Número 028 nova fase
Passadiço de Diamantina (foto RMF)
Carnaval? Que carnaval?
Semana de carnaval, parece que nada acontece no mundo. Você liga a televisão... tem carnaval; abre um jornal...as manchetes falam do carnaval... Parece que o carnaval brasileiro ocupa as atenções do mundo inteiro!
Mas, na verdade, o carnaval que é mostrado não é o carnaval real. A gente só pode ver aquilo que as emissoras de TV, notadamente a Globo, entendem que nós, os simpsons da vida, podemos e merecemos ver, ou seja, aquele carnaval enquadrado em espaços e tempos rígidos, cercado de cordões de isolamento, onde só pode dançar quem teve condições de comprar os famosos abadás. Ou seja, da Bahia, mostra-se o carnaval que os turistas fazem, porque a maioria do povo baiano está excluída. E o resultado são ações extremamente violentas, mas das quais os simpsons não devem tomar conhecimento.
Igual ao show dos Stones. Em nenhum momento se ouviu comentários sobre os assaltos e as agressões, só se falava sobre a maravilha do espetáculo, só se ouviram os vips, que tinham seu lugar reservado, longe dos mortais simpsons.
O carnaval que a globeleza não mostra, é aquele em que Carlinhos Brown, obrigado a parar seu trio elétrico por causa de brigas do público, chegou o dedo no nariz do ministro Gilberto Gil, acusando o descaso com a educação do povo baiano.
"Tem que educar o povo o ano inteiro e não apenas só sete dias por ano", disse o cantor para multidão na noite de sábado.
Daniela Mercury também parou sua apresentação para criticar as pessoas que estavam brigando nas ruas.
Os dois trios eram praticamente os únicos do dia no circuito na orla Barra-Ondina a sair sem corda --ou seja, sem pessoas de camisetas do bloco protegidas pelos cordeiros, geralmente um público mais abastado que paga até 500 reais para sair "protegido" nos trios mais famosos.
Segundo a repórter Fernanda Ezabella, da agência Reuters (portal Yahoo), Brown disse ao ministro: "Vocês, autoridades, têm que ver e resolver isso aqui, viu ministro", referindo-se às enormes rodas de briga que se abriam no meio da multidão. "Tem que filmar isso aqui e não ficar escondendo. Isso aqui é a verdadeira Bahia."
"Vocês, viu Gil, têm que ajudar a gente a não ser assim. Tem que acabar com esse apartheid escroto", continuou, fazendo menção também aos camarotes, onde estava Gil, no qual as pessoas pagam para ter um lugar privilegiado da festa, com comida e bebida à vontade.
A Folha de São Paulo divulgou balanço da Secretaria de Segurança Pública da Bahia:
De nove tipos de ocorrências, seis tiveram crescimento: roubo, furto, lesões corporais, tráfico de drogas, apreensão de arma branca e presos em flagrante. As estatísticas se referem às ocorrências registradas no circuito carnavalesco até a manhã de domingo.
Com aumento de 357,1%, a apreensão de arma branca teve o maior crescimento. Em números absolutos, porém, os furtos são mais expressivos: foram 756 casos (um aumento de 40%). Lesões corporais e roubos cresceram, respectivamente, 40,8% e 37,7% (em números absolutos, foram 214 e 73 ocorrências).
Convidado do grupo Olodum, o embaixador de Angola no Brasil, Alberto Correia Neto, foi um dos alvos de ladrões. Ele teve uma valise com dinheiro, documentos e objetos pessoais roubados.
Uma das vítimas foi a estudante Luciana Rodrigues Silva, 19. Sem motivo aparente, um homem começou a disparar em várias direções e um dos projéteis a atingiu. Um suspeito foi preso.
Para o delegado-chefe da Polícia Civil da Bahia, Edmilson Nunes de Almeida, o aumento da criminalidade está ligado à expansão do Carnaval de Salvador. Dados da Bahiatursa (órgão oficial de turismo do Estado) mostram que existem hoje 1,8 milhão de foliões --8% a mais do que em 2005.Nunes disse que a "privatização" dos espaços públicos contribui para o aumento da violência. "Existe uma quantidade excessiva de camarotes e ambulantes, principalmente no circuito Barra/Ondina. Isso prejudica a segurança, pois é praticamente impossível controlar 200 mil pessoas pulando atrás de um trio elétrico, sem nenhum espaço para brincar."(dos enviados especiais da Folha de S.Paulo, a Salvador)
É isso aí...
Bem, como eu estava pensando que dificilmente encontraria material para este boletim, exatamente por causa do Carnaval, andei pesquisando sites interessantes para os leitores. E ao final, vocês poderão desfrutar de uma quantidade enorme deles.
Bom proveito!
Falam amigos e amigas
Agradecemos a gentileza do convite e parabenizamos os historiadores Helena Guimarães Campos e Ricardo de Moura Faria pelo lançamento do livro História de Minas Gerais. Desejamos sucesso aos autores.
Com apreço,
Lúcia Pacifico, Deputada Estadual
Amigo Ricardo, problema de última hora impediu-me comparecer, o que estava programado. Parabéns pelo sucesso do lançamento e do livro.
Grande abraço. David Márcio Santos Rodrigues
Brasil
Este artigo da revista Ciência Hoje on-line traz resultados de descobertas arqueológicas feitas no sul do país. As descobertas são importantes, levando a uma revisão do que se conhecia até hoje a respeito do povoamento daquela área.
Muito antes dos portugueses, alemães, italianos...
Achados em Santa Catarina lançam nova luz sobre a pré-história do sul do Brasil
Descobertas arqueológicas ocorridas recentemente no município catarinense de Campos Novos, a aproximadamente 350 km de Florianópolis, trazem novas informações sobre o processo de ocupação do sul brasileiro em tempos remotos. Fragmentos de cerâmica encontrados no baixo vale do rio Canoas revelaram a existência de resíduos carbonizados de milho datados de 4.320 a 340 anos atrás.
Essa datação é a primeira evidência concreta de que há mais de 4 mil anos os povos da região já eram agricultores, uma vez que o milho, que é cultivado, fazia parte de sua dieta alimentar. A comprovação se deu a partir da análise de isótopos estáveis de 13/12C (carbono 13 e 12) e de 15/14N (nitrogênio 15 e 14) em incrustações do fundo de recipientes cerâmicos. As análises foram realizadas pelo Laboratório Beta Analytic de Datação por Radiocarbono, na Flórida, Estados Unidos. "Essa é a primeira prova arqueológica de que a população da região já se organizava em um sistema socioeconômico mais complexo do que o sistema caçador-coletor, essencialmente nômade”, afirma o antropólogo Marco Aurélio Nadal De Masi, coordenador do Laboratório de Antropologia Cultural e Arqueologia da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) e responsável pelas pesquisas. O cultivo de plantas é um estágio de civilização mais complexo e indica que as pessoas permaneciam mais tempo em determinadas áreas, cultivando a terra para dela também tirar seu sustento. A descoberta comprova uma hipótese que vinha sendo levantada pela equipe da Unisul desde 2000 na área de implantação da usina hidrelétrica de Campos Novos, no rio Canoas. Como toda obra de grande porte, o projeto previa estudos para determinação de impactos sobre o meio ambiente, que inclui o patrimônio arqueológico.
Na ocasião, foram identificados 240 sítios arqueológicos e coletadas milhares de peças, desde fragmentos minúsculos até pedaços maiores de objetos, muitos deles utilitários, como potes, vasos e instrumentos de pedra. Foram encontrados também objetos de argila e estatuetas, considerados oferendas ritualísticas. Esse material foi resgatado de uma aldeia de superfície, e a datação mais antiga que se conseguiu foi de 5 mil anos atrás. A nova datação provém de uma estrutura chamada pelos arqueólogos de casas subterrâneas. Além das aldeias de superfície e das estruturas subterrâneas, existem outras categorias de sítios arqueológicos, como os centros cerimoniais (onde se realizavam ritos de passagem e funerários), cemitérios, áreas de roça e acampamentos de caça. Essa variedade de sítios também aponta para um sistema social mais complexo do que o dos povos caçadores-coletores.
Segundo De Masi, esses indícios permitem repensar a hipótese atualmente aceita de ocupação do sul do Brasil por povos pré-históricos. Acredita-se por ora que a região onde hoje se localiza o estado de Santa Catarina tenha sido ocupada por levas de grupos Jês vindas do Brasil central há aproximadamente 1.800 anos. As descobertas ocorridas no baixo vale do rio Canoas recuam essa migração para o sul em 5 mil anos (ver ‘A ocupação de Santa Catarina’). As milhares de peças coletadas nos sítios arqueológicos serão depositadas em museus que estão sendo criados nos municípios catarinenses de Celso Ramos, Abdon Batista, Anita Garibaldi e Campos Novos. "Esse valioso acervo abre inúmeras possibilidades de pesquisa no campo da arqueologia, que podem até mesmo levar a novas hipóteses de ocupação do sul do país em tempos remotos”, ressalta De Masi.
A ocupação de Santa Catarina
Restos de fogueiras encontrados na região de Itapiranga, no extremo oeste de Santa Catarina, são os vestígios mais antigos da ocupação humana no estado, datados de 8.640 anos. Esses vestígios revelam, para historiadores e arqueólogos, um povo caçador-coletor, que vivia da pesca, da caça e da coleta de raízes e frutas, cujos objetos fabricados eram de pedra lascada e polida. Essa cultura é denominada pelos arqueólogos de Tradição Humaitá. Já as cerâmicas localizadas no Planalto Meridional com datações que vão de 5 mil até 300 anos atrás são de uma cultura que se convencionou chamar de Tradição Taquara, considerada ancestral dos atuais índios Xoklengs e Kaingangs (Jês do sul). No litoral, há vestígios datados de 5.020 e 1.200 anos atrás de povos pescadores coletores denominados sambaquianos e de povos pertencentes à Tradição Itararé (Tradição Taquara no litoral sul), respectivamente. Vestígios dos povos Tupi-Guarani – que, vindos da Amazônia, habitaram o litoral e os vales dos grandes rios no planalto e nas encostas da serra – receberam datações de aproximadamente 900 anos. Elisabeth Karam Especial para CH On-line / SC23/02/2006
E a Vale do Rio Doce, hem? Falou-se tanto nela, que seus lucros aumentaram de forma substancial depois e porque ela foi privatizada. O jornalista Mauro Santayna nos mostra que não foi bem assim... Vale a pena dar uma lida neste artigo!
Mauro Santayana
Privatização da Vale do Rio Doce: insânia ou negociata
Em 23 de fevereiro de 1997, o geólogo Francisco da Costa, ex-superintendente de Pesquisas da Vale, publicou, no Diário do Pará, artigo que explicava por que os lucros da empresa cresceriam nos anos futuros. Seus argumentos desmontam a velha ladainha dos neoliberais de que a Vale só é lucrativa hoje pois foi privatizada. (leia mais)
Outra polêmica: TV Digital, qual modelo o Brasil deve utilizar? O europeu? O japonês? Que interesses estão por trás de cada uma dessas possíveis escolhas? A quem interessam? Para o país, qual o melhor? E qual a razão de se fazer essa escolha agora, às vésperas das eleições, sabendo que se o modelo europeu for o escolhido, a toda poderosa Rede Globo não irá gostar nem um pouco... e não por acaso, o ministro das Comunicações é um antigo repórter global...
Seria melhor esperar as eleições acontecerem para fazer a escolha? Leiam este artigo, do Correio Caros Amigos:
TV Digital: não chuta que é gol contra, presidente!
por Carolina Ribeiro, Diogo Moysés e João Brant (do Correio Caros Amigos)
A decisão sobre o padrão de modulação de TV digital a ser adotado pelo Brasil pode ser anunciada no dia 10 de março. Se essa data for confirmada, o país estará jogando no lixo uma oportunidade histórica. Há vários motivos para crer que essa decisão apressada é um desastre: primeiro, porque ela estará sendo tomada baseada simplesmente em pressões e lobbies, sem um debate amplo com a sociedade e sem a adoção de medidas para beneficiar o interesse público. Segundo, porque ela virá sem qualquer estrutura legal que a “receba”, necessariamente infringindo a arcaica regulação (ou ausência de regulação) que impera na área de radiodifusão. Terceiro, pelo fato de ela não permitir o aproveitamento das pesquisas coordenadas pelo CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações) e realizadas por consórcios de cerca de 80 universidades e institutos de pesquisa no Brasil.
Mas, afinal, se todos esses fatores são verdadeiros, a quem interessa essa adoção apressada de um padrão importado (provavelmente o japonês)?
Antes de tudo, é preciso esclarecer: não há nenhum motivo para uma decisão apressada. Os setores interessados numa decisão a toque de caixa têm reforçado o discurso de que o Brasil estaria atrasado. Mas atrasado para quê? Para uma transmissão experimental durante a Copa do Mundo? As emissoras conseguiram transferir para parte da opinião pública um sentimento de “inadiabilidade” que é absolutamente infundado. Elas dizem que o Brasil vem adiando a decisão há anos e reclamam do ritmo da tomada de decisão, quando, na verdade, não há nada do ponto de vista do interesse público que justifique um ritmo acelerado.
O que está por detrás dessa “pressa” é o calendário eleitoral. Ano de eleição presidencial é o momento mais frágil de qualquer governo, e se os interesses dos meios de comunicação estão em jogo, ainda pior. O tratamento (melhor ou pior) que pode ser dado ao candidato Lula é certamente um trunfo poderoso que as emissoras, especialmente a Rede Globo, têm em mãos. Isso as deixa à vontade para pressionar o governo para a escolha que mais as favoreça. Se a decisão ficar para depois das eleições, elas perdem esse poder de fogo.
O povo do lado de fora
No entanto, se a aliança com a Globo é eleitoralmente interessante, a aliança com o interesse público também deveria ser. E aí o governo terá que escolher um lado. Por enquanto, o placar favorece o lado das emissoras. O Conselho Consultivo, por exemplo, criado para dar voz à sociedade civil, foi boicotado pelo próprio Ministério das Comunicações. As emissoras passaram a ter acesso direto ao gabinete do ministro, enquanto as entidades da sociedade civil não receberam nem resposta a pedidos de audiência. Também não houve nenhuma definição de modelo de serviços. O que isso significa? As definições sobre TV digital incluem, por exemplo, decisões que podem transformar a TV num fantástico instrumento de inclusão digital. Ou opções entre ter mais canais (o que pode levar a mais diversidade) ou uma altíssima definição (que só será perceptível em televisores de plasma de mais de 42 polegadas). Qual dessas opções interessa mais ao povo brasileiro? As emissoras, baseadas em seu próprio interesse, dizem que é a altíssima definição, mas a realidade é que essa opção iria beneficiar não mais do que 1% da população. A escolha de um padrão sem o debate do modelo de serviços é uma tragédia, pois disso decorre que o mercado, baseado unicamente em interesses comerciais, ditará sozinho os moldes de exploração no ambiente digital.
Outra questão séria é a ausência de um marco regulatório para esse novo cenário de convergência tecnológica. A lei que regula a televisão aberta e o rádio no Brasil é de 1962, e responde à realidade de uma época da TV em preto e branco. O momento de digitalização seria uma oportunidade de estabelecer um outro cenário na radiodifusão brasileira, mais democrático, plural e diverso.
Dentro da própria área
Se já ficou claro que o país perde com a pressa na adoção do padrão, permanece no ar a pergunta: quem ganha com a adoção imediata do padrão japonês? O padrão japonês permite que as próprias emissoras possam transmitir para celulares e receptores móveis, enquanto no padrão europeu esse papel caberia às operadoras de telecomunicações. Para as emissoras de TV, significa a possibilidade de lucrarem sozinhas e manterem o controle vertical sobre todo o processo. Ganha também o ministro Hélio Costa, que gostaria de concorrer ao governo de Minas Gerais e sairia do Ministério como “o pai” da TV digital. Além deles, se é verdade que as emissoras estão fazendo chantagem, ganha o candidato Lula, que poderá cobrar durante a campanha o “favor” prestado. Lamentável. Do ponto de vista da democracia, uma vergonha, uma ofensa.
De sua parte, o ministro Hélio Costa – ex-funcionário da Rede Globo e abertamente partidário da adoção do padrão japonês – declarou recentemente que havia colocado a bola na marca do pênalti para o presidente Lula chutar. Segundo ele, a adoção do padrão japonês seria um “gol de placa”. Do ponto de vista do interesse das emissoras, a afirmação parece ser verdade. O problema é que as emissoras estão de um lado e o interesse público de outro. Como diria um conhecido narrador, o ministro das Comunicações joga contra o próprio patrimônio. Atenção, então, presidente: não chuta não que é gol contra!
Carolina Ribeiro, Diogo Moysés e João Brant são integrantes do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social.
Um abaixo-assinado endereçado ao presidente Lula e ao Congresso Nacional está circulando em todo o Brasil para reivindicar um amplo debate público sobre o tema e rechaçar qualquer decisão que favoreça os interesses privados das emissoras de televisão. Tanto entidades quanto pessoas físicas podem assiná-lo, basta acessar o site http://www.intervozes.org.br/
Acho que esta é a única esperança que resta. De fato, como, infelizmente, estamos falando desde o início da confusão, esperar que o Congresso faça uma depuração interna é pedir demais (Como diz a música: Se gritar pega ladrão... não fica um, meu irmão!) Portanto, o país já sabe que tudo vai virar pizza por lá. Resta a Polícia Federal que faz investigações paralelas e cujos resultados podem inviabilizar (se forem levados a sério, é claro...) as candidaturas daqueles que cometeram o crime do “dinheiro não contabilizado”. Será? É esperar para ver!
Dossiê de políticos poderá impugnar candidaturas
Enquanto deputados "cassáveis" por conta das denúncias do mensalão ainda manobram para manter seus mandatos na Câmara, a Polícia Federal está finalizando dossiês sobre envolvimento de políticos em crimes de corrupção, sonegação fiscal e formação de caixa dois a serem enviados à Justiça eleitoral antes do pleito de 2006.
Com isso, fica aberta a possibilidade de impugnação de eventuais candidaturas, mesmo que os citados não tenham sido punidos pela Justiça comum.
As investigações não envolvem apenas os supostos beneficiários do "valerioduto" promovido pelo PT e partidos da base aliada, mas também afetam o PSDB de Minas Gerais - acusado de fazer caixa dois na campanha do ex-governador e hoje senador Eduardo Azeredo nas eleições de 1998, também com suposta participação do empresário Marcos Valério.
De acordo com o jornal O Globo, os dossiês da PF também incluem vereadores, prefeitos e ex-governadores, entre outros administradores públicos investigados ao longo dos últimos três anos.
A primeira lista a ser enviada pela PF ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é composta exatamente pelos nomes dos parlamentares que respondem ou reponderam a processos no Conselho de Ética da Câmara por suposto benefício no esquema operado pelo PT em parceria com Valério.
Entre eles estão o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP) e o ex-líder do governo Professor Luizinho (PT-SP) e o ex-ministro da Previdência Roberto Brant (PFL-MG) - que ainda aguardam pelo resultado de seus processos na Casa.
Também estão na mira da PF os parlamentares que renunciaram, a fim de manter os direitos políticos, e aqueles que foram inocentados no Conselho.
Entre aqueles que renunciaram estão o ex-deputado e presidente do PL, Valdemar Costa Neto, o ex-líder do PL Carlos Rodrigues e o ex-líder do PT Paulo Rocha.
Redação Terra
Internacional
O artigo reforça o que abordamos no número passado deste boletim. Esta base de Guantánamo é realmente uma vergonha internacional!
Pedro Doria
O pesadelo guantanamero
Guantânamo, onde os EUA mantêm 400 homens presos há quatro anos sem julgamento ou mesmo indiciamento, está na pauta do dia. Quase todo mundo condena – e só o governo americano não admite que aqueles prisioneiros, na verdade, nem são terroristas importantes. http://nominimo.ibest.com.br/notitia/servlet/newstorm.notitia. presentation.NavigationServlet?publicationCode=1&page Code=10&textCode=21157&date=currentDate
E o Bush, hem? Acho que por essa ele não esperava! A quantidade de indianos que saíram às ruas para protestar contra sua visita ao país foi surpreendente (penso que é isso que ainda nos dá esperanças na humanidade... nem tudo está perdido, nem tudo está globalizado...). De acordo com várias agências de notícias, a presença do presidente norte-americano provocou a fúria de esquerdistas e grupos muçulmanos, que realizaram grandes protestos em várias cidades do país. Cerca de 100 mil muçulmanos reuniram na capital, protestando contra Bush
"Vá embora, Bush", "Bush é um assassino" e "Bush, pare com a emboscada" foram algumas das frases gritadas pelos manifestantes sob o olhar de centenas de policiais.
"O povo deste país não deseja que esse assassino de homens, mulheres e crianças inocentes venha aqui", disse um homem.
Em Bangalore, cerca de 200 estudantes comunistas queimaram uma imagem de Bush. (do Portal Yahoo)
Um dos motivos da viagem, talvez o mais importante, é a assinatura de um acordo versando sobre a cooperação em programas nucleares civis. Há problemas para a assinatura desse acordo, porque o governo norte-americano quer ter certeza sobre quais instalações atômicas civis dos indianos poderão ser inspecionadas pelas agências internacionais. Deve-se lembrar que a Índia não assinou o Tratado de Não-proliferação Nuclear, por considera-lo discriminatório.
Noticias
1. Deu na Folha (Ilustrada):
Filmes históricos do Arquivo Nacional dos Estados Unidos poderão ser vistos de graça em todo na internet, depois de um acordo entre a instituição e o Google, o gigante das buscas na web.O chefe do arquivo americano, Allen Weinstein, disse que o acervo poderá ser consultado na página web da organização (www.archives.gov) ou no site do Google (video.google.com/nara.html).
O Arquivo Nacional é uma agência federal independente fundada em 1934 para ser "o registro da nação".
A partir de sexta-feira, "estudantes e pesquisadores, quer estejam em San Francisco ou em Bangladesh, poderão ver vídeos como as notícias da Segunda Guerra Mundial e a história da Apollo 11 - a histórica primeira viagem à lua", disse num comunicado Sergey Brin, co-fundador do Google.O programa oferece mais de 100 filmes. A mais antiga é "Carmencita - Dança espanhola", um filme de 1894 de Thomas Armat, que conta a história de uma lendária bailarina cigana.
2. Informes da ANPUH:
a) XVIII Encontro Regional da ANPUH - SÃO PAULO
Assis - 24 a 28 de julho de 2006.Inscrições em Seminários Temáticos de 06 de março a 10 de abril.As inscrições prévias nos Cursos vão de 06 de março a 10 de junho. As inscrições poderão também ser feitas no local do Encontro dias 24 e 25 de julho das 8h30 às 17 horas. Ementas no site: www.fflch.usp.br/dh/anpuhsp/
b) Aproveitamos esta ocasião para também comunicar a todos os associados a disponibilização da nova página de nossa entidade na internet: www.anpuh.org . A página poderá ainda nas próximas semanas sofrer alguns ajustes, e para isso é fundamental a colaboração dos colegas no sentido de sugerir possíveis alterações no desenho ora apresentado.
c) A Comissão Organizadora do Seminário Internacional Fazendo Gênero 7 – Gênero e Preconceitos, que será realizado em Florianópolis de 28 a 30 de agosto de 2006, convida todos os interessados em apresentar trabalhos nos Simpósios Temáticos (STs) a apresentarem suas propostas. A lista de simpósios se encontra no site www.fazendogenero7.ufsc.br.
Os Simpósios Temáticos funcionarão ao longo de todo o evento no período da tarde e pretendem propiciar o encontro e discussão de pesquisadores de um mesmo tema de maneira interdisciplinar.
As propostas de trabalhos deverão ser apresentadas no formulário disponível na página do evento e enviadas por e-mail aos coordenadores do Simpósio Temático escolhido. O resumo, preenchido no formulário deve conter no máximo 300 palavras, espaço 1,5, fonte Times New Roman, tamanho 12. A data limite para recebimento das propostas é 30 de março de 2006.
Aos coordenadores caberá a seleção dos trabalhos que poderão ser apresentados nos simpósios, a coordenação dos trabalhos e a seleção dos textos finais que serão publicados no CD-Rom com as Atas do Fazendo Gênero 7. Mais informações no site www.fazendogenero7.ufsc.br e no e-mail fgenero@cfh.ufsc.br
Livros e revistas
1) O novo número da Fênix - Revista de História e Estudos Culturais (Outubro/Novembro/Dezembro de 2005; Volume 2, Ano II, nº 4, ) já está disponível no endereço www.revistafenix.pro.br.
2) Lançada ARTCULTURA N.º 10. História, poesia, cinema, mulheres do Brasil e Eliseu Visconti são os destaques de ArtCultura, v. 7, n.º 10. Revista vinculada ao Instituto de História e ao Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal de Uberlândia, ArtCultura sofreu, a partir do n.º 9, uma sensível reformulação na composição de seus conselhos editorial e consultivo. Essa mudança também se desdobrou num novo formato -- a começar do projeto gráfico --, que inclui dossiês ou minidossiês, traduções, artigos e resenhas. Nesta nova edição (224 p.), ArtCultura oferece aos seus leitores quatro minidossiês, uma tradução e três resenhas. Bom proveito!
ArtCultura pode ser adquirida por R$ 15,00 (sem qualquer ônus adicional de frete). A assinatura -- que dá direito a duas edições, n.º 10 e 11 -- sai ao preço de R$ 20,00. Para maiores informações, basta entrar em contato com artcultura@inhis.ufu.br ou acessar o site www.artcultura.inhis.ufu.br, que disponibiliza, entre outras coisas, as capas, os resumos e os abstracts dos textos que integram as edições n.º 9 e 10 de ArtCultura.
3) O CRUZEIRO: O ASSASSINATO DE JOÃO PESSOA
As atualizações do site O CRUZEIRO ON LINE retornam neste final de semana com a edição de 2 de agosto de 1930 mostrando o assassinato de João Pessoa.O Cruzeiro on line: www.memoriaviva.com.br/ocruzeiro
4) Nas bancas, o nº 5 da Scientific American História, em português. O volume trata do Nascimento da Medicina Moderna. Traz cronologia e artigos como O século miraculoso da medicina (XIX) – Pioneiros de uma revolução – Estetoscópio, a invenção de um símbolo – Luz sobre o mundo microscópio – Raio X, o interior do corpo desvendado – Medicina de laboratório – Aniquilação da dor – Fim da caça às bruxas – Pai da neurociência moderna – Epidemias e o Estado – Da variolização à vacina – O avanço da penicilina
5) Nas bancas a edição especial Temática nº 12 da revista História Viva. O tema deste número é “Sob a sombra do diabo”- guerra tortura, perseguição, ódio, vingança e outras manifestações do mal ao longo da História. Artigos: Diabo, histórico e historicizado – Metamorfose satânica – Mito ou verdade? – Anjo caído – Hereges e malignos – O demo em imagens – o nascimento do pecado – Justiça de exceção – Pacto maligno – Feitiçaria proibida – Mulheres, judeus, turcos e animais – Diabolização política – bruxos modernos – Versão nacional – Estrela do cinema – Nas trilhas do sertão – Inferno atlântico.
6) Dialética e materialismo – Marx entre Hegel e Feuerbach, de Benedicto Sampaio e Celso Frederico, ed. Da UFRJ, 128 p., R$ 25,00. Discussão da obra de Marx a partir de Feuerbach e Hegel.
Cinema
Uma mulher contra Hitler
Por Marina Spirandelli (do portal Pop.com.Br)
A história em si já era excelente material para qualquer cineasta. Três jovens do movimento de resistência pacífica "Weisse Rose" (Rosa Branca), formado por estudantes durante a 2ª. Guerra Mundial, foram presos, julgados e condenados à morte pelos nazistas no intervalo de cinco dias, depois que dois deles espalharam pela Universidade de Munique cartas que procuravam alimentar discussões e opiniões políticas num momento em que a Alemanha começava a entrar pelas portas de sua derrota. Em fevereiro de 1943, Adolf Hitler já havia sofrido a perda de 300 mil alemães na batalha de Stalingrado.
Mas o diretor alemão Marc Rothemund conseguiu algo que fez a diferença na reconstituição dos fatos: foi atrás das transcrições dos interrogatórios de Sophie e Hans Scholl. Os documentos foram enviados pelos russos da Corte do Povo, em Berlim, para Moscou, e então novamente para a Alemanha Oriental. Depois da unificação, eles passaram a fazer parte dos arquivos alemães, ficando lá esquecidos por treze anos.
Rothemund, então, com uma preciosidade em mãos, focou a atenção em Sophie. Na Alemanha, sua figura é muito conhecida, mas acreditava-se que ela havia entregado com facilidade as ações da Rosa Branca para a Gestapo. Pelo contrário. As transcrições mostraram que ela mentiu, dissimulou, argumentou e enfrentou o Terceiro Reich. Heroína seria sua melhor alcunha.
E o que mais Rothemund precisava? Escalou um ótimo elenco e dirigiu as filmagens com competência clássica e habilidade poética. Uma Mulher Contra Hitler tem figurino histórico sem exageros e fotografia cuidadosa que utiliza a claridade das janelas como metáfora para a liberdade. Merecidamente, levou o Urso de Prata de Melhor Direção no Festival de Berlim 2005 e a indicação para o Oscar de melhor filme estrangeiro em 2006.
Também vencedora em Berlim, a protagonista Julia Jentsch dá força ao filme. Jovem revelação alemã, chamou a atenção da crítica no teatro, mas foi em Edukators (Alemanha/Áustria, 2004) que alcançou os olhares mundiais. Em Uma Mulher Contra Hitler ela é a estrela. Compõe com autenticidade a personalidade perspicaz mas idealista de Sophie Scholl, uma menina de 21 anos, protestante, que se vê repentinamente em situação de confronto direto com um dos interrogadores da polícia de Adolf Hitler.
No terceiro dia em frente a Robert Mohr (interpretado por Gerald Alexander Held, que também esteve em A Queda), uma simples investigação torna-se um embate de idéias entre a liberdade de pensamento e o regime nacional socialista. Sophie prega decência, moral e Deus com a firmeza de uma mulher madura, a mesma com a qual admite não se arrepender de nada do pouco que fez. Sua força é tão grande que ela ganha o respeito do inquisidor.
Há muitos momentos dramáticos na história, mas nunca beirando o melodrama, como por exemplo na Olga Benário filmada por Jaime Monjardim. Com a maioria da ação em cenários interiores, enquadramentos convencionais e alguns planos fechados de imagem muito poética, Uma Mulher Contra Hitler é capaz de sensibilizar, mas ao mesmo tempo de deixar o público em expectativa para cada acontecimento. Nas cenas de tensão, a trilha sonora é posta (ou omitida, para o silêncio absoluto) estrategicamente, com um som orquestrado em uma rapidez de tirar o fôlego.Nos diálogos, no entanto, está o valor do filme, que nos atemoriza ao lembrar-nos que vivemos em um mundo em guerra, cheio de posicionamentos autoritários, onde o humanismo definha e as ameaças contra a liberdade são constantes. Também nos faz pensar no movimento neonazista, ainda presente na Alemanha e em outras partes do mundo.Nos minutos finais, cenas de arrepiar traduzem magistralmente o reconhecimento que enfim foi dado a este breve ato de bravura de Sophie Scholl por sua Rosa Branca. E ressaltar seu exemplo é uma tentativa válida de semear valores, para que essa história nunca se repita.
Sites interessantes
Aí está a seleção, em grande parte devida aos meus amigos da comunidade de História do Orkut.
1. http://www.jangadabrasil.com.br/index.asp
Revista aborda em diversos artigos a presença dos animais no folclore brasileiro.
2. Leia texto da educadora Telma Weisz sobre as idéias de Emilia Ferreiro, publicado no site de O Estado de S. Paulo
3. A Cor da CulturaProjeto de capacitação amplia o foco dado à questão racial na escola e prepara o professor para o ensino de História e Cultura Afro-brasileira.
4. http://www.brown.edu/Departments/Portuguese_Brazilian_Studies/ejph/e-journal of portuguese historyExcelente, alguns artigos muito bons.
5.http://www.nichibun.ac.jp/graphicversion/dbase/review_e.html
Revista Japan Review, site em inglês
6. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issues&pid=0102-0188&lng=en&nrm=iso
Dentro do sistema do Scielo, muito boa também.
7. http://www.campus-oei.org/revista/
Revista Ibero americana de educação – em espanhol
8. http://www.historia.uff.br/cantareira/
Dos alunos de História da UFF, graduação e, principalmente, pós.
9. http://www.almanack.usp.br/
Novamente, excelentes artigos, como o do Nuno Monteiro.
10. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0101-3262&tlng=en&lng=en&nrm=iso Mais um dentro do Scielo.
11. http://www.cpdoc.fgv.br/revista/asp/dsp_edicao.asp?tp_edi=U
Revista Estudos Históricos do CPDOC. Os números antigos tem texto integral.
12. http://calvados.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/historia/
Necessita de cadastro. História Questões & Debates.
13. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0104-5970&tlng=en&lng=en&nrm=iso
História, Ciências, Saúde da Fiocruz. Novamente, dentro do Scielo.
14. http://mcel.pacificu.edu/JAHC/JAHCindex.HTM
History & Computing, pra quem se interessa pelo tema.
15. http://www.historyandtheory.org/Nome já diz o que é.
16. http://www.liinc.ufrj.br/revista/index-revista.htmLiinc em revista
17. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0104-9313&tlng=en&lng=en&nrm=iso
Mana, Estudos de Antropologia Social, novamente dentro do Scielo.
18. http://www.outrostempos.uema.br/revista.htm
Outros Tempos.
19. http://www.fafich.ufmg.br/his/novo_revista/Revista Varia História, da UFMG.
20. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0102-6909&tlng=en&lng=en&nrm=iso
Revista Brasileira de Ciências Sociais, novamente no Scielo.
21. http://www.scielo.br/scielo.php/script_sci_serial/lng_pt/pid_0102-0188/nrm_iso
Revista Brasileira de História, novamente no Scielo.
22. http://www.uepg.br/rhr/Revista de História Regional.
23. http://www.revistatemalivre.com/rtl10.htmlRevista Tema Livre.
24. http://www.urutagua.uem.br/Uruguatá. Revista Acadêmica Multidisciplinar.
25. http://www.historia.uff.br/tempo/artigos.htm
Tempo, dos docentes da UFF. Está desatualizada, e só os 8 primeiros números estão integralmente disponíveis na net.
26. http://www.tiemposmodernos.org/Tiempos Modernos.
27. Texto integral das Ordenações Filipinas incluindo aditamentos. É a publicação online da edição comentada por Cândido Mendes. Não está disponível para download, só para consulta.Ordenações Filipinas
28. Publicações online da Associação Brasileira de Estudos Populacionais
Publicações da ABEP
29. Página de Download de PDFs do Instituto de Economia da UFRJ. Algumas centenas de textos e artigos em Economia
UFRJ/IE - Página de Download de PDFs do IE/UFRJ
30. Dicionário da Real Academia Espanhola, permite consulta também às suas edições desde o século XVIII. Edição atual com conjugação verbal.
Real Academia Española
31.Geralmente os sites da Bibliotecas Nacionais têm muitos livros.
www.bn.br (Biblioteca Nacional - Brasil - Muitos livros de literatura brasileira, mas muitas outras coisas tb).
32. www.bibnal.edu.ar (Biblioteca Nacional da Argentina - Muitos clássicos daquele país, sendo que muitos são de história).
33. www.bnf.fr - Biblioteca Nacional da França, neste há um banco de livros e fontes fantástico, chamado "Gallica", onde há muita coisa mesmo.
34. http://bibliotecaforal.bizkaia.net/screens/mainmenu_spi.html
(Biblioteca Foral de Vizcaya - tem muitos tratados modernos sobre os mais variados temas, a maioria, clássicos.
35. www.liphis.com Site do Laboratório de Pesquisa em história Social da UFRJ - tem muita coisa tb, em especial, um banco de teses patrocinado pela CAPES e muitas outras coisas, especialmente fontes.
36. Pra quem se interessa por Marxismo uma boa é a Biblioteca marxista que tem nesse site www.vermelho.org.br3
7. Projeto de democratização da leitura, livros pra vestibular e sobre assuntos diversos www.portaldetonando.com.br
38. University of California Press Várias áreas, alguns livros do catálogo estão disponíveis integralmente na net:
http://texts.cdlib.org/escholarship/
39. História antiga - vários livros de história antiga, entre eles a gramática egípcia escrita por Champollion:
http://www.lib.uchicago.edu/eos/html/page.form.html
40. O Banco de teses em História CAPES migrou. O link para buscas agora é http://www1.capes.gov.br/bdteses/
41. Portal de periódicos de Humanas da França.Muitos números das revistas Annales e L'Homme, entre outras. Boa parte deles com os artigos completos. Os arquivos em pdf são muito pesados, recomendo que não tentem baixar com conexão discada. Demora séculos. http://www.persee.fr/
Carnaval? Que carnaval?
Semana de carnaval, parece que nada acontece no mundo. Você liga a televisão... tem carnaval; abre um jornal...as manchetes falam do carnaval... Parece que o carnaval brasileiro ocupa as atenções do mundo inteiro!
Mas, na verdade, o carnaval que é mostrado não é o carnaval real. A gente só pode ver aquilo que as emissoras de TV, notadamente a Globo, entendem que nós, os simpsons da vida, podemos e merecemos ver, ou seja, aquele carnaval enquadrado em espaços e tempos rígidos, cercado de cordões de isolamento, onde só pode dançar quem teve condições de comprar os famosos abadás. Ou seja, da Bahia, mostra-se o carnaval que os turistas fazem, porque a maioria do povo baiano está excluída. E o resultado são ações extremamente violentas, mas das quais os simpsons não devem tomar conhecimento.
Igual ao show dos Stones. Em nenhum momento se ouviu comentários sobre os assaltos e as agressões, só se falava sobre a maravilha do espetáculo, só se ouviram os vips, que tinham seu lugar reservado, longe dos mortais simpsons.
O carnaval que a globeleza não mostra, é aquele em que Carlinhos Brown, obrigado a parar seu trio elétrico por causa de brigas do público, chegou o dedo no nariz do ministro Gilberto Gil, acusando o descaso com a educação do povo baiano.
"Tem que educar o povo o ano inteiro e não apenas só sete dias por ano", disse o cantor para multidão na noite de sábado.
Daniela Mercury também parou sua apresentação para criticar as pessoas que estavam brigando nas ruas.
Os dois trios eram praticamente os únicos do dia no circuito na orla Barra-Ondina a sair sem corda --ou seja, sem pessoas de camisetas do bloco protegidas pelos cordeiros, geralmente um público mais abastado que paga até 500 reais para sair "protegido" nos trios mais famosos.
Segundo a repórter Fernanda Ezabella, da agência Reuters (portal Yahoo), Brown disse ao ministro: "Vocês, autoridades, têm que ver e resolver isso aqui, viu ministro", referindo-se às enormes rodas de briga que se abriam no meio da multidão. "Tem que filmar isso aqui e não ficar escondendo. Isso aqui é a verdadeira Bahia."
"Vocês, viu Gil, têm que ajudar a gente a não ser assim. Tem que acabar com esse apartheid escroto", continuou, fazendo menção também aos camarotes, onde estava Gil, no qual as pessoas pagam para ter um lugar privilegiado da festa, com comida e bebida à vontade.
A Folha de São Paulo divulgou balanço da Secretaria de Segurança Pública da Bahia:
De nove tipos de ocorrências, seis tiveram crescimento: roubo, furto, lesões corporais, tráfico de drogas, apreensão de arma branca e presos em flagrante. As estatísticas se referem às ocorrências registradas no circuito carnavalesco até a manhã de domingo.
Com aumento de 357,1%, a apreensão de arma branca teve o maior crescimento. Em números absolutos, porém, os furtos são mais expressivos: foram 756 casos (um aumento de 40%). Lesões corporais e roubos cresceram, respectivamente, 40,8% e 37,7% (em números absolutos, foram 214 e 73 ocorrências).
Convidado do grupo Olodum, o embaixador de Angola no Brasil, Alberto Correia Neto, foi um dos alvos de ladrões. Ele teve uma valise com dinheiro, documentos e objetos pessoais roubados.
Uma das vítimas foi a estudante Luciana Rodrigues Silva, 19. Sem motivo aparente, um homem começou a disparar em várias direções e um dos projéteis a atingiu. Um suspeito foi preso.
Para o delegado-chefe da Polícia Civil da Bahia, Edmilson Nunes de Almeida, o aumento da criminalidade está ligado à expansão do Carnaval de Salvador. Dados da Bahiatursa (órgão oficial de turismo do Estado) mostram que existem hoje 1,8 milhão de foliões --8% a mais do que em 2005.Nunes disse que a "privatização" dos espaços públicos contribui para o aumento da violência. "Existe uma quantidade excessiva de camarotes e ambulantes, principalmente no circuito Barra/Ondina. Isso prejudica a segurança, pois é praticamente impossível controlar 200 mil pessoas pulando atrás de um trio elétrico, sem nenhum espaço para brincar."(dos enviados especiais da Folha de S.Paulo, a Salvador)
É isso aí...
Bem, como eu estava pensando que dificilmente encontraria material para este boletim, exatamente por causa do Carnaval, andei pesquisando sites interessantes para os leitores. E ao final, vocês poderão desfrutar de uma quantidade enorme deles.
Bom proveito!
Falam amigos e amigas
Agradecemos a gentileza do convite e parabenizamos os historiadores Helena Guimarães Campos e Ricardo de Moura Faria pelo lançamento do livro História de Minas Gerais. Desejamos sucesso aos autores.
Com apreço,
Lúcia Pacifico, Deputada Estadual
Amigo Ricardo, problema de última hora impediu-me comparecer, o que estava programado. Parabéns pelo sucesso do lançamento e do livro.
Grande abraço. David Márcio Santos Rodrigues
Brasil
Este artigo da revista Ciência Hoje on-line traz resultados de descobertas arqueológicas feitas no sul do país. As descobertas são importantes, levando a uma revisão do que se conhecia até hoje a respeito do povoamento daquela área.
Muito antes dos portugueses, alemães, italianos...
Achados em Santa Catarina lançam nova luz sobre a pré-história do sul do Brasil
Descobertas arqueológicas ocorridas recentemente no município catarinense de Campos Novos, a aproximadamente 350 km de Florianópolis, trazem novas informações sobre o processo de ocupação do sul brasileiro em tempos remotos. Fragmentos de cerâmica encontrados no baixo vale do rio Canoas revelaram a existência de resíduos carbonizados de milho datados de 4.320 a 340 anos atrás.
Essa datação é a primeira evidência concreta de que há mais de 4 mil anos os povos da região já eram agricultores, uma vez que o milho, que é cultivado, fazia parte de sua dieta alimentar. A comprovação se deu a partir da análise de isótopos estáveis de 13/12C (carbono 13 e 12) e de 15/14N (nitrogênio 15 e 14) em incrustações do fundo de recipientes cerâmicos. As análises foram realizadas pelo Laboratório Beta Analytic de Datação por Radiocarbono, na Flórida, Estados Unidos. "Essa é a primeira prova arqueológica de que a população da região já se organizava em um sistema socioeconômico mais complexo do que o sistema caçador-coletor, essencialmente nômade”, afirma o antropólogo Marco Aurélio Nadal De Masi, coordenador do Laboratório de Antropologia Cultural e Arqueologia da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) e responsável pelas pesquisas. O cultivo de plantas é um estágio de civilização mais complexo e indica que as pessoas permaneciam mais tempo em determinadas áreas, cultivando a terra para dela também tirar seu sustento. A descoberta comprova uma hipótese que vinha sendo levantada pela equipe da Unisul desde 2000 na área de implantação da usina hidrelétrica de Campos Novos, no rio Canoas. Como toda obra de grande porte, o projeto previa estudos para determinação de impactos sobre o meio ambiente, que inclui o patrimônio arqueológico.
Na ocasião, foram identificados 240 sítios arqueológicos e coletadas milhares de peças, desde fragmentos minúsculos até pedaços maiores de objetos, muitos deles utilitários, como potes, vasos e instrumentos de pedra. Foram encontrados também objetos de argila e estatuetas, considerados oferendas ritualísticas. Esse material foi resgatado de uma aldeia de superfície, e a datação mais antiga que se conseguiu foi de 5 mil anos atrás. A nova datação provém de uma estrutura chamada pelos arqueólogos de casas subterrâneas. Além das aldeias de superfície e das estruturas subterrâneas, existem outras categorias de sítios arqueológicos, como os centros cerimoniais (onde se realizavam ritos de passagem e funerários), cemitérios, áreas de roça e acampamentos de caça. Essa variedade de sítios também aponta para um sistema social mais complexo do que o dos povos caçadores-coletores.
Segundo De Masi, esses indícios permitem repensar a hipótese atualmente aceita de ocupação do sul do Brasil por povos pré-históricos. Acredita-se por ora que a região onde hoje se localiza o estado de Santa Catarina tenha sido ocupada por levas de grupos Jês vindas do Brasil central há aproximadamente 1.800 anos. As descobertas ocorridas no baixo vale do rio Canoas recuam essa migração para o sul em 5 mil anos (ver ‘A ocupação de Santa Catarina’). As milhares de peças coletadas nos sítios arqueológicos serão depositadas em museus que estão sendo criados nos municípios catarinenses de Celso Ramos, Abdon Batista, Anita Garibaldi e Campos Novos. "Esse valioso acervo abre inúmeras possibilidades de pesquisa no campo da arqueologia, que podem até mesmo levar a novas hipóteses de ocupação do sul do país em tempos remotos”, ressalta De Masi.
A ocupação de Santa Catarina
Restos de fogueiras encontrados na região de Itapiranga, no extremo oeste de Santa Catarina, são os vestígios mais antigos da ocupação humana no estado, datados de 8.640 anos. Esses vestígios revelam, para historiadores e arqueólogos, um povo caçador-coletor, que vivia da pesca, da caça e da coleta de raízes e frutas, cujos objetos fabricados eram de pedra lascada e polida. Essa cultura é denominada pelos arqueólogos de Tradição Humaitá. Já as cerâmicas localizadas no Planalto Meridional com datações que vão de 5 mil até 300 anos atrás são de uma cultura que se convencionou chamar de Tradição Taquara, considerada ancestral dos atuais índios Xoklengs e Kaingangs (Jês do sul). No litoral, há vestígios datados de 5.020 e 1.200 anos atrás de povos pescadores coletores denominados sambaquianos e de povos pertencentes à Tradição Itararé (Tradição Taquara no litoral sul), respectivamente. Vestígios dos povos Tupi-Guarani – que, vindos da Amazônia, habitaram o litoral e os vales dos grandes rios no planalto e nas encostas da serra – receberam datações de aproximadamente 900 anos. Elisabeth Karam Especial para CH On-line / SC23/02/2006
E a Vale do Rio Doce, hem? Falou-se tanto nela, que seus lucros aumentaram de forma substancial depois e porque ela foi privatizada. O jornalista Mauro Santayna nos mostra que não foi bem assim... Vale a pena dar uma lida neste artigo!
Mauro Santayana
Privatização da Vale do Rio Doce: insânia ou negociata
Em 23 de fevereiro de 1997, o geólogo Francisco da Costa, ex-superintendente de Pesquisas da Vale, publicou, no Diário do Pará, artigo que explicava por que os lucros da empresa cresceriam nos anos futuros. Seus argumentos desmontam a velha ladainha dos neoliberais de que a Vale só é lucrativa hoje pois foi privatizada. (leia mais)
Outra polêmica: TV Digital, qual modelo o Brasil deve utilizar? O europeu? O japonês? Que interesses estão por trás de cada uma dessas possíveis escolhas? A quem interessam? Para o país, qual o melhor? E qual a razão de se fazer essa escolha agora, às vésperas das eleições, sabendo que se o modelo europeu for o escolhido, a toda poderosa Rede Globo não irá gostar nem um pouco... e não por acaso, o ministro das Comunicações é um antigo repórter global...
Seria melhor esperar as eleições acontecerem para fazer a escolha? Leiam este artigo, do Correio Caros Amigos:
TV Digital: não chuta que é gol contra, presidente!
por Carolina Ribeiro, Diogo Moysés e João Brant (do Correio Caros Amigos)
A decisão sobre o padrão de modulação de TV digital a ser adotado pelo Brasil pode ser anunciada no dia 10 de março. Se essa data for confirmada, o país estará jogando no lixo uma oportunidade histórica. Há vários motivos para crer que essa decisão apressada é um desastre: primeiro, porque ela estará sendo tomada baseada simplesmente em pressões e lobbies, sem um debate amplo com a sociedade e sem a adoção de medidas para beneficiar o interesse público. Segundo, porque ela virá sem qualquer estrutura legal que a “receba”, necessariamente infringindo a arcaica regulação (ou ausência de regulação) que impera na área de radiodifusão. Terceiro, pelo fato de ela não permitir o aproveitamento das pesquisas coordenadas pelo CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações) e realizadas por consórcios de cerca de 80 universidades e institutos de pesquisa no Brasil.
Mas, afinal, se todos esses fatores são verdadeiros, a quem interessa essa adoção apressada de um padrão importado (provavelmente o japonês)?
Antes de tudo, é preciso esclarecer: não há nenhum motivo para uma decisão apressada. Os setores interessados numa decisão a toque de caixa têm reforçado o discurso de que o Brasil estaria atrasado. Mas atrasado para quê? Para uma transmissão experimental durante a Copa do Mundo? As emissoras conseguiram transferir para parte da opinião pública um sentimento de “inadiabilidade” que é absolutamente infundado. Elas dizem que o Brasil vem adiando a decisão há anos e reclamam do ritmo da tomada de decisão, quando, na verdade, não há nada do ponto de vista do interesse público que justifique um ritmo acelerado.
O que está por detrás dessa “pressa” é o calendário eleitoral. Ano de eleição presidencial é o momento mais frágil de qualquer governo, e se os interesses dos meios de comunicação estão em jogo, ainda pior. O tratamento (melhor ou pior) que pode ser dado ao candidato Lula é certamente um trunfo poderoso que as emissoras, especialmente a Rede Globo, têm em mãos. Isso as deixa à vontade para pressionar o governo para a escolha que mais as favoreça. Se a decisão ficar para depois das eleições, elas perdem esse poder de fogo.
O povo do lado de fora
No entanto, se a aliança com a Globo é eleitoralmente interessante, a aliança com o interesse público também deveria ser. E aí o governo terá que escolher um lado. Por enquanto, o placar favorece o lado das emissoras. O Conselho Consultivo, por exemplo, criado para dar voz à sociedade civil, foi boicotado pelo próprio Ministério das Comunicações. As emissoras passaram a ter acesso direto ao gabinete do ministro, enquanto as entidades da sociedade civil não receberam nem resposta a pedidos de audiência. Também não houve nenhuma definição de modelo de serviços. O que isso significa? As definições sobre TV digital incluem, por exemplo, decisões que podem transformar a TV num fantástico instrumento de inclusão digital. Ou opções entre ter mais canais (o que pode levar a mais diversidade) ou uma altíssima definição (que só será perceptível em televisores de plasma de mais de 42 polegadas). Qual dessas opções interessa mais ao povo brasileiro? As emissoras, baseadas em seu próprio interesse, dizem que é a altíssima definição, mas a realidade é que essa opção iria beneficiar não mais do que 1% da população. A escolha de um padrão sem o debate do modelo de serviços é uma tragédia, pois disso decorre que o mercado, baseado unicamente em interesses comerciais, ditará sozinho os moldes de exploração no ambiente digital.
Outra questão séria é a ausência de um marco regulatório para esse novo cenário de convergência tecnológica. A lei que regula a televisão aberta e o rádio no Brasil é de 1962, e responde à realidade de uma época da TV em preto e branco. O momento de digitalização seria uma oportunidade de estabelecer um outro cenário na radiodifusão brasileira, mais democrático, plural e diverso.
Dentro da própria área
Se já ficou claro que o país perde com a pressa na adoção do padrão, permanece no ar a pergunta: quem ganha com a adoção imediata do padrão japonês? O padrão japonês permite que as próprias emissoras possam transmitir para celulares e receptores móveis, enquanto no padrão europeu esse papel caberia às operadoras de telecomunicações. Para as emissoras de TV, significa a possibilidade de lucrarem sozinhas e manterem o controle vertical sobre todo o processo. Ganha também o ministro Hélio Costa, que gostaria de concorrer ao governo de Minas Gerais e sairia do Ministério como “o pai” da TV digital. Além deles, se é verdade que as emissoras estão fazendo chantagem, ganha o candidato Lula, que poderá cobrar durante a campanha o “favor” prestado. Lamentável. Do ponto de vista da democracia, uma vergonha, uma ofensa.
De sua parte, o ministro Hélio Costa – ex-funcionário da Rede Globo e abertamente partidário da adoção do padrão japonês – declarou recentemente que havia colocado a bola na marca do pênalti para o presidente Lula chutar. Segundo ele, a adoção do padrão japonês seria um “gol de placa”. Do ponto de vista do interesse das emissoras, a afirmação parece ser verdade. O problema é que as emissoras estão de um lado e o interesse público de outro. Como diria um conhecido narrador, o ministro das Comunicações joga contra o próprio patrimônio. Atenção, então, presidente: não chuta não que é gol contra!
Carolina Ribeiro, Diogo Moysés e João Brant são integrantes do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social.
Um abaixo-assinado endereçado ao presidente Lula e ao Congresso Nacional está circulando em todo o Brasil para reivindicar um amplo debate público sobre o tema e rechaçar qualquer decisão que favoreça os interesses privados das emissoras de televisão. Tanto entidades quanto pessoas físicas podem assiná-lo, basta acessar o site http://www.intervozes.org.br/
Acho que esta é a única esperança que resta. De fato, como, infelizmente, estamos falando desde o início da confusão, esperar que o Congresso faça uma depuração interna é pedir demais (Como diz a música: Se gritar pega ladrão... não fica um, meu irmão!) Portanto, o país já sabe que tudo vai virar pizza por lá. Resta a Polícia Federal que faz investigações paralelas e cujos resultados podem inviabilizar (se forem levados a sério, é claro...) as candidaturas daqueles que cometeram o crime do “dinheiro não contabilizado”. Será? É esperar para ver!
Dossiê de políticos poderá impugnar candidaturas
Enquanto deputados "cassáveis" por conta das denúncias do mensalão ainda manobram para manter seus mandatos na Câmara, a Polícia Federal está finalizando dossiês sobre envolvimento de políticos em crimes de corrupção, sonegação fiscal e formação de caixa dois a serem enviados à Justiça eleitoral antes do pleito de 2006.
Com isso, fica aberta a possibilidade de impugnação de eventuais candidaturas, mesmo que os citados não tenham sido punidos pela Justiça comum.
As investigações não envolvem apenas os supostos beneficiários do "valerioduto" promovido pelo PT e partidos da base aliada, mas também afetam o PSDB de Minas Gerais - acusado de fazer caixa dois na campanha do ex-governador e hoje senador Eduardo Azeredo nas eleições de 1998, também com suposta participação do empresário Marcos Valério.
De acordo com o jornal O Globo, os dossiês da PF também incluem vereadores, prefeitos e ex-governadores, entre outros administradores públicos investigados ao longo dos últimos três anos.
A primeira lista a ser enviada pela PF ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é composta exatamente pelos nomes dos parlamentares que respondem ou reponderam a processos no Conselho de Ética da Câmara por suposto benefício no esquema operado pelo PT em parceria com Valério.
Entre eles estão o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP) e o ex-líder do governo Professor Luizinho (PT-SP) e o ex-ministro da Previdência Roberto Brant (PFL-MG) - que ainda aguardam pelo resultado de seus processos na Casa.
Também estão na mira da PF os parlamentares que renunciaram, a fim de manter os direitos políticos, e aqueles que foram inocentados no Conselho.
Entre aqueles que renunciaram estão o ex-deputado e presidente do PL, Valdemar Costa Neto, o ex-líder do PL Carlos Rodrigues e o ex-líder do PT Paulo Rocha.
Redação Terra
Internacional
O artigo reforça o que abordamos no número passado deste boletim. Esta base de Guantánamo é realmente uma vergonha internacional!
Pedro Doria
O pesadelo guantanamero
Guantânamo, onde os EUA mantêm 400 homens presos há quatro anos sem julgamento ou mesmo indiciamento, está na pauta do dia. Quase todo mundo condena – e só o governo americano não admite que aqueles prisioneiros, na verdade, nem são terroristas importantes. http://nominimo.ibest.com.br/notitia/servlet/newstorm.notitia. presentation.NavigationServlet?publicationCode=1&page Code=10&textCode=21157&date=currentDate
E o Bush, hem? Acho que por essa ele não esperava! A quantidade de indianos que saíram às ruas para protestar contra sua visita ao país foi surpreendente (penso que é isso que ainda nos dá esperanças na humanidade... nem tudo está perdido, nem tudo está globalizado...). De acordo com várias agências de notícias, a presença do presidente norte-americano provocou a fúria de esquerdistas e grupos muçulmanos, que realizaram grandes protestos em várias cidades do país. Cerca de 100 mil muçulmanos reuniram na capital, protestando contra Bush
"Vá embora, Bush", "Bush é um assassino" e "Bush, pare com a emboscada" foram algumas das frases gritadas pelos manifestantes sob o olhar de centenas de policiais.
"O povo deste país não deseja que esse assassino de homens, mulheres e crianças inocentes venha aqui", disse um homem.
Em Bangalore, cerca de 200 estudantes comunistas queimaram uma imagem de Bush. (do Portal Yahoo)
Um dos motivos da viagem, talvez o mais importante, é a assinatura de um acordo versando sobre a cooperação em programas nucleares civis. Há problemas para a assinatura desse acordo, porque o governo norte-americano quer ter certeza sobre quais instalações atômicas civis dos indianos poderão ser inspecionadas pelas agências internacionais. Deve-se lembrar que a Índia não assinou o Tratado de Não-proliferação Nuclear, por considera-lo discriminatório.
Noticias
1. Deu na Folha (Ilustrada):
Filmes históricos do Arquivo Nacional dos Estados Unidos poderão ser vistos de graça em todo na internet, depois de um acordo entre a instituição e o Google, o gigante das buscas na web.O chefe do arquivo americano, Allen Weinstein, disse que o acervo poderá ser consultado na página web da organização (www.archives.gov) ou no site do Google (video.google.com/nara.html).
O Arquivo Nacional é uma agência federal independente fundada em 1934 para ser "o registro da nação".
A partir de sexta-feira, "estudantes e pesquisadores, quer estejam em San Francisco ou em Bangladesh, poderão ver vídeos como as notícias da Segunda Guerra Mundial e a história da Apollo 11 - a histórica primeira viagem à lua", disse num comunicado Sergey Brin, co-fundador do Google.O programa oferece mais de 100 filmes. A mais antiga é "Carmencita - Dança espanhola", um filme de 1894 de Thomas Armat, que conta a história de uma lendária bailarina cigana.
2. Informes da ANPUH:
a) XVIII Encontro Regional da ANPUH - SÃO PAULO
Assis - 24 a 28 de julho de 2006.Inscrições em Seminários Temáticos de 06 de março a 10 de abril.As inscrições prévias nos Cursos vão de 06 de março a 10 de junho. As inscrições poderão também ser feitas no local do Encontro dias 24 e 25 de julho das 8h30 às 17 horas. Ementas no site: www.fflch.usp.br/dh/anpuhsp/
b) Aproveitamos esta ocasião para também comunicar a todos os associados a disponibilização da nova página de nossa entidade na internet: www.anpuh.org . A página poderá ainda nas próximas semanas sofrer alguns ajustes, e para isso é fundamental a colaboração dos colegas no sentido de sugerir possíveis alterações no desenho ora apresentado.
c) A Comissão Organizadora do Seminário Internacional Fazendo Gênero 7 – Gênero e Preconceitos, que será realizado em Florianópolis de 28 a 30 de agosto de 2006, convida todos os interessados em apresentar trabalhos nos Simpósios Temáticos (STs) a apresentarem suas propostas. A lista de simpósios se encontra no site www.fazendogenero7.ufsc.br.
Os Simpósios Temáticos funcionarão ao longo de todo o evento no período da tarde e pretendem propiciar o encontro e discussão de pesquisadores de um mesmo tema de maneira interdisciplinar.
As propostas de trabalhos deverão ser apresentadas no formulário disponível na página do evento e enviadas por e-mail aos coordenadores do Simpósio Temático escolhido. O resumo, preenchido no formulário deve conter no máximo 300 palavras, espaço 1,5, fonte Times New Roman, tamanho 12. A data limite para recebimento das propostas é 30 de março de 2006.
Aos coordenadores caberá a seleção dos trabalhos que poderão ser apresentados nos simpósios, a coordenação dos trabalhos e a seleção dos textos finais que serão publicados no CD-Rom com as Atas do Fazendo Gênero 7. Mais informações no site www.fazendogenero7.ufsc.br e no e-mail fgenero@cfh.ufsc.br
Livros e revistas
1) O novo número da Fênix - Revista de História e Estudos Culturais (Outubro/Novembro/Dezembro de 2005; Volume 2, Ano II, nº 4, ) já está disponível no endereço www.revistafenix.pro.br.
2) Lançada ARTCULTURA N.º 10. História, poesia, cinema, mulheres do Brasil e Eliseu Visconti são os destaques de ArtCultura, v. 7, n.º 10. Revista vinculada ao Instituto de História e ao Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal de Uberlândia, ArtCultura sofreu, a partir do n.º 9, uma sensível reformulação na composição de seus conselhos editorial e consultivo. Essa mudança também se desdobrou num novo formato -- a começar do projeto gráfico --, que inclui dossiês ou minidossiês, traduções, artigos e resenhas. Nesta nova edição (224 p.), ArtCultura oferece aos seus leitores quatro minidossiês, uma tradução e três resenhas. Bom proveito!
ArtCultura pode ser adquirida por R$ 15,00 (sem qualquer ônus adicional de frete). A assinatura -- que dá direito a duas edições, n.º 10 e 11 -- sai ao preço de R$ 20,00. Para maiores informações, basta entrar em contato com artcultura@inhis.ufu.br ou acessar o site www.artcultura.inhis.ufu.br, que disponibiliza, entre outras coisas, as capas, os resumos e os abstracts dos textos que integram as edições n.º 9 e 10 de ArtCultura.
3) O CRUZEIRO: O ASSASSINATO DE JOÃO PESSOA
As atualizações do site O CRUZEIRO ON LINE retornam neste final de semana com a edição de 2 de agosto de 1930 mostrando o assassinato de João Pessoa.O Cruzeiro on line: www.memoriaviva.com.br/ocruzeiro
4) Nas bancas, o nº 5 da Scientific American História, em português. O volume trata do Nascimento da Medicina Moderna. Traz cronologia e artigos como O século miraculoso da medicina (XIX) – Pioneiros de uma revolução – Estetoscópio, a invenção de um símbolo – Luz sobre o mundo microscópio – Raio X, o interior do corpo desvendado – Medicina de laboratório – Aniquilação da dor – Fim da caça às bruxas – Pai da neurociência moderna – Epidemias e o Estado – Da variolização à vacina – O avanço da penicilina
5) Nas bancas a edição especial Temática nº 12 da revista História Viva. O tema deste número é “Sob a sombra do diabo”- guerra tortura, perseguição, ódio, vingança e outras manifestações do mal ao longo da História. Artigos: Diabo, histórico e historicizado – Metamorfose satânica – Mito ou verdade? – Anjo caído – Hereges e malignos – O demo em imagens – o nascimento do pecado – Justiça de exceção – Pacto maligno – Feitiçaria proibida – Mulheres, judeus, turcos e animais – Diabolização política – bruxos modernos – Versão nacional – Estrela do cinema – Nas trilhas do sertão – Inferno atlântico.
6) Dialética e materialismo – Marx entre Hegel e Feuerbach, de Benedicto Sampaio e Celso Frederico, ed. Da UFRJ, 128 p., R$ 25,00. Discussão da obra de Marx a partir de Feuerbach e Hegel.
Cinema
Uma mulher contra Hitler
Por Marina Spirandelli (do portal Pop.com.Br)
A história em si já era excelente material para qualquer cineasta. Três jovens do movimento de resistência pacífica "Weisse Rose" (Rosa Branca), formado por estudantes durante a 2ª. Guerra Mundial, foram presos, julgados e condenados à morte pelos nazistas no intervalo de cinco dias, depois que dois deles espalharam pela Universidade de Munique cartas que procuravam alimentar discussões e opiniões políticas num momento em que a Alemanha começava a entrar pelas portas de sua derrota. Em fevereiro de 1943, Adolf Hitler já havia sofrido a perda de 300 mil alemães na batalha de Stalingrado.
Mas o diretor alemão Marc Rothemund conseguiu algo que fez a diferença na reconstituição dos fatos: foi atrás das transcrições dos interrogatórios de Sophie e Hans Scholl. Os documentos foram enviados pelos russos da Corte do Povo, em Berlim, para Moscou, e então novamente para a Alemanha Oriental. Depois da unificação, eles passaram a fazer parte dos arquivos alemães, ficando lá esquecidos por treze anos.
Rothemund, então, com uma preciosidade em mãos, focou a atenção em Sophie. Na Alemanha, sua figura é muito conhecida, mas acreditava-se que ela havia entregado com facilidade as ações da Rosa Branca para a Gestapo. Pelo contrário. As transcrições mostraram que ela mentiu, dissimulou, argumentou e enfrentou o Terceiro Reich. Heroína seria sua melhor alcunha.
E o que mais Rothemund precisava? Escalou um ótimo elenco e dirigiu as filmagens com competência clássica e habilidade poética. Uma Mulher Contra Hitler tem figurino histórico sem exageros e fotografia cuidadosa que utiliza a claridade das janelas como metáfora para a liberdade. Merecidamente, levou o Urso de Prata de Melhor Direção no Festival de Berlim 2005 e a indicação para o Oscar de melhor filme estrangeiro em 2006.
Também vencedora em Berlim, a protagonista Julia Jentsch dá força ao filme. Jovem revelação alemã, chamou a atenção da crítica no teatro, mas foi em Edukators (Alemanha/Áustria, 2004) que alcançou os olhares mundiais. Em Uma Mulher Contra Hitler ela é a estrela. Compõe com autenticidade a personalidade perspicaz mas idealista de Sophie Scholl, uma menina de 21 anos, protestante, que se vê repentinamente em situação de confronto direto com um dos interrogadores da polícia de Adolf Hitler.
No terceiro dia em frente a Robert Mohr (interpretado por Gerald Alexander Held, que também esteve em A Queda), uma simples investigação torna-se um embate de idéias entre a liberdade de pensamento e o regime nacional socialista. Sophie prega decência, moral e Deus com a firmeza de uma mulher madura, a mesma com a qual admite não se arrepender de nada do pouco que fez. Sua força é tão grande que ela ganha o respeito do inquisidor.
Há muitos momentos dramáticos na história, mas nunca beirando o melodrama, como por exemplo na Olga Benário filmada por Jaime Monjardim. Com a maioria da ação em cenários interiores, enquadramentos convencionais e alguns planos fechados de imagem muito poética, Uma Mulher Contra Hitler é capaz de sensibilizar, mas ao mesmo tempo de deixar o público em expectativa para cada acontecimento. Nas cenas de tensão, a trilha sonora é posta (ou omitida, para o silêncio absoluto) estrategicamente, com um som orquestrado em uma rapidez de tirar o fôlego.Nos diálogos, no entanto, está o valor do filme, que nos atemoriza ao lembrar-nos que vivemos em um mundo em guerra, cheio de posicionamentos autoritários, onde o humanismo definha e as ameaças contra a liberdade são constantes. Também nos faz pensar no movimento neonazista, ainda presente na Alemanha e em outras partes do mundo.Nos minutos finais, cenas de arrepiar traduzem magistralmente o reconhecimento que enfim foi dado a este breve ato de bravura de Sophie Scholl por sua Rosa Branca. E ressaltar seu exemplo é uma tentativa válida de semear valores, para que essa história nunca se repita.
Sites interessantes
Aí está a seleção, em grande parte devida aos meus amigos da comunidade de História do Orkut.
1. http://www.jangadabrasil.com.br/index.asp
Revista aborda em diversos artigos a presença dos animais no folclore brasileiro.
2. Leia texto da educadora Telma Weisz sobre as idéias de Emilia Ferreiro, publicado no site de O Estado de S. Paulo
3. A Cor da CulturaProjeto de capacitação amplia o foco dado à questão racial na escola e prepara o professor para o ensino de História e Cultura Afro-brasileira.
4. http://www.brown.edu/Departments/Portuguese_Brazilian_Studies/ejph/e-journal of portuguese historyExcelente, alguns artigos muito bons.
5.http://www.nichibun.ac.jp/graphicversion/dbase/review_e.html
Revista Japan Review, site em inglês
6. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issues&pid=0102-0188&lng=en&nrm=iso
Dentro do sistema do Scielo, muito boa também.
7. http://www.campus-oei.org/revista/
Revista Ibero americana de educação – em espanhol
8. http://www.historia.uff.br/cantareira/
Dos alunos de História da UFF, graduação e, principalmente, pós.
9. http://www.almanack.usp.br/
Novamente, excelentes artigos, como o do Nuno Monteiro.
10. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0101-3262&tlng=en&lng=en&nrm=iso Mais um dentro do Scielo.
11. http://www.cpdoc.fgv.br/revista/asp/dsp_edicao.asp?tp_edi=U
Revista Estudos Históricos do CPDOC. Os números antigos tem texto integral.
12. http://calvados.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/historia/
Necessita de cadastro. História Questões & Debates.
13. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0104-5970&tlng=en&lng=en&nrm=iso
História, Ciências, Saúde da Fiocruz. Novamente, dentro do Scielo.
14. http://mcel.pacificu.edu/JAHC/JAHCindex.HTM
History & Computing, pra quem se interessa pelo tema.
15. http://www.historyandtheory.org/Nome já diz o que é.
16. http://www.liinc.ufrj.br/revista/index-revista.htmLiinc em revista
17. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0104-9313&tlng=en&lng=en&nrm=iso
Mana, Estudos de Antropologia Social, novamente dentro do Scielo.
18. http://www.outrostempos.uema.br/revista.htm
Outros Tempos.
19. http://www.fafich.ufmg.br/his/novo_revista/Revista Varia História, da UFMG.
20. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0102-6909&tlng=en&lng=en&nrm=iso
Revista Brasileira de Ciências Sociais, novamente no Scielo.
21. http://www.scielo.br/scielo.php/script_sci_serial/lng_pt/pid_0102-0188/nrm_iso
Revista Brasileira de História, novamente no Scielo.
22. http://www.uepg.br/rhr/Revista de História Regional.
23. http://www.revistatemalivre.com/rtl10.htmlRevista Tema Livre.
24. http://www.urutagua.uem.br/Uruguatá. Revista Acadêmica Multidisciplinar.
25. http://www.historia.uff.br/tempo/artigos.htm
Tempo, dos docentes da UFF. Está desatualizada, e só os 8 primeiros números estão integralmente disponíveis na net.
26. http://www.tiemposmodernos.org/Tiempos Modernos.
27. Texto integral das Ordenações Filipinas incluindo aditamentos. É a publicação online da edição comentada por Cândido Mendes. Não está disponível para download, só para consulta.Ordenações Filipinas
28. Publicações online da Associação Brasileira de Estudos Populacionais
Publicações da ABEP
29. Página de Download de PDFs do Instituto de Economia da UFRJ. Algumas centenas de textos e artigos em Economia
UFRJ/IE - Página de Download de PDFs do IE/UFRJ
30. Dicionário da Real Academia Espanhola, permite consulta também às suas edições desde o século XVIII. Edição atual com conjugação verbal.
Real Academia Española
31.Geralmente os sites da Bibliotecas Nacionais têm muitos livros.
www.bn.br (Biblioteca Nacional - Brasil - Muitos livros de literatura brasileira, mas muitas outras coisas tb).
32. www.bibnal.edu.ar (Biblioteca Nacional da Argentina - Muitos clássicos daquele país, sendo que muitos são de história).
33. www.bnf.fr - Biblioteca Nacional da França, neste há um banco de livros e fontes fantástico, chamado "Gallica", onde há muita coisa mesmo.
34. http://bibliotecaforal.bizkaia.net/screens/mainmenu_spi.html
(Biblioteca Foral de Vizcaya - tem muitos tratados modernos sobre os mais variados temas, a maioria, clássicos.
35. www.liphis.com Site do Laboratório de Pesquisa em história Social da UFRJ - tem muita coisa tb, em especial, um banco de teses patrocinado pela CAPES e muitas outras coisas, especialmente fontes.
36. Pra quem se interessa por Marxismo uma boa é a Biblioteca marxista que tem nesse site www.vermelho.org.br3
7. Projeto de democratização da leitura, livros pra vestibular e sobre assuntos diversos www.portaldetonando.com.br
38. University of California Press Várias áreas, alguns livros do catálogo estão disponíveis integralmente na net:
http://texts.cdlib.org/escholarship/
39. História antiga - vários livros de história antiga, entre eles a gramática egípcia escrita por Champollion:
http://www.lib.uchicago.edu/eos/html/page.form.html
40. O Banco de teses em História CAPES migrou. O link para buscas agora é http://www1.capes.gov.br/bdteses/
41. Portal de periódicos de Humanas da França.Muitos números das revistas Annales e L'Homme, entre outras. Boa parte deles com os artigos completos. Os arquivos em pdf são muito pesados, recomendo que não tentem baixar com conexão discada. Demora séculos. http://www.persee.fr/
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