Número 066
EDITORIAL
Bem, amigos e amigas, estamos chegando ao número 66 desta nova fase do Boletim. Dá trabalho, mas a repercussão tem sido muito boa, o que nos anima a continuar.
Neste número, dinamizando a nova seção Falando de História, um artigo da revista Ciência Hoje sobre a genética e os neandertais e um do site Historia e-historia sobre "O banquete", de Platão. Para esta seção eu gostaria de contar com a colaboração de vocês! quem tiver um artigo, uma resenha, envie, por favor, para ser publicada aqui.
Nas questões mais atuais, destaque para a Parada Negra, ocorrida em 20 de novembro, um artigo falando sobre a juventude como maior vítima da década de violência no país e um outro abordando o crescimento das populações indígenas brasileiras, o que não deixa de ser surpreendente. Na seção Internacional, as lições do caso Enron e em Nuestra America, uma análise sobre a Bolívia. Boas novas na seção de Notícias!
Não deixem de ler...e de participar!!!
FALAM AMIGOS E AMIGAS
A professora Helena Campos me encaminha email recebido da professora Lucilia de Almeida Neves:
Caros colegas, Marieta Ferreira e eu temos a satisfação de convidá-lo a se inscrever no simpósio temático: História do Tempo Presente e Memória, que estaremos coordenando no próximo simpósio nacional da ANPUH, que será realizado em julho de 2007, em São Leopoldo / RS. O conteúdo de nossa proposta, aprovada pela comissão acadêmica do evento segue em arquivo anexado a esta mensagem. As orientações para inscrição encontram-se na página do simpósio. Um grande abraço, Lucilia Neves
Simpósios Temáticos
Título:História do Tempo Presente e Memória
Proponentes:Lucilia de Almeida Neves Delgado (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais),Marieta de Moraes Ferreira (CPDOC - FGV UFRJ)
Descrição:O Simpósio Temático sobre História do Tempo Presente e Memória visa contribuir para o diálogo entre historiadores, que escolheram a contemporaneidade como marco temporal de suas pesquisas. Objetiva também estabelecer interlocuções sobre a relação memória e presente histórico.
Nesse sentido, a proposta prioriza as seguintes abordagens sobre a história do tempo presente: campo constitutivo e temporalidade; diversidade temática; pluralidade de fontes e de procedimentos de pesquisa.
Campo Constitutivo e Temporalidade
A delimitação do campo constitutivo atual e o recorte temporal contemporâneo são características fundamentais e distintivas da História do Tempo Presente. Cabe, portanto, ressaltar que, no terreno da distinção, o que diferencia a História do Tempo Presente das temáticas históricas longitudinais é a proximidade dos historiadores em relação aos acontecimentos. Os historiadores do presente histórico são praticamente contemporâneos de seus objetos de estudo. Nesse sentido, as memórias sobre acontecimentos e processos são referências fundamentais para construção do conhecimento histórico por eles produzido. A configuração do campo da História do Tempo Presente está intrinsecamente relacionada à sua dimensão temporal. Algumas questões decorrem dessa característica nuclear. Existe um o marco de início do tempo presente? Qual sua projeção cronológica? Como as mudanças e o movimento da história interferem na sua delimitação temporal? A História do Tempo Presente é uma história marcada por constantes transformações, por deslocamentos ininterruptos? Tais movimentos interferem na metodologia de sua pesquisa e na seleção das fontes que serão investigadas e/ou produzidas?
Diversidade temática
A abrangência dos temas que podem ser investigados por historiadores do tempo presente sugere a adoção de abordagem interdisciplinar. Portanto, o diálogo com a literatura, a ciência política, a sociologia, a antropologia, a geografia, a economia, a psicologia social, entre outras áreas de conhecimento, tem caracterizado inúmeros trabalhos de pesquisa desenvolvidos por historiadores.
Nesse sentido, o simpósio temático sobre a história do tempo presente, considerando, inclusive, a interlocução fértil da história com outras áreas de conhecimento, pode incorporar, dentre outras, pesquisas referentes a: atuação de partidos políticos, manifestações de tolerância e de intolerância, memória coletiva de grupos sociais específicos, construção de identidades coletivas, propaganda e representações, construção de imaginários sociais, formas de organização e de militância de trabalhadores rurais e urbanos; participação de intelectuais na política; formas de expressão de atividades culturais; atuação da imprensa e conflitos de interesses.
A pluralidade de temas é incontestável e pode se estender em lista ampla e variada. Essa diversidade, por si mesma, demonstra a potencialidade e relevância do tema proposto.
Pluralidade de fontes e de procedimentos metodológicos
Há um consenso fortemente estabelecido, sobre o entendimento de que estudos e pesquisas acerca do tempo presente estão fortemente embasados em memórias coletivas e individuais. Cabe, portanto, destacar a multiplicidade de fontes que, inerentes aos processos de construção de lembranças, podem subsidiar e embasar essas pesquisas.
O mundo no qual vivemos produz em abundância diferentes documentos, que podem contribuir para o enriquecimento da produção de conhecimento histórico. São eles: iconografias, obras literárias, relatos orais e escritos, charges, filmes, documentários; suportes da informática, plantas, mapas, atas, programas de rádio, peças publicitárias, jornais, revistas, músicas, entre outros.
A essa profusão de fontes, encontradas em diferentes locais, agrega-se a possibilidade que tem o historiador de produzir ele mesmo documentos para suas pesquisas. A título de exemplo, cabe ressaltar dois tipos de fontes: depoimentos de história oral e iconografias.
A história oral tem possibilitado o registro de inúmeras narrativas, que se constituem como importantes construções da memória coletiva. São diferentes sujeitos e testemunhas da história, que estimulados por historiadores e profissionais de áreas afins à História, relatam suas experiências de vida, que se convertem em documentos passíveis de crítica e análise históricas.
Os registros iconográficos, por apresentarem grande potencialidade interpretativa, também podem ativar e evocar memórias e contribuir para pesquisas da micro e macro histórias. Como qualquer objeto da memória, as iconografias traduzem concepções e conflitos, pois para além de sua dimensão estética, registram sistemas de representações sociais.
A metodologia para a pesquisa da História do Tempo Presente integra procedimentos diversificados e acesso a fontes variadas. Supõe também o mesmo rigor necessário a estudos sobre outros períodos da história, incluindo seleção das fontes e análise crítica da documentação pesquisada e / ou produzida.
Portanto, o Simpósio Temático sobre História do Tempo Presente, pode contribuir para: . apresentação de interpretações sobre o campo específico do presente histórico; . discussão de trabalhos que abordem diferentes temáticas, agrupadas pelo recorte temporal contemporâneo; . análises de questões metodológicas relativas à utilização e ao tratamento de fontes, peculiares ao tempo histórico atual.
BRASIL
1. COMBATE AO RACISMO
Parada Negra reúne milhares em SP e defende cotas nas universidades
Dia Nacional da Consciência Negra foi comemorado com manifestação política e cultural contra todas as formas de discriminação. Na pauta, a reivindicação por cotas nas universidades e pela aprovação do Estatuto da Igualdade Racial. > LEIA MAIS Direitos Humanos 21/11/2006• Pesquisas expõem as múltiplas faces do racismo no Brasil
2. FUTURO NEGADO
Juventude é maior vítima da década da violência no país
Pesquisa da Organização dos Estados Ibero-americanos coloca o Brasil na liderança dos países com maior número de mortes de jovens por armas de fogo. Ausência de políticas sistemáticas de inclusão, educação e emprego torna a juventude ainda mais vulnerável. > LEIA MAIS Direitos Humanos 17/11/2006
3. Populações indígenas estão crescendo no Brasil, afirma estudo
Instituto Socioambiental (ISA) lança publicação sobre a situação dos povos indígenas no Brasil. Dados apontam o crescimento das etnias nos últimos dez anos. O fenômeno contraria previsões de especialistas. > LEIA MAIS Direitos Humanos 15/11/2006
INTERNACIONAL
Marco Aurélio Weissheimer
O capitalismo global e as lições do caso Enron (clique no título)
Documentário sobre a derrocada de uma das maiores empresas dos EUA, que pulverizou a poupança e a aposentadoria de milhares de pessoas mostra que não se tratou de um caso isolado. Executivos da empresa levaram às últimas conseqüências brechas do sistema capitalista global. Pode acontecer de novo. - 20/11/2006
NUESTRA AMERICA
Um retrato da Bolívia (clique no titulo para ler a reportagem do jornal Brasil de Fato)Reportagem especial de Elaine Tavares revela as aspirações e o sentimento da população boliviana em relação ao governo de Evo Morales. Uma esperança de mudanças sem a ilusão de que o país mais pobre da América do Sul terá sua realidade transformada sem a participação popular
http://www.brasildefato.com.br/
FALANDO DE HISTORIA
1. No site da revista Ciência Hoje um artigo importante mostra as possibilidades de conhecimento de ancestrais do ser humano a partir do sequenciamento do genoma.
Uma nova era no estudo dos neandertais 15/11/2006
Nosso conhecimento sobre os hominídeos mais próximos do Homo sapiens – os neandertais – é inferido a partir de fósseis e artefatos deixados por eles. Mas isso está prestes a mudar: com a determinação de seqüências de DNA do núcleo de células dessa espécie, cientistas inauguram esta semana um novo capítulo no estudo dos neandertais, que deve levar ao seqüenciamento do genoma dessa espécie. (clique no resumo para abrir a matéria completa)
2. A Pederastia Ateniense no Período Clássico: Uma Análise de 'O Banquete De Platão' por Luana Neres de Sousa (mestranda em História Antiga – UFG)
Atenção: ao acessar o link abaixo, procure os Termos e Condições, para conhecer a sistemática do site.
http://www.historiaehistoria.com.br/materia.cfm?tb=alunos&id=39#_ftn1
NOTICIAS
1. Ana Paula Melo me envia esta notícia, auspiciosa sob todos os pontos de vista. A foto acompanhou a matéria.
Quatro mil volumes, entre encadernações e livros. Este é o teor da documentação relativa à parte financeira, fiscal, tributária e de comprovação de gastos da Secretaria Municipal de Fazenda, de 1891 até 1989. O Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte (APCBH) terminou este mês, depois de um ano de trabalho, o inventário do acervo, que inclui livros-caixa, livros-razão e o caixa geral, no qual são comprovadas despesas e receitas da administração municipal. Transferências de imóveis e disputas de terras também estão registradas nos papéis que ficaram até 1993 em um depósito da secretaria no Bairro São Paulo, na região Nordeste de BH.
A chefe da Divisão de Arquivos Permanentes, Vilma Camelo Sebe, conta que o local era uma verdadeira "montanha de livros". "Em 1994, a documentação foi recolhida ao arquivo permanente e feito um tratamento de desinfestação por meio de congelamento. Depois, foi higienizada e, em seguida, feito o acondicionamento. Agora, tudo está sendo guardado em embalagens produzidas no próprio arquivo, codificado e catalogado", afirma.
O documento mais antigo remete a uma época na qual a prefeitura era um departamento do estado e a comissão construtora da nova capital, formada por engenheiros e arquitetos, era subordinada à Secretaria de Estado de Agricultura. Entre papéis amarelados e escritas feitas com letras caprichosamente desenhadas, algumas contam a história de BH. Em um dos livros, um morador da Pampulha pede uma indenização, depois que a barragem se rompeu, em 1954. Ele alega que houve "danificação do imóvel e completa destruição das hortaliças", que eram sua fonte de renda. Fotos comprovam a apelação e o morador recebeu, na época, Cr$ 23,5 mil (cruzeiros). Em outra ação, um morador reclama de um buraco na Avenida Catalão. Uma foto mostra o veículo parado na altura do número 107.
Outro documento faz uma revelação surpreendente. Em 1953, quando Américo Renné Giannetti era o prefeito, o município comprou, por Cr$ 10 mil, dois mil cartazes anticomunistas, editados pela revista "Lei e Polícia". No cartaz, o desenho de uma família em casa, tranqüila e, ao lado, dizeres sobre as supostas perdas caso o comunismo "entrasse" no país.
A historiadora Raquel Aparecida Pereira, de 26 anos, fazia uma pesquisa sobre comunismo e recebeu indicação sobre o livro que relata a compra dos cartazes. Ela faz mestrado em história e culturas políticas e trabalha as manifestações públicas dos comunistas. "O documento mostra a prefeitura preocupada em barrar essas ações, tomando uma atitude no sentido de coagir este tipo de expressão. Este registro é muito importante para minha pesquisa", afirma.
O acervo está disponível para consulta de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. O Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte fica na Rua Itambé, 227, no Bairro Floresta. Informações pelo telefone (31) 3277-4603 ou pela internet (www.pbh.gov.br/cultura/arquivo).
2. 24/11 - sexta -21h25/11 - sábado -16h
Grupo Giramundo - Espetáculo "A Flauta Mágica" Teatro de Bonecos
O Giramundo, um dos maiores grupos de Teatro de Bonecos do país, apresenta a sua versão de um clássico da ópera mundial, a Flauta Mágica, do compositor Mozart. O espetáculo encena as aventuras vividas pelo príncipe Tamino e seu amigo/ companheiro Papagueno, um desastrado caçador de pássaros, enquanto eles buscam salvar a princesa Pamina das mãos do feiticeiro Sarastro. Uma métafora para a eterna disputa entre o bem e o mal contada através desse conto de fadas, repleto de mistérios. saiba mais.
Promoção: MBR e Prefeitura Municipal de Nova LimaINGRESSOS: R$5,00 (inteira) e R$2,50 (meia)
3. Ana Paula Melo me envia essa noticia também:
Histórias entrelaçadas Preservação do Palácio da Liberdade é um dos pontos altos dos 35 anos de trajetória do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico, comemorados ontem
Gustavo Werneck
Dentro de 25 dias, o Palácio da Liberdade voltará a ser a sede do governo de Minas. O presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), Octávio Elísio
Alves de Brito, informou, ontem, que a restauração do prédio de 109 anos, na Praça da Liberdade, região Centro-Sul da capital, termina em 15 de dezembro. "Nessa data, ele já poderá ser usado para fins administrativos", disse o dirigente, que participou, à noite, da comemoração dos 35 anos do instituto, no auditório do BDMG. As obras duraram dois anos, sob comando do Iepha e recursos de R$ 7 milhões de uma empresa de telefonia.
O Palácio da Liberdade é emblemático na história do Iepha, pois foi "o seu primeiro bem tombado e o grande responsável pelo surgimento de um órgão estadual de proteção do patrimônio cultural", disse Octávio Elísio. Em 1971, contou, Belo Horizonte era varrida por um "furor modernizante", ficando a sede do governo, então ocupada por Rondon Pacheco, no centro de grande polêmica: a construção em estilo eclético seria demolida para dar lugar a uma torre de vidro, projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer.
Na época, explica Octávio Elísio, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) cuidava principalmente das construções e monumentos em estilo colonial e modernista, sem se ocupar dos estilos do século 19. "Precavido, o governador, que tinha entre seus consultores o historiador Affonso Ávila, enviou projeto de lei à Assembléia Legislativa para criação do Iepha, o qual foi aprovado em tempo recorde. "Sem o Iepha, teria sido um arraso em Belo Horizonte. Não só o Palácio da Liberdade teria sumido do mapa como muitas outras construções importantes do início da cidade", analisou.
Ao avaliar os 35 anos do instituto, o presidente destaca o caráter pioneiro do inventário do acervo cultural mineiro, iniciado na década de 70, da valorização do patrimônio imaterial, como festas, comidas e manifestações comunitárias, da participação na política de resgate de bens furtados de igrejas, capelas e museus, a partir de 2003, e do fortalecimento da Lei Robin Hood. "Minas é o único estado brasileiro com uma política descentralizada para proteção do patrimônio. O bem tombado pelo município representa benefício fiscal", afirmou.
HOMENAGENS Na sua festa de aniversário, o Iepha homenageou 11 pioneiros do patrimônio mineiro: Affonso Ávila, Sylvio de Vasconcellos, Luciano Amedée Peret, Roberto Lacerda, Ivo Porto de Menezes, Abílio Machado, Hélio Gravatá, Francisco Iglesias, Tarquínio José Barbosa de Oliveira, Susy Pimenta de Mello e Jair Afonso Inácio. Na oportunidade, foi também lançado o prêmio Sylvio de Vasconcelos, parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura, Iepha e BDMG Cultural, para valorizar iniciativas de preservação do patrimônio desenvolvidas por pessoas jurídicas, de direito público ou privado.
4. Exposição Pinturas da Estrada Real
Data: 11/11/2006 a 03/12/2006
Cidade: Tiradentes
A exposição de quadros retrata a viagem realizada pelo artista plástico e pesquisador de Ouro Preto, José Efigênio Pinto Coelho, a partir de Paraty, com passagem por São João Del Rei, Tiradentes, Catas Altas, Sabará, Ouro Preto e outras localidades do Caminho Velho da Estrada Real.
Local: Galeria Sobrado Ramalho - Rua da Câmara, 124 - Tiradentes/MG
Data: 11/11 a 03/12 de 14:00 às 22:00
5. Seminário Gestão de arquivos, documentos e processos organizacionais – será realizado em Belo Horizonte, dia 30 de novembro.
Local: Auditório do Ed. Tower II – Rua Desembargador Jorge, 428, Belvedere
Valor da inscrição: 350,00
Informações: todeska@planetarium.com.br
6. I Seminário Internacional da cultura Yorubá
Medicina tradicional do povo yorubá
Dia 30 de novembro, 19 horas
Local: auditório do Centro Cultural Newton Paiva
Av. Silva Lobo, 1720
LIVROS E REVISTAS
1. Minha amiga, prima e ex-aluna Rosana me envia este convite, extensivo a todos os leitores do Boletim
DO PRIMEIRO NÚMERO
DO JORNAL DEZFACES
A Livraria Scriptum e os editores do jornal Dezfaces convidam para o lançamento do primeiro número. Dia 25 de novembro de 2005, sábado, a parti das 11 horas, na Scriptum, Rua Fernandes Tourinho, 99, Savassi, Belo Horizonte.
O jornal Dezfaces tem o apoio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte e sua principal proposta é publicar trabalhos de poetas residentes em Belo Horizonte e/ou poetas que tenham vínculo direto com a cidade (ex-residentes, residentes que vivem temporariamente em outra cidade, etc.).
O nome do jornal foi criado a partir do título do “Poema de sete faces”, de Carlos Drummond de Andrade. A metáfora é pertinente. Drummond, em seu poema, de sete estrofes, passeia por “sete” instantes da vida cotidiana; o Dezfaces pretende ser esse “passeio” por várias vozes da poética belo-horizontina atual.
Seu corpo editorial é formado pelos poetas: Adriana Versiani (ex-integrante do grupo Dazibao, do jornal Inferno, co-organizadora da coleção Poesia Orbital e integrante da revista Ato). Álvaro Andrade Garcia (do Sítio da imaginação) & Luciana Tonelli. Ana Caetano (ex-co-editora da revista Fahrenheit 451, do jornal Inferno e co-organizadora da coleção Poesia Orbital). Camilo Lara (ex-integrante do grupo Dazibao, do jornal Inferno e co-organizador da coleção Poesia Orbital e integrante da revista Ato). Carlos Augusto Novais (ex-integrante da revista Alegria BluesBanda, do jornal Inferno e co-organizador da coleção Poesia Orbital). Marcelo Dolabela (ex-o-editor das seguintes publicações: Boletim Literário do D.A. ICB; Punhal; Cemflores; AquiÓ; RedDia; Alegria BluesBanda, Fahrenheit 451 e Inferno e co-organizador da coleção Poesia Orbital). Rogério Barbosa da Silva (co-editor da revista Ato). Vera Casa Nova (professora e pesquisadora).
O Dezfaces terá 10 números e será editado de novembro de 2006 a junho de 2007.
Este primeiro número é coletivo, tendo a edição a cargo de todos os seus editores. Do número dois até o nove, cada número ficará sob a responsabilidade de um editor. O número dez será novamente editado coletivamente.
Neste primeiro número, cada editor assina um manifesto e seleciona poemas que traduzem a linha a ser seguida em seu número.
Além de poemas dos próprios editores, o número ainda traz poemas de: Ana Paula Alves Conde, Emília Mendes, Flávio Boaventura, Marcelo Kaiser, Oswaldo André de Mello e Wagner Moreira; e uma tradução de alguns fragmentos da obra “Instruction paintings”, de Yoko Ono, por Ana Caetano.
Duas intervenções poéticas estão programadas para o dia do lançamento: uma hora antes, às 10 horas, acontecerá na Praça da Savassi, o happening “Banana-convite”, quando serão distribuídas 1000 (mil) bananas etiquetadas com um selo-convite do/para o lançamento; às 13 horas, após o lançamento, haverá um recital com os poetas do Dezfaces e alguns poetas convidados.
Contatos:
Camilo Lara: 3285-5323 / 99524526
Marcelo Dolabela: 3223-0918
2. OPUS DEI
Conquistas feministas anuladas em nome da obra de deus
Lançado neste dia 16 em São Paulo livro que revela a opinião e os relatos de ex-membros, esposas de ex-membros ou ainda irmãs ou mães de membros ativos do Opus Dei. - 15/11/2006
BOLETIM 25/2006 DA ANPUH
1. EVENTOS
(a) Os Editores da Revista Almanack Braziliense comunicam que a Revista Almanack Braziliense número 4 foi lançada este mês, podendo ser acessada por todos no site http://www.almanack.usp.br/. István Jancsó (IEB / USP) e Mônica Duarte Dantas (IEB / USP), editores.
(b) Acontece entre os dias 06 e 08 de dezembro de 2006 o IV Seminário de Pesquisa do Departamento de História – UFC: “Escritas da História”. Uma homenagem aos 70 Anos de “Raízes do Brasil”. Inscrições abertas de 20/11 a 01/12, na Secretária do Mestrado em História Social, na Coordenação do Curso de História e na sala do PET – História -UFC. Clique aqui para a Programação e as Fichas de Inscrição para Apresentação de Trabalho e Ouvinte. Outras informações: (85) 3366-7746 / 33667741 E-mail: ivseminariodepesquisa@yahoo.com.br
(c) III Encontro “Escravidão e Liberdade no Brasil Meridional”, a ser realizado entre os dia 02 e 04/05/2007, no Auditório da Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina, Campus da Trindade, em Florianópolis, SC. Promovido pelos Departamentos de História e Programas de Pós-graduação em História da UFSC, da UFRGS e da UFPR e pela seção RS da ANPUH, a programação do III Encontro estará recebendo propostas para apresentação de trabalhos até 11/12. Para cronograma completo do evento e outras informações acesse http://www.labhstc.ufsc.br/iiiencontro.htm
2. DEFESA DE TESE
Foi defendida no dia 20/10, no Programa de Pós-Graduação em História Social da USP, a tese de doutoramento intitulada "Sombrios umbrais a transpor: arquivos e historiografia em Santa Catarina no século XX", de Janice Gonçalves, professora do Departamento de História da Faculdade de Educação da UDESC. Ana Maria de Almeida Camargo foi a orientadora. "A tese busca compreender os processos de definição e constituição, no século XX, em Santa Catarina, de dois campos profissionais e de conhecimento - o campo historiográfico e o campo arquivístico -, bem como suas interações. A primeira parte focaliza a historiografia sobre Santa Catarina, problematizando as tensões entre a "nova geração" (muito identificada ao meio universitário) e os representantes da "história tradicional" (em geral, associados ao Instituto Histórico e Geográfico de Santas Catarina - IHGSC), abordando as condições e locais de produção de trabalhos de caráter histórico, bem como as formas de sua disseminação. A segunda parte estuda as tentativas de estabelecer, para os arquivos em Santa Catarina, uma política, uma legislação comum e uma rede de intercâmbios, sobretudo a partir da década de 1980. Estuda-se o papel do Arquivo Público do Estado de Santa Catarina e, a partir dos anos 1970, a legislação sobre arquivos municipais. A terceira parte focaliza mais detidamente quatro instituições arquivísticas municipais - os arquivos de Blumenau, Joinville, Itajaí e Florianópolis -, salientando-se, em sua trajetória, a relação com procedimentos de instituição de memórias, de elaboração e legitimação de narrativas históricas, de racionalização administrativa e de garantia de acesso aos documentos como condição do exercício da cidadania".
3. LANÇAMENTO DE REVISTAS
Foi publicado o nº 25 de Klepsidra - Revista Virtual de História. São os seguintes os artigos deste número: "A migração dos trabalhadores gaúchos para a Amazônia Legal (1970-1985), parte III: Os projetos de colonização da Amazônia e suas oposições" (Larissa Kashina Rebello da Silva); "Lutzenberger, pioneiro do ambientalismo brasileiro" (Jairo Brasil Vieira); "Políticas desenvolvimentistas e questão agrária na Amazônia: a necessária anomia ao nascedouro das Ciências Sociais no Pará" (André Rosa Pureza); "Banquetes e o Poder: uma análise oblíqua da prática política" (Igor Vitorino da Silva); " 'Colorado y Rojo': dois diferentes tons de caudilhismo no Prata" (Juliana Pires Tarta & Rafael Scavone); "A Guerra Civil revista em um mundo em guerra: 'Cold Mountain' (2003)" (Gabriel Passetti); Resenha:"Olinda Restaurada" (Camila Rodrigues). www.klepsidra.net
4. LANÇAMENTO DE LIVROS
(a) Foi lançado o livro "História Econômica", organizado por Esmeralda Blanco Bolsonaro de Moura e Vera Lúcia Amaral Ferlini e publicado pela Alameda Editorial. Este livro espelha a vanguarda dos trabalhos do programa de pós-graduação em História Econômica da Universidade de São Paulo, por meio dos estudos que compõe este volume, passamos a compreender melhor o papel econômico das mulheres no século XVIII, os jogos de poder dentro das fábricas no século XX, a colonização dos territórios de fronteira no século XIX e muitas outras relações sociais. Para mais informações, acesse http://www.alamedaeditorial.com.br/historia-economica
(b) Foi lançado no último dia 13 o volume 43 da Coleção Outras Histórias intitulado "Gustavo Barroso - um cearense 'Ariano'", de Eduardo Diatahy Bezerra de Menezes.
Visite nosso Site : http://www.anpuh.org/
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