Boletim Mineiro de História

Boletim atualizado todas as quartas-feiras, objetiva trazer temas para discussão, informar sobre concursos, publicações de livros e revistas. Aceita-se contribuições, desde que versem sobre temas históricos. É um espaço plural, aberto a todas as opiniões desde que não contenham discriminações, racismo ou incitamentos ilegais. Os artigos assinados são de responsabilidade única de seus autores e não refletem o pensamento do autor do Boletim.

21.12.05

Número 18 nova fase


Fim de mais um ano. Este foi cheio.... e encheu também a paciência de muita gente. Era Delúbio prá cá, Marcos Valério prá lá... malas voadoras e cuecas andantes repletas de dólares mal explicados...
E no final, depois daquele festival todo de CPIs, de deputados e senadores aparecidíssimos... a pizza está aí, servida como muita gente previu.
É espantoso... o Zé Dirceu, apontado - sem prova nenhuma - de ser o responsável por algo que até hoje ninguém provou que existiu - o tal do mensalão - foi cassado.... O Bob Jefferson foi o primeiro a ser punido, porque faltou à verdade. Qual foi a mentira dele? falar que existia um mensalão... durma-se com um barulho desses...
O Romeu, que não é o da Julieta, confessou que recebeu dinheiro do Marcos Valério e foi inocentado...
O que 2006 nos reserva? O que podemos esperar, além das falcatruas de sempre, que já começaram com a convocação do Congresso para que os ilustres representantes do povo brasileiro votem o orçamento, porque estavam tão ocupados que não o votaram em tempo hábil. Fortunas serão gastas, para que os deputados e senadores façam de conta que foram, e que nós façamos de conta que os vimos...e o nosso bolso que se dane!!!
De qualquer forma, pessoal que teve e tem a paciência de ler este boletim toda quarta feira, eu desejo a todos Boas Festas e que em 2006 as coisas sejam melhores para todos.
Afinal, a esperança é a última que morre, né?
Um abraço
Ricardo


RECEITA DE ANO NOVO (...)

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.

É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

Carlos Drummond de Andrade
(In: Discurso de primavera e algumas sombras. Rio de Janeiro, Record, 1994.)

Falam amigos e amigas

Mel Reis, de São Paulo, grande amiga, me enviou esta nota. Hilária!

Yves Hublet - ator - e a negociata da bengalada

O "irado velhinho", agressor de Dirceu, é na verdade um ator pago para desempenhar um papel. Yves Hublet atuou nos filmes "O Paraíso das Solteironas" (com Mazzaropi) e em "Independência ou Morte", filme épico produzido em 1972.

O "bom e simpático velhinho", que simbolizaria a "ira santa nacional contra Dirceu, o Dragão da Maldade", trabalha sempre como "Papai Noel" no Shopping Muller (Curitiba), de propriedade de sócios laranjas de Jaime Lerner.

Foi contratado pela assessoria do Senador Álvaro Dias, com escritório ao lado do Shopping de Lerner, para agredir Dirceu.
A imprensa foi toda avisada para fotografar a "bengalada heróica" através da responsável pela Folha de S. Paulo em Curitiba.
E a viagem de Yves a Brasília foi debitada à conta de Paulo Abbas, assessor de Álvaro, na Sydnei Agência de Turismo, também em Curitiba.

Maria Teresa Armonia, nossa grande amiga e colaboradora, publicou esta crônica indignada no site da Mayte e nos autorizou a reproduzi-la aqui. Gracias, Te!

ATÉ QUANDO, BRASIL?

Maria Tereza Armonia *

Num dos raros momentos em que assisto à TV, coincidiu de ver um Jornal Regional daqui de Minas. A apresentadora anunciou que, na última das reportagens feitas durante a semana sobre cidadania, teríamos "3 minutos 45 segundos para ver como pode ser difícil garantir um prato de comida".

A reportagem foi feita com a Dona Maria Aparecida das Graças, mãe de 7 filhos, desempregada, cujo marido também anda "vivendo de bico" porque não achou um emprego fixo. A família imigrou do Vale do Mucuri para (pretensamente) melhorar suas condições de vida.

Após ver o choro dos filhos da Dona Maria Aparecida, contando como já passaram necessidades e a própria mãe, dizendo como é triste não ter o que dar de comer aos filhos, ficou a última frase que ela disse e que possivelmente nunca sairá da minha cabeça, porque reflete o anseio de dignidade do povo: "O que a gente quer é comer com o dinheiro do nosso suor. Bom é comer com o dinheiro do nosso suor".

A reportagem termina dizendo que a Dona Maria Aparecida se inscreveu em programas sociais do governo mas ainda não foi atendida.

Perpassam então pela nossa racionalidade inúmeras e diversas questões: a perversa divisão de renda neste país, os grandes latifúndios de terra nas mãos de uma minoria, os altíssimos salários dos políticos de merda que só legislam em causa própria, o dinheiro que podia ser investido na abertura de frentes de trabalho mas que é pouco para pular de bolso em bolso (ou de cueca em cueca) dos nossos legisladores, a vida nababesca do primeiro escalão do governo, as reformas que não são votadas para enfim oportunizar o investimento do capital aqui no Brasil... e por aí vai.

Não há muita esperança de que as Donas Marias Aparecidas deste Brasil varonil tenham a dignidade de comer o suor do seu rosto.

Por vários motivos, essa é uma esperança vã: a terra está seqüestrada nas mãos de quem não tem a menor intenção em dividi-la. O governo nada faz para que se desenvolvam condições de assentamento do homem do campo lá mesmo, onde é seu lugar. O resultado é o inchamento das grandes cidades e a conseqüente marginalização, seguida de violência.

As políticas sociais do governo, assistencialistas a partir do momento em que não se buscam políticas sérias de colocação da mão-de-obra excedente no país, são esmolas, que não conferem dignidade a ninguém.

Parafraseando De Gaulle, "O Brasil não é um país sério!"

Aliás, isto aqui é um grande picadeiro, onde os palhaços apalancados falam muito, dizem nada e detêm o poder. Vampirizam a nossa fé e a nossa confiança. E o nosso sangue também, acima de tudo.

Já começou a veicular a campanha do Natal Sem Fome. Não acho a menor graça nisto. Todo ano me revolta ver este movimento, porque acredito que ninguém quer esmolas. E a fome não bate apenas na época do Natal. As pessoas, tal como disse a Dona Maria Aparecida, querem comer do seu suor. Querem ter dignidade por ser produtivas e, com isso, garantir a merreca do salário mínimo ao final do mês que, apesar de merreca, foi ganho com o trabalho. Não como esmola.

A sociedade civil toma para si a responsabilidade do governo e banca todo ano o Natal de milhares de brasileiros, porque a fome não pode esperar. Não pode mesmo. Nem o vexame, nem a falta de seriedade, nem a corrupção e o descaso do governo. Não dá mais para esperar que o poder constituído fique nesta palermice, cuidando de interesses próprios e escusos, de CPIs de corrupção e ladroagem, de banimento de alguns sujeitos do poder. Há que se banir toda a corja.

Ou senão as Donas Marias Aparecidas, Terezas, Lúcias, Amélias continuarão a ver seus filhos morrendo de fome e crescendo sem dignidade e sem identidade, e se vinculando ao tráfico para ter um certo conforto e virando bandidos.

E acham que o recurso é colocar mais polícia na rua. Se houvesse dignidade para o brasileiro viver, não haveriam bandidos forjados na irresponsabilidade e no descaso dos governantes. Até quando vamos ter que nos indignar e chorar ao ver reportagens sobre a anticidadania para com o povo brasileiro?

Afinal, o movimento cidadão só o é no papel porque, na realidade, é uma grande utopia!

* Maria Tereza Armonia nasceu em Juiz de Fora, e mora hoje na capital mineira, Belo Horizonte, é professora, pedagoga, mestre em educação e doutoranda, e idealizadora do site Tempo de Poesia.

Mercês recebeu este email e me repassou... tive que colocar aqui, mesmo não sabendo quem o criou, pois não consegui abrir o link ao final. Mas é muito divertido... e verdadeiro!!!

Perfil do direitista tupiniquim, em dez traços

10. Ao contrário dos direitistas gringos, europeus ou mesmo mexicanos - virulentamente patrióticos ao ponto da xenofobia - o direitista brasileiro odeia o Brasil. É curioso, porque nenhuma direita traz tantas marcas do seu lugar de origem como a brasileira. Até quando fala de Chesterton.

9. O direitista brazuca sofre de profunda nostalgia. Entende-se: ele um dia teve Carlos Lacerda e Paulo Francis. Hoje deve contentar-se com Diogo Mainardi e outros funcionários da Veja. Ou seja, já completa uma geração em total orfandade de gurus. Andam tão carentes que seu mais novo mestre é um auto-intitulado "filósofo" de cujo trabalho nenhum profissional de filosofia jamais ouviu falar.

8. Os direitistas tupiniquins em geral se dividem em dois grupos: os raivosos e os blasé. Aqueles vociferam em blogs, lançam insultos, ordenam que os adversários se mudem para Cuba. Reagem histericamente à própria infelicidade. Os blasé, em busca de uma elegância copiada de algum filme gringo, intercalam em suas frases expressões inglesas já completamente fora de uso. Reagem esquizofrenicamente à sua infelicidade, à sua incapacidade de reconciliarem-se com o que são.

7. O direitismo brasileiro costuma ser um grande clube do Bolinha. Tem verdadeiro pânico das mulheres, especialmente das mulheres fortes, seguras, profissionalmente bem-sucedidas. Estas últimas costumam ter o poder de fazer até mesmo do blasé um raivoso.

6. O direitista tupiniquim adora lamber as botas de Bush. Numa época em que até vozes do conservadorismo tradicional norte-americano reconhecem o caráter da mentirada sobre a qual se sustenta Bush, o direitista daqui ainda defende o genocídio praticado pelos EUA no Iraque.

5. Por alguma razão, o direitista brasileiro sente-se profundamente incomodado com o cinema iraniano. Talvez, se a história do menino que perdeu um sapato fosse contada em inglês, com um orçamento milionário, dois personagens maniqueistamente representando o bem e o mal, algumas explosões e um final bem moralista, o direitista tupiniquim o saudaria como uma pérola.

4. O direitista brazuca adora declarar-se "liberal". Sonha com o capitalismo preconizado por Adam Smith, quem sabe nalguma ilha onde ainda exista "livre competição pelo mercado". Afinal de contas, no capitalismo realmente existente o que vemos são quatro megaconglomerados controlando toda a indústria musical do mundo, ricos impondo barreiras e tarifas aos produtos dos pobres, oligopólios praticando dumping, guerras de rapina para saquear petróleo dos outros. Ao ser confrontado com esses fatos, o máximo que o direitista aceitará é que no "verdadeiro" liberalismo essas coisas deverão ser "corrigidas". Talvez no dia em que o direitista consiga impor seu modelo de capitalismo à ilha de Robinson Crusoé.

3. O direitista tupiniquim tem pânico de discutir questões relacionadas a raça e etnia. Quando aflora qualquer conversa sobre a discriminação racial ou sobre o lugar subordinado do negro na sociedade, ele raivosamente acusa os interlocutores de estarem acusando-o de racista. Para essa "vestida de carapuça" Freud inventou um nome: denegação. É a atitude preferida do direitista quando o tema é relações raciais.

2. O direitista tem verdadeiro ódio da MPB. Vocifera, por exemplo, contra o silêncio de Chico Buarque sobre o caixa dois do PT, ao mesmo tempo em que idolatra pop stars americanos que silenciam sobre o genocídio no Iraque. Faz sentido: as áreas nas quais, em quantidade e em qualidade, o Brasil tem a mais respeitável produção do mundo desmentem a ficção auto-depreciatória com que o direitista tupiniquim transfere para o país o seu incômodo consigo mesmo.

1. O direitista brasileiro louva e idolatra o mercado, mas curiosamente pouquíssimos espécimens dessa turma se estabeleceram no mercado com o próprio trabalho. É mais comum que herdem um negócio do pai, recebam via jabaculê o emprego que terão pelo resto da vida ou, mais comum ainda, que concluam a quarta década de vida morando com a mãe e tomando toddyinho. Escrito por Idelber ( http://www.idelberavelar.com )

O Festival de besteiras que assola o mundo!

Dando prosseguimento à sessão que iniciamos no número passado, mais algumas pérolas do jornalismo contemporâneo, e que refletem um cotidiano cada vez mais ensandecido!!!

Um caçador americano foi condenado por ferir outro depois de confundi-lo com um peru em maio desse ano na Floresta do Estado de Tuscarora, no condado de Perry, Pennsylvania.
Eugene Miller Jr., 67 anos, foi condenado na segunda-feira por atirar em James Balzotti, 51 anos. Miller afirmou que, baseado no que ele viu e ouviu, estava certo de que Balzotti era um peru.
Balzotti, que não estava usando a vestimenta exigida para caçar, participava de sua primeira caça ao peru. Os tiros deixaram 28 marcas de bala em várias partes de seu corpo. Depois do incidente, Miller ajudou Balzotti a conseguir tratamento médico.
Segundo o promotor do caso, Miller deverá receber uma sentença com condicional.


Brasil

A corporação (Colaboração do Pablo Ricardo)
MAURO SANTAYANA

Ao absolver o deputado Romeu Queiroz, logo depois de cassar o mandato do ex-ministro José Dirceu, a maioria da Câmara deixou claro que o seu julgamento não tem sido ético; é apenas corporativo. No caso de José Dirceu, a Comissão de Ética e o plenário se valeram de suposições, de hipóteses, e do depoimento da controladora do Banco Rural, retirado do processo pelo STF. No caso de Romeu Queiroz, cuja cassação o Conselho de Ética também aprovara, havia a clara confissão do uso do dinheiro de Marcos Valério. A maioria, que o absolveu e condenou José Dirceu, quis deixar claro que não preocupa a conduta dos parlamentares, nem os princípios jurídicos.

Como José Dirceu se identificasse com a ala mais à esquerda, a maioria conservadora confiscou-lhe o mandato. Não estava em julgamento sua atitude moral, mas o papel que desempenhava na administração do Estado, onde contivera o grupo neoliberal que articulava, com os tucanos de Fernando Henrique Cardoso e o PFL de Bornhausen, uma aliança que desse continuidade ao projeto de privatização do Estado e de favorecimento ao setor financeiro.

José Dirceu não foi escolhido por acaso.

Temia-se que o ex-guerrilheiro viesse a destacar-se, na administração e no partido governamental, na recuperação da bandeira ideológica, arriada pelas conveniências pragmáticas, e pudesse representar a velha guarda em provável disputa presidencial. A hipótese, examinada hoje, parece despropositada, mas a política se faz com a sobreposição das circunstâncias, como se elevam as altas torres: tijolo sobre tijolo, pedra sobre pedra. Se o cerco a Lula se fizesse, poupando-se Dirceu, o nome do ex-ministro, com a obstinação que lhe creditam, iria, naturalmente, crescer no partido e na sociedade.

Se, mesmo com toda a orquestração contra o presidente Lula, o líder sindical fosse reeleito, José Dirceu seria o seu sucessor natural em 2010. Essa possibilidade freqüentava o núcleo estratégico conservador, e chegou, mesmo, a ser aventada em algumas conversas de corredor. Tanto os incomodava o José Dirceu do presente, quanto o José Dirceu do futuro.

E havia ainda a hipótese de que o confronto ideológico entre Dirceu e Palocci levasse a uma divisão definitiva dentro do partido, como a que está hoje ocorrendo, fazendo crescer a força do chefe da Casa Civil, que voltaria a ser o grande eleitor do PT em outubro. Era preciso barrar-lhe o passo.

Nesse jogo, com José Dirceu fora do páreo, acreditam alguns, a oligarquia do Nordeste via o provável fortalecimento do ministro Ciro Gomes junto ao presidente, que estaria afastando-se da esquerda. Com o desgaste de Palocci, o ex-governador do Ceará poderia vir a ocupar o Ministério da Fazenda e se tornar o preferido de Lula para a sucessão de 2010. Une-os, entre outras coisas, o projeto da transposição do São Francisco.

Essa é a situação de fundo, sem que se faça juízo de valor sobre a participação ou não do ministro José Dirceu - da qual não há provas - no esquema de que Marcos Valério era um dos vértices e o Delúbio Soares, outro. Se o método de arrecadação era do conhecimento do governo, o problema era do Poder Executivo e do Parlamento. Como não havia, como ainda não há, vontade política popular que pudesse levar a um impeachment, o arranjo foi o de degolar a personalidade mais evidente do Gabinete, o segundo homem da administração do país. Com isso, não só se enfraquecia o governo, mas se retirava do tabuleiro da sucessão uma peça perigosa. Como em todos os processos revolucionários, a história é astuciosa e dinâmica. A votação de quarta-feira à noite no plenário da Câmara é a definitiva absolvição política de José Dirceu.

2. SUPER APARATO POLICIAL EXPULSA POVO GUARANI KAIOWÁ

Um batalhão da Polícia Federal contado duzentos homens armados com bomba de gás lacrimogênio e escopetas de bala de borracha, helicóptero, três ônibus, oito viaturas policiais, retirou na manhã de ontem(15/12)os índios Guarani Kaiowá de sua terra, Ñande Ru Marangatu em Mato Grosso do Sul, homologada pelo presidente Lula em Março deste ano. Matéria completa: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2005/12/341085.shtml

3. Água é cidadania

A privatização e a liberalização da água, do saneamento e dos serviços ambientais significariam uma violação do nosso direito à auto-determinação. http://www.novae.inf.br/pensadores/espelho_d_agua.htm


Eventos

1. ANPUH-SÃO PAULO
XVIII Encontro Regional
Assis - 24 a 28 de julho de 2006.
Inscrições de propostas de Seminários Temáticos e Minicursos de 01 de novembro de 2005 a 13 de fevereiro de 2006. Instruções no site: www.fflch.usp.br/dh/anpuhsp/


Dossiê – eleições na Bolívia

O sociólogo Emir Sader foi enviado especial da Agência Carta Maior à Bolívia, para acompanhar as eleições. Nos quatro artigos ele comenta a vitória de Evo Morales e as implicações de tal eleição.

1. Projeções indicam que Evo Morales será o novo presidente da Bolívia
Emir Sader - Carta Maior - 18/12/2005
Projeções indicam Morales com 50% dos votos, contra 31% de Jorge Quiroga, nas eleições deste domingo (18). Ele deverá obter a maior votação para um candidato à presidência, desde a restauração da democracia parlamentar, 1982. Há chance de vitória no primeiro turno.(leia mais)

2. Grande mídia tacha Evo Morales de "incompetente"
Emir Sader - 19/12/2005
Relatório preliminar da Associação Latino-americana para a Comunicação Social concluiu que houve "forte carga conceitual, com acento classista, racista e atemorizante baseado em dois critérios básicos repetidos: a incapacidade de Evo Morales e o perigo iminente de ingovernabilidade do país".(leia mais)

3. Bolívia é mais um país no eixo autônomo da região
Emir Sader - 19/12/2005
A vitória de Morales na Bolívia reforça o arco autônomo que vai de Cuba à Venezuela, por um lado, até o Uruguai e a Argentina por outro, e ao qual se pode se somar no ano que vem o México. O Brasil de Lula é o eixo dessa estrutura, mas opções equivocadas podem devolver definitivamente o país à órbita neoliberal nas eleições de 2006.(leia mais)

4. MAS se prepara para começar a governar país
Emir Sader - Carta Maior - 18/12/2005
Emir Sader relata, direto de La Paz: "uma indígena boliviana, com seu chapéu coco negro na cabela, disse aos correspondentes estrangeiros concentrados em La Paz: antes vocês vinham aqui porque nós derrubávamos governos. Agora vêm porque vamos eleger um novo governo".(leia mais)

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