Boletim Mineiro de História

Boletim atualizado todas as quartas-feiras, objetiva trazer temas para discussão, informar sobre concursos, publicações de livros e revistas. Aceita-se contribuições, desde que versem sobre temas históricos. É um espaço plural, aberto a todas as opiniões desde que não contenham discriminações, racismo ou incitamentos ilegais. Os artigos assinados são de responsabilidade única de seus autores e não refletem o pensamento do autor do Boletim.

8.8.07

Número 101





EDITORIAL
O que eu ando pensando sobre essa coisa toda...

Os últimos 25 dias têm-se mostrado agitados. As razões todos sabem: o desastre com o avião da TAM em Congonhas, o movimento dos “cansados”, as mudanças ministeriais e, por último, mas não o menos importante, o deflagrar do processo sucessório, que ocorrerá somente em 2010, mas já tomou conta da cabeça e das ações dos interessados.

Não me parece mera coincidência a campanha exacerbada e sem ética da grande mídia impressa e televisiva ocorrer alguns dias depois de as pesquisas de opinião terem revelado, no início de julho, que a popularidade do presidente Lula continuava em alta, o que o transformava, claro, no “grande eleitor” em 2008 (eleições municipais) e 2010 (eleições estaduais e presidencial).

Tenho observado os noticiários e tenho lido muitos blogues. Muitos mesmo. E tenho visto um acirramento das opiniões. No “Observatório da Imprensa”, por exemplo, há os que elogiam a cobertura da imprensa e há os que a consideram anti-ética. E já começamos a perceber a tentativa de desqualificação do “outro”. Se alguém condena a mídia, deve ser petista, chavista (antigamente era comunista, mas isso ficou demodée...), favorável à censura, etc etc etc. Se alguém a defende, deve ser fascista, demo (nada com satanismo, é o novo PFL), etc e etc e etc...

Afinal, o que devemos pensar de tudo isso? Eu gostaria de externar minha opinião, uma vez que já fui confundido com um dos lados citados ai em cima... e creio que injustamente.
Vamos por partes.

1. Não sou filiado a nenhum partido político, mesmo porque tenho uma leve inclinação anarquista que me faz ver os partidos como entidades autoritárias que existem apenas para impedir a livre participação política dos cidadãos, o que eu reputo deveria ser fundamental em qualquer regime que se pretenda democrático.
2. Votei no Lula em todas as eleições das quais ele participou como candidato à presidência. Derrotado várias vezes, nem por isso deixei de considerar que, naqueles momentos, ele era a melhor opção para o Brasil. Exceto na última, quando votei nele por não existir outra opção. Creio que todos entenderam isso, mas se precisar eu posso explicar mais detalhadamente.
3. Não estou satisfeito com o governo de Lula. Reconheço grandes avanços no campo social e creio que só um cego seria capaz de não reconhecer. Mas abomino determinadas atitudes do governo, a demora em responder às críticas, a conivência com setores corruptos do PT. Nenhum argumento me convence da necessidade de manter determinados nomes ainda no partido: eles só emporcalham a estrutura.
4. Repugna-me toda e qualquer crítica ao presidente que deixe de lado a questão política e caia na baixaria do preconceito por não ser ele um “doutor” ou um “príncipe da sociologia”, por não ter todos os dedos da mão, por não ter “a finesse exigida pelo cargo”. Collor tinha, lembram-se? Na entrevista logo após a posse, respondeu em francês aos jornalistas franceses, em inglês aos jornalistas norte-americanos e ingleses... deixou todos deslumbrados...até que enfim tínhamos um presidente à altura... deu no que deu!
5. Apesar de todas as críticas que faço ao governo, NÃO posso admitir qualquer pensamento golpista. Se o presidente foi eleito democraticamente, ele só pode ser tirado pelas vias legais. Ver a passeata dos “cansados” paulistas parar em frente a um quartel e reclamar a volta dos militares só pode me causar arrepios. Eu já vi este filme antes...e não gostei do enredo nem do final.
6. Não aceito e vou criticar sempre a atitude da grande mídia. E não acho que seja coincidência que o estado da federação onde começam os movimentos contra o governo seja São Paulo, com certeza saudoso do “seu” presidente Fernando Henrique (que, aliás, não é paulista, mas fluminense...). Afinal, com Lula reeleito, são oito anos de São Paulo fora do poder. E se Lula, na condição de “grande eleitor”, apoiar para a presidência um candidato que não seja paulista? E que provavelmente, usando dos recursos que o cargo oferece, irá se reeleger.... aí serão 16 anos, no mínimo, sem paulistas na presidência.
7. Já pensaram nisso? Que talvez seja esse o grande motivo dos ataques da mídia, querendo desacreditar Lula perante a população para que, finalmente Serra ou Alckmin sejam alçados ao poder? Sempre achei que precisamos enxergar um pouco além das aparências, e creio que estamos precisando fazer isso de novo, com urgência. Como disse alguém nas últimas semanas, “é lícito vaiar o presidente, mas é preciso enxergar quem está ao seu lado, vaiando”. Deu para entender, não deu?
8. Já falei isso antes, quando houve a crise do mensalão. Permitam-me recordar alguns lances, aparentemente desconexos, mas eu já havia comentado isso na época e continuo a acreditar que eu tinha “acertado na mosca”. Tão logo se começou a falar no Marcos Valério e a oposição começou a pensar no impeachment de Lula, o governador de Minas soltou o brado: “Lula não é Collor!” Qual o significado desse brado? Partindo de um governador que pertence a um partido que era oposição a Lula? Para mim era muito claro naquela época (e continua claro até hoje), que a preocupação de Aécio Neves só podia ser a possibilidade de seus planos irem por água abaixo.
9. Com efeito, não é segredo para ninguém que os planos do governador mineiro incluem a presidência da república. Em 2010, não antes, nem depois. Toda a trajetória de seu governo em Minas, fartamente propagandeada, corria e ainda corre visando “chegar lá”. O impeachment de Lula, em 2005, seria desastroso, daí o brado do governador. Também não é segredo para ninguém a cordialidade do governador mineiro com o prefeito da capital, Pimentel, do PT. Eles trabalham de braços dados, nenhum conflito aparente.
10. Juntando as peças, para não me alongar muito. Pimentel larga o governo de BH ano que vem. E é candidato certo ao governo do Estado em 2010, quando Aécio estará largando o governo do Estado e preparando-se para a campanha presidencial.
11. Existe um acordo entre o PT e o PSDB mineiro, só não vê quem não quer: Aécio vai apoiar Pimentel para o governo do Estado e Lula vai apoiar Aécio para a presidência. Já se esqueceram da primeira entrevista do Lula reeleito? Ele disse, alto e bom som que para sua sucessão não haveria a necessidade de se indicar um petista ou alguém da base aliada, pois até mesmo no PSDB havia bons nomes. E citou com todas as letras o nome de Aécio Neves. É só pegar aquela entrevista para confirmar o que estou falando, pois a mídia não deu grande destaque a isso, já que não havia ainda digerido a vitória lulista.
12. Então, concluindo: Com o apoio de Minas e do “grande eleitor”, quem tiraria a vitória de Aécio? Seriam, portanto, mais oito anos sem os paulistas no poder. FHC, Serra, Alckmin agüentariam esperar tanto tempo para se candidatar?
13. E não me venham falar que Aécio e Serra são do mesmo partido. O PSDB paulista e o mineiro mantém uma relação de cordialidade, mas há limites. Basta ver que o apoio dado pelo governador mineiro ao candidato tucano paulista na eleição presidencial não foi lá essas coisas... E se atentarmos para o que diz o “grande jornal dos mineiros”, totalmente mancomunado com o governador, veremos que dos grandes jornais, o que tece críticas mais amenas ao governo federal é ele... isso não é coincidência, ainda mais se lembrarmos da história deste jornal.
14. Complicações de última hora podem tirar o sono de Aécio. Cito duas, de momento, outras podem aparecer e com certeza irão surgir. Primeiro, o fato de que era sabido também que, caso o PSDB não o ungisse, Aécio iria voltar para o PMDB ou criar um novo partido. Com a decisão recente do STF de que os mandatos pertencem ao partido, isso complicaria a sua saída do PSDB.... segundo, a nomeação de um peemedebista para o cargo de Ministro da Defesa, encarregado de resolver a crise aérea, o ambicioso e notório interessado na presidência da República, grande amigo de Serra, Nelson Jobim.
15. Se Jobim conseguir resolver rapidamente os problemas da sua pasta, tornar-se-á o candidato que ele próprio deseja ardentemente. Ou, talvez, como nota o Mino Carta, o vice de seu dileto amigo Serra. E Lula, para – talvez – acalmar a mídia paulista, poderia acenar com o seu apoio a ele. O quadro seria, portanto, muito alterado. É aguardar para ver.

Bem, eu planejava falar hoje, ainda, da mídia e de sua “cobertura isenta”, mas este editorial já ficou muito longo. Na semana que vem eu falo.

A partir de hoje, o Boletim tem outra novidade: Você leitor(a) poderá comentar qualquer notícia ou o boletim por inteiro aqui mesmo no blog. É só ir até o final, clicar em COMMENTS, que se abrirá uma janela onde você poderá colocar sua crítica, sua opinião, sua sugestão, e até mesmo, quem sabe, seu elogio. Mas atenção: os comentários serão moderados. Não serão toleradas ofensas, discriminações, preconceitos. Tampouco o anonimato. Todo e qualquer comentário postado anonimamente será deletado.


FALAM AMIGOS E AMIGAS

1. Caríssimo Prof. Ricardo,

Parabéns pelo número 100 !!! Quando for a BH darei um telefonema para combinarmos uma comemoração, ou seria uma bebemoração!!!
Abraços,
Décio Gatti, de Uberlândia

2. Prof. Ricardo, PARABÉNS!
Gosto muito de receber o Boletim que me atualiza e me faz crítica ao senso comum e também sabe-lo um espaço democrático para nossas idéias.
Um grande beijo e sei que chegaremos ao 1000!
Hélvia
Ps. Assim que entrar no mestrado espero contribuir mais. Agora, vc deve saber, tá difícil.

3. Boa noite prof. Ricardo parabéns pela competência e dedicação em completar a 100ª edição e, se Deus quiser o senhor irá completar muitas e muitas edições!!!!!Abraço e tenha uma semana sensacional.
Vanderlei Silva

4. Caro Ricardo
Li alguns pensamentos do boletim e fiquei pensando se ... seu boletim é petista? Denunciar o caos aéreo do país é questão de cidadania, quem está no poder tem que responder sim .... acho nossa oposição frouxa, por isso acontecem essas calamidades. Nós poderíamos estar naquele avião, não é? Vários prefeitos paulistas fizeram vistas largas para as construções irregulares na cabeceira da pista, inclusive duas do PT.
Os amigos querem também censura de imprensa?
Tchau.
Maria Lucília , de São Paulo
Cara Lucilia... não, este boletim não é petista. Ou apenas os petistas podem reclamar dessa campanha ostensiva da grande mídia que está a favor de um golpe no país? Leia o editorial de hoje para conhecer melhor meu pensamento sobre essa questão.

5. Olá Prof.Ricardo, quero lhe parabenizar pelo boletim N°100, essa sua iniciativa tem ajudado muita gente, professores, alunos e até pessoas que não atuam na nossa área,mas tem um enorme interesse por ela.Só através de mim, indiretamente você vem contribuindo para a informação de mais 25 pessoas, para as quais eu mando toda quarta feira o seu boletim.Imagino como você deve estar orgulhoso, hoje em dia é muito difícil achar longevidade em projetos que visam apenas poder dar informação com conteúdo crítico,e esse boletim é o maior exemplo disso.Parabéns e que você consiga ir rumo ao 1000, abração do eterno aluno.
Breno

6. Conceição Oliveira, de São Paulo, envia:

Costumo dizer, por aí, que o que NÃO É DITO na televisão é mais importante do que aquilo que é dito.
Foi lançada uma campanha de mauricinhos e patricinhas intitulada de CANSEI!.
Sobre isso, observou a Cláudia Cardoso, que faz parte do SIVUCA:
"Como dizem meus amigos argentinos, OJO (olho!) em relação a esta campanha.Os defensores de 1964 e seus herdeiros fazem parte dela e isto, evidentemente, é escamoteado da população. Tal gente não tem boa intenção alguma, entenderam?
Assim, recomendo a leitura do artigo do Mino Carta publicado em seu blogue.
Abraço,Claudia Cardoso
Texto do Mino Carta:
"27/07/2007 18:47
A Marcha
Estamos às vésperas do retorno da Marcha da Família, com Deus e pela Liberdade. Agora passa a se chamar Movimento Cívico pelo Direito dos Brasileiros.
Trata-se de uma fórmula mais elaborada, mais complexa, mas os objetivos são os mesmos.
O movimento foi lançado pela OAB de São Paulo, e conta com o respaldo de figuras importantes da Fiesp e da Associação Comercial paulista, e com a divulgação de televisões e rádios, por ora não melhor especificadas.
A idéia inicial faísca no escritório de João Dória Jr., o Iconoclasta Mor, aquele que destruiu a pauladas o monumento dedicado a Cláudio Abramo, o grande jornalista, em uma pracinha do Jardim Europa.
Ali desceu o Espírito Santo, e iluminou os primeiros carbonários da grana, unidos em torno do slogan: Cansei.
Uma campanha publicitária, oferecida de graça por Nizan Guanaes, gênio da propaganda nativa de inolvidável extração tucana, mais badalado entre nós do que George Clooney no resto do mundo, insistirá em peças destinadas a expor o pensamento dos graúdos envolvidos: "cansei do caos aéreo", "cansei de bala perdida", "cansei de pagar tantos impostos".
É do conhecimento até do mundo mineral a quem esses valentes senhores atribuem a culpa por os males que denunciam: nem é ao governo como um todo, e sim ao Lula, invasor bárbaro de uma área reservada aos doutores.
Mas o presidente da OAB paulista, certo D'Urso, diz que o movimento não tem conotação política.
Enquanto isso, às sorrelfas, o pessoal pede instruções aos mestres.
Alguns ligam para Fernando Henrique Cardoso, outros para José Serra.
São os derradeiros retoques da tucanização da elite brasileira, a mesma que sentou-se em cima de um tesouro chamado Brasil e só cuidou de predá-lo, com os resultados conhecidos.
Incompetência generalizada, recorde mundial em má distribuição de renda, baixo crescimento, educação e saúde descuradas até o limite do crime, miséria da maioria etc. etc.
Acorda Lula, chama o teu povo."
Publicado em 28 de julho de 2007
6. Cristina Souza envia
Hoje publicamos no Tamos com Raiva o primeiro capítulo do livro inédito "Injustiçados -- O Caso Portilho". O jornalista José de Castro vai dissecar, ao longo das próximas terças-feiras, toda a podridão do sistema Judiciário brasileiro.
Nesta introdução, ele relembra a influência de figurões como Chatô sobre as decisões judiciais -- que chegariam a um grande sistema de corrupção e a casos mais recentes, como a máfia desmembrada pela Polícia Federal na Operação Furacão.
No segundo capítulo de seu livro, Injustiçados -- O Caso Portilho, José de Castro começa a descrever a máfia do Judiciário, concentrando- se na figura do juiz do TRT mineiro Fábio de Araújo Motta, que se aproveitava do bom relacionamento com os milicos para reinar na Fiemg e jamais ser punido por seu esquema de corrupção e nepotismo no Judiciário. Este capítulo também nos apresenta a figura de um técnico judiciário que quixotescamente começava a enfrentar a máfia...

Não deixem de ler, comentar e divulgar: www.tamoscomraiva. blogger.com. br

7. Professora Luciana, grande amiga da UFV me envia este comentário:

DOUTORADO NA PUC - TEMA: "PREGUIÇA BAIANA"
"Preguiça baiana" é faceta do racismo. A famosa "malemolência" ou preguiça baiana, na verdade, não passa de racismo, segundo concluiu uma tese de doutorado defendida na USP. A pesquisa que resultou nessa tese durou quatro anos. A tese, defendida no início de setembro pela professora de antropologia Elisete Zanlorenzi, da PUC-Campinas, sustenta que o baiano é muitas vezes mais eficiente que o trabalhador das outras regiões do Brasil e contesta a visão de que o morador da Bahia vive em clima de "festa eterna". Pelo contrário, é justamente no período de festas que o baiano mais trabalha. Como 51% da mão-de-obra da população atua no mercado informal, as festas são uma oportunidade de trabalho. "Quem se diverte é o turista", diz a antropóloga. O objetivo da tese foi descobrir como a imagem da preguiça baiana surgiu e se consolidou. Elisete concluiu, após quatro anos de pesquisas históricas, que a imagem da preguiça derivou do discurso discriminatórios contra os negros e mestiços, que são cerca de 79% da população da Bahia.

O estudo mostra que a elevada porcentagem de negros e mestiços não é uma coincidência. A atribuição da preguiça aos baianos tem um teor racista. A imagem de povo preguiçoso se enraizou no próprio Estado, por meio da elite portuguesa, que considerava os escravos indolentes e preguiçosos, devido às suas expressões faciais de desgosto e a lentidão na execução do serviço (como trabalhar bem-humorado em regime de escravidão??? ?).

Depois, se espalhou de forma acentuada no Sul e Sudeste a partir das migrações da década de 40. Todos os que chegavam do Nordeste viraram baianos. Chamá-los de preguiçosos foi a forma de defesa encontrada para denegrir a imagem dos trabalhadores nordestinos (muito mais paraibanos do que propriamente baianos), taxando-os como desqualificados, estabelecendo fronteiras simbólicas entre dois mundos como forma de "proteção" dos seus empregos.
Elisete afirma que os próprios artistas da Bahia, como Dorival Caymmi, Caetano Veloso e Gilberto Gil, têm responsabilidade na popularização da imagem. "Eles desenvolveram esse discurso para marcar um diferencial nas cidades industrializadas e urbanas. A preguiça, aí, aparece como uma especiaria que a Bahia oferece para o Brasil", diz Elisete. Até Caetano se contradiz quando vende uma imagem e diz: "A fama não corresponde à realidade. Eu trabalho muito e vejo pessoas trabalhando na Bahia como em qualquer lugar do mundo".

Segundo a tese, a preguiça foi apropriada por outro segmento: a indústria do turismo, que incorporou a imagem para vender uma idéia de lazer permanente "Só que Salvador é uma das principais capitais industriais do país, com um ritmo tão urbano quanto o das demais cidades."

O maior pólo petroquímico do país está na Bahia, assim como o maior pólo industrial do norte e nordeste, crescendo de forma tão acelerada que, em cerca de 10 anos será o maior pólo industrial na América latina. Para tirar as conclusões acerca da origem do termo "preguiça baiana", a antropóloga pesquisou em jornais de 1949 até 1985 e estudou o comportamento dos trabalhadores em empresas. O estudo comprovou que o calendário das festas não interfere no comparecimento ao trabalho. O feriado de carnaval na Bahia coincide com o do resto do país. Os recessos de final de ano também. A única diferença é no São João (dia 24 /06), que é feriado em todo o norte e nordeste (e não só na Bahia). Em fevereiro (Carnaval) uma empresa, cuja sede encontra-se no Pólo Petroquímico da Bahia, teve mais faltas na filial de São Paulo que na matriz baiana (sendo que o n° de funcionários na matriz é 50% maior do que na filial citada). Outro exemplo: a Xerox do Nordeste, que fica na Bahia, ganhou os dois prêmios de qualidade no trabalho dados pela Câmara Americana de Comércio (e foi a única do Brasil). Pesquisas demonstram que é no Rio de Janeiro que existem mais dos chamados "desocupados" (pessoas em faixa etária superior a 21 anos que transitam por shoppings, praias, ambientes de lazer e principalmente bares de bairros durante os dias da semana entre 9 e 18h), considerando levantamento feito em todos os estados brasileiros. A Bahia aparece em 13°lugar. Acredita-se hoje (e ainda por mais uns 5 a 7 anos) que a Bahia é o melhor lugar para investimento industrial e turístico da América Latina, devido a fatores como incentivos fiscais, recursos naturais e campo para o mercado ainda não saturado. O investimento industrial e turístico tem atraído muitos recursos para o estado e inflando a economia, sobretudo de Salvador, o que tem feito inflar também o mercado financeiro (bancos,financeiras e empresas prestadoras de serviços como escritórios de advocacia, empresas de auditoria, administradoras e lojas do terceiro setor).



FALANDO DE HISTORIA

Nazismo: a conexão norte-americana Como se deu a intensa colaboração intelectual entre o nazismo e cientistas e personalidades dos EUA, nos anos 1920 e 30. Por que Hitler encantou-se com Henry Ford. Omitidos pela história oficial, fatos sugerem repensar as relações entre modernidade, homogenização e totalitarismo leia em http://diplo.uol.com.br/2007-07,a1501


BRASIL

1. Mauro Santayana

2. Os ovos podres das elites do "Cansei"
Por Laerte Braga
Todos vestem DASLU, adoram bolsas da Louis Vuiton, freqüentam colunas sociais e contribuem para obras de caridade do tipo "Criança esperança".Adoram o Big Brother do Boninho, que se diverte entre um ovo e outro: "já acertei muitos ovos em muitas vagabundas em São Paulo". Leia, assista o vídeo (se der, eles estão tirando todos do ar...)
http://www.youtube.com/watch?v=o86vR5qrKyQ
3. Como Reagir ao Atentado Contra a Democracia [Mauro Carrara]
Este é um formidável exemplo do rito de enfrentamento que hoje vivenciamos no Brasil. Nesse momento, como ocorreu na Venezuela, os argumentos não fazem qualquer diferença. Numa euforia quase esportiva, as elites brasileiras começam a se divertir em ser "do contra", em provocar o conflito com aqueles que julgam inferiores e menores. http://www.novae.inf.br/site/modules.php?name=Conteudo&pid=688
4. Enviado pelos professores James Goodwin e Mônica Liz:
Falácias sobre o "déficit" da Previdência
EDUARDO FAGNANI e JOSÉ CELSO CARDOSO JR.

Os setores conservadores não aceitaram as conquistas do movimento social em 88. Eis por que alardeiam que o suposto déficit é "explosivo".
A SEGURIDADE social, um dos avanços da Constituição de 1988, compreende os setores da Previdência (urbana e rural), saúde, assistência social e seguro-desemprego. Para financiá-la, foi instituído o orçamento da seguridade social.
Ao fazê-lo, os constituintes não inventaram a roda. Seguiram o padrão clássico baseado na contribuição tripartite (empregados, empregadores e governo). Note-se que, num conjunto de países europeus, a seguridade é financiada, em média, da seguinte forma: 38% pela contribuição dos empregadores; 22% pela contribuição dos empregados; 36% pela contribuição do governo (impostos); e 4% por outras fontes.
Desde 1934, o Brasil segue esse padrão. O orçamento da seguridade apenas o aperfeiçoou, vinculando constitucionalmente impostos e contribuições sociais. Portanto, quando o governo aporta recursos para a seguridade, não está cobrindo o "déficit", mas fazendo o que é de sua responsabilidade, nos termos da Constituição.
Todavia, os setores conservadores jamais aceitaram as conquistas do movimento social em 1988 e, desde então, para justificar a "urgente" necessidade de reformas visando enterrar inovações trazidas pela seguridade, alardeiam que o suposto déficit é "explosivo" e levará o país à "catástrofe" fiscal. Ao fazê-lo, cometem pecado capital: renegam a existência da Constituição e os fundamentos do Estado democrático de Direito.
Na atual conjuntura, portanto, não há nada de novo no "front" conservador. A instituição do Fórum Nacional da Previdência Social tem apenas proporcionado uma nova onda de revelações equivocadas e apocalípticas.
Um dos expoentes desse matiz, porta-voz de setores conservadores organizados da sociedade, é o sr. Fabio Giambiagi, que tem ocupado espaço de destaque na mídia para alardear o terror.
Agora, no jornal "Valor Econômico", promete combater "mitos ainda enraizados no debate sobre o tema", supostamente defendidos por "aqueles personagens que ficam defendendo a tese de que o homem não foi à Lua e que tudo não passa de uma invenção, de tão surrealista que é a conversa" (sic) ("Valor Econômico", 4/7).
Um dos supostos "mitos" é o de que "a Previdência não tem déficit". E assim conclui essa "argumentação" : "Saber se a receita do imposto X deve ser do INSS ou do Tesouro não tem importância nenhuma para efeito do que estamos tratando. O problema é real, não contábil!". Ora, ao contrário, essa questão é de importância capital.
Em primeiro lugar, trata-se de cumprir a Constituição, especialmente os artigos 165, 194, 195 e 239, que versam sobre a seguridade social e o orçamento da seguridade social.
Em segundo lugar, é justamente esse conceito de déficit que precisa ser melhor debatido (e rebatido) dentro da lógica fiscalista.
O autor sempre lança mão desse raciocínio meramente contábil, para apresentar o que lhe parece ser o fim do mundo e dos tempos. Ora, por que será que ele não fala em déficit do SUS ou da educação? Ou déficit das Forças Armadas ou do projeto espacial brasileiro? Ou déficit do Pan no Brasil?
Simplesmente porque, nesses casos, ele não identifica nenhum descompasso entre estrutura de financiamento e estrutura de despesas.
Já no caso da Previdência, que, para ele, deveria ser algo totalmente autofinanciável pelos próprios segurados, ele vê um descasamento contábil entre arrecadação estrita ao INSS e o conjunto das despesas previdenciárias, incluindo a Previdência rural, o BPC/Loas e os regimes próprios do setor público.
Há dois problemas nítidos nessa argumentação: 1) aplica o raciocínio da capitalização atuarial individual a um modelo que é na verdade de repartição simples; e 2) compara alhos com bugalhos.
Assim, em suma, "surrealista" é o debate proposto por Giambiagi.
Em última instância, o que sempre esteve por detrás da reforma da seguridade é a disputa por recursos públicos. A Previdência é o segundo maior item de gasto corrente. Daí a fome do mercado pela reforma e captura desses recursos. As perguntas que na verdade precisariam ser respondidas neste debate são: Que tipo de sistema de proteção social é o mais adequado a um país com as heterogeneidades e desigualdades do Brasil? Qual a estrutura de benefícios desse sistema, quais os critérios de acesso e como se financiará?
Infelizmente, é improvável que respostas para essas questões venham da mágica série de artigos prometidos por nosso especialista.
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EDUARDO FAGNANI, 51, economista, é professor doutor do Instituto de Economia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e pesquisador do Cesit (Centro de Estudos Sindicais e do Trabalho).
JOSÉ CELSO CARDOSO JR., 38, economista, doutorando pelo Instituto de Economia da Unicamp, é técnico de pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).


INTERNACIONAL

1. No Le Monde Diplomatique de agosto
Estados Unidos, território sagrado?
Decidida a construir um "escudo anti-mísseis" que poderia tornar o país potência nuclear única, a Casa Branca volta a agitar o cenário internacional. Mas a proposta é antiga, de eficácia duvidosa, e pode estar baseada numa visão messiânica sobre o papel dos EUA no mundo.
Por Redação [Segunda-Feira, 6 de Agosto de 2007 às 19:13hs] (da Revista Fórum)
Pela primeira vez, um chefe de governo israelense visitava Jericó, na Palestina, como convidado da Autoridade Nacional Palestina (ANP). Mas os 30 mil habitantes da cidade cheia de história, não deram muita atenção, informou a agência EFE. Ehud Olmert, primeiro ministro de Israel, e Mahmoud Abbas, presidente da ANP, discutiram a criação de um Estado palestino, medida essencial para a paz na região.
Apesar de autoridades israelenses negarem que as fronteiras do Estado Palestino – um dos maiores impasses – seriam discutidas, Olmert aceitou incluir questões fundamentais na discussão. Um dos maiores problemas do Fatah, partido de Abbas, é na presidência da ANP mas contar com pouco espaço por parte do governo de Israel na negociação de paz.
O assessor de Abbas, Saeb Erekat, declarou que houve avanços, mas disse que o povo palestino quer ver resultados concretos. As promessas de Olmert foram facilitar a mobilidade dos palestinos na Cisjordânia e de alguns estudantes na Faixa de Gaza impedidos por Israel de estudar na Cisjordânia e ajudar na abertura na Faixa, em poder do grupo fundamentalista islâmico Hamas desde junho.
O esforço do governo israelense é para fortalecer, neste momento, o grupo liderado por Abbas, rival do grupo extremista Hamas. O comprometimento do governo Olmert, extremamente enfraquecido e impopular é colocado em dúvida por diversos grupos de defesa da causa palestina.
Neste segundo semestre, o presidente dos Estados Unidos convocou uma conferência da paz. Para Erekat, prazos e ações concretas são fundamentais para o sucesso da iniciativa.



NUESTRA AMERICA
NOTICIAS

1. Seleção para professor de Sociologia/IUPERJ
O Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ), esta' com inscrições abertas ate' o dia 6/8/2007 para o processo de seleção para o preenchimento de uma vaga de professor, em regime de dedicação exclusiva, na área de Sociologia, preferencialmente, mas não exclusivamente, na área de Sociologia da Cultura. Os candidatos, necessariamentedoutores, deverão enviar ao IUPERJ seu Curriculum Vitae para Luiza Farias. Mais informações pelo e-mail: lfarias@iuperj.br.
2. Seleção para professor de Ciência Política/USP
Estão abertas ate' 30/8/2007 as inscrições para o processo de seleção para o cargo de professor, área de conhecimento Relações Internacionais (Ciência Política), do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (USP). Mais informações pelo tel.: (11) 3091-1899 ou em www.usp.br.
3. Premio Branislava Susnik/CEADUC
O Centro de Estudos Antropológicos da Universidade Católica (CEADUC) e o Museu Etnográfico da Fundação La Piedad realizarão o Premio Branislava Susnik. Estudantes, investigadores, ensaístas e cientistas relacionados com a antropologia paraguaia poderão enviar seus trabalhos ate' 28/9/2007. Mais informações pelo e-mail: museobarbero@museobarbero.org.py.
4. VI Graduação em Campo/NAU-USP
O Núcleo de Antropologia Urbana (NAU) da Universidade de São Paulo (USP) realizara' entre os dias 20 e 23/8/2007 a VI Graduação em Campo: Seminários de Antropologia Urbana. Mais informações em www.n-a-u.org/indexb.html
5. Simpósio: "Historias, Biografias e Lugares - as narrativas locais e a construção simbólica dos lugares"
Durante o III Simpósio Internacional Cultura e identidades que será' realizado em Goiânia de 15 a 18/10/2007, as antropólogas Cintya Rodrigues (rodriguescintya@uol.com.br) e Telma Camargo da Silva (tcamargo@uol.com.br) coordenarão o simpósio "Historias, Biografias e Lugares: as narrativas locais e a construção simbólica dos lugares". As propostas de trabalhos serão aceitas ate' o dia 3/8/2007 e deverão ser enviadas para os e-mails das coordenadoras.
6. Chamada para artigos/Revistas
- A Revista Anthropologicas esta' recebendo trabalhos originais em língua portuguesa, espanhola ou inglesa e trabalhos inéditos em língua portuguesa. Artigos (ate' 30 paginas) e resenhas bibliográficas (ate' 4 paginas; de preferência de publicações dos últimos dois anos). Mais informações em www.ufpe.br/revistaanthroplogicas/internas.
- A Revista InterACOES - Cultura e Comunidade, da Faculdade Católica de Uberlândia esta' recebendo ate' 31/8/2007 artigos para o seu segundo numero. Mais informações pelo e-mail: interacoes@catolicaonline.com.
- A LPH comunica que esta' recebendo artigos para publicacao no seu numero 17, cujo dossie sera' sobre o tema "genero". Os interessados devem consultar as normas e enviar seus textos ate' 31/8/2007 para o e-mail: lph@ichs.ufop.br.
- A Revista Opsis comunica que esta' recebendo artigos para publicação no vol. 07, n.02/2007, cujo dossiê terá como titulo: "Repensando o fazer histórico". Os interessados devem consultar as normas e enviar seus textos ate' 30/8/2007 para o e-mail: niesc@yahoo.com.br. As informações necessárias estão disponíveis em www.catalao.ufg.br/historia/revistaopsis/index.htm.
- A Revista Historia, publicação dos Programas de Pós-graduação de Historia da Universidade Estadual Paulista (UNESP), esta' recebendo artigos para o volume 26, numero 2 de 2007 que terá como tema "Historia e Cultura Visual". Os textos devem ter entre 15 e 30 paginas. Mais informações em www.unesp.br/prope/revcientifica/Historia/Historico.php.
- A Revista Caderno do CEOM esta' recebendo artigos, propostas para a secao "painel", resenhas e ensaios para compor sua próxima edição, n.º 27. A temática norteadora dos artigos será " Lutas pela Terra". Ensaios, resenhas e sessão "Expressões e experimentos" mantem-se com temáticas livres. Mais informações em www.unochapeco.edu.br/?cod_orgao=26.
7. IX Colóquio internacional do CPA/SP
O Centro de estudos e documentação sobre o pensamento antigo clássico, helenístico e sua posteridade histórica (CPA), realizara' entre os dias 13 e 16/8/2007 em Campinas, o IX Colóquio internacional do CPA. Mais informações em www.ifch.unicamp.br ou pelo e-mail: ppfunari@uol.com.br.
8. I Seminário de pesquisa praticas culturais e identidades/Unioeste
O Programa de Pós-graduação stricto sensu em Historia do Laboratório de Pesquisa Praticas Culturais e Identidades, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), realizara' entre os dias 14 e 16/8/2007 o I Seminário de pesquisa praticas culturais e identidades. Mais informações em www.unioeste.br.
9. VII Jornada do Histedbr/MS
Será realizado entre os dias 17 e 19/9/2007, em Campo Grande - MS a VII jornada de Histedbr - historia, sociedade e educação no Brasil, com o tema "a organização do trabalho didático na historia da educação". Mais informações em www.uniderp.br/jornadams.
10. I Colóquio de Historia e Cultura da Alimentação/UFPR
O Departamento de Historia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), realizara' o I Colóquio de Historia e Cultura da Alimentação: "Saber e sabor... Historia, comida e identidade", entre os dias 19 e 21/08/2007. Mais informações em www.historiadaalimentacao.ufpr.br/noticias.
11. VII Jornada Setencista/UFPR
O Centro de Documentação e Pesquisa de Historia dos Domínios Portugueses, da Universidade Federal do Paraná' (UFPR), realizara', entre os dias 3 e 5/9/2007, a VII Jornada Setencista. Mais informações em people.ufpr.br/~vii_jornada.
12. XVI Congresso da Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos/SP
O XVI Congresso da Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos, que terá como tema "Ócio & Trabalho no Mundo Antigo" será realizado entre 3 e 7/9/2007 em São Paulo. Mais informações em sbec2007.classica.org.br
13. I Congresso de Historia/UFG
A Universidade Federal de Goiás (UFG), realizara' entre 11 e 15/9/2007 seu I Congresso de Historia. Mais informações em bw.assis@uol.com.br.
14. VI Encontro nacional Perspectivas do ensino de História
10 a 13 de outubro, em Natal, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Maiores informações e inscrições em www.cchla.ufrn.br/anpuhrn
15. SEMINÁRIO DE PESQUISA
PRÁTICAS CULTURAIS E IDENTIDADES

Dias 14,15,16 de Agosto de 2007
Promoção:
Laboratório de Pesquisa Práticas Culturais e Identidades (LPPCI)
Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em História
Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE
Campus de Marechal Cândido Rondon – Paraná – Brasil
Eixos temáticos:
História e Práticas Culturais
História e Identidades
História e Cidade
Memória e Patrimônio
16. Quarto Simpósio da Sociedade Latino-Americana e Caribenha de História Ambiental
História e Cultura da Natureza
28 a 30 de Maio de 2008 - FAFICH – UFMG
Submissão de resumos de 01 de agosto a 30 de setembro de 2007.
Informações: http://www.fafich.ufmg.br/solcha/


LIVROS E REVISTAS
1.- A Revista Patrimônio e Memória, publicação do Centro de Documentação e Apoio 'a Pesquisa (CEDAP), lançou seu volume III, numero 1 que esta' disponível em www.cedap.assis.unesp.br.
2- A Revista Ponto.Urbe, publicada pelo Núcleo de Antropologia Urbana da USP foi lançada. Seu conteúdo esta' disponível em www.n-a-u.org.
3- "Jango - As múltiplas faces", de Ângela de Castro Gomes e Jorge Ferreira, Editora FGV. O lançamento do livro será' no dia 23/8/2007, quinta-feira, a partir das 19 horas, na Livraria Unibanco Arteplex - Praia de Botafogo, 316 - Botafogo - RJ. Mais informações pelo e-mail: lilian.andrade@fgv.br.
4- "Amapá nos tempos do manganês - um estudo sobre o desenvolvimento de um estado amazônico", de Jose' Augusto Drummond e Mariângela Povoas Pereira, editora Garamond. Mais informações em www.garamond.com.br.
5- "Povos indígenas de Pernambuco - identidade, diversidade e conflito", organizado por Renato Athias, editora da UFPE. Mais informações pelo e-mail: renato.athias@gmail.com.
6. Nas bancas a Revista Cult de agosto. Traz uma entrevista com Noam Chomsky, um dossiê sobre Soren Kierkegaard e artigo sobre Elvis Presley.
7. Nas bancas o número 23 da Revista de História da Biblioteca Nacional. Dossiê Chega de impostos – Artigos: Índios e escravos ajudaram naturalistas estrangeiros do século XIX – Madame Satã, herói da Lapa – O tamanho do Brasil – Leituras perigosas no Portugal setecentista – As escolas do império – Arte para pensar – Índios recorriam aos tribunais – Guerrilha do Caparão.
9.
Nas bancas o número 5 da Revista BR Historia. Artigos principais: Antonil descreveu a riqueza da colônia – DIP: a voz do Estado Novo – Bartolomeu de Gusmão – Acadêmicos, mas avançados – João do Rio, o primeiro jornalista investigativo do Brasil – Maconha na colônia – Desmatamento “civilizado” – Crianças negras abandonadas no Recife.
10. Nas bancas o nº 28 da revista EntreLivros. A reportagem de fundo é Memórias da guerra: os livros que reúnem os relatos mais emocionantes de quem viveu a tragédia de Hitler. Vale a pena dar uma conferida.

SITES

1. Muito interessante este site, principalmente para professores de História:
http://www.mcah.columbia.edu/ha/index.html

2. Esta página do IBGE permite conhecer todos os países do mundo em detalhes. Muito interessante e útil. www.ibge.gov.br/paisesat/
3.Malu Coelho envia:
Achei este site no Portal da presidência da República, e achei muito interessante. Foram escolhidas 100 personalidades da História do Brasil, por um júri e também por enquetes pela internet. Acho que é bom ver e saber que muitos brasileiros, de forma especial, contribuíram para formar, mesmo com todas as mazelas, um grande país. http://www.presidencia.gov.br/criancas/personalidades/apresenta/
4. No site da Editora Moderna, há dois artigos importantes para professores e alunos. Clique nos títulos para abrir as matérias:
a) · Ocidente diante do Oriente árabe-muçulmano O texto é uma análise da visão teórica que orienta as políticas do Ocidente no Oriente Médio e, em geral, no mundo árabe-muçulmano. Ele faz uma crítica do orientalismo de Bernard Lewis, que inspira os neoconservadores norte-americanos. O texto é adequado como informação para os professores.
b) · Você acredita em raças? O texto investiga as políticas racialistas atuais, que tendem a naturalizar o conceito de raças humanas. Essa naturalização, tradicional nos Estados Unidos, chega ao Brasil por meio das políticas da Secretaria da Igualdade Racial. É adequado para uso em sala de aula, com os alunos.

1 Comentários:

  • Às 8:48 PM , Anonymous Anônimo disse...

    Professor Ricardo, esse boletim se tornou um vício em minha vida, espero ansiosamente por ele todas as semanas.
    Não sei se é lícito, mas tenho reproduzido alguns textos aqui publicados em comunidade que participo no orkut,(a doce vida depois do 40) devidamente acompanhados do site deste boletim, claro. Embora tenha me antecipado a isso, peço desculpas e espero por seu consentimento, embora deva confessar estar "irresistivelmente" tentada a repassar esse editorial, que vem ao encontro das inúmeras discussões que alí estão postadas.

    Abraços e todo o meu respeito.
    Silvana

     

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