Número 030 nova fase
A foto que abre este número é um convite do prof. Décio Gatti, da Universidade Federal de Uberlândia, para que todos participel do Congresso Luso Brasileiro de Educação, a se realizar de 17 a 20 de abril. Detalhes podem ser buscados no site citado em baixo da foto.
A crise brasileira, será eterna?
Infelizmente tenho que retornar ao assunto das CPIs. Os leitores deste blog devem se recordar que quando começou a bagunça eu disse que acreditava, pelo volume de denúncias e de envolvidos, que provavelmente de 12 a 15 seriam cassados, afinal o Congresso precisaria dar uma faxina, para ficar bem perante a sociedade.
Esta semana fiquei me sentindo como aquela cena do final do filme Giordano Bruno, em que ele, depois de torturado pela Inquisição, chega à presença dos juízes e diz, de forma patética: - Que ingenuidade! Eu acreditei que o poder reformaria o poder!
Pois é, amigos e amigas... apenas dois cassados. E absolvem-se os réus confessos. E se vê um petista defender um pefelista, e vice-versa!!! E o Acmezinho reclama que os fundos de pensão dão prejuízos à sociedade no mesmo momento em que se verifica que o vovô querido usou de seu prestigio para conseguir que um dos fundos de pensão enterrasse 850 milhões num empreendimento hoteleiro que não vale 200 milhões... E alguém fala alguma coisa? Ninguém vai ser preso ou cassado por conta da brincadeira?
Este é o país das coisas insólitas.
Culmina com bandidos entrando tranqüilamente num quartel do Exército, roubando armas...e aí o exército cerca as favelas, para tentar recuperá-las. E surgem as dúvidas: e se não conseguir recuperar? Vai amargar a humilhação? Qual o significado disso em termos de fortalecer os cada vez mais fortes e abusados bandidos?
Mas quem é mais bandido?
Olhem esta noticia que saiu no portal Terra no dia 10:
O senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) é investigado pela Polícia Federal de Mato Grosso por ligações com o crime organizado no Estado, de acordo com a revista Carta Capital. Segundo as investigações, a cúpula do PSDB faria parte de uma organização criminosa chefiada pelo banqueiro do jogo de bicho João Arcanjo Ribeiro, o Comendador, acusado de ter ordenado o assassinato de mais de 30 pessoas em Mato Grosso, e o espancamento e mutilação de pelo menos outras 50.
Entre 1994 e 2002, diversas empresas ilegais de factoring (que antecipam dinheiro de cheques pré-datados) montadas por Arcanjo serviram para irrigar dinheiro em campanhas eleitorais do PSDB. Apenas na campanha a governador de Antero Paes de Barros, em 2002, foram encontrados 84 cheques de uma factoring do bicheiro no valor total de R$ 240 mil.
E o artigo do Villas-Boas Corrêa no site NoMinimo
Nada faltou no show da Câmara que, em duas votações sincronizadas, em clima festivo de exuberante euforia, desmoralizou o Conselho de Ética e, na cadência coerente, carimbou o conchavo superpartidário ao confirmar o festival de exemplar falta de decoro da absolvição dos envolvidos nos sepultados escândalos do mensalão e do caixa dois.
A turma do baixo clero, sumida e encorujada desde o infortúnio do seu grande líder, o renunciante ex-deputado Severino Cavalcanti, inesquecível presidente da Casa em curto período, exultava com a volta por cima em desforra completa: a sólida e compacta maioria cimentada pelo acordão penitenciou-se dos fricotes éticos e aderiu aos seus métodos, usos, costumes e conceitos do mais descarado realismo.
Dispensa-se o esforço de interpretação. O espetáculo foi público, no plenário iluminado da Câmara dos Deputados, com comparecimento maciço, e na atmosfera temerosa de um furo que estragasse o conluio tecido em semanas de cochichos. Da sopa de siglas partidárias, o PT, o PFL, o PSDB e outros partidos da base aliada ou do acampamento da oposição garantiram os 283 votos à rejeição do pedido de cassação do deputado Roberto Brant (PFL-MG), contra 156 que tentaram salvar a credibilidade da Casa e votaram a favor do relatório do deputado Nélson Trad (PMDB-MS), relator do Conselho de Ética, que concluía pela punição.
O deputado mineiro, até então com exemplar biografia, estimado pelos colegas, escorregou nas facilidades de época de campanha e caiu na rede ao receber e não declarar a doação de R$ 102 mil da Usiminas, repassados pela empresa SMP&B, em 2004.
Para não desperdiçar o embalo de noite tão auspiciosa, o diligente presidente, deputado Aldo Rebelo, mesmo com o plenário com claros da debandada, colocou em votação o pedido de cassação pelo Conselho de Ética do agitado deputado Professor Luizinho (PT-SP), acusado de embolsar R$ 20 da caixa milionária do valerioduto para despesas miúdas da campanha.
Até a véspera, favorito nas apostas para o sacrifício, a fim de equilibrar a balança da credibilidade do Congresso em ano eleitoral, o deputado petista safou-se na crista da onda do acordo: R$ 20 mil é uma mixaria que entra e sai do bolso sem deixar vestígio. Para um caso menor, o placar encolheu: 253 pelo não à cassação, e 183 no sim da contramão.
Não foram os primeiros da lista dos perdoados. Em decisões isoladas, o condescendente plenário absolveu, em novembro do ano passado, o deputado Sandro Mabel (PL-GO) e, em dezembro, o deputado Romeu Queiroz (PTB-MG).
Antecedentes esquecidos. Com a campanha eleitoral batendo à porta, esperava-se que a sensibilidade dos candidatos a garantir por mais quatro anos um dos melhores empregos do mundo aconselhasse cuidados especiais com a indignada frustração do eleitor com a instituição recordista dos índices de rejeição popular.
Prevaleceu o corporativismo. É irremediável a desmoralização das CPIs dos Bingos e dos Correios que, no único protesto coerente, devem dar por concluídos os trabalhos e lavar as mãos com bucha e sabão grosso. Arrombada a cerca, escancarada a porteira, o berro do vale-tudo espanta os escrúpulos dos nichos de compostura. Cassar ou não cassar os nove deputados na fila do Conselho de Ética não vai mudar nada.
Não resta muita coisa no estoque da esperança. A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) prometida para este mês, que deve manter a verticalização das coligações para as eleições deste ano, é das últimas possibilidades da manutenção da coerência partidária do voto no esforço para o fortalecimento dos partidos em decomposição.
Pois, de agora até o voto em 1° de outubro, a reforma política profunda e corajosa passa à prioridade absoluta dos debates, especialmente na massificação da campanha no horário de propaganda eleitoral. Sem a faxina para valer, que não poupe o cacho podre das mordomias parlamentares, o eleitor não terá estímulo para perder o domingo na fila para votar e manter isso que está aí.
Mais comentários ácidos podem ser lidos no blog da minha querida amiga Cristina. Ela publica um artigo de um professor universitário, indignado com tudo isso. Para refrescar a memória, tem uma cronologia dos acontecimentos (afinal, sempre é bom recordar certas coisas...)
Leia lá: http://www.tamoscomraiva.blogger.com.br/
O Zuenir Ventura também analisou, no site No Mínimo, o problema do exército subir os morros.
Transcrevo alguns trechos, quem quiser ler o artigo todo é só entrar no http://nominimo.ibest.com.br/ e procurar a coluna dele.
14.03.2006 Meu caro amigo:Você me pede notícias da cidade partida e se diz horrorizado com o que tem visto nos jornais e na televisão. Você tem razão: “Parece o Iraque ou o Haiti”. Se à distância dá essa sensação, imagine de perto. Mesmo não estando na linha de tiro ou no front, mesmo longe das zonas conflagradas, pois, como você sabe, não moro vizinho a favelas, ainda que não esteja ouvindo nem vendo as balas traçantes à noite, o clima é de guerra.
Me sinto como um correspondente sem coragem de chegar até a frente de batalha. Ouço no rádio, leio nos jornais, vejo na televisão e me informo com os porteiros, a empregada, os entregadores, enfim, com essa brava gente que diariamente, para trabalhar, tem que descer o morro atravessando o tiroteio. São sobreviventes. De um lado 1600 soldados do Exército em 10 favelas; de outro, os “soldados” do tráfico. Cruzando o espaço, as balas perdidas, que estranhamente só acertam inocentes. A primeira vítima dessa guerra foi um adolescente de 16 anos que, veja a ironia, ia se alistar no serviço militar. Ele carregava um guarda-chuva fechado, e o cabo foi confundido com um fuzil. Recebeu dois tiros e morreu. Até um bebê de 26 meses foi ferido.(...)
Você não entende como a opinião pública está apoiando essa espalhafatosa operação do Exército para recuperar dez fuzis e uma pistola roubados de um quartel por sete bandidos. “Isso já ocorreu umas oito ou nove vezes e o resultado é sempre o mesmo: assim que o Exército sai, os bandidos voltam.” É verdade. Alega-se que, além do armamento, o Exército quer resgatar o orgulho ferido. Muito justo. Mas, e quem não tem nada a ver com isso, como a maioria dos moradores das favelas ocupadas, composta de pessoas honradas e trabalhadoras?
Por mim, já que você me pede a opinião, o Exército ocuparia todas as favelas cariocas, desde que isso fosse feito de acordo com uma política de segurança pública envolvendo também as forças policiais. Se em vez de invasão improvisada houvesse uma ocupação planejada, sistemática, para impor a ordem, prender os traficantes e sobretudo levar segurança à população. Diz-se que durante a ocupação os crimes diminuíram e a venda de drogas caiu em 80%. Ótimo. Mas, e depois, quando as tropas forem embora? A exemplo de 2004, quando isso aconteceu duas vezes, será mais uma operação de enxugar gelo.
Entendo que a opinião pública, insegura, desesperada, desiludida em relação à ação da polícia, jogue todas suas esperanças no Exército. Apesar do fracasso das intervenções anteriores, ainda existe a crença de que as Forças Armadas vão resolver sozinhas, como por milagre, o problema da segurança no Rio. É uma fantasia que vai levar a mais decepção. Elas mesmas têm problemas internos que não estão conseguindo resolver, como o desvio de armamentos de seus quartéis. Só nos últimos cinco anos, dos mais de 80 mil fuzis e pistolas apreendidos com os bandidos, cerca de 10% tinham sido roubadas do Exército, Aeronáutica, Marinha e polícia.
Se não são capazes de guardar e proteger com eficácia seus depósitos e paióis, é difícil imaginá-las como guardiões da paz urbana de uma cidade como o Rio. De qualquer maneira, vamos torcer.
da Caros Amigos, mais duas preciosidades deste nosso país:
Estão tirando uma da minha cara
Dois momentos gloriosos do Tribunal de Justiça de São Paulo: no dia 15 de fevereiro, a egrégia instituição absolveu o coronel da reserva da Polícia Militar e deputado estadual Ubiratan Guimarães, comandante da invasão da Casa de Detenção do Carandiru, em outubro de 1992, quando foram chacinados 111 presos; alguns dias antes, a 6ª Câmara de Direito Privado do mesmo tribunal reformou uma decisão de primeira instância e absolveu a Editora Abril de pagar indenização, por danos morais, correspondente a duzentos salários mínimos, ao líder nacional do Movimento dos Sem Terra (MST) João Pedro Stedile. Os dois acontecimentos, aparentemente independentes, expressam a mesma relação de desprezo das elites para com os setores mais pobres da sociedade brasileira. Refletem a vocação segregacionista e excludente de um Estado montado para preservar a mais brutal desigualdade social do planeta. Atualizam a sempre presente ameaça do fascismo.
O primeiro caso, do coronel, é de longe o mais escandaloso. Em 2001, o 2º Tribunal do Júri condenou Guimarães a 632 anos de cadeia. À época, a sentença foi comemorada como um avanço da luta pelos direitos humanos no Brasil. Apesar disso, o coronel nunca foi preso: ganhou o benefício de recorrer da sentença em liberdade e, em 2002, eleito deputado estadual, passou a ter foro privilegiado. Além disso, nenhum outro policial envolvido na carnificina foi levado às barras do tribunal. Dos 22 desembargadores que julgaram o seu apelo, vinte votaram pela absolvição e apenas dois pela manutenção da pena. A alegação dos desembargadores faria o maior dos cínicos ruborizar como um colegial: a juíza Maria Cristina Cotrofe, responsável pela condenação, teria errado ao interpretar a vontade dos jurados da época, que, segundo eles, era a de absolver o coronel, por entender que ele havia agido dentro dos limites do “estrito cumprimento do dever”.
Claro que a juíza protestou e o Ministério Público se declarou disposto a levar o caso ao Superior Tribunal de Justiça. E daí? Treze anos após um dos piores massacres registrados no sistema penitenciário do planeta, os criminosos zombam, impunes, restando aos brasileiros de boa-fé apenas a alternativa de metabolizar um gosto amargo de indignação, impotência, frustração e raiva. Sim, o caso vai ser levado à Organização dos Estados Americanos (OEA) e, sim, o Brasil será novamente condenado. E daí? Vamos de novo entupir as salas de cinema para, por meio da catarse, acalmar a consciência aviltada? Ou aguardaremos um próximo filme para contar a história de Dorothy Stang?
O segundo caso, envolvendo o MST, revela um grau de cinismo igualmente repugnante. Em 10 de maio de 2000, a “revista” Veja produziu uma “reportagem” intitulada A Tática da Baderna , em que compara o dirigente do MST ao fictício espião britânico James Bond (o agente 007). A “reportagem” traz um boxe em que uma fotomontagem mostra Stedile empunhando uma pistola, ao passo que o texto atribui ao MST uma imensa série de práticas criminosas, incluindo formação de quadrilha, corrupção de menores, lesão corporal, furto e cárcere privado. Stedile entrou com processo contra a editora, e obteve ganho de causa, em primeira instância, com sentença proferida pelo juiz Regis Rodrigues Bonvicino, da 2ª Vara Cível da Lapa (São Paulo). Como aconteceu no caso do Carandiru, a sentença foi comemorada como um avanço. Finalmente, pelo menos um veículo de comunicação de grande porte teria que aprender que há limites para tudo e que a Justiça não estaria mais disposta a tolerar novos episódios arbitrários como aquele que vitimou os proprietários da Escola Base. Triste ilusão.
A Editora Abril, representada pela advogada Vera Leitão, recorreu contra a decisão, sob o argumento de que eram notórios “os atos criminosos cometidos” pelo MST e que – pasmem! – “a reportagem tinha o objetivo de alertar as autoridades, razão pela qual não havia possibilidade de juntar provas de crimes que ainda não tinham sido apurados”, segundo informa o repórter Fernando Porfírio, da revista Consultor Jurídico. Não é simplesmente fantástico? A revista imputa a Stedile crimes “ainda não apurados”, e a advogada alega isso em sua defesa! Mas o mais extraordinário é que o argumento foi aceito pela relatora do processo, a mesma Maria Cristina Cotrofe do caso Carandiru (mera coincidência?). Afirma a relatora: “Buscou a reportagem, com o relato dos fatos, de conhecimento público, esclarecer a sociedade e alertar os poderes constituídos das conseqüências nefastas acaso não se pusesse fim aos desmandos daquele movimento, e relaciona que a atuação do MST poderia ensejar a prática de tais tipos penais constantes do boxe”. Então tá.
São apenas dois casos. Há uma quantidade quase infinita de outros, alguns bem conhecidos, outros anônimos (por exemplo, a impunidade garantida até agora aos responsáveis pelo massacre de Eldorado dos Carajás, em 1996). Mais uma vez, não há como fugir à conclusão de que, neste país, em pleno início de século 21, o braço da Justiça atinge apenas a senzala. O povão – essa massa bruta de ignorantes, famintos, miseráveis, desempregados, “quase todos pretos de tão pobres” – não tem mesmo direito algum. E depois ainda se queixam, os ricos e a classe média que assinam o panfleto da extrema direita, da “onda de violência”, do sucesso do narcotráfico, da desordem na “periferia”. Como poderia ser diferente, com tamanho festival de iniqüidade?
A contrapartida é, por exemplo, o tremendo barulho feito pelos Tribunais de Justiça dos Estados contra a lei que proíbe o nepotismo. É inacreditável: juízes ergueram a voz para defender o direito de contratar parentes – de novo, em pleno início do século 21. Não dá para acreditar nisso. Não que a infâmia seja privilégio de apenas um dos poderes: os desmandos do Executivo e as palhaçadas diárias promovidas pelo Legislativo, especialmente no capítulo CPI, mostram que a briga pelo troféu é dura. Nisso, o Brasil é vanguarda.
A desmoralização das instituições anuncia um perigo mortal para a democracia. Produz o caldo de cultura ideal para o florescimento de alternativas de força, em geral prometidas por líderes messiânicos e autoritários. Em uma palavra: fascismo. No quadro da cultura política brasileira – em que a sociedade é dividida entre cidadãos “de bem” contra os “do mal”, como se verificou no plebiscito sobre posse de armas, sendo que os “do mal” podem ser sumariamente executados, como se verificou no Carandiru –, a ameaça fascista ganha contornos cada vez mais assustadores. Que o diga o entulho humano que infesta as prisões e a Febem.
José Arbex Jr. é jornalista.
Fonte: http://carosamigos.terra.com.br/. Acesso em 13/03/2006.
Então, o jeito é fazer como o Marcos Sá Correia, que resolveu propor a Reforma das Reformas:
Considerando......
que a reforma política é um assunto chato demais para ficar estacionado nas colunas dos jornalistas e sociólogos que ainda acreditam nessas coisas e, apesar disso, séria demais para continuar nas mãos dos vereadores, deputados estaduais, deputados federais, senadores, governadores de estado, presidentes da república, ministros, assessores, gurus, marqueteiros e digníssimos cupinchas;
... que este ano é de eleições, quando as autoridades brasileiras não pensam em outra coisa, e os próximos serão de exercício do mandato, quando essas mesmas autoridades só pensam em outra coisa;
... que as duas últimas décadas de regime civil já deram de sobra para ensinar aos brasileiros que de onde menos se espera é que não sai mesmo nada;
... e que, antes delas, as duas décadas de regime militar também já provaram à exastão que o contrário de um desastre institucional não é necessariamente o seu avesso, esta coluna resolve abrir, em caráter permanente, seu espaço para o debate de uma reforma política que realmente interesse ao senso comum dos brasileiros, e não aos políticos que se apropriaram do projeto.
Para encaminhar a discussão e mostrar que a verdadeira reforma requer pouco mais do que propostas simples, extraídas da leitura obrigatória do noticiário nacional, este site oferece o esboço preliminar de um anteprojeto, a ser aprimorado pelo público através de emendas, substitutivos, retoques, correções e até piadas, na certeza de que os representados nada conseguirão fazer capaz de piorar o trabalho de seus representantes.Da campanha eleitoral
Artigo 1º - O horário de propaganda gratuita em rádio e TV será reservado ao exercício do direito que o eleitorado tem de se informar durante a campanha eleitoral, submetendo os partidos e os candidatos à exposição pública não só de suas idéias, compromissos, projetos e gargarejos, como de seu prontuário na vida pública, incluindo a lista completa de seus antecedentes, como processos, condenações e denúncias.
§ - Para facilitar o cumprimento deste dispositivo legal, toda vez que a imagem do candidato aparecer na TV ou sua voz for transmitida pelo rádio durante a campanha eleitoral, o resumo dessa folha corrida irá ao ar simultaneamente, com a mesma exposição, acompanhado de uma advertência da Justiça Eleitoral nos moldes da que o Ministério da Saúde impõe aos maços de cigarro, dizendo que ele contém substâncias tóxicas e sua eleição pode fazer mal ao país.
Artigo 2º - Os publicitários e marqueteiros poderão participar da disputa, desde que se candidatem, cumprindo todos os requisitos legais.
Artigo 3º - O candidato que inventar números, adulterar informações ou tomar para si feitos de antecessores terá sua fala interrompida no rádio por uma buzina e na TV, além do sinal sonoro, dividirá a tela com uma tarja dizendo “mentira”em letras garrafais. (Cris Rocha Azevedo)
§ - O timbre da buzina será, para efeito educativo, o mesmo da que era usada em programas de calouros pelo animador Abelardo Barbosa, o Chacrinha.
Das inelegibilidades
Artigo Único – Os postulantes a cargos eletivos que se registrarem para a disputa como “garotinho” ou outros substantivos comuns concernentes à imaturidade ficarão automaticamente inelegíveis a partir dos 21 anos.
Das pesquisas eleitorais
Artigo 3º - As pesquisas deverão ser feitas em canal aberto de rádio e televisão, ao vivo, com transmissão direta das capitais, em horário comercializado com os institutos de pesquisas que desejem realizá-las. Depois das entrevistas, os institutos analisarão os resultados e deverão apresentá-los ao TSE para veiculação.
§ 1º - As pesquisas que não sejam feitas ao vivo ou por telefone só podem ser usadas para controle interno dos comitês de campanha e não poderão ser publicadas.
§ 2º - Espero que dessa vez me entrevistem para uma pesquisa porque nunca fui e não conheço ninguém que tenha sido. (Nelson Bond, Curitiba, PR).
Dos serviços essenciais
Artigo 1º - Os chefes do executivo usarão obrigatoriamente, no plano federal, estadual e municipal, os serviços que prestam à população, durante o exercício do mandato.
§ 1º - Os prefeitos morarão nos piores bairros das cidades que administram, usarão os hospitais públicos, trafegarão pelas ruas mais esburacadas e matricularão os filhos na escolas municipais mais próxima de sua residência oficial;
§ 2º - Os governadores terão sua segurança pessoal protegida pelo guarda da esquina;
§ 3º - O presidente da República viajará sempre pelas rodovias federais, sem batedores.
Artigo 2º - Essas exigências se aplicam também aos cônjuges, ascendentes e descendentes diretos até a segunda geração de ministros, secretários de estado e secretários municipais.
Do enriquecimento rápido
Artigo Único – O filho de presidente da República que tiver uma idéia genial para enriquecer da noite para o dia com investimentos superiores ao valor dos bens que declarou antes da posse deverá guardá-la para um ano depois do mandato de seu pai, em caso de vitória eleitoral da oposição.
§ - Em caso de reeleição ou continuidade administrativa, é melhor ele esquecer a idéia ou tentar implantá-la em outro país, que não seja a Venezuela.
Da dupla cidadania
Artigo Único - Se o cônjuge ou os descendentes diretos do presidente da República obtiverem o benefício da dupla cidadania em pleno exercício de seu mandato, ele só poderá se reeleger por maioria absoluta do eleitorado dos dois países que emitirem seus passaportes.
§ - Como ele conseguirá isso será problema do chanceler Celso Amorim.Da remuneração dos parlamentares
Artigo único - No exercício do mandato, o parlamentar receberá como remuneração o mesmo salário que recebia antes de ser eleito, e nem um tostão a mais. (Carlos Alberto Cândido)
Nota da redação: Ajude Marcos Sá Corrêa a desenhar um projeto político para o Brasil enviando sugestões (mscorrea@nominimo.ibest.com.br) mais ou menos sérias que alterem ou se somem ao esboço inicial de reforma acima proposto.
Lendo a noticia abaixo, a gente fica pensando se o projeto que Marcos Sá Corrêa imagina pode dar certo...
O caixa tucano foi condenado, você sabia?
por Fábio Jammal Makhoul (Do site Lado B, da revista Fórum)
Enquanto o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) fazia pose de estadista e chamava a ética do PT de corrupta na capa da revista IstoÉ, uma pequena nota no pé da quinta e última página da seção “A Semana” passava facilmente despercebida até mesmo para os leitores mais atentos. Embaixo de três notas necrológicas, o pequeno texto informava: “Condenados a 11 anos de prisão pela 12ª Vara Federal do Distrito Federal o ex-presidente do Banco do Brasil Paulo César Ximenes e seis ex-diretores dessa instituição. Eles foram acusados de gestão temerária devido a irregularidades em empréstimos feitos à construtora Encol entre 1994 e 1995. Na quarta-feira 1”.
Assim como IstoÉ, a grande imprensa não deu muita bola para o caso. Veja, por exemplo, considerou a condenação de toda uma diretoria do maior banco público do país nada importante e não dedicou uma linha a respeito do assunto. Os sete condenados formavam a diretoria colegiada do Banco do Brasil entre 1995 e 1998, com Ximenes no comando da instituição. Período que coincide com o primeiro mandato de FHC. Eles foram condenados em primeira instância por nove atos que caracterizam crimes de gestão temerária e de desvio de crédito ao emprestar dinheiro para a construtora Encol, que faliu em seguida e prejudicou milhares de mutuários. Os acusados foram considerados responsáveis, entre outros crimes, por aceitar certificados de dívida emitidos ilegalmente pela construtora e por prorrogar sistematicamente operações vencidas e não pagas. leia mais
Brasil
O artigo de Fátima Oliveira é interessante por várias razões, uma delas porque a Folha publica um artigo de um prócer da Opus Dei. E, como se sabe, o governador Alckmin, escolhido pelo PSDB para ser o candidato a presidente, tem ligações fortes com a Opus Dei.
Fátima Oliveira
“Ninguém merece” Opus Dei no Dia da Mulher
Ao decidir publicar artigo de Dom Echeverria, da Opus Dei, no Dia Internacional da Mulher, a Folha de S. Paulo sabia o que estava fazendo. A indagação que fica é: a troco de quê? Uma possibilidade é realmente uma guinada conservadora, sob a batuta fundamentalista que varre o mundo. (leia mais)
A partir de agora poderemos sentir o clima das eleições, pelo menos até que a Copa do Mundo faça com que tudo fique esquecido em junho e julho. E pode-se esperar uma campanha violenta, tanto a que vai tentar a reeleição de Lula quanto aquela que tentará evitar isso. Um bom exemplo são os artigos que já começaram a sair, antes mesmo da escolha do governador paulista pelo PSDB.
A carnificina da direita brasileira - Por Altamiro Borges
Independente do sangue que escorre do covil tucano, uma coisa é certa: o povo não tem saudade do bloco liberal-conservador que destruiu o país. FHC, que reinou por oito anos, surge em todas as pesquisas com os piores índices de rejeição. É detestado pelo povo, o que acaba se refletindo nas chances eleitorais de seus apaniguados.Leia http://www.novae.inf.br/pensadores/carnificina_da_direita.htm
Da série As notícias realmente importantes mas que a grande imprensa ignora. Semana que vem publicaremos uma outra dessas.
Cristiano Navarro
As lágrimas da Aracruz
Ação da Polícia Federal apoiada pela Aracruz Celulose S/A destruiu duas aldeias e expulsou 50 pessoas dos povos Tupiniquim e Guarani de sua terra tradicional, no município de Aracruz-ES. Não se viu na imprensa nenhuma mãe indígena com seus filhos chorando... (leia mais)
Internacional
Emir Sader tem pontos de vista que considero muito significativos, particularmente no que se refere à política internacional. Neste artigo ele nos mostra o que tem sido de fato esta “nova ordem mundial” que emergiu dos escombros da Guerra Fria.
Emir Sader
A guerra civil no Iraque
Quanto mais o governo Bush coloca em prática sua política de “guerra infinita”, mais se desordena o mundo. Uma das lições a tirar é a de que um mundo unipolar não significa um mundo mais ordenado. Quando essa ordem é imperial, o mundo fica à mercê de políticas aventureiras. (leia mais)
Mario Maestri associa-se àqueles que denunciam os abusos ocorridos na base de Guantanamo, em Cuba. Tais abusos são perpetrados por um governo que se diz democrático e que quer levar a democracia ao mundo inteiro...cômico, se não fosse tão trágico!
Em Guantânamo, a honra ofendida da humanidade - Por Mário Maestri
Ações planejadas e determinadas, em detalhes, pelo Departamento de Estado, com apoio de intelectuais e editoriais, executadas diante dos olhos da opinião pública mundial, para criar aceitação passiva que ensejasse, finalmente, o reconhecimento do direito legal do exercício de violência sem limites contra prisioneiros políticos e de opinião.Leia http://www.novae.inf.br/pensadores/honra_ofendida.htm
Mais uma vez reacende-se o debate a respeito dos alimentos transgênicos:
Relatório aponta 113 incidentes em todo mundo em 10 anos
Natália Suzuki – Carta Maior
Estudo realizado pelo Greenpeace e a organização GeneWatch enumera ocorrências mundiais de contaminação, liberações ilegais e relatos negativos dos organismos geneticamente modificados na agricultura em 10 anos de plantio. (leia mais)
Mais uma novidade dos norte-americanos... pegam emprestado e não devolvem... Será possível?
IMPÉRIO INCA x IMPÉRIO AMERICANO
Machu Picchu: Bush quer resolver polêmica das peças arqueológicas
O governo peruano anunciou que entrará com um processo para que os EUA lhe devolvam cerca de 4.900 peças encontradas em Machu Picchu, as quais foram emprestadas em 1916, por 18 meses, e até hoje não devolvidas.
Carta Maior - ANSA
WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, está "interessado em resolver" de maneira amistosa, "sem entrar nos aspectos legais", a questão das peças arqueológicas de Machu Picchu atualmente em poder da Universidade de Yale, ao invés do governo peruano.
O presidente peruano, Alejandro Toledo, que se reuniu hoje com Bush na Casa Branca, garantiu que o assuntou foi "muito" discutido.
Toledo afirmou que está "disposto a conversar" com as autoridades de Yale, pois em seu museu estão as peças encontradas no começo do século passado pelo arqueólogo Hiram Bingham.
Segundo afirmou Toledo, peças que foram emprestadas pelo Peru por apenas 18 meses.
"Existem evidências" em poder da National Geographic, e "está provado por escrito que era um empréstimo para que pesquisas fossem feitas", disse Toledo na saída de sua reunião de hoje com Bush.
O Peru "exige o direito de ter estas peças para fazer um museu em Cuzco ou Machu Picchu", acrescentou Toledo, segundo o qual nos Estados Unidos tanto senadores de ambas bancadas como o presidente Bush e sua esposa, Laura, "estão interessados em resolver este problema sem entrar em um tema legal, o que pode ser complicado".
O governo de Lima anunciou que entrará com um processo contra Yale, no estado de Connecticut, para que lhe devolvam cerca de 4.900 peças encontradas em Machu Picchu, as quais foram emprestadas em 1916, segundo afirmam as autoridades peruanas.
Segundo o embaixador do Peru em Washington, Eduardo Ferrero, a famosa universidade "não reconhece que o estado peruano seja dono dessas peças" descobertas na cidade inca.
Informes da ANPUH
1. EVENTOS:
1) Seminário Internacional História do Trabalho e Histórias da Imigração. Trabalhadores Italianos e sindicato no Brasil e na América latina (Brasil e Argentina, séc. XIX e XX).
No dia 16/3/06, às 9h30m, no espaço da antiga Biblioteca de história, prédio de História e Geografia da USP. Mais informações: (11) 30913760 e (11) 30917091
2) III Simpósio Nacional de História Cultural: Do textual ao Visual
Envio dos resumos até 15 de março de 2006 para o endereço eletrônico dos coordenadores dos mini-simpósios. http://www.cce.udesc.br/historiacultural2006/
3) XI Encontro Estadual de História: Mídia e Cidadania (ANPUH-SC)
Envio dos resumos para participantes dos mini-simpósios: até 20 de março de 2006 para o seguinte endereço eletrônico: http://br.f373.mail.yahoo.com/ym/Compose?To=anpuhsc@cfh.ufsc.brwww.cfh.ufsc.br/~anpuhsc/encontro.htm
4) V Encontro Nacional do GT de História Antiga da Anpuh: "Entre o Sagrado e o Profano: Sociedade e Religião na Antiguidade". De 10 a 12 de abril de 2006 nas dependências da Faculdade de Ciências Humanas e Filosofia da Universidade Federal de Goiás, em Goiânia. As inscrições estão abertas para comunicações até 24 de março.Todas as informações podem ser encontradas no site: www.historiaantiga.cjb.net
5) XV Encontro Regional da Seção Minas Gerais da ANPUH (ANPUH-MG)São João del Rei - 10 a 15 de julho de 2006.
Inscrições em Seminários Temáticos até 24 de março.Inscrições nos Mini-Cursos de 21 de abril a 11 de julho. Conferências de Sidney Chalhoub (Unicamp), Douglas Cole Libby (UFMG), Luiz Carlos Villalta (UFMG), Vânia Fróes (UFF) e Nei Lopes. Mesa redonda sobre República e Cidadania no Brasil com José Murilo de Carvalho (UFRJ), Renato Lessa (IUPERJ/UFF), Heloísa Starling (UFMG) e Daniel Aarão Reis Filho (UFF).Inscrições on-line, ementas, e mais informações no site: http://www.anpuhmg.ufsj.edu.br
6) O boletim número 2 do XVIII Encontro Regional da ANPUH-SP já se encontra disponível em nosso site. Clique no link do Encontro na seção “Eventos” de nossa página www.anpuh.org
7) Encontro Nordestino de História Colonial: Territorialidades, Poder e Identidades na América Portuguesa (século XVI a XVIII)Universidade Federal da Paraíba João Pessoa – PB 7 a 10 de setembro de 2006Inscrição de propostas de Simpósios Temáticos, Mesas-Redondas e Mini-Cursos: de 1° de março a 15 de maio de 2006, somente por via eletrônica. Os resumos das propostas deverão ter no máximo 3000 caracteres, incluindo espaços. Os proponentes de ST's e Mini-Cursos devem ter a titulação mínima de Mestre. Os proponentes de Mesas-Redondas devem ter a titulação mínima de Doutor. Avaliação das propostas pela Comissão Científica: de 16 a 31 de maio de 2006. Serão aceitos, no máximo, 10 Simpósios Temáticos, 10 Mesas-Redondas e 10 Mini-Cursos.Inscrição para participação em Simpósios Temáticos: de 1° de junho a 15 de julho de 2006, somente por via eletrônica. Os resumos dos trabalhos deverão ter no máximo 1500 caracteres, incluindo espaços. MAIORES INFORMAÇÕES, ACESSE: http://cchla.ufpb.br/enhc2006/
8) Os proponentes de um mini-simpósio IMAGENS DA RETÓRICA, RETÓRICAS DA IMAGEM, do III Simpósio Nacional de História Cultural, pedem sua divulgação:
”O mini-simpósio que ora se propõe tem por objetivo agregar trabalhos que discutam as relações entre retórica e imagem nos campos da História Cultural e Política em contextos diversos, tanto observando a questão da retórica das imagens (visuais, plásticas etc) quanto, ampliando e recolocando o conceito de imagem, seu papel e uso (enquanto figura) nas construções discursivas e na retórica. Nesse sentido, são especialmente bem vindos trabalhos que, por exemplo, problematizem o lugar da retórica no campo das artes plásticas, audio-visuais e da propaganda, o papel da ecfrase em exemplares textuais e da representação imagética nos documentos escritos, o poder das imagens como elementos discursivos capazes de gerar efeitos persuasivos sobre auditórios datados, os conceitos e usos da imagem na poética e na retórica ao longo da história, a utilização de imagens como estratégias de convencimento e poder.”Wilton Carlos Lima da Silva - UNESP-Assis; Luís Filipe Silvério Lima - Cátedra Jaime Cortesão, USP; Guilherme Amaral Luz - UFUe-mail para contato: http://br.f373.mail.yahoo.com/ym/Compose?To=lfslima@usp.br(propostas devem ser enviadas até 10/3)
9) I Seminário de História do Café: História e Cultura Material
Museu Republicano Convenção de Itu (Museu Paulista/ Universidade de São Paulo), de 13 a 17 de novembro de 2006, em Itu, São Paulo.
Serão contemplados trabalhos que abordem os seguintes temas: cultura material; relações agrárias; meio ambiente; regimes de trabalho; população; economia; política e sociedade; políticas públicas”.- Prazos: Apresentação de proposta de comunicação (título e resumo): 12 de maio de 2006. Resposta de aceite: 12 de junho de 2006. Envio dos trabalhos a serem apresentados: 29 de setembro de 2006. Mais informações no Centro de Estudos do Museu Republicano: Telefone/fax (055+11) 40230240 – E-mail: cafe2006@usp.br
10. VIII Encontro Nacional de Historia Oral/UFACO Encontro Nacional de Historia Oral, que tem como tema "Historia oral e diversidades culturais", será realizado de 2 a 5/5/2006, no Campus da Universidade Federal do Acre (UFAC). A data limite para envio de resumos para GTs e' 4/4/2006. Mais informações em http://www.cpdoc.fgv.br/abho/asp/dsp_evento_acre.asp.
Informes do CPDOC:
1. MBA Bens Culturais: Cultura, Economia e Gestão/FGVA Escola Superior de Ciências Sociais (CPDOC) e a Escola de Economia de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas (FGV) estão organizando o MBA Bens Culturais: Cultura, Economia e Gestão, que começará no dia 1/4/2006. O curso alia excelência acadêmica e foco no mercado de bens culturais e habilita o aluno a aplicar o conhecimento produzido pela FGV em Ciências Sociais, Economia e Historia a uma das áreas mais dinâmicas do mundo contemporâneo. As inscrições estão abertas até março. Mais informações através dos tels.: (11) 3281-7812 e (11) 3281-3357.2.
2. Curso "Democracia e Eleições no Brasil"/UnB O Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB) realiza o curso "Democracia e Eleições no Brasil", com duração de 128 horas e participação dos professores Fabio Wanderley Reis, Luiz Werneck Vianna, Maria D'Alva Kinzo, Ricardo Antunes, Marcelo Ridenti, Bernardo Kucinski, Lucia Avelar, Luis Felipe Miguel, Antonio Jorge Ramalho Rocha, Flavia Biroli e Paulo Nascimento. As aulas ocorrerão de marco a julho, nas sextas-feiras e sábados, iniciando-se em 10/3/2006. Mais informações pelo telefone (61) 3349-7273.
3. Propostas para GTs/XXV Reunião da ABAA XXV Reunião da Associação de Antropologia Brasileira (ABA) acontecera' de 11 a 16/6/2005 em Goiânia. Os GTs: "A cidade e seus lugares: praticas e representações", "Antropologia, memória e narrativas" e "Imigração, identidades culturais e conflito" estão recebendo propostas de trabalhos ate' o dia 19/3/2006. Objetivando otimizar a participação ampliada da comunidade antropológica brasileira, só' será' permitido o envio de um trabalho por pesquisador(a) e para um unico GT. Mais informações sobre o evento ou sobre outros GTs em sec.adaltech.com.br/aba/2005/index.asp.
4. I Seminário Nacional de Trabalho e Gênero/UFGO Programa de pós-graduação em Sociologia e o Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de Goiás (UFG) promovem, de 29 a 31/3/2006, o I Seminário Nacional de Trabalho e Gênero. O objetivo do evento e' reunir estudantes de graduação e pós-graduação, pesquisadores e docentes nas áreas temáticas de trabalho e gênero, representantes de associações trabalhistas ou orientadas a ações ou estudos relacionados a questões de gênero. As inscrições podem ser feitas através do site www.fchf.ufg.br/pos-sociologia/stg2006/inscrições.php. Mais informações através do telefone (62) 3521-1100 ou do e-mail stg2006@fchf.ufg.br.
5. IV Encontro Nacional de Historia da Mídia O IV Encontro Nacional de Historia da Mídia acontecerá em São Luis-MA, de 30/5 a 2/6/2006. O evento, que tem como tema "A luta pela liberdade de imprensa no Brasil", faz parte de um movimento nacional que tem como objetivo incentivar a produção de trabalhos que resgatem a memória da mídia e de seus personagens. Seja na mídia impressa, audiovisual ou digital, os comunicadores trazem olhares sobre a historia cultural, política, social e econômica do pais. O envio dos resumos dos trabalhos podem ser feitos pelo site www.redealcar.net ate' o dia 17/3/2006. Mais informações pelo tel.: (98) 3236-7026.
6. IX Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciencias Sociais/UAN O Congresso Luso-Afro-Brasileiro sera' realizado na Universidade Agostinho Neto (UAN), em Luanda, Angola, nos dias 28,29 e 30/11/2006. O evento tem como tema "As dinamicas, mudancas e desenvolvimento no século XXI". Os interessados em apresentar comunicações devem enviar os trabalhos ate' o dia 30/4/2006. Mais informações no e-mail: ixclabcs@yahoo.com.br.
7. III Semana de Ciências Sociais/UERJO Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) organizara', de 15 a 23/3/2006, a III Semana de Ciências Sociais. Local: Rua Francisco Xavier, 524 - 9º andar - Auditório 91 B1 F - Maracanã, Rio de Janeiro. Mais informações através do e-mail dpcis@uerj.br.
8. Chamadas para artigos/Revistas- A revista Estudos Históricos esta' recebendo colaborações para compor suas edições nº 38 e 39. A Estudos Históricos 38 e' referente ao segundo semestre de 2006, terá como tema "Bens Culturais", o prazo final para envio de artigos e ' ate' 30/6/2006. A revista de nº 39 e' referente ao primeiro semestre de 2007, o tema e' "Brasil-Africa", o prazo para recebimento de artigos será ate' 31/12/2006. Mais informações em www.cpdoc.fgv.br/comum/htm ou no e-mail: eh@fgv.br.
- A revista Cadernos de Antropologia e Imagem/UERJ esta' recebendo ate' o dia 31/3/2006 colaborações para o vol. 1/2006 (n. 22) . Serão aceitos artigos, resenhas de filmes e de livros, entrevistas e ensaios. Mais informações e envio das contribuições: Cadernos de Antropologia e Imagem/IFCH/UERJ - Rua São Francisco Xavier, 524, Bloco A, Sala 9002. Cep: 20550-013 - Maracanã - Rio de Janeiro. E-mail: cadernos@uerj.br.
- A Revista Campos, do Programa de pós-graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Paraná (UFPR), esta' recebendo contribuições para sua edição nº 7/1, correspondente ao primeiro semestre de 2006. A revista publica artigos inéditos, ensaios bibliográficos e resenhas na área de Antropologia e áreas afins. O prazo para recebimento de artigos se encerra no dia 15/4/2006 (para o numero 7/1). Apos essa data, os textos recebidos serão programados para o numero 7/2. As normas para os colaboradores podem ser consultadas em www.antropologiasocial.ufpr.br. Os textos podem ser encaminhados para o endereço campos@ufpr.br ou por meio do Sistema Eletrônico de Revistas da UFPR (www.prppg.ufpr.br).
Livros e revistas
1. Fragmentos de Cultura - Eixo temático: História CulturalV.15 n.10 Outubro/2005 - Ed. UCG ISSN 1414-9494
Sumário:- Editorial: História Cultural: Entre Práticas e Desafios -Heloisa Capel- Mito e Teatro Como Linguagens Históricas - Heloisa Capel- A Arte de Aproximar e Distanciar a Realidade: representações e imaginário. - Carla Adriana Limongi de Oliveira- O Como e o Porquê: uma reflexão à luz da psico-história - Sandra Aparecida Faria- Um Compromisso com o Real: narrativa e história em Paul Ricoeur - Eduardo Gusmão de Quadros- A Esfera Discursiva e a Contrução de Identidade(s) em Chegou o Governador, de Bernardo ÉlisMaria Luisa Ferreira Laboissiéri de Carvalho- Autobiografia e Biografia: a arte de construção de si mesmo e do outro - Maria Cristina Nunes Ferreira Neto- O Espiritismo Diante da Idéia Republicana no Brasil - Artur César Isaia- De uma "Gente que Ri Quando Deve Chorar e Não Vive, Apenas Agüenta" - Eduardo José Reinato- Passeata do Rádio: solidão, isolamento e propaganda autoritária - Cynthia Machado Campos- Devaneios: a construção do cotidiano por meio da arquitetura e da escrita feminina em Goiás.Bárbara Margonari, Rafaella Sudário Ribeiro Franco- Algumas Considerações sobre as Origens e Decadência da Contracultura - Orivaldo Leme BiagiContatos para adquirir o número:Livraria da UCG - Rua 226, Setor Universitário - Área I, Fone: (62) 32271080Goiânia Goiás - E-mail: http://br.f373.mail.yahoo.com/ym/Compose?To=livraria@ucg.br(Tratar com Janilde)
2) Lançado o livro “Por Outra História das Elites” (Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006), organizado por Flavio M. Heinz, o livro reúne artigos sobre história de elites e sobre a metodologia das biografias coletivas (ou prosopografia). Participam da coletânea historiadores renomados como Christophe Charle, Jacqueline Laloutte, Joseph Love, Bert Barickman, Michael Conniff, Fernande Roy, Paul-André Linteau, Jocelyn Saint-Pierre e Marcela Ferrari.
3) Lançado o livro "A escravidão na Roma antiga, política, economia e cultura" (Alameda Casa Editorial, 2005), de Fábio Duarte Joly (mestre e doutorando em História pela Universidade de São Paulo).
4. Mulheres e médicas – as pioneiras da medicina
Josette Dall'Alva SantucciRio de Janeiro, 2005, Ediouro248 páginas – R$ 39,90
Escrito pela francesa Josette Dall’Ava-Santucci, professora da Faculdade de Medicina de Cochin-Port-Royal e ex-presidente da Associação Francesa das Médicas, Mulheres e médicas reúne histórias de mulheres que desafiaram as dificuldades impostas pela sociedade e conseguiram estudar e exercer a medicina.
Mulheres e médicas aborda as contribuições científicas feitas desde a Antigüidade até os dias atuais. Desde o Império Romano, com a médica Metrodora, que escreveu nos primeiros séculos da era cristã um tratado sobre doenças do útero, até as mulheres que lutaram pela abertura da universidade para o sexo feminino no século 19, passando pelas parteiras e feiticeiras da Idade Média, a autora traça um panorama extenso da participação feminina na medicina. (do site da Revista Ciência Hoje)
5. Introdução ao Barroco Mineiro, de Adalgisa Arantes Campos.
Livro apresenta de forma didática o estilo artístico que floresceu entre os séculos XVII e XVIII.
6. Nas bancas o número 19 da revista Nossa História. Traz um dossiê sobre a Alimentação brasileira e artigos sobre o presidente Rodrigues Alves; os zungus (misto de abrigo para escravos fugidos e local de culto); a revolta dos marinheiros em 1910; a cultura do açúcar; o motim de 1947 em São Paulo; as avaliações de livros didáticos; e uma entrevista com Jacob Gorender.
7. Lutas e Resistências
Em abril Será lançado o primeiro numero da revista "Lutas e Resistências", um periódico eletrônico, publicado semestralmente, que objetiva divulgar a produção cientifica no campo das Ciências Sociais e áreas afins. Seu principal eixo teórico e político de discussão é o atual estagio de desenvolvimento do capitalismo dependente latino-americano, respeitando-se a diversidade política, ideológica, social e cultural em voga na região. Mais informações no e-mail: elielmachado@uol.com.br.
8- "O sufrágio universal e a invenção democrática", organizado por Letícia Bicalho Canedo. O livro discute a natureza do recurso ao voto e apresenta pesquisas sobre o processo de produção das normas e instrumentos eleitorais e do seu ajustamento 'as praticas sociais de alguns paises como, por exemplo, a Grã-bretanha, os Estados Unidos, a Itália etc. Alem do Brasil. Mais informações através do tel.: (11) 3661-2881.
9. - "O imaginário e o poético nas ciências sociais" (EDUSC), organizado por Jose' de Souza Martins, Cornélia Eckert e Sylvia Caiuby Novaes, com a colaboração de Peter Burke, Ulpiano Toledo Bezerra de Meneses, João Moreira Salles, Paulo Menezes, Etienne Samain, Carlos Rodrigues Brandão, Fraya Frehse, Julie Antoinette Cavignac, Flavio Leonel Abreu da Silveira, Rose Satiko Gitirana Hikiji e Maria Aparecida de Moraes Silva. O livro apresenta uma coletânea de textos - Historia, Sociologia, Antropologia - que amplia as discussões e as reflexões sobre a criatividade e a liberdade de pesquisa na produção cientifica, a partir da incorporação de novas linguagens. Mais informações em www.edusc.com.br ou através do tel.: (14) 3235-7111.
10 –Memórias de uma feminista", de Madeleine Pelletier. A autora mostra as dificuldades que enfrentou no combate 'as praticas e posturas misóginas e detalha sua franca objeção ao que considerava ser um tratamento aviltante das mulheres. Mais informações no tel.: (048) 233-2164.
11. - "Historia da África: Uma introdução" de Ana Mônica Lopes e Luiz Arnaut. O livro busca elementos que mostram os limites da simplificação da idéia de África e colabora para a compreensão do continente africano em outros moldes. Fornece uma visão panorâmica dos grandes temas e/ou processos da historia e cultura africana. Mais informações no tel.:
(31)3227-1560
12. MNEME - Revista de Humanidades Nº 16A revista de humanidades nº 16 vem com o dossiê "Historia Colonial: conceitos e estudos da sociedade e cultura", organizado por Kalina Vanderlei Silva, alem de um importante artigo dos pesquisadores Luiz Dutra de Sousa Neto, Daniel Bertrand e Ana Amélia de Brito Sabino, do Museu Câmara Cascudo da UFRN, analisando a coleção lítica do Sitio Arqueológico Serrote dos Caboclos, situado no município de Pedro Avelino-RN. Mais informações em www.seol.com.br/mneme
13. O novo numero da Fenix - Revista de Historia e Estudos Culturais (Outubro/Novembro/Dezembro de 2005; Volume 2, Ano II, nº 4, ) já está disponível no endereço www.revistafenix.pro.br
14. REVISTA PONTES ::..www.revistapontes.cjb.net/
NESTA EDIÇÃO, nº 8 :
- DO MACACÃO DA HORDA AO MACAQUINHO DE CIRCO: O PAI "TÁ PAGANDO MICO?"
- RESENHA: FONTANA, JOSEP - HISTÓRIA: ANÁLISE DO PASSADO E PROJETO SOCIAL
- ENTREVISTADO: PROF. DR. PETER HENRY FRY
- A CRÍTICA A ESCRAVIDÃO EM JOAQUIM MANUEL DE MACEDO
Sites
Veja as atualizações do Historianet: http://www.historianet.com.br/home/
Brasil Colônia
A religiosidade no Brasil colonial muitas vezes ditou o cotidiano dos fiéis adoradores. No Rio de Janeiro do século XVII este fenômeno não ocorreu de maneira diferente. Desta forma, a Coroa portuguesa demonstrava seu poder de influência exercido por meio da representação da força divina.
Atualidades
Milosevic, partidário da noção de supremacia sérvia, era julgado por apoiar as milícias que se entregaram à eliminação física de muçulmanos num processo de "limpeza étnica". Entenda a questão.
Brasil República
Texto do professor Eduardo Carneiro, publicado originalmente com o título "O Militarismo de Plácido e a Diplomacia do Barão", sobre a formação do Acre.
No site da Revista Honoris Causa, que venho divulgando já há umas duas semanas, temos postado o número 3. Estou presente com um artigo sobre a Graduação em História em Minas Gerais que, apesar de ter sido escrito há quase uma década, ainda mantém atualidade, pelo menos em suas linhas mais gerais. Também chamo a atenção para os 10 Mandamentos do professor, texto escrito pelo prof. Leandro Karnal, coordenador do curso de História da UNICAMP.
O endereço do site é: www.revistahonoriscausa.org
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