Numero 169
Olá, amigos e amigas!
Havia prometido o último Boletim do ano para o dia 30, mas fui obrigado a antecipar, pois recebi, de última hora, um convite para fazer uma pequena viagem, e sairemos dia 29. Assim, aqui está o boletim final de 2008 e, como não podia deixar de ser, com alguns balanços sobre este agitado ano.
Na oportunidade, o meu muito obrigado a todos(as) os (as) leitores(as) e, principalmente, aos colaboradores que enriqueceram com seus artigos, seus comentários, seus elogios e criticas.
Iniciamos com um retrospecto feito pela Cristina Moreno de Castro, depois temos um artigo do prof. Antônio de Paiva Moura e concluímos com um outro retrospecto, do Boaventura Santos, publicado originalmente no site da Agencia Carta Maior.
Depois temos as três seções já tradicionais: Livros e revistas – Sites e blogues – Notícias. Muita coisa boa!!!
A todos vocês, os meus sinceros votos de um 2009 ótimo, bem melhor do que 2008 e, com certeza, bem pior do que 2010!.
Havia prometido o último Boletim do ano para o dia 30, mas fui obrigado a antecipar, pois recebi, de última hora, um convite para fazer uma pequena viagem, e sairemos dia 29. Assim, aqui está o boletim final de 2008 e, como não podia deixar de ser, com alguns balanços sobre este agitado ano.
Na oportunidade, o meu muito obrigado a todos(as) os (as) leitores(as) e, principalmente, aos colaboradores que enriqueceram com seus artigos, seus comentários, seus elogios e criticas.
Iniciamos com um retrospecto feito pela Cristina Moreno de Castro, depois temos um artigo do prof. Antônio de Paiva Moura e concluímos com um outro retrospecto, do Boaventura Santos, publicado originalmente no site da Agencia Carta Maior.
Depois temos as três seções já tradicionais: Livros e revistas – Sites e blogues – Notícias. Muita coisa boa!!!
A todos vocês, os meus sinceros votos de um 2009 ótimo, bem melhor do que 2008 e, com certeza, bem pior do que 2010!.
"Menos 365 dias
Quem gosta de História sabe de sua importância para entender os impasses da atualidade. Sabe que os fatos são cíclicos e que o saber correlacioná-los é indispensável para montar o quebra-cabeça político-social à nossa frente. Para conseguirmos votar, investir, tentar uma vaga num concurso, até mesmo comunicar com outros povos.
Da História, tiramos lições. Mesmo que de uma História recente.
Por tudo isso, é válido fazermos uma breve retrospectiva do ano que passou. Olharmos para trás, refletirmos, buscarmos inspirações para o futuro que se avizinha.
Que lições podemos tirar de 2008? Que fatos fizeram História e quais outros logo serão esquecidos?
Ouso dizer que o fato mais importante de 2008 foi a eleição de Barack Obama à presidência do país pais poderoso do mundo. Antes de quaisquer outras qualidades que ele tenha (e tem), Obama é negro. Ou seja, ele é, antes de qualquer coisa, antes de ser um presidente, antes de ser um homem, ele é um símbolo.
De sua eleição, tiramos a lição de que 40 anos foram suficientes para transformar uma nação racista (de racismo explícito, lembremos) em uma nação democrática capaz de eleger um negro ao seu cargo mais nobre. Ou seja, mesmo que o governo de Obama seja um desastre, ele já é, por si só, uma conquista.
OK, depois desse fato, que é o mais importante para 2008, temos outros de merecido registro:
1) Fidel renuncia; Raúl promove pequenas aberturas em Cuba.
2) Sede das Olimpíadas (campeonato símbolo de Paz mundial), China massacra tibetanos.
3) No mesmo ano em que se detecta os piores índices de desmatamento da Amazônia, Marina Silva renuncia ao cargo de ministra do Meio Ambiente.
4) Em um dos julgamentos mais importantes do ano, STF libera pesquisa com células-tronco embrionárias.
5) Num dos resgates mais cheios de buracos da História, Ingrid Betancourt é libertada pelas FARC, com mais 15 reféns.
6) O banqueiro Daniel Dantas é preso, libertado, preso, libertado, e agora seus acusadores são os mais investigados pela PF.
7) Policiais civis de SP fazem greve por mais de um mês, entram em confronto com PMs, servem de exemplo para manifestações nacionais.
8) A crise econômica mundial iniciada no fim de 2007 leva vários setores, especialmente os de infra-estrutura, a demitir milhares de pessoas.
9) Inundações e desabamentos em Santa Catarina deixam mais de 100 mortos, pior desastre no Estado desde 1979.
Bem, descartando-se os itens 4 e 5 e ponderando-se o 1º, temos um ano de impunidade, catástrofe, descasos trabalhistas e guerra.
No entanto, ainda é o ano de Obama eleito presidente dos Estados Unidos. O que nos leva à despedida de George Walker Bush, apelidado George "War" Bush desde 2003, quando, em 20 de março, dia em que criei meu blog Tamos com Raiva, ele estourou as primeiras bombas no Iraque, numa guerra que se estenderia, desigual, por mais de cinco anos.
Assim como Obama, a sapatada que Bush levou de um jornalista iraquiano é um símbolo. Estivéssemos num mundo de valores menos invertidos e seria erguida uma estátua a esse jornalista, herói mundial. Com um gesto simples, de grande apelo midiático e que trará conseqüências graves apenas para si, esse jornalista conseguiu entrar para a História.
Este também é o ano em que figuras políticas brasileiras – podemos dizer figurinhas-fáceis – também tentaram entrar para a História. É o caso de Fernando Pimentel e Aécio Neves que se uniram numa aliança duvidosa, contra seus próprios partidos, para eleger o "poste" Márcio Lacerda. Conseguiram (com muito suor, e apenas porque seu principal concorrente era ainda pior). Agora querem convencer seus partidos a disputarem em 2010, como governador e presidente, respectivamente. O problema é que o PT não quer Pimentel (e ele terá de esquivar-se para um PSB da vida) e o PSDB prefere o Serra (será que Aécio ousará trocar para um PMDB da vida?). Ainda temos mais dois anos de capítulos da novela para acompanhar.
Por fim, temos os casos policiais, os de maior repercussão midiática. Os dois maiores do ano são facilmente lembráveis, têm até o estigma no apelido: "Caso Isabella" (variante: "Caso Nardoni") e "Caso Eloá" (variante: "Caso Lindemberg" ou "Naiara"). Só tenho uma coisa a comentar sobre eles, e cabe mesmo aos dois: o jornalismo, especialmente o televisivo, precisa rever seus conceitos depois dessas duas coberturas. No primeiro caso, por ter feito papel de juiz e condenado, de antemão, o casal Nardoni, ignorando o preceito de que todos são inocentes até que se prove o contrário. No segundo caso, ao transformar Lindemberg em astro, com direito a entrevista ao vivo e acompanhamento vip do trabalho da polícia, as televisões podem ter contribuído muito para o resultado fracassado que vitimou uma menina.
2008 foi ano cheio, com direito a terremoto que matou 80 mil chineses, queda de avião que matou 153 espanhóis, queda de vários outros aviões menores, terrorismo, pisoteamento em templo indiano, mortes, mortes e mais mortes. O caos humano em Gaia prossegue incólume, menos 365 dias de cada vez. Um dia conseguiremos nos matar.
Até lá, que a História nos faça aprender a sobreviver melhor.
Feliz 2009 a todos e boas notícias." (Cristina Moreno de Castro)
Quem gosta de História sabe de sua importância para entender os impasses da atualidade. Sabe que os fatos são cíclicos e que o saber correlacioná-los é indispensável para montar o quebra-cabeça político-social à nossa frente. Para conseguirmos votar, investir, tentar uma vaga num concurso, até mesmo comunicar com outros povos.
Da História, tiramos lições. Mesmo que de uma História recente.
Por tudo isso, é válido fazermos uma breve retrospectiva do ano que passou. Olharmos para trás, refletirmos, buscarmos inspirações para o futuro que se avizinha.
Que lições podemos tirar de 2008? Que fatos fizeram História e quais outros logo serão esquecidos?
Ouso dizer que o fato mais importante de 2008 foi a eleição de Barack Obama à presidência do país pais poderoso do mundo. Antes de quaisquer outras qualidades que ele tenha (e tem), Obama é negro. Ou seja, ele é, antes de qualquer coisa, antes de ser um presidente, antes de ser um homem, ele é um símbolo.
De sua eleição, tiramos a lição de que 40 anos foram suficientes para transformar uma nação racista (de racismo explícito, lembremos) em uma nação democrática capaz de eleger um negro ao seu cargo mais nobre. Ou seja, mesmo que o governo de Obama seja um desastre, ele já é, por si só, uma conquista.
OK, depois desse fato, que é o mais importante para 2008, temos outros de merecido registro:
1) Fidel renuncia; Raúl promove pequenas aberturas em Cuba.
2) Sede das Olimpíadas (campeonato símbolo de Paz mundial), China massacra tibetanos.
3) No mesmo ano em que se detecta os piores índices de desmatamento da Amazônia, Marina Silva renuncia ao cargo de ministra do Meio Ambiente.
4) Em um dos julgamentos mais importantes do ano, STF libera pesquisa com células-tronco embrionárias.
5) Num dos resgates mais cheios de buracos da História, Ingrid Betancourt é libertada pelas FARC, com mais 15 reféns.
6) O banqueiro Daniel Dantas é preso, libertado, preso, libertado, e agora seus acusadores são os mais investigados pela PF.
7) Policiais civis de SP fazem greve por mais de um mês, entram em confronto com PMs, servem de exemplo para manifestações nacionais.
8) A crise econômica mundial iniciada no fim de 2007 leva vários setores, especialmente os de infra-estrutura, a demitir milhares de pessoas.
9) Inundações e desabamentos em Santa Catarina deixam mais de 100 mortos, pior desastre no Estado desde 1979.
Bem, descartando-se os itens 4 e 5 e ponderando-se o 1º, temos um ano de impunidade, catástrofe, descasos trabalhistas e guerra.
No entanto, ainda é o ano de Obama eleito presidente dos Estados Unidos. O que nos leva à despedida de George Walker Bush, apelidado George "War" Bush desde 2003, quando, em 20 de março, dia em que criei meu blog Tamos com Raiva, ele estourou as primeiras bombas no Iraque, numa guerra que se estenderia, desigual, por mais de cinco anos.
Assim como Obama, a sapatada que Bush levou de um jornalista iraquiano é um símbolo. Estivéssemos num mundo de valores menos invertidos e seria erguida uma estátua a esse jornalista, herói mundial. Com um gesto simples, de grande apelo midiático e que trará conseqüências graves apenas para si, esse jornalista conseguiu entrar para a História.
Este também é o ano em que figuras políticas brasileiras – podemos dizer figurinhas-fáceis – também tentaram entrar para a História. É o caso de Fernando Pimentel e Aécio Neves que se uniram numa aliança duvidosa, contra seus próprios partidos, para eleger o "poste" Márcio Lacerda. Conseguiram (com muito suor, e apenas porque seu principal concorrente era ainda pior). Agora querem convencer seus partidos a disputarem em 2010, como governador e presidente, respectivamente. O problema é que o PT não quer Pimentel (e ele terá de esquivar-se para um PSB da vida) e o PSDB prefere o Serra (será que Aécio ousará trocar para um PMDB da vida?). Ainda temos mais dois anos de capítulos da novela para acompanhar.
Por fim, temos os casos policiais, os de maior repercussão midiática. Os dois maiores do ano são facilmente lembráveis, têm até o estigma no apelido: "Caso Isabella" (variante: "Caso Nardoni") e "Caso Eloá" (variante: "Caso Lindemberg" ou "Naiara"). Só tenho uma coisa a comentar sobre eles, e cabe mesmo aos dois: o jornalismo, especialmente o televisivo, precisa rever seus conceitos depois dessas duas coberturas. No primeiro caso, por ter feito papel de juiz e condenado, de antemão, o casal Nardoni, ignorando o preceito de que todos são inocentes até que se prove o contrário. No segundo caso, ao transformar Lindemberg em astro, com direito a entrevista ao vivo e acompanhamento vip do trabalho da polícia, as televisões podem ter contribuído muito para o resultado fracassado que vitimou uma menina.
2008 foi ano cheio, com direito a terremoto que matou 80 mil chineses, queda de avião que matou 153 espanhóis, queda de vários outros aviões menores, terrorismo, pisoteamento em templo indiano, mortes, mortes e mais mortes. O caos humano em Gaia prossegue incólume, menos 365 dias de cada vez. Um dia conseguiremos nos matar.
Até lá, que a História nos faça aprender a sobreviver melhor.
Feliz 2009 a todos e boas notícias." (Cristina Moreno de Castro)
A cultura da violência
Antonio de Paiva Moura
A crise sistêmica atual e a crise ecológica estão provocando uma crítica e uma reação ao capitalismo de mercado, sustentado pela ideologia do Consenso de Washington (1989) O jogo sujo das privatizações carreou para o mercado financeiro enormes fortunas, mas em 2001 somente 8% das transações financeiras internacionais tiveram como objetivo a movimentação de capitais para financiar a produção de riquezas reais. O pior dano do neoliberalismo, contudo, foi o de ter corrompido mais ainda as sociedades, isto é, contribuiu para a degradação mental e ética da sociedade. A passagem dos indivíduos da condição de sujeito ético ativo para a condição de sujeito ético passivo foi a mais contundente das reviravoltas.
Algumas idéias morais favoreceram o desenvolvimento do humanismo e a busca do estado de bem-estar coletivo. Outras foram reacionárias, conservadoras e retrogradas. Karl Marx (1818-1883) diz que as idéias morais são manifestações de superestrutura, condicionadas pelas relações materiais de produção. Por isso mesmo são variáveis no tempo e no espaço, como produto histórico que são. Desta forma, John Stuart Mill (1806-1873) afirma que é bom tudo que fomenta o bem-estar geral. Augusto Comte (1798-1857) aplica a máxima que diz “o bem é viver para outrem”. Na contramão dos pensadores humanistas do século XIX aparece o fundamentalista liberal Herbert Spencer (1820-1903) que sustenta na “sobrevivência dos mais aptos”, o bem supremo da ética. Tudo que serve à vida, à vontade de poder, à sua sobrevivência, é bom: o que contraria ou impede é mau Spencer achava que um código de moral que não satisfizesse às provas de relação natural e da luta pela existência, estaria desde o começo fadado ao fracasso. (Durant, 2001) Spencer investiu contra todas as ações do Estado. Era contra a educação e a saúde públicas financiadas pelo Estado e à proteção governamental dos cidadãos contra empresários financeiros fraudulentos. Spencer chegava a ponto de mandar levar suas correspondências diretamente ao destinatário para mostrar que não precisava e não confiava no serviço público dos correios. Com a vitória da democracia e do ideal socialista na Segunda Guerra Mundial, essa ideologia liberal extremada foi derrotada. O neoliberalismo teve a ousadia de fomentar a ressurreição das idéias morais de Spencer.
A passagem dos indivíduos da condição de sujeito ético ativo para a condição de sujeito ético passivo foi a mais contundente das reviravoltas da atualidade. O sujeito ético ativo é aquele que controla interiormente seus impulsos, suas inclinações e suas paixões: discute consigo mesmo o e com os outros o sentido dos valores e dos fins estabelecidos; indaga se devem e como devem ser respeitados ou transgredidos por outros valores existentes; avalia capacidade para dar a si mesmo as regras de conduta; consulta sua razão e sua vontade antes de agir; não se subordina cegamente aos outros; responde pelo que faz; exercendo sua própria consciência, vontade, liberdade e responsabilidade. Sujeito ético passivo é aquele que se deixa governar e arrastar por seus impulsos, inclinações e paixões, pelas circunstâncias, pela boa ou má sorte, pela opinião alheia, pelo medo dos outros, pela vontade de um outro, não exercendo sua própria consciência, vontade, liberdade e responsabilidade. (Chauí, 1999)
A obrigação de consumir para ser “feliz” tornou-se uma obsessão, um fascínio. Os indivíduos tornaram-se reféns do desejo de luxo, bem-estar, boa forma, lazer, status, saúde, turismo, sexo, objetos e reconhecimento. (Barcellos, 2008) Tornar-se refém do consumo é o mesmo que perder a liberdade, tornar-se sujeito ético passivo. A condição primordial do sujeito ético ativo é a de ter poder para autodeterminar-se, dando a si mesmo as regras de conduta. A mentalidade presidida pela disposição de adotar a afirmativa de que “os fins justificam os meios”, isto é, que para alcançar um fim ou realizar um desejo “qualquer meio utilizado é válido”, foi incorporada à cultura ocidental da atualidade. Equivale dizer que um jovem de família de baixa renda tem uma namorada de classe média e de status superior. Para manter a falsa aparência, cobre a namorada de presentes e investe na própria aparência. Torna-se endividado e ameaçado pelos credores. Tenta sair da incômoda situação, mas os meios lícitos de que dispõe não resolve. Parte, então, para qualquer meio que lhe vier na mente. Ai está a chocadeira dos ovos da serpente. O jovem acabou de pular para o rol dos sujeitos éticos passivos; envolvido pelo momento e pelas circunstâncias em que vive.
A mulher desempregada que se prostitui para sobreviver diz que não encontra outro meio de ganhar a vida, da mesma forma que a secretária executiva que cede ao assedio do chefe e diz que não houve meio de escapar da sedução são posições típicas assumidas com freqüência pelo sujeito ético passivo. Na verdade, ao optar por um meio antiético de conseguir um fim ou de responder a um problema, o sujeito passivo age de “má fé” porque está fugindo da responsabilidade. Segundo Sartre, tomar atitude, fazer opção, assumir responsabilidade é sempre doloroso, sempre angustiante e daí a busca dos meios mais cômodos; daí a fuga da responsabilidade; daí esquivar-se da opção de dizer não. O homem que é responsável por alguma coisa não tem como escapar da angústia. Mas a angústia não o impede de agir. É, ao contrário, condição da ação, de vez que toda problemática ou fim almejado tem diversas opções de meios para alcançá-lo. (Sczuk, 2008) Quando o alcoólatra diz que não tem saída para seu problema está agindo de ma fé porque na verdade ele não quer assumir a responsabilidade e nem a angústia da abstinência. Cai na comodidade do sujeito ético passivo. O terrorista que mata e se desculpa, dizendo que não tinha alternativa porque o partido ou a organização a que pertence lhe ordenou que matasse, age de má fé porque finge que sua existência está necessariamente ligada ao partido, quando de fato essa ligação é conseqüência de sua própria opção.
A mulher desempregada que se prostitui para sobreviver diz que não encontra outro meio de ganhar a vida, da mesma forma que a secretária executiva que cede ao assedio do chefe e diz que não houve meio de escapar da sedução são posições típicas assumidas com freqüência pelo sujeito ético passivo. Na verdade, ao optar por um meio antiético de conseguir um fim ou de responder a um problema, o sujeito passivo age de “má fé” porque está fugindo da responsabilidade. Segundo Sartre, tomar atitude, fazer opção, assumir responsabilidade é sempre doloroso, sempre angustiante e daí a busca dos meios mais cômodos; daí a fuga da responsabilidade; daí esquivar-se da opção de dizer não. O homem que é responsável por alguma coisa não tem como escapar da angústia. Mas a angústia não o impede de agir. É, ao contrário, condição da ação, de vez que toda problemática ou fim almejado tem diversas opções de meios para alcançá-lo. (Sczuk, 2008) Quando o alcoólatra diz que não tem saída para seu problema está agindo de ma fé porque na verdade ele não quer assumir a responsabilidade e nem a angústia da abstinência. Cai na comodidade do sujeito ético passivo. O terrorista que mata e se desculpa, dizendo que não tinha alternativa porque o partido ou a organização a que pertence lhe ordenou que matasse, age de má fé porque finge que sua existência está necessariamente ligada ao partido, quando de fato essa ligação é conseqüência de sua própria opção.
Portanto, a admissão de que “o fim justifica o meio”; a lei do menor esforço; a fuga da responsabilidade; o preconceito contra os serviços públicos; a alienação pela ambição de consumir são os arquétipos da cultura da atualidade, difíceis de serem removidos e, além disso, anulam as perspectivas de amenizar a violência., na atualidade e em futuro breve.
Referências
BARCELLOS, Gustavo. A alma do consumo. Lê Monde diplomatique Brasil. São Paulo, n. 17, dez. 2008.
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1999.
DURANT, Will. Os grandes filósofos: Herbert Spencer. Tradução de Maria Thereza Miranda. Rio de Janeiro: Tecnoprint, 2001.
SCZUK, Isais Kniss. O experimentalismo em Jean-Paul Sartre. Ciência e vida: Filosofia. São Paulo, n. 27, 2008.
Antônio de Paiva Moura do UNI-BH
Referências
BARCELLOS, Gustavo. A alma do consumo. Lê Monde diplomatique Brasil. São Paulo, n. 17, dez. 2008.
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1999.
DURANT, Will. Os grandes filósofos: Herbert Spencer. Tradução de Maria Thereza Miranda. Rio de Janeiro: Tecnoprint, 2001.
SCZUK, Isais Kniss. O experimentalismo em Jean-Paul Sartre. Ciência e vida: Filosofia. São Paulo, n. 27, 2008.
Antônio de Paiva Moura do UNI-BH
Do site da Agência Carta Maior:
Os acontecimentos de 2008 e sua evolução em 2009
Os últimos quatro meses foram muito reveladores dos dois mundos em que o mundo está dividido, o mundo dos ricos e o mundo dos pobres, separados mas unidos para que o mundo dos pobres continue a financiar o mundo dos ricos. Muito do que se desencadeou em 2008 vai continuar, sem qualquer solução de continuidade, em 2009 e mais além. O sociólogo Boaventura de Sousa Santos analisa algumas destas continuidades.
Boaventura de Sousa Santos
Tudo leva a crer que o ano de 2008 não termine em 31 de dezembro. O tempo inerte do calendário cederá o passo ao tempo incerto das transformações sociais. Muito do que se desencadeou em 2008 vai continuar, sem qualquer solução de continuidade, em 2009 e mais além. Analisemos algumas das principais continuidades.Crise financeira ou o baile de gala da finança?Os últimos quatro meses foram muito reveladores dos dois mundos em que o mundo está dividido, o mundo dos ricos e o mundo dos pobres, separados mas unidos para que o mundo dos pobres continue a financiar o mundo dos ricos. Dois exemplos. Fala-se de crise hoje porque atingiu o centro do sistema capitalista. Há trinta anos que os países do chamado terceiro mundo têm estado em crise financeira, solicitando, em vão, para a resolver, medidas muito semelhantes às que agora são generosamente adoptadas nos EUA e UE.
Por outro lado, os 700 billhões de dólares de bail-out estão sendo entregues aos bancos sem qualquer restrição e não chegam às famílias que não podem pagar a hipoteca da casa ou o cartão de crédito, que perdem o emprego e estão a congestionar os bancos alimentares e a “sopa dos pobres”. No país mais rico do mundo, um dos grandes bancos resgatado, o Glodman Sachs, acaba de declarar no seu relatório que neste ano fiscal pagou apenas 1% de impostos. Entretanto, foi apoiado com dinheiro dos cidadãos que pagam entre 30 e 40% de impostos. À luz disto, os cidadãos de todo o mundo devem saber que a crise financeira não está a ser resolvida para seu beneficio e que isso se tornará patente em 2009. Na Europa, os jovens gregos foram os primeiros a dar-se conta. É de prever que não sejam um caso isolado.
Zimbabwe: o fardo neocolonial
A crise do Zimbabwe é a melhor prova de que as contas coloniais estão ainda por saldar. A sua importância reside no fato de a questão que lhe subjaz - a questão da terra - pode incendiar-se proximamente noutros países (África do Sul, Namíbia, Moçambique, Colômbia, etc.). À data da independência (1980), 6.000 agricultores brancos possuiam 15.5 milhões de hectares, enquanto quatro milhões e meio de agricultores negros apenas detinham 4.5 milhões de hectares, quase toda terra árida. Os acordos da independência reconheceram esta injustiça e estabeleceram o compromisso de a Inglaterra financiar a redistribuição de terras. Tal nunca aconteceu.
Mugabe é um lider autoritário que suscita muito pouca simpatia e o seu poder pode estar chegando ao fim, mas a sua sobrevivência até agora assenta na ideia de justiça anti-colonial, com o que os zimbabwianos estão de acordo, mesmo que achem os métodos de Mugabe incorretos. Recentemente falou-se de intervenção militar, uma questão que divide os africanos e onde, mais uma vez, a mão dos EUA (African Command, recém-criado) pode estar presente. Seria um erro fatal não deixar a diplomacia africana seguir o seu curso.
Sessenta anos de direitos pouco humanos.
A celebração, em 2008, dos 60 anos da Declaração Universal, deixou um sabor amargo. Os avanços tiveram lugar mais nos discursos do que nas práticas. A esmagadora maioria da população do mundo não é sujeita de direitos humanos; é antes objeto de direitos humanos, objeto de discursos por parte dos reais sujeitos de direitos humanos, dos governos, fundações, ONGs, igrejas, etc. Será preciso um muito longo 2008 para inverter esta situação.
Cuba: o começo da transição?
Apesar de só no próximo ano se celebrarem os cinquenta anos da revolução cubana, falou-se muito de Cuba em 2008. A doença de Fidel levantou a questão da transição. De quê? e para quê? Vai ser um outro tema do longo 2008 e mais importante para o futuro do mundo do que se pode imaginar. É que se é possível dizer que a Europa e a América do Norte seriam hoje o que são sem a revolução cubana, já o mesmo se não pode dizer da América Latina, da África e da Ásia, ou seja, das regiões do planeta onde vive cerca de 85% da população mundial.
VALE A PENA LER
Saiba por que as idéias de um dos maiores brasileiros do século XX permanecem atuais
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2. Coleção de livros traz traduções inéditas de pensadores e textos pouco conhecidos no Brasil
Tornar a filosofia mais acessível: essa é a proposta da coleção Travessias. A série de livros apresenta ao leitor pensadores ainda pouco estudados no Brasil e textos menos conhecidos de grandes filósofos. A coleção, que já conta com sete títulos, tem ainda um diferencial: as traduções são feitas diretamente dos textos originais dos pensadores.
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Os filósofos e o suicídio
Fernando Rey Puente (org.) Minas Gerais, 2008, Editora UFMG - 193 páginas – R$ 25,00
Outros volumes da coleção:
Fragmentos órficos,
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Mais informações: http://www.editoraufmg.com.br/Tel.: (31) 3409-4656
3. Lançamentos:
- REIS, Daniel Aarão e ROLLAND, Dennis (orgs.) "Modernidades Alternativas". Editora FGV, 2008.
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- "Vida sob cerco: violência e rotina nas favelas do Rio de Janeiro", organizado por Luiz Antonio Machado da Silva e editado pela Nova Fronteira/FAPERJ.
- BARBALHO, Alexandre. (org.) "Brasil, Brasis: identidades, cultura e mídia". Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2008.
- "O Laboratório de Gramsci", de Álvaro Bianchi. Editora Alameda, 2008.
- "Narrativas, Imagens e Praticas Sociais: percursos em historia cultural", organizado por Sandra J. Pesavento, Nadia Maria Weber Santos e Miriam de Souza Rossini. Editora Asterisco, 2008.
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5. Estou divulgando um livro com treze ensaios sobre a relação entre Cinema e História. O livro inclui tanto ensaios mais teóricos e abrangentes – que discutem temas como a relação entre Cinema e História, o uso do Cinema como fonte Histórica, as possibilidades de o Cinema representar a História – como ensaios mais específicos sobre o Cinema na Era Vargas, o Cinema-Novo, o Cinema Pós-Moderno, o Documentário no Brasil, ou ainda filmes específicos.
São treze ensaístas: Jorge Nóvoa, José D’Assunção Barros, Cristiane Nova, Antônio da Câmera, Wolney Malafaia, Marilene Rosas, Soleni Fressato, Alberto Moby, entre outros.
As referências do livro são as seguintes:.
autor: NÓVOA, Jorge e BARROS, José D'Assunção Barros (orgs)
título: Cinema-História
editora: Editora Apicuri.
Quem quiser adquirir o livro, comunique-se com a Editora Apicuri pelo e-mail: editora@apicuri.com.br (ou através do site http://www.apicuri.com.br/)
6. Leituras da Historia n.15 está nas bancas.
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Entrevista com Nizar Messari sobre os fundamentos do Islã e a complexidade do Oriente Médio. Artigos principais: As raízes do jazz – Quando as prostitutas eram deusas – Diplomacia no Reich – Santos populares – O legado de Levi-Strauss.
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Traz um dossiê sobre Roma nos tempos de Messalina.
Artigos principais: A inspiração de Obama –
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Os bichos do bestiário medieval.
Os sons da velha metrópole.
A parceria publico-privada da repressão.
Biografia de Abraham Lincoln.
8.Vale a pena conferir a revista especial O mundo em 2009. Trata-se de artigos da revista The Economist e alguns da Carta Capital. Nas bancas por 12,90 reais.
NAVEGAR É PRECISO
1. Site da Revista Escola - http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0218/aberto/passado-presente-juntos-ensinar-404108.shtml
O futuro da História
Os estudantes só aprendem a disciplina quando relacionam fatos, confrontam pontos de vista e consultam diversas fontes de pesquisa. Reportagem traz os mitos pedagógicos da área, as metodologias mais comuns, as expectativas de aprendizagem e reflete sobre as tendências no ensino da História
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2. Site do jornal Brasil de Fato – http://www.brasildefato.com.br/
Bolívia
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Com a ajuda de Cuba e Venezuela, governo do presidente Evo Morales anunciará, no dia 20, que, no seu país, todos sabem ler e escrever
EUA utilizam ataques de Mumbai para dividir e dominar Índia e Paquistão
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Michel Chossudovsky
Os ataques já criaram uma situação extremamente tensa, que serve amplamente aos interesses geopolíticos dos EUA na região.
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Segundo José Saramago, "George Bush expulsou a verdade do mundo para, em seu lugar, fazer frutificar a idade da mentira". Uma retrospectiva dos anos Bush talvez nos ajude a compreender com mais clareza o que essa era representou para o mundo.> LEIA MAIS
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A concepção republicana de liberdade é muito exigente. Liberdade e igualdade são dois fatores indissociáveis. Hoje, grandes fortunas convivem com milhões de miseráveis. As desigualdades sociais são causa da falta de liberdade para milhões de pessoas. A proposta de uma renda básica universal não se reduz à invocação de um direito humano a uma subsistência mínima. Ela se baseia numa concepção de justiça que assegure a cada pessoa não apenas a possibilidade de consumir, mas também de escolher sua forma de vida. A análise é de Daniel Raventós. > LEIA MAIS
A concepção republicana de liberdade é muito exigente. Liberdade e igualdade são dois fatores indissociáveis. Hoje, grandes fortunas convivem com milhões de miseráveis. As desigualdades sociais são causa da falta de liberdade para milhões de pessoas. A proposta de uma renda básica universal não se reduz à invocação de um direito humano a uma subsistência mínima. Ela se baseia numa concepção de justiça que assegure a cada pessoa não apenas a possibilidade de consumir, mas também de escolher sua forma de vida. A análise é de Daniel Raventós. > LEIA MAIS
NOTICIAS
1. Concursos para professores
- A Universidade Federal de Goiás divulgou concurso para professor adjunto nas áreas de Sociologia; Sociologia com ênfase em Métodos e Técnicas de Pesquisa; Ciência Política; Ciência Política com ênfase em Métodos e Técnicas de Pesquisa; Antropologia e Métodos. A remuneração mensal e' de R$6.497,14 e as inscrições vão ate' 5/1/2009. Mais informações em http://sistemas.ufg.br/CONCURSOS_WEB/.
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- O Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ abre concurso para professor adjunto nas subáreas de Teoria Sociológica (2 vagas), Sociologia geral (1 vaga), Antropologia Cultural (2 vagas) e Individuo e Sociedade (1 vaga); as vagas estão distribuídas entre a sede do IFCS no Centro do Rio de Janeiro e a unidade de Macaé'. O prazo de inscrição vai ate' 20/1/2009. O vencimento e' de R$ 6.497,16. Mais informações em http://www.ifcs.ufrj.br/.
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- A Escola de Comunicação da UFRJ abriu concurso para professor adjunto (dedicação exclusiva) de Antropologia e Ciência Política. O prazo para inscrição vai ate' 21/1/2009. Mais informações em http://www.eco.ufrj.br/.
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- Seleção para professor Historia do Brasil/PUC-RioO Departamento de Historia da PUC-Rio selecionara' professores para disciplina de Historia Econômica, Política e Social do Brasil B, no primeiro semestre de 2009 (contrato por um período letivo). A carga horária prevista para a disciplina por turma e' de 4 horas semanais. A inscrição deve ser realizada na Secretaria do departamento de Historia (sala 512 F), ate' 9/1/2009. Mais informações em http://www.puc-rio.br/
2. Bolsa para Mestrado em estudos da America Latina/Universidade de Standford
O Centro dos Estudos Latino-Americanos da Universidade de Stanford oferece um programa de pós-graduação (duração de 1 ano) sobre America Latina, que esta' aberto a estudantes de qualquer área do conhecimento. São três as áreas de concentração: economia política; cultura e sociedade; ou meio ambiente e ecologia. Inscrições (incluindo o pedido de bolsa) vão ate' 6/1/2009. Mais informações em http://www.stanford.edu/group/las/programs/MA.html.
3. Seleção para Pós-Graduação em Antropologia Social/UFSC
O Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina abre inscrições para Mestrado e Doutorado em Antropologia Social a partir do dia 23/3/2009 ate' dia 13/4/2009. Mais informações em http://www.pos.ufsc.br/antropologia/.
4. III Simpósio Internacional sobre religiosidades, diálogos culturais e hibridações/UFMS
4. III Simpósio Internacional sobre religiosidades, diálogos culturais e hibridações/UFMS
O III Simpósio Internacional sobre religiosidades, diálogos culturais e hibridações acontecera' no período de 21 a 24 de abril de 2009, no Teatro Glauce Rocha (Cidade Universitária/UFMS) e no Centro Universitário Anhangüera de Campo Grande - UNAES. As inscrição de trabalhos nos simpósios temáticos vão ate' 9/2/2009 e as inscrições para ouvintes serão encerradas dia 6/4/2009. Mais informações em http://www.simposioreligioes.ufms.br/.
5. II Encontro Equatorial de Antropologia/UFRN
O II Encontro Equatorial de Antropologia (REA) e a XI Reunião de Antropólogos Norte e Nordeste acontecerão no período de 19 a 22/8/2009, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e tem como tema "Direitos, justiça e diferença na America Latina". O prazo para o envio de propostas de GTs, mesas redondas e fóruns termina em 29/12/2008. Mais informações em http://www.cchla.ufrn.br/REA2009/REA.html.
6- Foi lançado o numero 12 da revista Margem Esquerda - ensaios marxistas. Mais informações em http://www.boitempoeditorial.com.br/livro_completo.php?isbn=%201678-7684.
6- Foi lançado o numero 12 da revista Margem Esquerda - ensaios marxistas. Mais informações em http://www.boitempoeditorial.com.br/livro_completo.php?isbn=%201678-7684.
7- A Revista de Sociologia e Política abre chamada de artigos para dossiê sobre Internet e política, a ser publicado em 2009. O prazo para envio dos artigos e' o dia 20/2/2009. Estes devem ser enviados para os organizadores do dossiê: Vera Chaia - PUC/SP (vmchaia@pucsp.br) e Sergio Braga - UFPR (ssbraga@uol.com.br) e devem seguir as normas editoriais da revista. Mais informações no site da revista no sistema Scielo: http://www.scielo.br/
8. Seleção do Programa de Especialização em Patrimônio/Iphan
8. Seleção do Programa de Especialização em Patrimônio/Iphan
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional lançou edital de seleção do Programa de Especialização em Patrimônio (PEP). O programa de bolsas destina-se aos recem-graduados em diversas áreas do conhecimento, para sua especialização no campo da preservação do patrimônio cultural, por meio de sua integração nas unidades do Iphan durante um ano, renovável por igual período. As inscrições vão ate' 9/1/2009. Mais informações em http://www.iphan.gov.br/.
9. Congresso Internacional Alem do Muro 1989-2009/PUC-Rio
O Instituto de Estudos Avançados em Humanidades e a PUC-Rio convidam para o Congresso Internacional Alem do Muro 1989-2009, a ser realizado de 4 a 8/5/2009, no Campus da PUC-Rio. Os interessados em apresentar trabalho deverão enviar resumo ate' 20/3/2009 com titulo da comunicação, autor(es), titulação máxima, instituição, e-mail do(s) autor(es). Ha' limite de 300 palavras para o resumo, que devera' ser enviado como um anexo em formato Word para o e-mail: congresso1989@gmail.com. Mais informações em http://www.puc-rio.br/.
10. Divulgação Arquivo Publico Mineiro
O Arquivo Publico Mineiro divulgou o acesso on-line aos processos inquisitoriais de Minas Gerais Colonial de arquivos da Torre do Tombo. Acesse em: http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/modules/wflinks/singlelink.php?cid=9&lid=59.
11. de 25.03.2009 a 27.03.2009
11. de 25.03.2009 a 27.03.2009
II Colóquio Internacional de Retórica: la argumentación en la retórica: escuelas y perspectivasInformações: www.uacm.edu.mx/semiotica/antecedentes.htm
Universidad Autónoma de la Ciudad de Mexico
12. de 13.04.2009 a 17.04.2009
V Colóquio Internacional do Grupo Interdisciplinar de Pesquisa sobre as Sociedades Antigas (GIPSA) Luciano e a Tradição Luciânica
Realização e apoio: Núcleo de Estudos Antigos e Medievais da UFMG, Programa de Estudos em Filosofia Antiga da UFRJ, o Departamento de Lingüística, Letras Clássicas e Vernáculas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e o Grupo de Pesquisa “Disputas estéticas en el período imperial” do Departamento de Humanidades da Universidad Nacional del Sur, Bahía Blanca, Argentina.Informações: jlinsbrandao@ufmg.br
13. de 21.09.2009 a 25.09.2009
XVII Congresso Nacional de Estudos Clássicos - Amizade e prazer no Mundo Antigo
Informações: sbec2009.classica.org.br .
Natal, RN, Brasil, campus da UFRN.
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