuiIK2LFGHviQv_00e-tOzLqwrdaUnUvYnvJw/s1600-h/livro+fascismo.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 134px; FLOAT: left; HEIGHT: 200px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5441453013085905810" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMMa5xv5ixfG97f9DxlSk7Bg9nsX9vLJrdd9-7wZ94mHPD6HtcKnZjGTHDY9ncaFsSreqrHhPXiMNRbxS6NbTcOgllnagLbIJjhGuiIK2LFGHviQv_00e-tOzLqwrdaUnUvYnvJw/s200/livro+fascismo.jpg" /></a>gui, um dos primeiros a observar e acompanhar de perto os eventos na Itália que constituíram o fascismo.<br />Depois que José Carlos Mariátegui se viu intimado a sair do Peru para a Europa, período importante para o seu amadurecimento intelectual. A partir do momento em que vive a realidade européia, Mariátegui consolida suas posições socialistas, amadurece sua percepção política e aprofunda seu conhecimento teórico. Através da mescla de diversas interpretações sobre Marx e Engels e a inspiração de grandes nomes como Gramsci, Mariátegui cria seu próprio estilo teórico centrado na filosofia, cultura, arte e política.<br />Por considerar o fascismo algo novo em sua época e, portanto, pouco conhecido da audiência estrangeira, ele procurou explicar seu significado. Suas análises descrevem o início do movimento e são importantes contribuições para uma real compreensão do fascismo e de suas profundas conseqüências políticas.<br />Em “As origens do fascismo”, os textos organizados por Luiz Bernardo Pericás mostram que Mariátegui conseguiu perceber as características das “origens” do fascismo e teve condições de interpretar de maneira sofisticada o fenômeno e como ele procurou proporcionar uma interpretação precisa e acurada desse movimento singular.<br /><br />Sobre o autor: Luiz Bernardo Pericás é doutor em História pela USP, pós-doutor em Ciência Política pela FLACSO (México) e História pela Universidade do Texas. Autor de Che Guevara e a luta revolucionária na Bolívia e Um andarilho das Américas.<br />Livro: As origens do fascismo<br />Autor: José Carlos Mariátegui<br />Tradução e organização: Luiz Bernardo Pericás<br />Edição: Alameda (tel. 11 3012-2400)<br />Preço: R$ 45,00 (325 páginas)<br /><br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 34px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5441453692375147330" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigkbbkV4ZEfCffSkCAiah-yLywOx5P7a-rn3UFYw23Qjh6NIlp5GbdyD328V3JbkQFS4ezgJuovvXMSLGsITp_m9OHhnUlVplZeDO9Vn1A0ghyphenhyphenXnQAERMV8vhhS0AGekI-ma1qkg/s400/separador1.gif" /><br /><br /><strong><span style="color:#ff6600;">A "penetração" militar global dos Estados Unidos<br /></span></strong><br />Fazendo uma sombra global Bases do império por JOAN ROELOFS, no Counterpunch </div><div> </div><div>Apesar das fraquezas econômicas dos Estados Unidos, embora não desligados delas, nossos militares projetam uma sombra pesada sobre todo o planeta, muito além das pequenas e grandes guerras que estão agora conduzindo. O caráter funcional e geográfico dos militares dos Estados Unidos é cósmico. As alianças formais são um elemento importante, mas mesmo instituições inchadas e crescentemente não-atlânticas e não-pacíficas como a OTAN são apenas a ponta do iceberg. Países geralmente considerados "neutros" são parceiros da OTAN: Irlanda, Áustria, Suiça, Finlândia, Malta e Suécia. "Em junho de 2009, os jogos de guerra Loyal Arrow foram conduzidos por dez países no norte da Suécia, como exercício preliminar para a ... Leia aqui o restante da matéria!<br /><a href="http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/a-penetracao-militar-global-dos-estados-unidos/">http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/a-penetracao-militar-global-dos-estados-unidos/</a><br /></div><div><br /></div><div></div><div><br /></div><div></div><div><br /></div><div><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 19px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5441454978826650002" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEib90f5EuR2Q-kc1RBFx_HjLXlpwd2uWZ2mwCKFVODVhgI2yM38G25cKZ0UCzQ4EDigzmZrOE8eGpB9cgu-Vvh7hXJWLGbCRJHOL4Z3Js1w4Y2h18Jnr_F0FxbsFfUpv1jzlKZ8Ew/s400/separador5.gif" /><br /><br />foi publicado novo texto no BLOG da REA:<br /><br /><strong><span style="color:#990000;">Crítica da violência: crítica do poder<br /></span></strong>A tarefa de uma crítica da violência pode ser definida como a apresentação de suas relações com o direito e a justiça. Pois qualquer que seja o efeito de uma determinada causa, ela só se transforma em violência, no sentido forte da palavra, quando interfere em relações éticas. Esfera de tais relações é designada pelos conceitos de direito e justiça.<br />por WALTER BENJAMIN<br /><br /><br />link: <a href="http://espacoacademico.wordpress.com/2010/02/20/critica-da-violencia-critica-do-poder/">http://espacoacademico.wordpress.com/2010/02/20/critica-da-violencia-critica-do-poder/</a><br /><br /><br /><div><br /><div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div>ricardo fariahttp://www.blogger.com/profile/09158504463703150448noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15116360.post-48584270865669794132010-02-17T10:59:00.020-02:002010-02-17T11:40:43.577-02:00Numero 222<div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnO130S1HoDFcpsNcEcekYK3JsTQx6PK8xu8g_oPK4Sx_zd-y5X0dpVKLJr4kqQGqw_3z9JQZLLeRTfaqqpi7Sig4ZTbMIBjOy18kUJGqAVeZeBVySMtHjh_o6Bkhhu5sLlf0WRw/s1600-h/novo+banner2.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5439196689297312258" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 64px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnO130S1HoDFcpsNcEcekYK3JsTQx6PK8xu8g_oPK4Sx_zd-y5X0dpVKLJr4kqQGqw_3z9JQZLLeRTfaqqpi7Sig4ZTbMIBjOy18kUJGqAVeZeBVySMtHjh_o6Bkhhu5sLlf0WRw/s400/novo+banner2.JPG" border="0" /></a><br /><div><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Carnaval é momento de alegria para muitos, reflexão para outros, mortes para dezenas (principalmente no trânsito) e, como sempre, um determinado show que, em muitos casos, é um verdadeiro show de horrores.<br />A transmissão dos desfiles do Rio de Janeiro, descritos de forma apoteótica como o maior show do planeta é feita, há dezenas de anos, de forma exclusiva pela Rede Globo. Eu assisti a muitos, mas confesso que desde uns três anos não tenho tido a paciência para ver mais. Não que o espetáculo não seja bonito. Realmente é.<br />Pode-se questionar uma série de coisas, mas é um espetáculo bonito, que dá trabalho a milhares de pessoas, que traz turistas, etc e tal...<br />Mas cansa ver a insistência dos repórteres que apresentam os desfiles. Eles teimam em fazer entrevistas com figurantes, passistas, rainhas das baterias... na hora em que o desfile vai começar, e imagino eu, perto, muito perto, de um barulho infernal produzido pelas baterias das escolas.<br />No domingo presenciei uma cena surrealista, logo na primeira escola a ser mostrada.<br />A repórter global, protegidos seus ouvidos com um abafador de som, chega junto a uma moça, que me pareceu ser a rainha da bateria e ai aconteceu o seguinte:<br /><em></em></span></div><div><span style="font-family:courier new;color:#009900;"><em>Repórter – Há quanto tempo você desfila na frente da bateria?<br />A moça – (cara de interrogação... creio que não ouviu nada da pergunta, porque o som era fortíssimo)<br />Repórter – (insistindo e chegando com o microfone bem perto da boca da moça) – Há quantos anos você desfila?<br />A moça – Ah!!! Eu fiz 36 anos!<br />Repórter – (deu um sorriso e se retirou)</em></span></div><div><span style="font-family:courier new;color:#009900;"><em><br /></em>O assunto foi encerrado, ela chamou outro repórter e ficamos sabendo a idade da passista, mas não o tempo em que ela desfila.<br /><br />Fico realmente pasmo com a qualidade dos repórteres de hoje.<br />Mas, enfim, somos todos Simpsons, não somos?<br /></span><br /> </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5439197406970113762" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 7px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfEpe-G5I7GYh7aaE1E_kCqIf3EPwvNNSRkosFpbfu2nRCyK-cBUNk89UVo_HheKYPa9sKZEKF-sKobcYcMlNurV-Rpxn_lTS61lAykE4wvxQcHBgSoSpmxpYD6FlzoeoevvwXNw/s400/separador2.gif" border="0" /><br /><br /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Recebi este email de uma amiga, indignada. Não é para menos! É incrível verificar como existem pessoas que se aproveitam das crises, da confusão mental das pessoas menos instruídas e do desespero, para lucrar. Não me refiro, claro, ao que os dois jornalistas fizeram, porque o que eles queriam era justamente denunciar a facilidade com que se permite a criação de “igrejas” que nada mais são do que disfarces para atividades ilícitas de extorsão dos poucos recursos de pessoas mais humildes.<br /></span><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">O primeiro milagre do heliocentrismo</span></strong><br />Hélio Schwartsman - Folha de São Paulo, 03/12/2009<br /><br /><span style="font-family:arial;color:#cc0000;">"Eu, Claudio Angelo, editor de Ciência da Folha, e Rafael Garcia, repórter do jornal, decidimos abrir uma igreja. Com o auxílio técnico do departamento Jurídico da Folha e do escritório Rodrigues Barbosa, Mac Dowell de Figueiredo Gasparian Advogados, fizemo-lo.<br /><br />Precisamos apenas de R$ 418,42 em taxas e emolumentos e de cinco dias úteis (não consecutivos). É tudo muito simples. Não existem requisitos teológicos ou doutrinários para criar um culto religioso. Tampouco se exige número mínimo de fiéis.<br />Com o registro da Igreja Heliocêntrica do Sagrado EvangÉlio e seu CNPJ, pudemos abrir uma conta bancária na qual realizamos aplicações financeiras isentas de IR e IOF. Mas esses não são os únicos benefícios fiscais da empreitada. Nos termos do artigo 150 da Constituição, templos de qualquer culto são imunes a todos os impostos que incidam sobre o patrimônio, a renda ou os serviços relacionados com suas finalidades essenciais, as quais são definidas pelos próprios criadores. Ou seja, se levássemos a coisa adiante, poderíamos nos livrar de IPVA, IPTU, ISS, ITR e vários outros "Is" de bens colocados em nome da igreja.<br /><br />Há também vantagens extratributárias. Os templos são livres para se organizarem como bem entenderem, o que inclui escolher seus sacerdotes. Uma vez ungidos, eles adquirem privilégios como a isenção do serviço militar obrigatório (já sagrei meus filhos Ian e David ministros religiosos) e direito a prisão especial."</span><br /> VEJA MAIS EM <a href="http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/helioschwartsman/ult510u660688.shtml" target="_blank">http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/helioschwartsman/ult510u660688.shtml</a> </div><div> </div><div>Só para ilustrar: Alguns curiosos nomes de “igrejas” no Brasil …</div><div>Veja mais em <a href="http://www.novotempo.org.br/amiltonmenezes/?p=392" target="_blank">http://www.novotempo.org.br/amiltonmenezes/?p=392</a> </div><div> </div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja da Água Abençoada</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Adventista da Sétima Reforma Divina</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja da Bênção Mundial Fogo de Poder</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Congregação Anti-Blasfêmias</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Chave do Éden</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Evangélica de Abominação à Vida Torta </span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Batista Incêndio de Bênçãos</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Batista Ô Glória! </span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Congregação Passo para o Futuro</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Explosão da Fé</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Pedra Viva</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Comunidade do Coração Reciclado</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Evangélica Missão Celestial Pentecostal</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Cruzada de Emoções</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja C.R.B. (Cortina Repleta de Bênçãos)</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Congregação Plena Paz Amando a Todos</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja A Fé de Gideão</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Aceita a Jesus</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Pentecostal Jesus Nasceu em Belém </span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Evangélica Pentecostal Labareda de Fogo</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Congregação J. A. T. (Jesus Ama a Todos)</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Evangélica Pentecostal a Última Embarcação Para Cristo </span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Pentecostal Uma Porta para a Salvação</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Comunidade Arqueiros de Cristo</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Automotiva do Fogo Sagrado</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Batista A Paz do Senhor e Anti-Globo</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Assembléia de Deus do Pai, do Filho e do Espírito Santo</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Palma da Mão de Cristo</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Menina dos Olhos de Deus</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Pentecostal Vale de Bênçãos</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Associação Evangélica Fiel Até Debaixo D’Água<br />- Igreja Batista Ponte para o Céu</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Pentecostal do Fogo Azul</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Comunidade Evangélica Shalom Adonai, Cristo!</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja da Cruz Erguida para o Bem das Almas</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Cruzada Evangélica do Pastor Waldevino Coelho, a Sumidade</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Filho do Varão </span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja da Oração Eficiente</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja da Pomba Branca</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Socorista Evangélica</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja ‘A’ de Amor</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Cruzada do Poder Pleno e Misterioso</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja do Amor Maior que Outra Força</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Dekanthalabassi</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja dos Bons Artifícios</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Cristo é Show</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja dos Habitantes de Dabir</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja ‘Eu Sou a Porta’</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Cruzada Evangélica do Ministério de Jeová, Deus do Fogo</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja da Bênção Mundial</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja das Sete Trombetas do Apocalipse</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Barco da Salvação</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Pentecostal do Pastor Sassá</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Sinais e Prodígios</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja de Deus da Profecia no Brasil e América do Sul</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja do Manto Branco</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Caverna de Adulão</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Este Brasil é Adventista</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja E.T.Q.B (Eu Também Quero a Bênção) </span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Evangélica Florzinha de Jesus</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Cenáculo de Oração Jesus Está Voltando</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Ministério Eis-me Aqui</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Evangélica Pentecostal Creio Eu na Bíblia</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Evangélica A Última Trombeta Soará</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja de Deus Assembléia dos Anciãos</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Evangélica Facho de Luz</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Batista Renovada Lugar Forte</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Atual dos Últimos Dias</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Jesus Está Voltando, Prepara-te</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Ministério Apascenta as Minhas Ovelhas</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Evangélica Bola de Neve</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Evangélica Adão é o Homem </span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Evangélica Batista Barranco Sagrado</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Ministério Maravilhas de Deus</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Evangélica Fonte de Milagres</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Comunidade Porta das Ovelhas</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Pentecostal Jesus Vem, Você Fica </span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Evangélica Pentecostal Cuspe de Cristo</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Evangélica Luz no Escuro</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Evangélica O Senhor Vem no Fim </span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Pentecostal Planeta Cristo</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Evangélica dos Hinos Maravilhosos</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Evangélica Pentecostal da Bênção Ininterrupta</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Assembléia de Deus Batista A Cobrinha de Moisés </span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Assembléia de Deus Fonte Santa em Biscoitão</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- “Igreija” Evangélica Muçulmana Javé é Pai</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Abre-te-Sésamo</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Assembléia de Deus Adventista Romaria do Povo de Deus</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Bailarinas da Valsa Divina</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Batista Floresta Encantada</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja da Bênção Mundial Pegando Fogo do Poder</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja do Louvre</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Evangélica Batalha dos Deuses</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Evangélica do Pastor Paulo Andrade, O Homem que Vive sem Pecados </span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Evangélica Idolatria ao Deus Maior</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja MTV, Manto da Ternura em Vida</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Pentecostal Marilyn Monroe </span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Quadrangular O Mundo É Redondo </span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Evangélica Florzinha de Jesus (Londrina – PR)</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Pentecostal Trombeta de Deus (Samambaia – DF)</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Pentecostal Alarido de Deus (Anápolis – GO)</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja pentecostal Esconderijo do Altíssimo (Anápolis – GO)</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Batista Coluna de Fogo (Belo Horizonte – MG)</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja de Deus que se Reúne nas Casas (Itaúna – MG)</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Evangélica Pentecostal a Volta do Grande Rei (Poços de Caldas – MG)</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Evangélica Pentecostal Creio Eu na Bíblia (Uberlândia – MG)</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Evangélica Pentecostal Sinal da Volta de Cristo (Três Lagoas – MS)</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Igreja Evangélica Assembléia dos Primogênitos (João Pessoa -PB)</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Ministério Favos de Mel (Rio de Janeiro – RJ)</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#330099;">- Assembléia de Deus com Doutrinas e sem Costumes (Rio de Janeiro – RJ)<br /></span><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Espantoso, não?</span><br /> </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5439197535643741330" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 34px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJldW0moMm72gxjKqIE8KTCdQso1L6sMvolcGFBWo6mlentnuUEBclherkMaIOVJPqEPYZDUCuZkQrtyXlmkCE7QMlcV22qWryVwUixOXZ-2qbaMXlL6645VJvjFcVvKT8bJdH0w/s400/separador1.gif" border="0" /><br /><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#990000;">MISCELÂNEA<br />Guernica de Pablo Picasso em versão 3D:<br />Artista nova-iorquina, Lena Gieseke, aplica modernas técnicas de infografia digital e renova a mensagem do renomado pintor espanhol<br />CONVERSA CAPPUCCINO<br />Ricardo Salles, historiador da UNIRIO, é o entrevistado da vez. Ele fala sobre Guerra do Paraguai, ANPUH e muito mais!<br />CAFÉ EXPRESSO NOTÍCIAS<br />Confrontos marcam 65 anos do bombardeio aliado contra Dresden<br />Cidade francesa evacua habitantes para desativar bomba da Segunda Guerra Mundial<br />CINE HISTÓRIA<br />Coco Antes de Chanel - a história de Gabrielle “Coco” Chanel, que começa a vida como uma órfã teimosa, e, ao longo de uma jornada extraordinária, se torna a lendária estilista de alta-costura que personificou a mulher moderna e se tornou um símbolo atemporal de sucesso, liberdade e estilo.<br />FOTO IMPERDÍVEL<br />Gil,Torquato Neto, Nana Caymmi e outros na passeata dos Cem Mil (RJ)<br /></span><a href="http://cafehistoria.ning.com/photo/giltorquato-neto-nana-caymmi-e?context=latest&xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/photo/giltorquato-neto-nana-caymmi-e?context=latest</a><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#990000;">GALERIA CAFÉ HISTÓRIA<br />August Macke (1887-1914), um vendaval no impressionismo e do pós-impressionismo.<br />Visite Cafe Historia em:</span> <a href="http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network</a><br /><div> </div><div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5439197266037163602" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 8px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhj3r7M1RIKUWvRC4zFR5ZUmsy2DWWwLEvUAw93UlHumUb6AKQsFrkZ7V_ajIS1giya7LDDzMezFsiheEl4BKSggjAr8ONUhhpMR5Pb075V-LSVVDufdvqbxVRpHOedWmAAFP9oSA/s400/separador3.gif" border="0" /><br /><br />Saiu o Edital do primeiro de 5 <strong><span style="color:#ff0000;">concursos</span></strong> para o curso de História da Unifesp. Este é para História, Cultura Material e Museus. Os outros editais, que devem sair nas próximas semanas, serão para: História do Brasil Colônia, História Antiga, História Medieval e Teoria da História.Para maiores informações e inscrição: <a href="http://concurso.unifesp.br/">http://concurso.unifesp.br/</a><br /> </div><div> </div><div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5439197215921395250" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 8px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE6R_dtq8c2moSQSRPfka9kdWURw69QDWrwL4e9iT3KhvZLy6HOFPFLaU_Mx3uJvGnyeaMiIpTgbXmV_cdFcc-7pp7Ud2hLKkX4d8KQItMuNY4q1qkUcB4EhR24wMgvxXtujte6g/s400/separador3.gif" border="0" /><br /><br />-O IX <strong><span style="color:#ff0000;">Encontro</span></strong> da <a href="http://www.anphlac.org/inicio.html" target="_blank">ANPHLAC </a>(Associação Nacional de Pesquisadores em História das Américas) ocorrerá em Goiânia, entre os dias 26 e 29 de julho. As inscrições para o evento encontram-se abertas até o dia 20/02/2010.</div><div> </div><div> </div><div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5439197153675347234" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 248px; CURSOR: hand; HEIGHT: 20px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-Vle1JtSKZHvAVhPQmWmLg0NDPrVYoPDcyAgCtNxGymGdN7mQnQg0ctrJI7yqfJKfVliZYBKZ21gkq8LZd5bQn_2Jin1E_XUHlWqjXHQuzNAuINJpAjpJK7bwJOQyKYhouwXISg/s400/separador4.GIF" border="0" /></div><div> </div><div><br /><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5439198169072336658" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 268px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCk9ZxDY7Egf-plUOpS5Svl3VPNLW2WjGWpl-zzh8pg1kmPsjVcMcPi00ve4ZLwWPz0MSeZ9kVC_hAdmRpX-y55BrPBzmH4iy1n5byKIdCIqzYOlOYZOg35MOJO08c1ucsKoIuUA/s400/Paris+-+Louvre.JPG" border="0" /> <div> </div><div><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Uma coisa que me causou admiração quando fui a primeira vez ao Museu do Louvre, foi ver vários pintores, com seus cavaletes e tintas, postados dentro do museu, reproduzindo quadros famosos. Isso se repetiu em outros museus também. Era uma situação que eu nunca presenciara aqui no Brasil. Também a presença de professoras com crianças, algumas de 7, 8 anos, todas sentadas, caladinhas, escutando a professora dissertar sobre algum quadro. E adolescentes, que buscavam reproduzir quadros e dados de pintores.</span></div><div><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Fiquei imaginando quando se poderia ver coisas parecidas por aqui...</span></div><div> </div><div> </div><div> </div><div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5439197048791733794" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 19px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlpe0xAdCA4anhYAM_UO9jXQt2YNbTFTOVyAdxuCReTDehfWDmVjNQ_JBhwvi8FgtHW9ur3oD6joefADkBCzStVHoUzpB3wv2b_D9cB5KGkJLZlU4dYieyq5OJJrlGCqvoymtELg/s400/separador5.gif" border="0" /></div><div> </div><div><br /><br />Livro <span style="color:#cc33cc;"><em><strong>Práticas socioculturais como fazer histórico: abordagens e desafios teórico-metodológicos</strong></em></span> (Org. Geni Rosa Duarte; Méri Frotscher; Robson Laverdi), publicado pela Edunioeste (2009).<br /><br /><span style="font-family:verdana;color:#663366;">A proposta deste livro, pensando a cidade a partir de múltiplas práticas e linguagens, é fruto de proposta desenvolvida pela linha de Pesquisa Práticas Culturais e Identidades, do Programa de Mestrado em História da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. O conjunto de dez capítulos apresenta caminhos de pesquisa e de abordagem das práticas socioculturais, captadas a partir de sua historicidade e entendidas como constituintes da própria história.<br />Nos quatro primeiros, as cidades são apreendidas historicamente, seja através das memórias e dos viveres dos seus habitantes, dos projetos de controle e de gestão da habitação, das formas como são apreendidas pela imprensa, da sua relação com a cultura impressa. São cidades experimentadas, mas também expressas, cidades vividas, mas também pensadas. São cidades palco de intervenções nas formas de habitar, circular, viver, e também de afirmação de territorialidades e reivindicações por inserções socioculturais.<br />Os demais artigos apreendem dinâmicas sociais e culturais expressas no urbano articuladas a múltiplas formas de expressão, como o cinema, a música, a literatura e o teatro. Estas práticas não são pensadas em vinculações exclusivas no nível das diferentes linguagens, mas a partir de sua constituição e do seu papel constituinte do social. Neste livro o leitor poderá encontrar discussões sobre o dilema entre as exigências da arte e as demandas do público, sobre o popular e o erudito, o popular e o nacional, dialogando com tradições e temporalidades, com mudanças e hibridizações</span>.<br /> <img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5439196997035241154" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 19px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiM47IKDej9CRufS_p1Q7omRv5xq-P_QpUAEalIfhUncHGJVSyuysUcd2BUJRCyTSCSgNlipvPu7jqAFpjJpXerH_U1xwpjNwDYP1YJhkRmoiR2t5StNyhzZFo4VIECQMU9bsaqoA/s400/separador5.gif" border="0" /><br /><br /><br /><strong><em><span style="color:#cc33cc;">O B</span></em></strong><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgmRe41Jje2aAO1UzHRz1bpRHSmPub4CTDz49k2uuwFKdYn7-V_SIQVJfutVuD7QejAc2EYttLDevbhwh3cLd7oUTqlqKXjV0ywkSWRcB_MB9qKLtOFkTRyfvbg3jfB7zosPLCYw/s1600-h/livro222.jpg"><strong><em><span style="color:#cc33cc;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5439196555994742482" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 116px; CURSOR: hand; HEIGHT: 169px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgmRe41Jje2aAO1UzHRz1bpRHSmPub4CTDz49k2uuwFKdYn7-V_SIQVJfutVuD7QejAc2EYttLDevbhwh3cLd7oUTqlqKXjV0ywkSWRcB_MB9qKLtOFkTRyfvbg3jfB7zosPLCYw/s200/livro222.jpg" border="0" /></span></em></strong></a><strong><em><span style="color:#cc33cc;">rasil, entre o passado e o futuro</span></em></strong><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000066;">Em uma co-edição da Boitempo e da Editora da Fundação Perseu Abramo, o livro "Brasil, entre o passado e o futuro" busca contribuir com o debate sobre o que virá após o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para tanto, contou com a colaboração de alguns intelectuais – integrantes do governo ou não – que nunca deixaram de pensar e sistematizar ideias sobre o processo em curso no país: Marco Aurélio Garcia, Emir Sader, Marcio Pochmann, Guilherme Dias, Luiz Dulci, Nelson Barbosa, José Antonio Pereira de Souza e Jorge Mattoso</span>.<br />Leia mais em <a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16396&boletim_id=646&componente_id=10790">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16396&boletim_id=646&componente_id=10790</a><br /><br /></div><div> </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5439197102774515602" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 248px; CURSOR: hand; HEIGHT: 20px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIryNPKK9oZ5Qa8IuQ34W29WL10plNhG1lYzmYNytR4IPM_REl4WcZ6S1VtQdXOwty0DAKz19fexPgxRnPwrF2do7nEQrTh4wF2yvk-no1ZIIFEJgI4BJN4M7_IIYcjnQNVvtMRg/s400/separador4.GIF" border="0" /><br /><br /><br /><a href="http://bcm2008.mkt9.com/registra_clique.php?id=H2318341333260139130&url=http%3A%2F%2Fwww.cartamaior.com.br%2Ftemplates%2FmateriaMostrar.cfm%3Fmateria_id%3D16393%26boletim_id%3D646%26componente_id%3D10792" target="_blank"><strong><span style="color:#ff6600;">A inserção do Brasil e da América do Sul na segunda década do século XXI</span></strong></a></div><div> </div><div><a href="http://bcm2008.mkt9.com/registra_clique.php?id=H2318341333260139130&url=http%3A%2F%2Fwww.cartamaior.com.br%2Ftemplates%2FmateriaMostrar.cfm%3Fmateria_id%3D16393%26boletim_id%3D646%26componente_id%3D10792" target="_blank"><span style="color:#663300;">O futuro do projeto sul-americano dependerá cada vez mais das escolhas brasileiras e da forma pela qual o Brasil desenvolva suas relações com os Estados Unidos. No campo político, depois da hegemonia das idéias neoliberais e privatistas, e de uma coalizão de poder partidária do “cosmopolitismo subserviente”, no campo internacional, está se consolidando no Brasil um novo consenso desenvolvimentista, democrático e popular que transcende cada vez mais as siglas partidárias. As perspectivas futuras desta nova coalizão dependerão da estratégia internacional dos próximos governos. A análise é de José Luis Fiori.</span> </a><br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16393&boletim_id=646&componente_id=10792">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16393&boletim_id=646&componente_id=10792</a><br /> </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5439197474919708242" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 34px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4_m0zpC0K8CtxbyHJr-f6xYV4C7To0Esk2oA7GwD2HrTjh3NsRkz6GmDx3DRDFlr-91TiY08gO-VyM2AwH7I2Amuh82d-0RyJIyagL9Ox_3ZXnvireRF6JusXVIjUnmZ36_UTVw/s400/separador1.gif" border="0" /><br /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Meu sobrinho Leo me envia este belo vídeo. </span><div><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Uma mensagem fundamental para todos que viajam, principalmente nesses feriados prolongados:<br /></span><br /> <a href="http://www.youtube.com/watch?v=h-8PBx7isoM" target="_blank">http://www.youtube.com/watch?v=h-8PBx7isoM</a></div><div> </div><div> </div><div><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5439196946268977858" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 168px; CURSOR: hand; HEIGHT: 40px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsp3LwFBdM7m6qduHYUcFi5EyxJaqkJJSO8BjM3tvXqubeaAahP4_7A75jszzMMzLRRLU7I_FRkPMqXW7YJpQ47YwumW4MexeinGfbpVVyJQLWdOATHsyw8zjkNsYcSLAodzC11A/s400/separador6.GIF" border="0" /></div><div> </div><div> </div><div><br />"<strong><em><span style="color:#cc33cc;">Idades da História</span></em></strong>" <span style="font-family:verdana;color:#cc0000;"><em>tem o mérito de explorar as variedades da cena historiográfica ocidental em uma longa sucessão temporal que vai dos fins da Idade Média aos inícios da era industrial. Como afirma o autor acerca da abrangência de seu livro, busca-se “ressaltar a diversidade de gêneros e modos de se escrever História ao longo de três ou quatro séculos”. Desde os pr</em></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgP-JWZrxHH0vv9mW3MnO_m0xzkk14hMCdSXhCiYCACjq2D6ZtQhc92gC8f8PqJUPgUjF82Mkpw_3n7qH15alridjlvw1sz-X-eqnOeT5gPiYLwIcXf6-4xH5L8bjholuAdc8hUng/s1600-h/idadesdahistoria%5B1%5D.jpg"><span style="font-family:verdana;color:#cc0000;"><em><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5439196493933383842" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 164px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgP-JWZrxHH0vv9mW3MnO_m0xzkk14hMCdSXhCiYCACjq2D6ZtQhc92gC8f8PqJUPgUjF82Mkpw_3n7qH15alridjlvw1sz-X-eqnOeT5gPiYLwIcXf6-4xH5L8bjholuAdc8hUng/s200/idadesdahistoria%5B1%5D.jpg" border="0" /></em></span></a><span style="font-family:verdana;color:#cc0000;"><em>imeiros traços, percebe-se o empenho com a precisão conceitual, com a análise das fontes, com o rigor da argumentação, com a necessidade de burlar, tanto quanto possível, as armadilhas deixadas pelo anacronismo, componente sempre tão traiçoeiro quanto comprometedor da pesquisa histórica. Outro elemento a se destacar em Idades da História é o amplo e aprofundado diálogo que MarcosAntônio Lopes estabelece com autores vários, revelando invejável erudição e domínio temático da história da historiografia, instrumentos colocados em prática para traduzir e revelar aos leitores atuais estilos literários,concepções de tempo histórico e formas de racionalidade há muito desfeitos pela ação corrosiva da história.</em></span></div><div>JOSÉ D’ASSUNÇÃO BARROS</div><div>Autor: Marcos Antônio Lopes</div><div>Editora: Edipucrs</div><div>R$ 32,00</div><div>128 páginas</div><div> </div><div> </div><div><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5439196775929619202" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 182px; CURSOR: hand; HEIGHT: 56px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYcNf9vLGAG-9GnbqR3cFDZT5ZW_ed6fYk4pl_nW3ssTK2XlBW3SNTaUlaLzeseNweQDF3GtFo_GrJz9sqU5UjauFBl9OyTZEqb7fsJI-wN11JljxLwCvW7u5-OIT4WMlG0qWXqg/s400/separador7.gif" border="0" /></div><div> </div><div> </div><div> </div><div><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Outro vídeo interessante pode ser visto no Blog do Mello<br /></span></div><div>Brizola: 'Cuidado com as Organizações Globo'<br />Peguei do excelente blog do Brizola Neto, Tijolaço, inspirado nos que seu avô Leonel Brizola publicava nos jornais. É da campanha de 1989, mas continua atual. Ou está mais atual ainda.<br /><a href="http://blogdomello.blogspot.com/2010/02/brizola-cuidado-com-as-organizacoes.html">http://blogdomello.blogspot.com/2010/02/brizola-cuidado-com-as-organizacoes.html</a><br /><br /></div><div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5439196828618887090" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 182px; CURSOR: hand; HEIGHT: 56px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhU1zDlrpoqPNvs6oEKSdcqnZsYL90IGN1O3QdKM2TKg6oXc3eSrzPyYB6-rbG-6cKvYKge2Pbcu7F_ZtcCdmcSyqoEsE2EyyrQUA493EjBHqOkhoqRe7k4v9hTmer8d4hGIP0YEg/s400/separador7.gif" border="0" /></div><div> </div><div><br /><br /><strong><span style="color:#ff6600;">A Literatura serve para quê?<br /></span></strong>por Gislaine Becker<br /><br />Para que serve a Literatura? Era a pergunta que o professor Praxedes fazia em seu artigo e que vou tentar responder fazendo uma análise do sistema educacional até chegar ao ensino da Literatura.<br /><br />LEIA NA ÍNTEGRA: </div><div><a href="http://espacoacademico.wordpress.com/2010/02/13/a-literatura-serve-para-que/">http://espacoacademico.wordpress.com/2010/02/13/a-literatura-serve-para-que/</a><br /> </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5439196886253407938" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 168px; CURSOR: hand; HEIGHT: 40px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjxq1rWOxHhHTI2WxVcSmJA0NWAny-tU70SheXs1J1uTXGGTsQQxDDn4pzHKcCy_BgODbK0U5tN8szjKnhwlHZE-JmgsHKXkilcXaBKkdCEPrxKJzLip6I-h04fKabgtZUQk69PQ/s400/separador6.GIF" border="0" /><br /><br /><br /><span style="font-family:arial;color:#663333;">Quem é a elite dirigente brasileira, hoje? </span></div><div><span style="font-family:arial;color:#663333;">Entrevista especial com Maria Celina Soares D'Araújo</span><br />(IHU - Unisinos)<br /><a href="http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=45065&lang=PT">http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=45065&lang=PT</a> <div> </div><div><br /> </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5439197347848333970" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 7px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAIyRYu37m23xD8s0V9eRYEwXDMa7AZf23hOVO2qTMz8ot16lI3R2PDZrqq7S86x8Z6RQXA-LUiEtdZ-B9RIdqEakG_OvKMUcMUyrsiHhL53fZ6hjCwxrJVYYXub12DBq6XkAdsw/s400/separador2.gif" border="0" /><br /><br /> <br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Abaixo, a terceira parte do artigo do prof. Wellington Fontes Menezes sobre a educação no estado de São Paulo. No final, há links para os dois anteriores, caso você não tenha lido nos boletins passados.<br /></span><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">O “Processo Imbecilizador” da educação em SP</span></strong> (3)<br /><br />Escrito por Wellington Fontes Menezes <br />11-Fev<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgKBMh0d6vGfECTTGhqREmV3qy7CiFTWEMDGwRTMzXV9Zor-BpU0ey2UVRn2CmTP7FHGfzykQTHLZuOGcI-Zzc42ETPWsbphMkdyxHo_0Cn-m_oTAYkdQZ5qG7JA5xNwNpKrTE5A/s1600-h/conteudo+adulto.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5439196379669054514" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 138px; CURSOR: hand; HEIGHT: 127px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgKBMh0d6vGfECTTGhqREmV3qy7CiFTWEMDGwRTMzXV9Zor-BpU0ey2UVRn2CmTP7FHGfzykQTHLZuOGcI-Zzc42ETPWsbphMkdyxHo_0Cn-m_oTAYkdQZ5qG7JA5xNwNpKrTE5A/s200/conteudo+adulto.jpg" border="0" /></a>-2010<br />3. O chamado para a "jihad educacional" </div><div><br /><em>Quando uma criatura humana desperta para um grande sonho e sobre ele lança toda a força de sua alma, todo o universo conspira a seu favor.<br />(Johann Goethe)<br /></em></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#663366;"><em>A situação da rede pública estadual de ensino só não é pior porque já se tornou impossível piorá-la! O fundo do interminável poço da Educação Básica em São Paulo já foi atingindo com méritos tucanos. Restam ao docente dois caminhos antagônicos, entre os quais deverá optar: continuar na servidão da via crúcis ou ser mais um "mujahid" para a "jihad educacional". Uma analogia com o Islã é pertinente dentro do atual quadro de desespero em que se encontra a Educação Básica, e aqui se fará um exercício de reflexão.<br />A palavra árabe jihad (literalmente se traduz por "luta") significa lingüisticamente "esforço" ou "empenho" (tal termo pode ser usado por muçulmanos ou não-muçulmanos) e não se trata de uma insana "guerra santa" (como preconceituosamente foi tachada pelos colonizadores europeus durante a Idade Média em batalhas religiosas contra os seguidores do Corão e do Profeta Maomé)<br />Desta maneira, a Jihad seria uma luta por vontade pessoal da busca e conquista da fé. Logo, o mujahid é o seguidor da Jihad. De forma análoga, cada professor consciente de seu papel social será um mujahid neste processo de luta contra a terra arrasada imposta pelas seguidas políticas tucanas de destruição da educação pública.<br />Agora, no mês de janeiro, em plenas férias do quadro docente, o governo implanta seu processo seletivo onde apenas 25% dos melhores colocados adicionarão alguns trocados ao seu provento mensal (isto é, para quem eventualmente conseguir atingir as megalômanas metas impostas no projeto). O primeiro passo para o eleitoral ano de 2010 seria o boicote às débeis provinhas de promoção. Nenhum professor poderia dar aval para este descalabro neurótico promovido pela PLC 29/09 sob pena de estar contribuindo para a insanidade da dupla Serra/Paulo Renato. Cada professor que busque dignificar sua profissão não poderá sucumbir ao processo de submissão voluntária em trocas de algumas supostas migalhas. É pura ilusão acreditar que irão conseguir superar as mirabolantes condicionantes exigidos pela PLC 29/09 para conquistar algum naco de salário pela via estúpida de provinhas. Ressaltando, aqui se trata de aplicação do processo de provas para a classe docente em pleno período de suas férias! Para alertar aos conservadores de plantão, isto não significa que os professores não são capazes de fazerem provas ou bobagens similares, mas sim que o projeto foi elaborado propositadamente para que os docentes de fato não consigam passar pelo processo seletivo.<br />Seria o projeto um emaranhado de imposições nefastas cujo objetivo é apenas humilhar os professores? Sim, sem dúvida! Bastaria uma simples leitura do projeto para entender seu caráter ordinário e inverossímil! Ademais, não se pode imputar aos docentes uma prova para ganhar nacos de aumento, uma vez que fere de antemão a isonomia salarial da categoria. Cabe aos sindicatos, em particular a APEOESP, boicotar jurídica, política e fisicamente este processo de provinhas e buscar criar condições mínimas para o docente observar reflexivamente no espelho suas condições de trabalho e sobrevida. A simples acomodação a tal processo será a lápide que ornará o fim da categoria docente como norteadores e propulsores de lampejos de esperança social. Notadamente, o mero apelo ao desconhecimento dos fatos não servirá como alívio para a prostrada acomodação, como observa Guiorgui V. Plekhanov: "[...] os homens adquirem consciência de sua situação com um atraso maior ou menor em relação ao desenvolvimento das novas relações que modificam essa situação".<br />Tal situação não se trata mais do como se chegou ao fundo do poço, mas como a classe docente sairá deste lamaçal histórico promovido pelas mentes disformes da SEE-SP e a ninhada tucana. Dizer "NÃO" para as benditas "provinhas" também é dizer um grande "SIM" para a dignidade do professor. Dizer "NÃO" para o processo imbecilizador da carreira docente é também dizer um fértil "SIM" para o olhar responsável do docente perante sua categoria e ambiente de trabalho. Dizer "NÃO" ao processo de destruição fascista da educação pública pela administração tucana é dizer um enfático "SIM" para a construção de um novo modelo de dignidade para a educação pública.<br />A luta pela dignidade e melhores condições de vida é a própria luta pela emancipação humana. Logo, cabe a todos os professores da rede pública a adoção do boicote sistemático e a não contribuição que avaliza as tais "provinhas" do processo seletivo do governo Serra. O boicote é uma forma de resistência e luta em favor da escola pública e da dignidade da carreira docente.<br />Contra a opressão é necessária a sublevação. Destaca-se pertinentemente que, para transformar a condição humana de sua passividade sistêmica, é necessário fazer uma revolução. As palavras de Karl Marx endossam a argumentação: "a coincidência da mudança das circunstâncias com a atividade humana, ou mudança dos próprios homens, pode ser concebida e entendida racionalmente como prática revolucionária". Portanto, a jihad educacional proposta é o único caminho para buscar a dignidade usurpada por anos de destruição do sistema educacional pela ordinária política tucana.<br /></em></span><a href="http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4272/9/" target="blank">Clique aqui para ler a primeira parte</a><br /><a href="http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4288/9/" target="blank">Clique aqui para ler a segunda parte</a><br />Wellington Fontes Menezes é professor da rede pública.<br /> <br /> </div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div>ricardo fariahttp://www.blogger.com/profile/09158504463703150448noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-15116360.post-4947988398118129942010-02-10T08:58:00.008-02:002010-02-10T09:20:14.424-02:00Numero 221<div><div><br /></div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO8u3GATn5bPPu6F9BqxgJW72JY22arDWTnHg74QCXQWMqg5JciUoLpV19DhofKOYwxZk4vFc4vwwCFppmPch3ovwLswfE_daV3QWTLqi8UPMGFsi3aIgX-stgYR00cie7CUK83g/s1600-h/novo+banner2.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5436568036598012562" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 64px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO8u3GATn5bPPu6F9BqxgJW72JY22arDWTnHg74QCXQWMqg5JciUoLpV19DhofKOYwxZk4vFc4vwwCFppmPch3ovwLswfE_daV3QWTLqi8UPMGFsi3aIgX-stgYR00cie7CUK83g/s400/novo+banner2.JPG" border="0" /></a><br /><div><br /><br /></div><div> <br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Meu amigo Guilherme Souto enviou este artigo, publicado no blog Viomundo do Azenha. Escrito por um norte-americano, dá o que pensar:<br /></span><br />do site: viomundo.com<br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">O jogo dos Estados Unidos na América Latina<br /></span></strong><br /><span style="font-family:arial;color:#990000;">Interferência dos Estados Unidos no Haiti e em Honduras são apenas os exemplos mais recentes das manipulações de longo prazo na América Latina<br /><br />por Mark Weisbrot*, no jornal britânico Guardian<br /><br />Quando eu escrevo sobre a política externa dos Estados Unidos em lugares como o Haiti ou Honduras, geralmente recebo respostas de pessoas que acham difícil acreditar que os Estados Unidos se preocupam suficientemente com esses países para tentar controlar ou derrubar seus governos. Estes são países pequenos, pobres, com poucos mercados ou recursos. Por que os formuladores de política de Washington deveriam se preocupar com quem os governa?<br />Infelizmente, eles se preocupam. Eles se preocuparam suficientemente com o Haiti para derrubar o presidente eleito Jean-Bertrand Aristide não apenas uma vez, mas duas. Da primeira vez, em 1991, foi feito de forma encoberta. Só descobrimos depois que as pessoas que lideraram o golpe foram pagas pela Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos. E então o Emmanuel Constant, o líder do mais notório esquadrão da morte -- que matou milhares de apoiadores de Aristide depois do golpe -- disse à rede CBS que ele, também, foi financiado pela CIA.<br /><br />Em 2004, o envolvimento dos Estados Unidos no golpe foi muito mais aberto. Washington liderou um boicote de quase toda ajuda econômica internacional ao Haiti por quatro anos, tornando o colapso do governo inevitável. Como o New York Times informou, enquanto o Departamento de Estado dos Estados Unidos dizia a Aristide que ele deveria fazer um acordo com a oposição política (financiada por milhões de dólares de dinheiro do contribuinte americano), o Instituto Republicano Internacional [Nota do Viomundo: braço de política externa do Partido Republicano] dizia à oposição que não deveria fazer acordo.<br /><br />Em Honduras no último verão e outono, o governo dos Estados Unidos fez tudo o que pôde para evitar que o resto do hemisfério fizesse uma política eficaz de oposição ao golpe em Honduras. Por exemplo, bloqueou uma decisão da Organização dos Estados Americanos de que não reconheceria as eleições que fossem realizadas sob a ditadura. Ao mesmo tempo, o governo Obama se dizia publicamente contrária ao golpe.<br /><br />Isso foi apenas parcialmente bem sucedido, do ponto-de-vista das relações públicas. A maioria do público dos Estados Unidos acha que o governo Obama foi contra o golpe em Honduras, embora em novembro do ano passado foram publicadas várias reportagens e editoriais críticos dizendo que Obama tinha cedido à pressão dos republicanos e não tinha feito o suficiente. Mas isso era uma leitura equivocada do que aconteceu: a pressão republicana de apoio ao golpe hondurenho mudou a estratégia de relações públicas do governo Obama, não sua estratégia política. Quem acompanhou os eventos de perto desde o início pode ver que a estratégia política era bloquear e adiar quaisquer tentativas de restaurar o presidente eleito [Manuel Zelaya], enquanto se pretendia que o retorno à democracia era o verdadeiro objetivo.<br /><br />Entre os que entenderam isso estavam os governos da América Latina, inclusive os peso-pesados como o Brasil. Isso é importante porque demonstra que o Departamento de Estado estava disposto a pagar um preço político significativo para ajudar a direita em Honduras. Isso convenceu a grande maioria dos governos da América Latina de que [o governo Obama] não era diferente do governo Bush em seus objetivos no hemisfério, o que não é um resultado prazeiroso do ponto-de-vista diplomático.<br /><br />Por que se preocupar com a forma com que esses países pobres são governados? Como qualquer bom jogador de xadrez sabe, os peões contam. A perda de alguns peões no começo de um jogo pode fazer a diferença entre quem vence e quem perde. Eles olham para esses países como uma questão de poder bruto. De governos que concordam com a maximização do poder dos Estados Unidos no mundo, eles gostam. Daqueles que tem outros objetivos -- não necessariamente antagônicos aos Estados Unidos -- eles não gostam.<br /><br />Não é surpreendente que os aliados mais próximos do governo Obama no hemisfério são os governos direitistas da Colômbia ou Panamá, embora Obama não seja ele próprio um político de direita. Isso demonstra a continuidade da política de controle. A vitória da direita no Chile, a primeira vez que venceu uma eleição em meio século, foi uma vitória significativa para os Estados Unidos.<br />Se o Partido dos Trabalhadores de Lula perder a eleição presidencial no Brasil no outono, isso seria outra vitória para o Departamento de Estado. Embora autoridades do Departamento de Estado sob Bush e Obama tenham mantido uma postura amigável em relação ao Brasil, é óbvio que eles se ressentem profundamente das mudanças na política externa brasileira que aliaram o Brasil a outros governos social-democratas do hemisfério e se ressentem da posição independente do Brasil em relação ao Oriente Médio, ao Irã e a outros lugares.<br /><br />Os Estados Unidos intervieram na política brasileira tão recentemente quanto em 2005, organizando uma conferência para promover mudanças legais que tornariam mais difícil para legisladores mudar de partido. Isso teria fortalecido a oposição ao Partido dos Trabalhadores (PT) do governo Lula, já que o PT tem disciplina partidária mas muitos políticos da oposição, não. Essa intervenção do governo dos Estados Unidos só foi descoberta no ano passado através de um pedido de informações sob o Freedom of Information Act [Nota do Viomundo: Lei americana que permite obter, na Justiça, informações sigilosas do governo] apresentado em Washington. Há muitas outros intervenções por todo o hemisfério das quais não sabemos. Os Estados Unidos tem estado pesadamente envolvidos na política do Chile desde os anos 60, muito antes de organizar a derrubada da democracia chilena em 1973.<br /><br />Em outubro de 1970, o presidente Richard Nixon andou gritando no Salão Oval, sobre o presidente social democrata do Chile, Salvador Allende: "Aquele filho da puta!", disse Richard Nixon no dia 15 de outubro. "Aquele filho da puta do Allende -- vamos esmagá-lo". Algumas semanas depois ele explicou:<br /><br />A maior preocupação no Chile é que [Allende] consolide seu poder e a imagem projetada para o mundo será de seu sucesso... Se deixarmos líderes em potencial da América do Sul pensarem que podem se mover como o Chile, teremos dificuldades.<br /><br />Este é outro motivo pelo qual peões contam e o pesadelo de Nixon se tornou verdadeiro 25 anos depois, quando um país depois do outro elegeu governos de esquerda independentes que Washington não queria. Os Estados Unidos acabaram "perdendo" a maior parte da região. Mas estão tentando ganhar de volta, um país por vez. Os menores e mais pobres e mais próximos dos Estados Unidos são os que mais correm risco. Honduras e o Haiti terão eleições democráticas um dia, mas apenas quando a influência de Washington sobre a política deles for reduzida.<br /></span><br /><span style="font-size:85%;">* Mark Weisbrot é co-diretor do Centro de Pesquisa Política e Econômica de Washington</span><br /><br /><span style="color:#330099;">******************************</span></div><div> </div><div><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">A propósito, nesta semana, no site da Carta Maior, há uma análise muito interessante feita por Imanuel Wallerstein.<br />Wallernstein é conhecido em todo o mundo pelas suas análises críticas e contundentes. Neste artigo, publicado na Carta Maior, ele comenta sobre a política externa norte-americana e seus erros. Aliás, haja erros!!!<br /></span><br /><strong><span style="color:#ff6600;">"EUA lêem erroneamente a política externa do Brasil"</span></strong></div><div><strong><span style="color:#ff6600;"><br /></span></strong>Os Estados Unidos parecem não ter aprendido nada com os seus erros do passado em matéria de política externa. A principal jogada geopolítica de Obama até aqui foi converter a reunião do G-8 em uma reunião de um G-20. O grupo crucial que foi adicionado à reunião é o formado pelos chamados países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China). O que os EUA oferecem ao Brasil é “associar-se” (na condição de sócio menor), a mesma oferta feita à Europa Ocidental e ao Japão no início dos anos 70. Desta vez, não se passarão 20 anos para que esse intento se mostre fracassado. O artigo é de Immanuel Wallerstein.<br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16386&boletim_id=644&componente_id=10758">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16386&boletim_id=644&componente_id=10758</a><br /><br /><span style="color:#330099;">************************************************</span><br /> </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5436568094808116898" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 275px; CURSOR: hand; HEIGHT: 251px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoIZL5GUZ6b_euVDuQxtE-GDKHEZh5B0uleT6fVhpUUh1JG4im9gbWE58EhPXM5YWBJ0wzLIDy7lSYm8PRoLLoKJ7gFv4HoPem9-wbo2SDIzYmg4HBSq9vOEXyWwRZsYYWqOIl8A/s400/trabalho+escrvo.jpg" border="0" /><br /><br /><br /><span style="color:#ff0000;">O Congresso Nacional tem a oportunidade de promover a Segunda Abolição da Escravidão no Brasil. Para isso, é necessário confiscar a terra dos que utilizam trabalho escravo. A expropriação das terras onde for flagrada mão-de-obra escrava é medida justa e necessária e um dos principais meios para eliminar a impunidade.<br />A Constituição do Brasil afirma que toda propriedade rural deve cumprir função social. Portanto, não pode ser utilizada como instrumento de opressão ou submissão de qualquer pessoa. Porém, o que se vê pelo país, principalmente nas regiões de fronteira agrícola, são casos de fazendeiros que, em suas terras, reduzem trabalhadores à condição de escravos - crime previsto no artigo 149 do Código Penal. Desde 1995, mais de 31 mil pessoas foram libertadas dessas condições pelo governo federal.<br />Privação de liberdade e usurpação da dignidade caracterizam a escravidão contemporânea. O escravagista é aquele que rouba a dignidade e a liberdade de pessoas. Escravidão é violação dos direitos humanos e deve ser tratada como tal. Se um proprietário de terra a utiliza como instrumento de opressão, deve perdê-la, sem direito a indenização.<br />Por isso, nós, abaixo-assinados, exigimos a aprovação imediata da Proposta de Emenda Constitucional 438/2001, que prevê o confisco de terras onde trabalho escravo foi encontrado e as destina à reforma agrária. A proposta passou pelo Senado Federal, em 2003, e foi aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados em 2004. Desde então, está parada, aguardando votação.<br />É hora de abolir de vez essa vergonha. Neste ano em que a Lei Áurea faz 120 anos, os senhores congressistas podem tornar-se parte da história, garantindo dignidade ao trabalhador brasileiro.<br />Pela aprovação imediata da PEC 438/2001!<br />Até o momento, 166.653 assinaturas coletadas. A meta a 1.ooo.ooo.<br />Assine aqui.<br /></span><a href="http://www.trabalhoescravo.org.br/abaixo-assinado/">http://www.trabalhoescravo.org.br/abaixo-assinado/</a><br /><br /><span style="font-size:130%;color:#330099;">**************************************<br /></span><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Dois artigos sobre educação. O primeiro, aborda a criação da UNILA, o segundo é a continuação do que foi publicado no número passado, sobre “o processo imbecilizador da educação” em São Paulo.<br /></span><br /><strong><span style="color:#ff6600;">Uma Universidade para a integração da América Latina</span></strong> </div><div><br /><em><span style="font-size:85%;">A criação da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) consolida a política brasileira de abertura ao continente, de resgate das identidades comuns e da busca de soluções autênticas para os problemas sociais da América Latina, com o respeito à diversidade cultural. A UNILA já é realidade, deixou de ser um projeto desafiador ou uma utopia daqueles que pensam e vivem o continente latino-americano. É uma grande novidade e deve ser motivo de orgulho e entusiasmo. O artigo é de Gisele Ricobom.<br />Gisele Ricobom (Publicado na Agência Carta Maior)<br /></span></em></div><div><span style="font-family:verdana;color:#cc0000;">No último dia doze de janeiro o governo brasileiro deu um passo histórico e irrevogável no caminho da integração latino-americana. A sanção da Lei que cria a Universidade Federal da Integração Latino-Americana – UNILA consolida a política brasileira de abertura ao continente, de resgate das identidades comuns e da busca de soluções autênticas para os problemas sociais da América Latina, sempre com o respeito à diversidade cultural.</span></div><div><span style="font-family:verdana;color:#cc0000;"></span> </div><div><span style="font-family:verdana;color:#cc0000;">A UNILA já é realidade, deixou de ser um projeto desafiador ou uma utopia daqueles que pensam e vivem o continente latino-americano. É a grande novidade e deve ser motivo de orgulho e entusiasmo, pois sepulta no passado as práticas dependentistas e o pensamento subserviente a uma intelectualidade estrangeira e inatingível para a realidade do continente, cujas teses abstratas sempre ocultam as ideologias, em nome da neutralidade do saber. </span></div><div><span style="font-family:verdana;color:#cc0000;"></span> </div><div><span style="font-family:verdana;color:#cc0000;">A nova Universidade é resultado da iniciativa do Ministério da Educação que elaborou o projeto de Lei em 2007 e que instituiu em março de 2008 a Comissão de Implantação da UNILA, composta por especialistas de reconhecida competência e presidida pelo Professor Doutor Helgio Trindade, cujo currículo de excelência dispensa apresentações. </span></div><div><span style="font-family:verdana;color:#cc0000;"></span> </div><div><span style="font-family:verdana;color:#cc0000;">A Comissão fez trabalho primoroso, aprofundou as discussões sobre os objetivos e princípios da Universidade, reuniu-se com professores de diversos países e realizou uma consulta internacional a diferentes especialistas latino-americanos que puderam apresentar a compreensão e delimitar os desafios de uma Universidade voltada à integração latino-americana. </span></div><div><span style="font-family:verdana;color:#cc0000;"></span> </div><div><span style="font-family:verdana;color:#cc0000;">A criação do Instituto Mercosul de Estudos Avançados – IMEA também foi determinante para o processo de constituição da Universidade. O IMEA é verdadeiro laboratório de idéias que congrega acadêmicos de reconhecimento internacional com o objetivo de contribuir, planejar e pensar as atividades da UNILA. </span></div><div><span style="font-family:verdana;color:#cc0000;"></span> </div><div><span style="font-family:verdana;color:#cc0000;">No segundo semestre de 2009, o IMEA promoveu - na sede provisória da UNILA localizada no Parque Tecnológico da Itaipu, em Foz do Iguaçu - as Cátedras Latino-Americanas. Esses eventos atraíram profissionais, professores e estudantes de diversos campos do conhecimento para debate sobre temas mais relevantes da atualidade, o que permitiu verificar tendências e necessidades que poderão ser contempladas nos novos cursos. Foi transmitida pela rede mundial de computadores e pôde receber sugestões de espectadores distantes. Nomes como Ignacy Sachs, Aldo Ferrer, Carmen Guadilla, Miguel Rojas Mix, Celso Pinto de Mello, entre outros, estiveram na Unila e contribuíram desde suas perspectivas para a nova Universidade.</span></div><div><span style="font-family:verdana;color:#cc0000;"></span> </div><div><span style="font-family:verdana;color:#cc0000;">A mobilização e engajamento que o nome da UNILA desperta possibilitou alguns avanços rápidos. A parceria com a Universidade Federal do Paraná – UFPR, como entidade tutora, foi crucial para a realização das primeiras atividades. O apoio da Itaipu Binacional resultou na instalação da Unila em sua sede provisória e na doação do espaço da sede definitiva, em Foz do Iguaçu. O projeto arquitetônico foi realizado por Oscar Niemayer, que se sentiu tocado pela grandiosidade da proposta. E inúmeras foram as pessoas que se envolveram nos trabalhos iniciais, sempre movidos pelas expectativas que uma Universidade dessa natureza é capaz de provocar.Todo o trabalho já desenvolvido demonstra que o projeto pedagógico da Instituição está sendo pensado de forma criteriosa, contemplando uma variedade de pensamentos convergentes quando se trata de aliar ensino e integração, num espaço aberto e democrático, verdadeiramente sem fronteiras. A condução dos trabalhos é cuidadosa e se empenha em abrir desde o início os canais de comunicação necessários com os outros países, construindo as bases de um relacionamento duradouro e bem-sucedido. </span></div><div><span style="font-family:verdana;color:#cc0000;"></span> </div><div><span style="font-family:verdana;color:#cc0000;">Os desafios são imensos, pois a UNILA é uma instituição única no continente e possui compromissos que vão além das universidades tradicionais. Nasceu vocacionada para a integração, o que significa que deve interagir de forma nacional e transnacional, buscando o fortalecimento das relações entre os povos e valorizando o diálogo intercultural como metodologia de ação.</span></div><div><span style="font-family:verdana;color:#cc0000;"></span> </div><div><span style="font-family:verdana;color:#cc0000;">Para cumprir esses propósitos, a UNILA será bilíngüe (português e espanhol) e destinará metade das vagas para alunos latino-americanos, respeitando igual proporção para o corpo docente. A seleção dos alunos brasileiros ocorrerá pelo ENEM e exame semelhante deverá ocorrer nos demais países latino-americanos. Em seu pleno funcionamento a Universidade terá quinhentos professores e dez mil estudantes. </span></div><div><span style="font-family:verdana;color:#cc0000;"></span> </div><div><span style="font-family:verdana;color:#cc0000;">Os cursos de graduação e pós-graduação serão todos inovadores, não apenas em termos de currículo e metodologia de ensino, mas principalmente porque estão sendo estruturados para formar massa crítica capaz de dar respostas às vulnerabilidades da América Latina. Ao longo do tempo, cursos com esse perfil serão ofertados em todas as áreas do conhecimento, os primeiros no segundo semestre deste ano.</span></div><div><span style="font-family:verdana;color:#cc0000;"></span> </div><div><span style="font-family:verdana;color:#cc0000;">A história apenas se inicia. Vivemos um contexto de resgate de nossas capacidades perdidas, tentando superar o descrédito que um governo titulado impingiu às universidades públicas. Nesse campo, as políticas estatais estão consolidadas com a criação de treze novas universidades federais. A sociedade brasileira está preparada e certamente impedirá qualquer tentativa de retrocesso nesse sentido</span>.</div><div><span style="font-size:85%;">Gisele Ricobom é Doutora em Direitos Humanos e Desenvolvimento pela Universidade Pablo de Olavide e Professora Visitante da UNILA. (www.unila.ufpr.br)<br /></span><br /><span style="color:#330099;"> *******************************</span><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">O “Processo Imbecilizador” da Educação em SP (2)<br /></span></strong><br /> <br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#663333;"><em>2. Uma insana metástase<br />"Não há outro inferno para o homem além da estupidez ou da maldade dos seus semelhantes." (Marquês de Sade)<br />O "Processo Imbecilizador" na rede oficial de educação pública de São Paulo constitui-se numa das políticas mais cretinas e eficientes por parte de um poder público irresponsável e fascista.<br />Num primeiro momento, o objetivo é fragmentar e pulverizar a categoria docente atribuindo-lhe uma política salarial de "bônus" individuais (até hoje não existe sequer um regra minimamente racional para se entender o misterioso processo de sua concessão!). A política de bônus serve apenas como um "cala boca", fragmentadora da mobilização dos docentes. Como sua concessão é aleatória, quem "ganha" o bônus acaba, por sua vez, sendo cooptado na ilusão de ampliação financeira em seus proventos. Mais uma vez, a Secretaria de Educação do Estado (SEE-SP) se aproveita do narcisismo primário dos professores e consolida sua política de desestabilização do funcionalismo público.<br />No segundo momento, busca-se responsabilizar os professores pelo caos na rede pública e deixar cada vez mais difíceis as condições de trabalho e sobrevivência dos docentes. É importante frisar os sistemáticos processos de humilhação dos professores contratados (os chamados OFA/ACT) que a cada ano convivem com a insegurança de sua vida funcional. Para piorar, agora precisam passar por "provinhas" anuais estapafúrdias para conseguirem algumas aulas. Outra humilhação de início de cada ano letivo é também o processo de distribuição/atribuição de aulas para estes professores. Além de conviverem com o fantasma do desemprego sob a ameaça de não poderem obter aulas se não "passarem" nas provinhas.<br />O terceiro momento é terceirizar ou diluir as atribuições dos professores dentro de uma unidade escolar com projetos completamente alienados no interior escolar. Um exemplo é o midiático e perdulário projeto "Escola da Família", onde a SEE-SP assume um papel lamentável de "cafetina educacional" para angariar jovens universitários da rede privada sem o menor preparo, motivação ou compromisso com a Educação para "atuarem na escola pública". Naturalmente, o resultado é o mais ridículo, alienado e inútil processo de ilusão educacional à custa do dinheiro públic</em></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhe5N_PGyGnDNIwlxlwRPtmG_GjfGpk71FdrR7tooJjx-RhOWhbvMEA2EdDS43R92TBm8vy8YvNGeFqHV_QyDK4zGzp1hiynpISsZuJVbsDCZE-LgCqrFyMgiLAANA7GBk4WHiSXg/s1600-h/ninguem+acredita.gif"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#663333;"><em><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5436568287593882002" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 103px; CURSOR: hand; HEIGHT: 124px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhe5N_PGyGnDNIwlxlwRPtmG_GjfGpk71FdrR7tooJjx-RhOWhbvMEA2EdDS43R92TBm8vy8YvNGeFqHV_QyDK4zGzp1hiynpISsZuJVbsDCZE-LgCqrFyMgiLAANA7GBk4WHiSXg/s200/ninguem+acredita.gif" border="0" /></em></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;color:#663333;"><em>o, além de contribuir para ampliar a desvalorização do quadro docente.<br />A humilhação continua no quarto momento, que consiste na oficialização do arrocho salarial da categoria docente e imposição sistemática de provinhas para conquistar um ilusório aumento de salário. Destaca-se que nenhuma categoria de servidores públicos do Brasil passa por vexame humilhante e coube à alienação franciscana e beneditina do quadro docente assumir a serviçal postura de conceder aval às loucuras irresponsáveis dos gestores tucanos da SEE-SP. Como sucesso da campanha fascista da gestão tucana, a humilhação e a falta de amor-próprio por parte dos docentes é tamanha que não raro tais professores acham ser "importante passar por este tipo de avaliação"!<br />Merece breve menção outra maldição que impregna o inconsciente da classe docente: a tarefa sacerdotal da profissão ser vista como uma dádiva divina, tal como o processo de construção do heroísmo messiânico descrito na Bíblia sobre o martírio de Jesus Cristo, que percorreu a ferro, escárnio e seguidas humilhações a via crúcis (perfazendo as catorze estações) desde o Pretório de Pilatos até ser crucificado no Monte Calvário. Dentro dos limites do imaginário docente, cada professor carrega consigo a ambivalência do narcisismo docente e o sacerdócio divino. Nesta psicanálise metafísica do ofício docente, o professor se sente incapaz de sublevar com maior tenacidade as agruras que sobrecarregam suas costas no inimaginável submundo de seu pequeno campo de concentração educacional.<br />Escolas públicas depauperadas, arquitetura carcerária, política do silêncio, desqualificação docente, administração primitiva (operadas por diretores incompetentes, omissos ou corruptos, salvo algumas exceções) e aliando-se as condições subumanas de trabalho. Devido a uma variabilidade assimétrica originada pelo caos que é a rede pública estadual, cada unidade escolar poderá ter suas especificidades, porém as condições de precariedade são um fator comum a praticamente todas as escolas. Com uma política da "promoção automática" dos alunos imposta nos anos iniciais ainda na gestão tucana de Mario Covas, a ridicularização do trabalho docente ganhou maior desenvoltura ao ponto surreal de um aluno do final da Educação Básica, ou seja, o terceiro ano do Ensino Médio, sair com um diploma debaixo do braço e continuar sendo apenas um analfabeto funcional!<br /></em></span><a href="http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4272/9/" target="_blank">Clique aqui</a> para ler a primeira parte deste artigo.<br />Wellington Fontes Menezes é professor da rede pública.<br /></div><div> </div><div><span style="color:#330099;">**********************************</span></div><div> </div><div><strong><span style="color:#cc33cc;">Da miséria ideológica à crise do capital</span></strong></div><strong><span style="color:#cc33cc;"><div><br /></span></strong>O livro <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTQwFX73Vhja6hakKA8iuiKbLZfYrpdMQW6_Yg0U3ZJtJkQPvIoxLkRFypOuu24LEH7MqJkinSR6VmdUU_Rn4X77yk7dS4P6RVVzN-l1yEW-VTL8NOv2okwQxgLpLkfBiY9dnqcA/s1600-h/livro.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5436567954722222994" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 128px; CURSOR: hand; HEIGHT: 170px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTQwFX73Vhja6hakKA8iuiKbLZfYrpdMQW6_Yg0U3ZJtJkQPvIoxLkRFypOuu24LEH7MqJkinSR6VmdUU_Rn4X77yk7dS4P6RVVzN-l1yEW-VTL8NOv2okwQxgLpLkfBiY9dnqcA/s200/livro.jpg" border="0" /></a>da cientista social Maria Orlanda Pinassi emerge, em tempos de ilusões pós-modernas, na oposição da apologética acadêmica niilista. Pinassi reflete sobre a incidência do conceito de decadência ideológica na atualidade, principalmente diante das ideologias que pregam o “fim da história”, o “fim da ideologia”, o “fim do trabalho”. O grande mérito da autora foi resgatar a categoria decadência ideológica como um dos mais férteis instrumentos da crítica marxiana-lukacsiana. A resenha é de Ricardo Lara, professor da Universidade Federal de Santa Catarina.<br />Leia em: <a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16384&boletim_id=643&componente_id=10741">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16384&boletim_id=643&componente_id=10741</a><br /><br /><br /><span style="color:#330099;">************************************</span></div><div><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">A Cidade Administrativa e "o povo que paga"</span></strong></div><div> </div><div>[José de Souza Castro] </div><div> </div><div>O faraó de Minas constrói sua pirâmide, mas as terras do Egito ainda têm dono: o povo. E é ele que vai pagar.</div><div><a href="http://www.novae.inf.br/site/modules.php?name=Conteudo&pid=1434" target="_blank">http://www.novae.inf.br/site/modules.php?name=Conteudo&pid=1434</a><br /><br /></div><div><span style="color:#330099;">*************************************<br /></span></div><div><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Abertas inscrições para 13º Congresso Brasileiro de Língua Portuguesa</span> </div><div>Nos dias 29, 30 de abril e 1º de maio de 2010 acontece em São Paulo a 13º Congresso Brasileiro de Língua Portuguesa e o 4º Congresso Internacional de Lusofonia que têm como tema “Língua Portuguesa – aspectos linguísticos, culturais e identitários”. </div><div>Dirigidos a professores de Língua Portuguesa, graduandos, pós-graduandos e profissionais na área de Linguagem, os congressos têm como objetivos divulgar pesquisas na área, ampliar as reflexões sobre as atuais tendências dos estudos, promover a participação dos professores do ensino fundamental e médio na comunidade acadêmica, além de contribuir para o aperfeiçoamento dos professores de Língua Portuguesa. </div><div>A programação inclui mesas redondas, minicursos e sessões de comunicação. Entre os assuntos que serão abordados neste ano estão o acordo ortográfico, globalização e a área cultural luso-brasileira, políticas linguísticas e identidade nacional. </div><div>As inscrições estão abertas e devem ser feitas no site <a href="http://www.ippucsp.org.br/">www.ippucsp.org.br</a>. </div><div>Os sócios do SINPRO-SP têm desconto.<br /><br /><span style="color:#330099;">**********************************<br /></span><br />Uma mensagem a todos os membros de Cafe Historia<br />MISCELÂNEA<br />Comunidade Acadêmica ganha Youtube<br />Instituições brasileiras se unem para lançar o portal de vídeos da comunidade científica, o Zappiens.br. Leia mais sobre essa iniciativa<br /></div><div>A Democratização do Conhecimento<br />Livros da coleção Aplauso pode ser baixados gratuitamente<br /><br />A Importância do Ensino da História: Campo de estudos é fundamental para a construção do conhecimento histórico e também da consciência cidadã de todos os alunos<br /></div><div>CAFÉ EXPRESSO NOTÍCIAS<br />Auschwitz resultou de uma modernização do discurso das massas - Ferran Gallego<br /></div><div>FÓRUNS<br />Quais foram as principais contribuições da UDN para a democracia brasileira?<br />O que deve ser abordado na primeira aula de história do ano letivo?<br />Criacionismo e Evolucionismo - Como você lidaria com os dois temas em sala de aula?<br />Antigas metrópoles deveriam indenizar suas ex-colônias?<br />Dia Nacional do Historiador. O que você acha?<br /></div><div>VÍDEOS<br />Museu da Língua Portuguesa - Série Monumentos de São Paulo<br />Entrevista sobre a História de Charqueadas (RS) - Antônio Saldino Pires<br /></div><div>BLOG EM DESTAQUE<br />Memória da Imprensa - Beatriz Salinas conta mais sobre o lançamento do Arquivo Público do Estado de São Paulo. Confira:<br /><a href="http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/memoria-da-imprensa?xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/memoria-da-imprensa</a><br />Visite Cafe Historia em: <a href="http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network</a><br /></div><div><span style="color:#330099;">**********************************<br /></span> </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5436568174147046498" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 146px; CURSOR: hand; HEIGHT: 51px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPKlcH8tofi1YqQ1ky1WNnnnFWgDSIt9ra_kQ8B495GAmckT6P1tCylV65GMnT410j4kDF9gb5rTQNWPD1ZMrZ9OI-dEHA_KwoYluxPjvOwGFO08hKbd3Lbltot2T5o5iin3sVbQ/s400/trem.bmp" border="0" /><br /><strong><span style="color:#cc33cc;">ENCONTRO REGIONAL DE PRESERVAÇÃO E REVITALIZAÇÃO FERROVIÁRIA</span></strong><br /> <br />11 a 13 de março - 2010<br />Sesc Pousada - Juiz de Fora - MG<br />PALESTRAS - DEBATES - INTERCÃMBIO DE EXPERIÊNCIAS<br />VEJA NO SITE DO MPF<br />Programação Preliminar - Informações Logísticas - Ficha de Inscrição<br />INSCRIÇÕES GRATUITAS ON LINE<br />Clique aqui:<br /><a href="http://www.trembrasil.org.br/" target="_blank">www.trembrasil.org.br</a><br /><br /><span style="color:#330099;">**********************************<br /></span><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Já está disponível o novo número da</span> <span style="color:#cc33cc;"><strong>Revista Espaço Acadêmico</strong></span>.<br />Dossiê Rastros de Alteridade:<br /> Rastros de alteridade: artes de descrever<br /> Pesquisa etnográfica com jovens e crianças na cidade do Recanto das Emas<br /> Antropologia ao acaso dos encontros: experimentações com alguns colombianos em São Paulo e Barcelona<br /> Narrativas (auto)biográficas como fonte para pesquisa antropológica<br /> De guerrilheiros urbanos a escritores de ficção política: Brasil, 1977-1984<br /> Autobiografia, trajetória e etnografia: notas para uma Antropologia da Ciência<br /><br />Educação superior<br /> (Re)pensar a Educação e o Ensino da Literatura<br /><br />Especial: Governo Obama> primeiro ano<br /> O primeiro ano de governo de Barack Obama: tempestades à toda volta<br /> Os doze trabalhos de Obama<br /> Paradoxos da política externa de Obama<br /><br />O itinerário da fé na religiosidade do povo brasileiro<br />A voz do morro na voz de Bezerra da Silva.<br />Sobre a responsabilidade dos intelectuais: devemos cobrar-lhes os efeitos práticos de suas prescrições teóricas?<br />Promoção e divulgação no Brasil Império: Turismo na Monarquia<br />Resenhas de livros.<br /><a href="http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/issue/current/showToc">http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/issue/current/showToc</a><br /><br /><span style="color:#330099;">**********************************</span></div><div><br /><span style="color:#cc33cc;"><strong>Fórum 82:<br /></strong></span>Na Fórum de janeiro, entrevista exclusiva com Raquel Rolnik sobre a crise das cidades.<br />Confira também:<br />Os próximos passos na comunicação<br />Outro mundo possível, dez anos depois<br />A cruzada para negar o aquecimento global<br />A única forma de ser livre é conhecer a verdade - Daniele Cini, diretor do documentário "Nós que ainda estamos vivas", sobre as vítimas da ditadura argentina, fala sobre a justiça que ainda está para ser feita nos países da América Latina.<br />E muito mais.<br /><br /><span style="color:#330099;">*************************************</span></div><div><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Tem gente que não acredita, mas os números estão ai...</span><br /><br /><strong><span style="color:#ff6600;">A Classe "C" vai ao paraíso!</span></strong> </div><div><br />Os resultados estão aí, brotando do fundo da sociedade brasileira: entre 2003 e 2005, 27 milhões de pessoas mudaram de patamar social no Brasil, ascendendo para uma condição social superior, mais digna e mais humana. Também a desigualdade regional foi atacada e recuou nos últimos cinco anos. O Nordeste cresceu a um ritmo “chinês” atingindo 7.7% ao ano. Mesmo sofrendo os efeitos da crise, o país foi capaz de oferecer oportunidades e esperança de vida melhor para 91 milhões de brasileiros. O artigo é de Francisco Carlos Teixeira.<br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16389&boletim_id=644&componente_id=10756">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16389&boletim_id=644&componente_id=10756</a><br /><br /><span style="color:#330099;">*************************************<br /></span><br /><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5436567701629542322" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 266px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtwritE5wNN4x3uOCXvyRPckH2masCCSyNXqMetjwJhNKDUrtZPh_aZ0X3x59aGlmA6UQom-82Az-ETFMJYeD7D5TengUQDGlvn5qLBt1GtQA96HHwgc9WjzySg2xmqiIrKehIBw/s400/convite_sampa%5B1%5D.jpg" border="0" /><br /><br /><div></div>ricardo fariahttp://www.blogger.com/profile/09158504463703150448noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15116360.post-73377252307653462902010-02-03T10:29:00.017-02:002010-02-03T11:24:38.961-02:00Numero 220<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi42knYHGZNI_z-URp45erEFo_fmkva_zltU0veog1XeFERcYe5eY3s5MOtdVCmGpbzPKAdW0uSLanpi1sJwEXC9seGf3kmFtghCVkGijWfAsv-hsi7qAWZdbryN4FHu3ECvBE1hQ/s1600-h/novo+banner2.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5433997500732671986" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 64px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi42knYHGZNI_z-URp45erEFo_fmkva_zltU0veog1XeFERcYe5eY3s5MOtdVCmGpbzPKAdW0uSLanpi1sJwEXC9seGf3kmFtghCVkGijWfAsv-hsi7qAWZdbryN4FHu3ECvBE1hQ/s400/novo+banner2.JPG" border="0" /></a><br /><div><br /><div><br /><div><br /><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Posso estar enganado, mas a campanha pela privatização dos aeroportos já está no ar. No final da semana passada, no Bom Dia Brasil, anunciaram uma terrível realidade e a mostraram em seguida.<br />Os espectadores foram aterrorizados com a perspectiva de, em 2014, termos mais 500.000 visitantes, por causa da Copa, e a “porta de entrada” se apresentar totalmente inadequada.<br />Sem qualquer pudor, ao final, as “soluções”: 1 – privatização; 2 - Concessão (como se faz com as rodovias). Neoliberalismo de ponta a ponta... Não foi um dia desses que a falácia do Estado Mínimo foi pro brejo? Que certos governos do hemisfério Norte tiveram de desembolsar trilhões de dólares para salvar empresas privadas? E ainda se fala de privatização...<br />Depois tem gente que acha que o Serra sendo eleito as coisas vão melhorar. Como o FHC disse em entrevista, a Vale foi privatizada porque o Serra pressionou bastante.<br />Agora serão os aeroportos, a Petrobrás, o Banco do Brasil, a Caixa... o que mais falta?<br /></span><br /><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5433994719101833330" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 248px; CURSOR: hand; HEIGHT: 20px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkwwagb0VQw-RCSsIT8IAfqfluP2vKdXIUzCRyef6D5nX2i5btjscbr2dgfnkoQbuSwvnzOy_f-7_XQhnRI9UOOorDE34osQT4So4R3fqonu4ZyoPdqihW7KxtieFkNoVRFR6VZA/s400/separador4.GIF" border="0" /><br /><br /><br /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">O jurista Dalmo de Abreu Dallari é bastante respeitado. Hoje recebi um artigo dele, publicado no Observatório da Imprensa, que precisa ser lido. Como este numero do Boletim ficou muito grande, vou indicar o link, para que todos possam ler com calma:<br />Ele trata do que está chamando de “vedetismo” do Judiciário.</span><br /><a href="http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=575CID001">http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=575CID001</a><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5433994653630627538" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 248px; CURSOR: hand; HEIGHT: 20px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmVJFToMWVB8kEBP8iHLAALF2m1dygwItskjrKqXivsV5Sv0ULkRglZn_QaxhvA87wiDvMVQrbk4CpfvrioQFRY9EUJEj58eJy5-GJTA1w29RusN7ITFcUP35j51Q3njRrnt5HhQ/s400/separador4.GIF" border="0" /><br /><br /><br /><span style="font-family:arial;color:#cc0000;">Em uma entrevista contundente e incisiva, o linguista, filósofo e ativista político estadunidense, Noam Chomsky, falou por telefone com a IHU On-Line sobre a influência dos Estados Unidos em importantes eventos históricos da humanidade, como os golpes militares na América Latina e os assassinatos dos seis jesuítas em El Salvador, em 1989. Sobre esse episódio, Chomsky destaca que "o assassinato dos jesuítas essencialmente finalizou uma década em El Salvador, a qual havia iniciado com o assassinato do arcebispo Oscar Romero, praticamente pelas mesmas mãos. Nesse período, foram mortas cerca de 70 mil pessoas, geralmente pelas forças de segurança apoiadas pelos EUA". Ao questionar o silêncio histórico que se fez sobre o fato, Noam Chomsky explica que "a razão é muito simples: trata-se de um crime; crimes desse tipo são expurgados, eles não aconteceram".<br /></span><a href="http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=44720&lang=PT">http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=44720&lang=PT</a><br /><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5433994429387308898" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 182px; CURSOR: hand; HEIGHT: 56px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvpXzgQw0nX2EEP2Q9jkn-fuAsdZ6jGRDRk28mWDrVKLfmEy7qMKndMgs1rUVVcVbaaqz_tzILEnnqRhZ_DuJtZUnZtGeevPQH9WgfQyKwSqRRuHm3pIajC6LFuzn5ofDny-nH-w/s400/separador7.gif" border="0" /><br /><br /><br /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Estou lendo uma pesquisa feita pela Fundação Carlos Chagas e publicada na revista Escola. Foram entrevistados 1501 estudantes do terceiro ano de ensino médio para identificar quantos estariam interessados nas carreiras pedagógicas (Pedagogia e Licenciaturas).<br />O resultado foi o óbvio. Apenas 2% manifestaram interesse em cursar, nas faculdades, os cursos que os habilitariam a ser professores.<br />Mo</span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBhJxzqO-kQHua1J2mqNFG4PFGBpxOID3qLVdpoDdawd8EZx-NMZ0nvmAsQ00eiROUdyQp4tyZh5MWSnO_gL9wqatKDEX9C1U4mZwLAawHQ_HHONP5DdhbLCczcU3hZrQuxIFKwA/s1600-h/garfield+historia.jpg"><span style="font-family:courier new;color:#009900;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5433993722397305538" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 101px; CURSOR: hand; HEIGHT: 100px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBhJxzqO-kQHua1J2mqNFG4PFGBpxOID3qLVdpoDdawd8EZx-NMZ0nvmAsQ00eiROUdyQp4tyZh5MWSnO_gL9wqatKDEX9C1U4mZwLAawHQ_HHONP5DdhbLCczcU3hZrQuxIFKwA/s200/garfield+historia.jpg" border="0" /></span></a><span style="font-family:courier new;color:#009900;">tivos? Segundo os entrevistados, a baixa remuneração, a desvalorização social da profissão, a rotina desgastante.<br />Este trecho da matéria é significativo:</span><br /><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#990000;"><em>“O Brasil já experimenta as consequências do baixo interesse pela docência. Segundo estimativa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), apenas no Ensino Médio e nas séries finais do Ensino Fundamental o déficit de professores com formação adequada à área que lecionam chega a 710 mil (leia o gráfico ao lado). E não se trata de falta de vagas. "A queda de procura tem sido imensa. Entre 2001 e 2006, houve o crescimento de 65% no número de cursos de licenciatura. As matrículas, porém, se expandiram apenas 39%", afirma Bernardete Gatti, pesquisadora da Fundação Carlos Chagas e supervisora do estudo. De acordo com dados do Censo da Educação Superior de 2009, o índice de vagas ociosas chega a 55% do total oferecido em cursos de Pedagogia e de formação de professores.”</em></span><br /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">A matéria completa pode ser lida na revista ou pelo site<br /></span><a href="http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/carreira/ser-professor-escolha-poucos-docencia-atratividade-carreira-vestibular-pedagogia-licenciatura-528911.shtml">http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/carreira/ser-professor-escolha-poucos-docencia-atratividade-carreira-vestibular-pedagogia-licenciatura-528911.shtml</a><br /><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5433994346815609346" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 168px; CURSOR: hand; HEIGHT: 40px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOfAfOPLBFb-fMqvqsgoVmp-7exhPP1GfWtSWEZebZgosnPKinvUYv_JTeMIgfUBizyNnpFr14IIbVDvPh_ztdZ3aZ_YJ6LLNxFFObh2pme-7OyFoBtD0XyHUxaWrTfWc371Z28Q/s400/separador6.GIF" border="0" /><br /><br /><br /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Chegou-me às mãos uma preciosidade. O cordelista Antônio Barreto fez um belo poema dedicado ao Pedro Bial e ao seu famigerado BBB. Agradeço ao grande arqueólogo Divaldo Sampaio pelo envio.<br /><br />Taí, para ser apreciado:</span></div><div><span style="font-family:Courier New;color:#009900;"></span><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5433993537364987442" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 273px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZGqui86Ik9D5Z8Ur8b0-jBSvM75nOaeTCdULEYi25MYiSgNaWeQ99MLixtaUvtntuVOMDJXwP0MLjY6CPx6ypkQpKQ0FsEj5QxaRC3rNKqpkfSrCsEHbwDfSFzhGyR58JBFMSWw/s400/cordel-do-bbb-10-um-programa-imbecil-da-tv-globo.jpg" border="0" /><br /><br />BIG BROTHER BRASIL</div><div>Autor: Antonio Barreto, cordelista natural de Santa Bárbara-BA, residente em Salvador. </div><div> </div><div> </div><div> </div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Curtir o Pedro Bial </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">E sentir tanta alegria </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">É sinal de que você </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">O mau-gosto aprecia </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Dá valor ao que é banal </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">É preguiçoso mental </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">E adora baixaria. </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;"></span> </div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Há muito tempo não vejo </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Um programa tão ‘fuleiro’ </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Produzido pela Globo </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Visando Ibope e dinheiro </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Que além de alienar </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Vai por certo atrofiar </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">A mente do brasileiro. </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;"></span> </div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Me refiro ao brasileiro </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Que está em formação </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">E precisa evoluir </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Através da Educação </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Mas se torna um refém </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Iletrado, ‘zé-ninguém’ </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Um escravo da ilusão. </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;"></span> </div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Em frente à televisão </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Lá está toda a família </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Longe da realidade </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Onde a bobagem fervilha </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Não sabendo essa gente </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Desprovida e inocente </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Desta enorme ‘armadilha’. </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;"></span> </div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Cuidado, Pedro Bial </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Chega de esculhambação </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Respeite o trabalhador </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Dessa sofrida Nação </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Deixe de chamar de heróis </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Essas girls e esses boys </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Que têm cara de bundão. </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;"></span> </div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">O seu pai e a sua mãe, </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Querido Pedro Bial, </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">São verdadeiros heróis </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">E merecem nosso aval </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Pois tiveram que lutar </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Pra manter e te educar </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Com esforço especial. </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;"></span> </div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Muitos já se sentem mal </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Com seu discurso vazio. </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Pessoas inteligentes </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Se enchem de calafrio </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Porque quando você fala </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">A sua palavra é bala </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">A ferir o nosso brio. </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;"></span> </div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Um país como Brasil </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Carente de educação </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Precisa de gente grande </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Para dar boa lição </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Mas você na rede Globo </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Faz esse papel de bobo </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Enganando a Nação. </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;"></span> </div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Respeite, Pedro Bial </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Nosso povo brasileiro </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Que acorda de madrugada </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">E trabalha o dia inteiro </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Dá muito duro, anda rouco </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Paga impostos, ganha pouco: </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Povo HERÓI, povo guerreiro. </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;"></span> </div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Enquanto a sociedade </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Neste momento atual </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Se preocupa com a crise </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Econômica e social </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Você precisa entender </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Que queremos aprender </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Algo sério – não banal. </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;"></span> </div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Esse programa da Globo </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Vem nos mostrar sem engano </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Que tudo que ali ocorre </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Parece um zoológico humano </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Onde impera a esperteza </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">A malandragem, a baixeza: </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Um cenário sub-humano. </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;"></span> </div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">A moral e a inteligência </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Não são mais valorizadas. </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Os “heróis” protagonizam </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Um mundo de palhaçadas </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Sem critério e sem ética </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Em que vaidade e estética </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">São muito mais que louvadas. </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;"></span> </div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Não se vê força poética </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Nem projeto educativo. </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Um mar de vulgaridade </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Já tornou-se imperativo. </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">O que se vê realmente </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">É um programa deprimente </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Sem nenhum objetivo. </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;"></span> </div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Talvez haja objetivo </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">“professor”, Pedro Bial </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">O que vocês tão querendo </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">É injetar o banal </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Deseducando o Brasil </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Nesse Big Brother vil </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">De lavagem cerebral.</span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;"> </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Isso é um desserviço </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Mal exemplo à juventude </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Que precisa de esperança </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Educação e atitude </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Porém a mediocridade </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Unida à banalidade </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Faz com que ninguém estude. </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;"></span> </div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">É grande o constrangimento </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">De pessoas confinadas </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Num espaço luxuoso </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Curtindo todas baladas: </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Corpos “belos” na piscina </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">A gastar adrenalina: </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Nesse mar de palhaçadas. </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;"></span> </div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Se a intenção da Globo </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">É de nos “emburrecer” </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Deixando o povo demente </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Refém do seu poder: </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Pois saiba que a exceção </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">(Amantes da educação) </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Vai contestar a valer. </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;"></span> </div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">A você, Pedro Bial </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Um mercador da ilusão </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Junto a poderosa Globo </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Que conduz nossa Nação </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Eu lhe peço esse favor: </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Reflita no seu labor </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">E escute seu coração. </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;"></span> </div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">E vocês caros irmãos </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Que estão nessa cegueira</span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Não façam mais ligações </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Apoiando essa besteira. </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Não deem sua grana à Globo </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Isso é papel de bobo: </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Fujam dessa baboseira. </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;"></span> </div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">E quando chegar ao fim </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Desse Big Brother vil </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Que em nada contribui </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Para o povo varonil </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Ninguém vai sentir saudade: </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Quem lucra é a sociedade </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Do nosso querido Brasil. </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;"></span> </div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">E saiba, caro leitor </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Que nós somos os culpados </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Porque sai do nosso bolso </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Esses milhões desejados </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Que são ligações diárias </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Bastante desnecessárias </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Pra esses desocupados. </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;"></span> </div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">A loja do BBB </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Vendendo só porcaria </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Enganando muita gente </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Que logo se contagia </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Com tanta futilidade </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Um mar de vulgaridade </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Que nunca terá valia. </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;"></span> </div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Chega de vulgaridade </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">E apelo sexual. </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Não somos só futebol, </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">baixaria e carnaval. </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Queremos Educação </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">E também evolução </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">No mundo espiritual.. </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;"></span> </div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Cadê a cidadania </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Dos nossos educadores </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Dos alunos, dos políticos </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Poetas, trabalhadores? </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Seremos sempre enganados </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">e vamos ficar calados </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">diante de enganadores? </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;"></span> </div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Barreto termina assim </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Alertando ao Bial: </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Reveja logo esse equívoco </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Reaja à força do mal… </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Eleve o seu coração </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Tomando uma decisão </span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;color:#ff0000;">Ou então: siga, animal…</span> </div><div> </div><div>FIM </div><div>Salvador, 16 de janeiro de 2010.<br /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">(Observem o acróstico na última estrofe...)<br />Se quiserem conhecer mais do artista e de suas obras, vejam aqui:<br /></span><a href="http://barretocordel.blogspot.com/">http://barretocordel.blogspot.com/</a><br /><br /><br /><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5433994507834938562" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 19px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibG7D3NtyneqAU3FRz-C21Uz6C_A-sbdfZ71dqJOFJgOYru72TPrkEbdFgxAD-3ZWI4qLig1wWiMLtVB9aEvSJItYVo9fxcJrQ7FyVjqf66nyCMHtA-_ACuOB1y3uweCOZtlHG1w/s400/separador5.gif" border="0" /><br /><br /><br /><br /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">A décima edição do Fórum Social Mundial foi, me parece, menos divulgada do que as anteriores. Em todo o caso, alguns artigos interessantes, para quem quiser conferir:<br /></span><br />Fórum Social Mundial 10 Anos<br />(Selvino Heck)<br /><a href="http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=44653&lang=PT">http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=44653&lang=PT</a><br /><br />FSM Grande Porto Alegre chega ao fim com avaliação positiva de participantes<br /><a href="http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=44656&lang=PT">http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=44656&lang=PT</a><br /><br /><br /><a href="http://bcm2008.mkt9.com/registra_clique.php?id=H2317976232237139130&url=http%3A%2F%2Fwww.cartamaior.com.br%2Ftemplates%2FmateriaMostrar.cfm%3Fmateria_id%3D16377%26boletim_id%3D641%26componente_id%3D10701" target="_blank">A forma-Fórum se esgotou?</a></div><div><a href="http://bcm2008.mkt9.com/registra_clique.php?id=H2317976232237139130&url=http%3A%2F%2Fwww.cartamaior.com.br%2Ftemplates%2FmateriaMostrar.cfm%3Fmateria_id%3D16377%26boletim_id%3D641%26componente_id%3D10701" target="_blank"><span style="color:#000000;">Talvez falte ao Fórum uma amarração maior entre os vários temas e discussões. É possível que uma das soluções seja agrupar cada vez mais temas e seminários afins. Claro que a questão de fundo é política, entre uma visão particularista autonomista - própria das ONGs - e outra totalizante e mais contextualizada, própria das organizações políticas. Lilian Celiberti fez uma análise provocadora: "Acabamos de ter uma vitória significativa da direita no Chile, com a eleição de Sebastian Piñera. Se não atentarmos também para nossos fracassos, podemos deixar de fazer uma contribuição efetiva para nossas lutas?". A análise é de Gilberto Maringoni.</span></a> <a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16377&boletim_id=641&componente_id=10701">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16377&boletim_id=641&componente_id=10701</a><br /><br /><a href="http://bcm2008.mkt9.com/registra_clique.php?id=H2317976432237139130&url=http%3A%2F%2Fwww.cartamaior.com.br%2Ftemplates%2FmateriaMostrar.cfm%3Fmateria_id%3D16375%26boletim_id%3D641%26componente_id%3D10702" target="_blank">"A crise é deles, mas as soluções são nossas"</a></div><div><a href="http://bcm2008.mkt9.com/registra_clique.php?id=H2317976432237139130&url=http%3A%2F%2Fwww.cartamaior.com.br%2Ftemplates%2FmateriaMostrar.cfm%3Fmateria_id%3D16375%26boletim_id%3D641%26componente_id%3D10702" target="_blank"><span style="color:#000000;">Susan George repetiu em Salvador o alerta lançado em Porto Alegre: não basta enfrentar a atual crise do capital sem lidar com a degradação do meio ambiente, a grave escassez de comida e as desigualdades sociais. A depressão econômica, disse, está diretamente ligada a múltiplas crises que se agravam nos campos ecológico e social. Na mesma linha, David Harvey afirmou que, mesmo com a crise, um novo processo de acumulação de capital está sendo gerado, que pode fortalecer o atual modelo e levar a uma nova crise ainda pior. A única saída, afirma Susan, é afirmar que ?a crise é deles, mas as soluções são nossas?.</span> </a><a href="http://bcm2008.mkt9.com/registra_clique.php?id=H2317976432237139130&url=http%3A%2F%2Fwww.cartamaior.com.br%2Ftemplates%2FmateriaMostrar.cfm%3Fmateria_id%3D16375%26boletim_id%3D641%26componente_id%3D10702" target="_blank">> LEIA MAIS </a> <a href="http://bcm2008.mkt9.com/registra_clique.php?id=H2317976532237139130&url=http%3A%2F%2Fwww.cartamaior.com.br%2Ftemplates%2FeditoriaMostrar.cfm%3Feditoria_id%3D7%26boletim_id%3D641%26componente_id%3D10702" target="_blank">Economia</a> 30/01/2010</div><div><a href="http://bcm2008.mkt9.com/registra_clique.php?id=H2317976632237139130&url=http%3A%2F%2Fwww.cartamaior.com.br%2Ftemplates%2FmateriaMostrar.cfm%3Fmateria_id%3D16349" target="_blank">• O triunfo neoliberal e os desafios do FSM</a></div><div><a href="http://bcm2008.mkt9.com/registra_clique.php?id=H2317976732237139130&url=http%3A%2F%2Fwww.cartamaior.com.br%2Ftemplates%2FmateriaMostrar.cfm%3Fmateria_id%3D16351" target="_blank">• Emir Sader: um balanço do outro mundo possível</a></div><div><a href="http://bcm2008.mkt9.com/registra_clique.php?id=H2317976832237139130&url=http%3A%2F%2Fwww.cartamaior.com.br%2Ftemplates%2FmateriaMostrar.cfm%3Fmateria_id%3D16350" target="_blank">• Antonio Lassance: o mundo de ponta-cabeça</a><br /><br /><br /><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5433994282272637170" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 168px; CURSOR: hand; HEIGHT: 40px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGLNk3HZSDA3QOilUB7Hqqax6Di6RZUyQBNltWzh-MxIECDiU0hkb_JxERCY2ucyzVSlJ1ehIkDA2Ge3caDbCecgL-Po9_doWHYvP7LH3rgcEp8cVmRkZ_tSFhK7xbu8FTHHu5dA/s400/separador6.GIF" border="0" /><br /><br /><br />Uma mensagem a todos os membros de Cafe Historia<br />MISCELÂNEA<br /><br />Promoção Cultural - a Rede Social Café História e a Editora Contexto vão sortear dois exemplares do livro “Eles Formaram o Brasil”. Acesse o Café e saiba como saiba como participar!<br /><br />Humor e História - As charges são cada vez mais utilizadas como fontes históricas na compreensão do passado. Confira o que o Café traz sobre o tema<br /><br />CAFÉ EXPRESSO NOTÍCIAS<br /><br />Arquivos sobre Papa Pio XII serão abertos em 5 anos<br /><br />MEC quer financiar 200 mil estudantes por ano<br /><br />VÍDEOS<br /><br />Cidades Ocultas – A Ascensão de Roma (Documentário do History Channel)<br /><br />Aleceu Valença – Entrevista – Rock in Rio 1985<br /><br />FÓRUNS<br /><br />Por que Lênin, quando implantou a Nova Política Econômica (NEP), em 1921, declarou que estava " dando um passo para trás para depois dar dois à frente"?<br /><br />Quem você gostaria que o Café História entrevistasse para a seção "Conversa Cappuccino" ?<br /><br />CINEHISTÓRIA<br /><br />“Invictus”, o novo filme de Clint Estwood, conta a história do primeiro ano de governo de Nélson Mandela.<br /><br />FOTO HISTÓRICA<br /><br />Um dia de trabalho na pele de um vendedor ambulante de frutas do século XIX.<br /><br />Visite Cafe Historia em: <a href="http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network">http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network</a><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5433994208427450082" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 182px; CURSOR: hand; HEIGHT: 56px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbcFNPGQeSOIkUl-CsLf3XWR3U2WrZ5K8KFhzmW2HShhw2m3Dmx2xF1vfjxSGsVvNxGjemqtGVXhXjT6pvjWetkvxJQOpYRpX2c6YfOhqJF_uLLp7bHvo6h9ot9nx_9m294s1ZpA/s400/separador7.gif" border="0" /><br /><br /><br /><span style="color:#009900;">No site do Correio da Cidadania, um protesto de um educador paulista:<br /><br /></span><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">O “Processo Imbecilizador” da Educação em SP (1)<br /><br /></span></strong>Escrito por Wellington Fontes Menezes<br />30-Jan-2010<br /><br /><span style="font-family:arial;color:#330099;"><em>1. Políticas neoliberais de punição e humilhação<br />"Humilhar é mais que odiar. A humilhação consiste em expor ao ridículo tanto quanto possível." (Herbert Nier Koughron)<br />Se não bastasse a hecatombe educacional promovida pelas seguidas gestões tucanas à frente da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (SEE-SP), o que mais poderia vir das cabeças esquizofrênicas de seus irresponsáveis gestores? O primeiro passo foi empurrar a culpa no passado (responsabilizar outras gestões é coisa desta bela natureza eleitoreira). Depois, responsabilizar escancaradamente o professor pelo estágio de metástase em que se encontra o fosso educacional. Agora, a próxima etapa é unir a pirotecnia marqueteira e a humilhação total do profissional da educação. Bravo!<br />A política tucana de humilhação do funcionalismo público não é gratuita. No seu cerne busca sustenta</em></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnpW7_Tdr8eEm8cw33g6enOyAGSnX3uefk1Yl1mPRJrOQHNCdm5U68_oGQTgUP9y891l5-9Epyq9cQ8Ar-kTzyV_yzYBfvCeAFAh9dpTyXFbPNWSvpN-zA4PYH2crjdsdZEAZ39w/s1600-h/NinguemMerece.gif"><span style="font-family:arial;color:#330099;"><em><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5433993629623043554" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 107px; CURSOR: hand; HEIGHT: 183px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnpW7_Tdr8eEm8cw33g6enOyAGSnX3uefk1Yl1mPRJrOQHNCdm5U68_oGQTgUP9y891l5-9Epyq9cQ8Ar-kTzyV_yzYBfvCeAFAh9dpTyXFbPNWSvpN-zA4PYH2crjdsdZEAZ39w/s200/NinguemMerece.gif" border="0" /></em></span></a><span style="font-family:arial;color:#330099;"><em>r uma ideologia de desmonte do Estado e tem grande suporte na mídia neoliberal. Logo, o governo Serra, por via do seu amigo e secretário de educação, Paulo Renato de Souza, tira do bico tucano um magistral e midiático "Plano de Carreira do Magistério". Possivelmente é o projeto mais ordinário dos últimos tempos feito pelo poder público para desmobilizar, estrangular e, por fim, destruir uma categoria de trabalhadores. E não se trata de apenas eclodir meros jargões políticos. Este processo merece muita atenção diante da condição de "assédio moral" que vem sofrendo a categoria docente.<br />Em que consiste mais esta nova maldição imposta pelo governo tucano de José Serra? Há uma estratégia bem definida e razoavelmente amarrada que consiste na falácia do discurso da meritocracia, impregnado de políticas neoliberais. Para seus defensores, a meritocracia separa de forma bem simplificada o "joio" do "trigo". Logo, os "bons" seriam premiados e as "maçãs podres", punidas. A meritocracia é o elogio ao "status" e somente as pessoas outorgadas com a "condição superior" que, exclusivamente, serão dignas dos louros e holofotes. Como assinala um aforismo de Allain de Boton, sobre o caráter da estratificação na sociedade meritocrática: "os ricos é que são úteis e não os pobres". Ou de outra maneira mais sintética e popularmente narcísea, "se eu consegui com meu ‘esforço’, por que o outro também não conseguiu?". A meritocracia dentro de uma categoria profissional, além de fazer uma clivagem corrosiva dentro dos seus quadros, alicerça uma condição avassaladora de hostil competição entre seus membros. Inevitavelmente, os resultados são desastrosos para quem emprega a política do código babilônico de Hamurabi, sinalizado pelo clássico aforismo "olho por olho, dente por dente".<br />Pelo PLC 29/09 lançado pelo governo Serra e aprovado pela Assembléia Legislativa de São Paulo (Alesp) no final de outubro passado, os professores efetivos e estáveis serão submetidos a diversas provinhas mediante uma rocambolesca quinquilharia de regras e pré-condições básicas intercaladas por "faixas de promoção". Para fazer propaganda em épocas pré-eleitoreiras, o governo Serra, em conjunto com a grande mídia, estampou nos quatro cantos que "um professor com curso superior poderá chegar a um salário final de R$ 6.270 (242% acima do piso), se conseguir atingir a quinta faixa. Se não conseguir as boas colocações nos exames, chegará a R$ 3.181 (73% acima do valor inicial)" (Folha de S. Paulo, 21/10/2009).<br />Logo, não seria difícil para a população concluir de forma abrupta que a classe dos professores dos seus filhos é bem afortunada e ao mesmo tempo "vagabunda" e responsável pela péssima qualidade de educação. Iludidos pela campanha midiática do governo Serra, não é estranho que alguns grupos de pais que se dizem "preocupados com a educação dos filhos" se manifestem de forma agressiva e alienada contra os professores. Vale lembrar que o piso nacional é menos de dois salários mínimos mensais para uma jornada de quarenta horas semanais. E no caso dos professores da rede pública da SEE-SP, o valor do salário-base (sobre o qual que incide cálculos previdenciários) é aproximadamente o mesmo para uma jornada básica pouco inferior a 30 horas semanais.<br />Na ocasião, esta fábula salarial prometida pelo governo foi estampada e anunciada em primeira página em todos os jornais de grande circulação de São Paulo, sem o menor questionamento das "regrinhas" no mágico plano da dupla Serra/Paulo Renato. Infelizmente, o senso crítico nem sempre é regra da prática docente, e sim o estéril mimetismo do "dador de aulas" (resultado de anos da massiva política do aneurisma fascista tucano para a Educação Básica). Muitos professores aplaudiram entusiasticamente o plano, como sendo a mítica "pedra da roseta" de sua convalescida profissão.<br />Todavia, com a timidez e indiferença omissa dos sindicatos da categoria (notadamente a APEOESP, uma vez que o CPP é apenas um sindicato patronal de fachada e administrador de "colônias de férias"), que não se mobilizaram ferrenhamente contra o projeto, grande parte dos professores não entendeu que, para ganharem os supostos miraculosos salários para quitarem seus carnês das Casas Bahia, precisam estar dentro de um rol de 25% dos supostos "bem avaliados da rede estadual" dentre os professores que se sujeitarem servilmente a fazerem a tal provinha.<br /></em></span>Wellington Fontes Menezes é professor da rede pública.<br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5433994126791150274" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 8px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhNsoKjBWrZGblujrhE58BgY4J7LQOtMJUw-ZAk_JCVJAwRfPVuy1OJnFYsre7aMy8Ec_WzYTLm8fPA3lydVJ7t6CTjZqIw-rSh_SXGTWu_g5VPkhdkiUnvYSCxiINFONpi3IFmw/s400/separador3.gif" border="0" /><br /><br /><br /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Repassando para o universo, porque o tema é sério</span>:<br /><br />É incrível!<br />Quando se pensa que não falta mais nada para o ser humano inventar para destruir os ecossistemas, aparecem mais tecnologias para mostrar o contrário!<br />Por favor divulguem...<br />Clique neste link para ver o que estão fazendo...<br /><br /><a href="http://www.greenpeace.org/portugal/videos/o-fundo-da-linha">http://www.greenpeace.org/portugal/videos/o-fundo-da-linha</a><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5433994064631922274" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 8px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZK0urL01L1hlwoQahS13RZX-R_YPykl781MT6Dcw4lJ7BYR1Xvyo2-kl5gsD9AZkQrSyDkUtRb-SWsb1Z31wwsamhbvj1rsGFBeWycwr5lAtrupQGid3gWDymN4oFRzCUQNTBPg/s400/separador3.gif" border="0" /><br /><br /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Vocês já ouviram falar de Burakumin? Confesso, eu nunca tinha ouvido essa expressão, até que li o artigo abaixo, no blog da Revista Espaço Acadêmico. São aquelas coisas que existem no mundo e das quais quase não se fala. Por que será?<br />Mate a sua curiosidade, leitor(a):</span><br /><br />por Eva Paulino Bueno<a href="http://espacoacademico.wordpress.com/Meus%20documentos/BLOGs%202010/%5bREA%5d%20Burakumin.doc#_ftn1">*</a><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000066;">Outro dia, jantando com duas colegas de meu departamento num restaurante perto da minha universidade em Osaka, eu perguntei se elas sabiam alguma coisa sobre os Burakumin. As duas me olharam, literalmente lívidas. “Onde você ouviu falar dessa gente?” Elas me perguntaram. Na conversa que se seguiu, eu aprendi um pouquinho mais sobre os Burakumin, e confirmei o que estudiosos japoneses e internacionais dizem sobre a atitude da maioria dos japoneses em relação aos Burakumin.<br />Minhas colegas, digo logo de vez, são ótimas pessoas, e ótimas professoras; as duas têm ampla experiência em países do exterior, e falam outras línguas além do japonês e do inglês. Em outras palavras, elas são pessoas educadas e viajadas. Mas, quando o assunto é Burakumin, a reação das duas, que não conseguiam nem sequer pronunciar a palavra em um tom normal de voz, é igual à da maioria dos japoneses.<br />Mas o que quer dizer Burakumin? Simplesmente, os Burakumin são os párias do Japão. Não párias no sentido de “parasitas.” Os Burakumin são párias no sentido de que eles são considerados ‘impuros,” “inferiores,” e não devem misturar-se à sociedade “normal.” Eu me lembro ter estudado que, na India de muitos anos atrás, uma classe semelhante existia — os “intocáveis,” chamados Dalits – e consistia das pessoas cuja classe não tinha lugar nos corpo da divindade, e portanto estavam “fora.” Os Burakumin do Japão são os exilados dentro de seu próprio país.<br />Mas quem são estas pessoas Burakumin? Têm alguma doença? Alguma marca física? Não. Os Burakumin — também chamados Eta – são étnica e culturalmente japoneses como todos os outros (pesquisadores calculam que há por volta de três milhões de Burakumin no Japão, mas este número é vago, porque muitos escondem sua origem). A única coisa que os marca é a discriminação, que ocorre diariamente, de várias formas, desde um escritório em que o empregado é demitido quando o chefe descobre que ele é Burakumin, ou o candidato ao emprego não é aceito, pela mesma razão, ou uma mensagem de email insultando a pessoa Burakumin, ou grafiti nas paredes das casas. Até pátio de escola não escapa, porque crianças se juntam para fazer troça com a criança Burakumin, fazendo sinais com quatro dedos, imitando animais andando no chão. Como foi que tudo isso começou? Como é possível que um país como o Japão, que a gente acha tão civilizado, tão avançado, ainda mantenha uma tradição bárbara como essa? Há versões diferentes sobre como tudo começou, e há já muitos livros, assim como artigos científicos sobre o assunto. </span><a href="http://espacoacademico.wordpress.com/Meus%20documentos/BLOGs%202010/%5bREA%5d%20Burakumin.doc#_ftn2"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000066;">[1]</span></a><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000066;"> Eu vou dar aqui um breve relato.<br />Em um artigo chamado “An Inquiry Concerning the Origin, Development, and Present Situation of the Eta in Relation to the History of Social Classes in Japan” — “Uma pesquisa sobre a origem, o desenvolvimento e a situação presente dos Eta em relação à história das classes sociais no Japão” — Shigeaki Ninomiya diz que há três teorias principais sobre a origem dos Burakumin. Uma é que eles são descendentes dos aborígines, dos povos primitivos do Japão, que foram dominados pelos que vieram posteriormente do continente. Outra teoria diz que os Burakumin são descendentes de imigrantes filipinos e coreanos. Finalmente, a última teoria é a que se chama a teoria “etori,” que vamos discutir com mais detalhe. (Ver Ninomiya em Transactions of the Asiatic Society of Japan 10, páginas 47 a 154).<br />Os japoneses, como todos os seres humanos, têm que comer. E, se nem só de pão vive o homem, nem só de peixe vive o homem tão pouco, e alguns gostam de comer carne. Sempre gostaram. Aqui no Japão, assim como aí no Brasil, alguém tinha que matar, limpar, preparar os animais para consumo. Os Burakumin assumiram esta tarefa, há muitos séculos atrás. Com o tempo, estas pessoas passaram a ser encarregadas também de trabalhar com os corpos das pessoas mortas, e com a preparação deles para os ritos funerários. Nesta fase, de acordo com alguns estudiosos, os Burakumin tinham uma função de importância dentro do sistema dos templos shintoístas especialmente porque só eles podiam preparar os cadáveres. No meio do século XVIII, Atsutane Hirata (1776-1842), o reformador do Shintoísmo, escreveu que os Burakumin eram inerentemente impuros e interiores, que deveriam ser separados do resto da sociedade, e que deveriam ser impedidos de entrar nos templos. Tal foi feito.<br />Com a entrada do Budismo no Japão no século VI D.C., a noção da poluição associada à morte já presente no Shintoísmo, mais a proibição do consumo de certos animais, provocou ainda mais a separação dos Burakumin. Eles passaram a ser mantidos em bairros ou vilas — Buraku (que significa “vila” em japonês) — e vistos como seres sujos e potencialmente poluidores. Em Kyoto, no ano de 1715, e em Tokyo, no ano de 1719, foram feitas pesquisas sobre as populações de Burakumin, consultando-se os registros de família. Desta pesquisa resultou uma lista das pessoas que pertenciam a esta classe.<br />Para se compreender a importância destes registros de família até hoje no Japão, basta lembrar dois fatores. O primeiro, tem a ver com o famoso e infame ex-presidente do Peru, Alberto Fujimori, que buscou guarida no Japão depois de causar perdas, danos e mortes no seu país de nascimento. Como o nome dele consta do registro da família Fujimori, e este registro está guardado em algum templo no Japão, Alberto Fujimori pôde fazer uso do fato de que, pra todos os efeitos, ele é “japonês,” e pode ficar no país por tempo indefinido, pelo resto da vida, ao que tudo indica.<br />O segundo fator é que ainda é usada a tal lista dos Burakumin no Japão. A lista feita no século XVII foi atualizada por detetives particulares, e, mais uma vez, foram consultados os registros de família. Mais de duzentas companhias japonesas compraram esta lista para poderem identificar os Burakumin e excluí-los dos empregos. Segundo algumas fontes, também famílias compram esta lista ou contratam estes detetives para pesquisar a origem dos namorados das filhas e das namoradas dos filhos.</span><a href="http://espacoacademico.wordpress.com/Meus%20documentos/BLOGs%202010/%5bREA%5d%20Burakumin.doc#_ftn3"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000066;">[2]</span></a><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000066;"><br />Então, uma prática tão antiga como esta de separar uma classe de pessoas e fazê-la assumir a posição mais inferior na escala social ainda permanece no Japão do século XXI. É preciso esclarecer que uma medida oficial foi tomada: o governo japonês declarou, em 1871, no Edito de Emancipação Meiji (Ordem número 61), que abolia os o status oficial dos Burakumin e os re-nomeava shin heimin (novas pessoas comuns). Mas esta medida não foi acompanhada por nenhuma ajuda financeira ou educacional, e não houve nenhuma mudança na maneira que as religiões shinto-budistas encaravam os membros do grupo de “novas pessoas comuns.” Isto significou que os Burakumin continuaram sofrendo discriminação, não podendo participar livremente de atividades religiosas, ocupando os níveis mais pobres da sociedade. A maioria não freqüentava escolas, e portanto não aprendia a ler nem escrever, e isso perpetuava sua situação de subalternidade.<br />No começo do século XX, o movimento para a libertação dos Burakumin começou, influenciado por movimentos semelhantes na Coréia e na Rússia. Mas, com o início da segunda guerra mundial, os membros das comunidades Burakumin voltaram à estaca zero, e passaram a sofrer talvez ainda mais discriminação que antes, porque haviam ousado expressar-se. Depois da guerra, com o Japão destroçado, outra vez sofreram os Burakumin, que além da miséria que todos sofriam, tinham ainda que enfrentar a discriminação facilitada pela infame lista que os impedia de conseguir melhores empregos. Muitos deles tentaram e conseguiram sair da comunidade, e até hoje tentam esconder sua origem.<br />Frisando o que já deve estar claro: não há nenhuma razão física, emocional, racial, mental, ou cultural para a discriminação contra os Burakumin. O que os destaca é o fato de que seus antepassados eram forçados a lidar com animais e preparar cadáveres, e eles tinham que além de tudo pagar impostos mais altos que todos os demais japoneses. Ainda hoje, os Burakumin estão geralmente empregados em empresas de processamento de carne, e são das pessoas mais pobres do Japão. E, também ainda hoje, muitas crianças Burakumin são molestadas por colegas na escola, e chamadas de nomes relacionados a animais.<br />É importante realçar, entretanto, que alguns dos artistas mais importantes da história do Japão foram — e são — Burakumin. Entre eles, houve vários artistas e criadores do teatro noh, assim como de kabuki, e de kyogen. Entre os escritores, sempre se menciona Mishima (autor de, entre outros, O templo do pavilhão dourado, traduzido ao inglês como The Temple of the Golden Pavillion), e atualmente Kenji Nakagami, que faz questão que se saiba que ele é Burakumin. Mas Nakagami é uma exceção. A maioria dos Burakumin não podem se dar ao luxo de exibirem a marca da discriminação, pela simples razão que, se fizerem isso, perdem emprego, e a possibilidade de se casarem com pessoas de for a do grupo.<br />Voltando à história do meu jantar com minhas colegas da faculdade: depois de passado o primeiro choque causado pelo meu interesse pelo assunto, elas tentaram me convencer (enquanto falavam bem baixinho e olhavam pra ver se das mesas vizinhas ninguém estava nos escutando) que, mesmo na nossa universidade, há professores “desta classe.” Quem são eles? eu perguntei. Elas não puderam responder. Como vocês sabem que eles são Burakumin, se eles são iguais a todos os demais japoneses? Elas também não souberam responder. Talvez, numa cultura que abomina todo o que é diferente, esta existência às vezes fantásmica dos Burakumin funciona como uma forma de controle social. A classe seria, então, como o abismo do qual todos, mesmos os que vêm dela, fogem horrorizados, mas ao qual todos retornam, como que hipnotizados, afinal, ninguém pode ter certeza absoluta, mesmo com a famosa lista. Quando eu saí do restaurante com as colegas, eu fiquei imaginando se uma delas é Burakumin. Talvez elas estivessem pensando o mesmo uma da outra. Quem sabe até de mim? Embora eu seja claramente “gaijin” — estrangeira — nunca se sabe…<br />Este pensamento me fez lembrar do brilhante filme “Blade Runner”, em que há, além dos seres humanos, uma classe de gente “sintética,” os “replicants”, que foram criados para trabalhar em lugares perigosos na galáxia, e agora estão querendo voltar à Terra. Eles têm sentimentos, memórias, e o mesmo corpo físico que todos os humanos: é quase impossível saber com certeza quem eles são. Na última cena do filme, um dos detetives representado por Edward James Olmos se volta para o personagem representado por Harrison Ford. Este último se apaixonou por uma mulher lindíssima, e descobriu que ela é uma replicant. Os replicants morrem logo. Os replicants estão sendo eliminados, por ordem do governo. Harrison Ford sabe disso. Ela pode morrer a qualquer momento. E ele está arriscando tudo pra ficar com ela, mesmo que seja contra a lei. O companheiro detetive entende. Olves se volta para Harrison Ford e diz, referindo-se à mulher, “É uma pena que ela não vai durar.” E remata, “Mas, afinal, quem vai?” Transpondo este momento para a situação dos Burakumin do Japão, podemos dizer sobre qualquer pessoa aqui, “É uma pena que ela seja Burakumin.” Mas, afinal de contas, no fundo, no fundo, quem não é?<br /></span><a href="http://espacoacademico.wordpress.com/Meus%20documentos/BLOGs%202010/%5bREA%5d%20Burakumin.doc#_ftnref1"><span style="font-size:85%;">*</span></a><span style="font-size:85%;"> Professora de Espanhol e English Communication na Mukogawa Women’s University, em Nishinomiya, no Japão à época da publicação deste texto, ou seja, em outubro de 2002, REA nº 17; autora de Mazzaropi, o artista do povo (EDUEM, 2000). Atualmente, Eva Paulino Bueno leciona Espanhol e Português na St. Mary’s University em San Antonio, Texas.<br /></span><a href="http://espacoacademico.wordpress.com/Meus%20documentos/BLOGs%202010/%5bREA%5d%20Burakumin.doc#_ftnref2"><span style="font-size:85%;">[1]</span></a><span style="font-size:85%;"> Como este assunto é pouco conhecido no Brasil, aproveito a oportunidade para sugerir alguns títulos aos que se interessam e querem saber mais. Recomendo especialmente George DeVos e Hiroshi Wagatsumo, Japan’s Invisible Race: Caste in Culture and Personality (Berkeley: University of California Press, 1966), Michael Weiner, ed., Japan’s Minorities; The Illusion of Homogeneity (London/New York: Routledge, 1997), Jean-François Sabouret, L’Autre Japon, les burakumin (Paris: La Descouverte/Maspers, 1983), Suehiro Kitaguchi, An Introduction to the Buraku Issue; Questions and Answers ( Richmond, Surrey; Curzon, 1999), e The Reality of Buraku Discrimination in Japan (Osaka; Buraku Liberation Research Institute Publications, 1994).<br /></span><a href="http://espacoacademico.wordpress.com/Meus%20documentos/BLOGs%202010/%5bREA%5d%20Burakumin.doc#_ftnref3"><span style="font-size:85%;">[2]</span></a><span style="font-size:85%;"> Além dos Burakumin, as famílias também não admitem que os filhos e filhas se casem com coreanos ou chineses—cujas famílias muitas vezes estão no Japão há muitas gerações, mas ainda não têm a cidadania japonesa, diga-se de passagem. O mero nascer no Japão não faz ninguém japonês, daí a importância dos registros de família (como o sabem os descendentes de japoneses que puderam reclamar a sua “cidadania” porque os nomes de suas famílias constam aqui no Japão).<br /></span><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5433994563465359698" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 19px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhW3BLtvJ9gj0U0tGcvB4e0urgJl0z0MvZWQFli3CsDDYQFXAkhskKbvY57XuEqdkYMrNgurXsiL3zsmCLtT2oy4ft_Xt3__dQ4QZ-y06JGit4OdEZfQfXB5WgQYXVrniluJthw4A/s400/separador5.gif" border="0" /><br /><br /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">A Revista Tema Livre está no ar, com seu número 13. </span></div><div><br /><a href="http://www.revistatemalivre.com/maioporto13.html">As revoluções de Maio e Liberal do Porto no Estado Cisplatino Oriental</a></div><div>Por FÁBIO FERREIRA, Doutorando em História pelo PPGH/UFF e Mestre em História Social pelo PPGHIS/UFRJ. </div><div> </div><div><a href="http://www.revistatemalivre.com/palermo13.html">Secuestros y tráfico de esclavos en la frontera uruguaya: Estudio de casos posteriores a 1850 </a></div><div>Por EDUARDO R. PALERMO, Mestre em História pela Universidade de Passo Fundo e Director del Centro de documentación histórica del Río de la Plata - Rivera- Uruguay. </div><div> </div><div><a href="http://www.revistatemalivre.com/felisbino13.html">Indisciplinados ou disciplinados? As discussões sobre os partidos políticos na câmara dos deputados</a></div><div>Por RIBERTI DE ALMEIDA FELISBINO, Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). </div><div> </div><div><a href="http://www.revistatemalivre.com/assuncao13.html">Projeto de pesquisa: Suas funções e partes constitutivas</a></div><div>Por JOSÉ D'ASSUNÇÃO BARROS, Doutor em História Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF); Professor visitante da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e Professor Titular da Universidade Severino Sombra (USS). </div><div> </div><div>Entrevistas</div><div> </div><div><a href="http://www.revistatemalivre.com/afrega13.html">Profª. Drª. Ana Frega</a>(Universidad de la Republica - Udelar - Uruguai) </div><div><a href="http://www.revistatemalivre.com/jpimenta13.html">Prof. Dr. João Paulo Pimenta</a>(Universidade de São Paulo - USP) </div><div><a href="http://www.revistatemalivre.com/puigmal13.html">Prof. Dr. Patrick Puigmal</a>(Universidad de Los Lagos - Chile)<br />Acesse em <a href="http://www.revistatemalivre.com/">http://www.revistatemalivre.com/</a><br /></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div>ricardo fariahttp://www.blogger.com/profile/09158504463703150448noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15116360.post-6103587464783809322010-01-27T09:59:00.021-02:002010-01-27T11:08:31.818-02:00Numero 219<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbwa_o2fP4-s9uAdsyDEShb3fSnfwVHN7tKyrL_O8J_kjGsgmr9e-cTnFsVl6FLoRo6dqaLDhP9bF7Evus6y19PYEaH6Karb7qLVcviEd8MUmJ73hau9jv9aIA70mVAKIAbKUJqA/s1600-h/novo+banner2.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5431397452113006498" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 64px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbwa_o2fP4-s9uAdsyDEShb3fSnfwVHN7tKyrL_O8J_kjGsgmr9e-cTnFsVl6FLoRo6dqaLDhP9bF7Evus6y19PYEaH6Karb7qLVcviEd8MUmJ73hau9jv9aIA70mVAKIAbKUJqA/s400/novo+banner2.JPG" border="0" /></a>
<br /><div>
<br /><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Um amigo meu lançou uma questão na comunidade História, no Orkut, que eu gostaria de trazer aqui, para ouvir mais comentários.
<br />Vou postar o que ele colocou, algumas observações de outras pessoas e minhas próprias, e abro o debate com os historiadores que nos prestigiam, para dar seus pitacos também.
<br />
<br />A questão levantada:</span>
<br />
<br /><span style="color:#cc0000;">Histoire Événementielle
<br />Questão que me intriga: consideramos a Histoire Événementielle ultrapassada. Erroneamente, acusamos de positivismo qualquer precisão de data ou nome. Não obstante:</span></div><div><span style="color:#cc0000;">a) a primeira crítica que se faz numa banca é sobre imprecisão factual</span></div><div><span style="color:#cc0000;">b) perdoamos questões teóricas, dizemos serem opções, mas não perdoamos imprecisão de fatos</span></div><div><span style="color:#cc0000;">c) numa sala de aula e em publicações o que mais agrada é a narrativa, a mais factual possível questão: afinal, cantamos réquiem para a Histoire Événementielle mas seu fantasma nos assombra?
<br /></span>
<br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Alguns comentários:
<br /></span>
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000066;"><em>Fabiana - Respondendo, se é que eu entendi esse termo, cronologias são importantes, necessárias, mas não é o que faz a relevância de um trabalho.Entende, um médico precisa saber todos os pormenores do funcionamento fisiológico do corpo humano, aprendem até o nome até do mais minúsculo corpúsculo celular. Sem esse conhecimento ele não é um médico, certo? Mas não é esse conhecimento taxonômico que vai levá-lo a um diagnóstico eficiente (ando assistindo a muitos seriados médicos). O mesmo podemos dizer do nosso metier, é a base - e eu, sinceramente acho que devam existir pessoas especializadas nisso. Mas está longe de ser o mais relevante.</em></span>
<br />
<br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Réplica do autor do tópico:</span> </div><div>
<br /><span style="color:#cc0000;">Este termo foi popularizado pela escola dos Annales, pelo que eu lembre. Poderia, com erro lusófono, ser traduzido por história acontecimental... Você tocou numa questão importante: fatos não são fundamentais. Mas eu queria também resgatar a questão metodológica: se você diz que arte é EFEITO da economia, eu posso discordar de você, mas digo que você está certa DENTRO do MARXISMO. Agora, se você diz que as Meninas de Velázquez foram pintadas em 1543, eu digo que você está ERRADA e não haverá debate sobre isto. Em suma: os mal falados fatos seriam o critério básico de validação epistemológica ainda? Outra questão que seu texto despertou: dá para distinguir num texto médico ou histórico o que seja relevante quanto ao conhecimento? Eu posso ser corretíssimo sobre as interpretações da Revolução Francesa sem saber o que significa Gironda ou que a Bastilha caiu a 14 de julho de 1789?</span>
<br />
<br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Outro comentário:
<br /></span></div><div><a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=822052530983330580"><em><span style="font-family:trebuchet ms;color:#663366;">Marcos</span></em></a><em><span style="font-family:trebuchet ms;color:#663366;"> </span></em></div><div><em><span style="font-family:trebuchet ms;color:#663366;">A critica à história factual estava baseada em algumas premissas. Primeiro, só havia o evento e não a conjuntura; segundo todo o evento era político, desprezando-se todos os eventos sociais; terceiro, a história factual se atinha aos grandes homens e seus feitos, fazendo-se com que todo o resto ficasse subordinado à vontade dos grandes homens. Esta é a crítica dos Annales à história historicizante. Esta crítica já está bem velha. a história política (René Remond) e das relações internacionais (Pierre Renouvin) já mostraram a importância do politico na história e da mesma forma que não se faz mais história factual do mesmo jeito, também ninguém mais se isola dos eventos como antes. Por outro lado, é indiscutível que a História deve ter precisão factual. Os eventos tão desprezados no passado não podem continuar a ser tratados como desnecessários. Lembro-me de uma aluna do mestrado que estava fazendo uma história das "idéias". Fez todo um discurso contra a história factual, mas era incapaz de responder perguntas básicas sobre o período que estudava. Para mim, historiador que não conhece eventos não é historiador. adianta saber tudo sobre classes do Brasil imperial e não saber o que foi o glorioso 7 de abril de 1831? Os alunos que chegam à universidade onde dou aula não sabem colocar numa linha os eventos da história do Brasil. Algo complexo como diferenciar Getulio dos milicos de 64. Logo chego à conclusão de que os professores que saem das universidade ficam arrotando palavras contra a História factual e ficam falando de história de algum tipo, mas não sabem nada sobre eventos e seus alunos idem. Quando chegam à universidade eles não sabem nada e que preciso contar história factual por que eles não sabem nada de nada.
<br /></span></em>
<br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Meu comentário</span>:
<br /></div><div><span style="color:#003333;">Relevante o tópico, não sei se vai bombar, mas merecia, sem duvida.Duas coisas sempre me chamaram a atenção. A primeira essa questão do que podemos falar que é certo ou errado em História. O exemplo da data do quadro As meninas é oportuno. Se eu disser que Michelangelo pintou a Mona Lisa, também estou fazendo uma afirmativa errada.</span></div><div><span style="color:#003333;">Mas em história, além de nomes e datas, o que há mais de ERRADO?</span></div><div><span style="color:#003333;">A outra questão que sempre me incomodou muito, nos 18 anos em que lecionei no curso de Historia de uma faculdade daqui de BH, é esta que o Marcos aborda. Os alunos chegavam desconhecendo completamente qualquer referência aos eventos históricos.Eu lecionava Contemporânea e recebia os alunos no sexto período para estudarmos o século XIX (segunda metade). E as críticas que eles faziam ao professor anterior, que trabalhara as revoluções era de que foram obrigados a ler dezenas de teorias pró e contra a revolução francesa, mas não sabiam nada da dita cuja.Conversei com o professor, tentando convence-lo de que ele precisava rever o método, mas ele era inflexivel. Acabei perguntando a ele se os alunos, após a chuva teórica que ele apresentava, eram capazes de falar em qual país a Revolução Francesa tinha acontecido... Eu não tenho pudor de afirmar que, na faculdade, sondando o que os alunos (não) sabiam, eu começava todo assunto com uma aula de fatos... para só depois apresentar as diversas interpretações do mesmo. Achava muito lógico isso e creio que os alunos apreciaram tambem.Eu então me perguntava o que tinha sido o ensino de História no fundamental e no médio, já que a grande maioria continuava sem saber nada dos eventos históricos.E o ensino de História no fundamental, na minha opinião, não pode prescindir dos fatos e nem de certas datas, porque é o momento em que a noção de tempo está se construindo na cabeça dos alunos. Daí a minha ojeriza pela história temática nesse nível de ensino.</span>
<br />
<br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Outro comentário meu, após várias intervenções.
<br /></span>
<br /><span style="color:#003333;">A minha questão com aquele colega era: é possível fazer-se uma análise de um objeto que é desconhecido?Eu não me atrevo a fazer uma análise de uma rocha, nem de sintomas de um infarto ou coisa que o valha. Como posso analisar a revolução francesa ou qualquer outro tema da História se não conheço este objeto que estarei analisando?Eu sei que muitos professores da graduação partem do pressuposto que os alunos conheçam o objeto. Mas a minha experiência é exatamente o inverso: eles não conheciam objeto nenhum da História. Como ler apenas as interpretações? Os alunos acabariam "decorando" a interpretação que o professor gostava para reproduzir nas avaliações, sem saber do que estavam falando.
<br /></span>
<br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Intervenção da professora Lise, que atualmente leciona nos States:
<br />
<br /></span><a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=542955422872345664"><span style="font-family:verdana;color:#000066;">Lise</span></a><span style="font-family:verdana;color:#000066;">
<br />fato ou documento?
<br />Acho que a implicância em relação à imprecisão dos "fatos" vem de um certa responsabilidade com o documento e a evidência do que com a idéia de fato. A gente tem documentos e muitas evidências dizendo que a Bastilha caiu em 14 de julho, e para alguém dizer que caiu no dia 30 de julho ou que não caiu, este alguém vai ter que pular miudinho para explicar como sustenta sua afirmação em contrário aos documentos. Documentos e evidências são a base não só da "história dos eventos" como da história da long durée, e da história das instituições, para usar os três tempos de Braudel. Como a gente lê estes documentos pode ser outro papo, mas eu não posso dizer por exemplo que os romanos não tinham escravos, quando toda a documentação aponta na outra direção. Veja, "romanos terem escravos" não é exatamente um "evento" mas é tão fundamentado em documentação como "a Bastilha caiu em 14 de julho". Então a leitura, a lógica dos documentos é o mínimo indispensável numa tese e dissertação. A forma como esta leitura ocorre, a metodologia usada para entender estes documentos, a construção do argumento da tese, pode ter um amplo espaço de negociação, mas se a conexão com a evidência não é forte e bem explicada, a casa cai.
<br /></span>
<br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">E então, amigos e amigas historiadores? Vamos dar seqüência às idéias?
<br /></span>
<br />
<br />
<br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5431391685959672306" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 248px; CURSOR: hand; HEIGHT: 20px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1jEa_oDU6_MFEDcS6B_F96VzzONI8x_wGKTNIYOUVqprxLOdpu4tcjKui37rXB5wX31PSBxdzvi15YRg1ahHD5cEDNsnM5NsHjMwuFYqqTqySym-LvwYeWh3Zu1w33zKXVPr3eQ/s400/separador4.GIF" border="0" />
<br />
<br />
<br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Recebi um email do professor Moura, nosso querido colaborador, propondo um debate menos historiográfico, mas não menos significativo. E que é História, também, claro!
<br /></span>
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#993300;">Ricardo:
<br />Estou lhe enviando uma correspondência de Marlene de Moura Teixeira, de Belo Horizonte. Talvez ela possa ser o tiro de meta de um debate sobre o Big Brother.
<br />Cordialmente.
<br />A P Moura
<br />
<br />From: FALE COM A GLOBO <</span><a href="mailto:falecom@redeglobo.com.br"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#993300;">falecom@redeglobo.com.br</span></a><span style="font-family:trebuchet ms;color:#993300;">></span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#993300;">Data: Sexta-feira, 15 de Janeiro de 2010</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#993300;">Assunto: SUGESTÃO - 15/01/2010</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#993300;">REPÚDIO AO DESPERDÍCIO</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#993300;">Enquanto alguns choram de tristeza pela miséria, crueldade, pelos terremotos, muitos pensam que quanto mais se anula e elimina o prazer, mais infeliz e anulada será nossa vida. Nesse passo, o desperdício de energia física e psíquica nem sempre é levado em conta. Mau exemplo disso se deu exatamente no dia em que ocorria a tragédia que destruiu o Haiti e o programa Big Brother Brasil exibia a disputa pela liderança entre seus participantes por meio de um exagerado esforço físico e psíquico que durou nada menos que 14 horas seguidas. Desnecessário descrever o estado de saúde de que desfrutavam os candidatos. Dias depois, uma noite de festa para extasiar. Puro desperdício de energia.Noutra ponta, os noticiários dão conta de que os bancos de sangue estão desfalcados em razão de fatores que aqui não vêm ao caso. Mas vem ao caso perguntar à emissora promotora do programa por que não criar uma prova para aqueles vigorosos participantes que seja de utilidade a qualquer segmento social? Uma interminável lista poderia ser feita como: Um dia de doação de sangue, um dia de solidariedade aos carentes, um dia de prestação de serviços voluntários, um dia de brainstorming para propostas de soluções aos problemas brasileiros.</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#993300;">Marlene de Moura Teixeira, Belo Horizonte</span>
<br /></div><div><span style="color:#660000;"><em>Resposta da Globo:
<br />Marlene</em></span></div><div><span style="color:#660000;"><em>Respeitamos sua opinião e crítica. Suas considerações serão levadas ao conhecimento da direção do programa.</em></span></div><div><span style="color:#660000;"><em>Cordialmente</em></span></div><div><span style="color:#660000;"><em>Rede Globo - A gente se vê por aqui.
<br /></em></span></div><div><span style="font-family:arial;color:#990000;">Belo Horizonte, 18 de janeiro de 2010.
<br />Marlene
<br />Li sua mensagem e a resposta da Rede Globo de Televisão
<br />Parabéns por sua posição, por sua coragem e por seu raro sentimento de humanismo.
<br />A Rede Globo de Televisão lhe responde de forma a não demonstrar nenhum sentimento de culpa por desencaminhar e corromper a juventude e a nação brasileira. A Globo é comprometida com o sistema econômico americano, os donos da modernidade conservadora, que difundem o american way of life, estilo americano de vida. Esse estilo visa incentivar os indivíduos a ficarem ricos depressa; para consumir muito e depressa. Para ficar fico o indivíduo pode passar por cima de todos os princípios éticos e ideais humanistas.
<br />Na morte de Michael Jackson a Globo dedicou a ele diversos programas, inclusive, uma edição inteira do “jornal nacional”.
<br />A festa dos “big brothers” foi animada por um cover de Elvis Presley, modelo da modernidade conservadora. Um dos participantes apareceu com uma suástica, não sei se tatuada no braço, que causou mal-estar em uma de suas colegas. A direção do programa não deixou o debate entre eles prosseguir.
<br />Cordialmente.
<br />
<br />Antonio de Paiva Moura, Belo Horizonte.</span>
<br />
<br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5431389818251329874" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 7px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnjHmmUqZHbwuKgxlTiHr0gg9fliSqoBjt4xru2jaddL623E_Sx8fbZM1qNYfEAjj0_G1YioPRQ4rErVERBik4B3g5D9BQIeqyqwyjm6rWqWaMRIwqrWQEvUFpvunwPluGUngGEg/s400/separador2.gif" border="0" />
<br />
<br />
<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5431388576355418530" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 140px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitTsgjR5yQZ27IaeR5IFb5_210M6AOjNhoJ0uE-pY2Jju8UGG8y1jde5E3-JQFzWeLrtO3JmjrIheCiYhlR1f7ZIQVI9s6y8C6qPVLFZmwtI8SgIsygtmjO3B4WwBu4LswFCzxzA/s400/macaco.gif" border="0" />
<br />
<br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Continuo sem saber se estamos nós como os 3 macaquinhos, ou se o mundo é que está sem entender....
<br /></span>
<br /><span style="font-family:arial;color:#000099;"><em>O presidente Luiz Inácio Lula da Silva receberá o prêmio de Estadista Global do Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), no dia 29. Esta é a primeira edição da homenagem, criada para marcar o aniversário de 40 anos do Fórum.
<br />
<br />Conforme a organização do evento, o prêmio tem o objetivo de destacar um líder político que tenha usado o mandato para melhorar a situação do mundo. "O presidente do Brasil tem demonstrado verdadeiro compromisso com todas as áreas da sociedade", disse o fundador e presidente do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab, em nota à Agência Estado.
<br />
<br />Segundo ele, esse compromisso tem seguido de mãos dadas com o objetivo de integrar crescimento econômico e justiça social. "O presidente Lula é um exemplo a ser seguido para a liderança global."
<br /></em></span><div></div>
<br /><div>
<br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5431391137423953698" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 7px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEPbulOQVLhShovrPIaybN1fLW2R59r5GpVsLjmpk83sp-GqQBkHEYMTdL9HI5HWzGKQLh37QSL49XuIYSVkUq0jjKhumzK-awvTT4NBb0fXTUisiWzYCgbFwZPZB9wFZQeVMNBA/s400/separador2.gif" border="0" />
<br /><div></div><div></div><div><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Uma charge a propósito do que vem em seguida...
<br />
<br /></span>
<br />
<br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5431388203977468402" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 424px; CURSOR: hand; HEIGHT: 193px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSILRUhAu51cE3FWLyz9mlLyuAwl1U-NSmYkd5L7x4Ooko_uTWoXWU4u8Owe_gZyly_qIveBmyYDCKQwS5BcDyjNcMiLcHfzDrw_3z7u3Z9FHY4skE_8UF54x2p25BBDF-XIdUCA/s400/charge.jpg" border="0" /></div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5431391310207988594" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 248px; CURSOR: hand; HEIGHT: 20px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkPP-jnebSNXWxef8vZGgwWKF9mH75USTaPnyhRNu2LbqcpSImnLIiK4wpe24hu_rILFwAyxgTYzSbt2ci38YYZXiI2YQ2MxfJwOvVoGLTul3hYYQQZ6X7pZDW1EUWP4dbUM87-g/s400/separador4.GIF" border="0" />
<br />
<br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">O Haiti continua a ser o assunto maior dos noticiários, seja da TV, seja da mídia impressa.
<br />Li dezenas de artigos esses dias. Achei oportuno publicar aqui uma espécie de Dossiê, porque se você, leitor(a), não teve oportunidade de ler, poderá escolher o artigo. Tem para todos os gostos.
<br />
<br />Recebi até mesmo um “manifesto” publicado na Folha de SP, em que sociólogos haitianos insistem em que “somente os norte-americanos e os franceses” podem, tem condições e devem assumir o controle do Haiti. Fiquei perplexo, mas é compreensível, afinal um dos signatários do tal manifesto é professor em Harvard. Este eu não vou publicar aqui, mas quem quiser pode ler na Folha de 24 passado.
<br />
<br />Interessante é que fui ver arquivos de recortes que guardo e achei alguns interessantes. Na Folha de SP de 9.10.1994, Noam Chomsky atacava a ocupação do Haiti pelos EUA, quando do golpe que tirou Aristide do poder:</span> </div><div>
<br /><span style="color:#333399;"><em>“A eleição de Aristide foi um grande choque para os EUA. Era a primeira eleição livre do Haiti e os americanos estavam certos de que Marc Bazin, o candidato que apoiavam, venceria. Ele era o representante dos bancos, dos empresários e de quem detinha a riqueza no Haiti. Ninguém estava prestando atenção ao que acontecia nas favelas e entre os camponeses. Ignoravam a existência dessa sociedade civil ativa e vibrante que acabou colocando seu próprio candidato no poder, o populista Aristide.”
<br /></em></span>
<br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Outro recorte, este do Estadão, de 24.7.1994, ostenta a manchete</span>: </div><div>ELITE HAITIANA DANÇA TANGO EM MEIO À MISÉRIA. </div><div>O jornalista Paulo Sotero afirmava “<span style="color:#000099;"><em>Os poucos ricos do miserável país ameaçado de invasão americana tentam ignorar realidade”. “No Haiti, a realidade supera qualquer metáfora que a imaginação poderia conceber sobre a crueldade social e a alienação política. A pequeninissima elite do país sabe que é feio – e que talvez seja arriscado – divertir-se em meio ao pesadelo que é o cotidiano da maioria dos haitianos”.
<br /></em></span>
<br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">No mesmo Estadão, mas mais recente, em 20.2.2000, Leonardo Trevisan dizia que</span> <span style="color:#000099;"><em>“Nem os mortos estão a salvo no pobre Haiti”. E explicava: “No “país das impossibilidades ilimitadas”, as florestas foram torradas para produzir combustível e a água tornou-se raridade... O desemprego atinge 80% da população e a violência morde sem piedade. A produção de cacau, café e açúcar é menor que a de 1915... túmulos são violados em busca de roupas, metais e ossos.”
<br /></em></span></div><div><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Pois foi nesse país que aconteceu uma das maiores desgraças “naturais”, com, possivelmente, mais de 100.000 mortos.
<br />Mas, ao que parece, não há o que temer. Os EUA começaram rapidamente a ajudar, mandando...soldados e mais soldados... é tudo que os haitianos precisam...
<br /></span>
<br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff0000;">Dossiê Haiti
<br /></span></strong>
<br />Haiti e a militarização nossa de cada dia (Correio Caros Amigos)
<br />
<br /><span style="font-family:arial;color:#cc0000;"><em>Colômbia com mais sete bases militares. Honduras sob um golpe militar legitimado por uma eleição sem legalidade. A Quarta Frota reativada em 1° de julho de 2008 -depois de mais de 50 anos desativada- e cuja função é patrulhar o Atlântico Sul. E agora o processo crescente de militarização da ajuda humanitária no Haiti.
<br />
<br />No último dia 13 de janeiro, o mundo acordou com uma calamidade de dimensões assustadoras: um terço da população de um país, três milhões de pessoas desabrigadas, mais de 100 mil mortos, cerca de 40 mil mulheres grávidas sem a menor perspectiva de um teto para abrigar seus filhos e filhas. A comunidade internacional se movimenta a passos lentos no sentido de responder o quanto antes a essa tragédia: o terremoto do dia 12 de janeiro no Haiti.
<br />Como explicar que a longínqua China envie alimentos que chegam mais rápido que os dos EUA, que está a menos de uma hora de vôo de Porto Príncipe? Como explicar que os mais de dois mil fuzileiros navais sejam os primeiros “bens” dos EUA a aportarem nesta ilha caribenha?
<br />
<br />Cuba, Venezuela e a própria Comunidade do Caribe (Caricom) imediatamente enviaram seus médicos, pessoal qualificado para desastres dessa dimensão. O avião da Caricom não pôde aterrissar no aeroporto Toussaint Louverture, assim como o avião da Força Aérea Brasileira. Tiveram que aportar em Santo Domingo, na República Dominicana, uma vez que os fuzileiros navais dos EUA tomaram o controle do aeroporto e dos portos haitianos.
<br />
<br />Cabe a pergunta: como se fecha portos e aeroportos logo após uma tragédia dessa dimensão em que a comunidade internacional está se mobilizando para o envio de medicamentos, comida e roupas? Fechar portos e aeroportos não compõe uma estratégia de guerra? Assim sempre soubemos.
<br />
<br />Desde 2004, o Haiti está ocupado pelas tropas militares da ONU através da Missão de Estabilização do Haiti – Minustah. Desde então, várias organizações nacionais e internacionais têm se posicionado pela retirada das tropas. Após seis anos de permanência no país, pouquíssimo fizeram para a reconstrução do Haiti.
<br />
<br />Sabemos que o comando militar dessa missão está sob responsabilidade do Brasil. Por depoimentos já veiculados na mídia, soubemos que as tropas brasileiras estão fazendo do Haiti um campo de treinamento.
<br />
<br />Como já escrevemos em outros artigos, esses treinamentos servem ao processo de militarização de diversas periferias urbanas. Não é a toa que há treinamentos dessas tropas em favelas do Rio de Janeiro. Elas vão ao Haiti e depois retornam à cidade carioca, como foi o caso da ocupação do Morro da Providência pela Guarda Nacional, em 2008.
<br />
<br />Nesse momento de catástrofe, nos perguntamos: que papel está tendo a Minustah? Onde estavam seus soldados nos primeiros dias da tragédia? Os relatos que nos chegam do Haiti são de que a população pobre ficou absolutamente abandonada.
<br />
<br />Com o crescente papel dos EUA no processo de militarização da ajuda humanitária no Haiti, nos perguntamos o que faz o Presidente Obama, achando pouco enviar soldados que podem chegar ao número de 14 mil, mobilizar Bill Clinton e George W. Bush para serem os coordenadores do esforço de reconstrução do Haiti.
<br />
<br />Como explicar que em um país tão pequeno e tão pobre do Caribe, dois ex-presidentes da maior potência de guerra do mundo – os EUA – sejam designados a cuidar de sua reconstrução? O que está por trás de tudo isso? Em nossa opinião, são estratégias de vários tipos de militarização de nossos países da América. Estamos vendo, ao vivo e em cores, em nome da ajuda humanitária, um país ser ocupado militarmente após uma catástrofe monumental.
<br />
<br />Assim, temos que fortalecer o grito de retirada das tropas militares do Haiti. Não se faz ajuda humanitária com tropas militares. O povo haitiano, através de suas organizações e movimentos sociais, precisa ser apoiado para que sua voz fale mais alto no processo de reconstrução do país.
<br />
<br />Desde última segunda- feira, (18/01) foi constituída no Brasil a Frente Nacional de Solidariedade ao povo haitiano formada por movimentos sociais do campo e da cidade, por centrais sindicais, pastorais sociais, movimento negro, de mulheres, enfim, um espectro amplo de organizações da esquerda brasileira. A tarefa central é trabalhar a ajuda direta junto a organizações sociais haitianas e pela retirada das tropas militares. Muito trabalho existe pela frente. A reconstrução do Haiti vai ser lenta. Mas, não esqueçamos a dívida histórica que todos temos com este país. O Haiti foi a primeira nação do mundo a abolir a escravidão. Será que é esse o seu pecado?</em></span>
<br />
<br /><span style="font-size:85%;">Sandra Quintela, economista, é integrante do Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul (PACS)/ Rede Jubileu Sul</span>.
<br />
<br />
<br />
<br /><span style="color:#660000;">Quando começaremos a nos esquecer do Haiti?
<br />A julgar pelo que já vimos acontecer em outros momentos, logo os meios de comunicação começarão a centrar sua atuação em outros temas. Uma semana depois do terremoto e de suas incontáveis consequências, as histórias sobre o Haiti começam a perder espaço. Hoje, já não ocupam todos os lugares entre as mais lidas ou visitadas nos portais da internet. As chamadas em rádios e TVs começam a refletir uma certa saturação que não é mal intencionada, mas sim resultado quase natural da super exposição midiática que parece não conduzir a nenhum lado. O artigo é de Gabriele Warkentin.</span>
<br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16345&boletim_id=638&componente_id=10638">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16345&boletim_id=638&componente_id=10638</a>
<br />
<br /><span style="color:#660000;">Os terremotos geológicos e histórico-sociais do Haiti
<br />Desde há muito, o país vivencia seu terremoto histórico e social afastado dos holofotes das mídias. Comentava-se sua pobreza, mas, havia um certo descaso racista em relação às suas possibilidades e o seu futuro</span>.
<br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4523&boletim_id=638&componente_id=10650">http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4523&boletim_id=638&componente_id=10650</a>
<br />
<br /><span style="color:#990000;">O legado dos amaldiçoados: uma breve história do Haiti
<br />A tragédia que fez o Haiti desabar é mais um golpe sobre um povo com o qual toda a América Latina tem uma dívida histórica. O Haiti foi promotor dos ideais da Revolução Francesa, da luta contra a escravidão, do anti-colonialismo e do americanismo bolivariano.</span>
<br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4516&boletim_id=638&componente_id=10647">http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4516&boletim_id=638&componente_id=10647</a>
<br />
<br /><span style="color:#990000;">Haiti, a geologia do império
<br />O envio de mais de 10 mil soldados e marines, e uma frota capitaneada por um porta-aviões nuclear, sem que a ONU fosse sequer consultada, revela uma estratégia por demais conhecida dos Estados Unidos.</span>
<br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4521&boletim_id=638&componente_id=10645">http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4521&boletim_id=638&componente_id=10645</a>
<br />
<br /><span style="color:#990000;">Os pecados do Haiti
<br />A história do assédio contra o Haiti, que nos nossos dias tem dimensões de tragédia, é também uma história do racismo na civilização ocidental. Em 1803 os negros do Haiti deram uma tremenda sova nas tropas de Napoleão Bonaparte e a Europa jamais perdoou esta humilhação infligida à raça branca. O Haiti foi o primeiro país livre das Américas. Os Estados Unidos invadiram o Haiti em 1915 e governaram o país até 1934. Retiraram-se quando conseguiram os seus dois objetivos: cobrar as dívidas do City Bank e abolir o artigo constitucional que proibia vender plantações aos estrangeiros. O artigo é de Eduardo Galeano.
<br /></span><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16342&boletim_id=637&componente_id=10620">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16342&boletim_id=637&componente_id=10620</a>
<br />
<br /><span style="color:#990000;">Imperialismo e sub-imperialismo de mãos dadas no Haiti
<br />Escrito por Duarte Pereira
<br />23-Jan-2010
<br />Está se consumando a crônica anunciada e previsível da nova ocupação do Haiti pelos Estados Unidos, desta vez aproveitando o terremoto que devastou o país e sua capital.
<br /></span>Leia em: <a href="http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4259/9/">http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4259/9/</a>
<br />
<br />
<br /><span style="color:#990000;">O Rei e o Menino - Haiti
<br />(Urda Alice Klueger)</span>
<br /><a href="http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=44393&lang=PT">http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=44393&lang=PT</a>
<br />
<br /><span style="color:#990000;">Terremoto é desastre natural, mas a pobreza extrema, não
<br />Mídia relaciona efeitos graves do terremoto com a pobreza extrema, mas não diz por que o país caribenho é tão subdesenvolvido.</span>
<br />Leia em <a href="http://www.brasildefato.com.br/v01/agencia/internacional/miseria-nao-e-desastre-natural">http://www.brasildefato.com.br/v01/agencia/internacional/miseria-nao-e-desastre-natural</a>
<br /></div><div><span style="color:#990000;">A invasão humanitária dos Estados Unidos
<br />(James Petras)
<br /></span><a href="http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=44536&lang=PT">http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=44536&lang=PT</a>
<br />
<br /> <span style="font-size:130%;color:#ff0000;"><strong>**********************</strong></span>
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<br />O passado contado através da publicidade - o Café História conta um pouco da história da publicidade e mostra que anunciar produtos é muito mais do que uma ação de mercado, mas um instrumento que revela hábitos, culturas e, claro, o passado! </div><div>
<br />Revisitando a História da República – Confira o site República Online, vinculado ao Centro de Referência da História Republicana do Museu da República do Rio de Janeiro.
<br />Visite Cafe Historia em: <a href="http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network</a>
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<br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5431391391224885906" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 248px; CURSOR: hand; HEIGHT: 20px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuyVOwBRGmdB1TA29KQHsU0tfVLwDCZ7c_XUsB1_2eRu32coPtczc2iVdykuD3sEo_v7GFqow5knE5FWKn8Uaz8Xi5xLdhoI_uJE_nP37eLGtNLDxtvBhp5ZZ31BNE0ohJkA4zDQ/s400/separador4.GIF" border="0" />
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<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5431389244153955426" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 270px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjkZpajTBlwQcwcA32qw6Wx-JKumw44DHKnpDaVr4hmbrmprJbFIpc1bl5e4AzdcP8dU4wVbEtdMl9e8a7v-nsHlycMm5eWfeLsW9JNCdpIFtiJZBTHqhWBhvMPvGxuIYQf-Kbuw/s400/Viena%25206%5B1%5D.JPG" border="0" />
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<br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Esta é uma das muitas salas do Palácio de Schonbrunn, em Viena.
<br />Considerado por muitos como o “Versalhes austríaco”, é de uma beleza ímpar, com jardins extremamente bem cuidados, em que não se vê uma folha fora do lugar!
<br />A UNESCO declarou-o Patrimônio Cultural da Humanidade, em 1996.
<br />Possui 1440 aposentos, numa mistura de barroco e rococó. Passou a ser propriedade dos Habsburgos em 1569, mas, sem dúvida, o casal mais famoso que o ocupou era formado por Francisco José I e Elizabeth (ou Isabel), que ficou imortalizada por Romy Schneider na série de filmes “Sissi”.
<br />A visão adocicada e romântica de Sissi foi duramente criticada pela historiadora Gabriela Praschl-Bichler, para quem ela era narcisista, cheia de paqueras, defendia o casamento aberto, tinha tendências lésbicas e medo de enlouquecer. Será?
<br />Pelo menos, o palácio é lindo....
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<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5431389893882648242" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 7px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7MMZvFw0s1gzKSLa1PAXbp4q2nERKG1f_gHxoUMvIWgTbMTXxAmn1BQ8VyZvFdE7llUAAYpqTc5iuQM056tsxep162xNWDS02CCVL0dy1zxHhw9_pcv0nsbsixhCGvNplwOJ4dA/s400/separador2.gif" border="0" />
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<br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Minha amiga Denise Gaudard pede que divulguemos</span>:
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<br />Prezados Colegas, parceiros e amigos,
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<br />Agradecemos sua atenção e contamos com todos vocês, como sempre, naquele carinhoso auxilio na divulgação de nosso curso e também na indicação junto a empresas e entidades institucionais para ministrar cursos IN COMPANY (os módulos deste curso também podem ser oferecidos individualmente)
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<br />Informamos que conforme grande expectativa de mercado finalmente disponibilizamos as inscrições para a 1a turma do melhor curso de extensão sobre os Contratos ERPAs (Emission Reduction Purchase Agreement)sobre o mercado de carbono e mudanças climáticas, agora no centro do Rio de Janeiro (*) e denominado:
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<br />CONTRATOS INTERNACIONAIS - PROJETOS DE MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO (MDL) E MERCADOS DE CARBONO (ERPA)
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<br />As matrículas já estão abertas para todos os interessados que poderão obter maiores informações
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<br /><a href="http://www.alsustentavel.com.br/Portals/0/MDL%20CURSO%20CONTRATO%20CC.jpg">http://www.alsustentavel.com.br/Portals/0/MDL%20CURSO%20CONTRATO%20CC.jpg</a>
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<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5431391232092428738" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 248px; CURSOR: hand; HEIGHT: 20px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGkDomqlOX7HRafQpiLJcd3fUkQtGlCCwrifCwWAjfTG3ar1sRbsW-bhQVjMrnwEBFd7R0GMwRchL3N36ylwB7sj2kcejdJNIGhfEsYjokdxtIwinvAbVVTGYOK_Ffd1rUcyj8IQ/s400/separador4.GIF" border="0" />
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<br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Esta semana recebi os exemplares deste mês da Leituras da História e Revista de História da Biblioteca Nacional</span>.
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<br />Aproveitando que em breve haverá um novo grande debate por conta da nova obra de Dan Brown (o autor do Código da Vinci), a <strong><span style="color:#cc33cc;">Leituras da História</span></strong> mostra Washington, a cidade dos maçons.
<br />Gilberto Maringoni, jornalista e historiador, estudou o processo que levou Chavez ao poder na Venezuela e fala sobre isso na entrevista.
<br />Outro artigo mostra desconhecidos heróis portugueses.
<br />E Josep Mengele e Lima Barreto, por razões diversas, são também contemplados na Leituras da Historia.
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<br />Já a revista da BN traz matéria de capa sobre a Fotografia e entrevista com Jean Hebrard.
<br />A educação<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJlrp-5ixzd4aaCaKR56vCW2VEqE-4CrhaIm9GdnkUgQ7wYVBKCIUmF1hmelU04JyfsWuquOcurtDZXw5R1uTHZRsLsNCEJIWdMoY0_AU0IqcvwAH9V2VMebeg3p4Gt0Ozn4SKCw/s1600-h/revista+BN.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5431389058782963250" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 125px; CURSOR: hand; HEIGHT: 169px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJlrp-5ixzd4aaCaKR56vCW2VEqE-4CrhaIm9GdnkUgQ7wYVBKCIUmF1hmelU04JyfsWuquOcurtDZXw5R1uTHZRsLsNCEJIWdMoY0_AU0IqcvwAH9V2VMebeg3p4Gt0Ozn4SKCw/s200/revista+BN.jpg" border="0" /></a> musical ontem e hoje. Dois artigos analisam o ensino da música nas escolas brasileiras antigamente, no momento em que ela volta à pauta.
<br />Outros assuntos abordados neste numero dizem respeito à crença na magia e na feitiçaria em Mato Grosso; ao apoio estatal ao cinema brasileiro; a Joaquim Nabuco e ao General Osório; pinturas renascentistas no acervo da BN; como Erico Veríssimo denunciou a hipocrisia e a corrupção em um livro; a importância das mulas na economia dos séculos 18 e 19; as casas de recolhimento em Pernambuco.
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<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5431388916546095218" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 156px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinlDna6VQyEBxJks5phMM5d9QO8bFvqgt1NEOmwI_Abl2KFjW5Dq6NEermjasi9a2hEGcn5vhgSpWE8cZW_Nh-FtlH_vTKJuEOtRNUQBXFX37Us0QXw5l5kILta_s5BIaax-7LRA/s400/mail_mkt_concurso_04.jpg" border="0" />
<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5431388789703845458" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 266px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiD2F0hRlcF7sGOiXtX7ZvNgMhidKlK9VAcGapGaAYJ4PQF6yogpZnJF_K-NV5JpF-oszxi1lDLXhhIEPFMW-HD1xoMwiXU8nt_NYZX3w6jd2c9Ei3ZhdphufPNh3laCM6OZoTWpw/s400/mail_mkt_concurso_02.jpg" border="0" />
<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5431388854929775938" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 262px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiD7Te_tAAqRLr5dfRetbVXg181sxF-tqjW_jU7-dHTtmBtzgcT4lb0yK6vd4jHWQZp07425IIiBhnPUWMUKhBoyFAjr1SZsKx7AIHZrcSrFYZVW9wjcaywYubwesgvNWXgY3Ef1w/s400/mail_mkt_concurso_03.jpg" border="0" /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5431388708820874018" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 109px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUrGhE_8jtZdohKucf8rz-xhiDvqtxRFiYDJpXcTtnjArTHGHl1GAkS6C8ca6f2zDtmJYlvXRUde7HKeo8N6Zn3Hk7YndHZEVRElfTZQUgOdywAHJi0WteD-22cZe_Vp6Ycb2cuQ/s400/mail_mkt_concurso_01.jpg" border="0" />
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<br />ricardo fariahttp://www.blogger.com/profile/09158504463703150448noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15116360.post-89052217621909693242010-01-20T12:57:00.021-02:002010-01-20T13:29:34.430-02:00Numero 218<div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAezzeVzggu7_1qPNeo_5Ih0vf_azfEAP-B8X126tyKkO9ck9zAVEJDu0yHShpiUieTTySx7xHTKZ-kL7MZuqwNQ_yDsInXnxuyVyrfziQZ4t0EbQwfGS7kbwx-kaux-95NN3G6g/s1600-h/novo+banner2.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5428836817176187906" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 64px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAezzeVzggu7_1qPNeo_5Ih0vf_azfEAP-B8X126tyKkO9ck9zAVEJDu0yHShpiUieTTySx7xHTKZ-kL7MZuqwNQ_yDsInXnxuyVyrfziQZ4t0EbQwfGS7kbwx-kaux-95NN3G6g/s400/novo+banner2.JPG" border="0" /></a><br /><br /><br /><div align="left"><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Não há como ignorar a tragédia que se abateu sobre o Haiti. Fica até difícil falar de 18 brasileiros mortos, perante o caos representado por mais de 100.000 mortos. Mas é forçoso reconhecer que uma das pessoas mortas está sendo chorada hoje por, no mínimo, dois milhões de crianças, a quem ela dedicou boa parte de sua vida, a quem ela salvou da morte certa com modestas receitas caseiras.<br /><br />Refiro-me, é claro, à médica Zilda Arns. Não bastasse ela ser irmã do Cardeal Arns que se destacou na defesa dos direitos humanos, principalmente nos anos mais pesados do governo militar, doutora Zilda criou a Pastoral da Criança, cujo trabalho despertou atenção em vários países, e que quase tornou possível que ela ganhasse o Nobel da Paz há quatro anos.<br /><br />Ela recebeu um prêmio em 2005, das mãos do rei da Espanha, pelo seu trabalho. Em nosso último livro, a coleção Estudos de História, na pagina 307 do volume 3 está a foto tirada no momento em que ela era aplaudida pelo rei.<br /><br />E colocamos, também, um trecho de uma entrevista dada por ela, em que explicava o que era a Pastoral da Criança:<br /></span><br /><em><span style="color:#000066;">A Pastoral da Criança é um trabalho desenvolvido em todo o Brasil. É ecumênico, suprapartidário e visa à formação de frentes de solidariedade em bolsões de pobreza e miséria. Um trabalho que tem objetivos específicos como a diminuição da mortalidade infantil, da desnutrição, da violência e a redução do analfabetismo entre jovens e adultos, em suma, nós educamos ou capacitamos lideranças comunitárias que queiram se comprometer a trabalhar como voluntárias e partilhar com outras famílias aquilo que aprenderam. Nós multiplicamos o saber e democratizamos a informação, conseguimos reduzir drasticamente a mortalidade infantil, a desnutrição e a violência.<br /></span></em><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Dos muitos artigos que foram publicados nos jornais e na internet, gostei muito do que Leonardo Boff escreveu e que foi publicado pela agência Adital.<br />Particularmente me chamou a atenção este trecho:<br /></span><br /><span style="color:#000066;"><em>Ela tinha clara consciência de que a solução vem de baixo, da sociedade que se mobiliza, sem com isso dispensar o que o Estado deve fazer. Problemas sociais se resolvem a partir da sociedade. Para isso, ela suscitou a sensibilidade humanitária que se esconde em cada pessoa e inaugurou a política da boa vontade. Mais de 250 mil voluntários, sem nenhum ônus financeiro, se propuseram assumir os trabalhos junto com ela.<br /></div></em></span><br /><br /><div align="left">Quem quiser ler o artigo todo, veja aqui:<br /><a href="http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=44262&lang=PT">http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=44262&lang=PT</a><br /><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5428837216698655410" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 315px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEYmUkZ9Wk6wwrAOZ0LBulR-YbDj4nf4bmc6tFafWzlXajrWygEvxHHtPSCx5drQYMhyKuufLUzSVy6VOqQZ7aVbDhFxDvrIeQ-4diRGOhmriyoF-UzXjva7ZqMvlaYX91trB8hw/s400/zilda+arns.JPG" border="0" /> <span style="font-size:85%;">foto de Gilson Camargo, em: http://www.gilsoncamargo.com.br/blog/<br /><br /></span><br /></div><br /><br /><br /><div align="left"><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Minha amiga Janaina me enviou o discurso que a Dra. Zilda iria pronunciar no Haiti. Como se trata de um texto muito longo, vou reproduzir só o final, e deixar o link para quem quiser ler tudo.<br /><br />Ela concluiria assim:</span><br /><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;">Desde a sua fundação, a Pastoral da Criança investe na formação dos voluntários e no acompanhamento de crianças e mulheres grávidas, na família e na comunidade.</span></div><br /><br /><br /><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;">Atualmente, existem 1.985.347 crianças, 108.342 mulheres grávidas de 1.553.717 famílias. Sua metodologia comunitária e seus resultados, assim como sua participação na promoção de políticas públicas com a presença em Conselhos de Saúde, Direitos da Criança e do Adolescente e em outros conselhos levaram a mudanças profundas no país, melhorando os indicadores sociais e econômicos. Os resultados do trabalho voluntário, com a mística do amor a Deus e ao próximo, em linha com nossa mãe terra, que a todos deve alimentar, nossos irmãos, os frutos e as flores, nossos rios, lagos, mares, florestas e animais. Tudo isso nos mostra como a sociedade organizada pode ser protagonista de sua transformação. Neste espírito, ao fortalecer os laços que ligam a comunidade, podemos encontrar as soluções para os graves problemas sociais que afetam as famílias pobres.<br />Como os pássaros, que cuidam de seus filhos ao fazer um ninho no alto das árvores e nas montanhas, longe de predadores, ameaças e perigos, e mais perto de Deus, deveríamos cui</span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiba6aHg_zRPO3EzYuG9BtYCxdzlISE7VrFwVAL7BD9XjV8XsBtLmaIffWvTBnHw7eQh6Q4JW7jCK1kJcrY2xIIg4CuJJdwARtpfPWXJYXTHklGWf9fjlEkE7lf3edLKICJkfdRKQ/s1600-h/aplauso.JPG"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5428836396447507090" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 83px; CURSOR: hand; HEIGHT: 59px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiba6aHg_zRPO3EzYuG9BtYCxdzlISE7VrFwVAL7BD9XjV8XsBtLmaIffWvTBnHw7eQh6Q4JW7jCK1kJcrY2xIIg4CuJJdwARtpfPWXJYXTHklGWf9fjlEkE7lf3edLKICJkfdRKQ/s200/aplauso.JPG" border="0" /></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;">dar de nossos filhos como um bem sagrado, promover o respeito a seus direitos e protegê-los.<br />Muito Obrigada!<br />Que Deus esteja convosco!<br />Dra. Zilda Arns NeumannMédica pediatra e especialista em Saúde PúblicaFundadora e Coordenadora da Pastoral da Criança InternacionalCoordenadora Nacional da Pastoral da Pessoa Idosa<br /></span></div><br /><br /><br /><div align="left"><span style="font-family:courier new;color:#009900;">O link para o teor completo do discurso está aqui:<br /></span><a href="http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=572CID014">http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=572CID014</a><br /><br /></div><br /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Já no Correio da Cidadania, Plínio Sampaio deixa patente sua revolta pela presença das tropas brasileiras no Haiti:<br /></span><br /><span style="font-family:verdana;color:#993300;"><em>Não há outra expressão para esclarecer o que as tropas brasileiras estão fazendo no Haiti senão aquela versão popular: "está segurando a vaca para os Estados Unidos mamarem".<br />Os militares brasileiros que acabam de morrer naquele país, vítimas do terremoto que o assolou recentemente, tiveram, infelizmente, uma morte inglória.<br />O Haiti é a nação maldita pelos países ricos do mundo. Motivo disso foi a sua guerra de independência – a primeira do continente latino-americano. Em vez de uma rebelião de ricos senhores de terras contra a metrópole, o que se viu no Haiti foi uma rebelião de escravos africanos contra a França.<br />Transgressão desse tamanho não pode ser esquecida, porque o exemplo tem grande potencial desesta</em></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg94gMrs2z9XfUfhXeC-DRy7OPsboceYfftPkW1EcEzcq2Zaue9Npi8tNkuOXlptKLL0iDDXtdEra5rTa4OQQ22WQJOg7T-jdPhRcWHtVUIMX39HyNy2iytvEOzn4KnqNepBul4Mw/s1600-h/canibal+irritado.gif"><span style="font-family:verdana;color:#993300;"><em><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5428836473675353954" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 173px; CURSOR: hand; HEIGHT: 192px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg94gMrs2z9XfUfhXeC-DRy7OPsboceYfftPkW1EcEzcq2Zaue9Npi8tNkuOXlptKLL0iDDXtdEra5rTa4OQQ22WQJOg7T-jdPhRcWHtVUIMX39HyNy2iytvEOzn4KnqNepBul4Mw/s200/canibal+irritado.gif" border="0" /></em></span></a><span style="font-family:verdana;color:#993300;"><em>bilizador. Por isso, tome repressão!<br />A versão oficial sobre a pobreza do país faz parte desse processo de repressão: "os negros não conseguem se entender e não foram capazes de tocar uma economia açucareira extremamente produtiva que os franceses haviam estabelecido na ilha, na base das "plantations" coloniais". Mentira rematada. O Haiti teria todas as condições de manter-se como uma economia baseada na pequena agricultura de cultivo do café (o melhor do mundo).<br />A instabilidade política decorre precisamente das intrigas dos países ricos, interessados em explorar a população. Os Estados Unidos, por exemplo, ocuparam militarmente o país de 1915 a 1934 e novamente de 1991 a 1994.<br />Para se ter uma idéia a respeito da perseguição ao Haiti, basta dizer que a poderosa França exigiu até o governo de Aristide o pagamento de indenização pelos prejuízos sofridos no começo do século XIX em decorrência da insurreição haitiana!<br /></em></span><br /><span style="font-family:verdana;color:#993300;"><em><strong>Como um país assim não há de ser pobre</strong>? </em></span><br /><span style="font-family:verdana;color:#993300;"><em><br />Corre solta a versão de que os Estados Unidos não intervêm no Haiti para explorá-lo, mas para manter um mínimo de ordem pública dada a incapacidade de auto-governo dos haitianos. Os que a defendem ou agem por ignorância ou por má fé. O que os norte-americanos exploram no Haiti é a mão-de-obra barata.<br />Para se ter idéia de como é barata essa mão-de-obra, basta ter presente que é grande o número de jovens haitianos que vivem de vender sangue para abastecer de plasma sanguíneo os hospitais de Miami.<br />A opinião pública brasileira precisa exigir a retirada das nossas forças armadas daquele país. Não temos nada com esse complô de ricos contra o Haiti e não devemos manchar nossas mãos nesse massacre.<br /></em></span><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Como diria Brecht: Tantas histórias...<br /> Tantas questões...<br /></span><br /><br /><br /><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5428837845107240658" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 168px; CURSOR: hand; HEIGHT: 40px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhy1HxQ_scuci7Qw2XrzgAovOeooi3fdCaQ2jgIpYjHjXLe741IUfPN6JlX0i2OK9YXse9YazQku6AvzDRSStXuQBEDFS9o00QhclDVQk8kQVSNTFNXR6g9PHdrh79B0ffX1KJTg/s400/separador6.GIF" border="0" /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Recebemos mais uma colaboração do professor Jaime Pinsky.<br /></span><br /><span style="font-size:130%;"><strong><span style="color:#ff6600;">CORRUPTOS ANÔNIMOS</span></strong><br /><br /></span>Jaime Pinsky<br /><br /><span style="font-family:arial;color:#006600;">Cada um de nós já se deparou com um ex-alcoólico. O camarada sabe exatamente o número de dias que está sem beber, não se aproxima de uma taça de vinho ou de um copo de cerveja,evita situações em que possa ser tentado por um drinque. Sabe, por experiência própria e de seus colegas, que não é um abstêmio. Mesmo 20 anos depois de parar de beber. Foi e continua sendo um alcoólico e necessita fiscalizar-se todos os dias, 24 horas por dia, por que nunca conseguirá beber “socialmente”. Se tomar uma, tomará todas. É um autêntico alcoólico anônimo. </span></p><p><span style="font-family:arial;color:#006600;">E os gordos, então? Quem já foi gordinho na adolescência vai se ver eternamente como um gordo. Conheço um fulano que era muito guloso na infância. Quando ia a festas de coleguinhas de escola fazia a alegria das mães que se aventuravam a preparar sozinhas os salgadinhos sem recheio e os brigadeiros gosmentos e super açucarados. Enquanto a turma disputava corrida de saco ou brincava de esconde esconde ele, feito uma draga, detonava a mesa de comida. Quando chegou aos 16 anos e viu não ter sucesso com as garotas tomou a decisão de emagrecer. Fechou a boca, fez judô, natação, corrida, musculação, alongamento e tornou-se um “gato”, no parecer das meninas. Namorou todas que pode (e até algumas que não pode, mas namorou assim mesmo), casou-se, teve filhos, tornou-se empresário de sucesso, magérrimo, com o rosto até um pouco chupado. Mesmo assim, até hoje conta calorias. Jantar com ele é um tormento, já que fiscaliza o número de azeitonas comidas pelos convivas, ou dispara um número sobre as prováveis gorduras que aquele filé traz consigo. É um verdadeiro gordo anônimo. Mais de duas décadas passadas após seu período de “robustez” não foram suficientes para faze-lo acreditar no espelho. O fato é que se conhece. Sabe que continua amando comida, especialmente doces e que qualquer pequeno abuso poderá leva-lo a reincidir e voltar a ser gordo. Por se conhecer, se cuida.<br /></span></p><p><span style="font-family:arial;color:#006600;">Nelson Rodrigues, com seu talento, descreveu em várias peças um tipo que poderíamos caracterizar como o devasso anônimo. Uma figura que destila moral o tempo todo, revolta-se contra o biquíni, o vestido curto, a calça comprida feminina (particularmente quando justa), a liberdade de costumes, o sexo prazeroso. Todos nós conhecemos certos pais de família que, quando solteiros, foram predadores sacanas que conquistavam e largavam garotas inocentes e sequer pagavam o aborto quando a coitada engravidava. Pois esse tipinho, agora, controla os horários das filhas, fiscaliza suas gavetas com chaves falsas que mandou fazer, pergunta ao farmacêutico da esquina se a menina compra pílula anticoncepcional. Sua relação com a mulher é fria e burocrática, prazer para ele é sinônimo de pecado. Numa festa não consegue olhar as demais mulheres nos olhos, resmunga contra os decotes excessivos, os vestidos de alcinha, o tecido marcando a calcinha. Continua um devasso, não praticante, mas pronto para cair na gandaia, que sabe inevitável, se se deixar tentar. Não é um moralista, é um devasso anônimo. Ou melhor, um moralista é um devasso anônimo... </span></p><p><span style="font-family:arial;color:#006600;">Quando trabalhava numa universidade no interior paulista tinha um colega que chegava diariamente às 8 da manhã, saia às 12 para almoçar, voltava às 13 e ficava trabalhando até as 18 horas, a não ser em dias de aula. Como a maioria dos colegas se permitia horários bem mais elásticos (alguns porque trabalhavam em casa, ou em arquivos, outros porque não trabalhavam mesmo) perguntei-lhe o porque de seu comportamento. Disse-me ser um cara preguiçoso e desorganizado. A vida toda sua escrivaninha foi uma bagunça e sua condescendência para consigo mesmo não tinha limites. A duras penas terminou a faculdade. Quando entrou no mestrado transformou-se num legítimo cdf, mas, com medo de reincidir e voltar ao que tinha sido. Pronto, eu havia encontrado o preguiçoso anônimo. </span></p><p><span style="font-family:arial;color:#006600;">Como vê meu leitor a lista é muito extensa. Dizem até que pode incluir um espécime bastante comum no Planalto (neste e em vários outros), o corrupto anônimo. O tipo já foi pilhado, há algum tempo, apropriando-se de bens públicos, arrependeu-se, pediu perdão e foi perdoado. Passou a criticar corruptos e corruptores e a apresentar-se como modelo de virtudes. Durante um bom tempo ficou longe da tentação de aumentar fácil e rapidamente o seu patrimônio, utilizando-se de funções públicas. Tinha medo de não poder resistir. Mas ao contrário de alcoólicos, gordos, devassos e preguiçosos conta com um trunfo: Se reincidir será novamente perdoado. Afinal, brasileiro tem memória curta mesmo.<br /></span>Publicado originalmente no Correio Braziliense de 10.01.2010.<br /><br /></p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5428837916373928802" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 19px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMxRgP6KSSu2bgqoK0kUBro-kTv1EN5PEKi5zzCY77yJWhQLoce5iJSQO26JJ-RA4s7JLZjFsCfrIMKNh7PeAX9psRe90K-aGidnwJUkjQ3u94zKtJHIEW1NsQTZtSlPVgoZoyKg/s400/separador5.gif" border="0" /><br /><br /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">A publicação da foto da neve na Holanda, animou nossa querida amiga Margarete Cardoso a nos enviar imagens do inverno no País Basco.</span><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJlZmFn8cXoHrkEgZIKIsJbdGBJWfVhwy4pCqM8s-6q2hvGtKkU5z8nPFRb_4u0LJRvJAG09g2X_rvMAYbusXTwryxTdNc6L2N9Il9fadiibEAqE5-DXcxhlLjCskRcpwfj8wgCw/s1600-h/plaza+de+orduna.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5428836991211506610" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJlZmFn8cXoHrkEgZIKIsJbdGBJWfVhwy4pCqM8s-6q2hvGtKkU5z8nPFRb_4u0LJRvJAG09g2X_rvMAYbusXTwryxTdNc6L2N9Il9fadiibEAqE5-DXcxhlLjCskRcpwfj8wgCw/s320/plaza+de+orduna.JPG" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-3wmZmcKT5NrYEYxN0rChdcepBGxD70nJPsmhe5sJXyFmIB9FwrU_kZBV5B1dveVXn94elolNPWm3M_Bi76MgmEBDxGT1NhhEVT7DWwSR8oDw_11xSZOLbv3rDGgXNu99QkMg4A/s1600-h/Paseo+de+la+Antigua.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5428836908458626178" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-3wmZmcKT5NrYEYxN0rChdcepBGxD70nJPsmhe5sJXyFmIB9FwrU_kZBV5B1dveVXn94elolNPWm3M_Bi76MgmEBDxGT1NhhEVT7DWwSR8oDw_11xSZOLbv3rDGgXNu99QkMg4A/s320/Paseo+de+la+Antigua.JPG" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Fotos de Margarete Cardoso<br /><br /><br /><br /><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5428837715116289794" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 8px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgujed9qOzEkIiP0crWpKcxuqiWGQ8hodtDnPA8quy96I6PEaKvP0z3zwa4xTy8-8faXfRIg_iKyzF4MoBAjSDKdoEMmtWJwjoVpx0TLUsPYs2xgqSW4G6N6C4HpVyY10G15NQ4MA/s400/separador3.gif" border="0" /><br /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Dois lançamentos da Editora Contexto para começar bem o ano:<br /></span><br /><span style="color:#cc33cc;">Diferentes tipos participaram da formação do Brasil. Índios, portugueses, escravos, perseguidos religios</span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidJ4EPQnS4BUPKzX2xV2vg4cFMtxq1Osez-WYboUzJEmsBD48iG9Mmm4rMUouFl4Kqv0ka2UnjsU3thnpBP018ldDEsCl5x_19Svd1MIGnkF5yhnhhFEvsLTaYYeRBT-EooDr0jg/s1600-h/eles_formaram2.jpg"><span style="color:#cc33cc;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5428836539035138610" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 132px; CURSOR: hand; HEIGHT: 188px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidJ4EPQnS4BUPKzX2xV2vg4cFMtxq1Osez-WYboUzJEmsBD48iG9Mmm4rMUouFl4Kqv0ka2UnjsU3thnpBP018ldDEsCl5x_19Svd1MIGnkF5yhnhhFEvsLTaYYeRBT-EooDr0jg/s200/eles_formaram2.jpg" border="0" /></span></a><span style="color:#cc33cc;">os... todos eles tiveram uma importância ímpar para a construção da terra que herdamos. Este livro é uma biografia bem pesquisada e deliciosamente escrita de 12 pessoas que simbolizam tantos homens e mulheres que aqui viveram nos três primeiros séculos. O português Caramuru e a índia Bartira (mais tarde, Isabel Dias), o jesuíta Manuel da Nóbrega e o bandeirante Raposo Tavares. Há também personagens que não se tornaram tão conhecidos, como a cristã-nova Branca Dias, o senhor de engenho Fernão Cabral Taíde, o latifundiário revoltoso Manuel Beckman e o tropeiro Felipe dos Santos. Alguns nomes, porém, seguem em nossa cabeça, como o poeta Gregório de Matos, a ex-escrava Chica da Silva, Maurício de Nassau e Marquês do Lavradio. Após mergulhar na história desses personagens, podemos nos compreender melhor como Nação.<br /></span><br />Nº de Páginas: 272 </p><p>Formato: 16 x 23</p><p>Data de chegada: 19/01 </p><p>43,00<br /><br /><br /><br /><span style="color:#993399;">Em História, metodologia, memória, Antonio Torres Montenegro - um dos responsáveis pela criação da Associação Brasileira de História Oral - dialoga com a historiografia anterior e posterior a</span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_3B3Kb4in5wjPTcf7duv5xDx6-mWYwCee61H86gYBj0_V1bUGES5JtQf5t9SPjuDK7dEmJo9FKN0tXE1KrV9pmyAmPoqUGk1_1DJiWNZcJVV9JKNgWIiahAqnrAXcGW-DA93aPA/s1600-h/historia_metodologia2.jpg"><span style="color:#993399;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5428836739812806754" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 132px; CURSOR: hand; HEIGHT: 188px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_3B3Kb4in5wjPTcf7duv5xDx6-mWYwCee61H86gYBj0_V1bUGES5JtQf5t9SPjuDK7dEmJo9FKN0tXE1KrV9pmyAmPoqUGk1_1DJiWNZcJVV9JKNgWIiahAqnrAXcGW-DA93aPA/s200/historia_metodologia2.jpg" border="0" /></span></a><span style="color:#993399;">o golpe civil-militar de 1964. Ao trazer à tona os debates atuais acerca das teorias do fazer historiográfico, o livro apresenta fontes históricas de diversas naturezas para explicitar as novas tendências metodológicas. Dessa forma, o autor ensina como usar os relatos memorialísticos de forma inovadora. Consegue tirar deles o essencial, aquilo que projeta os significados dos atos e das palavras.Através do trabalho com relatos orais de memória, Montenegro reflete sobre a produção da inteligibilidade histórica e sobre o uso desses relatos atentando para a relação entrevistador/entrevistado e para as possibilidades de sentidos obtidos. A pesquisa sobre documentos escritos é contemplada na análise de arquivos do antigo Departamento de Ordem Política e Social de Pernambuco (Dops-pe) de onde foi possível obter, após sua transferência para o Arquivo Público Estadual, amplo material procedente dos dois lados que antagonizavam durante o período ditatorial: entidades de esquerda e o próprio Dops.</span><br />Nº de Páginas: 192 </p><p>Formato: 16 x 23</p><p>Data de chegada: 15/01<br />C$ 33,00<br /><br /></p><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5428837658068626690" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 7px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjl_aplxeejXlAHz40cQAinJZf_aYacq2A_Idhd2mn9JQKFu4BcSf_RCf7EgzvSzNtx1ijn9DkrmsGlu52KYFJMxJOrorz8HjTghz5T9TvtX7xcc1a3vkrNYVrqJswWm4vmQpAthg/s400/separador2.gif" border="0" /><br /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Muita gente ainda se pergunta as razões do Acordo entre EUA e Colômbia. Interessante que ontem, por acaso, dando uma limpeza nos recortes que tenho guardado, vi um artigo de 1990, no Jornal do Brasil, em que Carlos Augusto R. Santos-Neves afirmava que “o movimento natural dos EUA é voltar-se para a América do Sul”. E nesses vinte anos... bem, todos sabemos o que anda acontecendo. Mas este artigo de Ignácio Ramonet merece ser lido:<br /></span><br /><br /><a href="http://bcm2008.mkt9.com/registra_clique.php?id=H2317462330682139130&url=http%3A%2F%2Fwww.cartamaior.com.br%2Ftemplates%2FmateriaMostrar.cfm%3Fmateria_id%3D16322%26boletim_id%3D634%26componente_id%3D10566" target="_blank"><span style="color:#663300;">EUA já têm 13 bases militares em torno da Venezuela</span></a><a href="http://bcm2008.mkt9.com/registra_clique.php?id=H2317462330682139130&url=http%3A%2F%2Fwww.cartamaior.com.br%2Ftemplates%2FmateriaMostrar.cfm%3Fmateria_id%3D16322%26boletim_id%3D634%26componente_id%3D10566" target="_blank"><span style="color:#663300;">A Venezuela e sua Revolução Bolivariana estão rodeadas hoje por nada menos do que 13 bases estadunidenses na Colômbia, Panamá, Aruba e Curazao, assim como pelos porta-aviões e navios de guerra da IV Frota. Em outubro, o presidente conservador do Panamá, Ricardo Martinelli, admite que cedeu aos EUA o uso de quatro novas bases militares. O presidente Barack Obama parece ter deixado o Pentágono de mãos livres neste tema. E o presidente venezuelano Hugo Chávez denuncia que está sendo tramada uma agressão contra o país. O artigo é de Ignacio Ramonet.</span></a><span style="color:#663300;"><br /></span></p><p>Leia em <a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16322&boletim_id=634&componente_id=10566">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16322&boletim_id=634&componente_id=10566</a><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5428837599642831426" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 34px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYN9AJ6WL85g6iA3mNr3SRKH9dU89dzmDmbRbuECkvQfp-lJ_9S8a41fujdQoq9X6tcNnt1pyYvvGRwdoJvYA9qzVo821TgYCMXbUh4d4NSmmuqqppHTRvXYRmiXKCi22cLwCbJg/s400/separador1.gif" border="0" /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">A celeuma provocada pelo III Programa Nacional de Direitos Humanos continua a gerar artigos nos jornais e na internet. Este, da agência Carta Maior, defende o Programa:<br /></span><br /><span style="color:#993300;">Quem tem medo da verdade e da justiça?<br />O Programa Nacional de Direitos Humanos aprovado em 2008 sofreu alterações no decorrer de 2009, e a Comissão da Verdade e Justiça foi reduzida apenas à Comissão da Verdade. Mesmo assim, os familiares e amigos dos desaparecidos político apoiaram e apóiam na integra o PNDH-3. Há uma conivência histórica de setores dominantes da sociedade brasileira perante as violações aos direitos humanos que vem desde os idos da escravização da população negra e da dizimação de indígenas. Mas é preciso mudar este quadro para consolidar a democracia. O artigo é de Maria Amélia de Almeida Teles<br /></span><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16326&boletim_id=634&componente_id=10569">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16326&boletim_id=634&componente_id=10569</a><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5428837986733648690" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 19px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEix-8ey9Asc0qyVfl9giH8hMKJ69DBsgirCmudypLlIVqzsjRQwCGg2VJR067bFScUc2Wm_stqtyK2iPxoN2cPUEy5LBwu2YHTBsPK31Wyyc54gwE_4m0Y5aOXcmsarbHvkpQfBbA/s400/separador5.gif" border="0" /><br /><br /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Recebi ontem o Informativo da ANPUH referente ao mês de janeiro. Muita coisa interessante para divulgar, mas, infelizmente, criaram um formato que não me permite o famoso Copiar e colar. Não dá para digitar aqui tudo que está lá, em termos de concursos, mestrados, lançamentos de livros, eventos diversos. Por isso, àqueles que estão interessados, recomendo acessar diretamente o site da Associação:<br /></span>ANPUH - Associação Nacional de História<a href="http://www.anpuh.org/" target="_blank">http://www.anpuh.org/</a><br /><br /><br /><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5428841573255671474" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 7px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikEgje6XwDV6YfZq9CkJj5XDYuN0iVrJpo_Evv9j89X4SZ7oUB_uYVURfb1u23QSjpO8k314oTsN-4jZxh2ePsx2pz4DI2ASPaISIQ34c_qQrU3I7vHfuSMokjQpgKgi60YzO4MQ/s400/separador2.gif" border="0" /><br /><br /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Minha amiga e pintora Rosa Varella me mandou um email com um comentário:<br /><br /></span><span style="color:#990000;">Eu jamais comeria alguma coisa desta padaria. Kkkkkkk<br /></span><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5428836643773340226" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPjCbc51PQI-vYQK80nuGoPTVEpHezqNXtHkjfDtC0bsAu2G8X-C2sBg8NW5iPtBkLeHCD5JD6yPEYj3AsLwiEQozpYnZGiTsw91cnzoSbphlcWMXTCls5blS-5BqvV_YpU6SYiA/s400/gluteos-570x760.jpg" border="0" /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Nem eu, Rosa, nem eu!!!! </span></p><span style="font-family:courier new;color:#009900;"></span><br /><br /><br /><br /><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5428841645992330114" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 8px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNfusiBgVp5_ep5GZsVAb0NRJh7__mB9Xy5iUZebKNq0ww8diVTMWfEoAvWg0qnZM7TGMOEzuoG8j7Rf-PmmJGwR23IxZRSlSiLz3TiWdtCJl2ngSSTRBtto6GyQjD5y92cb8ohw/s400/separador3.gif" border="0" /><br /><br /><br />As novas tecnologias da comunicação estão provocando uma verdadeira revolução no ensino e na maneira de lidarmos com o mundo. Como será a função social do professor? E o lugar do aluno? Leia a nova matéria do Café História e conheça mais um pouco do trabalho do educador americano Marc Prensky.<br />Visite Cafe Historia em: <a href="http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network</a> </p><p>Nada que uma boa História não resolva!<br />Quem diz é a professora Julia Cristina Ramos Lopes. Em seu texto, Lopes conta um dia na rotina de um professor de história. Identificou-se? Então leia o texto:<br /><a href="http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/nada-que-uma-boa-historia-nao?xg_source=msg_mes_network" target="_blank">http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/nada-que-uma-boa-historia-nao?xg_source=msg_mes_network</a> </p><p><br /> </p><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5428837781898617378" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 248px; CURSOR: hand; HEIGHT: 20px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcd6NVr4rDDGwYxPXpL9tNHyg9WU3cXMI6gO0UD0jpyDgOQlPx1BT8daJGj4xQqqaxhfclulAGWzgm4Qdn59WfvOpVVnIj2y4Es21MtXUIBcdXhyphenhyphenTMqZ_VjzjvvmFsWg_B4wjYYg/s400/separador4.GIF" border="0" /><br /><br /><span style="color:#cc33cc;">A revolução possível – história oral de soldados brasileiros na Guerra Civil Espanhola</span> </p><p>Autor: José Carlos Sebe Bom Meihy </p><p><a href="http://www.xamaeditora.com.br/">Xamã Editora</a> 223 páginas Preço: R$ 35,00* </p><p>Este é um livro de histórias de vida. É o resultado de longas entrevistas com os últimos cinco sobreviventes entre os soldados brasileiros que participaram da Guerra Civil Espanhola (1936-1939). Ao longo de suas trajetórias ocorreram<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3qHDxFv2SlPlWHZOCiSfBtZw1rbwvqweIpvFNtRrauZMhZpJBQ3_K8mnR09evw2ov4cSONB9yTmX3ZX19L84nLcwu3HtymOVlyehZdFj639rsq_yMXNDuuMDMym5mU4cA2Ajz-w/s1600-h/revolucao_possivel.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5428837132500322050" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 139px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3qHDxFv2SlPlWHZOCiSfBtZw1rbwvqweIpvFNtRrauZMhZpJBQ3_K8mnR09evw2ov4cSONB9yTmX3ZX19L84nLcwu3HtymOVlyehZdFj639rsq_yMXNDuuMDMym5mU4cA2Ajz-w/s200/revolucao_possivel.jpg" border="0" /></a> alguns dos mais importantes episódios da vida nacional: o tenentismo, a Coluna Prestes, a chamada Revolução de 30, o movimento constitucionalista, a raiz da oposição entre comunistas e integralistas, o Levante Comunista de 1935 e a Macedada. Pela ótica das Forças Armadas, a educação militar mostra-se como escola de preparação política. Caixa de ressonância dos acontecimentos da sociedade em geral, confrontos ocorreram polarizando esquerda e direita. Esse contingente de “soldados subversivos” participou de momentos radicais que colocavam em cheque o papel dos militares na sociedade civil. Presos em 1935, muitos insurgentes organizaram-se nas cadeias e, ao serem libertados em 1937, optaram por lutar na Espanha. Os resultados dessa aventura mexeram com os destinos de quantos padeceram reconhecimento grupal. A atuação brasileira é analisada pela ótica de experiências pessoais de soldados que, impedidos de fazer em sua terra a sonhada revolução, abraçaram a oportunidade de lutar na Espanha. Dimensionando o papel da história oral como testemunho, episódios da vida política brasileira são articulados de maneira a propor uma abordagem diferente do papel dos indivíduos em processos políticos amplos. As diferentes experiências da formação dos protagonistas revelam a pluralidade das procedências sociais e regionais que foram equiparadas pela educação militar. A memória e a narrativa são materiais essenciais para a constituição desta obra que merece contemplação por sua originalidade e riqueza de detalhes. </p>ricardo fariahttp://www.blogger.com/profile/09158504463703150448noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-15116360.post-55224477646738680852010-01-13T09:35:00.021-02:002010-01-13T10:14:45.591-02:00Numero 217<div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKEVGXMEo0FYdst_Chu6Ugvpig7YEsYQl2kvPHuDunKJXF0n5DPBvGGlV4rRmDfsMvOPW1SB4bkq8s4rY0mAJQvHmXr2faVZBWqJS7kcb0wWt2iuktc_wWyvg_UKVA1C9gCNAIsQ/s1600-h/novo+banner2.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5426188239232442034" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 64px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKEVGXMEo0FYdst_Chu6Ugvpig7YEsYQl2kvPHuDunKJXF0n5DPBvGGlV4rRmDfsMvOPW1SB4bkq8s4rY0mAJQvHmXr2faVZBWqJS7kcb0wWt2iuktc_wWyvg_UKVA1C9gCNAIsQ/s400/novo+banner2.JPG" border="0" /></a><br /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Todo início de ano é a mesma coisa: desastres nas estradas e nas cidades, onde, em virtude de uma série de fatores, casas são construídas em locais totalmente inapropriados e, claro, desabam sob as fortes chuvas. Ultimamente, em virtude das alterações climáticas, as chuvas tem caído com mais intensidade, o que só faz aumentar o número de desastres e, claro, o de mortos e desabrigados.<br /><br />Angra dos Reis, a paradisíaca cidade fluminense, tal como descrita nos folders das agências de turismo, com suas mansões, pousadas e até com sua usina atômica, e Ilha Grande, de terrível memória, tornaram-se as personagens principais dos noticiários da grande imprensa.<br /><br />Com ares compungidos, os(as) apresentadores(as) dos noticiários mostram as vítimas, as expressões de desespero, os choros convulsivos de quem tudo perdeu.<br /><br />E a grande pergunta é: por que isso continua a acontecer?<br /><br />Uma resposta irada veio do historiador da UFF, Edson Teixeira, publicada no <em>Correio Caros Amigos</em>. Como ele afirma desde o título, a culpa não pode ser atribuída ao santo tradicionalmente apontado como responsável pelas chuvas. Estamos falando e devemos falar de processos históricos para explicar as desgraças que inauguram todos os anos-novos, logo depois da extraordinária queima de fogos que atraem turistas.<br /><br />Leia o que ele diz:<br /></span><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">A culpa não é de São Pedro!<br /></span></strong><br /><span style="font-family:arial;color:#cc0000;">Como admirador e turista extra-oficial da Ilha Grande e Angra dos Reis, não posso deixar de remeter algumas reflexões sobre a falácia que estamos assistindo na porca mídia brasileira. O que lá ocorreu é uma tragédia anunciada. Vejamos três motivos:<br />Primeiro, não há política de turismo para essa região, com exceção dos tradicionais salões de festas da burguesia brasileira. Esta possui partes inteiras da ilha para ancorar suas lanchas e iates, desfrutando da mais-valia absoluta que extraem dos trabalhadores que subcontratam em suas pastagens empresariais.<br />Segundo, a população nativa, na Ilha, vive a deus dará. Não há apoio municipal condizente. Os serviços são precários e não incentivam a democratização do espaço "natural". A completa destruição do presídio da praia de Dois Rios é o retrato do descaso do Governo do Estado com o local. Aquilo poderia ser um centro de memória, mas lembrar o que incomoda não interessa à classe dominante.<br /> Terceiro, o que ocorre em Angra dos Reis é fruto do que ocorre em todo o mundo capitalista. Quem mora na cidade, além das tradicionais "elitinhas" de merda, são os subproletários do Sul fluminense, ou regiões mais distantes, atraídos pelo falso eldorado das empresas que lá se instalaram. - além da possibilidade de algum ganho com o movimento de turistas. Tudo numa precarização humana e social que é visível e correlata à ocupação do espaço urbano.<br /><br />Angra, com exceção dos condomínios de luxo, não passa de uma favela gigante regida pela especulação imobiliária. Isso não implica acatar, passivamente, os preconceitos comuns quando se fala em favela. Mas, a favelização é um processo mundial, que se alia à precarização das relações sociais trazidas com as políticas neoliberais.<br />Diante desse pequeno retrato, qual é a espetacularização midiática mais deslavada?<br />Romantizar o episódio como "tragédia natural", quando de "natural" não há nada na formação social dos povos. Tudo é intencional; tudo é construção humana. Seja pela ação ou omissão do poder público, seja pela sua eficácia ou ineficácia.<br />Não por acaso somos bombardeados diuturnamente pelos dramas familiares. Em cada lágrima, em cada caixão, não vai uma vida. Vai a vida e o projeto de sociedade de toda uma nação. Daqui a pouco vão querer implantar algo semelhante à firula política de unidade pacificadora na Ilha e em Angra. Ou, talvez, num culto ecumênico fantoche, rezar para que santos e deuses cessem a catástrofe.<br /> Angra é a denúncia do que vem por aí. Ou melhor, do que já é uma realidade perversa. Ocultar essa perversidade é que é uma tragédia - ou uma farsa.<br /></span><span style="font-size:85%;">Edson Teixeira é historiador - doutor em História da Universidade Federal Fluminense, professor universitário, pesquisador e escritor</span><br /><div align="center"><span style="font-size:85%;"></span> </div><div align="center"><br /> </div><div align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5426188969741676210" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 168px; CURSOR: hand; HEIGHT: 40px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5JocivSL67CysfZhvSt5ZtwG_J6laH1gq66bzeXO2s1bGmTUEbln0dcTY2R6Ig5kuZJG24cCDbCab2hizCFit5m62rHwbo-P32BhW4AwWPXsA7JgbgBy-2UZiEdYAFM_Vq16xFA/s400/separador6.GIF" border="0" /></div><div align="center"><br /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Minha ex-aluna e grande amiga Alexia, agora morando na Holanda, me manda uma foto para eu sentir o drama do inverno... Belíssima foto, mas imagino o frio! Ela diz que de dia ta fazendo – 6, - 8, e de noite cai uns 10 graus... socorro!!!!<br /></span><br /><br /> </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5426187407817497810" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicErq7ImfNSuNXZdaTr6opCgpuUIlIZ8qBDs6KUi6H8qouH6x1ZRAkZ9iSfFZr-MzBxCvshHMFHOEEaLyXu_VOFq0ToTC5Vz0dQ6FJAxGBNZbRQOEArV43-NpxwZWUINAm9jTWrA/s400/Afbeelding%2520098%5B1%5D.jpg" border="0" /><span style="font-size:85%;">foto: Alexsandra Nogueira<br /></span><br /></div><div align="center"><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Se você tem uma foto legal e quer vê-la publicada aqui, pode mandar! Será um prazer mostra-la para os 258.732 leitores deste blog....<br /></span><br /></div><div align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5426188365974607170" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 34px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2ZRBYohEZHinalrjv__li_qxsvevxsXmxJfMCFyWGH2Aa2q9OuEjA6yMTF-hxQUgWMPw1ilLHFtRw7CPol6F4wrLdOW4Ca8CizsHU5lI-hnT4NixN3_j_PMQ5NOtdY5UjQ0p3MQ/s400/separador1.gif" border="0" /><br /></div><div align="center"> <span style="font-family:courier new;color:#009900;">Sou fã de carteirinha do Chomsky. Suas análises sempre me impressionam e, particularmente quando ele fala de nosso subcontinente. É uma pena que a grande imprensa não lhe dê o devido valor, mas isso é bastante compreensível, já que ele é um crítico contundente do “consenso da mídia”, como ele chama.<br />Em 1982 ele escreveu um artigo analisando a ideologia e a realidade da Guerra Fria que, durante mais de uma década eu “obriguei” meus alunos a ler. Talvez eles me odeiem por isso, mas o artigo era de uma clareza e de uma objetividade que até hoje eu o releio.<br />Um livro dele, publicado aqui no Brasil com o título de O lucro ou as pessoas também foi leitura obrigatória em minhas turmas na faculdade onde lecionava. É uma análise muito bem feita dos interesses econômicos das grandes corporações mundiais e de como as pessoas deixaram de ser importantes. O lucro sempre é o mais importante.<br /><br />Nesta semana, há um artigo de Chomsky no site da CartaMaior.<br />Recomendo. Ele analisa o que os quatro presidentes norte-americanos que receberam o Nobel da Paz fizeram na América Latina. E, o mais sério, o que o Obama está fazendo.<br />Não deixe de ler aqui</span>: <a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16314&boletim_id=632&componente_id=10528">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16314&boletim_id=632&componente_id=10528</a><br /><br /> </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5426188910700751122" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 168px; CURSOR: hand; HEIGHT: 40px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgenrHoo19fc69L3UKf-Y1F7Er0xRr06a9fBQ6G9RpqN9L94v7reWhDP8y8phGVLsGGVihF5aDAu88sty9EdlkE_5-UgIRUYTw_hMwfkqETKJgtExQV6b545Bo3UrK0ogrnDwS0ng/s400/separador6.GIF" border="0" /><br /><div align="center"><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Recebo e publico, com muito prazer, mais uma colaboração do professor Antônio de Paiva Moura. Ele faz um texto interessante, relacionando a Conferência de Copenhague (aquela que reuniu centenas de autoridades para não resolverem nada...) e a situação do Médio Paraopeba, aqui em Minas.</span><br /><br /><br /></div><div align="left"><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">O Médio Paraopeba e a questão ambiental.</span></strong><br /><br />Antonio de Paiva Moura<br /><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#000066;"><em>O final da conferência de mudanças climáticas da ONU, em Copenhague, capital da Dinamarca, que tentou estabelecer um programa de cooperação global para combate às mudanças climáticas, foi frustrador, embora tenha reunido 119 chefes de estado, dos 192 paises de todo o mundo. Serviu, contudo, para esclarecer as posições e as intenções dos principais paises emissores de CO2. Na verdade, nenhum país está disposto a interromper ou diminuir o ritmo de crescimento econômico, em favor da natureza. <br />O aquecimento global não é um problema novo. É notado desde a segunda revolução industrial empreendida com apoio dos ideais iluministas. Conforme estudo de Michael Löwy (1993), desde o século XIX pensadores românticos já combatiam a modernidade capitalista que desembocava em impasses: por um lado, devido a seu caráter destruidor do ponto de vista humano, social e cultural; por outro, devido à ameaça que fazia pesar sobre a própria sobrevivência da espécie, com o perigo de catástrofes ecológicas. É neste aspecto que o romantismo revelou toda a sua força crítica e sua lucidez diante da cegueira das ideologias do progresso. Os críticos românticos viram o que estava fora do campo da visão liberal individualista do mundo: quantificação, perda dos valores qualitativos, humanos e culturais; solidão dos indivíduos, desenraizamento, alienação pela mercadoria, dinâmica incontrolável do maquinismo e da tecnologia, degradação da natureza.<br />De 1967 a 1973, a UNESCO realizou cinco conferências intercontinentais, visando o desenvolvimento social, sem destruição das culturas regionais. (Klineberg, 1982). Na Conferência de Bogotá, Colômbia, em 1978, aprofundou na problemática da identificação cultural, a partir das experiências singulares próprias da região, em que a mestiçagem produziu culturas sincréticas de dimensão universal; valorizou a criação artística; educação e situação do meio ambiente. A conferência de Jogiakarta, Indonésia, em 1973, preconizou a busca de modelos originais de desenvolvimento que pudessem garantir um equilíbrio entre as culturas nacionais e a assimilação necessária da ciência e da tecnologia. A carta dessa conferência afirma que não se deve confundir a manutenção da tradição com a rejeição do progresso científico e tecnológico. O acesso à "modernidade" não deve adotar a forma de uma alienação nem a de um imperialismo econômico. A experiência tecnológica e científica deve ser controlada pelos países usuários e aplicada segundo modelos adaptados às características sociais e culturais próprias e às necessidades reais das populações.<br />Os segmentos populacionais das pequenas cidades, das vilas sedes dos distritos e dos povoados do Médio Paraopeba são portadores da cultura popular tradicional que constituem os seus modos e meios de vida. A cultura popular tradicional é coerente com o planejamento e com as ações visando o desenvolvimento, sem a degradação do meio ambiente. Quando se fala em desenvolvimento sustentável, ainda tem sido com o ideal de progresso, ainda inseparável da busca da produção e do consumo. A crise financeira de 2008/2009 representou uma freada na produção de bens de consumo e poderia ser vista como um alívio para a natureza. Mas, ao contrário, o mundo entrou em pânico: desemprego, fome e aumento da criminalidade. A avidez de consumo e de lucro, vivenciada durante a referida crise, prova que a sociedade contemporânea está longe de colocar o pé no freio do produtivismo e ainda não consegue conviver com pequenos índices de crescimento. Enquanto um terço da população do mundo esbanja e consome em excesso, dois terços são carentes de bens indispensáveis à vida. A água que consumimos tornou-se mercadoria cara. Brevemente teremos que pagar também pelo ar que respiramos. Teremos que andar com um balão de oxigênio pendurado nas costas.<br /> A mineração, clandestina ou legal, é altamente prejudicial ao meio ambiente. Os royaltys que se pagam aos municípios são insignificantes. O trabalho que as mineradoras oferecem à população é de baixa remuneração. Qualquer reboliço no sistema financeiro, as empresas dispensam seus empregados.<br />A lavoura e a pecuária praticadas no Médio Paraopeba são de pequenas propriedades que não agridem a natureza como a grande lavoura de exportação. A cultura popular tradicional acumula experiência de vida sem excessos; é frugal e digna. A mulher e o homem atuam cooperativamente na busca da melhoria de vida; na educação dos filhos e na construção da moradia. O canto, a dança, os jogos, as práticas religiosas e tudo que se produz tem a função de exprimir a coesão do grupo, além de identificá-lo. As expressões da cultura popular tradicional não agridem a natureza, mas são partes integrantes dela.<br /></em></span> <br /><span style="font-size:85%;">Referências<br /><br />KLINEBERG, Otto. Cultura e culturas em um mundo em mutação. Correio da UNESCO, Rio de Janeiro, set. 1982.<br />LÖWY, Michael. Ideologias e ciência social. São Paulo: Cortez, 1993.<br /><br />Antonio de Paiva Moura é professor da Escola Guignard, UEMG</span></div><div align="center"><span style="font-size:85%;"></span> </div><div align="center"><br /> </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5426188857194249106" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 19px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnwsZAtWzQFTiZdf8_Frd_P2FOlw0f3IA5n2eqhYWk4cvSGzEeH9au7Pf6NRHJBnQgo9UT_NDsPCULBJzL0sqZqubbDKjj_huevBeXcUQEXleN2dW8uK3w_bnJkxSugOTq77xVjg/s400/separador5.gif" border="0" /><br /><br /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Neste ano fazem exatos 35 que escrevo livros. Didáticos, a maioria. Recordo que exatamente nesse início de 1975 eu me dirigi à Editora Lê, que publicava a coleção que eu adotava nas escolas </span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvsHxZuwaa2hfPdQy4ixxpVkjJ6p2_QRjrwUriLGaaWq8-ERHuEdnmZjoZ54Jw4q0G4nRgULOTLJx7NSySufDlLJZ95QhAh2tHsLOaYxv1cN5mCS72Jb8KxoAMORGfiJ6ABc1ykQ/s1600-h/Image3.jpg"><span style="font-family:courier new;color:#009900;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5426187860255526066" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 242px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvsHxZuwaa2hfPdQy4ixxpVkjJ6p2_QRjrwUriLGaaWq8-ERHuEdnmZjoZ54Jw4q0G4nRgULOTLJx7NSySufDlLJZ95QhAh2tHsLOaYxv1cN5mCS72Jb8KxoAMORGfiJ6ABc1ykQ/s320/Image3.jpg" border="0" /></span></a><span style="font-family:courier new;color:#009900;">do Sesi, onde lecionava.<br />Preocupação: a escola estava exigindo uma definição, pois a coleção, iniciada, com dois volumes já publicados, relativos à História do Brasil, não tivera seqüência.<br />Fui, então, procurar os editores e saber deles. E fiquei sabendo que o autor havia tido um infarto, e eles não sabiam quando e se ele completaria a coleção.<br />Foi aí que o Emidio Telles, o editor, virou-se para mim e disse à queima-roupa:<br />- Você não quer escrever para nós? Nós precisamos lançar os livros de História Geral, pois estamos perdendo mercado.<br />Levei um susto, na hora. Eu já havia escrito apostilas para cursos supletivos, mas, livros... nunca pensara nisso. Pois bem, as maluquices que fazemos quando somos jovens falou mais alto. Topei na hora. Ele me deu um prazo de 6 meses para fazer os dois volumes.<br />E consegui. Claro que hoje, ao rever os livrinhos, fico imaginando como é que eles conseguiram, como é que eu consegui...<br />E mais tarde cheguei até a receber elogios de uma professora do Rio de Janeiro!<br />Esta é a capa do primeiro volume que escrevi. A ilustradora, Verônica, desenhista fantástica, brincou comigo, fazendo uma caricatura para colocar na capa e dentro do livro, dando dicas, fazendo perguntas para os alunos.<br />Começando, é impossível parar... até hoje ainda estou escrevendo...</span><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;"><br /><br /><br /></span><span style="font-family:courier new;color:#009900;"></span><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5426188712328164994" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 19px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRjaZIlqSZgtXj8sDDFOI40q0EghercOyLnDerdzNlZgMfQ3XaEs5kzqyeXlXsVQ1Y6X0YZZH2ta4gm1upF7bAtlZyFiUaz5tvZrU3DX5tWKSnFKFM8NdqujgeFsHpCM1SO0hCCg/s400/separador5.gif" border="0" /> <br /><br /><div align="left"><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Estava eu meio sem entender toda a celeuma provocada pelo decreto do final do ano, que dizia respeito, aparentemente, aos direitos humanos e que parecia estar exigindo revisão da anistia, algo assim...a balbúrdia do fim do ano me impediu de ler a respeito e entender o que se passava.<br />Mas ontem eu acho que comecei a entender. Minha amiga Vânia me enviou o artigo do Jânio de Freitas, publicado na Folha de São Paulo de domingo passado. Ela grifou:<br /></span><br />É suficiente notar dois dos muitos propósitos que o decreto junta à pretendida comissão da verdade -causa de imediata e extremada reação dos comandos militares-, para captar o desatino masoquista do governo: <span style="color:#ff0000;">modificação das regras de renovação dos canais de TV, para dissolver as atuais concentrações e impedir novas, e criação de imposto específico sobre a grande riqueza pessoal.<br /></span><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Hum.... acho que comecei a entender... esse é o desatino masoquista do governo... sei!!!!<br />As coisas começaram a ficar mais claras....<br /><br />No Observatório da Imprensa, vários artigos analisaram a questão. Alberto Dines, por exemplo, mostrou a falta de atenção da imprensa para com a Conferência Nacional dos Direitos Humanos, que foi realizada em 2008 e o açodamento em criticar o decreto, que é resultante daquela conferência, que por sua vez já era a continuidade da política de Direitos Humanos iniciada por FHC.<br />Disse ele: </span></div><span style="font-family:courier new;color:#009900;"><div align="left"><br /></span>“<em><span style="font-family:verdana;color:#6600cc;">Nossa imprensa não se tocou com a Conferência Nacional de Direitos Humanos, realizada em dezembro de 2008, que desenhou o arcabouço do 3º Programa Nacional de Direitos Humanos. E quando este foi lançado, em 21 de dezembro de 2009, os porteiros (e porteiras) das redações estavam mais interessados na aparência de Dilma Rousseff (que aparecia pela primeira vez sem peruca) do que no teor do programa</span></em>.”<br /></div><div align="left"><span style="font-family:courier new;color:#009900;">E mais adiante:<br /></span><br />“<span style="font-family:verdana;color:#6600cc;"><em>De repente, irrompem a galope as corporações empresariais da mídia comandadas pela intrépida Associação Nacional de Jornais (ANJ) e subvertem um debate sério e grave que a sociedade brasileira finalmente parecia disposta a encarar. A Joana D´Arc das liberdades considera mais importante pinçar do 3º PNDH sugestões e indicações de propostas que vinculam conteúdos da mídia (eletrônica) a violações de direitos humanos do que punir torturadores. Passa-se uma borracha nos Anos de Chumbo e cria-se um factóide preventivo</em></span>.”<br /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">No mesmo site, Marcos Rolim, um dos redatores do III Programa Nacional de Direitos Humanos, mostra como a deturpação da imprensa foi grave, pois a maioria das medidas sugeridas pelo III PNDH eram a simples repetição (algumas com alguns acréscimos, mas que terão de ser votados pelo Congresso) de normas que vinham desde o I PNDH, no governo tucano de FHC.<br />Por que a gritaria agora?<br /><br />Se quiser ler mais, veja os artigos do Observatório da Imprensa aqui<br /></span><a href="http://www.observatoriodaimprensa.com.br/">www.observatoriodaimprensa.com.br</a><br /><br /> </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5426188779159028578" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 19px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUCTozEgQiGookYC6Q-3k-qZEkx2IDmjmuhhLEcWhZKDE-Qd268eUvQVYycUou2SoAb3m2nfXcnt857YDwnF335Ui4cTyb5iuWMr_HEz8SdeBId8XGK0UW1mJu4qG4rjYU6kCiQQ/s400/separador5.gif" border="0" /><br /><br /><br /><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">A Editora Alameda está com novos lançamentos:<br /></span><br />Livro: <strong><em><span style="color:#cc33cc;">São Paulo 1932<br /></span></em></strong>Autor: Marco Cabral dos Santos e André Mota<br />Preço: R$ 28 (172 páginas)<br /><br />A cidade de São Paulo ostenta múltiplos signos de celebração da “guerra civil” de 1932. Duas de suas maiores avenidas foram batizadas com datas que fazem alusão ao conflito: 9 de julho e 23 de maio. Naquilo que diz respeito diretamente à revolução e seus desdobramentos simbólicos, a construção do evento acabou se tornando o grande mito da história estadual, cuja memória começou a ser construída imediatamente após a deflagração da guerra. Este livro procura estudar e refletir sobre esse período através da análise minuciosa dos historiadores Marco Cabral dos Santos e André Mota.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_8cxsUbXN1wcX3Yl1sPBnz8ugalsGwtF6Nm5KEuPmE84jHndrxa9Y2UG8nSzHx8YTK0C_IcMhtxjAqO5E9laDIEBLTzrrvZu67YBIGeT5SLtLxR0nFfqnzAkQALRp0FpPNOVWSw/s1600-h/livro+sao+paulo+1932.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5426188015213370482" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 116px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_8cxsUbXN1wcX3Yl1sPBnz8ugalsGwtF6Nm5KEuPmE84jHndrxa9Y2UG8nSzHx8YTK0C_IcMhtxjAqO5E9laDIEBLTzrrvZu67YBIGeT5SLtLxR0nFfqnzAkQALRp0FpPNOVWSw/s200/livro+sao+paulo+1932.jpg" border="0" /></a><br />São Paulo de 1932, além de escrever uma história da “revolução”, mostra alguns de seus contornos figurando como importante elemento constitutivo de uma suposta identidade paulista e de sua memória coletiva. Dividido em quatro capítulos, o livro aborda temas específicos que, em conjunto, convergem para a avaliação do movimento armado de 1932 sob o olhar da constituição de uma memória oficial, confirmada por finalidades políticas bem definidas. O episódio da Revolução de 32 evidenciou as tensões entre o papel desempenhado por São Paulo na construção da nação e suas aspirações frustradas com a Revolução de 1930. A memória estabelecida desde então guarda uma correspondência com o complexo quadro político e social que culminou com a guerra civil ou seja, o mito da “excepcionalidade paulista”, calcado em sua constituição racial e sócio-cultural diferenciada.<br />Este livro busca interpretar a identidade paulista, por meio de uma junção entre as mudanças corporativas vividas pelos médicos, com a luta entre as especialidades e as propostas centralizadoras vindas do novo governo. Por esse contexto, se para muitos aquele momento correspondia a uma “crise profissional”, para outros foi uma oportunidade de abrir espaço para a sua área de atuação e participação nos projetos médicos e sanitários vigentes.<br /><br /><br />Livro: <strong><em><span style="color:#cc33cc;">Sopro de vitrines<br /></span></em></strong>Autor: Rosana Piccolo<br />Preço: R$ 20 (78 páginas)<br /><br />A São Paulo caótica do século XXI<br /><br />Rosana Piccolo é uma poeta do século XXI. Inspirada por Rimbaud e Baudelaire, com seus símboloes de modernidade e sua Paris fugidia, a cidade da poeta retrata a São Paulo do século XXI, megalópole não planejada, caótica, que estende seus tentáculos para bairros de periferia longínquos e outras cidades conturbadas, marcadas pelas transformações urbanas que tiveram desdobra<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirVWYmfx9wGSzkRnUoT-WtGS2gwmP-74qhvqkk2utjF8MGP_vw0CYkhaui1LXVnz8EnMXTsn-d4MSBNfrocQc3br_Hb8rYaMfNIVSlUOEtIFJiG6B6B5VAvOeiEanyH28aHrUduw/s1600-h/livro+alameda.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5426187951306398674" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 128px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirVWYmfx9wGSzkRnUoT-WtGS2gwmP-74qhvqkk2utjF8MGP_vw0CYkhaui1LXVnz8EnMXTsn-d4MSBNfrocQc3br_Hb8rYaMfNIVSlUOEtIFJiG6B6B5VAvOeiEanyH28aHrUduw/s200/livro+alameda.jpg" border="0" /></a>mentos em vários campos – político, econômico, social, cultural – com grande impacto em termos subjetivos.<br />Habilíssima na artesania de enunciados imagéticos, a escritora, coloca-se diante de duas vertentes. Em muitos poemas, enfrenta com suas melhores armas questões prementes da vida contemporânea. Em outros, a abordagem parece mais suave, contemplativa, reverente, impermeável aos conflitos da realidade. Ao se deparar com Sopro de vitrines, o leitor terá diante de si dois polos para o rico exercício de pensar a poesia: um de deslocamento, que se propõe a refletir e a mover o mundo; outro de deleite, que se propõe a apaziguá-lo.<br />Vivemos o tempo das catracas, das portas giratórias, dos detentores de metais, dos raios X, das grades, dos vidros blindados, dos muros. Em seu novo livro, Rosana Piccolo se propõe a ver essa cidade através das vitrines. A vitrine, mais um tipo de barreira, é por excelência o local de exposição de mercadorias, um dos símbolos mais emblemáticos da contemporaneidade, uma vez que, na sociedade de consumo, é aquilo que determina a clivagem social, ou seja, separa aqueles que podem ter acesso aos bens daqueles que gostariam, mas estão impedidos.<br /><br /> <img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5426188626341746562" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 8px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9OY_uGJtTrLOPdFJ1qnV6b71fZzNjIlkMxhzOcdJVEFWFwDTAieoxcjpe6aV8fup-OppV1EsNeAbdLDXX5QpZaCOV6O2Y7uiAuXthIvDHOhyJl_EDoGYkIFVOv58azRQlRo4ENA/s400/separador3.gif" border="0" /><br /><br /><br />O <strong><span style="color:#993300;">Café História</span></strong> tem ampliado seu campo de ação. Acho que todos os professores de Historia deveriam se associar. Há de tudo ali: textos, entrevistas, análises de filmes, dicas para aulas, noticias.<br /><br />Esta semana, por exemplo, temos lá:<br />- Duas novidades. A primeira é uma proposta de construção do conhecimento sem fronteiras. Trata-se de um centro de estudos que pertence a Universidade de Évora, em Portugal. Quer acessar textos de pesquisas? Então, confira a página inicial do Café!<br />- A outra novidade é o projeto "Museu da Amazônia", que promete ressignificar o conceito de museu vivo.<br />- Pirâmides do Egito não foram construídas por escravos<br />- Diretora do Museu Imperial é demitida por suspeita de réplica de jóias.<br />- "Das Igrejas ao Cemitérios", de Vanessa de Castro Sial, é a nova resenha do Café com Prosa, que chega totalmente repaginado ao leitor do Café História. Na resenha, descubra porque os mortos tiveram que deixar as Igrejas e rumar aos cemitérios, na segunda metade do século XIX. Uma mudança para lá de tensa!<br /><br />- "Projeto Desaparecidos - Por La Memoria, la Verdad y la Justicia". Site discute os desaparecidos políticos na América Latina nas décadas de 1960, 70 e 80. <div align="center"> </div><div align="center"><br /></div><div align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5426188560137578178" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 7px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHBsOsR8SIH7ahX77JGjfgJEG5sreq3GD1W2tA3K70_U7ZkVj2OmplyOjY3pyRhT0ihpBR3oeMM8nJmzcTrsWN2lFQgtf3fU12DX9z6qk-4VXRSBcEewWpFW_EGk57LTJUTaHrdg/s400/separador2.gif" border="0" /></div><div align="center"> </div><div align="center"><span style="font-family:courier new;color:#009900;">Estive lendo o exemplar da revista</span> <strong><span style="color:#cc33cc;">Fórum </span></strong><span style="font-family:courier new;color:#009900;">de dezembro. Um artigo, particularmente, me chamou a atenção, o que trata do Acordo EUA-Colômbia, escrito por Gilberto Maringoni.<br />É realmente assustador ver o que está sendo feito, a partir de tal Acordo. É a volta, em grau maior ainda, do velho direito de extraterritorialidade que a Inglaterra utilizou bastante no século XIX. Os norte-americanos que vierem para um das bases não terão de pedir visto (nem para entrar nem para sair), podem levar qualquer bagagem (é proibido às autoridades colombianas inspeciona-las); não poderão ser julgados pelas leis colombianas caso venham a cometer algum delito; os veículos, embarcações e aeronaves dos EUA estarão isentos de inspeções... e por ai vai.<br />Quem quiser saber mais, veja a Revista (ainda está nas bancas) ou o site: </span><a href="http://www.revistaforum.com.br/">www.revistaforum.com.br</a>. <span style="font-family:courier new;color:#009900;">Além desse artigo, há vários outros, que vale a pena ler.<br /></span><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5426188498213759426" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 7px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkQ8qLGJK4WV8i1_RiMZykVtvWK84KI5VPr8x5FbbTDGtgbt2Y00gOycYk6lXo7fYjcC2xtNWUcOalZRW2oaxChBgZSccZXUjljzjjBKpKYEUoF_bV_fypTEqQQeE9dPGkvxoX_A/s400/separador2.gif" border="0" /></div><div align="center"> </div><div align="center"><br /><span style="font-family:courier new;color:#009900;">A Segunda Guerra Mundial vista pela ótica dos civis é uma novidade que a revista <strong><span style="color:#cc33cc;">História Viva</span></strong> número 75 apresenta. De fato, acostumados à descrição das batalhas, aos bombardeios, às operações militares, em suma, esquecemo-nos de que a população civil viveu os anos de guerra enfrentand</span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvbD9PEmFz9IZOamAsH23oA5vjDbfjhJFeZL_n2W9IA-zkhbwFNh4GuIX0DIEuzMHSxY1Y75jbW_YAakmDrv3griiOHr5ssf16NTxV7bZSlvmb1GAGhCpFQ9nyQxXV8keBxWvtsw/s1600-h/historia+viva.jpg"><span style="font-family:courier new;color:#009900;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5426187639529209090" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 120px; CURSOR: hand; HEIGHT: 162px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvbD9PEmFz9IZOamAsH23oA5vjDbfjhJFeZL_n2W9IA-zkhbwFNh4GuIX0DIEuzMHSxY1Y75jbW_YAakmDrv3griiOHr5ssf16NTxV7bZSlvmb1GAGhCpFQ9nyQxXV8keBxWvtsw/s200/historia+viva.jpg" border="0" /></span></a><span style="font-family:courier new;color:#009900;">o dificuldades.<br />Como diz a editora da revista, <em><span style="color:#990000;">“Como era viver, casar-se, ter filhos, comer, dormir e se divertir em uma Inglaterra sob ataque, em uma França ocupada? Ou na Rússia, no Japão e na Alemanha, três nações destroçadas?”<br /></span></em>O propósito da revista foi apresentar essas situações. São cinco artigos, que compõem um dossiê. Professores, não deixem de ler! E de recomendar aos seus alunos!<br />Para além desse dossiê, a revista ainda traz matérias sobre Ivan, o Terrível, da Rússia; a dura vida dos intérpretes do Além; o antigo Império Persa, exemplo de tolerância; Futebol, da elite aos operários; O Manifesto comunista, o panfleto dos panfletos</span>.<br /></div><div align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5426188427824708018" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 7px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTnxBgO5FZgSk2EoSWwg7lexyQB8elhS0B9c0Ys75hJv5eQHDwFGZZDqNZ0KPc2iEZi_7hiLgIUJ-D72V3SRg6w_tjzDtIEQxDUiQWE89O8hM_Juk4HBBIncrxfIZvjwpZxc4vQQ/s400/separador2.gif" border="0" /></div><div align="center"> </div><div align="center"> </div><div align="center"><span style="font-family:courier new;color:#009900;">A Scientific American Brasil concluiu a publicação das revistas cuja temática é a </span><span style="font-family:courier new;"><span style="color:#009900;"><strong>História da Ciência no Brasil.<br /></strong>Fora</span></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSX0v1sH3LgWAsgQy43bdXE0u0WpYpW-v58MZOpiV120DpLsQfnM6-SeVrj16o8VDWX82OXd8K1drat_6QPip2ptgu5U6_4Rk-FCW8Mxz_o8gdqnxxBMnwaR2qwvTXiEDE2kfhgA/s1600-h/ciencia2.jpg"><span style="font-family:courier new;color:#009900;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5426187499011200962" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 114px; CURSOR: hand; HEIGHT: 150px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSX0v1sH3LgWAsgQy43bdXE0u0WpYpW-v58MZOpiV120DpLsQfnM6-SeVrj16o8VDWX82OXd8K1drat_6QPip2ptgu5U6_4Rk-FCW8Mxz_o8gdqnxxBMnwaR2qwvTXiEDE2kfhgA/s200/ciencia2.jpg" border="0" /></span></a><span style="font-family:courier new;color:#009900;">m 3 números, o primeiro dos quais já comentamos em boletim anterior. Agora temos </span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOS5bWcQKgiS60SwvkzY-W777QtJCEchTaXESbZWIO9NQvF1FUWxPFzn2jmxO2UAU_WPnlQQDPV0bRHjsWtuqxgmXh0USlJhgEt-g4v5yZ_USRSrAl1cuB75vmr9TQx2M8fJ3DMQ/s1600-h/ciencia3.jpg"><span style="font-family:courier new;color:#009900;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5426187558603586658" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 114px; CURSOR: hand; HEIGHT: 150px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOS5bWcQKgiS60SwvkzY-W777QtJCEchTaXESbZWIO9NQvF1FUWxPFzn2jmxO2UAU_WPnlQQDPV0bRHjsWtuqxgmXh0USlJhgEt-g4v5yZ_USRSrAl1cuB75vmr9TQx2M8fJ3DMQ/s200/ciencia3.jpg" border="0" /></span></a><span style="font-family:courier new;color:#009900;">os dois últimos.<br />O volume 2 trata do período de 1921 a 1969. Da visita de Einstein à investigação espacial. Aborda também a fundação de univesidades, da SBPC, do CNPq, da Petrobrás.<br />Já o volume 3 aborda de 1970 aos dias atuais. Biotecnologia, Genética, Medicina, Arqueologia, Astrofísica, a interdisciplinaridade e articulação dos campos científicos são os temas abordados.<br />Vale a pena consultar. Temos pouco material sobre a Historia da Ciência no Brasil acessível ao grande público</span>.</div><div align="center"> </div><div align="center"> </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5426189023111567378" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 182px; CURSOR: hand; HEIGHT: 56px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt67HKF2_P9wrv7msx3_WZNKlunK35T3S3UEWFKgflRDiwu-zE39rA8CYehtgYN_iPmdXSZ_E6xGpUPmvRE0ohZiTB1SEcMzjpmxTscTv8y-ETN87WIXUJs09b2DcJ0CApg1MDOQ/s400/separador7.gif" border="0" /><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;">No começo de uma longa viagem </span></strong><strong><span style="font-size:130%;color:#ff6600;"><br /></span></strong>Uma espantosa campanha midiática vem utilizando alguns sinais isolados para dizer que o pior da crise econômica mundial já passou. O renascimento da bolha nas bolsas de valores foi apresentado como o sintoma de uma melhoria geral. Na verdade, estamos perto de uma segunda queda recessiva seguramente mais forte que a de 2008. Os socorros globais de 2008-2009 desaceleraram a queda econômica, mas geraram enormes déficits fiscais nas potências centrais, o que as coloca diante de graves ameaças inflacionárias e de um enfraquecimento extremo em sua capacidade de pagamento. A análise é de Jorge Beinstein.<br />Pode ser lida em <a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16321&boletim_id=633&componente_id=10547">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16321&boletim_id=633&componente_id=10547</a><br /><div></div>ricardo fariahttp://www.blogger.com/profile/09158504463703150448noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-15116360.post-49021539293232807272010-01-06T10:51:00.014-02:002010-01-06T16:46:20.091-02:00Número 216<div><div><div><div><div><div><div><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCIio3H9wf3SIByqiKwK7p3tENeni5LYgd6fr3SBUUhuz6uDEbvwHe8QVE7jAUQJ3upLj3lPyQC8Z7T71o8gg8K04ZWlCea1l0raeS465aF11fUaUaazcoLrR6feGcJEQZz_WdmA/s1600-h/novo+banner2.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5423682983568508514" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 64px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCIio3H9wf3SIByqiKwK7p3tENeni5LYgd6fr3SBUUhuz6uDEbvwHe8QVE7jAUQJ3upLj3lPyQC8Z7T71o8gg8K04ZWlCea1l0raeS465aF11fUaUaazcoLrR6feGcJEQZz_WdmA/s400/novo+banner2.JPG" border="0" /></a><br /><br /><div><em><span style="color:#009900;">Amigos e amigas leitores do Boletim.</span></em></div><div><br /></div><div><em><span style="color:#009900;">Estamos de volta, depois de um recesso para as festas de final de ano.</span></em></div><div><br /></div><div><em><span style="color:#009900;">Como este ano estarei mais folgado, pois os livros que estava escrevendo me tomaram tempo demais em 2009, pretendo dar umas incrementadas no Boletim, inclusive e principalmente, escrevendo mais coisas pessoais, em vez de apenas recomendar leituras e sites.</span></em></div><div><br /><br /></div><div><em><span style="color:#009900;">Claro que espero continuar a receber colaborações, elas sempre serão muito bem vindas!</span></em></div><div><br /><br /></div><div><em><span style="color:#009900;">E neste início de 2010, faço meus votos de que vocês continuem a acompanhar este blog, que está ficando cada vez mais conhecido graças aos leitores que repassam para seus amigos as postagens das quartas-feiras.</span></em></div><div><br /><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5423683480610403090" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 168px; CURSOR: hand; HEIGHT: 40px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXGFTxfqaqieulq28JcChyphenhyphengM-zrQEvghcSMNrNUz8mHErPZeqOp7IubXJkRc0jLdaT8eExL1bIkHWqNSX0dBacVhfjgFrJYdGo0vWjybW1Ee5V-27gfpXLd091APsvHGwUM6zEAw/s400/separador6.GIF" border="0" /><br /><div><em><span style="color:#009900;"></span></em></div><div><em><span style="color:#009900;"></span></em></div><div><em><span style="color:#009900;"></span></em></div><br /><div><em><span style="color:#009900;">Neste final de ano chamou minha atenção - mais uma vez - o descaso com que a grande imprensa trata nosso presidente. Mais que descaso, é claro. Há uma evidente má-vontade em comentar qualquer coisa que seja que beneficie o Lula.</span></em></div><div><em><span style="color:#009900;"></span></em></div><br /><div><em><span style="color:#009900;">Não sou advogado do presidente, fique claro. Tenho muitas restrições a determinadas atitudes tomadas por ele e, principalmente, a medidas que NÃO foram tomadas. Mas, em sã consciência, é preciso reconhecer que nestes quase oito anos de mandato, em que pese a corrupção ter aumentado, muitas medidas foram altamente positivas.</span></em></div><br /><div><em><span style="color:#009900;">Mas a grande imprensa tem se esmerado em não falar o que se faz de positivo, tentando sempre desqualificar as atitudes do governo Lula. Ou, simplesmente, ignorar certas coisas que, não há duvidas, fosse outro o presidente, ocupariam manchetes por vários dias.</span></em></div><div><em><span style="color:#009900;"></span></em></div><br /><div><em><span style="color:#009900;">Um exemplo, que pude observar no final de ano: Lula foi considerado o "homem do ano", pelo jornal francês Le Monde. Quem não leu nada, pode ler aqui:</span></em></div><br /><div><span style="color:#3333ff;"><a href="http://www.lemonde.fr/opinions/article/2009/12//24/lula-l-homme-de-l-annee-2009-par-eric-fottorino_1284552_3232.html">http://www.lemonde.fr/opinions/article/2009/12//24/lula-l-homme-de-l-annee-2009-par-eric-fottorino_1284552_3232.html</a></span></div><br /><div><em><span style="color:#009900;">Ressalte-se que foi a primeira vez, em sua longa historia, que o jornal concedeu tal honraria a alguém. </span></em></div><div><em><span style="color:#009900;"></span></em></div><br /><div><em><span style="color:#009900;">A mesma honraria foi concedida pelo jornal espanhol El País, conforme se pode ler aqui:</span></em></div><div><span style="color:#009900;"><a href="http://jornais.prensamundo.com/ver.php?url=http://www.elpais.com">http://jornais.prensamundo.com/ver.php?url=http://www.elpais.com</a></span></div><div><em><span style="color:#009900;">El hombre que asombra ao mundo</span></em></div><div><em><span style="color:#009900;">El presidente de Brasil se ha convertido em el lider indiscutible de America Latina y una referencia para todos los políticos. </span></em></div><br /><div><em><span style="color:#009900;">Quem isse isso foi José Luis Zapatero, presidente del Gobierno...(primeiro ministro)</span></em></div><br /><div><em><span style="color:#009900;"></span></em></div><div><em><span style="color:#009900;">Não bastasse isso, o Financial Times, da Inglaterra, escolheu Lula como uma das 50 personalidades mundiais que moldaram a década.</span></em></div><br /><div><em><span style="color:#009900;">De acordo com este jornal, sob o governo Lula o Brasil finalmente começou a demonstrar seu enorme potencial a ponto de o Fundo Monetário Internacional esperar que a economia brasileira seja uma das cinco maiores do mundo antes de 2020.</span></em></div><div><em><span style="color:#009900;"></span></em></div><br /><div><em><span style="color:#009900;">Lendo o Observatório da Imprensa desta semana, vejo o comentário de Venício A. de Lima, a respeito da postura da imprensa brasileira face às homenagens recebidas pelo presidente Lula.</span></em></div><br /><div><em><span style="color:#009900;">Ele analisou o que disseram os jornais televisivos da Tv Brasil, Record, SBT, Band e, claro, o Jornal Nacional da Globo.</span></em></div><br /><div><em><span style="color:#009900;">A noticia foi lida e comentada (praticamente nos mesmos termos) por todos, EXCETO pelo Jornal Nacional, para quem, ao que parece, essa notícia não mereceu ser lida, e menos ainda, comentada. Para quem duvidasse, o jornalista apresentou a pauta da edição do dia 24 do Jornal Nacional. Os comentários dele e o link para a pauta do JN podem ser vistos aqui:</span></em></div><br /><div><a href="http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=571IMQ002"><span style="color:#3333ff;">www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=571IMQ002</span></a></div><br /><div><span style="color:#3333ff;"></span></div><br /><div><em><span style="color:#009900;">A questão que levanto, e gostaria de ouvir os comentários dos leitores é: estão os líderes mundiais completamente malucos ao elogiar o governo Lula, como Zapatero e o próprio Barack Obama? Está a imprensa estrangeira enganada ao conceder honrarias ao nosso presidente? E como entender essa relação doentia da imprensa brasileira com o atual governo?</span></em></div><br /><div><em><span style="color:#009900;">Respostas nos Comentários, ao final deste Boletim!</span></em></div></div><div> </div><div><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5423683403501878210" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 19px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMfPBeDDz7_Rr065aWjScapp6yxkRRUz0wE63HfTbmEB3pXeEfBo6XlppsQGtHE5Zuh9cTHdiwV9XuoyfehGeomE_-zXDKrtUS0_Ekqq9k4XWPyyOpE-5wjwi8quIvt5ql4Tihhg/s400/separador5.gif" border="0" /><br /><br />Não sei se vcs já conhecem este site, mas vale a pena guardar este endereço para eventuais consultas. Pelo que me pareceu, trata-se de um acervo considerável de boa parte da história da TV e do cinema, tanto nacionais como estrangeiros. E parece que a gente pode adquirir cópias em DVD's. O endereço é este: <a href="http://www.gobbo.com.br/" target="_blank" rel="nofollow">http://www.gobbo.com.br</a><br /><br /><span style="color:#009900;"><em>É uma loucura o acervo da pessoa que organizou o site. E ele continua ampliando. Inclusive, paga muito bem pelos programas que alguém puder enviar para ele. Não deixem de consultar!<br /></em></span><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5423683532310790194" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 182px; CURSOR: hand; HEIGHT: 56px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2d1-uMA3oxn8lZGlUr8c_eu6VVyKAfZYJhEJB7EzMnUhnl_NowtSl4QI37FKwsY7gkmwJnm0z_oFKgPMd6HONXoA1i0Lq26WdVp4E2VnSBByvTF_F1KZwGAV-8nf0ANihCvDgxw/s400/separador7.gif" border="0" /><br /><em><span style="color:#009900;">Pretende viajar para os States? Tome cuidado...</span></em> <div><em><span style="color:#009900;">Novas normas de segurança foram aprovadas e não estão muito favoráveis</span><span style="color:#009900;">... Veja, por exemplo:</span></em></div><div><em><span style="color:#009900;"></span></em> </div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;">1. As empresas aéreas deverão realizar inspeções aleatórias (abrangendo a maioria dos passageiros e constante), no portão de embarque das bagagens de mão e sapato dos passageiros.</span></div><div><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;">2. Todos os passageiros que se enquadrarem na lista abaixo terão de ser revistados:</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;">- quem comprar passagem no dia da viagem;</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;">- aqueles que tiverem passaporte emitido por ou que estiveram no Afeganistão, Sudão, Síria, Libano, Nigéria, Paquistão, Arabia Saudita, Iemen, Iraque, Somália, Cuba, Irã.</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;">- aqueles que manifestarem nervosismo incomum ou medo no ato da entrevista;</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;">- os que não estiverem aptos a falar o idioma do país;</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;">- os que demonstrarem interesse excepcional nos procedimentos de segurança;</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#cc0000;">- os que tiverem bagagem em quantidade incompatível com o roteiro de viagem.</span></div><div> </div><div><em><span style="color:#009900;">Que coisa, hem?</span></em></div><div><em><span style="color:#009900;"></span></em> </div><div><em><span style="color:#009900;"></span></em> </div><div><em><span style="color:#009900;"></span></em> </div><div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5423683345910896498" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 248px; CURSOR: hand; HEIGHT: 20px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNBHQnqK9T6zX0-ORyoUsbnyLMFKUsvVOjoFDto87guxIFGLQWisnDeY62j_5LsYJmsZ-4fCwC8Nrpw7C9ho-48SGEnE9M5D8z6WCNfUYnbz4pluAwfvm69dDner8fbdspEPPWow/s400/separador4.GIF" border="0" /></div><div><em><span style="color:#009900;"></span></em></div><div><br /><span style="color:#009900;"><em>Três coisas incríveis chamando a atenção dos blogueiros, mas não da grande imprensa:</em></span></div><div><span style="color:#009900;"><em></em></span> </div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#663300;">1. O extremo preconceito do jornalista Boris Casoy contra os garis que desejavam feliz ano novo para os espectadores. Essas falas quando o microfone está aberto e o "âncora" não percebe são ótimas para conhecermos realmente quem é quem... </span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#663300;">Se não viu e quer ver, o video pode ser encontrado no Blog do Mello:</span></div><div><a href="http://blogdomello.blogspot.com/2010/01/boris-casoy-os-garis-e-o-lixo-do.html">http://blogdomello.blogspot.com/2010/01/boris-casoy-os-garis-e-o-lixo-do.html</a></div><div> </div><div> </div><div><span style="font-family:arial;color:#993300;">2. O Arruda sumiu do noticiário. Por que? Será que os panetones foram distribuídos aos jornalistas que, agradecidos, pararam de falar sobre os escândalos brasilienses? Ah...se o Arruda fosse do PT... teria não apenas os 15 minutos de fama... teria dezenas de dias...</span> </div><div> </div><div><span style="font-family:verdana;color:#660000;">3. Um juiz resolveu anular toda a operação que levou Daniel Dantas a ser preso. Que presentão de Natal o DD recebeu!!! e justo no Natal, quando ninguem está prestando muita atenção no que se passa...agora vêm as férias forenses... e o assunto está morto...</span></div><div> </div><div><span style="color:#009900;"><em>Parafraseando um certo âncora: Isso é uma vergonha!!!</em></span></div><div><span style="color:#009900;"><em><br /></em></span><br /> </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5423683283996726786" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 8px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwoNBGWygQvXP6uIaeB4NIJZJXWWEY1DXcpW078WRPgzdVI3v20PO7nmeTIZUUY1axc8NiyLKL9L1z4Zd2ZXniAvZuiq3cbk5M31WlhxxTvfQUBCItqVjU-HYDSbkQBWado-RPOw/s400/separador3.gif" border="0" /><br /><br /><span style="color:#009900;"><em>Uma revista virtual que aprecio muito, e já, inclusive, utilizei bastante em números anteriores, é a Espaço Acadêmico.</em></span></div><div><span style="color:#009900;"><em>Recebi a informação que o novo número já está disponível.</em></span></div><div> </div><div>a Revista Espaço Acadêmico, edição nº 104, janeiro de 2010, foi publicada. Acesse: <a href="http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/issue/current/showToc">http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/issue/current/showToc</a></div><div> </div><div><em><span style="color:#009900;">Já olhei o site e vi vários artigos interessantes, sobre política, economia, educação. Recomendo!</span></em></div><div><em><span style="color:#009900;"></span></em> </div><div><em><span style="color:#009900;">Abaixo, transcrevo, do blog da revista, um artigo que apreciei bastante:</span></em></div><div> </div><div><a href="http://espacoacademico.wordpress.com/2009/12/20/perolas-de-redacao-do-vestibular/"><span style="font-size:130%;color:#ff6600;"><strong>Pérolas de redação do vestibular</strong></span></a><br /><span style="font-size:85%;">Dezembro 20, 2009 Revista Espaço Acadêmico--><br /></span><a href="http://espacoacademico.wordpress.com/2009/12/20/perolas-de-redacao-do-vestibular/vestibular/" rel="attachment wp-att-152"></a><span style="font-size:85%;">por Renilson Menegassi & Marilurdes Zanini</span><a href="http://espacoacademico.wordpress.com/2009/12/20/perolas-de-redacao-do-vestibular/#_ftn1"><span style="font-size:85%;">*</span></a></div><div><br /><span style="font-family:arial;color:#006600;">Dar pérolas a porcos significa dizer coisas finas, preciosas a quem não é capaz de as entender. No caso das “pérolas de redações” divulgadas pela imprensa, normalmente em épocas posteriores a concursos como o vestibular, o Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM) e o Provão, freqüentemente, são listas infindáveis de palavras grafadas fora do padrão culto da língua ou frases e/ou construções inadequadas, com os sentidos mais estranhos possíveis. Na verdade, não consideramos isso pérolas, uma vez que nem os porcos são tão burros para comerem algo duro como uma pérola. Esses “erros” adorados pela imprensa são comuns a todos que escrevem, ou pelo menos se propõem a escrever – o que é digno de elogio, diga-se de passagem.<br />O que, na realidade, essas “pérolas enganosas” mostram? Certamente não é somente a incapacidade de escrita de nossos alunos. Também evidenciam a inaptidão do trato com a produção de texto do aluno e do professor. Esclarecendo melhor: num país como o nosso, a leitura e a escrita ainda é um privilégio de poucos e os demais têm uma inaptidão construída ao longo de sua vida escolar.<br />Refletindo de maneira inversa, que tal apresentarmos as verdadeiras jóias de redação do vestibular, ou seja, aquelas que são modelos para uma construção efetiva de redação em alunos que querem galgar uma vaga nas instituições de ensino superior?! O interesse pelo inadequado é típico de culturas atrasadas e tacanhas, que preferem mostrar o que está errado a valorizar o que está bom e adequado. As instituições de ensino internacionalmente conhecidas só levam a público o que dá certo, o que é valorizado individual e coletivamente. No Brasil um exemplo é a UNICAMP, embora, normalmente, valorizamos divulgar o ruim, a mazela educacional, “as pérolas de redação”.<br />Mas afinal, o que entendemos por pérolas de redação do vestibular? São as redações que alcançam valorações entre 50 e 60 pontos (numa escala de 0 a 60 pontos, como na UEM), que demonstram uma capacidade de leitura do aluno adequada ao que se espera de um universitário e, a longo prazo, de um profissional capaz. São redações que apresentam uma tipologia textual pertinente ao que foi ensinado na escola e demonstram explicitamente o seu ponto de vista através de argumentos que explorem o pensamento sobre o tema solicitado.<br />No vestibular de verão/1999, o tema da redação propunha que se elegesse o brasileiro do século. Um exemplo de pérola aqui defendida foi está redação:<br />Povo: o grande Brasileiro do século<br />Irmã Dulce, Ayrton Senna, Chico Buarque. Estes são alguns dos grande nomes indicados em recente pesquisa da revista Isto É, para ocupar o título de Brasileiro do Século. Entretanto, será justo dar esse mérito apenas a uma pessoa? Não será todo o povo brasileiro, o grande merecedor da honraria?<br />Em primeiro lugar devemos ver o povo como um grande religioso, não pela grande maioria praticar uma religião, mas por fazer milagres como comer, se vestir e parar o aluguel com um salário mínimo. Outro fator com “forças intrigantes” pendentes, é como o povo sobrevive mesmo dependendo do transporte coletivo e INSS. Perguntem ao Chico Buarque se ele já precisou do SUS, que está falido, sem remédios e com os hospitais lotados. Ponto para o povo do Brasil.<br />Um segundo aspecto que faz da plebe brasileira a grande merecedora do prêmio é ser uma esportista nata. Não se trata de sermos os primeiros do mundo no futebol ou do Ayrton Senna ser do Brasil. Os esportes referidos precisam de muito mais audácia e paciência. É o caso das corridas da inflação, levantamento e carregamento de políticos desonestos e dribles no desemprego.<br />No último aspecto sobre o qual podemos ver nosso candidato ao título, é o artístico. O povo é um ator de primeira linha, melhor que Fernanda Montenegro pois a barriga dela não ronca de fome durante os espetáculos. O pobre é um artista da vida pois quando, por exemplo, chega o carnaval ele finge que existe justiça e igualdade social e brinca com os ricos, brindando a alegria e dinheiro deles.<br />Assim, o brasileiro do século não é um brasileiro e sim o povo brasileiro que é o esportista que corre da crise, o religioso que faz milagres com o salário mínimo e o artista que ri de sua desgraça.<br />Observamos que o texto é muito bem formado, apresentando o brasileiro eleito, o Povo, argumentando criativamente e com senso crítico bem definido sobre as relações dos grandes nomes do Brasil com o povo simples; expondo com ironia o que o aluno pensa sobre o tema. Além disso, a redação organiza-se numa estrutura de dissertação tal qual foi ensinada na escola. Isto é uma pérola de redação do vestibular.<br />Que tal alterarmos a visão turva que foi atribuída a uma jóia tão bela?! Essa alteração pode se iniciar com as propostas de modelos que oferecemos aos nossos leitores. Modelos bons, teoricamente, podem fornecer boas direções para a construção de bons textos. Para que dar pérolas aos porcos? Vamos dá-las aos homens, aos brasileiros…<br /></span><a href="http://espacoacademico.wordpress.com/2009/12/20/perolas-de-redacao-do-vestibular/#_ftnref1"><span style="font-size:85%;">*</span></a><span style="font-size:85%;"> Professores doutores do curso de Letras e do Mestrado em Lingüística Aplicada da UEM; pesquisadores em Produção de Textos em Língua Materna</span>.</div><div> </div><div><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5423683221906662626" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 7px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUQrRXlUX9CWq1XrkbonpA5Nah-nr1h-obVHdGMS7gSquJ_98iUOzSh8BXRUmpqD5k4uLiYjnf5baZnhfL1RIacY4h4RYkTYw2UOXHEsC6589NuTKjvaQb4FqHHYqdlWAewqbPbA/s400/separador2.gif" border="0" /><br /></div><div><strong><span style="color:#6600cc;">Revista Discurso nº 38 </span></strong></div><div> </div><div>Esta edição conta com um texto ilustre de Immanuel Kant O texto Introdução à Antropologia traz para essa edição da Revista Discurso número 38, um meio de entender e reconhecer melhor o lugar que Kant reserva ao conhecimento do homem no conjunto do seu sistema da filosofia. Dessa forma, podemos esclarecer sua linha de pensamento quando Kant afirma na Lógica que as três perguntas (“o que posso saber?”, “o que devo fazer?”, “o que me é lícito esperar?”) remetem à questão “o que é o homem?”. </div><div>A Revista Discurso número 38 conta com textos que tratam da Lógica a partir de diferentes pontos de vista. O artigo de Alfredo Storck (“Ens rationis e a natureza da lógica segundo Avicena”) mostra como esses processos eram tratados na filosofia de Avicena e como esse autor opõe-se à existência de um ser mental como sujeito da lógica. </div><div>Outros grandes nomes também são chamados para esses diálogos como Berkeley e Bergson estudado no artigo de Maria Adriana Camargo Capello. Ela propõe interpretar a redução berkelianista das coisas às ideias levando em conta uma aproximação entre a crítica à dupla existência dos objetos e a crítica às teorias clássicas da representação, desenvolvida por Bergson no âmbito de sua teoria da percepção. </div><div>No artigo de Bento Prado Neto temos um estudo sobre o primeiro e o segundo Wittgenstein e busca nos princípios mais básicos do Tractatus as razões que explicam os aforismos e nos aponta a relevância da notação para o infinito.</div><div>A revista conta ainda neste número com colaborações de João Vergílio Cuter (“Wittgenstein e eu”), Pedro P. G. Pimenta (“Foucault, Wind e a ironia de Kant”) e Vinicius de Figueiredo (“Reflexão e determinação práticas em Kant”), entre outros.<br /><br /><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5423683100105180354" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 34px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgExipWEw4-safYgdIOAB_chzYVsX3eu82wylKuwQ3fodrxN3Y4-1IN3oi9c5T1mZY1oXmYZ6BUIq7DuL4VfkuF-QUNkwl1aFHDZZIYii_9ANwkirHrAW_fdsUzOInhJd9yY5r8jQ/s400/separador1.gif" border="0" /><br />MISCELÂNEA<br />Conheça as novas funcionalidades do Café História e um pouco mais sobre a Guerra Civil Americana. Indicamos um site repleto de surpresas sobre um dos fatos mais emblemáticos da História dos Estados Unidos.</div><div><br />BLOG EM DESTAQUE<br />Renato Granito, membro do Café História, postou em seu blog um texto super charmoso, contando sobre a Mococa, segundo o autor, "um dos municípios mais formidáveis e fecundos do Estado de São Paulo". O nome do texto é "Mococa 1926: Uma cidade de prosperidade"<br /><a href="http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/mococa-1926-uma-cidade-de?xg_source=msg_mes_network" target="_blank" rel="nofollow">http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/mococa-1926-uma-cidade-de?xg_source=activity</a><br />Faça uma visita e comente o texto de Renato!<br /></div><div>CINE HISTÓRIA<br />O filme argentino “O Abraço Partido”, lançado em 2004, conta uma história emocionante que hoje é símbolo do que muitas famílias do país viveram na história recente.<br /></div><div>CAFÉ EXPRESSO NOTÍCIAS<br />Sociedade civil organizada definiu surgimento de hospitais<br />Historiadores veem paralelos entre guerras no Afeganistão hoje e há 30 anos<br /><br />FÓRUNS<br />Suriname - Quais as origens históricas dos atuais conflitos envolvendo brasileiros no país?<br />A psicanálise está mudando no seculo XXI?<br />Como você avalia a divulgação da História e das Ciências Humanas, hoje, no Brasil ?<br />O Negro no Futebol Brasileiro:Qual a relação entre o futebol e o racismo nas primeiras décadas do século XX?<br /></div><div>VÍDEOS<br />Confira um pouco mais da história da tecnologia e da internet assistindo a vídeos sobre a Microsoft, o Google e o Twitter!<br />E mais: não deixe de conferir e comentar a entrevista com Cristina Meneguello, historiadora da UNICAMP que coordenou a I Olimpíada de História do Brasil!<br /></div><div>Visite Cafe Historia em: <a href="http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network" target="_blank" rel="nofollow">http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network</a><br /></div><div></div><div><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /></div><div><em><span style="color:#009900;"></span></em></div><div><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /></div><div><em><span style="color:#009900;"></span></em></div><div><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /></div><div><em><span style="color:#009900;"></span></em></div><div><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /></div><div><em><span style="color:#009900;"></span></em></div></div></div></div></div>ricardo fariahttp://www.blogger.com/profile/09158504463703150448noreply@blogger.com3