Boletim Mineiro de História

Boletim atualizado todas as quartas-feiras, objetiva trazer temas para discussão, informar sobre concursos, publicações de livros e revistas. Aceita-se contribuições, desde que versem sobre temas históricos. É um espaço plural, aberto a todas as opiniões desde que não contenham discriminações, racismo ou incitamentos ilegais. Os artigos assinados são de responsabilidade única de seus autores e não refletem o pensamento do autor do Boletim.

28.4.09

Numero 186



Olá a todos.
No boletim de hoje iniciamos com um artigo de Renato Lessa, publicado no site da revista Ciência Hoje. A discussão proposta por ele sobre a violência do cotidiano é bem interessante. Será que vai animar os(as) leitores(as) a comentar? A gente nunca perde a esperança...rss...
Depois transcrevemos uma carta-denúncia, que foi publicada no site do Scielo, em que uma doutora acusa alguém de ter plagiado sua tese. Situação muito grave e que deve ser motivo de preocupação para todos aqueles que se dedicam à carreira acadêmica.
Em terceiro lugar, uma análise do recente episódio envolvendo a Folha de São Paulo e a ministra Dilma Roussef.
Nos links da seção Navegar é preciso, aliás, dezenas deles, recomendações de novos locais que andei visitando e gostando: Café Historia, Adital, Correio Cidadania. Entre outros assuntos, as repercussões do bate-boca entre os ministros do Supremo e as razões de Gilmar ter tanto apoio entre os “pares”, afinal, vários são empregados dele... que coisa estranha!
Nas Noticias, o informe da Anpuh, com muita coisa interessante.


Uma metonímia ferroviária
Renato Lessa analisa o chocante episódio de violência contra passageiros em estação de trem carioca
Nas lições sobre figuras de linguagem consta, em lugar nobre, a da metonímia, que proporciona uma série de recursos linguísticos, sem os quais nossa fala cotidiana – para não dizer literária – seria virtualmente impossível. Um de seus atributos é a possibilidade de aludir a uma totalidade por meio da menção a apenas uma de suas partes. Na expressão “a mão que empurra”, usada para descrever a força que precipitou alguém em um abismo, o termo ‘mão’ substitui, na verdade, o agente responsável pela gentileza. Metonímias, contudo, não são apenas figuras de linguagem. Podem ser, por assim dizer, figuras da vida. Se aplicarmos a elas uma de suas primas-irmãs, a celebérrima metáfora, podemos dizer, metaforicamente, que há ‘metonímias sociais’. Fatos e fenômenos sociais com precipitação instantânea sobre a vida cotidiana podem, para além de seus efeitos imediatos, ser vistos como indicadores de configurações mais amplas. A literatura dos sobreviventes dos campos de extermínio nazistas utiliza com frequência esse poderoso recurso estilístico. É o caso pungente descrito no clássico livro É isto um homem? pelo escritor italiano Primo Levi (1919-1987), sobrevivente de Auschwitz: roupas infantis, penduradas por mães zelosas para secar na cerca de arame farpado do campo de concentração, na véspera da partida para o campo de extermínio. A visão do detalhe evoca a enormidade do horror do Holocausto de modo muito mais empático que qualquer enumeração estatística dos mortos por país, idade ou gênero.
A cidade do Rio de Janeiro testemunhou na manhã de 16 de abril último um evento metonímico. Em Madureira, uma estação da Zona Norte carioca, ‘seguranças’ uniformizados e contratados pela empresa concessionária dos serviços de transporte ferroviário foram flagrados por uma câmera de televisão a surrar passageiros com socos, pontapés e golpes de um chicote improvisado. A cena foi placidamente assistida por um policial militar, cujo comportamento evidenciava enorme familiaridade com o que acontecia. As cenas de brutalidade são chocantes. Sob o pretexto de fazer com que as pessoas entrassem nos vagões, para permitir a partida da composição, as supostas ‘forças da ordem’ agrediram fisicamente os passageiros.
Como de hábito, a busca de elucidação do fato seguiu o roteiro usual: determinar os responsáveis e aplicar as punições exemplares de praxe. Se depender da empresa, vai sobrar para os ‘seguranças’ flagrados. Representantes da concessionária, ouvidos, declararam-se chocados com o comportamento de seus empregados, segundo eles, incompatível com as normas éticas internas da firma. Investigar quem são os perpetradores é importante, mas talvez não seja o que mais precisamos. É fundamental, além disso, ouvir os vitimados. Nesse particular, os relatos são elucidativos. A violência acidentalmente registrada pela câmera – uma espécie de ombudsman errático dos desvalidos – é diária e habitual. Os maus-tratos aos usuários são frequentes, com uso regular da violência. É o velho e renitente hábito do uso da força ilegítima contra os segmentos populares que, mais uma vez, se manifesta. É como se uma cultura de castigo seletivo estivesse inscrita em nosso DNA civilizatório, a dizer que os pobres são um contingente passível de receber castigo físico. São eles as vítimas preferenciais da truculência policial e os que frequentam com mais assiduidade as gavetas dos necrotérios, sob a cobertura legal dos famigerados autos de resistência (a ‘desculpa’ oficial para a matança efetuada por agentes da ordem). Há os que dizem que a democracia está firmemente consolidada no país. Apegam-se a dados que indicam o funcionamento pleno das instituições. Encantados, dedicam-se a descrevê-las e têm a pretensão de corrigir, por imperitas, as impressões em contrário. No entanto, a sensação é bem outra para os que têm seus corpos e suas vidas à disposição do castigo físico contumaz. É fundamental, sempre, escutá-los
.
Renato Lessa Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, da Universidade Candido Mendes, e Universidade Federal Fluminense - rlessa@iuperj.br
Matéria publicada no site da revista Ciência Hoje. Se quiser ver o vídeo que mostra a agressão, é só ir em http://cienciahoje.uol.com.br/143074


Prezados Editores da Revista Varia História,
Com grande surpresa, constatei, recentemente, que um artigo de autoria da Profª Dra. Marilda Santana da Silva, publicado nessa revista, em 2005, mais especificamente no número 33, é plágio de parte de minha dissertação de mestrado, "Filhos das Minas, americanos e portugueses: Identidades Coletivas na Capitania das Minas Gerais (1763-1792)", defendida em 2001, na Univers
idade de São Paulo, sob a orientação do Prof. Dr. István Jancsó. Das seis páginas que compõem o referido artigo, cinco constituem transcrições literais de idéias e palavras que podem ser encontradas nos capítulos 2 e 3 de minha dissertação. Frases e parágrafos são transcritos na íntegra, sem a preocupação em fazer uso de aspas nem, tampouco, em citar meu trabalho em nota de rodapé, práticas recomendadas tanto pelo Direito como pela Ética.
Nesse artigo, intitulado "O Senado da Câmara de Vila Rica e sua relação política com a Coroa Portuguesa na segunda metade do século XVIII", Marilda Silva versa sobre o posicionamento dos camaristas em relação às diretrizes metropolitanas no que se refere à crise aurífera. Tema esse que trabalhei nos citados capítulos, em especial no terceiro, tendo para tanto consultado fontes primárias no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, no Rio de Janeiro. Trata-se das representações das câmaras mineiras no período de 1763-1792, depositadas no Arquivo Histórico Ultramarino que, à época de minha pesquisa, já haviam sido digitalizados pelo Projeto Resgate, embora os CD-rom não estivessem tão facilmente disponíveis, como hoje. Foi por essa razão que necessitei deslocar-me àquela cidade para realizar a leitura dos documentos. Se entro em detalhes quanto à documentação utilizada em meu trabalho, não é só para mostrar que a consulta que fiz da mesma demandou esforço físico, intelectual e financeiro. Na verdade, pretendo apenas deixar evidente que Marilda Silva plagiou páginas em que transcrevo e analiso fontes manuscritas, transcrevendo inclusive as notas de rodapé, dando a entender, portanto, que ela própria as teria consultado.
Estou ciente que a Revista não é responsável por este comportamento que agora torno público. Sei inclusive da preocupação do Conselho Editorial em se precaver contra situações desta natureza, submetendo todos os artigos que lhe são entregues para publicação à apreciação de dois pareceristas, como é de praxe. Infelizmente, esses não conheciam a minha dissertação, que não foi publicada, e ainda que a conhecessem não poderiam necessariamente saber que o artigo em questão não é da autoria de quem acreditou que poderia se passar por autora.
Esse tipo de comportamento antiético cometido pela Profa. Marilda Santana da Silva, infelizmente, não pode ser de todo evitado e é de sua única responsabilidade. Mas contra ele devemos nos precaver e posicionar quando por ventura vierem a ocorrer, não obstante os olhos atentos de pareceristas, bancas examinadoras e também orientadores. Como professora do ensino superior sei o quanto o plágio tem se constituído em prática recorrente entre os alunos. A facilidade com que têm acesso à internet explica em parte essa lamentável atitude que por vezes é tomada por aqueles que se esquecem que a produção histórica não depende unicamente de pesquisas bibliográficas e/ou documentais e da eleição de pressupostos teórico-metodológicos. Historiadores, como qualquer outro profissional, devem se comprometer em seguir uma conduta ética e os professores, cada vez mais, devem ensinar a seus alunos no que ela consiste. Neste sentido, é lamentável que o plágio aqui relatado tenha sido cometido por uma pesquisadora que hoje pertence ao corpo docente de uma Instituição de ensino superior.
Ao que parece, eu não sou a única a entender que tal situação é realmente grave. Os Editores desta Revista, ao me comunicarem, em janeiro de 2008, que me concederiam este espaço, demonstram que compartilham de minha posição e que desejam remediar um erro. A mesma indignação demonstrou o Reitor da Universidade de Campinas (UNICAMP) quando lhe comuniquei que Marilda Silva plagiou igualmente parte de minha dissertação em sua tese de doutorado, "Poderes Locais em Minas Gerais Setecentista: A Representatividade do Senado da Câmara de Vila Rica (1760-1808)", defendida em 16 de maio 2003, no Departamento de História dessa renomada Universidade. Também nesse trabalho, em especial nos itens 3.2 e 3.3, constata-se a transcrição literal de minhas palavras, sem qualquer menção à autoria. A propósito, minha Dissertação de Mestrado só é mencionada ao final, nas referências bibliográficas. Nessa Universidade, uma Comissão já foi formada para averiguar a minha denúncia, à qual, em novembro passado, prestei esclarecimentos pessoalmente.
Sem dúvida alguma, a oportunidade que a Revista Varia História agora me concede atende as minhas expectativas e demonstra que, de alguma forma, as nossas Editoras estão preparadas para acolherem os que se sentem lesados. Como doutoranda do Departamento de História da Universidade de Brasília, gostaria de ter a certeza de que o saber que produzo, independentemente da minha escolha em publicá-lo ou não, a mim pertence, embora, evidentemente, tenha interesse em difundi-lo. Creio que se um dia tivermos alguma dúvida em relação a isso, a seriedade de nossas Instituições estará comprometida e completamente infundado o esforço intelectual próprio do trabalho dos verdadeiros historiadores.
Atenciosamente,
Roberta Stumpf
Lisboa, 07 de março de 2008.
Matéria publicada em
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-87752008000200025&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt



LEITURAS DA FOLHA
Quando o "erramos" pretende encobrir a fraude
Por Sylvia Moretzsohn em 28/4/2009

A controvérsia iniciada pela Folha de S.Paulo em 5 de abril, com a extensa matéria que vinculava a atual ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, ao planejamento do sequestro do então ministro Delfim Netto, em 1969, atingiu um novo patamar com o texto publicado sábado (25/4). O título, oblíquo, dissimula: "Autenticidade de ficha de Dilma não é provada". Ali o jornal – em matéria enviada pela sucursal do Rio, e não produzida na sede – reconhece dois "erros": o crédito, como "Arquivo [do] Dops", dado à reprodução de um documento que, na verdade, fora enviado por e-mail à repórter, e o fato de haver tratado como autêntica uma ficha cuja origem não podia comprovar.
Este Observatório reagiu com agilidade à matéria, acusando no dia seguinte o "erramos enve
rgonhado" e afirmando: "Folha publicou ficha falsa de Dilma". No entanto, errou, também, duplamente: primeiro, ao dizer que o jornal havia reconhecido ser "falsa" a tal ficha; segundo, e mais importante, ao tratar como "erro" algo que é evidentemente uma fraude. Delimitar com clareza a distinção entre uma coisa e outra é fundamental para uma crítica justa, dadas as implicações – jurídicas, inclusive – que cada uma dessas práticas importa.
As diferenças entre erro e fraude
Erro, como se sabe, é algo casual, involuntário, que "acontece". Pode ser banal e irrelevante, pode ser grave, gravíssimo e produzir consequências catastróficas, pode resultar de incompetência ou de informações insuficientes, mas será sempre um acidente. É, como se costuma dizer, uma característica da espécie humana. No caso do jornalismo, o ritmo sempre acelerado de produção, aliado ao irracionalismo que domina a competitividade na era do "tempo real", costumam ser a principal justificativa – quando não a desculpa – para os erros que se multiplicam no noticiário cotidiano. Foi um erro, por exemplo, o anúncio da queda do avião da Pantanal em São Paulo, em maio do ano passado; foi um erro assumir como verdadeira a denúncia da brasileira que teria sido torturada por skinheads na Suíça.
Não é o caso dessa história sobre a ficha da ministra: desde sempre, a Folha sabia da origem do documento e também sabia que não havia confirmado sua autenticidade. No entanto, vendeu-o como fidedigno e falseou a fonte. Não apenas no minúsculo "Arquivo Dops" que aparece como crédito, mas no escancarado FICHA DE DILMA ROUSSEFF NO DOPS, menor apenas que o título da chamada de capa da edição de 5 de abril.
Obrigada a recuar, diante das investigações realizadas por iniciativa da própria Casa Civil, que demonstraram a inexistência daquele modelo de ficha no Arquivo Público de São Paulo, e da carta que a ministra escreveu ao ombudsman, a Folha optou pelo contorcionismo verbal – para não dizer ético – e acusou um singelo "erro técnico" na classificação dos documentos utilizados para a reportagem, que teria originado a identificação equivocada da fonte.
É verossímil que uma reportagem que custou quatro meses de pesquisa – segundo artigo neste mesmo Observatório ["
Uma releitura da Folha e da fonte", em 8/4] – possa descurar de algo tão elementar como a catalogação correta daquela ficha?
Pérola de cinismo
Já muito se especulou sobre as intenções dessa reportagem. É muito óbvio que, se o jornal estivesse comprometido com o nobre propósito de zelar pela "memória da ditadura", não teria qualquer motivo para explorar a figura da ministra: afinal, todas as informações sobre o planejamento do sequestro-que-não-houve foram dadas por Antonio Espinosa, o comandante militar da organização guerrilheira. Como argumentou o ombudsman em sua primeira crítica sobre a matéria, o correto seria utilizar como ilustração a ficha de Espinosa.
Mas quem conhece Espinosa?
Por outro lado, quem desconhece Dilma?
Então é muito óbvio: a título de "memória da ditadura", o jornal alardeia, jogando com o tamanho das letras: "Grupo de DILMA planejou sequestro de DELFIM NETTO". E "ilustra" a chamada com a reprodução da tal ficha policial.
É óbvio demais: a publicação de fotos ou cópias de documentos só se justifica como comprovação de fatos. Por isso, precisam ser fidedignos. Porém a Folha decidiu publicar um documento cuja origem desconhece e que "está circulando há mais de um ano pela internet". Entretanto, só nos diz isso agora, desculpando-se pelo "erro", que nem foi tão grave assim: afinal, a autenticidade "não pode ser assegurada – bem como não pode ser descartada".
Esta pérola de cinismo – esse cinismo que campeia nas redações e que exige de todos os que vivem ou passaram por essa experiência um estômago de avestruz para discutir a sério tais argumentos –, esta pérola de cinismo tem, no entanto, efeito oposto ao pretendido: só ajuda a escancarar a fraude, que induz o público a erro e o leva a duvidar do jornal que lê.
Testando hipóteses
Todo mundo sabe que o principal capital de um jornal é a sua credibilidade. Todo mundo sabe que vender gato por lebre é fraude. Nem se fale do ponto de vista ético, mas dos interesses mais comezinhos de sobrevivência, que orientam qualquer comerciante em seus cálculos. Por isso, o espanto: sabendo que seria inevitável a descoberta da fraude, como foi possível tamanha irresponsabilidade?
Talvez a resposta esteja na já famosa teoria do teste de hipóteses, como observaram aqui mesmo, em comentário, o professor Samuel Lima e, em seu blog, o jornalista Luiz Carlos Azenha: a Folha estaria apenas testando a hipótese da autenticidade do documento – bem de acordo, aliás, com outra hipótese, tão cara ao "jornalismo colaborativo", de publicar primeiro e confirmar depois. De minha parte, sugiro outras duas. A primeira (da matéria original): a principal fonte implicada, uma ministra de Estado, não iria correr atrás da informação; a segunda (do atual "erramos"): o público é idiota.
Tão idiota que nem deve ter notado a ausência de um mísero registro desse "erramos" na capa, como seria compatível com um mínimo critério de proporcionalidade. Tão idiota que pode, por isso mesmo, ser convencido de que a autorregulação é mesmo o melhor caminho para a garantia de uma imprensa livre, democrática e responsável. Tão idiota que não deve achar necessário o esclarecimento cabal desse escândalo
.
Esta matéria foi publicada no Observatório da Imprensa


VALE A PENA LER

1. O FUTURO DA AMÉRICA
Simon Schama
Partindo da acirrada eleição presidencial de 2008, que culminou com a vitória de Barack Obama, Simon Schama reflete sobre personagens e eventos da história dos Estados Unidos e mostra como os antagonismos há muito fazem parte da sociedade americana.

2. Historia Viva n. 67. Dossiê sobre os Campos de concentração no Brasil.
Artigos principais: Cristovão Colombo chinês – Rui Barbosa, o herói da classe média – Israel-Palestina: as origens de uma guerra sem fim – Os animados cemitérios medievais – As crianças seqüestradas pela ditadura argentina – Padres x xamãs nas missões jesuíticas – Lascaux, a capela sistina da pré-historia.

3. BBC Historia n. 9 – O tema é Mundo grego. Dos deuses e mitos às guerras e heróis. O legado imortal no campo das idéias – A invenção da democracia – Esparta, além do estereotipo – A cultura grega perpetuada na arte – Grandes ícones: Socrates, Alexandre Magno e muito mais.


NAVEGAR É PRECISO

1. Não perca o Café história de vista nesta quarta-feira:
MISCELÂNEA
Conheço o trabalho do britânico Mike Stimpson, que reproduziu em Lego as principais imagens do século XX. O resultado é surpreendente e pode ajudar no ensino de história.
CINEMA & HISTÓRIA
O Ovo da Serpente, de Igmar Bergman.
VÍDEOS
Conheça quem são os soldados judeus brasileiros da FEB.
FÓRUNS
Como tematizar o conteúdo nas escolas públicas?
ENQUETE
Qual filósofo possui maior importância em sua formação como historiador?

MISCELÂNEA
Café história indica texto de Michel Foucault, o homem das mil faces.
CAFÉ & CINEMA
O argentino "O Abraço Partido" discute a crise econômica de 2002.
GALERIA CAFÉ
Saiba quem é o pintor alemão, residente em Paris, que vem fazendo sucesso no mundo inteiro.
FÓRUM
Quais as representações políticas da Revolução dos Cravos hoje?
Como tematizar o conteúdo nas escolas públicas?
VÍDEOS
Dança de Bon Odori em ITATI - RS
Chernobyl: Primeiro Vídeo aéreo do acidente
CAFÉ EXPRESSO NOTÍCIAS
Chernobyl: a tragédia 23 anos depois
Retrato de Tiradentes foi idealizado, afirma historiador
SLIDESHOW
Crises e Revoluções no Século XIV
Visite Cafe Historia em: http://cafehistoria.ning.com
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2. Nos bastidores, Mendes é criticado no STF e no CNJ - Yahoo! Notícias http://br.noticias.yahoo.com/s/24042009/25/politica-nos-bastidores-mendes-criticado-no.html
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3. Lei de Proteção Integral às Mulheres já está em vigor
Lei de Proteção às Mulheres pretende erradicar violência em todo o país
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=38382&lang=PT
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4. Manifesto online apoia ministro Joaquim Barbosa
Mais de mil pessoas já assinaram o manifesto que apoia o ministro Joaquim Barbosa
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=38387&lang=PT
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5. Brasil - Dallari: Gilmar Mendes pratica 'coronelismo' no Supremo*
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=38373&lang=PT
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6. Mário de Oliveira: Seis juízes do STF trabalham para Gilmar
Mário de Oliveira (23/04/2009 - 21:04) Você já entrou no site do IDP - Instituto Brasiliense de Direito Público, que é de propriedade do Ministro Gilmar Mendes? Entre os professores desse instituto estão os senhores Eros Roberto Grau, Marco Aurélio Mendes de Faria Mello, Carlos Ayres Britto, Carlos Alberto Menezes Direito e a senhora Cármen Lúcia Antunes Rocha (cinco Ministros do Supremo). Ou seja, alguns dos Ministros do Supremo também são funcionários, empregados, prestadores de serviço ou contratados, seja lá como possa ser definida legalmente, a relação deles com o IDP do Presidente do Supremo. Também está na relação o Ministro Nelson Jobim. Será que não estariam ética e moralmente impedidos de se manifestarem acerca do entrevero Joaquim Barbosa X Gilmar Mendes? Nesse caso, não há conflito de i... Leia aqui o restante da matéria!
http://www.viomundo.com.br/denuncias/mario-de-oliveira-seis-juizes-do-stf-trabalham-para-gilmar/
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7. Brasil - Rede Globo e Daniel Dantas: um caso de polícia
(Osvaldo da Costa)
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=38358&lang=PT
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8. EUA apostam na ‘cooptação’ e nos discursos pela paz para reforçar imperialismo
Escrito por James Petras
WWW.correiocidadania.com.br
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9. a) Cada vez fica mais claro que, se não conseguir emplacar uma candidatura que derrote a indicada pelo presidente Lula, a saída pela direita de nossa oligarquia é um golpe de Estado via Judiciário.
O Idelber fez uma excelente postagem (desculpe a redundância) em seu blog sobre o golpe jurídico no Maranhão. Não colo e posto aqui, porque prefiro que você dê um pulo lá e leia não apenas o texto do Idelber, mas os comentários, que muito enriquecem a postagem.
b) Ditabranda abriu a caixa de Pandora da Folha
Depois que tentou se autoindultar, transformando em ditabranda a ditadura que serviu, a Folha deixou aberta a caixa de Pandora e todos os seus podres parecem vir à tona de uma vez.
c) O que é a gripe suína? Ela pode chegar aqui? Como se proteger?
Que tal nos informarmos direitinho sobre essa epidemia, que pode se transformar em pandemia, antes que sejamos inundados por informações alarmistas da mídia porcorativa?
WWW.blogdomello.blogspot.com
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10. Cúpula das Américas
Mudança real na relação entre Estados Unidos e América Latina?
Latinoamericanos comemoram "vitória política", enquanto EUA inauguram "doutrina Obama": “ouvir e não só falar” – WWW.brasildefato.com.br
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11. Internacional
Gol e jogo bruto (1)
Luiz Eça
Primeiro de dois artigos sobre o início da ‘nova política externa’ americana na América Latina e no Oriente Médio.
http://www.correiocidadania.com.br/content/view/3207/51/
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12. Vida, luta e martírio do sargento Manoel Raimundo Soares (3)
Mario Maestri e Helen Ortiz
Terceira das quatro partes de artigo a respeito do oficial paraense do Exército e as lutas, internas e externas às Forças Armadas, na instauração da ditadura no Brasil.
http://www.correiocidadania.com.br/content/view/3209/9/
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13. Está 'no ar' a nova edição da Revista Tela critica
Site da Revista
http://www.telacritica.org/telacritica05revista.htm
site do Tela Critica
http://www.telacritica.org/
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14. Trem descarrilado Revista CH 258


NOTICIAS
1. A Prefeitura Municipal de Sabará através da Secretaria de Cultura, tem o prazer de convidá-los para I Conferência Municipal de Promoção da Igualdade Racial.
Programação
17h – Credenciamento e Café
18h – Abertura
Prefeito Municipal de Sabará – William Borges
Vice Prefeito Municipal de Sabará – Argemiro Ramos
Comissão Coordenadora e Executiva: Kelly Cardozo – Gerente de Patrimônio – Sec. Mun.Cultura; Terezinha Berenice de Sousa van Stralen – Vereadora - Pres. Com. de Direitos Humanos e Defesa Social; Maria de Lourdes Santos Ida – Presid. Clube Mundo Velho.

18h30 – Palestra

Diretrizes Nacionais e Estaduais da Promoção da Igualdade Racial – Clever Machado / Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social – SEDESE;
Promoção da Política da Igualdade Racial Local – Wilson Keyroga / MONABANTU/MG.

19h – Debate

19h15 – Formação dos Grupos de Trabalhos

1 – Cultura;
2 – Direitos Humanos e Segurança Pública;
3 – Educação;
4 – Saúde.

20h – Plenária – Apresentação dos Trabalhos
20h30 – Debate
21h – Eleição dos Delegados e da Comissão Coordenadora e Executiva da Criação do Conselho da Promoção da Igualdade Racial.
22h – Encerramento.

Melhores informações e confirmação da presença:
Secretaria Municipal de Cultura - 3671.1780/3671. 4278;
***************
2. Foram publicados no Diário oficial do Estado de São Paulo, de 23 de abril, os editais para o concurso de professores para a USP, cadeiras de Historia Moderna, História Iberica e Historia da Ciência.
Demais informações podem ser obtidas no Serviço de apoio acadêmico da FFLCH-USP, ou pelos telefones (011) 3091.4590 ou 3091.4621.

3. Começou ontem na Casa Fiat de Cultura, uma série de palestras. Todo mês haverá uma. Estão previstas: 28 de maio "Geração Guignard"; 18 de Junho "Arte de Contestação"; 25 de Junho"Arte se ensina"?; 30de julho " Arte do povo no Brasil nos séculos 20 e 21"; 27 de Agosto " Conexão Internacional"; 10 de setembro" Diálogos Estéticos"; 24 de setembro" Arte pela História - imagens da mestiçagem do Brasil dos séculos 17 ao 20"; 22 de outubro" Arte e o Mercado"; 26 de novembro" Artista Híbrido". O evento denomina-se " Ciclo de palestras Arte em dez Tempos” (título da exposição que começou ontem e vai até dia 26 de novembro).
site da casa fiat de cultura para mais informações: www.casafiatdecultura.com.br


INFORME DA ANPUH

1. Chamadas de artigos
Iniciamos a chamada da edição de número nove da Revista Eletrônica Ágora do PPGHIS da UFES (Vitória ES). A data limite de envio dos textos é 15 de maio de 2009.Mais detalhes aqui.

A Comissão Editorial do Periódico História Revista (publicação semestral da Faculdade de História e do Programa de Pós-Graduação em História da UFG) está recebendo até 31 de julho de 2007, Artigos, Resenhas e Conferências para publicação nos volumes 14, n. 2 de 2009 e 15, n.1 e 2 de 2010. As normas para formatação de artigos etc encontram-se no portal de periódicos da UFG – História Revista Créditos 2. Para maiores informações: mariacsgo@yhoo.com.br

Edital de Chamada para colaborações Escritas, ano II, v. 2, n.2, 2009.Prazo de recebimento das colaborações: 25/03/2009 a 25/06/2009Veja o Edital .
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2. Encontros
Centro Cultural Banco do NordesteI Seminário BNB de política cultural.Programação

IV Simpósio Internacional de História: Cultura e Identidades 13 a 16 de outubro de 2009, Goiânia, Goiás.Realização: Associação Nacional de História, Seção Goiás (ANPUH-GO)CRONOGRAMA.

O Grupo de Trabalho História e Marxismo - ANPUH-RS convida a todos para sua 11ª reunião administrativa, que ocorrerá dia 25/04/2009, sábado, das 14h00 às 14h30, na sede da ANPUH-RS, que fica na Rua Caldas Júnior, nº 20, sala 24 (quase esquina com a Av. Mauá), no centro de Porto Alegre. Na ocasião será feita uma retomada dos planos de trabalho elaborados na reunião anterior, com o objetivo de dar seguimento nos projetos do grupo para 2009. 12º Encontro Internacional sobre Pragmatismo.Mais informações em: http://marxismors.wordpress.com

V Encontro Regional Sul de História Oral “DESIGUALDADES E DIFERENÇAS”.UNIOESTE - Campus de Marechal Cândido Rondon - 25 a 28 de maio de 2009.www.unioeste.br/eventos/historiaoral

Arquivo Público do Estado e Pinacoteca promovem o Seminário Internacional ‘A luta pela Anistia: 30 anos’. O Arquivo Público do Estado de São Paulo, a Pinacoteca do Estado e a Associação de Amigos do Arquivo realizam entre os dias 11 e 15 de maio o Seminário Internacional ‘A luta pela Anistia: 30 anos’. O evento irá ocorrer no auditório da Estação Pinacoteca/Memorial da Resistência. Mais informações em: http://www.arquivoestado.sp.gov.br/ver_noticia.php?id=45

Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTROXVII Semana de História.

V Jornada de Ensino de História:http://www.jornadadehistoria.info/semana
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3. Processo Seletivo
Processo Seletivo docente para 03 vagas de professor adjunto com atuação no Programa de Mestrado em História social, no curso de graduação em História da Universidade Severino Sombra, com inscrições abertas até o dia 30 de abril de 2009.Para maiores informações, consultar o site www.uss.br.

Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Abertas as inscrições para Concursos Públicos de Títulos e Provas para docentes, a fim de prover cargos vagos nas Classes de Professor Adjunto, nível I.Mais informações aqui.

Universidade Federal do Triangulo Mineiro.Edital.

Vaga para Prof. Adjunto em Arqueologia da Fundação Universidade Federal do Rio Grande (FURG).Edital.



1 Comentários:

  • Às 10:22 PM , Blogger Aluizio Medeiros disse...

    Passo para parabenizar a produção do Boletim pelo trabalho de coleta e seleção de informações.
    Chamou-me atenção nesta edição o artigo "Vida, luta e martírio do sargento Manoel Raimundo Soares" de Mário Maestri e Helen Ortiz. Vou lê-lo com mais calma e talvez volte para este espaço afim de comentar.

    Forte Abraço

     

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