Número 031 nova fase
(PESSOAL: NA HORA DE POSTAR, DEU PROBLEMA NA COLOCAÇÃO DAS FOTOS - VOU TENTAR COLOCA-LAS MAIS TARDE OU AMANHÃ)
Este fim de semana estive em São Paulo, visitando a Bienal do Livro. É um espetáculo e tanto ver cerca de 1.200.000 livros expostos, mas é triste poder comprar poucos. Os preços estavam bem salgados, exceção feita a algumas promoções (a Edusp estava vendendo tudo com desconto de 50% e outras editoras estavam “torrando” livros a 5,00 e 10,00. Foi o que salvou...rsss....
Novidades: Dia 23, ou seja, amanhã, quinta feira, a professora Helena e eu estaremos lançando nosso livro História de Minas Gerais em Sabará. O evento terá lugar no belo prédio, totalmente restaurado, da antiga Casa da Câmara e Cadeia, às 20 horas. Quem não pôde comparecer ao lançamento em BH, pode ter agora a chance...
E quanto ao curso de pós-graduação, a Faculdade Estácio de Sá teve que adiar o início de todos, em virtude de obras no prédio da rua Sapucaí, onde eles funcionarão. Bom para quem achava que tinha perdido a ocasião. Ainda há algumas vagas e o curso começará em Maio.
Bem, vamos às notícias da semana. Dois episódios chamaram a atenção.
No Brasil, o problema do Palocci com o caseiro e, na esteira, a indicação de Alckmin para ser o candidato do PSDB à presidência. Essas questões estão amplamente contempladas na seção Brasil deste número, logo abaixo.
No plano internacional, a revolta estudantil na França, que muitos gostariam de comparar com aquelas que ocorreram em 1968. Vendo as imagens pela televisão, me ocorreu que, ainda que em termos de motivação haja diferenças substanciais entre os dois momentos, existe, sim, uma certa semelhança, qual seja a de deixar o governo francês enlouquecido. Até mesmo um princípio de barricada poderia ser apontado como semelhança.
Mas a minha reflexão maior foi outra. O que me deixou até certo ponto angustiado foi que, tentando comparar os dois momentos, eu percebi algo muito desagradável. Independente da justeza do movimento dos estudantes, em 1968, tão logo o movimento ganhou as ruas de Paris, em todo o mundo pipocaram passeatas, manifestos. Os estudantes de todos os países se solidarizaram com os da França. E agora, em 2006.... nada...nada... nada...
A angústia foi por isso, por ver que hoje o espírito de coletivismo, de solidariedade, está completamente desaparecido do movimento estudantil. O individualismo frenético cada vez mais se torna – avassaladoramente – vitorioso. Nunca o lema “fraternité” esteve tão ausente do mundo... “Liberté”, que deu origem ao liberalismo e ao neoliberalismo (tão antigo quanto o outro), fracassou... “Egalité” originou os regimes da URSS, Europa Oriental, China e Cuba... também fracassou em termos de libertação do homem... “Fraternité” é a última esperança da humanidade...Mas, parodiando Carlos Drummond, parece que Fraternidade, solidariedade, cada vez mais são apenas um retrato na parede...
Internacional
1. Líder do Irã apóia conversa com os Estados Unidos sobre o Iraque.
O que significaria uma notícia dessas?
Veja no link abaixo um comentário da BBC a respeito.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/story/2006/03/060322_irairaque2mp.shtml
2. A França – Mario Sérgio Conti
As portentosas manifestações na França de estudantes, secundaristas e assalariados têm origem nos acontecimentos de novembro passado. Na explosão de revolta das periferias, jovens desempregados, filhos e netos de imigrantes, tacaram fogo em mais de sete mil carros em trezentas localidades. Houve trinta feridos, um morto, dois mil presos e a suspensão das liberdades de manifestação e associação durante dois meses. Os prejuízos ultrapassaram 200 milhões de euros.
A revolta provocou uma aparente inflexão à direita. Numa pesquisa de opinião, mais de 70% dos entrevistados se disseram a favor do estado de emergência, que foi decretado com base num dispositivo legal criado durante a Guerra na Argélia. O maior partido de oposição, o Socialista, se alinhou com o governo. O ministro do Interior, Nicolas Sarkozy, que comanda a polícia, que defendeu a “limpeza” dos subúrbios e chamou os rebeldes de “escória”, viu sua popularidade crescer. Ao adotar o discurso dos fascistas da Frente Nacional, ele se tornou o presidenciável em maior evidência.
Na época, houve muita conversa sobre a inassimilação dos migrantes, sobre o perigo muçulmano, sobre guerra de civilizações. Essa conversa é apenas isso: conversa. Com o tempo, ficou claro que o problema é mesmo o desemprego. Na França toda, a taxa de desemprego da população entre 18 e 25 anos é de 26%. Nas periferias, ele fica em torno de 50%.
***
O governo do primeiro-ministro Dominique de Villepin respondeu com o Contrato de Primeiro Emprego, o CPE. O projeto estabelece que as empresas de mais de vinte empregados, públicas ou privadas, podem contratar jovens de até 26 anos e, durante dois anos, demiti-los sem pagar indenização. A remuneração no CPE é um pouco menor que o contrato-padrão, o CDI, o de Duração Indeterminada. Mas não foi isso que provocou as mobilizações. A revolta se concentrou contra a ausência de indenização.
O governo argumenta que as indenizações são onerosas para as empresas. Se a questão é criar empregos, então é preciso incentivar os empresários a realizar novas contratações, desobrigando-os de pagar as compensações devidas na hora da demissão. O processo recebeu o bonito nome de “flexibilização das relações de trabalho”, que se insere direitinho nas diretivas da União Européia. Como era de se esperar, o Medef, a entidade patronal nacional, aplaudiu o projeto do CPE.
Já os sindicatos e entidades estudantis dão ao processo um outro nome, “precarização das relações de trabalho.” Na visão deles, na prática ocorreria o seguinte. Na véspera de se completarem os dois anos de CPE, a empresa demite o jovem. Ela o recontrata três meses depois, o que é autorizado pela nova lei. E assim vai, até o jovem completar 26 anos. Então ele não é mais contratado, sendo trocado por um mais novo. Assim, a vida do novo trabalhador fica “precária”. Ele nunca sabe se permancerá no emprego. Ele não pode fazer dívidas, crediário, planos de médio prazo, planejar um casamento, ter filhos, comprar uma casa, criar uma popupança. Nunca sabe se terá salário, dinheiro. Como não tem garantias, o novo trabalhador vive sob o signo do medo, da insegurança. Sem discussão, ele é obrigado a realizar tarefas determinadas pelos chefes e chefetes.
***
Para fazer aprovar o projeto, o governo adotou o método toque-de-caixa. Ele tem maioria folgada na Assembléia Nacional. Mas se recusou a usá-la. Com um artifício regimental, o CPE foi aprovado sem o ritual legislativo, sem as sessões de discussão. Villepin disse que tinha pressa, que a questão do emprego é urgente. Setores de seu partido e os bem-pensantes da imprensa criticaram a “inabilidade” do primeiro-ministro.
Não se trata de inabilidade, de um passo em falsa. Trata-se de se credenciar para as eleições presidenciais do próximo ano, que Villepin quer disputar como candidato da direita. De mostrar “firmeza”, de demonstrar que ele é tão “duro” quanto Sarkozy. Em suma, no caso do CPE, o primeiro-ministro adotou o conteúdo e os métodos necessários ao capitalismo europeu. Provocar, afrontar e vencer os sindicatos e as entidades estudantis são um passo lógico, e necessário, na sua política.
A reação de estudantes e trabalhadores parece ter sido maior do que o governo esperava. Faculdades foram ocupadas e bloqueadas. Todas as centrais sindicais se uniram (o que é raríssimo) aos estudantes. Tanto os sindicatos do setor público como do privado passaram a mobilizar suas forças. Os secundaristas aderiram ao movimento. Pais de universitários e secundaristas passaram a participar das manifestações. Os diretores de universidades e faculdades apoiaram a reivindicação geral: a retirada da lei. Houve jornadas de luta cada vez maiores. Na última, no sábado, dia 18, houve passeatas em 160 cidades. Segundo o governo, elas reuniram 500 mil pessoas. Segundo os sindicatos, 1,5 milhão de pessoas saíram à rua. Uma sondagem de opinião informa que 70% dos entrevistados são a favor da retirada do projeto do CPE
***
Deu-se destaque, aqui, aos quebra-quebras, principalmente à ocupação da Sorbonne. Eles são obra de provocadores: bandidos, ladrões, desgarrados da perifeira, militantes de extrema-direita e grupos anarquistas. No sábado, quando a passeata parisiense se dispersou, na Nation, um sindicalista de extrema-esquerda foi agredido, sofreu concussão cerebral e entrou em coma.
A polícia, até então, agia com um misto de moderação e eficácia. Horas depois dos enfrentamentos, as ruas já estavam limpas, com a remoção dos carros incendiados e dos cacos de vidro. Os quebra-quebras, que são marginais, adquirem gravidade à medida que o movimento dura e se aprofunda.
***
A dinâmica da movimentação leva à greve geral. Ela, no entanto, não foi convocada. Na reunião da inter-sindical de segunda-feira, dia 20, decidiu-se convocar uma manifestação unitária para o dia 28, com apelo a greves parciais. Para preservar a unidade do movimento, cedeu-se às pressões da Central Sindical Democrática da França, a mais à direita, que ameaçou romper se a greve geral fosse convocada.
Outra saída possível é a Corte Constitucional decidir que a CPE é ilegal, por se chocar com o Código de Trabalho, que estabelece o direito à indenização. Até onde a vista alcança, porém, qualquer decisão da Corte Constitucional será tomada à luz das lutas sociais.
***
A flexibilização-precarização pressupõe um tipo de sociedade bastante diferente. Uma sociedade que agrada sobretudo as grandes empresas. E que esgarçará ainda mais as relações sociais. É essa questão que está em jogo na França
3. Água - Uma guerra está para ser travada
Por Clarissa Taguchi
Todos os dias, rios, riachos, lençóis e aqüíferos são contaminados. Todos os dias a estiagem atinge regiões onde antes não atingia, chegando a durar o dobro de tempo do que em décadas passadas. E todos os dias, em qualquer parte do planeta, nascentes são adquiridas por empresas transnacionais. Mas saiba também, que todos os dias seguem, um atrás do outro, sem parar nem por um segundo.Leia http://www.novae.inf.br/pensadores/agua_em_guerra.htm
4. Emir Sader
A nova sublevação equatoriana
O destino dos tratados de livre comércio dos EUA no continente se joga na batalha dos movimentos indígenas e camponeses equatorianos. Nas eleições presidenciais, convocadas para o segundo semestre deste ano, os indígenas prometem lançar candidato próprio. (leia mais)
Brasil
1. Alckmin, um "PFL" autêntico
http://www.novae.inf.br/pensadores/alckmin_pfl.htm
2. Gilberto Maringoni
Passando das medidas
A grande mídia está em êxtase com Alckmin e seu rosário de medidas conservadoras. Mas nada supera a revista “Veja” na exaltação do tucanato. Edição desta semana dedica 44% de páginas editoriais ao PSDB. (leia mais)
3. Mauro Santayana
A pátria de Geraldo
Não é de todo mau, para a democracia, que o Sr. Geraldo Alckmin assuma, claramente, a sua postura liberal-conservadora. Se assim se fizer, cumpre-se o projeto de Sérgio Motta e teremos um fernandismo com Geraldo, o que não haveria com José Serra. (leia mais)
4. Kellen Roberta nos envia o artigo abaixo, em que Emir Sader analisa o que significa a candidatura de Geraldo Alckmin:
Tucanos escolheram candidato a gerente
Ao escolher Alckmin, o PSDB abandona qualquer prurido planejador ou de resgate de políticas sociais e aponta diretamente para a retomada da versão mais radical das privatizações do governo FHC.
Emir Sader
Os tucanos escolheram o candidato a “gerente do Brasil”. Assim o governador de São Paulo se auto-definiu, quando lançou seu nome como pré-candidato do PSDB à presidência da República. Segundo ele, é disso que o Brasil precisaria – de um gerente. A partir dali começou a construir uma plataforma liberal ortodoxa, reunindo a velhos membros do governo FHC e outras figuras do mundo financeiro que, no auge da crise do governo Lula, passaram a se lambuzar com o mel da prometida retomada do Estado nas suas mãos.Velhas utopias mercantis foram entoadas, de uma nova reforma da previdência até a privatização do Banco do Brasil, da Petrobrás, da Eletrobrás, da Caixa Econômica e do que ainda esteja porventura nas mãos do Estado. Olhando para o modelo bushiano e o berlusconiano, acenaram com a bandeira neoliberal em estado puro.Menos Estado, menos governo, menos impostos. “Custo PT” – passou a servir para criminalizar qualquer gasto social. Chalita promovido a educador – como modelito neoliberal de “intelectual” de auto-ajuda. Mario Covas havia anunciado que o Brasil precisaria de um “choque de capitalismo”, nas eleições presidenciais de 1989. Antonio Ermírio acreditou que poderia levar adiante a idéia de que, se as empresas vão bem e o Estado vai mal, nada melhor que um governador empresário, para depurar o Estado dos seus déficits. Berlusconi foi o ícone máximo dessa estratégia de privatização do Estado por dentro.Ao escolher a Alckmin, o PSDB abandona qualquer prurido planejador ou de regate de políticas sociais e aponta diretamente para a retomada da versão mais radical das privatizações do governo FHC. É uma escolha fácil no início, porque cativa o grande empresariado paulista, antes de tudo aos banqueiros. Mas leva uma bola de ferro amarrada nos pés, que não se resume a seu estilo sem qualquer carisma, mas se estende a um modelo que se choca frontalmente com as maiores preocupações dos brasileiros. Menos Estado significa menos políticas sociais, menos possibilidades de incentivo à criação de empregos e à distribuição de renda, menos autoridade que tenha políticas de segurança pública. Em suma, é uma candidatura com vôo muito curto.Para o PT, o presente não poderia ser melhor: um candidato opositor com pouca projeção popular, que obriga a campanha lulista a se diferenciar pela esquerda – tudo o que o partido precisa, para propor o resgate do social no segundo mandato presidencial. Se a isso se soma a inexistência de um candidato peemedebista, pela manutenção da verticalização pela Justiça – Lula sai direto do inferno astral para o paraíso, sem passagem pelo purgatório. Agradece a opção preferencial dos tucanos pelo gerente.
Emir Sader é professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), coordenador do Laboratório de Políticas Públicas da Uerj e autor, entre outros, de “A vingança da História".
5. CPI dos Bingos ofende o Estado de Direito e deveria ser suspensa, diz jurista
Marco Aurélio Weissheimer - Carta Maior
Para Pedro Estevam Serrano, professor de Direito Constitucional da PUC-SP, a CPI dos Bingos deveria ser suspensa, pois desrespeita direitos básicos, afronta a democracia e o Estado de Direito. “Ela investiga tudo menos a finalidade pela qual foi criada. É uma ofensa e um atraso para a democracia”, denuncia. Para Pedro Serrano, parlamentares que conduzem trabalhos da CPI estão ignorando a Constituição e a legislação penal brasileira.
(leia mais)
6. O resultado da campanha de Marcos Sá Corrêa para a reforma política brasileira:
Diga-se a favor dos políticos brasileiros que legislar dá trabalho. Foi só dizer que a reforma política era uma assunto sério demais para deixar nas mãos deles que propostas, sugestões e até projetos-de-lei completos, prontos para balançar o palanque das autoridades, caíram da noite para o dia na caixa da correspondência desta coluna, como se os brasileiros estivessem por acaso reunidos neste momento por convocação extraordinária, enquanto a turma em Brasília só pensa naquilo.
Do voto facultativo para os eleitores ao voto nominal para os parlamentares, para não falar de dois e-mails defendendo o voto nulo, não faltou sugestão para atazanar os políticos, sinal de que eles estariam fritos no próprio azeite, se tivessem que fazer uma reforma política por encomenda da opinião pública. Luciana Pessanha, por exemplo, quer nada mais, nada menos que toda promessa de campanha venha amarrada em atestados de “pelo menos três pessoas idôneas” e de reconhecida autoridade no assunto, respondam na hora se ele é exeqüível e a que custo.
Para ela, quem dissesse que, eleito, dobrará o salário mínimo enfrentaria, na hora, “o presidente do Bradesco ou do Itaú, o diretor do Departamento de Economia da USP e o presidente do sindicato das indústrias” discutindo, na bucha, se leva a sério a promessa. Impossível? Nem tanto. Na prática, o que ela quer é mais jornalismo e menos propaganda na campanha, coisa que as normas de proteção do candidato tornaram cada vez mais raro numa eleição.
“Candidato”, diga-se de passagem, é uma palavra que brotou da mesma raiz latina de onde saiu candura, a forma mais alva da sinceridade. Na noite dos tempos, referia-se à toga branca que os postulantes a uma vaga no senado romano costumavam usar, proclamando, como as noivas, que nada tinham a esconder. Em outras palavras, candidato é quem se expõe à devassa da opinião pública. Logo, campanha eleitoral que se preza deve que expô-lo até o limite das intimidades indevassáveis.
Num capítulo completo sobre pesquisas eleitorais, Nelson Bond, de Curitiba, recomenda que sejam divulgadas só as que fizerem as entrevistas ‘em canal aberto de rádio e televisão, ao vivo, direto de várias capitais, em horário comercializado com os institutos de pesquisa que desejem realizá-las”. As outras, só para uso interno dos comitês campanha. Por que? Porque ele nunca foi entrevistado para uma pesquisa, nem conhece quem tenha sido.
Breno Xavier defende programas eleitorais (como em 1974, quando a Lei Falcão, obra do regime militar, elegeu logo em sua campanha de estréia um Congresso de oposição, que abalou a ditadura), “ficando proibidas imagens externas ao estúdio. Todos os programas teriam um formato comum, nada de um candidato sentado num banquinho e outro com candidetes balançando pom-poms ao fundo” .
Mas Faride Abdalla, citando Rita Lee, vai além, com um horário de propaganda eleitoral moldado nas normas do Big Brother Brasil. Trancam-se os aspirantes à presidência da República “numa casa, debatendo seus respectivos programas de governo, sem marqueteiros, sem máscaras e sem discursos ensaiados”. Com o país inteiro de olho neles a qualquer hora do dia. “Toda semana o pública vota e elimina um”, ele sugere. Quem ficasse até o fim, assumiria o governo. Só assim, diz Abdalla, “a população conheceria o verdadeiro caráter dos candidatos” . E, em vez de engolir a xaropada de sempre sobre coligações e verticalizações, poderia discutir sobre quem vai ficar com quem.
Mas, como até Big Brother tem limites, Cris Azevedo propõe que desde já fique “vetado o registro de alcunhas como "Professor Luizinho", "Zeca do PT", "Palhaço Pirulito" e outros. Exige-se a apresentação do nome real do candidato, constante de sua certidão de nascimento, pois eleição não é programa de auditório, nem prostibulo, para se usar nomes "artísticos" ou de guerra”. Qualquer idéia serve para cassar o Professor Luizinho. Mas resta uma dúvida: “Lula” pode?
E não basta a candura nem o nome próprio. João Batista da Silva exige também o diploma de conclusão do curso que corresponda à escolaridade obrigatória em concursos para garis. E, “caso esta emenda não passe, deve-se tornar ilegal a exigência de qualquer diploma para se candidatar a qualquer emprego no serviço público. Se é possível ser presidente da república, deputado, governador, vereador, sendo semi-alfabetizado, a falta de ‘diproma’ não se deveria criar qualquer ‘pobrema’ para o cidadão”, ele argumenta.
Carlos Alberto Cândido prefere que a igualdade de direitos comece pelo bolso. Para isso, mandou um artigo já redigido: “No exercício do mandato, o parlamentar receberá como remuneração o mesmo salário que recebia antes de ser eleito, e nem um tostão a mais” . Se é para diminuir, tudo bem. Mas não estaria faltando aqui um parágrafo para excluir empresários, executivos e outros endinheirados que resolvam entrar na política?
Por sinal, cortar fundo na carne dos políticos, tirando-lhes cargos, vencimentos, imunidades e vantagens, viriou uma preferência nacional. A começar pela prerrogativa do voto secreto, instrumento muito útil para absorver em plenário os excelentíssimos colegas indiciados por CPIs. “Para comer o mingau quente pela beirada”, escreve Luiz Octávio de Figueiredo Mantovanelli, lembrando que, ‘para cassar o Collor, todo mundo fez questão de votar aberto”.
Angelo Ferreri, de Porto Feliz, não deixa por menos. Quer reduzir drasticamente o número de senadores, deputados federais, deputados estaduais, vereadores e até ministros de Estado. A seu ver, todos os assuntos do governo cabem em quatro ministérios, sete vezes menos do que a profusão de pastas do governo Lula. E o mesmo enxugamento teria que ser imposto às administrações estaduais e municipais. Por sorte dos políticos, ele não se lembrou de extinguir centenas de municípios que só existem para empregar as autoridades e estados que vivem de mesadas da União. Mas há tempo para tudo. Esta reforma nãoo tem prazo.
E Sidnei Ribeiro de Moraes, de Santos, estava a postos para acrescentar que só os ministros, no governo federal, e os secretários, nos estados e prefeituras, sejam nomeados pelo chefe do executivo. O resto, a seu ver, tem que ser cargo de carreira, para funcionários públicos concursados. E por que não “cortar o salário dos políticos em dois terços?” – pergunta Carol. Ou “amarrar os salários do Legislativo, do Judiciário e do Executivo ao salário mínimo vigente”, como propõe Tom Taborda. Sem esquecer “a aposentadoria, que deveria ser pelo INSS como todo mundo”, diz Silvia. E ainda a implantação no Congrtesso “de relógio de ponto com algum meio biométrico, salário porporcional aos dias trabalhados, férias de 30 dias por ano, suspensão de todos os sigilos durante o mandato e no mínimo o colegial completo para ser elegível”, completa William Ino.
Daniel Mendes gostaria de acabar também com as dinastias estaduais, que se perpetuam através dos filhos, e tornar inelegíveis os concessionários das redes de radiodifusão. Feito isso, ele recomenda que o “Maranhão seja mantido do jeito que está, como uma Galápagos política, para que se avalie, por contraste, os efeitos positivos desta reforma”. E que, como na Constituição do historiador Capistrano de Abreu, todos fiquem obrigados a ter vergonha na cara, lembra Maurício José.
Como se queria demonstrar, se a reforma política no Brasil está custando demais para sair do estágio da conversa fiada não é por falta de assunto, mas por incompatibilidade do público com os interesses de quem trata do assunto em seu nome.
7. Quem sabe, agora?...
por Elaine Tavares
Existem momentos que a chamada esquerda brasileira deveras surpreende. Nestes últimos dias foi assim. Tenho visto textos escritos de todas as partes do país, indignados com o tratamento que a mídia está dando ao caso da ocupação dos laboratórios de pesquisa de uma empresa estrangeira que atua no ramo da celulose pelas mulheres camponesas do Rio Grande do Sul. Ora, há 500 anos que, nesta parte do mundo, a comunicação é feita pelos poderosos. O que podem dizer? A quem defendem? Isso já deveria estar claro, afinal, 500 anos é tempo demais.
Desde que aqui chegaram os aristocratas brancos e a Companhia de Jesus – destruindo toda uma outra cosmovisão - quase tudo o que sai nos meios de comunicação tem o controle dos que se fizeram dominadores. Com o fim do império e a implantação da República, foi o Estado que impôs a palavra. Hoje, sob o domínio do neoliberalismo, do mercado, quem dita as regras sobre o que sai ou não na TV – templo sagrado da religião do capital – são as empresas transnacionais, visto que elas dominam também os governos. Assim é!
Então, o que esperar da mídia local? Louvores às heróicas mulheres que decidiram colocar seus corpos a serviço da libertação? Não. Estas mulheres são, para os que mandam no mundo, excrescências, patologias do sistema, engrenagens falhadas. Nesse sentido, é obvio que o governador do Rio Grande do Sul – servo voluntário do sistema – tem que expedir ordens de prisão. Como podem essas mulheres entrar assim nos santos espaços das empresas estrangeiras que tanto bem fazem ao bolso das elites entreguistas deste país? Não é à toa que a Aracruz é parceira da Votorantim. É, a empresa de um adorável empresário brasileiro que, de tão bonzinho, até dramaturgo é. Faz teatro e caridade, enquanto chupa o sangue da nação.
As ocupações de terra no Brasil prescindem da boa fala de Willians Bonners e Fátimas Bernardes (os mesmos que chamam os brasileiros de Homer Simpsons). Elas acontecem porque existem milhões de camponeses e camponesas famintos e desterrados dos meios de produção, que querem e precisam comer. Essa gente ocupa terra não para encher de eucaliptos que matam tudo a sua volta, consumindo água e vida. Esse povo ocupa terra para enche-la de feijão, arroz, mandioca, produzindo vida.
Os sem-terra do Brasil tinham uma esperança. Acreditavam que, com Lula, os olhares do poder se voltariam para as maiorias, para os pobres, para os sem nada, para a vida. Não foi assim. O governo petista se aliou ao capital. A reforma agrária não veio. As empresas estrangeiras seguem tendo o domínio de boa parte da vida nacional. Então, as mulheres camponesas – sem-terra e com-terra – decidiram agir. Aqui, no Brasil, os donos do poder não conhecem a palavra negociar. Não abrem mão de nada. Querem tudo. Por isso, não dá mais para ficar na ordem, em pacíficas passeatas, pedindo por favor. Os poderosos não conhecem outra língua que não seja a do "lucro-prejuízo".
A ocupação da Aracruz destruiu alguns projetos de 20 anos, dizem, pesarosas, as bocas alugadas da mídia. A pergunta que se deve fazer é: e a quem serviam essas pesquisas? Ao povo do Rio Grande? As gentes do Brasil? Óbvio que não. Serviam ao capital, ao poder, aos interesses lucrativos de uma meia dúzia. Ninguém, em sã consciência, põe o seu corpo em sacrifício, numa luta quase inglória. Isso é puro desespero. As mulheres camponesas não fizeram nada mais do que gritar um grito de socorro. Elas querem ser ouvidas, vistas, percebidas. Elas querem sentar à mesa do grande banquete da vida, até hoje disponível apenas para os que dominam. Elas clamam pela vida mesma e não por resultados de pesquisa. Mas, ao que parece, no mundo feliz de quem manda, a vida dos pobres é algo absolutamente desimportante. Mais vale o aumento da produção de celulose.
O resultado dessa ação desesperada das mulheres camponesas já sabemos: ataques ferozes ao MST, retirada de subsídios dos camponeses, prisões, retaliações, talvez mortes. Por aqui tem sido assim desde sempre. Não há novidades. Quem tem o poder tem as armas, o judiciário, o legislativo, a lei. Aos pobres resta unicamente a luta, a luta renhida, com suas dores e tristes conseqüências. Minha esperança é de que esse episódio - no qual a vida é relegada em favor do lucro de alguns - faça acordar as gentes, para que vejam que neste "berço esplêndido" é só na luta mesma que as vitórias vêm. Não é na mesa, não é em conversinhas com presidente, não é em conciliação com o poder. É com o povo unido, caminhando em monobloco. Só assim! E a mídia? Ela fala, mas se houver caravana, aos cães só restará ladrar...
Elaine Tavares é jornalista no OLA/UFSC. O OLA é um projeto de observação das lutas populares na América Latina: www.ola.cse.ufsc.br
8. Fernando Gabeira escreve sobre a confusão gerada pelo depoimento do caseiro contra Palocci:
As denúncias publicadas ontem pelo Estado de São Paulo marcam o fim do ministro Palocci não como ministro, mas como pessoa na qual se possa ter alguma confiança de estar falando a verdade.
Lula não vai demiti-lo, pelo menos por enquanto. Eles continuam achando que é possível resistir e que a população brasileira aceita com complacência todo o tipo de corrupção.
O problema central de Palocci e da chamada República de Ribeirão Preto não é apenas a corrupção, mas também a vulgaridade. Uma parte das confissões do caseiro Francenildo Santos Costa trata exatamente desses aspectos que já foram mencionados pela empresária Jeanne Mary Corner.
O Estadão, com a elegância de quem apenas faz críticas políticas, recusou-se a divulgar os detalhes. Isso não impede que esses detalhes circulem em conversas na corte e que até apareçam num outro órgão de imprensa.
A chamada República de Ribeirão Preto é uma injustiça com a própria cidade. Cola na sua imagem, uma prática de vulgaridade que ele não merece, pois é das mais interessantes e progressistas do país.
O grupo de Palocci, interessado em bacanais e corrupção envolvendo favores a empresas, é um desses momentos da história política brasileira que merecia um estudo à parte.Como foi possível, à sombra da complacência do PT, que recebia parte da grana, unir tantas pessoas estranhas, como o senhores Polleto, Barquete, Burati, dominar uma prefeitura e transplantar para a capital do Brasil práticas tão provincianas e condenáveis?
Como pensar que grandes negócios da república, como o contrato da Caixa Econômica com a Gtech, foram feitos nesse clima, onde a rivalidade em torno da uma garota de programa era a matéria explosiva que poderia arruinar tudo?Os mecanismos de controle, a vigilância da mídia, tudo isso foi inútil para deter a trajetória dos amigos de Palocci. O argumento central era o de que ele fazia um bom trabalho, que o Brasil precisava dessa política econômica.Tanto a oposição como a mídia conciliaram com Palocci e com as vulgaridades que agora vêm à tona. O Brasil se mostrou um país permissivo. E a visão que eles tinham do poder e de como exercê-lo é simplesmente asquerosa.
O chamado núcleo duro do governo Lula era na verdade um grupo de pessoas que dividiam entre si as coisas ilícitas: Dirceu corrompendo o Congresso, Gushiken operando propaganda e Fundos de Pensão, e Palocci, talvez o mais ingênuo, fazendo negócios e descobrindo nas meninas de Mary Corner os amores que a juventude lhe negou.
Noticias
1. II Mostra de Literatura Afro-Brasileira
De 02 a 06 de maio de 2006, a Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte estará realizando a II mostra de Literatura Afro-Brasileira.
A mesma tem como objetivo divulgar a literatura de autores/as negros/as bem como de literaturas voltadas para a temática das relações étnico-raciais, cultura e história afro-brasileira e africana.
As atividades estarão destinadas aos profissionais da educação, estudantes da educação infantil ao ensino superior, comunidade em geral.
As inscrições estarão abertas a partir do dia 05 de abril de 2005.
.
Contaremos com a participação de escritores de Minas Gerais e outros estados, bem como de especialistas na temática.
Atividades:
Conversa com escritores, palestras, oficinas, apresentações culturais, sala de leitura, exposição, relato de experiência das escolas e organizações negras.
Núcleo de Relações Étnico-Raciais e de Gênero da Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte 31 3277-8647 Fax: 31 3277-8644/41
2. FDV promove o lançamento de dois cursos de pós-graduação Lato Sensu com início em 05/04/2006. Inscreva-se aqui.
São eles: Psicopedagogia Institucional, com duração de 360 horas/aula e Supervisão Escolar, com 450 horas/aula. Mais informações sobre esses cursos podem ser obtidas em http://www.fdvmg.edu.br/ ou na secretaria da Faculdade (31-38915054 ou 31-38917539).
3. Bolsa de Pos-Doutorado Junior/AGCRJO Arquivo da Cidade do Rio de Janeiro (AGCRJ) esta' recebendo propostas de recem-doutores interessados em concorrer, junto ao CNPq, na categoria Bolsa de Pos-Doutorado Junior (PDJ). Os interessados devem remeter curriculo, carta de apresentacao de um professor/pesquisador e proposta de pesquisa a ser desenvolvida para o e-mail: http://br.f373.mail.yahoo.com/ym/Compose?To=arquivog@pcrj.rj.gov.br&YY=38625&order=down&sort=date&pos=0 com o assunto: Bolsa de Pos-doutoramento. Mais informacoes em www.rio.rj.gov.br/arquivo/bolsista.htm ou no tel.: (21) 2273- 3141/4582.
4. Vagas para professor/UFRNA Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), abre concurso publico para o cargo de professor auxiliar, assistente e adjunto. Sao 45 vagas em diversas areas, dentre elas Historia em Caico' e Ciencias Socias e Humanas em Currais Novos. As inscricoes poderao ser efetuadas no periodo de 24/3 a 7/4/2006, nas secretarias dos respectivos departamentos, nos horarios de 7h30 'as 11h30 e 13h30 as 17h30. Mais informacoes em www.prh.ufrn.br ou no e-mail: ppgas@cchla.ufrn.br.
5. Vaga para professor assistente PUC/Rio A Pontificia Universidade Catolica do Rio de Janeiro (PUC-RIO) abre inscricoes para o processo seletivo referente ao cargo de professor assistente S-12, nas linhas de pesquisa de Estudos de Economia Politica e/ou Estudos de Politica Externa e/ou Instituicoes Internacionais para o Departamento de Relacoes Internacionais. As inscricoes estarao abertas ate' o dia 20/4/2006, e podem ser feitas em dias uteis das 9h 'as 11h e das 14h 'as 17h, na sede do Instituto de Relacoes Internacionais, localizada na casa 20 da Vila dos diretorios da PUC-RIO, Rua Marques de S.Vicente, 225, Gavea. Mais informacoes em www.puc-rio.br/iri, no e-mail: http://br.f373.mail.yahoo.com/ym/Compose?To=iripuc@rdc..puc-rio.br&YY=43483&order=down&sort=date&pos=0 ou no tel.: (21) 3114-1557.
6. A Universidade Federal de Viçosa faz saber que se encontram abertas, na Secretaria da Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD), em Viçosa, MG, pelo prazo de 10 (dez) dias, a contar da publicação deste no Diário Oficial da União, das 8 às 11 horas e das 14 às 17 horas, as inscrições ao processo de seleção para contratação de um Professor Substituto para a área de Metodologia do Ensino e da Pesquisa em História, no Departamento de Artes e Humanidades, do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, por um período de 6 (seis) meses, nos termos do Art. 2º, inciso IV e Art. 4º, inciso III e § 7º, da Lei 8.745, de 9.12.93.
As inscrições por correspondência serão admitidas desde que o candidato franqueie a remessa da documentação, dentro do prazo das inscrições, para o seguinte endereço: Comissão Permanente do Pessoal Docente, Universidade Federal de Viçosa, 36570-000 – Viçosa – MG.
7. O Instituto Histórico Israelita Mineiro e a Associação Israelita Brasileira convidam para a palestra Scholem Aleichem – do medo ao humor, a ser proferida pela Profª Drª Nancy Rozenchan (USP).Local: AIB – Sala Golda MeirRua Rio Grande do Norte, 477 – Funcionários – Belo HorizonteDia 27 de março de 2006, às 20 horas.
Sites
1. Noticias quentes sobre o caso Caseiro x Palocci e sobre o arquivamento do processo contra Azeredo vc pode ler no blog do Josias:
http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/index.html
2. Minha amiga Maria Conceição Oliveira tem um blog muito interessante, cheio de fotos e de textos legais na área de educação.
Dá um pulo lá para conhecer:
http://mariafro.blogspot.com/
3. A página Estante Virtual, tem como propósito a divulgação, na íntegra, de obras produzidas pelo CPDOC não disponíveis para venda, por estarem esgotadas ou por terem sido produzidas para distribuição restrita. Novos livros foram incluídos: "Cidade : história e desafios", "Fundação Getulio Vargas: concretização de um ideal" e "Capítulos da memória do urbanismo carioca".
Acesse: http://www.cpdoc.fgv.br/producao_intelectual/index.asp?a=estante
Informe da ANPUH-MG
XV ENCONTRO REGIONAL DE HISTÓRIA
São João Del Rei, 10 a 15 de julho de 2006 – UFSJ – Campus Santo Antônio
Com este Informativo, a Seção de Minas Gerais da Associação Nacional de História (ANPUH-MG) continua a divulgar informações sobre o próximo Encontro Regional.
Chamamos a atenção para a prorrogação das inscrições em Simpósios Temáticos e para o envio de propostas de Mini-Cursos.
SIMPÓSIOS TEMÁTICOS (resumos na página da associação na internet)
1. Cidade e Trabalho: Experiências Sociais em Múltiplas Linguagens.
2. Escravidão e Cultura Afro-brasileira.
3. Gênero, Cultura e Violência.
4. História da Educação: Fontes, Metodologias, Perspectivas.
5. História Indígena.
6. História, Sociedade e Ambiente.
7. História, Poética e Retórica: Novos Paradigmas Inter e Trans-disciplinares em História e Literatura.
8. História, Saúde, Cultura.
9. História, Cultura, Linguagens.
10. Mundos do Trabalho: entre o Mutualismo e o Trabalhismo.
11. Poder, Cultura e Sociabilidades no Oitocentos.
12. Região, Identidades e Construção do Estado e da Nação no Brasil.
13. Teoria e Historiografia: O problema da Autonomia do Conhecimento Histórico.
14. Tramas Visuais, Sonoras, Orais e Textuais no Espaço Urbano.
15. As Várias Faces da Coerção: Visões sobre Intolerância, Violência, Poder e Religião.
TAXAS DE INSCRIÇÃO
As inscrições estão sendo feitas pela internet. Vá à nossa página e siga as instruções. Também não deixe de atentar para os prazos, segundo o cronograma que segue neste informativo.
Os valores para inscrição em Simpósio Temático, Mini-Curso, apresentação de Painel de Iniciação Científica, ou como participante sem apresentação de trabalho ouvinte) são:
Simpósio Temático
$ 58,00 profissional Associado
$ 150,00 profissional Não associado
$ 35 Estudante de Pós-Graduação ou professor da rede pública
$ 28,00 Estudante de Graduação
Mini-Curso
$ 18,00 (para inscrito apenas em Mini-Curso)
Mini-Curso
$ 10,00 (se inscrito também em S. Temático)
Ouvinte
$ 25,00
Painel de Iniciação Científica
Isento
É possível inscrever até duas comunicações (em Simpósios Temáticos diferentes); o inscrito somente pagará o valor de uma inscrição; o pagamento da inscrição pode ser feito até o dia 19 de maio, junto com o envio do texto final da comunicação.
Não é possível se inscrever em mais de um Mini-Curso.
Quem já se inscreveu em um Simpósio Temático e pretende propor um Mini-Curso pagará mais R$10,00.
ANUIDADE DA ANPUH
Os associados de outras regionais devem levar à secretaria do evento um comprovante de filiação e/ou de pagamento da anuidade em seus respectivos núcleos. Do contrário, não receberão certificados, Anais etc. Os associados de Minas Gerais devem pagar suas anuidades até o fim do evento
Lembramos que as anuidades foram reajustadas para R$ 80,00. Para o pagamento das mesmas pode-se proceder de duas formas: através de um depósito na conta da ANPUH-MG na Caixa Econômica Federal:
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE HISTÓRIA – SEÇÃO MG
Caixa Econômica Federal (banco 104)
Agência 0151 / Operação 03 / Conta: 135-6
O comprovante de depósito deverá ser enviado para a ANPUH-MG.
Há também a alternativa de se pagar a anuidade quando da inscrição on-line no XV Encontro, através da página da ANPUH-MG. Neste caso, pedimos que se opte pelo caixa eletrônico, pela internet ou pelas lotéricas, o que torna o sistema mais ágil e não causa tantos encargos à ANPUH-MG.
OUTRAS INFORMAÇÕES
As instruções sobre os textos das comunicações nos Simpósios Temáticos serão enviadas junto com as cartas de aceite e constarão de nosso sítio na internet.
Esperamos em breve disponibilizar no mesmo sítio as informações sobre alojamento em São João del Rei.
Os detalhes sobre tamanhos de Painéis de Iniciação Científica, local de apresentação etc. serão disponibilizados em data futura, após o fechamento das inscrições.
site da Anpuh-MG: – www.anpuhmg.ufsj.edu.br
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial