Boletim Mineiro de História

Boletim atualizado todas as quartas-feiras, objetiva trazer temas para discussão, informar sobre concursos, publicações de livros e revistas. Aceita-se contribuições, desde que versem sobre temas históricos. É um espaço plural, aberto a todas as opiniões desde que não contenham discriminações, racismo ou incitamentos ilegais. Os artigos assinados são de responsabilidade única de seus autores e não refletem o pensamento do autor do Boletim.

12.5.09

Numero 188









Reserve um tempinho bom para a leitura deste boletim, caro(a) leitor(a). Dois artigos de fundo e dezenas de outros na seção Navegar é preciso, cada qual mais importante do que o outro.
Olha só: A corrupção e sua tipologia, do sociólogo Leo Lince, e A crise internacional e os “modelos”. Ou, sobre as dificuldades em escrever sobre a história do tempo presente do historiador João Fábio Bertonha.
Nos links, Relatório sobre o trafico de pessoas – Transnacionais e questão agrária – Campos de detenção de imigrantes nos EUA – Dossiê Utopia – Direitos humanos no Uruguai – Petróleo: restaure-se a moralidade – Governadora do Pará e as forças em favor de Daniel Dantas – Monumento e colonialismo (Boaventura Santos) – O debate sobre o PIB - Teses médicas do século XIX – Gripe espanhola – Quem são os piratas? – A escravidão e a Inglaterra – Crise agravará violência contra a mulher africana.
Boas indicações de livros e revistas na seção Vale a pena ler.
Nas Notícias, destaque para a Semana dos Museus, em Diamantina e Belo Horizonte. Tambem concursos para professores, chamada para artigos de revistas.





A corrupção e sua tipologia

Escrito por Léo Lince

O filósofo Paulo Arantes, no seu delicioso "Diccionario de bolso do Almanaque Philosophico Zero à Esquerda", trata com propriedade do assunto. Sempre certeiro nas flechas da ironia, ele sugere o estabelecimento de uma tipologia para enquadrar, entender e definir a corrupção, em suas tantas, tamanhas e tão disseminadas formas de manifestação na vida brasileira recente.
Entre os verbetes do dito "Diccionario", há um que diz o seguinte: "Corrupção II - Há corrupção de dois tipos. Tipo B, inferior: corrupção atrasada, segundo o paradigma desenvolvimentista da produção. Tipo A, superior: dita de acumulação flexível, que se exprime na forma gramaticalmente correta do conflito de valores (v. La règle du jeu)".
Ao remeter o leitor para outro verbete, o que fala da "regra do jogo", o filósofo aponta para as grandes tratativas que, mesmo não aparecendo capituladas como tal, podem se constituir como cerne ativo da corrupção sistêmica.
Os mais céticos, inclusive, podem considerar que o perigo maior reside nesta outra linha, abaixo da superfície visível. Por isso, ao observar a fieira interminável de escândalos que se sucedem (quase todos relacionados ao Tipo B), recomendam cautela e vigilância redobrada. Tudo bem, vale comemorar a denúncia e o desmantelamento de qualquer esquema ou tipo de corrupção. Mas, olho vivo. O desmonte em penca dos esquemas envelhecidos pode encobrir a emergência de esquemas novos, mais eficientes e sintonizados com o paradigma da "acumulação flexível", o Tipo A da corrupção.
Especulações à parte, para além dos argumentos vários, uma coisa é certa: vivemos um período atravessado por uma monumental crise de valores. O cidadão, espantado, lê sobre corrupção todos os dias nos jornais. Doses cavalares. O foco do momento, a bola da vez, é o Congresso Nacional. Desde o início do ano, quando o Senado e Câmara passaram a operar sob nova direção (de velhíssimas raposas), o rescaldo da disputa desencadeou a sangria de denúncias que jorra aos borbotões até hoje. O resultado não poderia ser outro: a reputação do parlamento brasileiro, que já não era boa, está em petição de miséria.
Cabe perguntar: se o foco investigativo estivesse voltado para o Executivo ou o Judiciário, o resultado seria diferente? O cidadão tem sólidas razões para desconfiar que não. Afinal, o mesmo período (em que pululam os escândalos que agravam a má fama que o parlamento faz por merecer) foi marcado, por conta de iniciativas tomadas nos escalões mais altos do Executivo, pela brutal transferência de recursos públicos para bolsos privados. Bilhões foram entregues para as montadoras, os exportadores, o agronegócio. Grupos econômicos poderosíssimos, encalacrados pela especulação com ativos tóxicos, receberam a pronta ajuda do governo em metal sonante. As mega-fusões, que deslocaram o eixo do poder, principalmente na telefonia e no setor financeiro, jamais poderiam ser realizadas sem a "mãozinha" decisiva do governo.
Alterações na legislação infraconstitucional e na composição das agências reguladoras foram operadas para facilitar tais negócios gigantescos. Como nenhuma destas decisões foi debatida em hasta pública, o cidadão, escaldado, desconfia.
A luta, necessária, contra a corrupção sistêmica é plena de armadilhas. É bom não se deixar levar pelas pistas que despistam ou pelas falsas soluções. A prevalência da ética na política não se garante pela existência do "grande líder" para sempre virtuoso, nem pela "reserva moral" de quem pretensamente possua o monopólio da ética. Isto não existe, senão como mistificação. A demanda fundamental aponta para outros caminhos.
A defesa do bem público está associada com a idéia de bem público como bem visível. É público por ser patrimônio de todos e por ser transparente. Seria ótimo que os políticos, de todos os partidos, fossem virtuosos. Ainda assim, o que a cidadania precisa é de meios efetivos de controle, impessoais e institucionalizados, sobre as estruturas que ordenam a alocação e o uso dos recursos públicos. Portanto, barbas de molho e vigilância redobrada com a corrupção sistêmica, em toda sua tipologia
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Léo Lince é sociólogo. (do Correio da Cidadania)



Chamo a atenção dos(as) leitores(as) para uma série de 3 artigos publicados no Terra Magazine, resultado de uma entrevista com o historiador britânico Ian Kershaw, considerado um dos mais respeitáveis biógrafos de Adolf Hitler.
O titulo da matéria é O mito Hitler e foi produzida por Fernando Eichenberg. Parte da entrevista foi publicada na Veja. No site do Terra está a entrevista completa.

http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI3757061-EI6782,00.html



A crise internacional e os “modelos”.
Ou, sobre as dificuldades em escrever sobre a história do tempo presente
João Fábio Bertonha

No decorrer dos últimos dois anos, dediquei um bocado de tempo e estudo para examinar como vários países do mundo estavam conseguindo atingir taxas razoáveis de crescimento econômico, procurando identificar se haveria algo a apreender destas experiências para aplicar na nossa realidade nacional. Um esforço, apresentado aqui aos leitores da EA, do qual não me arrependo, pois me deu a oportunidade de estudar as mais diferentes realidades sociais e econômicas e aprender e refletir muito mais sobre o cenário mundial.
Não obstante, não foi este um mero exercício didático meu. Havia também a pretensão de que aquela série de artigos pudesse ser de alguma ajuda para repensar o próprio Brasil e a realidade internacional. Não imaginava, claro, que o Estado brasileiro ou algum partido ou ONG iriam pegar aquelas reflexões e utilizá-las para a criação de novas políticas públicas ou como programa de ação. Mas, como todo intelectual, eu gostava de acreditar que fosse de alguma utilidade maior para o debate nacional e não um mero exercício intelectual meu. O número de e-mails que recebi no período, elogiando ou criticando o que escrevi, parecia indicar que ao menos este objetivo tinha sido atingido.
De repente, como uma tempestade no céu azul, chega a tão falada crise mundial De um momento para outro, aparentemente, tudo se modifica e quase tudo o que foi apresentado parece sem sentido e/ou fora de foco. É como se todos aqueles textos, de um momento para outro, se tornassem obsoletos e pudessem ser jogados no lixo.
E realmente, até certo ponto, é isso que deverá ser feito com eles. Vejamos. Dos nove casos de crescimento econômico intenso que analisei, praticamente nenhum deixará de ser, em maior ou menos escala, afetado pela crise mundial. Assim, Espanha e Irlanda já estão em contração econômica, com diminuição prevista do PIB para os dois anos a seguir. Na Espanha, inclusive, onde estive há pouco, fala-se abertamente em desemprego em massa, diminuição da imigração, etc.
Nos países que dependiam da exportação do petróleo e do alto preço deste, como Venezuela e Rússia, a perspectiva também não é das melhores, com a diminuição dos ingressos petrolíferos afetando rapidamente os indicadores econômicos nacionais. A Rússia ainda tem reservas razoáveis com as quais pode agüentar um bom tempo, mas sua bolsa de valores já entrou em quase colapso e o rublo desvalorizou. A Venezuela de Hugo Chávez, então, precisa urgentemente encontrar recursos para sustentar a ativa política externa na América Latina e o assistencialismo interno, o que é tarefa hercúlea. Em ambos os casos, crescimento diminuto da economia ou mesmo retração são os cenários mais prováveis para os tempos a seguir.
Também outros países dependentes da exportação de matérias primas ou alimentos, como a Argentina e o Chile, vão encontrar problemas e, se não entrarem em recessão, terão um crescimento bastante reduzido para os próximos anos. Os tigres asiáticos e a Índia provavelmente não terão recessão, mas seu crescimento será reduzido. Até mesmo a China, a grande estrela do crescimento mundial, deverá reduzir sua taxa de incremento do PIB para cerca de 7%, ou um pouco menos, nos dois próximos anos. Uma taxa ainda alta e que seria um sonho para o resto do mundo, mas que fica além do que a liderança chinesa considera o mínimo para manter a estabilidade nacional.
Em resumo, a conjuntura mudou completamente e as análises conjunturais apresentadas em todas aquelas páginas podem, com certeza, ser jogadas na lata do lixo. No entanto, tenho a impressão que as reflexões mais estruturais não perderam completamente sua validade.
Um dos pontos lá levantados era que ter o Estado equilibrado em termos contábeis, com equilíbrio dos gastos, taxa razoável de tributação e de dívida pública, moeda confiável, inflação controlada, etc., era uma necessidade que nem podia ser chamada de neoliberal ou coisa do gênero, mas de simples bom senso. Isso se confirma nesse momento de crise. Países que fizeram a “lição de casa”, ao menos até certo ponto, como o Chile e o próprio Brasil, estão em melhores condições para superar o auge das dificuldades, enquanto aqueles que simplesmente surfaram no bom momento da economia mundial, sem se preocupar com o gerenciamento do Estado, estão agora em situação mais complicada, como a Argentina e a Venezuela.
Por outro lado, o equilíbrio fiscal anterior também permite, nesse momento em que a demanda privada ou internacional diminui, que o Estado abra as portas da despesa pública e inunde a economia de dinheiro, numa típica receita keynesiana. Isso reforça a tese que apresentei anteriormente que a ação pública é fundamental para o crescimento e o sustento da economia, especialmente em época de dificuldades. É o que, por exemplo, vai fazer a China e suas boas condições fiscais, com baixo endividamento público e imensas reservas internacionais, só facilitam a sua tarefa.
Claro que certos países não precisam se preocupar em demasia com isto. Os Estados Unidos e a União Européia, que controlam as duas moedas de reserva internacionais, o euro e o dólar, podem muito bem imprimir montanhas de dinheiro para estimular a economia, exportando a inflação que isto poderia trazer e pouco se importando, ao menos em curto prazo, com o aumento da dívida pública. E é isso que eles farão. Agora, para os que não dispõem dessa vantagem, estar numa situação fiscal mais equilibrada permite um pouco mais de flexibilidade para atuação e é uma vantagem, pois, ter um Estado equilibrado em termos fiscais, eficiente e que tenha capacidade de ação na economia.
Neste ponto, aliás, o caso inglês é interessante. A economia inglesa, excessivamente concentrada nas finanças e serviços, está sendo das mais afetadas pela crise global. Numa superação da idéia thatcherista de que o Estado nunca deve intervir na economia, o governo inglês injetou bilhões de libras na economia, a espera de melhoras. No entanto, parece improvável que o Reino Unido, sozinho, consiga superar a situação. Assim, vozes no país sugerem que é o momento de abandonar a libra esterlina e adotar o euro, de forma a lastrear a economia nacional a uma moeda de reserva mundial, o que permitiria ainda mais gastos públicos e ajuda. Uma proposta no mínimo interessante e que representaria a integração final da Inglaterra à Europa e o enterro final das idéias de Mrs. Thatcher. Talvez haja pessoas pensando o mesmo, por exemplo, na Islândia, também fortemente abalada pela crise das instituições financeiras.
Em resumo, a crise confirma que o Estado, mas um Estado eficiente e equilibrado, ainda é fundamental no gerenciamento da economia capitalista. Isso tanto na prevenção de crises como esta (que, talvez, não pudesse ser detida pela supervisão e normatização estatal, já que crises são parte do sistema capitalista, mas que poderia ter sido detectada e desinflada antes de tomar as proporções que tomou), como na sua resolução. Num momento em que bancos e grandes multinacionais estão com os pires nas mãos, correndo em busca do apoio estatal, vemos com clareza como a economia totalmente estatizada é receita para fracasso (como indicam os exemplos de Cuba, Coréia do Norte e outros), mas que uma economia excessivamente liberalizada também o é.
Outra lição que aprendi com a análise dos “modelos” é a de que uma economia totalmente fechada ao comércio e à concorrência internacional é receita para incompetência e fracasso. Mas, por outro lado, defendia a idéia de que uma dependência total do mercado de capitais e bens internacional poderia trazer dificuldades em certos momentos. Isso me parecia especialmente verdade quando um país se especializava em excesso em apenas uma atividade e ficava excessivamente dependente dos humores do sistema internacional.
Isso se tornou mais do que claro neste momento. Irlanda e Espanha jogaram as suas fichas no mercado de software e turismo/construção, enquanto, como já mencionado, a Inglaterra e a Islândia optaram por serem grandes centros financeiros. Agora, essas opções se revelam complicadas e países com mais diversificação econômica, como a Alemanha, os Estados Unidos ou mesmo o Brasil, podem ter melhores chances de sobreviver. Dispor de grandes mercados internos desenvolvidos ou a desenvolver, como a Índia, a China e alguns dos tigres asiáticos, também se revela fundamental.
Outro ponto que ressaltei a exaustão era minha convicção de que era perigosa a integração no mercado internacional via recursos naturais, seja de produtos agrícolas ou minerais. No início do ano passado, Caracas, Moscou e Buenos Aires não tinham muito com o que se preocupar, já que os preços de alimentos e petróleo estavam nas alturas e eu mesmo não acreditava que eles deveriam cair muito em curto prazo. Erro meu e deles, pois uma economia baseada unicamente na exportação de produtos primários fica ainda mais na dependência dos humores dos mercados mundiais e, quando estes reagem mal, o golpe na economia é imenso. Estes países e também outros, como os árabes ou o Irã, terão agora que se ajustar a esta realidade, que pode durar um, dois ou mais anos.
Neste ponto, a conclusão a que cheguei, de que o melhor caminho para o Brasil seria tentar se tornar o celeiro do mundo, um gigante industrial e comercial e, ao mesmo tempo, uma sociedade pós-industrial, era a correta. Não chegamos lá, mas o simples fato de nossa indústria ter sobrevivido aos que queriam um futuro unicamente agrícola e mineral para o Brasil nos permitirá agüentar um pouco melhor os efeitos desta crise mundial.
Também a questão da educação, que tanto defendi em todos os textos, não parece necessitar de nenhum grande reparo. Uma população educada e um amplo sistema tecnológico não imunizam ninguém de uma crise das proporções da atual, como demonstram os casos da Irlanda, dos tigres asiáticos e outros. Mas ela continua fundamental para a diversificação econômica, aumento da produtividade e entrada na sociedade pós-industrial, como mencionado acima. E, mais que isso, continua a ser instrumento para a mudança da nação, de qualquer nação, a longo prazo.
Portanto, as conclusões que tive nos dois últimos anos parecem se manter. A receita que via para crescimento econômico acelerado era composta de políticas macroeconômicas responsáveis e que procuravam criar um ambiente adequado ao crescimento, um Estado minimamente eficiente e ativo na promoção do mesmo, um setor empresarial forte e competitivo e uma inserção cada vez mais intensa no mercado internacional, mas sem ignorar o mercado interno. Mais do que isso, a receita incluía uma visão de longo prazo de crescimento e uma percepção de que exportar minérios, produtos agrícolas ou mesmo produtos industriais baratos poderia ser uma solução de curto prazo, mas que o futuro estava no mundo pós-industrial, o que implicava em investimentos maciços em ciência, tecnologia e educação.
Nenhum dos países que analisei então se encaixa perfeitamente nesta receita, o que é óbvio. Mas espanta como os que mais se aproximaram dela, ou seja, China, Índia e tigres asiáticos, serão dos menos afetados, provavelmente, pela crise mundial. Já os que dela mais se afastavam, como Venezuela, Argentina e Rússia, sofrerão mais. Portanto, talvez não estivesse tão errado nas minhas conclusões. Em termos conjunturais, minhas previsões caíram no vazio. Mas, em termos de análise de longo prazo ou estruturais, talvez haja ainda algo a aprender.
Como todo historiador e, especialmente, como todo historiador que resolve escrever sobre a história em pleno desenvolvimento, a história do tempo presente, os riscos de erro quando da análise da conjuntura são imensos. Erros, aliás, que também os economistas e outros analistas cometem. Mas, às vezes, a própria experiência do erro conjuntural ajuda a deixar mais claros os problemas estruturais, o que pode ser significativo
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VALE A PENA LER
A saúde como problema de todos, mais crônicas contundentes, o petróleo como fator de guerras, o fundamentalismo como fator de opressão e as condições prisionais brasileiras vistas por um alemão
Renato Pompeu
Nem só os profissionais de saúde, mas todas as pessoas interessadas em problemas humanos, podem consultar com proveito o Dicionário de Educação Profissional em Saúde, lançado em segunda edição revista e ampliada pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Fundação Oswaldo Cruz-Fiocruz e Ministério da Saúde, e organizado por Isabel Brasil Pereira e Julio César França Lima. Pois na sua elaboração colaboraram não apenas profissionais de saúde, como médicos em geral, sanitaristas, psicólogos, enfermeiras, mas também pedagogos, historiadores, comunicólogos, especialistas em geral em ciências humanas, arquitetos, etc.
Há, por exemplo, verbetes como “atenção à saúde”, “avaliação em saúde”, mas também “capital cultural”, “capital humano”, “capital intelectual”, “capital social”, “divisão social do trabalho”, “globalização”, “humanização”, “neoliberalismo e saúde”, “participação social” “precarização do trabalho em saúde” e muitos outros com temáticas assim amplas. Fica claro portanto que a obra, além de seu rigor técnico em questões específicas de saúde, abrange uma ampla gama de assuntos, a mostrar que os problemas humanos em geral, desde a empregabilidade e o bem-estar, estão interligados com as questões de saúde. Parafraseando a antiga sentença latina, poderíamos dizer que esse dicionário tem como lema “Mente sã num corpo são, numa sociedade sã”. No fundo, o que está em jogo em todos os verbetes é a felicidade humana. O dicionário pode ser acessado gratuitamente pelo link da fundação.
Também de educação, mas num outro registro, tratam várias das contundentes crônicas de Marcus Cortez no livro Golpe na alma, publicado pela Pé-de-Chinelo Editorial, que têm o educador Paulo Freire e seus métodos como temas evocativos e comoventes. Mas também há crônicas sobre o jornal Folha de S. Paulo, “A tortura que a imprensa censurou”, e sobre a Rede Globo, “A escória humana brasileira”. É uma obra sobre um sonho de Brasil feliz acalentado no início dos anos 1960 e que se transformou em pesadelo num Brasil infeliz a partir de 1964 e, particularmente, a partir de 1968.
Já a Ediouro costuma ter seus lançamentos badalados por setores da grande mídia, mas esse A tirania do petróleo – a mais poderosa indústria do mundo e o que pode ser feito para detê-la, da jornalista e escritora americana Antonia Juhasz, teve pouca repercussão nos grandes meios de comunicação, talvez por afetar os interesses de grandes empresas que são grandes anunciantes. A coronela Ann Wright, da Reserva do Exército dos Estados Unidos, comentou sobre o livro de Juhasz: “Se nossas tropas e o povo norte-americano quiserem saber a razão pela qual os Estados Unidos invadiram e ocuparam o Iraque, aqui está a resposta”. E a ganhadora do Prêmio Nobel da Paz em 1997, Jody Williams, afirmou: “Juhasz apresenta o problema do petróleo com detalhes, oferecendo soluções reais e os passos concretos para conquistá-las. Em um mundo que glorifica a guerra e a violência, Juhasz nos oferece reflexão e atitude”. A conclusão de Antonia Juhasz:“Devemos pensar de modo radical, aceitar seguir novos rumos e acreditar em nossa capacidade de por fim às guerras, proteger nosso clima, nossas comunidades e nossos trabalhadores e construir um futuro mais seguro, sustentável e pacífico”.
Igualmente da Ediouro é a autobiografia Inocência roubada – a história da mulher que chocou os EUA revelando sua vida em uma seita poligâmica, da americana Elissa Wall, em colaboração com Lisa Pulitzer. Diz Wall: “Desde o dia em que nasci, pertenci à Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Aquele modo de vida era o único que eu conhecia; não me era possível imaginar outro diferente. Pelo que me haviam ensinado, cabia ao profeta (Warren Jeffs) decidir o que era melhor para nós, e as palavras que ele dizia vinham direto de Deus”. Aos poucos, querendo ser enfermeira ou professora, além de mãe – pelos preceitos de sua Igreja teria de esforçar-se para ter filhos a partir dos 14 anos – ela foi se dando conta de que a vida com que lhe acenavam não era plenamente humana. Seu caso foi parar na Justiça e terminou com o julgamento de “um dos mais notórios criminosos dos Estados Unidos”. Essa obra poderia inspirar alguém no Brasil a pesquisar vidas semelhantes tolhidas por fundamentalismos caboclos.
Para encerrar, temos, da Best-Seller, o livro também autobiográfico de Rodger Klingler, Memórias do submundo – um alemão desce ao inferno no Rio de Janeiro. Hoje ele está radicado em seu país, depois de ter morado no Brasil, atraído pela beleza de suas mulheres e pelo preço baratíssimo da cocaína, em comparação com o mercado europeu. Acabou cumprindo pena por tráfico de drogas no Rio, sofrendo tratamento desumano dos policiais. Trecho: “Embora eu mantivesse os dentes firmemente trancados, deixei escapar um leve gemido. – Olha só, o alemãozinho está gostando – disse odiosamente um dos policiais”. Em suma, um brado contra nosso sistema prisional.
Renato Pompeu é jornalista e escritor, autor do romance-ensaio O Mundo como Obra de Arte Criada pelo Brasil, Editora Casa Amarela, e editor - especial de Caros Amigos.

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2. Educação, poder e sociedade no Império brasileiro, de José Gonçalves Gondra e Alessandra Schueler. Cortez Editora, 2008.
Este livro procura pensar projetos para a sociedade brasileira e suas relações com as forças, formas e sujeitos envolvidos com a educação do povo. Nascido do compromisso com a possibilidade de melhor compreender outros tempos e nosso presente, procura combater o esquecimento e, de modo equivalente, problematizar as visibilidades já produzidas acerca das experiências educativas ao longo do Império brasileiro. Deste modo, aposta no alargamento e ampliação do que hoje conhecemos acerca das relações entre Educação, Poder e Sociedade no Império brasileiro como ferramenta necessária para construir novos tempos, outros presentes, outras historias.
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3.
50 BATALHAS QUE MUDARAM O MUNDO
Os conflitos que mais influenciaram o curso da história.
LIVRO SOBRE OS CONFLITOS QUE MAIS INFLUENCIARAM O CURSO DA HISTÓRIA CHEGA À 3ª EDIÇÃO
Esta é uma das melhores obras já escritas sobre batalhas. Listadas por ordem de importância desde 490 A.C. até a atualidade, o livro não celebra a guerra. Além das batalhas, que tiveram importância vital na formação cultural e geográfica dos povos e das nações, o livro analisa as razões e conseqüências de cada conflito. A preservação da democracia, prevenção de anarquia, promoção da ordem, disputas religiosas, econômicas, conquistas de território são exemplos de justificativas ou razões para as batalhas.De acordo com William Weir, os critérios básicos para escolher a importância das batalhas que mudaram o mundo são: “o quão grande foi à mudança causada por uma batalha; e quanto essa mudança nos afeta”.
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4.
SAMURAI - O LENDÁRIO MUNDO DOS GUERREIROS
O Lendário culto dos guerreiros de elite do antigo japão e que persiste ainda nos dias de hoje
Temas familiares como a prática dos suicídios, a vingança ritualística e o folclore das espadas samurais analisados dentro do contexto de uma cultura oniabrangente, que se exprime tanto pela poesia e pintura quanto pela violência e práticas militares
De 69.00 por 59.00, para compras direto no site da editora. Clique aqui:
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5. Romance recria Inconfidência Mineira
Escritor Benito Barreto comemora 80 anos com lançamento de trilogia
Os idos de maio narra o momento crítico no qual se desfaz a conspiração na rede de delações e prisões que se estende pelo Caminho Novo. Criado no século XVIII, o Caminho é uma variante da Estrada Real, que ligava Vila Rica ao Rio de Janeiro.
Os personagens da Inconfidência ganham vida na reconstrução do autor, que aliou liberdade criativa a extensa pesquisa e amplo conhecimento do tema para criar sua versão dos acontecimentos históricos. Barreto buscou recriar não só a participação dos inconfidentes mais notórios, mas também de personagens que se esconderam nos interstícios da História oficial ou que estiveram à margem dos acontecimentos.
Ao percorrer junto com esses personagens os momentos cruciais da conspiração, o autor se propôs jamais extrapolar os limites da verossimilhança com a realidade factual e existencial da Inconfidência. O livro é a primeira parte da trilogia Saga do Caminho Novo, que abordará ainda o terror e os despojos que se seguiram à queda e à prisão dos integrantes do movimento.
O livro custa R$45,00 e pode ser adquirido na Editora Casa de Minas: Rua Padre Rolim, 778 - Santa Efigênia - BH/MG Telefone: (31) 3274-3697.
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6. Revista de Historia da Biblioteca Nacional, n. 44, já nas bancas.
Dossiê: Amazônia.
Artigos principais: Sapatilhas verde-amarelas – Pendura generalizada no século XVIII – Devendo a alma – Em honra dos franciscanos – Presos ao mar – É grave a crase? – Diário de João Cândido .
Entrevista: Milton Hatoum.
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7. Jornal Le Monde Diplomatique Brasil n. 22.
Artigo de capa: Saídas para a crise.
Outras matérias: Novo trabalho escravo – A tragédia dos mineiros de Zâmbia – Terreiros na Bahia – Ideologias: a chama acesa das revoluções – Por um mundo melhor.
Cadernos da América Latina: Cuba e a esquerda – Ciências sociais hoje.
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8. A Editora Escala vem se especializando em revistas e livros na área de História. Depois do Atlas da II Guerra Mundial, lançou agora Ditaduras do Século XX. Ampla abordagem das ditaduras no oriente (China, Camboja, Coréia e Vietnã), América Latina (Chile, Argentina, Peru, Equador, Uruguai, Bolívia e Venezuela), Brasil, Cuba, Europa (Alemanha, Itália, Espanha, Portugal, leste europeu), Oriente Médio.

Outro lançamento da mesma editora é A Gestapo, em dois volumes, obra assinada por Rupert Butler. No volume 1, a historia da polícia política nazistas até o início da Segunda Guerra Mundial; no volume 2, a Gestapo na época da guerra e da decadência do III Reich.



NAVEGAR É PRECISO

1. Relatório sobre tráfico de pessoas analisa o tema em 155 países
Luta contra o tráfico de pessoas cresce mundialmente, mostra pesquisa
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=38566&lang=PT
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2. Questão agrária
Transnacionais: Novos elementos para velhos crimes fundiários
Se quem mandava antes eram os latifundiários, hoje são as grandes corporações que estão por trás da concentração da terra e da violência no campo
http://www3.brasildefato.com.br/v01/agencia/nacional/transnacionais-novos-elementos-para-velhos-crimes-fundiarios
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3. Imigrantes
Por dentro dos impenetráveis campos de detenção dos EUA
Trabalhadores estrangeiros retidos em prisões estadunidenses sofrem abusos como espancamento, confinamento e falta de cuidados médicos
-> Detentos relatam episódios de violência e arbitrariedade
http://www3.brasildefato.com.br/v01/agencia/internacional/por-dentro-dos-impenetraveis-campos-de-detencao-dos-eua
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4. dossiê utopia
A utopia de Manoel Bonfim
Ângelo Priori & Vanessa Domingos de Moraes Candeloro
http://www.espacoacademico.com.br/096/96esp_priori.htm

A Utopia de Tomás Morus: sonho ou contestação?
Wilson Correia
http://www.espacoacademico.com.br/096/96esp_correia.htm
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5. Assembleia Solidária contesta dados de relatório uruguaio sobre direitos humanos
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=38548&lang=PT
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6. Petróleo: restaure-se a moralidade
Sergio Ferolla e Paulo Metri
Com a descoberta do pré-sal, graças à Petrobrás, nossa riqueza é, no mínimo, cinco vezes maior que a que tínhamos. Assim, a ganância das empresas estrangeiras está cada vez maior.
http://www.correiocidadania.com.br/content/view/3242/9/
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7. Governadora do Pará e forças em favor de Dantas
Íntegra da entrevista à Carta Capital
Carta Capital desta semana traz uma entrevista reveladora com a governadora do Pará, a petista Ana Júlia Carepa, feita pelo (censurado por Gilmar Mendes) Leandro Fortes, várias vezes citado aqui no blog.
(Parêntesis: Leandro retomou seu blog, que passa a ser mais uma de nossas leituras obrigatórias. Anote aí: http://brasiliaeuvi.zip.net/)
O resultado mostra gente, à esquerda e à direita, trabalhando descarada ou discretamente para o banqueiro condenado Daniel Dantas.
http://www.blogdomello.blogspot.com/
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8. Boaventura de Sousa Santos
Quando o navio petroleiro Exxon Valdez naufragou nas costas do Alaska, foi necessário contratar inúmeras empresas para limpar as costas, o que elevou fortemente o PIB da região. Como pode a destruição ambiental aumentar o PIB? Simplesmente porque o PIB calcula o volume de atividades econômicas, e não se são úteis ou nocivas. Na metodologia atual, a poluição aparece como sendo ótima para a economia, e o IBAMA vai aparecer como o vilão que a impede de avançar. A análise é de Ladislau Dowbor. > LEIA MAIS http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=15977&boletim_id=551&componente_id=9509
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10. Prezados colegas,
acabei de receber uma bela noticia! O projeto de pesquisa coordenado por mim e pela Profa. Anny Torres Silveira, sobre as teses médicas do século XIX, foi encampado pelo Arquivo Publico Mineiro que digitalizou o acervo das teses e acaba de disponibilizá -lo em seu site. Assim sendo, os pesquisadores interessados poderão fazer a consulta e visualizar todo o material.
Tenho certeza que essa contribuição pode ser fundamental para o desenvolvimento de pesquisas na area.
Aproveitem!
Texto apresentando o projeto: http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/modules/news/article.php?storyid=20
abs,
Rita de Cássia Marques
Escola de Enfermagem - UFMG
(31) 3409-9845
rcmarques63@yahoo.com.br
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11. Gripe Espanhola, Resistência Judaica na Bielo-Rússia, Osvaldo Reyes e muito mais no Café História. Não deixe de conferir!
Segundo a revista Foreign Policy, a Somalia é o lugar mais perigoso do mundo. Mas quem são os piratas? Os mortos de fome que assaltam navios ou os especuladores de Wall Street, que há anos assaltam o mundo e agora recebem multimilionárias recompensas por suas atividades? Por que o mundo premia os que o saqueiam? Por que a justiça é cega de um único olho? Wal Mart, a empresa mais poderosa de todas, proíbe os sindicatos. McDonald's, também. Por que estas empresa violam, com delinqüente impunidade, a lei internacional? O artigo é de Eduardo Galeano > LEIA MAIS http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=15980&boletim_id=552&componente_id=9521
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13. A escravidão e a Inglaterra podem ser vistos em dois sites. O primeiro está em inglês, mesmo assim é um bom recurso:
http://www.direct.gov.uk/en/slavery/DG_067157
O segundo é do Museu Internacional da Escravidão, de Liverpool:
http://www.liverpoolmuseums.org.uk/ism/

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14. Crise agravará a violência
Por Kudzai Makombe
A violência contra as mulheres africanas aumentará devido à crise financeira mundial, alertou Mwila Chigaga, especialista em gênero da Organização Internacional do Trabalho em sua sede na capital da Etiópia.
Leia - http://www.revistaforum.com.br/sitefinal/NoticiasIntegra.asp?id_artigo=6944
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NOTICIAS

1. PUC Minas recebe doações de livros de historiador americano
Brasília, 7 de maio de 2009 - O Centro de Estudos dos Estados Unidos da América da PUC Minas, vinculado ao Programa de Pós-graduação em Relações Internacionais, receberá doação de livros da biblioteca pessoal do historiador especializado em história colonial dos Estados Unidos, professor Thomas Fritz Olson. A doação será formalizada nesta segunda-feira, 11 de maio, às 10h45, na Galeria de Arte da Biblioteca, no campus Coração Eucarístico (av. Dom José Gaspar, 500). A doação será intermediada pela Embaixada dos Estados Unidos, em Brasília.
A iniciativa tem o objetivo de avançar o conhecimento das experiências dos Estados Unidos entre alunos brasileiros que realizam estudos sobre os Estados Unidos. Segundo familiares, o professor Olson gostava das oportunidades de intercâmbio cultural, sempre na esperança de melhorar a relação entre os dois países e se interessava pelas experiências vividas pelo Brasil e os EUA na época da colonização.
A coleção, doada por sua irmã, Jean Olson, é composta por obras que tratam das ciências sociais, do relacionamento entre colônias americanas e a Inglaterra, além de livros do século XVIII, que refletem a convicção do professor sobre a importância da educação.
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2. Encaminhamos, anexo, o cartaz do VIII Encontro Regional Sudeste de História Oral (ABHO) que será realizado na FAFICH entre 05 e 07 de outubro de 2009. Mais informações no site do evento. Att, Comissão organizadora. http://www.fafich.ufmg.br/viiiencontrohistoriaoral

3. De 17 a 23 de maio, em Belo Horizonte teremos extensa programação dentro do projeto Semana Nacional de Museus. Promovida pelo Ministério da Cultura, por intermédio do IPHAN, a Semana deste ano tem como tema “Museus e turismo”.
Informações e inscrições pelo telefone (031) 3277.9504. Há vagas limitadas para as oficinas.
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4. Ciclo de palestras “Arte em dez tempos”, na Casa Fiat de Cultura. Dia 28 de maio, palestra de Ivone Luzia Vieira, Maria Helena Andrés e Sara Ávila: Geração Guignard.
Às 19:30, na Casa Fiat de Cultura, R. Jornalista Djalma de Andrade, 1250, Belvedere. Entrada gratuita. Informações (031) 3261.1501
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5. Chamada de Artigos
a) Perseu: história, memória e política abriu edital de chamada de artigos para o seu quarto número, que terá como dossiê "Mundos do Trabalho: Permanências e Rupturas".
O prazo para o envio de artigos e resenhas é até 08 de setembro de 2009. O endereço
para o envio das contribuições é revistaperseu@fpabramo.org.br
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b) Revista Brasileira de História e Ciências Sociais – RBHCS
A Revista Brasileira de História e Ciências Sociais – RBHCS receberá até 31 de maio de 2009 os seguintes trabalhos para compor seu primeiro número a ser lançado em Julho de 2009:
Artigos de tema livre — até 10 artigos;
Resenhas de Livros— até 3 resenhas;
Transcrições de Documentos — até 3 transcrições.
As Normas de Publicação encontram-se no site: www.rbhcs.com
Os trabalhos deverão ser enviados para: revistabhcs@yahoo.com.br
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c) Revista Escritas
Revista Escritas, do Curso de História da Universidade Federal do Tocantins (UFT).
Informações e edital: Fone: (0xx63) 2112-2221
Email: histarag@uft.edu.br

6. História do Marxismo na América Latina


Curso História do Marxismo na América Latina. é a primeira atividade oficial do Instituto Diadorim em parceria com o Centro de Estudos de História da América Latina da PUC/SP e Associação do Profissioanisa da Caixa Economica Federal.
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7. Concursos

EDITAIS ABERTOS - HISTÓRIA - UNIFESP
Informamos que, além dos concursos regidos pelos editais já abertos a Unifesp divulgou, no dia 4 de maio, editais para novos
concursos na área de História:

*História da África, *História da Ásia, *História e Patrimônio Imaterial, *História Moderna e *História, Museus e Cultura Material.
As inscrições vão até 27/6.

Há, também, novas vagas para História da Arte e para o curso de Ciências Sociais.

Maiores informações poderão ser obtidas no site http://concurso.unifesp.br/
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8. Semana Nacional de Museus 2009-Tema “Museus e Turismo” - 17 a 23 de maio

Inscrições abertas a partir do dia 8 de maio para as
seguintes oficinas:

Oficina de Educação Patrimonial Lugares da Memória - 18 a 23 de maio
público alvo: estudantes de ensino superior e professores
Horário: 14 às 17: 30 horas
Educadora: Adriana Gomes Venâncio/ Ouro Preto
Vivência Corporal - 18 a 23 de maio
Horário: 9:00 às 11:00
Educador : Anderson Aleixo/ Bailarino e coreógrafo
Oficina Estudos do Barroco no Contexto Histórico Mineiro-18 a 23 de maio
Horário: 9:00 as 11:00
15:00 às 17:00
Educador: Anderson Antônio/ Arte Educador
Cinema no Museu / 18 a 23 de maio/ sempre às 19 horas/ programação no local

Maiores Informações:
Museu do Diamante
Rua Direita, 14 Centro – Diamantina MG
E-mail: museudodiamante@hotmail.com
Tel: (38) 3531 1382











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