Número 024 - nova fase
dois bons exemplos
Temos aqui dois exemplos de respeito ao patrimônio. Em cima, algumas casas em Frankfurt, Alemanha. A cidade foi literalmente varrida do mapa na Segunda Guerra Mundial. Restaram pouquíssimas casas, que foram restauradas e até hoje constituem o centro histórico da cidade.
Embaixo, temos o Hotel Globo e uma residência, na cidade de João Pessoa, na Paraíba, cujo centro histórico está sendo alvo de restauração. Valoriza-se o local, incentiva-se o turismo, gera empregos: estes são alguns dos objetivos dos projetos de restauração e preservação do patrimônio.
No boletim de hoje, um amplo dossiê sobre o Fórum Social Mundial, com mais de 20 artigos para serem lidos e refletidos. Afinal, é preciso acreditar que um outro mundo é possível.
Além do dossiê, notícias sobre os últimos acontecimentos na Palestina, com a vitória do Hamas nas eleições. E toda a preocupação do mundo com as possíveis consequências dessa mudança, tão inesperada...
Ainda na parte internacional, mais notícias da Bolívia e o verdadeiro "negócio da China", segundo o jornalista Mauro Santayana.
Na parte Brasil, para variar, notícias sobre a crise política e a pizza que continua a ser assada. E a pergunta que não cala: por que todos falam de Herzog e se esquecem de Manuel Fiel Filho?
E, aproveitando, finalmente o livro HISTORIA DE MINAS GERAIS, de minha autoria juntamente com a professora Helena Guimarães Campos, tão anunciado aqui, ficou pronto. E todos estão convidados para o lançamento, que será no dia 15 de fevereiro, às 19 horas, na livraria da Travessa, na Savassi - Av. Getulio Vargas 1405 - Espero todo mundo lá!!!
Falam amigos e amigas
1. Prezado professor!
Em primeiro lugar devo agradecer-lhe pelo envio dos Boletins. Tenho-os como um acervo de grande importância. A qualidade dos assuntos abordados, é como partícula da própria historiografia, que nos proporciona alimentar o conhecimento e sustentar o pensamento crítico.
Muitíssimo obrigado.Para finalizar, pergunto onde e como posso adquirir o livro publicado pelo mestre recentemente.Um grande abraço. Jovanildo
Jovanildo: obrigado pelos elogios. Quanto ao livro História de Minas Gerais finalmente ficou pronto. Já deve estar chegando às livrarias. Se quiser pedir diretamente à Editora Lê, anote o telefone: (031) 3423-3200 - Se preferir ir ao lançamento, o que nos dará muito prazer, veja acima a data e o local.
2. Gostei demais do BMH professor, ainda o estou lendo e pretendo mandar-lhe algo quando eu achar que será relevante além de interessante. Sobre o que o senhor escreveu sobre a edição de sua entrevista sobre JK, não se preocupe, todos que a assistiram, eu inclusive mas mesmo os que não lhe conhecem, devem ter ficado com a impressão que a fala do senhor não se resumia naquilo.No mais lhe parabenizo e mantenho contato. Harethon.
Ok, Harethon... estou aguardando sua colaboração!
3. Olá Professor Ricardo, tudo bem? Tenho recebido seu boletim e como todos só tenho que agradecer por este trabalho tão bacana. Porém estou enviando este e-mail para que você mande o boletim para o meu amigo Gledson do curso de jornalismo.
Obrigada. Joelma Paiva
Claro, Joelma. Aproveito e aviso a todos: podem recomendar o Boletim para quem o desejar e não é necessário que eu o envie. Basta os leitores colocarem o endereço http://boletimmineirodehistoria.blogspot.com nos Favoritos , e acessar toda quarta feira à noite.
4. Professor Ricardo, gostaria de contribuir com o Boletim com esse texto que é recitado no DVD da "Ana Carolina e Seu Jorge", que ao ouví-lo, senti realmente a sua profundidade...
Se achá-lo interessante, e compatível com a "ideologia" do Boletim, gostaria que o publicasse no mesmo.
Agradeço e despeço-me.
Cordialmente,
Jasiel Junior (Shazan)
Aluno recém formado no curso de História do UNI-BH
Só de sacanagem Meu coração está aos pulos! Quantas vezes minha esperança será posta a prova?Tudo isso que está aí no ar: malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro (do meu dinheiro, do nosso dinheiro...) que reservamos duramente pra educar os meninos mais pobres que nós, pra cuidar gratuitamente da saúde deles e de seus pais. Esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais...
Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais? É certo que tempos difíceis existem pra aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz. Meu coração está no escuro. A luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, de minha mãe, minha avó e dos justos que os precederam: 'Não roubarás!', 'Devolva o lápis do coleguinha!', 'Esse apontador não é seu, meu filho!'.
Pois bem; se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: Mais honesta ainda eu vou ficar!! Só de sacanagem!!
Dirão:
“Deixa de ser boba, desde Cabral, que aqui todo mundo rouba!”.
Eu vou dizer:
“Não importa. Será esse meu carnaval. Vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo, a gente consegue ser livre, ético e o escambau!”.
Dirão:
“É inútil, todo mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal”. E eu direi:
“Não admito! Minha esperança é imortal!”
E eu repito:
“Ouviram? I-M-O-R-T-A-L!”
Sei que não dá pra mudar o começo, mas se a gente quiser, vai dar pra mudar o final.
Esse texto é de Elisa Lucinda, amiga de Ana Carolina.
Festival de besteiras
O dia 20 de julho deste ano pode ficar conhecido como o Dia Mundial do Pulo (World Jump Day). Um grupo tenta organizar para a data uma mobilização mundial para que todos pulem ao mesmo tempo, com intuito de alterar a órbita do planeta. A intenção é parar o aquecimento global, aumentar o número de horas diárias e criar uma temperatura mais homogênea.
Segundo o site do grupo (http://www.worldjumpday.org), cientistas alemães da ISA/Münshen publicaram uma reportagem que confirma a tese de que a órbita da Terra poderia ser alterada com um grande volume de pulos.
Os pesquisadores calculam que um mínimo de 600 milhões de pessoas do ocidente deveriam pular ao mesmo tempo para o plano funcionar.
Os cientistas compararam a variação sismográfica do impacto de um cometa (Joulious, que atingiu o oceano pacífico em 2001), com os movimentos simultâneos de torcedores na final da Copa do Mundo da Coréia e Japão, em 2002, para chegar à conclusão. (do portal Terra)
Internacional
1. Francisco Carlos Teixeira
Socialismo do século XXI: o que é isso?
A composição plural e as lutas de novo tipo – envolvendo etnia, ecologia, gênero, direito ao lazer, etc. – assumiram, ao lado do viés nacionalista e antiimperialista, um papel central no processo transformador da América Latina. (leia mais)
2. EMIR SADER
A opção dos palestinos por seu Estado
Foi desmontada uma farsa de negociação, com a derrota da política dos EUA de impor os termos sem, no entanto, atender à questão central – a existência de um Estado palestino com os mesmos direitos que o Estado de Israel. Os palestinos decidiram, democraticamente, pelo fim dessa montagem. Ou se coloca em prática as decisões da ONU ou o caminho das negociações ficará bloqueado. (leia mais)
3. Pedro Doria
O fim do Hamas
Agora que é governo, o Hamas não terá escolha que não reconhecer Israel e abandonar o terrorismo. Terá que deixar de ser o velho Hamas. Sem isto, não poderá contar com dinheiro externo para garantir sequer o pagamento dos funcionários públicos ao longo dos anos. A alternativa é o caos derradeiro no Oriente Médio. http://nominimo.ibest.com.br/notitia/servlet/newstorm.notitia. presentation.NavigationServlet?publicationCode=1&pageCode=10&textCode=20704&date=currentDate
4. EDUARDO GALEANO
A segunda fundação da Bolívia
Os indígenas não eram filhos da Bolívia: eram apenas sua mão-de-obra. Até pouco mais de meio século atrás, os índios não podiam votar nem caminhar pelas calçadas das cidades. Com toda razão, Evo disse em seu primeiro discurso presidencial, que os índios não foram convidados, em 1825, à fundação da Bolívia. Aquela Bolívia nasceu cega de si, porque o racismo coloca teias de aranha nos olhos, e é claro que não faltam aqueles bolivianos que preferem ver-se com os olhos dos que os desprezam. (leia mais)
5. Um ministério com a cara de Evo
Emir Sader – Carta Maior
Reestruturação dos ministérios na Bolívia inclui a abolição do Ministério de Assuntos Indígenas, a criação do Ministério das Águas entre outros. Dirigente do sindicato de empregadas domésticas é nomeada Ministra da Justiça e o economista Carlos Villegas Quiroga assume a pasta do Planejamento.(leia mais)
6. Mauro Santayana
O negócio da China
Se o Ocidente prefere a destruição do Estado e a entrega do poder político diretamente aos ricos, a China fortalece o Estado e o transforma em sócio majoritário de todos os empreendimentos econômicos do país. É o corolário da Grande Marcha, com o crescimento econômico batendo todos os recordes internacionais. (leia mais)
Brasil
1. Dois pesos e duas medidas nos julgamentos levam conselho à crise ética na Câmara
Luiz Augusto Gollo - Carta Maior
O pefelista mineiro Roberto Brant, ministro de FHC, racha no meio o Conselho de Ética, enquanto petistas são condenados com a facilidade de quem dá nota a um candidato em programa de calouros da tevê. Apesar da curta existência, o conselho revela-se muito aquém da responsabilidade que lhe atribuíram e deve ser repensado ainda neste ano. (leia mais)
2. Fator Azeredo impõe limite às conclusões da CPMI dos Correios
Maurício Hashizume – Carta Maior
Há uma explicação oculta para a mudança de comportamento dos principais atores da CPMI dos Correios: depois de varrer a base de apoio do governo, as investigações passaram a atingir em cheio o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), acusado de inaugurar o “valerioduto” na campanha para o governo de Minas Gerais em 1998.(leia mais)
3. Direita, volver?
Por Izaías Almada
A direita brasileira conseguirá interromper o curso da história?Leia http://www.novae.inf.br/pensadores/direita_volver.htm
4. Minha querida filhinha...
Por Altamiro Borges
Onde a Daslu escondeu a filha de Geraldo Alckmin? Leia http://www.novae.inf.br/pensadores/filha_alckmin.htm
5. O Operário Fiel
por Renato Simões
O Presidente (FHC), outro dia, estava falando na televisão: que o Rubens Paiva era muito amigo dele, que o Herzog era ex-aluno dele. Um porque era amigo, e o outro porque era aluno, ele lembrou. Mas, porque meu marido era metalúrgico, um operário, ele não lembrou. O operário não é valorizado. Mesmo com as lutas dos metalúrgicos, com tudo isso. Menosprezar, não está certo.”
Tereza de Lourdes Martins Fiel, à amiga e jornalista Jô Azevedo, Teoria e Debate, n. 30, janeiro/96)
Muitas vezes o amargor da fala de Tereza Fiel foi ouvido, sentido, lamentado, ao longo dos trinta anos que nos separam da morte de seu marido, o operário metalúrgico Manoel Fiel Filho. Daquele crime que se transformou num marco da derrocada da tortura nos aparelhos da ditadura, no já distante 17 de janeiro de 1976, muitas vezes pouco se falou.
Manoel Fiel Filho morreu meses depois de Wladimir Herzog, nas mesmas dependências, o DOI-CODI paulista, com a mesma brutalidade dos agentes militares e policiais e a mesma versão: suicídio por enforcamento. Brutalidade que se verificou em sua prisão, na empresa metalúrgica Metal Arte, onde a repressão buscava um tal ‘Fiori’ e se contentou com o ‘Fiel’, o mais próximo do procurado que encontraram. Brutalidade que se estendeu para a sua casa, onde os policiais realizaram buscas, diante de sua família, de provas que pudessem amparar a denúncia de estarem diante de um militante do Partidão, colaborador na distribuição do jornal Voz Operária em conjunto com Sebastião de Almeida. Brutalidade na tortura, realizada em local cujos ecos pudessem ser ouvidos por outros militantes presos no DOI-CODI, e cujas marcas a família pode identificar ao ser entregue seu corpo para sepultamento. Brutalidade no anúncio da tragédia, em que um agente se limitou a jogar seus pertences de volta a sua residência comunicando à esposa que seu marido havia se suicidado. Brutalidade sem fim, que se perpetua até hoje, curtida primeiramente em silêncio, depois junto às entidades de direitos humanos, à Justiça, à sociedade, em busca de reparação histórica.
Neste começo de 2006, trinta anos depois, mais um momento dessa luta por reparação pode ser vivido. Sua morte, cuja repercussão pública tentou-se abafar, teve o condão, no entanto, de provocar irada reação da cúpula militar contra os sucessivos descuidos do comando do DOI CODI, provocando a demissão do então comandante do II Exército, general Ednardo D’Ávila Melo, e a libertação de muitos presos políticos que ali se encontravam na data do vergonhoso homicídio.
O sacrifício de Manoel, o operário Fiel, nem sempre tão lembrado, não passou despercebido de todos os que relêem a história do Brasil nos últimos anos para recontar o passado, refletir sobre os dilemas do presente e construir um futuro onde a tortura seja banida das instituições policiais, os direitos dos operários sejam garantidos e os direitos humanos de todas as pessoas sejam uma realidade cotidianamente vivida.
Renato Simões é deputado estadual, líder da bancada do PT na Assembléia Legislativa de São Paulo.
Noticias
1. Brasileiro ganha 3 portais de periódicos
Publicações de acesso livre são reunidos e colocados à disposição pela internet; objetivo é aumentar citações(Luciana Constantino)
Voltados para a área acadêmica, dois portais serão implantados pelo Ibict (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia) até o segundo semestre, com custo de R$ 1,5 milhão cada. A verba é da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos).
O terceiro teve seu lançamento anunciado anteontem pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. A iniciativa é da Capes, que já é responsável pelo Portal de Periódicos -uma espécie de biblioteca virtual com mais de cinco anos de existência e quase 9.600 publicações (http://www.capes.gov.br).
Porém, o acesso neste caso é livre e gratuito apenas para algumas instituições e integrantes delas, como as universidades públicas e as que têm cursos de pós-graduação recomendados pela própria Capes.
O Portal de Periódicos e Repositórios de Acesso Livre, como vem sendo chamado pelo Ibict (http://www.ibict.br), reunirá revistas e publicações de acesso gratuito existentes no país.Também deve trazer pesquisas e até anais de seminários e eventos científicos. Para isso, o instituto lançou no final de 2005 o "Manifesto Brasileiro de Apoio ao Acesso Livre à Informação Científica", visando mobilizar entidades e pesquisadores a permitirem a divulgação gratuita de suas obras e licença para cópia.
Um dos argumentos para conseguir adesão é a quantidade de citações que um texto pode ter em obras de outros pesquisadores. Enquanto um artigo publicado em revista impressa tem, na média mundial, 2,4 citações em outras obras, um texto disponível em um sítio na internet de acesso livre chega a ter 7,5 citações.
O outro instrumento do Ibict será o Portal de Livros Didáticos, em parceria com o Ministério da Educação. Tem a meta de reunir livros usados no dia-a-dia dos alunos de universidades federais, além de palestras e textos dos professores dessas instituições.Visa democratizar o acesso e tentar reduzir o gasto dos estudantes com material didático.
Dados do questionário socioeconômico do Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) 2004 respondido por alunos de 13 áreas de graduação apontam que mais de 80% deles utilizam a biblioteca da instituição onde estudam com razoável ou muita freqüência, mas não chega a 50% o índice dos que consideram o acervo atualizado.O Ibict iniciará agora uma fase de negociação com entidades e sindicatos ligados a editoras de livros para discutir direitos autorais. A proposta é chegar a um acordo que inclua também a possibilidade de os estudantes tirarem cópias de parte das obras. (Jornal da Ciência/SBPC, n. 2943, 25 jan. 2006.)
2. Visite o site do Arquivo Geral da Cidade do RJ
http://www.rio.rj.gov.br/arquivo/
3. Foi divulgado o site do XVIII EREH - Norte e Nordeste, que vai acontecer entre os dias 12 e 16 de Abril em Porto Velho-RO.O endereço é:http://www.unir.br/~ereh2006/
Vale a pena conferir a programação./
Livros e revistas
1. Grandes guerras, edição nº 9 – Dossiê Guerra do Golfo e mais artigos sobre Cruzadas, experiências da CIA com drogas, a trajetória de Carlos Lamarca, o bombardeio de Dresden, na Segunda Guerra Mundial, Pompeu: o general romano, os Curdos, o duelo RAF x Luftwaffe
2. Revista Fórum – outro mundo em debate, nº 34 – Dossiê sobre a eleição de Evo Morales na Bolívia. Entrevista com a ministra Marina Silva – No Brasil, o trabalho ainda mata – O jogo sujo de ACM no interior da Bahia – TV Digital
3. Arquitetura popular brasileira, de Gunter Weimer, ed. Martins Fontes, 384 p., R$ 47,50. Registra a evolução das moradias no país.
4. ArtCultura, revista do Instituto de História da Universidade Federal de Uberlândia – traz artigos sobre o preconceito, a identidade e a sensibilidade femininas e textos sobre poesia e quadros de Eliseu Visconti
5. Quer aproveitar a onda e conhecer mais sobre Juscelino Kubitschek? O que há nas livrarias:
a) JK, o artista do impossível, de Cláudio Bojunga, ed. Objetiva, 800 p. R$ 74,00
b) Brasília Kubitschek de Oliveira, de Ronaldo Costa Couto, ed. Record, 399 p. R$ 41,00
c) Juscelino Kubitschek – o presidente bossa nova, de Marleine Cohein (Coord.), ed. Globo, 312 p. R$ 42,00
d) JK – como nasce uma estrela, de Carlos Heitor Cony, ed. Record, 158 p.
e) JK – o reencontro com Brasília, de Vera Brant, ed. Record, 94 p.
f) O jovem JK, de Roniwalter Jatobá, ed. Nova Alexandria, 160 p. R$ 26,00
Dossiê –
Muitas visões sobre o Fórum Social Mundial podem ser lidas aqui. Fontes: Agência Carta Maior, Revista Novae.
Jeferson Miola
Dilemas e tensões do Fórum
Ao final deste Fórum 2006, novamente se observam manifestações de desacordo adicionadas com divergências políticas devido à proposta de adoção do “Apelo de Bamako” e à cobrança de um novo papel político do Fórum, feita pelo presidente Chávez. (leia mais)
Gilberto Maringoni
Gigantinho 2 – A missão (primeira parte)
Discurso de Hugo Chávez em Caracas, uma continuação de sua fala no ginásio Gigantinho em Porto Alegre, pede que o Fórum Social ajude na formação de uma frente antiimperialista e gera polêmica. (leia mais)
Gilberto Maringoni
Gigantinho 2 – A missão (segunda parte)
Os ritmos do governo venezuelano são paralelos aos do movimento anti-globalização. A fala de Chávez expressa esta coincidência. (leia mais)
FSM CARACAS
Países falham em meta de redução de pobreza
Bia Barbosa – Carta Maior
Relatório mundial da organização Social Watch mostra como as nações estão longe de cumprir o primeiro dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Globalização é uma das principais causas do aumento da pobreza no mundo. (leia mais)
FSM CARACAS
EUA condenados na Corte Internacional contra Violência Patriarcal
Fernanda Sucupira - Carta Maior
Organizada por entidades e movimentos feministas, Corte Internacional de Mulheres contra a Violência Patriarcal do Neoliberalismo condenou ingerência do governo dos EUA na política de outros países e violações de direitos humanos. (leia mais)
Katarina Peixoto
Festa na Casa Americana
Um sol de infância, de moral, de esperança e sobretudo de luta, fazem a festa na Casa Americana, a casa de toda a América, contra a morte impregnante do fatalismo, com a integração real, entre história, cultura, política e interesses econômicos, dos historicamente dominados. (leia mais)
Marco Aurélio Weissheimer
O argumento de Chávez
Em sua fala no Poliedro, Chávez apresentou um argumento baseado em três conceitos fundamentais: tempo, espaço e estratégia. O núcleo lógico desse argumento muito bem articulado representa um desafio a todos os participantes do FSM. (leia mais)
Marcio Pochmann
Periferia e sua dependência econômica
A polarização entre periferia e centros dominantes tornou-se recentemente ainda mais assimétrica. O FSM poderia muito bem protagonizar um novo manifesto das nações periférias frente à dependência e subordinação latino-americana. (leia mais)
Discurso de Chávez repercute no Fórum Social
Marcel Gomes e Jonas Valente – Carta Maior
Proposta do presidente venezuelano de lançamento de uma frente antiimperialista internacional ganhou apoios no Fórum Social Mundial. Tema será discutido neste domingo (29) na Assembléia dos Movimentos Sociais. (leia mais)
Francisco Carlos Teixeira
Nascidos no racismo
Nascer no racismo é a mais segura via para a reprodução, infinita, do próprio racismo. Garantir que os princípios racistas sejam vigentes na família, na escola e no trabalho significa a continuidade da dominação das minorias privilegiadas e brancas no poder. (leia mais)
Katarina Peixoto
Partidos políticos globais?
Partidos precisam elaborar novas formas de organização, com novas idéias de horizontalidade e flexibilidade, que sejam capazes de criar uma nova estratégia e uma forma mais eficiente de ação política. Trata-se de uma exigência política do presente. (leia mais)
Gilberto Maringoni
Nem Woodstock, nem V Internacional
Com voz pausada e um castelhano carregado de forte sotaque francês, François Houtart, padre belga de 82 anos, tocou no dilema central dos movimentos contra a globalização neoliberal na concorrida mesa “O socialismo do século XXI”. (leia mais)
O desafio de incorporar o setor informal ao sindicalismo
Jonas Valente – Carta Maior
Sem direito à organização sindical, trabalhadores do setor informal, que passam de 50% da população economicamente ativa na América Latina, poderiam fortalecer as trincheiras da luta contra o neoliberalismo. (leia mais)
Outro socialismo é possível?
Esquerda debate agenda para o século 21
Marco Aurélio Weissheimer – Carta Maior
Para Samir Amin e François Houtart, socialismo não pode ser um projeto resultante de um imaginário utópico, mas sim produto do movimento social real, com uma agenda concreta. E, hoje, essa agenda passa, segundo eles, pela ruptura com a lógica da competição e pela luta contra o imperialismo. (leia mais)
Paul Singer: “Esquerda mundial se diversificou sem se esfrangalhar”
Flávio Aguiar – Carta Maior
Presente no FSM 2006, o secretário de Economia Solidária do governo Lula aponta o grande respeito à diversidade – caracterizado pela riqueza de liberdade de opiniões - como ponto-chave para o fortalecimento das forças de esquerda no mundo. (leia mais)
FSM CARACAS
Próximos meses serão cruciais para futuro do livre-comércio
Pablo Velázquez
Negociadores da declaração de Hong Kong começam a detalhar as especificações técnicas do acordo, que prevê queda de subsídios à exportação nos países ricos e mais abertura comercial na periferia. Movimento altermundista propõe manifestações nacionais para pressionar governos.(leia mais)
Futuro que depende de cada um(a)
As fontes de financiamento do FSM, sua relação com governos e a necessidade – para alguns setores – de ter uma agenda "mais concreta" esquentaram conversas e palestras no segundo dia do encontro.Leia:http://www.ibase.br/pubibase/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=194&infoid=1240
Em Bamako, rumo a Nairóbi
Moema Miranda, coordenadora do Ibase, acaba de chegar de Bamako, no Mali, e aponta os principais destaques do capítulo África do VI Fórum Social Mundial, entre 19 a 23 de janeiro.Leia: http://www.ibase.br/pubibase/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=194&infoid=1236
Processo revolucionário feminino
A organização Greve Mundial de Mulheres reivindica a visibilidade de todos os trabalhos realizados por mulheres como amamentação, cuidado de idosos(as) e crianças, cultivo e preparo de alimentos etc. Também integra movimento contra a guerra e defende que gastos militares sejam direcionados para preencher necessidades básicas da vida.Leia: http://www.ibase.br/pubibase/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=194&infoid=1242
Vozes populares em Caracas
O Ibase esteve presente na Assembléia Mundial dos Movimentos Sociais – que reúne lideranças populares de todo o mundo em prol de uma plataforma global de ações e lutas –, realizada no dia 25, e traz algumas questões tratadas durante o encontro. Leia: http://www.ibase.br/pubibase/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=194&infoid=1239
Por uma nova agenda mundial
Pedro Santana, integrante do Conselho Internacional do FSM, concedeu entrevista avaliando o formato policêntrico do FSM; a conjuntura venezuelana; e a situação política da Colômbia, que foge à onda progressista latino-americana, com seu governo de direita. Leia: http://www.ibase.br/pubibase/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=194&infoid=1233
Que outro mundo é possível
As críticas recentes ao Fórum Social Mundial são movidas por ótimas intenções, mas têm um sentido retrógrado. Elas pretendem introduzir no altermundialismo as lógicas que marcaram a esquerda no século 20 – e a levaram a um fracasso histórico. Confira o artigo do jornalista Antônio Martins.Leia: http://www.ibase.br/pubibase/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=194&infoid=1235
Comunicação em debate
Profissionais de comunicação estiveram reunidos(as) no II Fórum de Informação e Comunicação. Confira os resultados do encontro.Leia: http://www.ibase.br/pubibase/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1231&sid=194
Liberdade para valer
Segundo a pesquisadora do Ibase, Luciana Badin, o exercício da autêntica liberdade mantém as pessoas imunes à epidemia da desesperança. "Liberdade para valer é a possibilidade vital concreta de cada pessoa, cada povo e cada nação desenvolverem plenamente suas habilidades e aptidões e brindar o mundo com um novo imprevisível". Leia: http://www.ibase.br/pubibase/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=194&infoid=1230
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