Numero 189
Mais um boletim com dezenas de links para artigos superinteressantes.
Mas comecemos pelos artigos de fundo. Um editorial da Folha de São Paulo (confesso que ando meio com o pé atrás depois da “ditabranda”), mas me enviaram este editorial que acho oportuno reproduzir. O titulo é bem sugestivo: Socorro ao professor.
Depois temos o início de um artigo sobre o Futuro do sonho americano. Por ser muito longo, achei melhor não reproduzir na íntegra....adoço a boca do leitor com os parágrafos iniciais e remeto para o site da Carta Maior, onde ele está publicado na íntegra.
Depois virão as indicações de livros. Poucos mas muito bons!
Nos links que recomendo, tem de tudo um pouco: trabalho forçado, novas tendências migratórias, o 13 de maio, professores de São Paulo levam paulada (outra!) do governo Serra, Irene Sendler (não conhece? Ta perdendo!!!), Novos combates de Giap, Para entender a essência do capitalismo, A crise econômica e a primavera dos zumbis, O Rio Grande merece Yeda?, Nazismo ainda é polêmica entre historiadores, O PSDB não gosta da Petrobrás.
E nas Notícias, muitos concursos, seminários, debates, chamadas para artigos de revistas.
Um abraço
Um abraço
Editorial da Folha de São Paulo deste domingo passado:
Socorro ao professor
Debate pedagógico passa ao largo da questão disciplinar, um equívoco grave diante da violência crescente nas escolas
A EDUCAÇÃO básica no Brasil ainda é precária, em particular nas redes oficiais de ensino. Mediocridade e letargia se patenteiam a cada resultado da pletora de exames e índices surgidos na última década. Bem encaminhada a meta da universalização do acesso e superada a controvérsia sobre avaliações de desempenho, resta roer o caroço duro do próprio aprendizado.
A batalha terá de ser vencida com uma estratégia de requalificar professores e remunerá-los melhor. Essa classe desprestigiada já se vê, contudo, acossada por outra conflagração: a indisciplina, quando não a agressão praticada por uma parcela dos alunos.
O aumento da violência juvenil é um problema das sociedades contemporâneas que não afeta apenas a escola. Agrava-se conforme pais de todos os estratos se omitem e transferem a responsabilidade primeira pela socialização de crianças e jovens ao educador.
O tumulto de quinta-feira entre policiais militares e estudantes numa escola estadual da capital paulista constitui apenas mais um episódio a lamentar, não exceção. Após erupção semelhante em novembro, o governo estadual prometera um plano antiviolência, que até hoje não veio a público. Levantamento do sindicato de diretores Udemo indicou que 86% das 683 escolas que responderam a questionário (de um total de 5.300) tinham vivido casos de violência.
Combater a escalada implica afrontar a mescla de democratismo e leniência que tomou de assalto o aparelho educacional brasileiro. Tornou-se pedagogicamente incorreto lançar mão de medidas disciplinares. O diálogo por certo representa o melhor caminho, mas não quando se trata de ameaça ou desrespeito ao professor.
Em nome de incentivar a afirmação da individualidade do aluno, tolera-se todo tipo de abuso. Não é só de guias curriculares que necessita o docente, mas de orientação prática e eficaz sobre como proceder em casos disciplinares, dos simples aos graves. Todo projeto pedagógico tem de implementar medidas para assegurar a tranquilidade e a concentração sem as quais não há aprendizado possível.
É injusto deixar só com os professores mais essa responsabilidade. Eles em geral figuram entre as vítimas dessa deterioração no convívio. Para reconquistar o prestígio em erosão, não é só de salários, carreiras e bônus que precisam, mas da intervenção decidida das autoridades educacionais na questão da disciplina.
Cabe a elas rever gradação, condições e limites das punições aplicáveis, criar procedimentos para situações excepcionais e também serviços especializados de assistência ao professor ameaçado. Sem esse mínimo de garantias, cada vez menos talentos estarão dispostos a seguir a carreira de professor, decisiva para reduzir a iniquidade social no país.
A batalha terá de ser vencida com uma estratégia de requalificar professores e remunerá-los melhor. Essa classe desprestigiada já se vê, contudo, acossada por outra conflagração: a indisciplina, quando não a agressão praticada por uma parcela dos alunos.
O aumento da violência juvenil é um problema das sociedades contemporâneas que não afeta apenas a escola. Agrava-se conforme pais de todos os estratos se omitem e transferem a responsabilidade primeira pela socialização de crianças e jovens ao educador.
O tumulto de quinta-feira entre policiais militares e estudantes numa escola estadual da capital paulista constitui apenas mais um episódio a lamentar, não exceção. Após erupção semelhante em novembro, o governo estadual prometera um plano antiviolência, que até hoje não veio a público. Levantamento do sindicato de diretores Udemo indicou que 86% das 683 escolas que responderam a questionário (de um total de 5.300) tinham vivido casos de violência.
Combater a escalada implica afrontar a mescla de democratismo e leniência que tomou de assalto o aparelho educacional brasileiro. Tornou-se pedagogicamente incorreto lançar mão de medidas disciplinares. O diálogo por certo representa o melhor caminho, mas não quando se trata de ameaça ou desrespeito ao professor.
Em nome de incentivar a afirmação da individualidade do aluno, tolera-se todo tipo de abuso. Não é só de guias curriculares que necessita o docente, mas de orientação prática e eficaz sobre como proceder em casos disciplinares, dos simples aos graves. Todo projeto pedagógico tem de implementar medidas para assegurar a tranquilidade e a concentração sem as quais não há aprendizado possível.
É injusto deixar só com os professores mais essa responsabilidade. Eles em geral figuram entre as vítimas dessa deterioração no convívio. Para reconquistar o prestígio em erosão, não é só de salários, carreiras e bônus que precisam, mas da intervenção decidida das autoridades educacionais na questão da disciplina.
Cabe a elas rever gradação, condições e limites das punições aplicáveis, criar procedimentos para situações excepcionais e também serviços especializados de assistência ao professor ameaçado. Sem esse mínimo de garantias, cada vez menos talentos estarão dispostos a seguir a carreira de professor, decisiva para reduzir a iniquidade social no país.
Qual o futuro do "sonho americano"?
O que você promete a um povo a quem foi dito que poderia fazer o que quisesse, que foi repetidas vezes congratulado por viver na melhor de todas as circunstâncias possíveis? Como dizer agora que “os bons tempos” não voltarão? Os estadunidenses precisam de uma nova visão que os ajude a lidar com a realidade, uma história promissora do futuro que os ajude a superar o passado. O que é preciso na vida do povo dos Estados Unidos é uma redefinição dos conceitos de “vida, liberdade e busca da felicidade”. A análise é do jornalista político William Greider.
William Greider - The Nation
Como entendeu Franklin Roosevelt, os estadunidenses adiarão benefícios imediatos e experimentarão sacrifícios pesados – se conseguirem – à medida que forem convencidos de que o futuro pode ser melhor que o passado. Nós estamos, porém, frente a um problema muitíssimo mais difícil em nosso momento na história. O que você promete a um povo a quem foi dito que poderia fazer o que quisesse, que foi repetidas vezes congratulado por viver na melhor de todas as circunstâncias possíveis? Como dizer agora que “os bons tempos”, assim como os conhecemos, não voltarão? Os estadunidenses precisam de uma nova visão que os ajude a lidar com a realidade, uma história promissora do futuro que os ajude a superar o passado.
Eis aqui uma grande visão que eu sugiro os americanos podem perseguir: o direito de todos os cidadãos a vidas engrandecidas. Não a ficar mais rico do que o próximo ou acumular necessariamente mais e mais porcarias, mas o direito a viver a vida plenamente e a se engajar expansivamente nas possibilidades elementares da existência humana. Essa é a essência do que muitos, agora, parecem almejar em suas vidas. As pessoas – mesmo as bem sucedidas e afluentes – estão frustradas por causa das dimensões intangíveis que a vida assumiu ou deslocou, em grande ou pequena escala, pressionada pelas exigências implacáveis do sistema econômico de maximizar a produção de lucros e de riqueza. Nossas verdades morais comuns têm sido destruídas em nome de grandes recompensas. Os aspectos mais leves da experiência mortal estão diminuídos porque a própria vida não está tabulada na contabilidade do sistema econômico.
A ordem política aceita erroneamente essas concessões de limitação da vida como normal, como necessária para alcançar os “bons tempos”. Nos primeiros períodos de nossa história, os sacrifícios exigidos pela máquina capitalista dos Estados Unidos foram largamente tolerados porque a nação era jovem e subdesenvolvida. A máquina prometeu gerar níveis mais elevados de abundância, e o fez. Mas, agora, qual é a justificativa, quando a nação já está rica o suficiente e a máquina continua exigindo pedaços maiores de nossas vidas?
Famílias perderam a dignidade de dirigir suas vidas
O que as famílias, mesmo aquelas prósperas, tipicamente perdem na troca são os pequenos aspectos da graça da vida cotidiana, como o ritual de ter um jantar em família com todos presentes. A coisa mais substancial que sacrificamos é o tempo de experienciarmos as alegrias e mistérios da alimentação das crianças, os pequenos prazeres da curiosidade ociosa, de aprender a fazer as coisas com as próprias mãos e a satisfações da amizade e da cooperação social.
Essas coisas foram feitas para parecerem corolários triviais da acumulação de riqueza, mas muita gente sabe que tiveram de desistir de algo mais importante e lamentam a perda. Alguns decidem retomar isso mais tarde na vida, depois de estabilizados financeiramente. Outros ainda sonham em cair fora do sistema. Se pudéssemos de alguma maneira somar todas as dores e perdas privadas causas pela busca da prosperidade material ilimitada, o resultado pode vir a parecer o maior lamento de nosso tempo.
Mais importante do que todas as outras perdas é que as pessoas também estão denegando outra grande, inatingível: a dignidade de dirigir as suas próprias vidas. No trabalho, em casa e na esfera pública, a maior parte das pessoas perdem o direito de exercitar muito de suas vozes nas decisões cotidianas da administração de suas vidas. Muitas pessoas (não todas) estão sujeitas a um sistema de comando e de controle sobre os seus destinos. Elas conhecem os riscos de ignorar as ordens que vêm de cima.
Não surpreendentemente, muitos cidadãos estão resignados a essa condição e aceitam a subserviência como “é assim que as coisas são” e, como resultado, suas vidas se tornam menores. Muitos acham difícil imaginar que esses confinamentos poderiam ser reduzidos, e até substancialmente removidos, se as organizações econômicas fossem informadas por princípios democráticos.
Leia o restante deste artigo aqui:
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=15987&boletim_id=553&componente_id=9530
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VALE A PENA LER
1. A Companhia das Letras está lançando a edição de bolso da Historia da Vida Privada, em 5 volumes, a C$ 33,00 cada volume.
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2. Fronteira, de José de Souza Martins
Este é um livro sobre as fronteiras interiores do Brasil, sobre os confins que nos separam de nós mesmos, sobre as diferentes e conflitivas espacialidades de nossa expansão interna nesse demorado movimento iniciado com a Conquista e ainda não completado. A fronteira é o espaço próprio do encontro de sociedades e culturas entre si diferentes, a sociedade indígena e a sociedade dita “civilizada”, mas também as várias e substancialmente diferentes facções da sociedade de brancos e mestiços que somos. A fronteira é o lugar da liminaridade, da indefinição e do conflito. Tem sido o lugar da busca desenfreada de oportunidades. Cr$ 35,00
Este é um livro sobre as fronteiras interiores do Brasil, sobre os confins que nos separam de nós mesmos, sobre as diferentes e conflitivas espacialidades de nossa expansão interna nesse demorado movimento iniciado com a Conquista e ainda não completado. A fronteira é o espaço próprio do encontro de sociedades e culturas entre si diferentes, a sociedade indígena e a sociedade dita “civilizada”, mas também as várias e substancialmente diferentes facções da sociedade de brancos e mestiços que somos. A fronteira é o lugar da liminaridade, da indefinição e do conflito. Tem sido o lugar da busca desenfreada de oportunidades. Cr$ 35,00
3.
NAVEGAR É PRECISO
1. OIT divulga novo relatório sobre trabalho forçado no mundo
Trabalho forçado: Perdas na renda de explorados representam mais de 20 bilhões de dólares por ano
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=38673&lang=PT
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2. :: Análise apresenta novas tendências migratórias internacionais
Crise: Desemprego nos Estados Unidos atinge trabalhadores imigrantes regularizados
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=38670&lang=PT
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3. Brasil - Mensagem da CNBB por ocasião da memória da abolição da escravatura
(CNBB)
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=38664&lang=PT
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4. 13 de maio, Abolição da Escravatura e Dia Nacional de Denúncia contra o Racismo
(Zulu Araújo)
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=38663&lang=PT
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5. Os professores levam mais uma paulada do Governo de São Paulo
Por Nora Krawczyk
Professora envia texto para a Folha de S.Paulo, que não será publicado, questionando se medida de José Serra (PSDB), em oferecer cursos para professores concursados não seria doutrinamento.
http://www.revistaforum.com.br/sitefinal/NoticiasIntegra.asp?id_artigo=6965
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6. Irena Sendler: A Mãe do Gueto de Varsóvia
Por Lia Diskin
Para contrapor às ideias totalitárias de vários matizes, a história da assistente social que resgatou do extermínio 2.500 crianças em pleno reinado da crueldade.
http://www.novae.inf.br/site/modules.php?name=Conteudo&pid=1279
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7. Novos combates de Vo Nguyen Giap
[Tom Fawthrop] General volta à luta, no Vietnam: contra a mineração de bauxita
http://www.novae.inf.br/site/modules.php?name=Conteudo&pid=1277
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8. Curso - Crise do Capitalismo
Sérgio Lessa: Para entender a essência do capitalismo
http://www3.brasildefato.com.br/v01/agencia/nacional/sergio-lessa-para-entender-a-essencia-do-capitalismo
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9. A crise econômica mundial e a primavera dos zumbis
A despeito de alguns brotos primaveris exagerados e celebrados com um insensato otimismo digno do maior respeito, deveríamos nos preparar para outro inverno sombrio na economia global. Chegou a hora do plano B para reestruturar a banca. E de outra dose de remédios keynesianos. Pode ser que o fundo do poço esteja próximo e talvez seja alcançado no fim do ano. Mas isso não significa que a economia global se encontre em condições de se recuperar de maneira robusta no curto prazo. A análise é de Joseph Stiglitz. > LEIA MAIS
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10. O "Rio Grande" merece isso!
O jornal Zero Hora publicou um editorial sobre a onda de escândalos envolvendo o governo Yeda Crusius (PSDB). O texto coloca no mesmo saco acusados de roubo, desvio de dinheiro público, formação de quadrilha, peculato, falsidade ideológica, corrupção e os denunciantes destes crimes. Raras vezes, a posição editorial do grupo RBS mostrou-se tão desnudada.
Marco Aurélio Weissheimer
http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4329&boletim_id=553&componente_id=9540
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11. Nazismo ainda é polêmica entre historiadores
Leia em http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u565223.shtml
Há no texto uma incorreção, que já foi assinalada pela própria Folha, qual seja, o titulo em português do livro Mein Kampf, que é Minha Luta e não Minha Vida.
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12. "O PSDB não gosta da Petrobras. Nem do Brasil"
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10. O "Rio Grande" merece isso!
O jornal Zero Hora publicou um editorial sobre a onda de escândalos envolvendo o governo Yeda Crusius (PSDB). O texto coloca no mesmo saco acusados de roubo, desvio de dinheiro público, formação de quadrilha, peculato, falsidade ideológica, corrupção e os denunciantes destes crimes. Raras vezes, a posição editorial do grupo RBS mostrou-se tão desnudada.
Marco Aurélio Weissheimer
http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4329&boletim_id=553&componente_id=9540
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11. Nazismo ainda é polêmica entre historiadores
Leia em http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u565223.shtml
Há no texto uma incorreção, que já foi assinalada pela própria Folha, qual seja, o titulo em português do livro Mein Kampf, que é Minha Luta e não Minha Vida.
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12. "O PSDB não gosta da Petrobras. Nem do Brasil"
Em entrevista concedida ao Correio da Cidadania, em janeiro deste no, o presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras, Fernando Siqueira, alertava para uma nova campanha de desmoralização da empresa diante do público. Entre outras coisas, ele recorda que a gestão do PSDB governando o país foi responsável pela quebra do monopólio do petróleo, pela venda de 36% das ações da Petrobrás na Bolsa de Nova York por menos de 10% do seu valor real. Para Siqueira, o governo depende da participação popular para defender o nosso petróleo. > LEIA MAIS
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13. "Qualidade de ensino vai decair com pacote de Serra", afirma sindicalista
Por Camila Souza Ramos
Para a presidente da Apeoesp, Maria Izabel Azevedo Noronha, o pacote de leis que altera as contratações dos professores da rede pública precariza a situação da categoria.
http://www.revistaforum.com.br/sitefinal/NoticiasIntegra.asp?id_artigo=7002
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14. Profundidade da crise coloca novos desafios para os trabalhadores
Chegamos quase à metade do ano e já inundam a grande imprensa notícias dando conta de uma incipiente saída da crise, tendo em vista a melhora da balança comercial, uma discreta retomada do comércio e indústria e, por que não dizer, dos índices Bovespa e assemelhados. Ao mesmo tempo, prognósticos de desemprego vêm se concretizando a passos largos, e já podem ser vistas revoltas em diversos países, não somente periféricos, mas também nos centrais. O Correio da Cidadania entrevistou o sociólogo Ricardo Antunes, para quem o quadro que se avizinha é devastador, uma vez que não há discussões em torno de uma mudança profunda de nosso modo de vida, somente medidas que mais interessam ao capital que ao trabalhador - o que, em algum momento, chamará novamente pela intervenção do Estado.
http://www.correiocidadania.com.br/content/view/3291/9/
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13. "Qualidade de ensino vai decair com pacote de Serra", afirma sindicalista
Por Camila Souza Ramos
Para a presidente da Apeoesp, Maria Izabel Azevedo Noronha, o pacote de leis que altera as contratações dos professores da rede pública precariza a situação da categoria.
http://www.revistaforum.com.br/sitefinal/NoticiasIntegra.asp?id_artigo=7002
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14. Profundidade da crise coloca novos desafios para os trabalhadores
Chegamos quase à metade do ano e já inundam a grande imprensa notícias dando conta de uma incipiente saída da crise, tendo em vista a melhora da balança comercial, uma discreta retomada do comércio e indústria e, por que não dizer, dos índices Bovespa e assemelhados. Ao mesmo tempo, prognósticos de desemprego vêm se concretizando a passos largos, e já podem ser vistas revoltas em diversos países, não somente periféricos, mas também nos centrais. O Correio da Cidadania entrevistou o sociólogo Ricardo Antunes, para quem o quadro que se avizinha é devastador, uma vez que não há discussões em torno de uma mudança profunda de nosso modo de vida, somente medidas que mais interessam ao capital que ao trabalhador - o que, em algum momento, chamará novamente pela intervenção do Estado.
http://www.correiocidadania.com.br/content/view/3291/9/
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NOTICIAS
1. Edital de Concurso Público para Professor Adjunto da Faculdade de Educação da UFMG, área Ensino de História (1 vaga). Prazo para inscrição - até o dia 02/06/2009.O edital encontra-se em http://www.ufmg.br/conheca/concursos/editais/Edital%20141%20-%20Adjunto.pdfMaiores informações podem ser obtidas na Secretaria Geral da Fae, pelo telefone 31 3409 5320.
PROGRAMA DO CONCURSO PÚBLICO DE PROFESSOR ADJUNTO
ÁREA: ENSINO DE HISTÓRIA - FAE - UFMG
1. Tendências recentes dos currículos de História na Educação Básica no Brasil: desafios para a prática docente e perspectivas de investigação; desafios da construção do conhecimento histórico escolar; estudo/problematização de fontes e uso de diferentes linguagens no ensino de História.
2. Tendências historiográficas e ensino de História; Relações entre saber histórico escolar e produção historiográfica.
3. Ensino de História no Brasil: trajetória e suas relações com o contexto de transformações sociais, políticas e culturais contemporâneas.
4. Ensino de História, diversidade e alteridade; Lei 11.645/08 que altera a Lei 10.639/03): perspectivas de investigação e suas implicações na prática docente.
5. Ensino de História, alteridade e diferença e as múltiplas dimensões das experiências dos sujeitos e nas diversas modalidades de ensino: educação infantil, ensino fundamental, Educação de Jovens e Adultos, Ensino regular noturno e ensino médio.
6. Perspectivas teórico-metodológicas das investigações sobre livros/materiais didáticos de História; A função do livro didático e dos diversos recursos pedagógicos na efetivação do currículo.
7. Práticas de Memória e aprendizagens históricas em diferentes ambientes educativos.
8. História da Educação no Brasil: historiografia e tendências de pesquisa.
9. História indígena no Brasil: historiografia e tendências de pesquisa.
10. História dos movimentos sociais no campo, no Brasil: historiografia e tendências de pesquisa.
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2. Concurso público para professor adjunto/UFF -
PROGRAMA DO CONCURSO PÚBLICO DE PROFESSOR ADJUNTO
ÁREA: ENSINO DE HISTÓRIA - FAE - UFMG
1. Tendências recentes dos currículos de História na Educação Básica no Brasil: desafios para a prática docente e perspectivas de investigação; desafios da construção do conhecimento histórico escolar; estudo/problematização de fontes e uso de diferentes linguagens no ensino de História.
2. Tendências historiográficas e ensino de História; Relações entre saber histórico escolar e produção historiográfica.
3. Ensino de História no Brasil: trajetória e suas relações com o contexto de transformações sociais, políticas e culturais contemporâneas.
4. Ensino de História, diversidade e alteridade; Lei 11.645/08 que altera a Lei 10.639/03): perspectivas de investigação e suas implicações na prática docente.
5. Ensino de História, alteridade e diferença e as múltiplas dimensões das experiências dos sujeitos e nas diversas modalidades de ensino: educação infantil, ensino fundamental, Educação de Jovens e Adultos, Ensino regular noturno e ensino médio.
6. Perspectivas teórico-metodológicas das investigações sobre livros/materiais didáticos de História; A função do livro didático e dos diversos recursos pedagógicos na efetivação do currículo.
7. Práticas de Memória e aprendizagens históricas em diferentes ambientes educativos.
8. História da Educação no Brasil: historiografia e tendências de pesquisa.
9. História indígena no Brasil: historiografia e tendências de pesquisa.
10. História dos movimentos sociais no campo, no Brasil: historiografia e tendências de pesquisa.
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2. Concurso público para professor adjunto/UFF -
Estão abertas as inscrições para concurso publico para professor adjunto I para o Instituto de Ciências da Sociedade e Desenvolvimento Regional (ICSDR) da Universidade Federal Fluminense (UFF). A remuneração total e' de R$ 6.497,15. Ha vagas nas áreas de Ambiente e Sociedade (2 vagas), período de inscrição de 25/5 a 28/5/2009; Antropologia (2 vagas), período de inscrição de 11/5 a 14/5/2009; Sociologia (2 vagas), período de inscrição de 1/6 a 04/6/2009; Ciência Política (3 vagas), período de inscrição de 08/06 a 11/6/2009. Mais informações em http://www.uff.br/copemag.
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- Estão abertas as inscrições para concurso publico para professor adjunto I para o Instituto de Ciências Humanas e Filosofia (ICHF) da Universidade Federal Fluminense (UFF). A remuneração total e' de R$ 6.497,15. Ha vagas nas áreas de Antropologia Urbana (1 vaga), período de inscrição de 18/5 a 22/5/2009. Metodologia e Pesquisa Qualitativa em Sociologia de (2 vagas), período de inscrição de 18/5 a 22/5/2009. Mais informações em http:// www.uff.br/copemag.
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3. Seminário Internacional caminhos cruzados/NEC-UFF
O Núcleo de Estudos Contemporâneos/UFF convida para o Seminário Internacional Caminhos cruzados: historia e memória dos exílios latino-americanos no século XX de 8/6 a 10/6/2009 no Auditório do ICHF, Campus do Gragoata¿, Niterói. Inscrições de 5/5 a 5/6/2009. Mais informações em http://www.historia.uff.br/culturaspoliticas
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4. Revistas/Chamada para artigos -
O Núcleo de Estudos Contemporâneos/UFF convida para o Seminário Internacional Caminhos cruzados: historia e memória dos exílios latino-americanos no século XX de 8/6 a 10/6/2009 no Auditório do ICHF, Campus do Gragoata¿, Niterói. Inscrições de 5/5 a 5/6/2009. Mais informações em http://www.historia.uff.br/culturaspoliticas
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4. Revistas/Chamada para artigos -
Esta no ar a nova edição da revista eletrônica Liinc, Laboratório Interdisciplinar em Informação e Conhecimento coordenado pela parceria entre a UFRJ e o IBICT. Mais informações em http://www.ibict.br/liinc. A revista também esta' recebendo artigos ate' 30/5/2009 para a publicação em setembro/2009. Este número terá um dossiê temático, coordenado por Giuseppe Cocco e Gilvan Vilarim (UFRJ/ESS) sobre Capitalismo Cognitivo. Mais informações em http:// www.ibict.br/liinc
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- Foi lançada, em edição virtual e impressa, a revista ¿Anos 90¿, v.15, n.28, do Programa de Pós-Graduação da UFRGS, com o dossiê "A Historia e suas fontes". Mais informações em http://www.ufrgs.br/ppghist/anos90.htm
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- Foi lançada, em edição impressa e eletrônica, a revista "Interações ¿ Cultura e comunidade" v.3, n.4, da Faculdade Católica de Uberlândia. Mais informações em http://www.catolicaonline.com/icc
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- Foi lançado em edição virtual o n. 8 da revista eletrônica Urbanitas. Mais informações em www.osurbanitas.org
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- A revista Escritos, uma publicação do Centro de Pesquisa da Casa de Rui Barbosa, anuncia chamada para o envio de trabalhos, a ser lançado em novembro de 2009, o prazo para entregas e 15/6/2009. Mais informações em http://www.casaruibarbosa.gov.br ou pesquisa@rb.gov.br
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- A revista Interseções: Revista de Estudos Interdisciplinares, publicação do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro/UERJ, esta' recebendo artigos, resenhas e ensaios. Mais informações e envio das contribuições, através do e-mail intersecoes@gmail.com
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- A revista Intratextos esta' recebendo artigos, resenhas, ensaios e entrevistas a ser publicados no primeiro numero da revista eletrônica, parte do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro/UERJ. Mais informações em http://www.e-publicacoes.uerj.br/ojs/index.php/intratextos/index
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- A revista Interações - Cultura e comunidade esta recebendo artigos para os próximos números, o dossiê será na 'área da Antropologia da Religião e tem por tema "O olhar antropológico sobre religiao e religiosidade". O prazo de envio dos trabalhos vai ate' o dia 30/5/2009. Mais informações em http://www.catolicaonline.com/icc ou interacoes@catoliconline.com
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- A revista eletrônica Patrimônio e Memória, do Centro de Educação e Assessoria Popular/CEDAP, esta' recebendo artigos para os próximos números de 2009. Os interessados devem enviar suas contribuições para Marlene Gasque- gasque@assis.unesp.br
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5. II SEMINÁRIO DE GRADUANDOS EM HISTÓRIA MODERNA
A Companhia das Índias - Núcleo de História Ibérica e Colonial na Época Moderna - promoverá, nos dias 05 e 06 de outubro de 2009, um Seminário destino aos graduandos em História de todo o país que realizem estudos e pesquisas na área de História Moderna. O evento será realizado no campus do Gragoatá (Niterói, RJ) da Universidade Federal Fluminense (UFF).
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5. II SEMINÁRIO DE GRADUANDOS EM HISTÓRIA MODERNA
A Companhia das Índias - Núcleo de História Ibérica e Colonial na Época Moderna - promoverá, nos dias 05 e 06 de outubro de 2009, um Seminário destino aos graduandos em História de todo o país que realizem estudos e pesquisas na área de História Moderna. O evento será realizado no campus do Gragoatá (Niterói, RJ) da Universidade Federal Fluminense (UFF).
As inscrições para a apresentação de trabalhos já estão abertas, e vão até dia 01 de junho de 2009, podendo ser feitas pelo site: http://www.historia.uff.br/ciadasindias/, endereço através do qual os resumos devem ser enviados para a seleção e onde também se encontra o Edital.
Já as inscrições para ouvintes serão realizadas no primeiro dia do evento, sendo gratuitas e dando direito a certificado, mediante presença em pelo menos 75% das atividades programadas
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6. XV Jornada de Ensino de Historia e Educação
Data: quarta-feira, 3 de junho de 2009
Hora: 12:00
Local: UCS
Cidade: Caxias do Sul Rs
Detalhes: http://www.ucs.br/Evento promovido pelo Gt de Ensino de História da ANPUH-RS
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7. Gpec – Curso à Distância :"O Olhar do Outro" - O Negro no Brasil Pós-Abolição
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6. XV Jornada de Ensino de Historia e Educação
Data: quarta-feira, 3 de junho de 2009
Hora: 12:00
Local: UCS
Cidade: Caxias do Sul Rs
Detalhes: http://www.ucs.br/Evento promovido pelo Gt de Ensino de História da ANPUH-RS
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7. Gpec – Curso à Distância :"O Olhar do Outro" - O Negro no Brasil Pós-Abolição
– 40 hs
Inscrições Abertas – Início 11 de Maio
EMENTA Este curso visa discutir questões relevantes da condição do homem negro pós-abolição, no Brasil enfatizando a historiografia sobre o período em torno de temáticas diversas, tais como o “nascimento” da Nação, as formas de trabalho, a condição da mulher negra e as relações de poder e propriedade.
DESCRIÇÃO - Curso de História que estrutura, estuda, pesquisa e domina as diferentes concepções metodológicas que referenciam a construção do conhecimento histórico e de sua difusão em atividades didático-pedagógicas, possibilitando atuar como laboratório para a reflexão crítica, experimentando e propondo formas alternativas de ensino e aprendizagem.
PÚBLICO - Graduados e Graduando em História ou em outras áreas das ciências humanas; pesquisadores, Pedagogos, Psicopedagogos, Professores, Educadores, Coordenadores Pedagógicos,Diretores de Escolas,Estudantes de Pedagogia e Licenciaturas ,Estagiários na área de Educação e interessados no tema.
CARGA HORÁRIA E HORÁRIO DO CURSO - A carga horária estimada para esse curso é de 40 horas/aula, divididas entre estudos e interação online e pesquisas off-line. O horário de estudos é estabelecido pelo próprio participante, de acordo com sua disponibilidade, possuindo um prazo máximo de quatro semanas para conclusão.Maiores informações: gpec@gpeconline.com.br ou cursos@gpeconline.com.br
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8. "VII ENCONTRO NACIONAL PERSPECTIVAS DO ENSINO DEHISTÓRIA".
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8. "VII ENCONTRO NACIONAL PERSPECTIVAS DO ENSINO DEHISTÓRIA".
UBERLÂNDIA, MG, BRASIL, 03 A 06 DE NOVEMBRO DE 2009.
INFORMAÇÕES : www.viiperspectivas.ufu.br
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9. Memória em Branco e Negro – Debate 26/05/09 - SP
Memória em Branco e Negro: olhares sobre São Paulo (Editora UNESP – 1998), livro de Teresinha Bernardo, será o centro do debate no próximo dia 26 de maio, terça-feira, às 18h30, promovido pelo CEDEM – Centro de Documentação e Memória da UNESP.
O livro abarca a dimensão da lembrança como fundamental para revelar um passado vivido por descendentes de africanos e italianos, nas primeiras décadas do século XX, na cidade de São Paulo. São múltiplas as cidades que vão sendo recuperadas através das lembranças, na medida em que uma mesma cidade contempla relações sociais, que também são raciais, vividas por segmentos diferentes de sua heterogênea população.
O tema interessa aos estudiosos de São Paulo e de todas as cidades, aos que se dedicam às questões de gênero, gerações e relações raciais, mas muito especialmente a todos aqueles que vivem na cidade, independentemente de sua ciência, cor, sexo e idade.
Expositora Teresinha Bernardo
Mestre e Doutora em Ciências Sociais – PUC/SP - Antropóloga e Professora da PUC/SP
Debatedores
Márcia Merlo Mestre e Doutora em Ciências Sociais – PUC/SP
Antropóloga, Professora da PUC/SP e da Universidade Anhembi Morumbi - UAM
Acácio Almeida Mestre em Ciências Sociais – PUC/SP, Doutor em Sociologia - USP
Antropólogo, Professor da PUC/SP e Vice-Coordenador da Casa das Áfricas
Mediadora Jacy Machado Barletta
Mestre em História e Historiografia da Educação - USP
Foi Professora da rede pública de ensino e é Historiógrafa do CEDEM/UNESP
PARTICIPE E CONVIDE OS SEUS AMIGOS!
Inscrições gratuitas c/ Sandra Santos pelo e-mail: ssantos@cedem.unesp.br
Data e horário: 26 de maio de 2009 (terça-feira) às 18h30
Local: CEDEM/UNESP - Centro de Documentação e Memória
Praça da Sé, 108 - 1º andar - metrô Sé - (11) 3105 - 9903 - www.cedem.unesp.br
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9. Memória em Branco e Negro – Debate 26/05/09 - SP
Memória em Branco e Negro: olhares sobre São Paulo (Editora UNESP – 1998), livro de Teresinha Bernardo, será o centro do debate no próximo dia 26 de maio, terça-feira, às 18h30, promovido pelo CEDEM – Centro de Documentação e Memória da UNESP.
O livro abarca a dimensão da lembrança como fundamental para revelar um passado vivido por descendentes de africanos e italianos, nas primeiras décadas do século XX, na cidade de São Paulo. São múltiplas as cidades que vão sendo recuperadas através das lembranças, na medida em que uma mesma cidade contempla relações sociais, que também são raciais, vividas por segmentos diferentes de sua heterogênea população.
O tema interessa aos estudiosos de São Paulo e de todas as cidades, aos que se dedicam às questões de gênero, gerações e relações raciais, mas muito especialmente a todos aqueles que vivem na cidade, independentemente de sua ciência, cor, sexo e idade.
Expositora Teresinha Bernardo
Mestre e Doutora em Ciências Sociais – PUC/SP - Antropóloga e Professora da PUC/SP
Debatedores
Márcia Merlo Mestre e Doutora em Ciências Sociais – PUC/SP
Antropóloga, Professora da PUC/SP e da Universidade Anhembi Morumbi - UAM
Acácio Almeida Mestre em Ciências Sociais – PUC/SP, Doutor em Sociologia - USP
Antropólogo, Professor da PUC/SP e Vice-Coordenador da Casa das Áfricas
Mediadora Jacy Machado Barletta
Mestre em História e Historiografia da Educação - USP
Foi Professora da rede pública de ensino e é Historiógrafa do CEDEM/UNESP
PARTICIPE E CONVIDE OS SEUS AMIGOS!
Inscrições gratuitas c/ Sandra Santos pelo e-mail: ssantos@cedem.unesp.br
Data e horário: 26 de maio de 2009 (terça-feira) às 18h30
Local: CEDEM/UNESP - Centro de Documentação e Memória
Praça da Sé, 108 - 1º andar - metrô Sé - (11) 3105 - 9903 - www.cedem.unesp.br
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