Numero 176
O tema principal do boletim desta semana é a polêmica levantada em São Paulo, quando um número expressivo de professores tirou nota zero em avaliação destinada a contratar os que irão lecionar, este ano, na condição de “temporários” (o que, aliás, é proibido constitucionalmente, visto que há a exigência de concurso público para exercer o magistério, só se admitindo o “temporário” em casos emergenciais).
“Temporários” em São Paulo, “contratados” em Minas, e tenham o nome que tiverem em outros Estados, constituem um número elevadíssimo de professores que estão em sala de aula sem as vantagens e direitos inerentes à profissão. São contratados em fevereiro e dispensados em dezembro, para serem novamente contratados em fevereiro... e assim temos professores e professoras que já passaram por esse processo por mais de 25 anos...podem se aposentar? Não... nem pensar nisso... como não são 25 anos completos (pois ficaram sem contrato um ou dois meses...) a lei não dá a eles o direito de se aposentarem, nem de contar os qüinqüênios....é uma situação alarmante e desesperadora para muitos deles.
O artigo, publicado no site do Jornal Brasil de Fato, toca num ponto chave: se há professores ruins, eles são as vítimas, não os responsáveis por essa situação. Quem os formou? As universidades federais, onde geralmente há um desprezo pelas licenciaturas. Ou as escolas privadas que começaram a pipocar em todos os quarteirões, sem que sejam avaliadas de forma honesta, interessadas bastante nas mensalidades que irão cobrar e muito pouco na qualidade do ensino que irão ministrar.
Leiam e comentem.
Afora isso, muitas indicações de leituras e de sites, noticias variadas.
Até semana que vem!
“Temporários” em São Paulo, “contratados” em Minas, e tenham o nome que tiverem em outros Estados, constituem um número elevadíssimo de professores que estão em sala de aula sem as vantagens e direitos inerentes à profissão. São contratados em fevereiro e dispensados em dezembro, para serem novamente contratados em fevereiro... e assim temos professores e professoras que já passaram por esse processo por mais de 25 anos...podem se aposentar? Não... nem pensar nisso... como não são 25 anos completos (pois ficaram sem contrato um ou dois meses...) a lei não dá a eles o direito de se aposentarem, nem de contar os qüinqüênios....é uma situação alarmante e desesperadora para muitos deles.
O artigo, publicado no site do Jornal Brasil de Fato, toca num ponto chave: se há professores ruins, eles são as vítimas, não os responsáveis por essa situação. Quem os formou? As universidades federais, onde geralmente há um desprezo pelas licenciaturas. Ou as escolas privadas que começaram a pipocar em todos os quarteirões, sem que sejam avaliadas de forma honesta, interessadas bastante nas mensalidades que irão cobrar e muito pouco na qualidade do ensino que irão ministrar.
Leiam e comentem.
Afora isso, muitas indicações de leituras e de sites, noticias variadas.
Até semana que vem!
Pela descriminalização do professorado
por Michelle Amaral da Silva última modificação 16/02/2009 13:50
Não é de agora que parcelas do setor público e da mídia procuram incriminar o professorado
Sérgio Haddad
Estamos mais uma vez vivendo uma forte presença pública de parte da mídia e da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo criminalizando o professorado pelas mazelas do sistema público de ensino. Desta feita, o tema é o chamado “Professor Nota Zero”. Trata-se da polêmica criada pela secretaria de educação e o sindicato dos professores, a APEOESP, em função da mudança de critérios para contração de temporários, não mais pelo tempo de serviço e titulação, mas sim pelo desempenho em uma prova em que alguns professores não acertaram nada. A APEOESP entrou na justiça para garantir a manutenção do critério anterior.
Os detalhes desta polêmica não vêm ao caso; o que fica para a sociedade é a imagem do professorado que tem por responsabilidade ensinar as crianças e os jovens na escola pública de São Paulo e que não consegue acertar um item em um teste. Sabemos agora, com clareza, quem é o responsável pela péssima qualidade do ensino; como cravou o colunista Gilberto Dimenstein na FSP de domingo, dia 15 de fevereiro: “Pela primeira vez o país teve uma noção mais precisa sobre a qualidade dos profissionais que estão em sala de aula”.
Não é de agora que parcelas do setor público e da mídia procuram incriminar o professorado. Já haviam sido golpeados anteriormente por estes mesmos setores ao serem chamados de vagabundos e irresponsáveis em função das inúmeras faltas às aulas por motivos de doença. Anos antes foram criminalizados por deixarem o alunado sem aulas, como conseqüência das seguidas greves realizadas ano após ano por melhores condições de trabalhos.
Nos anos noventa, com a entrada em massa da população no ensino fundamental, a culpa recaía sobre o alunado. A escola pública, ao abrir suas portas para os pobres, ao se democratizar, “empobrecia” a escola, pois recebia uma população sem cultura escolar, cujos pais não tinham freqüentado a escola. A presença destes setores faria cair a qualidade do ensino, diziam. De qualquer forma, seja o alunado anteriormente, seja o professorado agora, a culpa, mais uma vez, é da vítima.
Não me alinho aqui à defesa incondicional da categoria do professorado. Mas não vejo porque temos que colocar toda a responsabilidade pelos males da péssima qualidade do ensino em suas mãos. É injusto e uma forma de tirar o foco da responsabilidade do poder público.
Vejamos este caso específico onde uma grande quantidade do professorado conseguiu um desempenho abaixo da média, cerca de 40 por cento e 1.6% não conseguiu pontuar entre os 240 mil professores. De fato, são dados críticos. Mas se olharmos este fato de forma mais acurada podemos perceber a verdadeira dimensão deste problema.
Em primeiro lugar é importante conhecer a natureza destas provas, reconhecidamente mal feitas e com erros, conforme denunciou a APEOESP e editorial da FSP do dia 11 de fevereiro. Além do mais, todos os estudos demonstram que processos de avaliação de massa devem servir apenas como parâmetros gerais por não levarem em conta as especificidades naturais de grupos sociais e ambientes de trabalho. Para serem justos, devem ser combinados com avaliações de desempenho em processos no ambiente de trabalho, auto-avaliações e instrumentos que identifiquem as dificuldades individuais para melhor poder corrigi-las.
A quem podemos imputar culpa nas dificuldades encontradas no desempenho nestas provas? Todos nós sabemos que houve uma clara desvalorização da carreira docente realizada pelos órgãos públicos ao longo das duas últimas décadas. Não foi o professorado que produziu esta situação, ao contrário, ele procura realizar o seu trabalho de forma honesta mesmo baixo condições indignas.
Quem produz professores e professoras sem condições para o exercício da sua profissão? Parte vem das universidades públicas, portanto, o mesmo poder público que critica é o responsável pela formação do professor criticado. Se não são as universidades públicas são as faculdades privadas, onde a maioria do professorado é formada. E de quem é a responsabilidade por fiscalizá-las se não a do mesmo poder público que hoje criminaliza os professores?
O professorado das redes públicas foi formado na mesmo escola pública onde hoje leciona. Grande parte fez a sua escolarização básica e depois a sua formação superior ao mesmo tempo em que trabalhava para ganhar a vida, com todo o sacrifício que representa estudar à noite, dormir pouco, ter pouco tempo para estudar, com fins de semana cheios de responsabilidades com afazeres domésticos etc. Apesar disto este professor consegue o seu diploma, quer exercer o seu ofício, presta provas e é acusado de ignorante, despreparado, criminalizado por tentar exercer o direito de trabalhar na profissão que conquistou a duras penas, pagando caro e de forma honesta. Por que os professores nota zero não foram ouvidos pela imprensa para saber da sua história de vida? Por que o professor não tem voz, apenas os responsáveis pelos órgãos públicos e o sindicato? Por que ainda vigora no maior estado do país a “lei da mordaça” que proíbe professores e professoras de se comunicarem com a imprensa?
Hoje os temporários são 100 mil, 43% dos 230 mil docentes da rede pública do estado. Por que a secretaria de educação não realiza concurso, efetiva seus professores, estabelece um programa de formação em serviço, com avaliação de desempenho e plano de carreira? Por que a secretaria da educação opta por professores precários que pouco estímulo tem para permanecer em um local onde trabalha, com baixa remuneração, em condições difíceis, podendo ser dispensado a qualquer momento?
Mudar a escola pública exige investimentos, exige uma política de valorização dos trabalhadores e trabalhadoras da educação, exige motivação e trabalho coletivos, exige respeito à prática do professorado, pois é só a partir desta prática é que pode ser avaliado o seu trabalho, podem ser identificados os seus limites e seus valores, podem ser criadas as condições para um trabalho de equipe e a partir da unidade escolar.
Este é o professorado que temos, e é necessário trabalhar com ele e não contra ele, descriminalizando-o por todos os males do ensino público.
Sérgio Haddad é economista, doutor em educação, coordenador geral da Ação Educativa e diretor presidente do Fundo Brasil de Direitos Humanos
Vi esta charge no site da minha amiga Maria José Speglich e não resisti a copiar...
VALE A PENA LER
1. Revistas/Chamada para artigos
- Fronteiras, revista catarinense de historia (editada pela ANPUH-Seção SC), recebe artigos e resenhas para o dossiê “Campos da Historia" ate' 10/3/2009. Mais informações em http://www.anpuh-sc.org.br.
***********
- A revista Brathair, do Grupo de Estudos Celtas e Germânicos, abre chamada de artigos, resenhas e traduções para o dossiê "Sagas islandesas". Os interessados devem enviar suas contribuições ate' 30/6/2009 para johnnilanger@yahoo.com.br (Prof. Johnni Langer, UFMA) ou alvabrag@uol.com.br (Prof. Álvaro Bragança Junior, UFRJ). Detalhes da chamada: http://br.groups.yahoo.com/group/Celtas-Vikings/ e mais informações em http://www.brathair.com.
***********
- A revista do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro abre chamada para artigos, entrevistas e resenhas de livro para sua próxima publicação, de tema livre desde que relacionado 'a cidade do Rio de Janeiro. Os trabalhos podem ser enviados a partir de 2/3/2009. Mais informações em http://www.rio.rj.gov.br/arquivo.
*************
- A revista "Lutas sociais" recebe propostas de artigos e resenhas para seu próximo numero ate' 22/3/2009. As normas para colaboração e a proposta da revista são encontradas em http://www.pucsp.br/neils/revista/revista.html. Os interessados devem enviar suas contribuições para jcoutinho@uol.com.br ou lucio.almeida@pucsp.br.
*************
- A revista "Lutas sociais" recebe propostas de artigos e resenhas para seu próximo numero ate' 22/3/2009. As normas para colaboração e a proposta da revista são encontradas em http://www.pucsp.br/neils/revista/revista.html. Os interessados devem enviar suas contribuições para jcoutinho@uol.com.br ou lucio.almeida@pucsp.br.
***********
- A nova chamada de artigos, resenhas e ensaios bibliográficos da Revista Habitus, revista eletrônica dos alunos de graduação em Ciências Sociais - IFCS/UFRJ,vai ate' 31/3/2009. Mais informações em http://www.habitus.ifcs.ufrj.br.
***********
- A revista Historia & Luta de Classes comunicou o lançamento do seu sexto numero, com o dossiê "Imperialismo: teoria, experiência histórica e características contemporâneas. A publicação pode ser pode ser adquirida através do e-mail historiaelutadeclasses@uol.com.br, mediante deposito bancário no valor de R$ 15,00 por exemplar (acrescido de R$ 5,00 para postagem nacional, independentemente do numero de exemplares).[
*************
2. Lançamentos de livros- A Aeroplano Editora e a Livraria Argumento comunicam o lançamento de "Carnaval em múltiplos planos", das organizadoras Maria Laura Cavalcanti e Renata Gonçalves.
**************
- Noite de autógrafos do livro "Nasci para sonhar e cantar", de Mila Burns, foi dia 16/2/2009, no Rio de Janeiro. O livro e' resultado de um estudo antropológico, de gênero e raça, sobre a vida e carreira da cantora e letrista Dona Ivone Lara.
**************
- A Editora Expressão Popular lançou três obras clássicas de Karl Marx sobre a vida política da França em um mesmo volume: As lutas de classes na Franca - de 1848 a 1850, O 18 Brumário de Luis Bonaparte e A Guerra Civil na Franca.
3. Difícil desde o início
Por Alex Sander Alcântara
Agência FAPESP – O mercado de trabalho da cidade de São Paulo se formou antes de 1930, quando ainda não havia nenhum outro no país. E já nasceu com os traços que caracterizam até hoje o mercado de trabalho nacional, como baixos salários, precarização, insegurança ocupacional e a presença do trabalhador autônomo.
A conclusão é de uma pesquisa realizada no Centro de Estudos da Metrópole (CEM) – um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) da FAPESP – e publicada na revista Novos Estudos, do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap).
De acordo com o autor do estudo, Alexandre de Freitas Barbosa, pesquisador do CEM e do Cebrap, o estudo procura demonstrar que, se a sociedade brasileira é desigual, um dos fatores mais importantes que concorreram para isso foi a forma específica de como se construiu o mercado de trabalho no país.
“As pessoas tendem a olhar para o tema somente pelo aspecto da regulamentação, das leis, mas muita gente esquece que essas características – como precarização e subproletariado – foram as marcas do mercado de trabalho em um centro dinâmico que depois se universalizou para o conjunto do país”, disse à Agência FAPESP.
O artigo é fruto da tese de doutorado de Barbosa, que também deu origem ao livro A formação do mercado de trabalho no Brasil, publicado em 2006.
Segundo Barbosa, apesar dos traços que figuraram como marca do subdesenvolvimento no país, o mercado de trabalho paulistano no período pré-1930 conseguiu um razoável grau de estruturação, se comparado ao restante do país.
No período Vargas, de 1930 a 1945, o emprego formal cresceu muito e a sociedade brasileira se modernizou. Mas o núcleo do subproletariado, com a figura do autônomo, é o que caracteriza desde aquela época o mercado de trabalho brasileiro.
“Ainda que esses elementos tenham se reduzido em termos percentuais, essa continua sendo a característica básica fundadora do mercado de trabalho brasileiro, mesmo no período pós-1930”, disse o economista.
O estudo identificou que mais de 50% dos empregos industriais da capital paulista correspondiam aos dos operários assalariados, enquanto o restante dessa mão-de-obra estava inserida em oficinas e atividades artesanais do chamado setor não-organizado.
Segundo o autor, o tema do mercado pós-1930 geralmente traz à lembrança o governo de Getúlio Vargas, o advento da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e o surgimento do mercado de trabalho como algo espontâneo, dependente apenas de legislação.
“Mas o que ocorreu foi um processo muito tortuoso e muito distinto da formação de mercado que experimentaram os países europeus”, contextualiza Barbosa.
População sem trabalho
O economista se pautou no censo de 1920 a fim de identificar a população economicamente ativa. São Paulo, segundo o estudo, era a cidade com a maior taxa de “desemprego”, termo contestado por Barbosa, uma vez que a denominação do censo (“taxa de população sem trabalho”) não pode ser encarada como uma taxa de desemprego propriamente dita, pois o assalariamento ainda não havia se generalizado.
“Não utilizo o termo ‘desemprego’, pois não havia um assalariamento generalizado. Trabalhando com o censo, tive que projetar a população economicamente ativa e a classificação ‘ocupação não especificada’ indica as pessoas que mudam muito de ocupação. A presença delas reflete uma superoferta de trabalho, que faz sentido porque São Paulo era a região mais dinâmica da época”, explicou.
Havia na época, segundo ele, “um deslocamento ocupacional constante”. Mas não faz sentido, aponta, caracterizar o trabalho temporário ou domiciliar como componente de um “setor informal”, já que não havia distinção expressiva em relação às condições de trabalho e de reprodução social do também inexistente “setor formal”.
“A maioria daquelas atividades estava subordinada ao movimento do capital – de forma direta ou indireta – e não se diferenciava essencialmente da rotina na fábrica”, reforça.
Falar de desemprego é algo relativo em um cenário no qual as divisões são muito fluidas – as barreiras entre o trabalhador que está no mercado e aquele que está desempregado são tênues. “De um dia para o outro, pode-se mudar de uma posição para outra”, disse.
A partir de 1930, São Paulo continuou seguindo o mesmo padrão de crescimento acelerado. “A partir daí, o capital já tinha a capacidade de gerar um excedente de força de trabalho no próprio espaço nacional. Nesse momento, pode-se falar em nacionalização do mercado de trabalho”, afirmou.
Periodização
Segundo o pesquisador do CEM e do Cebrap, a ideia do estudo surgiu porque “faltava um material sobre como o mercado de trabalho no Brasil se constituiu”. No livro – e de forma sintética no artigo – ele estabelece os períodos da formação desse mercado.
A primeira fase abarca o período colonial até a primeira metade do século 19, por volta de 1850. Essa fase se caracterizaria por uma ausência de mercado de trabalho e nela, falar do mercado de trabalho escravo, é um equívoco teórico.
“Só se pode falar em mercado de trabalho a partir do momento em que se tem uma oferta e uma demanda de trabalho. Isso significa que há fluxo de renda e possibilidade de expandir o capital por outras esferas. É toda uma formação social diferente. Não cabe falar em mercado de trabalho, mas é dessa herança que construímos as feições desse mercado”, apontou.
A segunda fase representaria um período de transição – de 1850 a 1888, incluindo a entrada em vigor das leis que regulamentaram a situação escravista, como as leis Eusébio de Queiroz, do Ventre Livre e do Sexagenário.
“As elites tentavam manter ao máximo a mão-de-obra escrava e, ao mesmo tempo, no centro dinâmico tentavam elaborar mecanismos para que fosse criada uma força de trabalho livre, que são os trabalhadores expropriados pelo capitalismo na Europa”, disse.
Barbosa destaca também a presença do Estado desde o início. Para solucionar a escassez de mão-de-obra, a solução foi a imigração subsidiada dos europeus. Isso teria uma conexão com o avanço do capitalismo na Europa.
“O Estado apoiou e financiou os custos de passagens para entrada desses trabalhadores. Na verdade, criou-se uma superoferta de trabalho acima das necessidades da lavoura cafeeira, mantendo os salários lá embaixo”, disse.
O terceiro momento – de 1888 a 1930 – corresponde ao surgimento do primeiro mercado de trabalho, concentrado regionalmente no município de São Paulo. Com o processo de urbanização e de industrialização, começa a surgir uma classe operária e, ao mesmo tempo, foi criado um “núcleo fluido, que eu não chamo de setor informal”, disse Barbosa.
“É aquilo que alguns autores preferem chamar de subproletariado, pessoas que não são trabalhadores formais: que um dia fazem uma atividade e, no dia seguinte, outra. Também não se pode chamar de desemprego”, disse o pesquisador, que atualmente dá continuidade ao estudo, cobrindo o período de 1940 a 80, em seu pós-doutorado, realizado com bolsa da FAPESP.
Para ler o artigo O mercado de trabalho antes de 1930: emprego e ‘desemprego’ na cidade de São Paulo, de Alexandre de Freitas Barbosa, disponível na biblioteca on-line SciELO (Bireme/FAPESP), clique aqui.
Por Alex Sander Alcântara
Agência FAPESP – O mercado de trabalho da cidade de São Paulo se formou antes de 1930, quando ainda não havia nenhum outro no país. E já nasceu com os traços que caracterizam até hoje o mercado de trabalho nacional, como baixos salários, precarização, insegurança ocupacional e a presença do trabalhador autônomo.
A conclusão é de uma pesquisa realizada no Centro de Estudos da Metrópole (CEM) – um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) da FAPESP – e publicada na revista Novos Estudos, do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap).
De acordo com o autor do estudo, Alexandre de Freitas Barbosa, pesquisador do CEM e do Cebrap, o estudo procura demonstrar que, se a sociedade brasileira é desigual, um dos fatores mais importantes que concorreram para isso foi a forma específica de como se construiu o mercado de trabalho no país.
“As pessoas tendem a olhar para o tema somente pelo aspecto da regulamentação, das leis, mas muita gente esquece que essas características – como precarização e subproletariado – foram as marcas do mercado de trabalho em um centro dinâmico que depois se universalizou para o conjunto do país”, disse à Agência FAPESP.
O artigo é fruto da tese de doutorado de Barbosa, que também deu origem ao livro A formação do mercado de trabalho no Brasil, publicado em 2006.
Segundo Barbosa, apesar dos traços que figuraram como marca do subdesenvolvimento no país, o mercado de trabalho paulistano no período pré-1930 conseguiu um razoável grau de estruturação, se comparado ao restante do país.
No período Vargas, de 1930 a 1945, o emprego formal cresceu muito e a sociedade brasileira se modernizou. Mas o núcleo do subproletariado, com a figura do autônomo, é o que caracteriza desde aquela época o mercado de trabalho brasileiro.
“Ainda que esses elementos tenham se reduzido em termos percentuais, essa continua sendo a característica básica fundadora do mercado de trabalho brasileiro, mesmo no período pós-1930”, disse o economista.
O estudo identificou que mais de 50% dos empregos industriais da capital paulista correspondiam aos dos operários assalariados, enquanto o restante dessa mão-de-obra estava inserida em oficinas e atividades artesanais do chamado setor não-organizado.
Segundo o autor, o tema do mercado pós-1930 geralmente traz à lembrança o governo de Getúlio Vargas, o advento da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e o surgimento do mercado de trabalho como algo espontâneo, dependente apenas de legislação.
“Mas o que ocorreu foi um processo muito tortuoso e muito distinto da formação de mercado que experimentaram os países europeus”, contextualiza Barbosa.
População sem trabalho
O economista se pautou no censo de 1920 a fim de identificar a população economicamente ativa. São Paulo, segundo o estudo, era a cidade com a maior taxa de “desemprego”, termo contestado por Barbosa, uma vez que a denominação do censo (“taxa de população sem trabalho”) não pode ser encarada como uma taxa de desemprego propriamente dita, pois o assalariamento ainda não havia se generalizado.
“Não utilizo o termo ‘desemprego’, pois não havia um assalariamento generalizado. Trabalhando com o censo, tive que projetar a população economicamente ativa e a classificação ‘ocupação não especificada’ indica as pessoas que mudam muito de ocupação. A presença delas reflete uma superoferta de trabalho, que faz sentido porque São Paulo era a região mais dinâmica da época”, explicou.
Havia na época, segundo ele, “um deslocamento ocupacional constante”. Mas não faz sentido, aponta, caracterizar o trabalho temporário ou domiciliar como componente de um “setor informal”, já que não havia distinção expressiva em relação às condições de trabalho e de reprodução social do também inexistente “setor formal”.
“A maioria daquelas atividades estava subordinada ao movimento do capital – de forma direta ou indireta – e não se diferenciava essencialmente da rotina na fábrica”, reforça.
Falar de desemprego é algo relativo em um cenário no qual as divisões são muito fluidas – as barreiras entre o trabalhador que está no mercado e aquele que está desempregado são tênues. “De um dia para o outro, pode-se mudar de uma posição para outra”, disse.
A partir de 1930, São Paulo continuou seguindo o mesmo padrão de crescimento acelerado. “A partir daí, o capital já tinha a capacidade de gerar um excedente de força de trabalho no próprio espaço nacional. Nesse momento, pode-se falar em nacionalização do mercado de trabalho”, afirmou.
Periodização
Segundo o pesquisador do CEM e do Cebrap, a ideia do estudo surgiu porque “faltava um material sobre como o mercado de trabalho no Brasil se constituiu”. No livro – e de forma sintética no artigo – ele estabelece os períodos da formação desse mercado.
A primeira fase abarca o período colonial até a primeira metade do século 19, por volta de 1850. Essa fase se caracterizaria por uma ausência de mercado de trabalho e nela, falar do mercado de trabalho escravo, é um equívoco teórico.
“Só se pode falar em mercado de trabalho a partir do momento em que se tem uma oferta e uma demanda de trabalho. Isso significa que há fluxo de renda e possibilidade de expandir o capital por outras esferas. É toda uma formação social diferente. Não cabe falar em mercado de trabalho, mas é dessa herança que construímos as feições desse mercado”, apontou.
A segunda fase representaria um período de transição – de 1850 a 1888, incluindo a entrada em vigor das leis que regulamentaram a situação escravista, como as leis Eusébio de Queiroz, do Ventre Livre e do Sexagenário.
“As elites tentavam manter ao máximo a mão-de-obra escrava e, ao mesmo tempo, no centro dinâmico tentavam elaborar mecanismos para que fosse criada uma força de trabalho livre, que são os trabalhadores expropriados pelo capitalismo na Europa”, disse.
Barbosa destaca também a presença do Estado desde o início. Para solucionar a escassez de mão-de-obra, a solução foi a imigração subsidiada dos europeus. Isso teria uma conexão com o avanço do capitalismo na Europa.
“O Estado apoiou e financiou os custos de passagens para entrada desses trabalhadores. Na verdade, criou-se uma superoferta de trabalho acima das necessidades da lavoura cafeeira, mantendo os salários lá embaixo”, disse.
O terceiro momento – de 1888 a 1930 – corresponde ao surgimento do primeiro mercado de trabalho, concentrado regionalmente no município de São Paulo. Com o processo de urbanização e de industrialização, começa a surgir uma classe operária e, ao mesmo tempo, foi criado um “núcleo fluido, que eu não chamo de setor informal”, disse Barbosa.
“É aquilo que alguns autores preferem chamar de subproletariado, pessoas que não são trabalhadores formais: que um dia fazem uma atividade e, no dia seguinte, outra. Também não se pode chamar de desemprego”, disse o pesquisador, que atualmente dá continuidade ao estudo, cobrindo o período de 1940 a 80, em seu pós-doutorado, realizado com bolsa da FAPESP.
Para ler o artigo O mercado de trabalho antes de 1930: emprego e ‘desemprego’ na cidade de São Paulo, de Alexandre de Freitas Barbosa, disponível na biblioteca on-line SciELO (Bireme/FAPESP), clique aqui.
NAVEGAR É PRECISO
**********
2. Evolucionismo e criacionismo no século 21 - http://cienciahoje.uol.com.br/137774
Organizações de cunho religioso vêm tentando incluir no currículo escolar a concepção criacionista da origem da Terra e da vida. Esse movimento está presente em vários países, inclusive no Brasil, onde, mesmo entre estudantes universitários, ainda é baixa a credibilidade da teoria da evolução biológica, como revelou uma pesquisa realizada com alunos da Universidade Estadual de Londrina (PR).
2. Evolucionismo e criacionismo no século 21 - http://cienciahoje.uol.com.br/137774
Organizações de cunho religioso vêm tentando incluir no currículo escolar a concepção criacionista da origem da Terra e da vida. Esse movimento está presente em vários países, inclusive no Brasil, onde, mesmo entre estudantes universitários, ainda é baixa a credibilidade da teoria da evolução biológica, como revelou uma pesquisa realizada com alunos da Universidade Estadual de Londrina (PR).
**********
3. O acesso ao conhecimento em questão - http://cienciahoje.uol.com.br/138063
Keila Grinberg discute papel das bibliotecas e do Google na digitalização e disponibilização de livros
3. O acesso ao conhecimento em questão - http://cienciahoje.uol.com.br/138063
Keila Grinberg discute papel das bibliotecas e do Google na digitalização e disponibilização de livros
**********
4. Site da Agência Carta Maior – WWW.cartamaior.com.br
A rápida transmissão da crise para os países asiáticosA rápida transmissão para a Ásia do colapso de seu principal mercado desmentiu a hipotética desconexão com a recessão norte-americana. A mais correta imagem das relações Estados Unidos-Ásia é a dos prisioneiros acorrentados que também inclui China e Estados Unidos a uma multidão de economias-satélites, cujos destinos estão atados ao balão que murcha do consumismo financiado mediante o endividamento da classe média norte-americana. A análise é de Walden Bello. > LEIA MAIS Economia
***********
Entre direitos humanos e bombas
4. Site da Agência Carta Maior – WWW.cartamaior.com.br
A rápida transmissão da crise para os países asiáticosA rápida transmissão para a Ásia do colapso de seu principal mercado desmentiu a hipotética desconexão com a recessão norte-americana. A mais correta imagem das relações Estados Unidos-Ásia é a dos prisioneiros acorrentados que também inclui China e Estados Unidos a uma multidão de economias-satélites, cujos destinos estão atados ao balão que murcha do consumismo financiado mediante o endividamento da classe média norte-americana. A análise é de Walden Bello. > LEIA MAIS Economia
***********
Entre direitos humanos e bombas
No dia 3 de dezembro de 2008, 111 países assinaram, em Oslo, um Tratado de Proibição de Bombas de Fragmentação. No entanto, os maiores produtores dessas armas, Estados Unidos, Israel, Rússia, China, Índia e Paquistão, assim como o Brasil, ficaram fora do acordo. –
***********
A crise financeira sem mistérios: convergência dos dramas econômicos, sociais e ambientais
***********
A crise financeira sem mistérios: convergência dos dramas econômicos, sociais e ambientais
O caos sistêmico gerado e a clara perda de governança econômica, frente ao desespero de uma imensa massa de pessoas prejudicadas, estão gerando um novo clima político. Estão se abrindo possibilidades de se colocar na mesa propostas mais amplas no sentido de um desenvolvimento que tenha pé e cabeça. Mais precisamente, gera-se um espaço para que surjam alternativas de desenvolvimento, e para que - não parece um objetivo exorbitante - o nosso próprio dinheiro sirva para fins úteis. A análise é de Ladislau Dowbor. > LEIA MAIS Economia
*****************
5. Revista Espaço Acadêmico - http://www.espacoacademico.com.br
*****************
5. Revista Espaço Acadêmico - http://www.espacoacademico.com.br
Formação de professores profissionais: perspectivas e vicissitudes da formação em serviço
Edijane da Silva Costa & Érika Fabiana Guimarães Farias
************
Diálogos entre História e Medicina: a discussão médico-científica sobre a epidemia de gripe espanhola de 1918
Leandro Carvalho Damacena Neto
*********
Possessão e histeria sob o olhar de Nina Rodrigues
Vanda Fortuna Serafim & Solange Ramos de Andrade
*******
Alfabetização no Brasil: ainda um desafio
Jacqueline de Fátima dos Santos Morais
*******
O fim da era Bush e Obama: uma nova era para os Estados Unidos, sua política externa e sua sociedade?
- Parte 1
João Fábio Bertonha
************
Dossiê Oriente Medio
A favor dos palestinos, contra o maniqueísmo!
Antonio Ozaí da Silva
Por que não vencemos
Avraham Burg
Israel só provou a Força – não a Razão
David Grossman
Israel, Gaza e Obama
Fábio Metzger e Marcos Toyansk
Finkelstein, ou o bumerangue como instrumento de análise
Franklin Goldgrub
Guerra dos cem anos
Henrique Rattner
O movimento de paz de Israel necessita do apoio global
Global Support Needed for the Israeli Peace Movement
Larry Hufford
[Tradução: Eva Paulino Bueno]
Barack Obama não vai salvar Israel e a Palestina de si mesmos
Ronald Chira
Salam?
Rudá Ricci
**********
6. Site do Observatório da Imprensa - http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/
Muito barulho por nada
Se desejasse mesmo produzir mais do que uma mera declaração, Jarbas Vasconcelos poderia orientar um de seus assessores a fazer o que fizeram os jornais – apontar nomes
Luciano Martins Costa
**********
CASO PAULA OLIVEIRA 1
A brutalidade em estado puro
Alberto Dines
************
CASO PAULA OLIVEIRA 2
Pularam a página do verbete `checar´
Verbo Solto
************
CASO PAULA OLIVEIRA 3
A credulidade que fecunda `barrigas´
Sylvia Moretzsohn
***********
JARBAS VASCONCELOS NA VEJA
Considerações éticas sobre uma entrevista
Eugênio Bucci
**********
CREDIBILIDADE EM XEQUE
Uma prática distorcida e apressada
Venício A. de Lima
*************
Edijane da Silva Costa & Érika Fabiana Guimarães Farias
************
Diálogos entre História e Medicina: a discussão médico-científica sobre a epidemia de gripe espanhola de 1918
Leandro Carvalho Damacena Neto
*********
Possessão e histeria sob o olhar de Nina Rodrigues
Vanda Fortuna Serafim & Solange Ramos de Andrade
*******
Alfabetização no Brasil: ainda um desafio
Jacqueline de Fátima dos Santos Morais
*******
O fim da era Bush e Obama: uma nova era para os Estados Unidos, sua política externa e sua sociedade?
- Parte 1
João Fábio Bertonha
************
Dossiê Oriente Medio
A favor dos palestinos, contra o maniqueísmo!
Antonio Ozaí da Silva
Por que não vencemos
Avraham Burg
Israel só provou a Força – não a Razão
David Grossman
Israel, Gaza e Obama
Fábio Metzger e Marcos Toyansk
Finkelstein, ou o bumerangue como instrumento de análise
Franklin Goldgrub
Guerra dos cem anos
Henrique Rattner
O movimento de paz de Israel necessita do apoio global
Global Support Needed for the Israeli Peace Movement
Larry Hufford
[Tradução: Eva Paulino Bueno]
Barack Obama não vai salvar Israel e a Palestina de si mesmos
Ronald Chira
Salam?
Rudá Ricci
**********
6. Site do Observatório da Imprensa - http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/
Muito barulho por nada
Se desejasse mesmo produzir mais do que uma mera declaração, Jarbas Vasconcelos poderia orientar um de seus assessores a fazer o que fizeram os jornais – apontar nomes
Luciano Martins Costa
**********
CASO PAULA OLIVEIRA 1
A brutalidade em estado puro
Alberto Dines
************
CASO PAULA OLIVEIRA 2
Pularam a página do verbete `checar´
Verbo Solto
************
CASO PAULA OLIVEIRA 3
A credulidade que fecunda `barrigas´
Sylvia Moretzsohn
***********
JARBAS VASCONCELOS NA VEJA
Considerações éticas sobre uma entrevista
Eugênio Bucci
**********
CREDIBILIDADE EM XEQUE
Uma prática distorcida e apressada
Venício A. de Lima
*************
NOTICIAS
1. XXV Simpósio Nacional de Historia/UFC
Estão abertas as inscrições para ouvintes, para participação em mini-cursos (ate' 14/5), para apresentação de trabalhos nas categorias simpósios temáticos e pôsteres de iniciação cientifica (ate' 15/3) no XXV Simpósio Nacional de Historia: Historia e Ética, a ser realizado no período de 12 a 17/7/2009, na Universidade Federal do Ceara'. Mais informações em http://www.snh2009.anpuh.org.
*******
2. Bolsas para Pós-Graduação na Nova Zelândia
A Nova Zelândia possui dois programas de bolsas de estudos de Pós-Graduação (mestrado e doutorado) acessíveis a brasileiros: o Programa de Bolsas de Estudos da Agencia de Desenvolvimento da Nova Zelândia (New Zealand Development Scholarships-Open) e o Programa Internacional de Bolsas de Estudos para Pesquisa em Doutorado (New Zealand International Doctoral Research Scholarships). As inscrições vão ate' 30/4/2009. Mais informações em http://www.nzaid.govt.nz/scholarships.
**********
3. XI Simpósio Nacional da Historia das Religiões/UFGO XI Simpósio Nacional da Associação Brasileira de Historia das Religiões (ABHR), de tema ¿Sociabilidades religiosas: mitos, ritos e identidades¿, será' realizado entre os dias 25 e 27/5/2009, na Universidade Federal de Goiás, campus II - Samambaia - Goiânia. Contatos com os organizadores já' podem ser feitos através do e-mail: simposio@abhr.org.br. Mais informações em http://www.abhr.org.br.
***********
4. I Encontro Estadual de Estudos Medievais/UFRGSO Programa de Pós-Graduação em Historia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e o GT de Estudos Medievais da ANPUH-RS convidam para o I Encontro Estadual de Estudos Medievais, a realizar-se no período de 26 a 29/5/2009. Inscrições se encontram abertas ate' 1/5/2009 para ouvintes e ate' 15/3/2009 para apresentadores de comunicações. Mais informações em http://www.gtestudosmedievais.ufrgs.br.
**********
5. VIII Encontro Cearense dos Historiadores da Educação/UFCO VIII Encontro Cearense dos Historiadores da Educação dirige-se principalmente a profissionais, pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação em educação, historia e geografia e professores da Rede Publica Municipal de Educação de Fortaleza. O evento será' realizado entre 25 e 28/5/2009, na Universidade Federal do Ceara', campus de Benfica. Mais informações em http://hbn.multimeios.ufc.br/eche.
**********
6. Novidades no acervo do Arquivo Edgard LeuenrothO Arquivo Edgard Leuenroth - Centro de Pesquisa e Documentação Social da Unicamp - divulgou novidades no acervo em microfilmes. Alguns dos titulos recebidos foram: Africa - research collections on microfiche (1900-1972, com algumas publicações dos séculos XVIII e XIX); To the Cape of Good Hope - travel descriptions from South Africa (1711-1938); The Portuguese in Asia (1531-1926); Documentos diplomáticos e consulares dos Estados Unidos (1808-1849; 1906-1959); Latin American anarchist and labour periodicals (1880-1940); Early printed books on religion from Colonial Spanish America (1543-1800); The Mexican rare monograph collection (1548-1890); Ethics in the Early Modern Period (séculos XVI a XIX); Missionary Travels (seculos XVI a XIX); Abdullah Abdurahman Family Papers (1906-1962). Mais informações em http://www.ifch.unicamp.br/ael.
**********
7. Exposição: 1924 - A Revolução Esquecida/SPO Palácio dos Bandeirantes recebe ate' 5/4/2009 a exposição "1924 - A Revolução Esquecida", sobre a Revolução de 24, ocorrida na cidade de São Paulo. A exposição e' organizada pelo Arquivo Publico do Estado de São Paulo, com o patrocínio da Sabesp. A entrada e' franca. Mais informações em http://www.arquivoestado.sp.gov.br.
********
8. Concurso para professor adjunto de Antropologia/UFRRA Universidade Federal de Roraima abriu concurso publico para professor adjunto (1 vaga, dedicação exclusiva) e para professor assistente (1 vaga, dedicação exclusiva) na área de Antropologia. O vencimento total dos cargos e', respectivamente, de R$6.630,23 e R$2.871,85. O prazo para inscrições se encerra em 27/2/2009. Mais informações em http://www.ufrr.br.
********
8. Concurso para professor adjunto de Antropologia/UFRRA Universidade Federal de Roraima abriu concurso publico para professor adjunto (1 vaga, dedicação exclusiva) e para professor assistente (1 vaga, dedicação exclusiva) na área de Antropologia. O vencimento total dos cargos e', respectivamente, de R$6.630,23 e R$2.871,85. O prazo para inscrições se encerra em 27/2/2009. Mais informações em http://www.ufrr.br.
*************
9. Concurso para professor adjunto de Ciência Política/UnBO Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília abriu concurso para professor adjunto nas subáreas de Teoria Política e Política Brasileira (Edital de Abertura N. 79/2009 e N. 109/2009). O prazo de inscrição se encerra em 22/2/2009 e 1/3/2009, respectivamente. Mais informações em http://www.ipol.unb.br.
***********
10. Seleção para Mestrado e Doutorado em Antropologia/UFSCO Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina abriu processo seletivo para Mestrado e Doutorado em Antropologia. Os temas para prova de seleção do Doutorado são: Linguagem e poder; Estética e identidades; Estrutura e mudança; Antropologia e ética. As inscrições estarão abertas ate' 13/4/2009. Mais informações em: http://www.pos.ufsc.br/antropologia.
***********
10. Seleção para Mestrado e Doutorado em Antropologia/UFSCO Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina abriu processo seletivo para Mestrado e Doutorado em Antropologia. Os temas para prova de seleção do Doutorado são: Linguagem e poder; Estética e identidades; Estrutura e mudança; Antropologia e ética. As inscrições estarão abertas ate' 13/4/2009. Mais informações em: http://www.pos.ufsc.br/antropologia.
***********
11. IV Jornada Internacional de Políticas Publicas/UFMAA IV Jornada Internacional de Políticas Publicas, cujo tema e' "Neoliberalismo e lutas sociais: perspectivas para a política publica", será realizada de 25 a 28/8/2009, em São Luís. O evento esta' sendo organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Políticas Publicas da Universidade Federal do Maranhão e estará divido em mesas redondas temáticas, comunicações orais e mini-cursos. Propostas de trabalho devem ser enviadas ate' 28/2/2009. As inscrições vão ate' 30/5/2009. Mais informações em http://www.pgpp.ufma.br.
***********
12. V Colóquio Internacional Marx e Engels/Cemarx-UnicampO Centro de Estudos Marxistas (Cemarx) da Unicamp iniciou a chamada de trabalhos para o V Colóquio Internacional Marx e Engels. Inscrições no período de 28/2 a 15/6/2009. Mais informações em http://www.unicamp.br/cemarx.
*************
13. I Seminário Internacional Sobre Exclusão, Inclusão e Diversidade na Educação - 24 a 27/03/2009
Inscrições de trabalhos: até 28 de fevereiro de 2009
Quando: 24 a 27 de março de 2009
Onde: Universidade Federal da Paraíba, Campus I - Centro de Educação - Cidade Universitária, s/n, João Pessoa - PB
Informações: http://www.gpexclusao.communiq.com.br/
*************
13. I Seminário Internacional Sobre Exclusão, Inclusão e Diversidade na Educação - 24 a 27/03/2009
Inscrições de trabalhos: até 28 de fevereiro de 2009
Quando: 24 a 27 de março de 2009
Onde: Universidade Federal da Paraíba, Campus I - Centro de Educação - Cidade Universitária, s/n, João Pessoa - PB
Informações: http://www.gpexclusao.communiq.com.br/
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial