Numero 187
Uma gripe suína pode ser assunto de um boletim de história? Claro que pode, afinal, os vírus também tem história e, na atualidade, mais do que nunca, visto que como se suspeita com muita razão, eles são provocados pela ação humana, na medida em que surgem de determinados modos de produção de alimentos, notadamente aves, suínos e bovinos. É disso que tratam os dois artigos iniciais deste número, além de vários links na seção Navegar é preciso. Completa a primeira parte uma colaboração de um leitor fiel sobre as Religiões de origem africana em Belo Horizonte.
Em Navegar é preciso, também se encontram links para temas tão fascinantes quanto Augusto Boal, os 100 dias de Obama, a situação das mulheres, a discussão no STF, o 21 de abril em Ouro Preto, imagens da História da Medicina, Tupis-guaranis habitavam o sudeste há 3 000 anos, indicação para um belo site de arte, Luz nos porões da ditadura, Quem são os implicados no complô para matar Evo Morales, A não visita do presidente iraniano ao Brasil.
Em Vale a pena Ler, Boris Fausto envereda por um Crime no restaurante chinês.
Em Noticias, o Congresso Iberoamericano de Historia da Educação e a IV Cúpula Continental dos Povos Indigenas, e Diálogos do Laboratorio de Estudos e Pesquisas em Ensino de Historia.
Do Correio da Cidadania:
O que não se discute da gripe suína
Escrito por Altacir Bunde
30-Abr-2009
É impressionante que mais uma vez a imprensa burguesa não traga os elementos e as causas da origem do problema, nem mesmo o nome da empresa que cria porcos na região de Veracruz, no México. Aqui nos jornais dos Estados Unidos nada se fala sobre as empresas, até porque grande parte das que estão instaladas em Veracruz são americanas – sendo que esta forma de criação de porcos também é praticada aqui nos Estados Unidos.
Tenho ouvido relatos, aqui nos EUA, de que há regiões aonde a população de porcos chega a cinco para cada habitante. Daí se pode ter uma idéia de como está a região, com todos os restos fecais que são expostos em grandes tanques, nos quais são colocadas as fezes e jogados os porcos que morrem e demais dejetos orgânicos.
A empresa Smithfield Foods, uma gigante norte americana, a maior do mundo em produção, embalagem e exportação de carne de porco, pode estar diretamente ligada ao surto da gripe suína. A Smithfield opera de forma maciça na compra de porcos no México, no estado de Veracruz, onde o surto foi originado. As operações e criações se dão através de uma filial denominada Granjas Carroll, que mexe com cerca de 950.000 suínos por ano, de acordo com o site da empresa. Por aí se pode ter uma idéia da quantidade de dejetos produzidos...
Os residentes próximos à região onde há a criação de porcos afirmam que o surto da gripe suína foi causado por contaminações originárias das fazendas localizadas na área e de propriedade das Granjas Carroll. Foram estas grandes empresas criadoras de porcos na região e produtoras de imensas quantidades de dejetos fecais e orgânicos colocados ao ar livre que produziram as moscas que dali espalharam o vírus da gripe suína.
Algumas pessoas aqui nos Estados Unidos dizem ser praticamente impossível viver próximo a tais locais, inclusive nos Estado Unidos, tamanha a contaminação do ar e das águas com seus grandes depósitos de restos fecais e outros, e que a quantidade de moscas nestas áreas é tão enorme que é praticamente impossível de se viver por perto.
De acordo com um dos moradores da comunidade no estado de Veracruz, Eli Ferrer Cortes, os resíduos orgânicos e fecais produzidos pela Carroll Farms não são tratados adequadamente, levando à contaminação da água e do vento na região, da qual nasceu o surto.
Diante disso, podemos mais uma vez assistir as façanhas de um modelo de produção perverso. Esperamos que ao menos a opinião pública – claro, se tiver acesso à informação, o que será muito difícil - possa ao menos questionar a origem e a forma de como se produz o que comem...
Altacir Bunde é diretor nacional do Movimento dos Pequenos Agricultores.
Coisas da Política - A gripe dos porcos e a mentira dos homens
Mauro Santayana
O governo do México e a agroindústria procuram desmentir o óbvio: a gripe que assusta o mundo se iniciou em La Glória, distrito de Perote, a 10 quilômetros da criação de porcos das Granjas Carroll, subsidiária de poderosa multinacional do ramo, a Smithfield Foods. La Glória é uma das mais pobres povoações do país. O primeiro a contrair a enfermidade (o paciente zero, de acordo com a linguagem médica) foi o menino Edgar Hernández, de 4 anos, que conseguiu sobreviver depois de medicado. Provavelmente seu organismo tenha servido de plataforma para a combinação genética que tornaria o vírus mais poderoso. Uma gripe estranha já havia sido constatada em La Glória, em dezembro do ano passado e, em março, passou a disseminar-se rapidamente.Os moradores de La Glória – alguns deles trabalhadores da Carroll – não têm dúvida: a fonte da enfermidade é o criatório de porcos, que produz quase 1 milhão de animais por ano. Segundo as informações, as fezes e a urina dos animais são depositadas em tanques de oxidação, a céu aberto, sobre cuja superfície densas nuvens de moscas se reproduzem. A indústria tornou infernal a vida dos moradores de La Glória, que, situados em nível inferior na encosta da serra, recebem as águas poluídas nos riachos e lençóis freáticos. A contaminação do subsolo pelos tanques já foi denunciada às autoridades, por uma agente municipal de saúde, Bertha Crisóstomo, ainda em fevereiro, quando começaram a surgir casos de gripe e diarreia na comunidade, mas de nada adiantou. Segundo o deputado Atanásio Duran, as Granjas Carroll haviam sido expulsas da Virgínia e da Carolina do Norte por danos ambientais. Dentro das normas do Nafta, puderam transferir-se, em 1994, para Perote, com o apoio do governo mexicano. Pelo tratado, a empresa norte-americana não está sujeita ao controle das autoridades do país. É o drama dos países dominados pelo neoliberalismo: sempre aceitam a podridão que mata.O episódio conduz a algumas reflexões sobre o sistema agroindustrial moderno. Como a finalidade das empresas é o lucro, todas as suas operações, incluídas as de natureza política, se subordinam a essa razão. A concentração da indústria de alimentos, com a criação e o abate de animais em grande escala, mesmo quando acompanhada de todos os cuidados, é ameaça permanente aos trabalhadores e aos vizinhos. A criação em pequena escala – no nível da exploração familiar – tem, entre outras vantagens, a de limitar os possíveis casos de enfermidade, com a eliminação imediata do foco.Os animais são alimentados com rações que levam 17% de farinha de peixe, conforme a Organic Consumers Association, dos Estados Unidos, embora os porcos não comam peixe na natureza. De acordo com outras fontes, os animais são vacinados, tratados preventivamente com antibióticos e antivirais, submetidos a hormônios e mutações genéticas, o que também explica sua resistência a alguns agentes infecciosos. Assim sendo, tornam-se hospedeiros que podem transmitir os vírus aos seres humanos, como ocorreu no México, segundo supõem as autoridades sanitárias.As Granjas Carroll – como ocorre em outras latitudes e com empresas de todos os tipos – mantêm uma fundação social na região, em que aplicam parcela ínfima de seus lucros. É o imposto da hipocrisia. Assim, esses capitalistas engambelam a opinião pública e neutralizam a oposição da comunidade. A ação social deve ser do Estado, custeada com os recursos tributários justos. O que tem ocorrido é o contrário disso: os estados subsidiam grandes empresas, e estas atribuem migalhas à mal chamada "ação social". Quando acusadas de violar as leis, as empresas se justificam – como ocorre, no Brasil, com a Daslu – argumentando que custeiam os estudos de uma dezena de crianças, distribuem uma centena de cestas básicas e mantêm uma quadra de vôlei nas vizinhanças.O governo mexicano pressionou, e a Organização Mundial de Saúde concordou em mudar o nome da gripe suína para Gripe-A. Ao retirar o adjetivo que identificava sua etiologia, ocultou a informação a que os povos têm direito. A doença foi diagnosticada em um menino de La Glória, ao lado das águas infectadas pelas Granjas Carroll, empresa norte-americana criadora de porcos, e no exame se encontrou a cepa da gripe suína. O resto, pelo que se sabe até agora, é o conluio entre o governo conservador do México e as Granjas Carroll – com a cumplicidade da OMS.
Este tema aparece também em artigo do jornal britânico Guardian. Quem lê inglês pode verificar aqui: http://www.guardian.co.uk/commentisfree/2009/apr/28/swine-flu-intensive-farming-caroline-lucas
Se tiver interesse em ler mais a respeito, dê um pulo na seção Navegar é preciso. Lá temos links para mais alguns artigos, inclusive um da revista Ciência Hoje.
E volto a recomendar um livro recente, que indiquei há algum tempo, mas que mostra a sua atualidade. Trata-se do “A história do mundo contada pelos vírus”, de Stefan Cunha Uivari, publicado pela Editora Contexto. Já li e recomendo!
Colaboração do professor Antônio de Paiva Moura:
Religiões de origens africanas em Belo Horizonte.
Antonio de Paiva Moura
Candomblé
Em face do caráter oculto do esoterismo sempre foi difícil estudar esse assunto. São cultos muito fechados e só se revelam aos iniciados. Muitos rituais esotéricos, em Belo Horizonte, como em qualquer parte do Mundo, estão ligados a ação de defesa ou de ataque a seus opositores, como por exemplo, o feitiço, o despacho, isto é, o pagamento antecipado do favor a que se espera de Exu. Segundo o sociólogo Carlos Felipe de Melo Marques Horta, no passado houve muita repressão a qualquer tipo de religião não oficial que motivou o surgimento de práticas religiosas clandestinas. Ainda hoje, de forma indireta, existem fortes oposições a tais crenças o que justifica a grande presença de cultos esotéricos em Belo Horizonte.
O primeiro bispo de Belo Horizonte, D. Antonio dos Santos Cabral tentou evitar as manifestações de Congados nos reinados do Rosário de sua Diocese. Temia que as congadas pudessem representar uma ponte para o esoterismo.(APM, 1932) Segundo outros estudiosos como Eugênia Gonçalves e Saul Martins, os congadeiros de Belo Horizonte, na realidade, praticam simultaneamente o catolicismo e o umbandismo há muito tempo e com o crescimento da cidade, do Nordeste veio o Candomblé, cujo suporte da crença é o Orixá. Do Rio de Janeiro veio a Umbanda na qual o elemento da crença é o Preto Velho. Em ambos o processo iniciático é muito lento e portanto realmente esotérico.
O Candomblé se diferencia da Umbanda pelo afastamento do cristianismo ou pelo distanciamento sincrético com os cultos católicos. Em 1989 os devotos do Candomblé criaram uma congregação com aproximadamente 1500 confrades que freqüentam 80 terreiros (barracões). A sede da Comcan localiza-se na Rua Pitangui, 371, no bairro Pedro II. Não sabemos ao certo quando um crente se torna iniciado como candombleista, mas é certo que para tornar-se um babalaorixá o iniciado deve passar por uma preparação de sete anos. Para tal o culto é secreto.
Apesar do aspecto fechado do Candomblé, o candombleista Paulo Afonso Moreira, um dos sócios fundadores da Casa Dandara, procura resgatar a cidadania plena do povo negro brasileiro. Desenvolveu projetos como O Criança Dandara, que cuida da evasão escolar, a fim de trabalhar o racismo que é muito forte nas escolas primárias e secundárias da Capital. Sua luta pela valorização da cultura negra é muito aberta. Atualmente, ele realiza um trabalho juntamente com a COMCAN, Congregação Mineira de Candombleistas, procurando evitar que pessoas sem conhecimento deturpem os princípios do Candomblé. Atualmente, no CENARAB - Centro de Africanidade e resistência afro-brasileira, procura resgatar os aspectos de todas as religiões, não só do Candomblé, mas também da Umbanda, do Congado que é católico e de qualquer outra que tenha vindo da África para o Brasil. Em síntese: procura evitar a perda de sua cultura. (Fundac, 1996)
Umbanda
A Umbanda é uma religião de tradição oral como a literatura e a história africanas. Depois de passar anos ouvindo ensinamentos dos mais velhos, entoando cânticos e preparando oferendas aos orixás, entre outros ritos, o religioso está pronto para passa adiante o que aprendeu. Mãe-de-santo, pai-de-santo, babalaorixá, babalaô, maneta-de-inquice, alagbá e donê, todos têm em comum a missão de transmitir, oralmente, de geração em geração, as crenças nascidas no continente africano. Conforme registros de Fernando de Portugal Filho, da Universidade de Havana, as histórias de lutas, perdas e glórias dos orixás davam identidade aos negros, arrancados a força da África e violentados pela escravização na América. (Sanches, 2008). Mesmo que desejassem, não podiam transmitir suas religiões por meio de escrituras, pois fatalmente seriam punidos por tal ato.
Na Umbanda, no Candomblé e no Espiritismo kardecista, os templos são registrados em sociedades civis ou em federações. O templo da Umbanda se assemelha ao templo católico, com lugares de destaque para autoridades, altares laterais e frontais e são chamados também de terreiros. No Candomblé prevalece o barracão, em forma circular, onde os espíritos podem baixar nos participantes inesperadamente. Os templos mais abertos são do Espiritismo kardecista e são denominados centros.
Federação Espírita Umbandista de Minas Gerais. Fundada em 1964. Rua dos Caetés, 530, salas 806/807. Presidida pelo senhor Wamy Guimarães, desde 1980. Tem registrados, 102 terreiros, em Belo Horizonte. União Espírita Mineira, fundada em 24 de junho de 1908, rua Guarani, 315, com 120 centros em Belo Horizonte. Presidida pelo senhor Martin Soralva. Confederação Espiritualista de Cultos Afro-brasileiros (Candomblé). Rua Jussara, 461, bairro da Graça, presidida pelo senhor Antonio Pereira Camelo. No dia 13 de dezembro de 1995, negou-se dar informações sobre o número de templos ou barracões filiados e em que data foi criada a confederação, alegando que a diretoria não permitia fornecer tais dados. Esse fato mostra o alto grau de hermetismo da entidade.
Em Belo Horizonte foi editado um raro livro organizado por Berzelius Veloso Figueira, de pontos umbandistas. Mostra que os cânticos são apropriados para serem cantados de cor. A linguagem é cifrada porque os praticantes conhecem a simbologia que não precisa ser decifrada por escrito. O que significaria a estrofe que segue: Estrela d”alva / Que ilumina a mata virgem / ilumina o seu caminho / pra seguir o seu destino. (Figueira, s/d: p 84) O livro registra também uma forte ligação da umbanda ao catolicismo, a devoção aos santos está presente em seus cânticos e em suas crenças. Em algumas oportunidades os santos aparecem em relação sincrética com os orixás e noutras a crença nos poderes e caráter sagrado dos mesmos. De tanto professar o catolicismo para não ser punido e ao mesmo tempo merecer a confiança dos brancos, os negros acabaram incorporando o catolicismo na sua fé.
A prática da Umbanda em Belo Horizonte revela que religião africana que chegou ao Brasil, por meio da tradição oral tem ligação com a natureza, seja na defesa dos perigos que a cercam ou no desfrute de seus benefícios. Nos cânticos de umbanda são constantes as referências a trovão, cachoeiras, primavera, arvore e rocha. Iemanjá é a deusa da água que governa a fertilidade e a saúde. Eu vi chover, / Eu vi relampear, / mas mesmo assim, / O céu estava azul. / Samboré pemba / Folha de jurema, / Oxoce dono do Maracujá / Oxoce é dono do Maracujá. (Figueira, s/d: p.65) A coletânea de pontos mencionada evidencia também o sincretismo umbanda / cristianismo reverenciando os mortos. Os vivos obtêm força e socorro de seus ancestrais, ao mesmo tempo, os mortos dependem das oferendas de seus descendentes. (Gaarder, 2002) Lá na mata / Já estão me chamando/ Uma estrela já brilhou / Preto Velho já vai embora / Dar recado a Pai Xangô. (Figueira, s/d: p 18)
Os pontos cantados na Umbanda têm semelhança com os vissungos cantados no eito de trabalho. João Tameirão os encontrou vivos em São João da Chapa, no município de Diamantina, no início do século XX. Aires da Mata Machado os publicou no livro “O negro e o garimpo em Minas Gerais”. São cantados em códigos entendidos pelos cantadores e seus próximos. Estudiosos contemporâneos encontram similitude entre os cânticos religiosos e os vissungos.
Referência
Arquivo Público Mineiro. Documento avulso. Série: Chefia de Polícia, Belo Horizonte, 20 de agosto de 1932.
Candombleista luta por cidadania. Fundac Informa, Belo Horizonte, dezembro de 1996.
FIGUEIRA, Berzelius Veloso. Umbanda buscando luz: pontos, poesias e cantos. Belo Horizonte: Centro Espírita de Umbanda. s/d
GAARDER, Jostein. O livro das religiões. Tradução de Isa Maria Lando. São Paulo: Cia das Letras, 2002.
SANCHES, Débora. O livro não escrito. Super Interessante. São Paulo, n. 254-A, jul. 2008.
Em face do caráter oculto do esoterismo sempre foi difícil estudar esse assunto. São cultos muito fechados e só se revelam aos iniciados. Muitos rituais esotéricos, em Belo Horizonte, como em qualquer parte do Mundo, estão ligados a ação de defesa ou de ataque a seus opositores, como por exemplo, o feitiço, o despacho, isto é, o pagamento antecipado do favor a que se espera de Exu. Segundo o sociólogo Carlos Felipe de Melo Marques Horta, no passado houve muita repressão a qualquer tipo de religião não oficial que motivou o surgimento de práticas religiosas clandestinas. Ainda hoje, de forma indireta, existem fortes oposições a tais crenças o que justifica a grande presença de cultos esotéricos em Belo Horizonte.
O primeiro bispo de Belo Horizonte, D. Antonio dos Santos Cabral tentou evitar as manifestações de Congados nos reinados do Rosário de sua Diocese. Temia que as congadas pudessem representar uma ponte para o esoterismo.(APM, 1932) Segundo outros estudiosos como Eugênia Gonçalves e Saul Martins, os congadeiros de Belo Horizonte, na realidade, praticam simultaneamente o catolicismo e o umbandismo há muito tempo e com o crescimento da cidade, do Nordeste veio o Candomblé, cujo suporte da crença é o Orixá. Do Rio de Janeiro veio a Umbanda na qual o elemento da crença é o Preto Velho. Em ambos o processo iniciático é muito lento e portanto realmente esotérico.
O Candomblé se diferencia da Umbanda pelo afastamento do cristianismo ou pelo distanciamento sincrético com os cultos católicos. Em 1989 os devotos do Candomblé criaram uma congregação com aproximadamente 1500 confrades que freqüentam 80 terreiros (barracões). A sede da Comcan localiza-se na Rua Pitangui, 371, no bairro Pedro II. Não sabemos ao certo quando um crente se torna iniciado como candombleista, mas é certo que para tornar-se um babalaorixá o iniciado deve passar por uma preparação de sete anos. Para tal o culto é secreto.
Apesar do aspecto fechado do Candomblé, o candombleista Paulo Afonso Moreira, um dos sócios fundadores da Casa Dandara, procura resgatar a cidadania plena do povo negro brasileiro. Desenvolveu projetos como O Criança Dandara, que cuida da evasão escolar, a fim de trabalhar o racismo que é muito forte nas escolas primárias e secundárias da Capital. Sua luta pela valorização da cultura negra é muito aberta. Atualmente, ele realiza um trabalho juntamente com a COMCAN, Congregação Mineira de Candombleistas, procurando evitar que pessoas sem conhecimento deturpem os princípios do Candomblé. Atualmente, no CENARAB - Centro de Africanidade e resistência afro-brasileira, procura resgatar os aspectos de todas as religiões, não só do Candomblé, mas também da Umbanda, do Congado que é católico e de qualquer outra que tenha vindo da África para o Brasil. Em síntese: procura evitar a perda de sua cultura. (Fundac, 1996)
Umbanda
A Umbanda é uma religião de tradição oral como a literatura e a história africanas. Depois de passar anos ouvindo ensinamentos dos mais velhos, entoando cânticos e preparando oferendas aos orixás, entre outros ritos, o religioso está pronto para passa adiante o que aprendeu. Mãe-de-santo, pai-de-santo, babalaorixá, babalaô, maneta-de-inquice, alagbá e donê, todos têm em comum a missão de transmitir, oralmente, de geração em geração, as crenças nascidas no continente africano. Conforme registros de Fernando de Portugal Filho, da Universidade de Havana, as histórias de lutas, perdas e glórias dos orixás davam identidade aos negros, arrancados a força da África e violentados pela escravização na América. (Sanches, 2008). Mesmo que desejassem, não podiam transmitir suas religiões por meio de escrituras, pois fatalmente seriam punidos por tal ato.
Na Umbanda, no Candomblé e no Espiritismo kardecista, os templos são registrados em sociedades civis ou em federações. O templo da Umbanda se assemelha ao templo católico, com lugares de destaque para autoridades, altares laterais e frontais e são chamados também de terreiros. No Candomblé prevalece o barracão, em forma circular, onde os espíritos podem baixar nos participantes inesperadamente. Os templos mais abertos são do Espiritismo kardecista e são denominados centros.
Federação Espírita Umbandista de Minas Gerais. Fundada em 1964. Rua dos Caetés, 530, salas 806/807. Presidida pelo senhor Wamy Guimarães, desde 1980. Tem registrados, 102 terreiros, em Belo Horizonte. União Espírita Mineira, fundada em 24 de junho de 1908, rua Guarani, 315, com 120 centros em Belo Horizonte. Presidida pelo senhor Martin Soralva. Confederação Espiritualista de Cultos Afro-brasileiros (Candomblé). Rua Jussara, 461, bairro da Graça, presidida pelo senhor Antonio Pereira Camelo. No dia 13 de dezembro de 1995, negou-se dar informações sobre o número de templos ou barracões filiados e em que data foi criada a confederação, alegando que a diretoria não permitia fornecer tais dados. Esse fato mostra o alto grau de hermetismo da entidade.
Em Belo Horizonte foi editado um raro livro organizado por Berzelius Veloso Figueira, de pontos umbandistas. Mostra que os cânticos são apropriados para serem cantados de cor. A linguagem é cifrada porque os praticantes conhecem a simbologia que não precisa ser decifrada por escrito. O que significaria a estrofe que segue: Estrela d”alva / Que ilumina a mata virgem / ilumina o seu caminho / pra seguir o seu destino. (Figueira, s/d: p 84) O livro registra também uma forte ligação da umbanda ao catolicismo, a devoção aos santos está presente em seus cânticos e em suas crenças. Em algumas oportunidades os santos aparecem em relação sincrética com os orixás e noutras a crença nos poderes e caráter sagrado dos mesmos. De tanto professar o catolicismo para não ser punido e ao mesmo tempo merecer a confiança dos brancos, os negros acabaram incorporando o catolicismo na sua fé.
A prática da Umbanda em Belo Horizonte revela que religião africana que chegou ao Brasil, por meio da tradição oral tem ligação com a natureza, seja na defesa dos perigos que a cercam ou no desfrute de seus benefícios. Nos cânticos de umbanda são constantes as referências a trovão, cachoeiras, primavera, arvore e rocha. Iemanjá é a deusa da água que governa a fertilidade e a saúde. Eu vi chover, / Eu vi relampear, / mas mesmo assim, / O céu estava azul. / Samboré pemba / Folha de jurema, / Oxoce dono do Maracujá / Oxoce é dono do Maracujá. (Figueira, s/d: p.65) A coletânea de pontos mencionada evidencia também o sincretismo umbanda / cristianismo reverenciando os mortos. Os vivos obtêm força e socorro de seus ancestrais, ao mesmo tempo, os mortos dependem das oferendas de seus descendentes. (Gaarder, 2002) Lá na mata / Já estão me chamando/ Uma estrela já brilhou / Preto Velho já vai embora / Dar recado a Pai Xangô. (Figueira, s/d: p 18)
Os pontos cantados na Umbanda têm semelhança com os vissungos cantados no eito de trabalho. João Tameirão os encontrou vivos em São João da Chapa, no município de Diamantina, no início do século XX. Aires da Mata Machado os publicou no livro “O negro e o garimpo em Minas Gerais”. São cantados em códigos entendidos pelos cantadores e seus próximos. Estudiosos contemporâneos encontram similitude entre os cânticos religiosos e os vissungos.
Referência
Arquivo Público Mineiro. Documento avulso. Série: Chefia de Polícia, Belo Horizonte, 20 de agosto de 1932.
Candombleista luta por cidadania. Fundac Informa, Belo Horizonte, dezembro de 1996.
FIGUEIRA, Berzelius Veloso. Umbanda buscando luz: pontos, poesias e cantos. Belo Horizonte: Centro Espírita de Umbanda. s/d
GAARDER, Jostein. O livro das religiões. Tradução de Isa Maria Lando. São Paulo: Cia das Letras, 2002.
SANCHES, Débora. O livro não escrito. Super Interessante. São Paulo, n. 254-A, jul. 2008.
VALE A PENA LER
São Paulo, Quarta-Feira de Cinzas de 1938. Ho-Fung e Maria Akiau, donos de um restaurante chinês, aparecem brutalmente assassinados, junto com duas outras vítimas, seus empregados. O suspeito é um jovem negro.
Será este um romance policial? Ou trata-se de um livro de história do Brasil?
Cia. Das Letras, 264 paginas, 45,00 reais.
NAVEGAR É PRECISO
1. México - Epidemia de lucro
(Silvia Ribeiro)
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=38441&lang=PT
****
2. Análise
A gripe suína e o monstruoso poder da grande indústria pecuária
Mike Davis
O setor se transformou, nestas últimas décadas, em algo que se parece mais com a indústria petroquímica do que com o feliz sitio familiar que pintam os livros escolares
http://www3.brasildefato.com.br/v01/agencia/analise/a-gripe-suina-e-o-monstruoso-poder-da-grande-industria-pecuaria
****
3. O retorno do fantasma
Motivado pela rápida e recente disseminação da gripe suína, que já infectou centenas de pessoas de vários países, Jerry Borges fala em sua coluna desta semana sobre os mecanismos evolutivos dos vírus e sua relação com o surgimento de viroses em humanos. O biólogo explica a origem do vírus da gripe suína e mostra sua ligação com a gripe espanhola de 1918.
WWW.cienciahoje.org.br
****
4. Após cem dias de governo, Obama recebe críticas sobre seu desempenho
Cem dias de Obama: Guerras e militarismo continuam como principais críticas aos EUA
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=38454&lang=PT
****
5. :: Comitê divulga informe sobre situação das mulheres
Relatório revela que desigualdades de gênero continuam marcantes no país
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=38458&lang=PT
****
6. Uma briga que não pode acabar assim
A discussão entre o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, e o ministro Joaquim Barbosa não pode terminar com uma simples nota assinada por oito colegas dos dois lamentando o episódio. Mas certamente isso é que vai acontecer.
http://www.novae.inf.br/site/modules.php?name=Conteudo&pid=1268
****
7. A despedida e a despedida de Aécio Neves
http://www.novae.inf.br/site/modules.php?name=Conteudo&pid=1269
****
8. Repórter da TV Globo desmente versão de cárcere privado
A consciência deve ter pesado, ou o peso de um falso testemunho deva ter influenciado. Haor não aceitou participar até o fim de uma pauta encomendada
http://www3.brasildefato.com.br/v01/agencia/analise/reporter-da-tv-globo-desmente-versao-de-carcere-privado
****
9. Tupis-guaranis habitavam litoral há 3 mil anos
WWW.cienciahoje.org.br
****
4. Após cem dias de governo, Obama recebe críticas sobre seu desempenho
Cem dias de Obama: Guerras e militarismo continuam como principais críticas aos EUA
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=38454&lang=PT
****
5. :: Comitê divulga informe sobre situação das mulheres
Relatório revela que desigualdades de gênero continuam marcantes no país
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=38458&lang=PT
****
6. Uma briga que não pode acabar assim
A discussão entre o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, e o ministro Joaquim Barbosa não pode terminar com uma simples nota assinada por oito colegas dos dois lamentando o episódio. Mas certamente isso é que vai acontecer.
http://www.novae.inf.br/site/modules.php?name=Conteudo&pid=1268
****
7. A despedida e a despedida de Aécio Neves
http://www.novae.inf.br/site/modules.php?name=Conteudo&pid=1269
****
8. Repórter da TV Globo desmente versão de cárcere privado
A consciência deve ter pesado, ou o peso de um falso testemunho deva ter influenciado. Haor não aceitou participar até o fim de uma pauta encomendada
http://www3.brasildefato.com.br/v01/agencia/analise/reporter-da-tv-globo-desmente-versao-de-carcere-privado
****
9. Tupis-guaranis habitavam litoral há 3 mil anos
A datação de carvões de um sítio arqueológico em Araruama (RJ) confirma o que até então era considerado improvável: os tupis-guaranis já habitavam o litoral do Sudeste entre 2600 e 2900 antes do presente. A surpresa é que os carvões estavam em um tipo de fogueira que nunca havia sido encontrado em um ritual funerário.
WWW.cienciahoje.org.br
****
10. New look, advanced features for NLM's Images from the History of Medicine(IHM)
WWW.cienciahoje.org.br
****
10. New look, advanced features for NLM's Images from the History of Medicine(IHM)
The History of Medicine Division of the National Library of Medicineannounces the launch of a new image platform for its premier database,Images from the History of Medicine (IHM). Using award winning softwaredeveloped by Luna Imaging, Inc., NLM offers greatly enhanced searching andviewing capabilities to image researchers. Patrons can view search resultsin a multi-image display, download high resolution copies of theirfavorite images, zoom in on image details, move images into apatron-defined workspace for further manipulation, and create media groupsfor presenting images and sharing them via e-mail or posting on blogs.With these new capabilities, NLM greatly enhances usability of its imagecollection, where inspection and comparison of images is often asimportant as access to bibliographic data. IHM is available online, freeof charge, at http://ihm.nlm. nih.gov.
Comprising almost 70,000 images from the Prints and Photographs and othercollections held in the History of Medicine Division, IHM is one of thelargest image databases in the world dedicated to images of medicine,dentistry, public health, the health professions, and health institutions.
****
11. Para quem gosta de arte:
Recebi este site de uma amiga e visitei.
Ele é qualquer coisa de fantástico. Encaminhe a seus amigos. Vale a pena!
http://www.sabercultural.com
****
12. Luz nos porões da ditadura, artigo de José de Souza Castro:
****
11. Para quem gosta de arte:
Recebi este site de uma amiga e visitei.
Ele é qualquer coisa de fantástico. Encaminhe a seus amigos. Vale a pena!
http://www.sabercultural.com
****
12. Luz nos porões da ditadura, artigo de José de Souza Castro:
http://massote.pro.br/2009/05/luz-nos-poroes-da-ditadura-jose-de-souza-castro/#respond
****
13. O filho do padeiro e a revolução
****
13. O filho do padeiro e a revolução
Em uma época na qual a arte se identifica e se organiza em tendências de temporada, será cada vez mais raro encontrar um artista cuja tendência radical na direção da justiça é obra de uma vida inteira. Augusto Boal construiu uma carreira pontuada muitas vezes por lances decisivos, não apenas pessoalmente, mas para a história do teatro brasileiro. Por meio de sua obra, o andar de baixo finalmente vem à luz e personagens como operários, cangaceiros e jogadores de times de várzea ganham o palco. O artigo é de Kil Abreu. > LEIA MAIS http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=15972&boletim_id=550&componente_id=9488
****
14. Marinkovic e ex-ministro da ditadura implicados nos planos para assassinar Evo
O promotor Marcelo Soza, responsável pelas investigações sobre o grupo terrorista desbaratado na Bolívia, que pretendia assassinar o presidente Evo Morales, denunciou ontem o líder do Comitê Pro Santa Cruz, Branco Marinkovic, o governador Rubén Costas e um ex-ministro ultraconservador, Guido Náyar (do governo ditatorial de Hugo Banzer, 1971-76), de financiarem o grupo de mercenários.
http://blogdomello.blogspot.com/2009/05/marinkovic-e-ex-ministro-da-ditadura.html
****
15. BYE BYE, AHMADINEJAD
Tapete mágico abatido ao levantar vôo
Alberto Dines http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=536JDB001
****
****
14. Marinkovic e ex-ministro da ditadura implicados nos planos para assassinar Evo
O promotor Marcelo Soza, responsável pelas investigações sobre o grupo terrorista desbaratado na Bolívia, que pretendia assassinar o presidente Evo Morales, denunciou ontem o líder do Comitê Pro Santa Cruz, Branco Marinkovic, o governador Rubén Costas e um ex-ministro ultraconservador, Guido Náyar (do governo ditatorial de Hugo Banzer, 1971-76), de financiarem o grupo de mercenários.
http://blogdomello.blogspot.com/2009/05/marinkovic-e-ex-ministro-da-ditadura.html
****
15. BYE BYE, AHMADINEJAD
Tapete mágico abatido ao levantar vôo
Alberto Dines http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=536JDB001
****
NOTICIAS
1. IX Congresso Iberoamericano de Historia da Educação Latino-americana
Inscrições ainda estão abertas para ouvintes.
http://www.sbhe.org.br/ixcihela/
Os pesquisadores brasileiros da área de História da Educação estarão recebendo, no Rio de Janeiro, colegas de diversas partes do mundo, com o intuito de multiplicar as trocas acadêmicas em torno da pesquisa sobre a história da educação latino-americana. Estão abertas as inscrições para submissão de propostas ao IX CIHELA, de acordo com as normas e instruções constantes nesta página. Esperamos contar com a presença de muitos historiadores, que encontrem nesse evento a oportunidade de divulgação de seus estudos, aprofundamento dos laços de trabalho e constituição de redes solidárias de investigação cada vez mais necessárias à pesquisa científica.
Após o encerramento oficial do IX CIHELA, no dia 20 de novembro, teremos uma programação acadêmico-cultural em Petrópolis, cidade serrana do Rio de Janeiro. Será uma visita opcional e por adesão. Mais informações, veja em INFORMAÇÕES GERAIS / Programação.
DE 16 A 19 DE NOVEMBRO DE 2009
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UERJ)
2. IV Cúpula Continental dos Povos Indígenas
Preparativos da IV Cúpula dos Povos Indígenas de Abya Yala chegam à reta final - Entrevista com Miguel Palacín (CAOI)
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=38478&lang=PT
****
3.
Após o encerramento oficial do IX CIHELA, no dia 20 de novembro, teremos uma programação acadêmico-cultural em Petrópolis, cidade serrana do Rio de Janeiro. Será uma visita opcional e por adesão. Mais informações, veja em INFORMAÇÕES GERAIS / Programação.
DE 16 A 19 DE NOVEMBRO DE 2009
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UERJ)
2. IV Cúpula Continental dos Povos Indígenas
Preparativos da IV Cúpula dos Povos Indígenas de Abya Yala chegam à reta final - Entrevista com Miguel Palacín (CAOI)
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=38478&lang=PT
****
3.
O LABEPEH (Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino de História - CP/FAE - UFMG) convida você para a sessão dos Diálogos de maio 2009.
O projeto foi criado em 2005. Os Diálogos têm como papel fundamental efetivar a relação entre pesquisa, ensino e extensão no campo do Ensino de História, articulando a Universidade e Escolas da Educação Básica. Atualmente o projeto é coordenado pelas profas Júnia Sales (Fae) e Soraia de Freitas (CP) e conta com colaboração direta das profas. Dilma Scaldaferri e Luisa Teixeira Andrade, além das monitoras e colegas do Labepeh.
Na sessão do dia 21 de maio (penúltima quinta-feira do mês) discutiremos o tema de ensinar e aprender sobre a História das cidades: o caso de Mariana/MG, com participação especial da profa. Virgínia A. de Castro Buarque e colegas do depto. de História da UFOP e do prof. Renato Braga da E.E. Coronel Benjamin Magalhães, Passagem de Mariana/MG.
Contamos com a sua presença e pedimos especial colaboração na divulgação deste evento.
O projeto foi criado em 2005. Os Diálogos têm como papel fundamental efetivar a relação entre pesquisa, ensino e extensão no campo do Ensino de História, articulando a Universidade e Escolas da Educação Básica. Atualmente o projeto é coordenado pelas profas Júnia Sales (Fae) e Soraia de Freitas (CP) e conta com colaboração direta das profas. Dilma Scaldaferri e Luisa Teixeira Andrade, além das monitoras e colegas do Labepeh.
Na sessão do dia 21 de maio (penúltima quinta-feira do mês) discutiremos o tema de ensinar e aprender sobre a História das cidades: o caso de Mariana/MG, com participação especial da profa. Virgínia A. de Castro Buarque e colegas do depto. de História da UFOP e do prof. Renato Braga da E.E. Coronel Benjamin Magalhães, Passagem de Mariana/MG.
Contamos com a sua presença e pedimos especial colaboração na divulgação deste evento.
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial