Número 065 nova fase 17
A foto, afinal...
Depois de muitas tentativas infrutiferas, finalmente consegui colocar a foto do Sempre um Papo, na Biblioteca Pública, em que Mary del Priore autografou seu último livro: História do amor no Brasil.
À direita dela, minhas ex-alunas Rosa e Cláudia, a quem tive o prazer de rever.
E lembro que semana que vem deve estar nas livrarias a Historia de Minas Gerais, escrito pela Helena Guimarães Campos e por mim... Atrasou um pouquinho, mas ainda dá tempo de você presentear seu namorado, seu marido, sua namorada, sua esposa... enfim... todo mundo que gosta de Minas Gerais!!! rss...
Vem chegando o Natal, uma época em que as pessoas ficam alucinadas – mais do que o normal – para comprar mil e uma coisas. Presentear e ser presenteado, para muitas pessoas a isso se resume o Natal que – independente do credo religioso de cada um – nada mais é do que a comemoração do nascimento de um homem cujas idéias acabaram produzindo uma religião que hoje conta os seus adeptos aos milhões, apesar de divididos em centenas de crenças.
Sempre me recordo de uma crônica lida há muito tempo e que até mesmo já enviei a várias pessoas, do Gabriel Garcia Márquez, que, com uma ponta de ironia e de sarcasmo, desnudava o caráter absolutamente pagão de uma festa que deveria ser eminentemente religiosa, com as bebedeiras homéricas de muitos, a comilança pantagruélica de outros, ambos vigiados por uma personagem absolutamente estranha à América Latina: um tal de Papai Noel.
Enfim, é um momento em que, acredita-se, as pessoas refletem um pouco sobre a vida e na semana entre 25 e 31, prometem viver em paz e desejam felicidades e paz ao mundo inteiro.
Recebi, agradeço e retribuo os votos de Feliz Natal de Sebastião Elias de Oliveira, Jaime Pinsky e equipe da Editora Contexto, e da Tatiana Campolina
Falam amigos e amigas
Grande professor Ricardo, estou achando o máximo as abordagens do boletim, é muito bom saber que mesmo não estando mais na faculdade, nós ex-alunos podemos contar com vc. Um abraço, Getúlio!!!!!!
Falou, Getúlio...apareça sempre!
Ando vendo tantas coisas estranhas acontecendo no Brasil e no mundo que não resisti à tentação de criar um cantinho aqui neste blog para homenagear Sérgio Porto. Os mais jovens possivelmente não o conheçam. Usando o pseudônimo de Stanislaw Ponte Preta, ele foi um dos expoentes da crítica bem humorada nos anos 60 e 70. Criou o Febeapá – Festival de Besteiras que Assola o País – coletando milhares de noticias bizarrras. É o que eu pretendo fazer aqui. E vocês, sintam-se à vontade para mandar contribuições. Mas todas precisam ser verdadeiras!!! Olha que primor esta noticia que eu vi no final da semana passada:
Prefeito proíbe habitantes de morrer
Sabe quando sua mãe manda você não tomar gelado porque ta com gripe? Pois na cidade de Biritiba-Mirim, a 80 km de São Paulo, quem não cumprir essa ordem pode ir parar no xilindró!O prefeito resolveu proibir seus moradores de morrer e, pra isso, encaminhou para votação um projeto de lei dizendo que todo mundo tem que cuidar da saúde pra não bater com as dez, porque a cidade não tem mais onde enterrar a galera. Nem que seja em pé, ta tudo lotado.Vem chegando o Natal, uma época em que as pessoas ficam alucinadas – mais do que o normal – para comprar mil e uma coisas. Presentear e ser presenteado, para muitas pessoas a isso se resume o Natal que – independente do credo religioso de cada um – nada mais é do que a comemoração do nascimento de um homem cujas idéias acabaram produzindo uma religião que hoje conta os seus adeptos aos milhões, apesar de divididos em centenas de crenças.
Sempre me recordo de uma crônica lida há muito tempo e que até mesmo já enviei a várias pessoas, do Gabriel Garcia Márquez, que, com uma ponta de ironia e de sarcasmo, desnudava o caráter absolutamente pagão de uma festa que deveria ser eminentemente religiosa, com as bebedeiras homéricas de muitos, a comilança pantagruélica de outros, ambos vigiados por uma personagem absolutamente estranha à América Latina: um tal de Papai Noel.
Enfim, é um momento em que, acredita-se, as pessoas refletem um pouco sobre a vida e na semana entre 25 e 31, prometem viver em paz e desejam felicidades e paz ao mundo inteiro.
Recebi, agradeço e retribuo os votos de Feliz Natal de Sebastião Elias de Oliveira, Jaime Pinsky e equipe da Editora Contexto, e da Tatiana Campolina
Falam amigos e amigas
Grande professor Ricardo, estou achando o máximo as abordagens do boletim, é muito bom saber que mesmo não estando mais na faculdade, nós ex-alunos podemos contar com vc. Um abraço, Getúlio!!!!!!
Falou, Getúlio...apareça sempre!
Ando vendo tantas coisas estranhas acontecendo no Brasil e no mundo que não resisti à tentação de criar um cantinho aqui neste blog para homenagear Sérgio Porto. Os mais jovens possivelmente não o conheçam. Usando o pseudônimo de Stanislaw Ponte Preta, ele foi um dos expoentes da crítica bem humorada nos anos 60 e 70. Criou o Febeapá – Festival de Besteiras que Assola o País – coletando milhares de noticias bizarrras. É o que eu pretendo fazer aqui. E vocês, sintam-se à vontade para mandar contribuições. Mas todas precisam ser verdadeiras!!! Olha que primor esta noticia que eu vi no final da semana passada:
Prefeito proíbe habitantes de morrer
Como 98% da área da cidade está em área de proteção ambiental e o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) proíbe a construção de cemitérios, se alguém descumprir a lei pode optar por duas saídas: apodrecer na cadeia ou violar outra lei e ser enterrado de maneira clandestina na área de proteção ambiental! (do site http://heincomoassim.blig.ig.com.br/)
E hoje saiu esta, no Portal Terra:
A Monalisa, pintada por Leonardo Da Vinci, era uma mulher 83% feliz, 9% enojada, 6% atemorizada e 2% incomodada, de acordo com uma análise feita por um computador da Universidade de Amsterdã, na Holanda. Um programa de "reconhecimento de emoções" foi empregado na obra realizada no século XV pelo artista italiano para tentar "revelar" o famoso sorriso da mulher retratada, um dos maiores mistérios da arte mundial.
Agora, graças ao computador holandês, o segredo de "La Gioconda" (o outro nome do famoso retrato) estará ao alcance de todos que lerem o próximo número da revista científica britânica New Scientist, no sábado. O algoritmo, desenvolvido em colaboração com a Universidade de Illinois (Estados Unidos), tenta determinar os sentimentos que experimenta uma pessoa através da análise de seus traços faciais, como a curvatura dos lábios ou as rugas dos olhos.
Brasil
1. A Revista Ciência Hoje on-line trouxe um importante estudo, fruto de uma tese de doutorado defendida na Unicamp, que mostra o quanto a política social brasileira permanece caduca, atrasada, retrógrada, apesar de termos uma Constituição que diz exatamente o contrário. E até mesmo num governo presidido por um Partido de Trabalhadores, a política social ainda se parece mais com o velho assistencialismo, que dá caridade mas não resolve os problemas.
Do Estado do bem-estar ao Estado mínimo - Estudo da Unicamp traça trajetória da política social brasileira de1964 a 2002
A Constituição brasileira de 1988 nasceu cercada de grande expectativa. No papel, o documento previa grandes avanços sociais para a população como a viabilização de reformas progressistas, entre as quais a da previdência social, saúde e educação. Na prática, no entanto, essas mudanças não se consolidaram desde então. Um estudo realizado pelo economista Eduardo Fagnani, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), ajuda a entender os motivos ao analisar a trajetória da política social brasileira entre 1964 e 2002.
Para a pesquisa que realizou em seu doutorado, Fagnani teve como ponto de partida a identificação do quadro geral de carências estruturais existentes no Brasil e atuação do Estado em cada setor durante os últimos quarenta anos. Segundo o economista, esse período foi marcado pelo embate de dois movimentos opostos. Enquanto o primeiro defendia uma agenda social, com as bases institucionais e financeiras – características do chamado Estado de bem-estar social –, o outro gerava uma série de reações a essas propostas.
Este primeiro grupo ganhou força a partir dos meados dos anos 1970, ao criticar a política autocrática dos militares, principalmente na área social. Para o pesquisador, o regime militar foi marcado por uma modernização conservadora: embora tenham sido criados novos mecanismos financeiros e institucionais que ampliaram a oferta de bens e serviços, essa modernização voltou-se especialmente para as classes médias e ricas, o que deixou as camadas mais pobres da sociedade de fora.
A luta por uma agenda de reformas progressista e redistributiva, ou seja, mais social, culminou na Constituição de 1988. “Desenhou-se, pela primeira vez na história do Brasil, o embrião de um efetivo Estado de bem-estar social, universal e equânime”, ressalta Fagnani. Ao mesmo tempo, ele afirma que a constituição é um instrumento frágil porque só define os princípios gerais. “É num momento hostil da política nacional que acontece a regulamentação constitucional e, portanto, as leis são desfiguradas pelos conservadores.”
Para o economista, as contramarchas receberam força a partir do governo Sarney, que de certa forma procurou esterilizar o projeto reformista, ao minar as iniciativas implementadas pelo executivo federal (1985-1986). Após outubro de 1988, as contramarchas visavam desfigurar ou retardar a vigência dos novos direitos constitucionais. “Os casos mais paradigmáticos foram a reforma agrária, com o fim deste ministério em 1989, e as políticas federais urbanas (habitação, saneamento e transporte público)”, diz o pesquisador. “Mas essa contramarcha também atingiu os setores da saúde, previdência social e educação, seguro-desemprego e suplementação alimentar.”
Com o esgotamento do Estado nacional desenvolvimentista no plano internacional, passou a prevalecer a ideologia neoliberal. A partir daí, países subdesenvolvidos com industrialização tardia, como Brasil, sofreram pressão dos países globalizados para conterem gastos em programas sociais. É justamente neste cenário que o então presidente Fernando Collor põe em prática que se segue até o fim do governo FHC.
O modelo de macroeconomia vigente no mundo passa a determinar as regras do jogo. “Se a Constituição de 1988 enaltece o Estado do bem-estar social, a agenda neoliberal defende o Estado mínimo. Ao invés dos direitos trabalhistas e políticas universais, mais flexibilidade do mercado e políticas focalizadas. Por fim, ao invés dos direitos sociais, um governo mais assistencialista”, completa o economista. “Portanto, o que seria uma ‘constituição cidadã’, segundo Ulysses Guimarães, torna-se uma ‘constituição vilã.’“
Apesar de a pesquisa não incluir o governo Lula, o cientista afirma que essa política assistencialista continua por meio de projetos sociais como Bolsa-Família e Bolsa-Escola e adquire maior expressão. “Esses projetos são fundamentais, mas não podem ser confundidos com a estratégia de enfrentamento da questão social, como pregam os conservadores”. Ao contrário, ela não pode prescindir de políticas universais. Outra condição necessária é o crescimento econômico e a criação de emprego”, afirma Fagnani.
O economista alerta para os riscos da atual tentativa da área econômica do governo de produzir “déficit nominal zero”. Essa estratégia, segundo ele, se fundamenta no congelamento dos gastos governamentais com previdência social, saúde, educação, seguro-desemprego etc. ”Essa nova investida poderá implicar o início de uma nova etapa de desmonte do que ainda restou do projeto de Estado de bem-estar social conquistado em 1988”, adverte.
Com essas ações estatais somadas ao poder inacreditável que instituições financeiras internacionais continuam detendo sobre o país e ao conservadorismo das nossas elites políticas e econômicas, Fagnani é categórico: “levam-nos a considerar crível um cenário em que a caridade volta a ser um traço marcante do sistema de proteção social no Brasil”. Diante da desconstrução do Estado social, o economista completa: “vivemos hoje mais um desdobramento de uma mesma velha história de arraigados privilégios.” Mário Cesar FilhoCiência Hoje On-line 05/12/2005
2. Comentamos, no número passado, sobre a CPMI da Terra, cujo relatório final, da lavra dos ruralistas, foi aprovado após a rejeição daquele elaborado pelo relator original. Voltamos ao tema hoje, com um artigo de Marcos Rogério de Souza, que participou como assessor do relator original e que se mostra indignado com o que aconteceu na votação final.
Hediondo são o latifúndio e seus defensores
por Marcos Rogério de Souza (do Correio Caros Amigos)
A CPMI da Terra concluiu suas atividades aprovando um relatório paralelo que criminaliza o MST e dificulta o avanço da reforma agrária. O documento é tão reacionário que chega a recomendar a aprovação de dois projetos de lei que tipificam as condutas de quem ocupa terras, para pressionar o governo a fazer a reforma agrária, como crime hediondo e ato terrorista.
Confeccionado pelo deputado ruralista Abelardo Lupion, conhecido no parlamento brasileiro por defender intransigentemente os caloteiros do crédito agrícola e os proprietários rurais acusados de criar milícias privadas, o parecer dedica mais de 200 das suas 365 páginas ao MST. Dois terços das páginas restantes descrevem as atividades da CPMI e reproduzem acórdãos do TCU que constataram superfaturamento em desapropriações e outras irregularidades na atuação do INCRA, durante o gestão FHC (curiosamente, o texto não informa que as irregularidades são relativas ao governo anterior).
Toda a problemática fundiária brasileira, os processos de reforma agrária e o ordenamento jurídico da terra são tratados em menos de quarenta páginas. O documento quase não dedica uma linha para analisar a violência no campo, a existência de milícias privadas, a grilagem, o trabalho escravo ou os movimentos de proprietários. Sobre Pernambuco, por exemplo, cita somente a morte de um soldado da Polícia Militar, omitindo que, de 2003 até hoje, foram mortos 15 lideranças de trabalhadores rurais (três apenas nos últimos dois meses). No caso do Pará, não faz qualquer menção aos conflitos, à grilagem ou mesmo à morte da Irmã Dorothy.
A concepção autoritária, preconceituosa e fascista do relatório aprovado revela-se no principal argumento utilizado para criminalizar os sem terra, repetido à exaustão: o MST é “um movimento revolucionário de esquerda”, “sua meta é revolucionária socialista” e sua filosofia “é revolucionária de esquerda”. Ademais, mesmo sem qualquer prova, afirma que o MST “não reluta em desviar recursos, públicos ou privados”.
Qualquer semelhança com o movimento de criminalização da esquerda, em especial do PT, que vem sendo realizada pela direita brasileira através das CPIs dos Correios e dos Bingos e dos meios de comunicação, não é mera coincidência. O relatório deixa explícito seu propósito de exterminar o MST, a esquerda e os socialistas. Ignora completamente que a Constituição Federal assegura a democracia, o pluralismo político e a livre manifestação do pensamento, razão pela qual não constitui nenhum crime ser socialista ou possuir ideologia de esquerda.
O parecer elaborado pelo Deputado Abelardo Lupion, ao classificar a ocupação de terras como “crime hediondo” e “ato terrorista”, torna-se o primeiro documento oficial do Parlamento brasileiro que incorpora a “doutrina Bush” de ‘guerra contra o terror’. Quando recomenda, sem qualquer prova, o indiciamento do dirigente da ANCA Pedro Christofolli, do ex-dirigente José Trevisol e do Presidente da CONCRAB Francisco Dalchiavon, entidades que atuam em parceria com o MST, o relatório revela sua verdadeira face: é, em si mesmo, um manifesto do ódio dos ruralistas aos trabalhadores sem terra.
Curioso é saber que o texto foi aprovado em detrimento do relatório apresentado pelo Deputado João Alfredo. Relator legítimo da CPMI desde que ela foi instalada, em dezembro de 2003, João Alfredo participou de todas as viagens e audiências públicas realizadas pela Comissão. Seu relatório, com mais de 750 páginas e 150 recomendações, reflete o objetivo para o qual a CPMI foi constituída, qual seja, realizar “amplo diagnóstico sobre a estrutura fundiária brasileira, os processos de reforma agrária e urbana, os movimentos sociais de trabalhadores, assim como os movimentos de proprietários de terras”. Analisa a estrutura fundiária; aponta as causas da violência no campo; cuida do trabalho escravo; trata com isonomia os movimentos sociais de trabalhadores e de proprietários; analisa os processos de reforma agrária, a demanda e o estoque de terras; reflete sobre a legislação concernente à reforma agrária, apresentando propostas para seu aperfeiçoamento; assim como dedica mais de 300 páginas para analisar a questão agrária nos estados. Além disso, analisa a questão urbana, em especial o despejo violento de mais de 14 mil famílias da ocupação Sonho Real, em Goiânia.
Ao rejeitar um parecer substancioso, consentâneo com a realidade fundiária e que apresentava propostas para agilizar a reforma agrária, a maioria dos integrantes da CPMI fez opção por não contribuir para a garantia dos direitos humanos dos trabalhadores em luta pela terra no campo e na cidade. Por outro lado, ao aprovar o relatório paralelo, essa mesma maioria escolheu o caminho da absolutização do direito de propriedade e da responsabilização das vítimas pela violência no campo. A aprovação de um relatório com tal carga de reacionarismo comprova que a bancada ruralista continua sendo um dos grupos de interesses com maior força no Congresso Nacional. O relatório aprovado é, ele sim, hediondo. O documento criminaliza os movimentos sociais de luta pela terra e premia o latifúndio improdutivo. Representa uma ode à violência. Em vez de contribuir com a solução da problemática agrária, é mais um obstáculo no caminho da implementação da reforma agrária e da justiça social no campo brasileiro.
Marcos Rogério de Souza é mestrando em Direito pela UNESP – Campus de Franca e Assessor da Relatoria da CPMI da Terra do Congresso Nacional.
3. Por sua vez, o deputado João Alfredo, que havia sido responsável pelo relatório original e que foi derrubado na sessão final da CPMI, deixa claro que o objetivo dos conservadores no Congresso é fulminar com os movimentos de trabalhadores rurais, desqualificando-os e criminalizando-os. Pode-se inferir o quanto os problemas envolvendo a questão fundiária no Brasil se tornarão mais e mais complexos. Por que será que o Brasil é um dos poucos países do mundo que jamais tentou seriamente fazer uma reforma agrária? Os conservadores e ruralistas, que gostam tanto de mirar-se nos Estados Unidos e na Europa ocidental, deveriam estudar um pouco mais a história daquelas regiões para descobrir que seu crescimento econômico ganhou dimensão apenas depois de feita a reforma agrária, principal responsável pela criação de um mercado interno que dá força e substância à economia.
"Eles querem destruir o MST", diz João AlfredoMarcelo Salles
Deputado federal (PSOL-CE), autor do relatório rejeitado pela CPI da Terra, fala sobre latifúndio, agronegócio, movimentos sociais, sonhos e como enfrentar a nova investida da direita contra os movimentos sociais. Leia http://www.novae.inf.br/pensadores/joao_alfredo.htm
4. Concluindo esta série de artigos a respeito da questão da CPMI da Terra, Weissheimer nos aponta os principais reflexos que estão por vir. Não nos esqueçamos que 2006 é ano eleitoral...
Resistir ou sucumbir
Marco Aurélio Weissheimer
A CPMI da terra e outros fatos já demonstram o que vem por aí. Leia http://www.novae.inf.br/pensadores/resistir_ou_sucumbir.htm
5. Lula falou? Ta errado!!! Este parece ser o mote da oposição brasileira. O episódio mais recente: quando o presidente comparou a oposição brasileira com a venezuelana, fizeram uma tempestade. Mas, como Emir Sader nos mostra, a balbúrdia foi tão-somente por que a carapuça serviu direitinho... A propósito, quem não conhece a biografia de Carlos Lacerda deveria urgentemente procurar conhece-la. Vai entender direitinho o comportamento da atual frente oposicionista...
A carapuça
Emir Sader
O que a oposição brasileira têm em comum com a venezuelana? A reação "indignada" da grande mídia monopolista, dos partidos opositores e de associações empresariais às declarações de Lula servem como confirmação da certeza da comparação.(leia mais)
6. Este artigo do José Paulo Kupfer até que merecia estar no FEBEAPÁ...
José Paulo Kupfer
Briga pelo não-crescimento
O Brasil adora subverter a lógica. Aqui, carro usado já custou mais caro do que carro novo e o dólar no paralelo já foi mais barato do que no câmbio oficial. Agora, a oposição defende a política econômica do governo, enquanto parte do governo a ataca. http://nominimo.ibest.com.br/notitia/servlet/newstorm.
7. QUESTÃO INDÍGENA – Três artigos nos levam de volta ao eterno problema da demarcação das terras indígenas, aos interesses inconfessados de grileiros e exploradores... e se fica sempre com a impressão de que este filme já foi visto antes... e o resultado é a mesma tragédia...
a) Kaiowás ameaçados de despejo prometem resistir "até a morte"
Verena Glass - 02/12/2005
Uma briga judicial em torno da Terra Indígena Ñande Ru Marangatu, no Mato Grosso do Sul, deve despejar os guarani kaiowá de área que chegou a ser homologada por decreto presidencial em março passado. Em carta aberta, os indígenas prometem resistir: "estamos prontos para morrer".(leia mais)
b) Etnia indígena está sendo dizimada no MT
Um povo indígena que habita o noroeste do estado do Mato Grosso, no município de Colniza, localizado às margens do rio Pardo, vem sendo perseguido e aos poucos dizimado por madeireiros, posseiros e outros gananciosos por sua terra. Como se trata de índios/as "isolados/as", ou seja, uma etnia que nunca entrou em contato com a FUNAI, não se sabe ainda a qual tronco indígena eles/as pertencem, nem quem são e quantos são, porém pesquisadores suspeitam de que eles/as fazem parte do tronco dos tupi-kayahib(kaiabi). Matéria completa: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2005/12/340183.shtml
c) Povo Krenak obstrui ferrovia VITÓRIA-MINAS
Desde a manhã de quinta feira, 01/12, cerca de 300 índios/as Krenak com apoio das comunidades indígenas Guarani e Tupinikim, fecharam a estrada de ferro Vitória-Minas da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), em Resplendor-MG. Mesmo com o mandato de justiça pedindo a desobstrução da ferrovia, os/as índios/as resistem há mais de 30 horas no local. Matéria completa: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2005/12/340041.shtml
Internacional
1. Achei este artigo – meio que uma resenha – muito útil para o conhecimento de todos vocês. Paul Virilio é um intelectual muito respeitado e sua análise sobre as conexões entre guerra e cinema são muito, mas muito pertinentes.
Luz, câmera, guerra...
Marco Aurélio Weissheimer
Em uma obra instigante, Paul Virilio explora conexões entre a guerra e o cinema, mostrando como a apresentação dos acontecimentos passa a dominar a apresentação dos fatos. Na guerra, na mídia e na política, o objetivo passa a ser dominar a percepção sobre o que está acontecendo.(leia mais)
2. E o Mercosul, quem diria.. já tem mais um membro de peso. A Venezuela incorporou-se e poderá dar novo ânimo ao combalido acordo, que até agora ficou mais restrito às briguinhas entre Brasil e Argentina.
Fortalecido, Mercosul quer independência energética
Marco Aurélio Weissheimer - Carta Maior - 09/12/2005
Com a entrada da Venezuela no Mercosul, população do bloco chega a 252 milhões de pessoas, quase 70% da população da América do Sul. Economia da região movimenta agora cerca de US$ 100 bilhões, constituindo-se na maior fonte de energia do continente americano.> Parlamento do Mercosul em 2006(leia mais)
3. Para quem achava que a OMC estava preocupada só com o comércio mundial... preparem-se: está sendo iniciado o ataque ao setor de serviços, o que vale dizer: educação, saúde, cultura... tudo isso será considerado uma simples mercadoria que deverá sair das mãos do Estado para as fabulosas mãos da iniciativa privada...
Hong Kong
Ignacio Ramonet
Ainda estão frescos na memória os fiascos precedentes de Seattle, em 1999, e de Cancun, em 2003. Agora, o espectro do fracasso também sobrevoa Hong Kong. Mas há perigos no horizonte, nas áreas de serviços, educação, saúde e cultura.(leia mais)
A sessão de Noticias e Eventos está repleta de coisas interessantes: concursos, exposições, mestrados, congressos de Regionais da ANPUH... tem para todos os gostos!!!
Notícias
1. O Departamento de Historia da Universidade de São Paulo (USP) recebe inscrições, ate' o dia 29/12/2005, para Professor Doutor nas disciplinas de "Historia da América Pré-Colombiana" e "Historia da América Independente com ênfase em Estados Unidos". Mais informações em www.fflch.usp.br/concursos.
2. Seleção para Mestrado em Historia/UNIOESTE
As inscrições para o processo de seleção para o Curso de Mestrado em Historia da UNIOESTE, com área de concentração "Historia, Poder e Praticas Sociais", estarão abertas de 9 a 20/1/2006. Serão oferecidas doze vagas nas seguintes linhas de pesquisa: Estado e Poder; Praticas Culturais e Identidades; Trabalho e Movimentos Sociais. O edital completo esta' disponível em www.unioeste.br. Mais informações através do tel.: (45) 3254-3216 ou do e-mail ppgh@unioeste.br.
3. VII Encontro Nacional de Pesquisadores em Ensino de Historia
O VII Encontro Nacional de Pesquisadores em Ensino de Historia sera' realizado de 13 a 17/2/2006, na Faculdade de Educacao da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O evento sera' formado pelos seguintes grupos de trabalho: Aprendizagem em Historia: cognicao, cultura e linguagem; Curriculos e ensino da Historia; Educacao Historica; Ensino de Historia das Americas e nas Americas; Formacao do professor de Historia; Historia do ensino de Historia; Livro didatico: producao e uso dos saberes escolares; Memoria, tempo e Historia no Ensino da Historia; Representacoes e usos sociais da historia no ensino e Saberes escolares e saberes docente. As inscricoes estao abertas e podem ser feitas atraves do site www.fae.ufmg.br/labepeh/encontro.htm. Mais informacoes pelo tel.: (31) 3499-5303 ou pelo e-mail 7enpeh@gmail.com.
4. IX Seminario de Historia da Cidade e do Urbanismo/Chamada de trabalhos
O IX Seminario de Historia da Cidade e do Urbanismo sera' realizado na cidade de Sao Paulo, nos dias 4, 5 e 6/9/2006. A Comissao Organizadora convoca os interessados a enviarem resumos de trabalhos ate' o dia 30/1/2006. O evento sera' formado pelas seguintes sessoes tematicas: Urbanismo, disciplina e pratica; Formacao da cidade e dos territorios; Cidade, cultura e sociabilidade em perspectiva historica. Mais informacoes em www.anpur.org.br/IX_SHCU_CHAMADA.doc.
5. XVIII Encontro Regional da Anpuh-Sao Paulo/
Propostas de Seminarios Tematicos e Cursos
Estao abertas, ate' o dia 13/2/2006, as inscricoes para propostas de Seminarios Tematicos e Cursos relacionadas ao XVIII Encontro Regional da Anpuh-Sao Paulo, que tera' como tema central "O Historiador e seu tempo". O evento sera' realizado de 24 a 28/7/2005. Mais informacoes em www.fflch.usp.br/dh/anpuhsp/.
6. XII Encontro Estadual de Historia da ANPUH/PB/
Propostas para Simposios Tematicos e Mini-Cursos
O XII Encontro Estadual de Historia da ANPUH/PB sera' realizado de 23 a 28/7/2006, em Cajazeiras, e tera' como tema "Historia e Multidisciplinariedade: Fronteiras e Deslocamentos". A Comissao Organizadora do evento esta' recebendo, ate' o dia 31/1/2006, propostas para simposios Tematicos e Mini-Cursos. Mais informacoes em anpuhpb.kit.net.
7. Seminario Internacional Fazendo Genero 7 - Genero e Preconceitos/Chamada de propostas
A Comissao Organizadora do Seminario Internacional Fazendo Genero 7 - Genero e preconceitos, que sera' realizado em Florianopolis, de 28 a 30/8/2006, convida todos os interessados em organizar Simposios Tematicos (STs) a apresentarem suas propostas. Os Simposios funcionarao ao longo de todo o evento com o objetivo de reunir os trabalhos apresentados sobre diferentes tematicas dos estudos de genero, mulheres e feminismo. A data limite para recebimento das propostas e' 15/12/2005. Mais informacoes em www.fazendogenero7.ufsc.br.
8. Selecao de Mestrado e Doutorado/UFRNO Programa de Pos-Graduacao em Ciencias Sociais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) esta' com inscricoes abertas, ate' o dia 30/12/2005, para a selecao de mestrado e doutorado. Podem concorrer graduados de qualquer area. Mais informacoes em www.cchla.ufrn.br/pgcs ou atraves do tel.: (84) 3215-3559.
9. Lançamento: Guia de Idade Média Sobresites
http://www.sobresites.com/idademedia/
Guia virtual sobre Idade Média elaborado pelo prof. Dr. Johnni Langer, UNICS, PR.
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Conheça melhor um dos mais fascinantes períodos da História, a Idade Média, por meio de textos básicos e introdutórios.
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10. Erotica – Os Sentidos na Arte
A exposição traz de mais de cem obras, entre pinturas, gravuras, esculturas, desenhos, fotos, vídeo, instalações e objetos arqueológicos de diversas épocas e procedências, através dos quais se constata a presença sutil ou explícita de componentes eróticos.CCBB São Paulo De 13 de outubro a 8 de janeiro de 2006 De terça a domingo, das 10h às 21h Entrada franca Rua Álvares Penteado, 112 (Centro)Tel.: (11) 3113-3651 E-mail: ccbbsp@bb.com.br
11. Imigração Italiana em São Paulo
Composta de imagens e objetos, a exposição traça um panorama da maior corrente imigratória do Estado de São Paulo. Fotos de época mostram o embarque, na Itália, o desembarque no porto de Santos, o trabalho nas fazendas de café e o estabelecimento da comunidade italiana nas cidades. Os objetos, por sua vez, ilustram o trabalho e cotidiano dos oriundi na cidade de São Paulo que, segundo algumas estatísticas, possui uma população italiana maior do que a cidade de Roma, capital da Itália. Memorial do Imigrante Dia: 3.dez.2005 a 29.jan.2006 Rua Visconde de Parnaíba, 1.316 – Mooca São Paulo – SP Próximo ao metrô Bresser da linha Leste–Oeste http://www.memorialdoimigrante.sp.gov.br/ Tel.: (11) 6692-1866 - ramal 211
12. Tecidos e Sua Conservação no Brasil: Museus e Coleções - Seminário internacional sobre a conservação de tecidos, com apresentação de comunicações de variados temas, tais como O Acervo do Museu do Traje e do Têxtil, de Ana Lucia Uchoa Peixoto e O acervo têxtil do Museu Arquidiocesano de Arte Sacra de Mariana: A trajetória de valorização de um acervo desconhecido, de Soraya A.A. Coppola e Luiz Antonio Cruz Sousa. Museu Paulista da USP (auditório SESC) Parque da Independência s/nº – Bairro do Ipiranga – São Paulo De 08 a 13 de maio de 2006 Inscrições e mais informações em:http://www.tecidosnobrasil.org.br/14.
13. Importante para quem é universitário:
As inscrições para os alunos que queiram participar do Programa Universidade para Todos começaram dia 12 de dezembro e vão até 2 de janeiro de 2006. » Leia mais
Livros e revistas
1. NEHD - Núcleo de Estudos em História Demográfica.
Com satisfação, noticiamos a publicação de mais um número do BHD - Boletim de História
Demográfica. Os endereços indicados a seguir conduzem diretamente aos números já
publicados do BHD. Para tanto basta clicar sobre qualquer um dos endereços ou copiá-lo
na caixa "Endereços" do seu navegador (Explorer ou outro qualquer).
http://www.brnuede.com/boletinsenha.htm
http://historia_demografica.tripod.com/boletinsenha.htm
http://members.tripod.com/~Historia_Demografica/boletinsenha.htm
Caso você tenha alguma dúvida quanto a tal acesso, por favor, escreva um e-mail para o endereço: nuede@brnuede.com
2. O Conselho Editorial da revista Historia & Perspectivas, dos Cursos de Historia e Programa de Pós-graduação em Historia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), torna publica a sua chamada de colaborações para os números 33 (tema: Historia e Poética) e 34 (tema: Subversões), referentes ao primeiro e segundo semestres de 2006. Mais informações em www.hisper.inhis.ufu.br.
3- A revista Tempos Históricos esta' recebendo colaborações, ate' o dia 10/3/2006, para o volume 7, cujo tema e' "Poder e Praticas Sociais". Este dossiê pretende reunir artigos resultantes de pesquisas que articulem reflexões teórico-metodológicas na área de Historia, em torno de questões relativas a poder e praticas sociais. Apreendem-se as relações entre historia e poder de forma ampla, presentes nas diversas dimensões da vida social, política, cultural e econômica, bem como as múltiplas praticas de contestação, subordinação ou consenso 'a ordem social. De outro modo, nas relações entre historia e praticas sociais, abrem-se possibilidades de compreender os processos sociais vividos e construídos por sujeitos, individuais e coletivos, em meio a tensões e conflitos, historicamente experimentados e reelaborados. Mais informações através do e-mail thistoricos@unioeste.br.
4- A Revista Tessitura, do Centro de Ciências Humanas, Educação e Letras da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), esta' recebendo colaborações, ate' o dia 2/5/2006, para o primeiro numero, referente ao ano de 2006, que tem como tema "Licenciatura e formação de professor". Mais informações através do e-mail http://br.f300.mail.yahoo.com/ym/Compose?To=cchel@unioeste.br&YY=1044&order=down&sort=date&pos=0 ou dos tel.: (45) 3254-3216 (ramais 312 e 313).
5- A Revista Eletrônica Cadernos de Historia esta' recebendo, ate' o dia 27/1/2006, colaborações (artigos inéditos, resenhas criticas de livros recentemente publicados, transcrição comentada de documentos inéditos, tradução de textos inéditos em língua portuguesa ou entrevistas) para compor seu primeiro numero. Mais informações através do e-mail cadernosdehistoria@yahoo.com.br.
6. Revista Outros Tempos/Novo numero - Esta' disponível, em www.outrostempos.uema.br, o segundo numero da Revista Outros Tempos, do curso de Historia da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA).
7.- Foi lançado, no dia 13/12/2005, 'as 19h, o livro "O imaginário trabalhista - Getulismo, PTB e cultura política popular (1945-1964)", de Jorge Ferreira, publicado pela Editora Civilização Brasileira.
8- "Autoritarismo afetivo - a Prússia como sentimento", de Gisalio Cerqueira Filho. Mais informações em www.editoraescuta.com.br.
9- "Intelectuais e política no Brasil - a experiência do ISEB" (Ed. Revan), organizado por Caio Navarro de Toledo, com textos de Candido Mendes, Helio Jaguaribe, Nelson Werneck Sodre', Joel Rufino dos Santos, Jorge Miglioli, Alzira Alves de Abreu, Alexsandro Pereira, Edison Bariani Jr., Gerard Lebrun, Luiz Carlos Bresser-Pereira e do organizador. Mais informações em www.revan.com.br.
10- "Cultura letrada no Brasil - objetos e praticas", organizado por Márcia Abreu e Nelson Schapochnik. O livro reúne especialistas que estudam as formas materiais, a produção, a circulação e a recepção de textos no Brasil desde o período colonial ate' a contemporaneidade. Mais informações em www.mercado-de-letras.com.br.
11- "Inventando carnavais: o surgimento do Carnaval carioca no século XIX e outras questões carnavalescas", de Felipe Ferreira. A partir do Carnaval carioca, eixo temático que percorre todo o livro, o autor analisa as transformações, durante o século XIX e inicio do século XX, no Carnaval de Paris, Rio de Janeiro e de Nice, dando ênfase 'a articulação entre espaço urbano e festa carnavalesca e 'a disputa das diferentes classes sociais pela conquista do "lugar carnavalesco". O livro faz parte da coleção Historia, Cultura e Idéias. Mais informações em www.editora.ufrj.br.
12- "Historia da África: uma introdução", de Ana Mônica Lopes e Luiz Arnaut. O livro busca elementos que mostram os limites da simplificação da idéia de África e colabora para a compreensão do continente africano em outros moldes. Mais informações em www.crisalida.com.br.
13- "A Ordem: uma revista de intelectuais católicos (1934-1945)", de Candido Moreira Rodrigues. Mais informações em www.autenticaeditora.com.br ou através do e-mail candidobrm@yahoo.com.br.
14. Revista Critica Marxista/Novo numero - Foi lançado o numero 21 da revista Critica Marxista, formado pelos seguintes artigos: "Como reconhecer a filosofia política?", de Jacques Bidet; "O humanismo e o homo sapiens", de João Quartim de Moraes; "A burguesia no Governo Lula", de Armando Boito Junior; "Ciência: forca produtiva ou mercadoria?", de Marcos Barbosa de Oliveira; "Classe media e escola capitalista", de Décio Azevedo Marques de Saes; "Marx, Engels e o sistema de poder mundial no séc. XIX", de Muniz Ferreira; "As vozes da violência na cultura brasileira contemporânea", de Tânia Pellegrini; "Kautsky e a Revolução de 1905", de Ricardo Musse. Mais informações em www.unicamp.br/cemarx/criticamarxista/.
15. Histórica On-line nº 07 http://www.historica.arquivoestado.sp.gov.br
a) Canal 100 e a Construção do Imaginário - Paulo Roberto de Azevedo Maia conta a história do periódico cinematográfico mais importante da segunda metade do século XX, o cinejornal Canal 100, que estabeleceu parâmetros para o jornalismo que são seguidos até hoje, como a tradição de terminar os telejornais com as notícias futebolísticas. O futebol, inclusive, ajudou a fazer a fama do cinejornal, atraindo milhares de pessoas que se fascinaram com as belíssimas imagens projetadas na tela grande.
b) Apologia da “barbárie” - Gizele Zanotto trata da compreensão da Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e propriedade (TFP) sobre a neomissiologia católica, sob a perspectiva da questão dos povos indígenas.
c) Primeiros núcleos Coloniais - Paulo Paranhos mostra as etapas de formação regional em Minas Gerais, conduzida pela descoberta da mineração. Esse texto é uma contribuição importante como material pedagógico, pois destrincha as questões elementares do desenvolvimento daquele Estado.
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