Boletim Mineiro de História

Boletim atualizado todas as quartas-feiras, objetiva trazer temas para discussão, informar sobre concursos, publicações de livros e revistas. Aceita-se contribuições, desde que versem sobre temas históricos. É um espaço plural, aberto a todas as opiniões desde que não contenham discriminações, racismo ou incitamentos ilegais. Os artigos assinados são de responsabilidade única de seus autores e não refletem o pensamento do autor do Boletim.

15.11.06

Número 065


EDITORIAL

Olá!
Por sorte, não tivemos solução de continuidade essa semana, talvez na próxima haja problemas para editar o boletim na quarta feira, vamos torcer para dar tudo certo.

Tentando dar uma “cara” mais de História e menos de Atualidades ao boletim (não que as atualidades não façam parte da História...) estou criando um novo item: FALANDO DE HISTORIA. Ali serão colocadas análises, artigos, resenhas. E as atualidades continuarão fazendo parte das seções Brasil, Internacional e Nuestra América.
Inauguro o novo item com um interessante artigo sobre como a revolução científica do século XVII contribuiu para acabar com a “caça às bruxas” que ocorria na Europa moderna. Há também um comentário sobre uma entrevista concedida por Eric Hobsbawm, em que o tema foi a revolta húngara de 1956, que completou, em outubro, 50 anos.

No mais, dando seqüência ao que abordamos no editorial passado, mais uma nota a respeito da condenação de Emir Sader:

Promotor de Justiça pede anulação da sentença contra Emir Sader
Recurso do promotor de Justiça Renato Eugênio de Freitas Peres, do Ministério Público de São Paulo, diz que o processo movido pelo senador Bornhausen contra o professor Emir Sader sequer deveria ter sido acolhido em tribunal. > LEIA MAIS Política 10/11/2006

Na seção Brasil, um estudo da Unesco confirma o que se suspeitava: a educação vai mal no Brasil... Na seção Internacional, link para um dossiê do jornal Le Monde Diplomatique sobre a decadência do poderio americano e uma interessante análise de Pedro Dória sobre o resultado das eleições nos EUA. Na seção Nuestra America, comentário sobre a volta de Daniel Ortega ao poder na Nicarágua.

Bom proveito!


FALAM AMIGOS E AMIGAS

A professora Helena Guimarães Campos, do Movimento de Preservação Ferroviária, nos encaminhou email solicitando a divulgação dos eventos para o próximo ano:

Será o seguinte o calendário de eventos nacionais que o MPF, com seus parceiros, realizará durante o ano de 2007:

13 A 15 DE ABRIL
- TTC / 2007 - III Seminário sobre Implantação e Operação de Trens Turísticos e Culturais
- Local: Jaguariúna - SP
- Parceiros:
ABOTTC - Associação Brasileira das Operadoras de Trens Turísticos e Culturais / ABPF - Associação Brasileira de Preservação Ferroviária / Prefeitura Municipal de Jaguariúna
14 A 16 DE JUNHO
- Memória 2007 - V Seminário de Museologia, História e Documentação
- Local: Escola de Museologia da UNIRIO - Universidade Federal do Estado do Rio de
Janeiro - Rio de Janeiro - RJ
- Parceiros:
ABOTTC - Associação Brasileira das Operadoras de Trens Turísticos e Culturais / Companhia da Cultura / Projeto Uniarte - Minas, Rio e São Paulo Unidos Através da Arte / UNIRIO - Escola de Museologia /
13 A 15 DE SETEMBRO
- TCF / 2007 - VII Seminário de Turismo Cultural Ferroviário
- Local: Rio de Janeiro - RJ
- Parceiros:
ABOTTC - Associação Brasileira das Operadoras de Trens Turísticos e Culturais / Rede Metodista de Educação / Metodista do Rio
O evento Preserve - Seminário Nacional de Preservação e Revitalização Ferroviária, nosso projeto de maior porte, será agora realizado apenas a cada 2 anos. Assim, acontecerá em 2008 o nosso X Seminário.
Com antecedência mínima de 60 dias antes de cada evento, serão divulgadas a sua programação, informações logísticas e instruções para as inscrições, pela Internet, através dos sites:
www.abottc.com.br / www.trembrasil.org.br
Solicitamos, porém, que, desde já, V. Sas. reservem os períodos em sua agenda, para que nos dêem a honra de sua participação nos Seminários, bem como nos apóiem, divulgando os eventos

FALANDO DE HISTORIA


1. Em tempos de Halloween, Sergio Pena conta como a revolução científica no século 17 ajudou a enterrar a crença nas bruxas, que provocava naquele momento uma histeria coletiva no mundo ocidental. O colunista destaca o papel da ciência para iluminar a realidade e exorcizar demônios e presta uma homenagem a Carl Sagan, que dedicou sua vida à divulgação da ciência e à luta contra o obscurantismo.
Está no site da revista Ciência Hoje: http://ich.unito.com.br/61769

2. Em sua coluna no site www.nominimo.com.br, Pedro Doria apresenta comentário sobre o que Eric Hobsbawm disse a respeito da revolta húngara de 1956:

A tragédia húngara
Entre outubro e novembro de 1956, a Hungria se levantou contra o Regime Comunista. Foi uma revolta com tons anti-russos e antiditatoriais mas não anti-socialista. A princípio, a União Soviética pós-Stálin pareceu que concederia mais autonomia ao país.
Mas então, repentinamente, invadiu o país militarmente.

Na London Review of Books, o mestre historiador Eric Hobsbawm – ele mesmo originalmente comunista – se recorda:

Para o lado Ocidental da Guerra Fria, à época em seu melhor momento, aquilo representou o desejo por liberdade de um povo escravizado e, após uma breve pausa que permitiu a 200.000 húngaros que escapassem, a brutal repressão pelas armas e pelo terror. Para comunistas fora do império soviético, principalmente intelectuais, o espetáculo dos tanques soviéticos avançando contra o governo popular liderado por comunistas reformistas foi uma experiência dilacerante, o clímax de uma crise que teve início com Khrushchev denunciando Stálin e que feriu gravemente sua fé e esperança. Custou ao Partido Comunista Italiano algo como 200.000 membros e à maioria dos Partidos ocidentais quase todos seus intelectuais. Foi literalmente um espetáculo. A Hungria de 1956 foi a primeira insurreição trazida às casas do ocidente ao vivo por jornalistas e câmeras que escorregaram para dentro da Cortina de Ferro pela Áustria.

Entre análise e a resenha de livros lançados recentemente, Hobsbawm pinça de seu colega Charles Gati algumas conclusões:

1. Poucos húngaros de fato lutaram contra os soviéticos. O que queriam era reformar o sistema, não derruba-lo.
2. A Revolução não tinha liderança capaz.
3. A liderança soviética em Moscou não tinha pressa para disparar o gatilho.
4. A liderança nos EUA estava mal informada.

Bom ressaltar: Hobsbawm ainda tem afeição ao velho comunismo e sua visão é, naturalmente, influenciada. De qualquer forma, o velho historiador chama a atenção para o fato de que, mesmo relutante em lançar mãos às armas, a URSS gostou do resultado e assim definiu a maneira como se relacionaria com seus países satélites: na mão dura, abrindo fogo em quem sonhasse com liberdade.

E isto não quer dizer que o rancor com os EUA por parte de muitos dos húngaros fosse pequeno. Através da Radio Free Europe, uma de suas principais armas de propaganda, os EUA insuflaram a população húngara a se levantar, garantindo apoio norte-americano. Como é típico da política externa de Washington, a promessa de apoio para quem desse início à revolução não foi cumprida.

O jeito dos EUA é: toma a solução com as próprias mãos ou não se mete.


BRASIL

1. Unesco reprova política educacional do Brasil (clique no título para ler a matéria)
País tem a 14ª maior economia do mundo, mas está na 75ª colocação do ranking planetário da educação elaborado pela entidade

2. Nossos deputados milionários e seus gastos inexplicáveis de campanha – leia em http://www.tamoscomraiva.blogger.com.br/


INTERNACIONAL

1. Francisco Carlos Teixeira
Saddam Hussein: um julgamento justo?

Não foi por acaso que o tribunal criado para julgar Saddam divulgou a sua sentença de morte só 2 dias antes das eleições americanas. Bush já havia usado o mesmo estratagema antes. Mas, desta feita, a condenação não foi suficiente para evitar a derrota. - 10/11/2006

2. O declínio do império americano

Desigualdade social; tortura (também nas prisões internas); financeirização e declínio das empresas (como a legendária GE); política reduzida a marketing. Em novembro, no Le Monde Diplomatique, dossiê; especial sobre os EUA, onde Bush acaba de sofrer derrota histórica. Leia em http://diplo.uol.com.br/2006-11,a1445

3. O governo Bush caiu – Pedro Doria, do site www.nominimo.com.br


Não foi pequeno o estrago feito pelas eleições parlamentares deste novembro, nos EUA: o governo George W. Bush caiu. Quem o substitui é o governo de George H. Bush. E se tudo parece retórica, não é. As teorias conspiratórias dos Michael Moores da vida podem enxergar uma família trabalhando para manter-se no poder, mas a coisa é mais complexa. Bush, o filho, representou até há umas semanas um grupo radical do Partido Republicano que esteve no poder durante o governo Ronald Reagan mas não no de seu pai.

Bush pai acaba de intervir no governo do filho. Agora entra a sua turma.
Passo-a-passo:
Há um nome chave, aqui, que é o do presidente do Banco Mundial, Paul Wolfowitz. Ele é um dos principais proponentes da ideologia neoconservadora.


E há um ano chave e um documento chave: 1992, quando Wolfowitz era secretário adjunto de Estado e assinou com seu vice, Scooter Libby, um relatório que ficou conhecido como a Doutrina Wolfowitz.

Ele propunha que, com o fim da Guerra Fria, os EUA deviam agir como a única superpotência do mundo – e que só agindo como tal poderiam manter-se no ápice. Agir como superpotência quer dizer ignorar agências internacionais – ONU inclusa – e atuar com pesada mão militar unilateralmente.

Fundamentalmente, era uma doutrina moral: os EUA, para Wolfowitz, não ganharam a Guerra Fria à toa. Ganharam por representarem uma ideologia superior e que, como tal, tinham o dever de intervir quando e onde considerassem adequado; ter o monopólio da verdade o permite.

Sua doutrina micou. Gente como o general Colin Powell e o secretário de Estado James Baker, no governo Bush pai, consideravam a visão delirante, radical e perigosa. Durante a Guerra do Golfo, foi de Baker a decisão de não continuar a batalha até a derrubada de Saddam Hussein. Tinha poucos argumentos bem fundamentados: o primeiro, que os EUA agiam com permissão da ONU e sua missão era tirar o Iraque do Kuwait, não mais. Isto feito, missão cumprida; segundo, que o Iraque sem Saddam poderia implodir e, numa seqüência de mil conflitos internos, sabe-se lá em que tudo poderia terminar.

Só que George H. Bush perdeu sua campanha de reeleição para o desconhecido governador do Arkansas, William Jefferson Clinton. Os democratas explicavam sua vitória com um slogan simples: é a economia, estúpido. Desempregado demais, dinheiro de menos, elege-se a oposição. Para muitos republicanos, ainda encantados com a economia de Reagan, não podia ser isto. O erro estava na conduta da guerra do Iraque. Os norte-americanos queriam ver Saddam preso e seu governo não ofereceu isto. Então, conforme os republicanos mergulharam nos seus oito anos longe da Casa Branca, tornaram-se para quem já falava de Iraque fazia tempo.

Paul Wolfowitz. Ele, assim como seu vice Scooter Libby, assim como o ex-secretário de Defesa adjunto Richard Perle, sempre tiveram o Iraque em vista. Desde os anos 80. Quando, nos tempos de Reagan, uma obsessão anti-Irã levou Donald Rumsfeld ao Iraque para financiar a guerra de Saddam contra os aiatolás, Wolfowitz e os seus já eram contra.

Acreditavam que o Iraque era um país chave e perigoso. Chave na geopolítica por causa do petróleo e porque de lá havia acesso fácil para qualquer ponto importante do Oriente Médio: para a Síria e então Líbano, para a Arábia Saudita, para o Irã. Controle do Iraque, para os neoconservadores embrionários, permitiria aos EUA controle sobre todo o Oriente Médio. No entanto, a ideologia nacionalista e pan-árabe que trazia alguma proximidade entre Egito, Síria e Iraque representava um perigo já que facilitava uma aproximação com a União Soviética e, se crescesse, sugeria independência demais.

Ridicularizada quando lançada em 92, nos anos fora do poder a Doutrina Wolfowitz foi incrementada por uma ong chamada Projeto para o Novo Século Norte-americano e, além dos intelectuais que a propunham, ganhou novos adeptos. Dentre eles, gente do núcleo duro do poder no Partido Republicano, como Dick Cheney e Donald Rumsfeld. A Doutrina Wolfowitz desenvolvida descrevia como os EUA deviam transformar sua postura política externa ao mesmo tempo em que reformava o Pentágono, adaptando o poder militar às novas necessidades. Uma das frases é um primor: ‘o processo de transformação, mesmo que traga mudanças revolucionárias, será provavelmente longo a não ser que algum evento catastrófico e catalisador aconteça – algo como um novo Pearl Harbor’.

Quando George W. Bush chegou à presidência, não cercou-se de gente como James Baker, nome fundamental do pragmatismo republicano que marcou a política de seu pai. Pelo contrário: foi atrás dos neoconservadores que tinham pronta uma visão de mundo, uma justificativa para a derrota de Bush pai e uma estratégia de postura internacional do país no futuro. A Doutrina Wolfowitz virou a Doutrina Bush.

O novo Pearl Harbor aconteceu. Donald Rumsfeld, convertido à nova ideologia, queria partir contra o Iraque mas naquele momento vozes como a do secretário de Estado Colin Powell ainda tinham algum peso. Foram ao Afeganistão. Não durou muito.

Aí foi o que foi.

A revista Vanity Fair de novembro apresenta um longo artigo descrevendo o que dizem os neoconservadores agora que todas suas previsões tão exatas fracassaram retumbantemente comprovando os receios do velho Jim Baker. Richard Perle, por exemplo, se sente traído pela Casa Branca. Não é que o projeto para o século norte-americano dos neoconservadores estivesse errado; o governo é que foi demasiado incompetente. Donald Rumsfeld é que foi um mau gerente. Bush filho é que não tem astúcia suficiente.

Em janeiro, enquanto o governo ainda negava que o Iraque era um atoleiro e que não tinha a mais vaga idéia de como lidar com a bagunça, James Baker foi nomeado pelo Congresso presidente de um grupo de estudos composto por quatro democratas e quatro republicanos para produzir um relatório com sugestões.

Com a derrota eleitoral, seu comitê acaba de ficar mais importante. Concentra as esperanças de que uma solução é possível. Baker é macaco velho e já disse que solução a curto ou médio prazo não existe. O que ele não disse, mas já pensa faz 15 anos, é que os EUA não tinham nada que se meter no Iraque para derrubar Saddam. Mas o estrago está feito.

O núcleo de poder do governo Bush pai acaba de intervir no governo de Bush filho. O homem que substitui Rumsfeld é homem de Baker, que supervisiona. E, enquanto os neoconservadores lutam para salvar um mínimo de suas reputações distanciando-se da Casa Branca que seguiu tudo o que sugeriram, o centro do Partido Republicano tem preocupações maiores e, como cabe à turma, pragmáticas. É a eleição de 2008.

Se um jeito não for dado, termina se produzindo um presidente democrata com maioria na Câmara e Senado.

NUESTRA AMERICA

Ortega vence e derrota candidato de Bush (clique no titulo para ler a noticia)
Frente Sandinista volta à Presidência da Nicarágua após 16 anos; nas urnas, povo rejeita candidato apoiado pelos Estados Unidos


NOTICIAS

1 Os sertões,Espaço,Tempo,Movimento

Data:Terça-feira, 21 de Novembro de 2006
Hora:08:00
Local:UFPE
Cidade:Recife
Sobre o evento veja o site http://www.ppghistoria.ufpe.br/encontrosertoes/

2. SEMINÁRIO/DITADURA NA AMÉRICA LATINA

Data: Terça-feira, 21 de Novembro de 2006
Hora: 10:00
Local: Largo de São Francisco de Paula, 1/205 - Centro.
Cidade: RIO DE JANEIRO
Entre os dias 21 e 23 de novembro, acontecerá o seminário Internacional sobre Ditadura e Democracia na América Latina: Balanço Histórico e Perspectivas, promovido pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS-UFRJ).O evento acontecerá no Salão Nobre do IFCS, Maiores informações pelos telefones 2221-0034, ramal 202, e 8706-0492, pelo e-mail ppghis@ifcs.ufrj.br ou pelo site www.ppghis.ufrj.br .
MAIS DETALHES:http://www.ufrj.br/eventos.php?sg=SEMIN&cod=148

3. O INSTITUTO MOREIRA SALLES tem o prazer de convidar para o recital com os músicos
MARCUS LLERENA e ROSENETE EBERHARDT
no próximo dia 29 de novembro, às 20h.
O premiado violonista Marcus Llerena apresenta, ao lado da soprano Rosenete Eberhardt, um repertório variado, que inclui obras de Mozart, Brahms, Chiquinha Gonzaga e Pixinguinha, entre outros.
Ingressos à venda: R$ 5,00 (Estudantes, correntistas, funcionários do Unibanco e pessoas acima de 60 anos têm 50% de desconto).
Mais informações pelo telefone (31) 3213-7900.
Instituto Moreira Salles-Belo Horizonte
Av. Afonso Pena, 737 – Centro
Visite o site do IMS: www.ims.com.br


LIVROS E REVISTAS

1. "Liberalismo entre a civilização e a barbárie"

Obra reúne cinco artigos que debatem criticamente a tradição liberal, passando pelos conceitos de Estado nacional, valores universais, época histórica e guerra preventiva. - 10/11/2006 (clique no título para ler a resenha)

2. - O numero 25 da Revista de Sociologia e Política, cujo tema e' "Democracias e Autoritarismo", esta' disponível em www.scielo.br.

3- O numero 13 da Revista Cadernos de Campo, cujo tema e' "O Negro: Políticas e Representações", foi lançado. Mais informações pelo e-mail: cadcampo@usp.br.

4- O NEILS (Núcleo de Estudos de Estudos de Ideologias e Lutas Sociais) lançou mais um numero de sua revista Lutas Sociais. Mais informações pelo e-mail: elielmachado@uol.com.br.

5. Nas bancas o nº 37 da revista História Viva. Traz um dossiê sobre o período do Terror na Revolução Francesa e artigos sobre Leonor de Aquitânia – Vida de egípcio – A Yakuza – Loucura nos ares com o conde Zepellin – Palmares, um sonho despedaçado – Racistas, nós? – A republica brasileira para francês ver -

6. Também nas bancas o número especial temático 15 da revista História Viva com um dossiê sobre Maquiavel, o gênio de Florença.

7. Nas bancas o número 37 da revista Nossa História. Traz um dossiê sobre as revoltas da época regencial. Artigos sobre os santos da Igreja católica - O governo de Washington Luiz – entrevista com Anita Novinsky – Cabrochas e milongas – a história da marinha brasileira – cangaço no papel – relações Brasil e Venezuela – os filmes de Humberto Mauro.

SITES INTERESSANTES

1. No site da revista NovaEscola:
Como jovens latinos e europeus vêem a escola
Pesquisa feita em cinco países mostra o Brasil como campeão em conflitos entre alunos e o segundo pior na relação deles com os professores.
Leia a reportagem e conheça os resultados do levantamento.
http://novaescola.abril.com.br/noticias/nov_06_10/index.htm

2. Visite o site do professor Wilton Silva. É bem variado e tem coisas muito interessantes, nas áreas de cultura, educação e filosofia.
http://www.revistapronto.com.br/


BOLETIM DA ANPUH 24/2006

1. XXIV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA: LISTA DE SIMPÓSIOS E MINI-CURSOS SAI NESTA SEMANA.

A Comissão Organizadora e a Comissão Científica do XXIV Simpósio Nacional de História, reunidas nos dias 9 e 10/11, na sede da ANPUH, em São Paulo, homologaram a lista de simpósios e mini-cursos que ocorrerão no ano que vem em São Leopoldo. Foram recebidas 120 propostas de simpósios e 70 de mini-cursos e todas submetidas à apreciação das Comissões. No final dos trabalhos, 81 propostas de simpósio e 38 de mini-cursos foram oficialmente acolhidas pelo evento. Estas propostas serão divulgadas na manhã da próxima quinta-feira, 16/11, na página do evento: http://snh2007.anpuh.org.

As inscrições de trabalhos por parte dos associados da ANPUH será possível a partir das 12h da próxima segunda-feira, 20/11, também através da página do evento.

2. EVENTOS
(a) I Simpósio Nacional sobre a Intolerância, de 15 a 21 de novembro de 2006. Veja a programação e maiores detalhes acessando o folder em: http://www.fflch.usp.br/dh/anpuhsp/intolerancia.html

(b) O Arquivo Nacional realizará nos dias 28 e 29 de novembro de 2006, o I Seminário O Arquivo Nacional e a História Luso-brasileira com o tema "Viver em colônias: índios, negros, judeus e ciganos no Brasil". As inscrições são gratuitas e devem ser efetuadas pelo formulário eletrônico disponível na seção agenda do sítio O Arquivo Nacional e a história luso-brasileira www.arquivonacional.gov.br/historiacolonial O Arquivo Nacional disponibiliza 80 (oitenta) vagas para o evento e as inscrições poderão ser feitas até o dia 23/11/06.

(c) II Seminário de História da FJAV "A Cultura Afro-brasileirra no Ensino de História", em Lagarto, Sergipe, de 28/11 a 01/12. Para outras informações, programação e inscrição, clique aqui.

(d) XV Congreso de AHILA (Asociación de Historiadores Latinoamericanistas Europeos): "1808-2008. Crisis y problemas en el mundo Atlántico". Países Bajos - Leiden, del 26-08-2008 a el 29-08-2008. Las propuestas de simposios deben dirigirse a la Comisión Científica del Congreso (que está a cargo de la aceptación del simposio) utilizando el formulario anexo a la primera carta circular que aparece en el website www.leiden.edu/ahila2008/ y en el website de Ahila http://www.ahila.nl/ A partir de octubre 2006 se pueden enviar las propuestas de simposios. La fecha límite para las propuestas de simposios es el 31 de mayo de 2007. En la tercera circular prevista para septiembre de 2007 y a publicar en la página web de AHILA www.ahila.nl y en la página web del congreso se comunicará la lista de los simposios aceptados con las direcciones electrónicas de los coordinadores de simposios. Desde aquel momento los que quieren participar en un simposio pueden dirigirse a los coordinadores de su simposio elegido. Congresso bilingüe: español e português

3. CONCURSOS

A Universidade de Pernambuco (UPE) abriu no dia 08/11 as inscrições para o Concurso de Professor Adjunto do quadro permanente da instituição. Estão sendo disponibilizadas 70 vagas distribuídas nos campi de Recife, Caruaru, Nazaré da Mata, Salgueiro, Garanhuns e Petrolina. Mais informações no site:http://www.upenet.com.br/

4. SELEÇÃO DE MESTRADO / DOUTORADO
O Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS / UFRN) informa que as inscrições para o processo seletivo 2007 (nível Mestrado) estão abertas até esta segunda-feira, 13 de novembro de 2006. O processo seletivo ocorrerá entre os dias 27 de novembro e 01 de dezembro de 2006. Mais informações assim como a bibliografia para a prova escrita e lista de documentos necessários à inscrição poderão ser obtidas no site do PPGAS / UFRN: www.cchla.ufrn.br/ppgas Telefone: (84) 3215.3653 Fax: (84) 3215.3547 e-mail: ppgas@cchla.ufrn.br

5. LANÇAMENTO DE REVISTAS

Foi lançada no dia 10/11 a mais nova edição da revista AFRO-ÁSIA. Visite o site: www.afroasia.ufba.br e consulte gratuitamente, e na íntegra, as edições anteriores.
Artigos desta edição:
"Feitiçaria e modernidade nos Camarões: alguns pensamentos sobre uma estranha cumplicidade" (Peter Geschiere);
"A controvérsia sobre a Aids na África do Sul: marcas da política de vida e morte no pós-apartheid" (Deborah Posel);
"A diáspora exorcizada, a etnicidade (re)inventada: historiografia pós-colonial e políticas da memória sobre o Daomé" (Mario Rufer);
"Pensamento crítico desde a subalteridade: os Estudos Étnicos como ciências descoloniais ou para a transformação das humanidades e das ciências sociais no século XXI" (Nelson Maldonado-Torres);
"Os missionários combonianos e a criação de identidades negras no Equador" (Carlos de la Torre);
"Raça, gênero e relações sexual-afetivas na produção bibliográfica das Ciências Sociais brasileiras - um diálogo com o tema" (Ana Cláudia Lemos Pacheco);
"Foi conta para todo canto: as religiões afro-brasileiras nas letras do repertório musical popular brasileiro" (Rita Amaral e Vagner Gonçalves da Silva);
"Domingos Pereira Sodré: um sacerdote africano na Bahia oitocentista" (João José Reis). Resenhas: "Uma nova Idade Média saeliana a partir das inscrições árabes da República do Mali" (Jean-Louis Triaud); "Sonhando com os Dogon: as origens da etnografia francesa" (Maristela Oliveira de Andrade); "O Candomblé e o Atlântico Negro" (Brian Brazeal); "Agogo Èèwò ou a reinvenção da nação nigeriana e seus dirigente" (Félix Ayoh'Omidire)

6. LANÇAMENTO DE LIVROS

A Editora Corifeu está lançando o seu primeiro livro na área de história: "Inventário de Deolindo Barreto, 1924". O livro é o primeiro volume da Coleção Documento do Vale do Acaraú, Coordenada pela Profª. Drª. Chrislene Carvalho dos Santos, da Universidade Estadual Vale do Acaraú e Faculdades INTA, em Sobral-CE. Essa coleção é uma política de publicação do Grupo de Pesquisa História Social e Memória. O livro encontra-se no site da eidtora: http://www.corifeu.com.br/comprar.asp?CODIGO=167

Pedro Paulo A Funari y Fernando Brittez (compiladores), Arqueología Histórica en América Latina, Temas y Discusiones Recientes, presentaciones de Charles E. Orser, Jr, Lourdes Domínguez y Andrés Zarankin. Buenos Aires, Ediciones Suárez/Sociedad Colombiana de Arqueología, Museo de la Vida Rural/Unicamp, 2006. ISBN 987949490-3.7.

OUTROS

Anaïs Fléchet (CNRS/Université de Paris I) Sílvia Capanema (EHESS/Université de Paris X, Nanterre), organizadoras da mesa "Democracia racial : experiência brasileira atualidade para a América Latina e Europa?", que se realizará no V Congresso Europeu CEISAL de latino-americanistas em Bruxelas, entre os dias 11 e 14 de abril de 2007, convidam os interessados para a proposição de trabalhos. A proposta visa rediscutir e revisitar o conceito de democracia racial brasileiro à luz dos conflitos e acontecimentos do presente no Brasil, mas também na América Latina e Europa. As propostas poderão ser enviadas até 30 de novembro de 2006. Mais informações no site internet http://www.ulb.ac.be/soco/cercal/ESYP-2.html
Visite nosso Site : www.anpuh.org

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