Boletim Mineiro de História

Boletim atualizado todas as quartas-feiras, objetiva trazer temas para discussão, informar sobre concursos, publicações de livros e revistas. Aceita-se contribuições, desde que versem sobre temas históricos. É um espaço plural, aberto a todas as opiniões desde que não contenham discriminações, racismo ou incitamentos ilegais. Os artigos assinados são de responsabilidade única de seus autores e não refletem o pensamento do autor do Boletim.

22.5.07

Número 091





EDITORIAL

O que devemos pensar, amigos e amigas, da declaração do senador Antônio Carlos Magalhães, a respeito do possível envolvimento de seu sobrinho no mais recente escândalo da corrupção que assola o país?
Entrevistado a respeito, ele achou que os 20 mil reais que teriam sido pagos ao sobrinho são “pouco dinheiro”.
- Acho um preço muito barato - disse o senador. –
Espantoso, não? Tudo se resume à quantidade de notas envolvidas... 20 mil reais ganhos numa propina “é muito barato”... estaria o vetusto senador acostumado com valores maiores e mais substanciais do que esse que supostamente teria sido entregue ao sobrinho?


A propósito, ainda, da visita do Papa às terras tupiniquins, Carla Rodrigues, do site http://www.nominimo.com.br/ postou em seu blog um interessante artigo a respeito de uma declaração de Bento XVI, confrontando-a com as teses feministas. Vale a pena ler, e acredito que dá material para um bom debate... a postos, pois!

O lugar das mães

As mães que querem dedicar-se plenamente à educação de seus filhos e ao serviço da família têm de gozar das condições necessárias para poder fazer, com o direito de contar com o apoio do Estado. O papel das mães é fundamental para o futuro da sociedade.
A declaração é do papa Bento 16, já no último dia de sua estada no Brasil, e remete a uma velha questão não resolvida sobre o papel da mulher. Afinal, como conciliar o inconciliável, a vida pública e a privada, a carreira e a maternidade? Se de um lado a Igreja Católica bate na velha tecla de que o papel das mães é fundamental para o futuro da sociedade – e os pais? –, de outro o movimento feminista não sabe o que fazer com o legítimo desejo das mulheres de ter filhos. Na França, a historiadora e feminista Yvonne Knibiehler, 84 anos, defende que a verdadeira liberação da mulher passa pela defesa da maternidade.
De fato, se o papel da mulher na sociedade for estritamente valorizado pelo seu lugar no mercado de trabalho, ficará restrito a uma abordagem mercantilista. É a isso, de certa forma, que o papa está criticando quando defende que as mães tenham o apoio do estado. Ou seja, que o papel da que educa e cria os filhos seja valorizado. Em outra ponta, embora por razões distintas, a feminista faz afirmações muito semelhantes quando diz:

A maternidade não é somente uma vaidade pessoal. É, também, uma função social. Estou convencida de que, ignorando esta função social, ignora-se também pelo menos a metade das realidades maternas. O resultado das minhas pesquisas não fizeram nada além de reafirmar essa certeza. O feminismo deve, antes de tudo, repensar a maternidade.

De fato, a recusa do feminismo em pensar a maternidade tem muito a ver com a rejeição de valorização da maternidade como papel “natural” da mulher – o que certamente está presente no discurso do papa. No entanto, para além desta questão, não é possível ignorar que a educação das crianças é uma necessidade social fundamental, na medida em que dela depende a própria idéia de que se formem adultos melhores e mais bem preparados para que, no futuro, homens e mulheres possam desempenhar papéis cada vez menos condicionados por convenções.

Como fazer isso sem aprisionar as mulheres ao âmbito da vida privada, sem negar-lhes a perspectiva de uma carreira profissional? A resposta que a teoria e a militância feminista têm dado para esta pergunta tem sido, na prática, insuficiente. A idéia de que pai e mãe podem compartilhar esta responsabilidade no dia-a-dia, embora óbvia, é pouco aceitável – pelo mercado, que paga aos homens salários maiores do que às mulheres justamente porque espera que eles não faltem ao trabalho por causa da febre do caçula; pelas próprias mães, porque a maioria ainda acha que as crianças serão mais bem cuidadas por mulheres, mesmo que seja a avó ou a empregada, do que por um homem; pelo estado, que concede licenças-maternidade brutalmente diferenciadas para homens e mulheres; pelos filhos, que esperam mais de suas mães do que de seus pais; pelas escolas, que marcam reuniões de pais em horários impossíveis para os homens; e até pelos pediatras, que reforçam no consultório a tese do instinto maternal, dando aos pais papel secundário na vida dos bebês.
Este nó que está longe de se resolver precisa ser repensado à luz de uma nova abordagem. Até aqui, tanto os enfoques que tentaram ou reafirmar a importância biológica da maternidade, como fez o papa, para valorizar as mulheres que querem cuidar dos filhos, tanto as feministas que continuam apenas batendo na velha tecla de que as mulheres têm o direito de trabalhar, se assim o quiserem ou se precisarem. É verdade que a maternidade e a sexualidade sempre foram instrumentos de confinamento das mulheres. Mas é verdade, também, que há pelo menos 30 anos há uma firme e permanente destruição dessa idéia. Trata-se, agora, de saber construir alguma coisa nova para colocar no lugar.


FALAM AMIGOS E AMIGAS

1. Ricardo,
Eu não resisti e repassei o Editorial do Boletim 90 (que está fantástico e interessante -todos são, mas este superou os outros).
Acredito que você não vai se importar: reenviei para uma lista de amigos sérios e questionadores, porque o editorial sobre o tão reverenciado filme,com uma análise tão inteligente,na minha opinião,tem que ser compartilhado.
E fiquei surpresa e feliz por vc. ter utilizado uma mensagem que lhe enviei,neste espaço tão significativo e rico.
Abraço amigo,
Clara
2. Tá bacana, gostei do e-mail síntese com as chamadas e a menina que faz a crítica ao tal segredo (que ainda bem não chegou na minha caixa postal, o povo tem noção de perigo e evitam me mandar trash-mail) promete mesmo!Esse boom de auto-ajuda sem historicidade é uma praga dos tempos de religiões eletrônicas e academia à lenha....beijos
Conceição Oliveira, de São Paulo.
3. Ricardo
Achei interessante o texto sobre o "Segredo". Principalmente, chama a atenção a qualidade do texto escrito por uma pessoa tão jovem! Os questionamentos dela são interessantes e a discussão sobre o "Segredo" também. Penso que se fosse apenas isto, os povos asiáticos e os indianos, que cultivam idéias bem próximas - para não dizer, a mesma coisa - teriam uma outra evolução, não é?
Abraços
Andréa

FALANDO DE HISTORIA


1. A fabricante de mitos de Hitler

leia em

http://br.f373.mail.yahoo.com/ym/ShowLetter?YY=80408&y5beta=yes&y5beta=yes&order=down&sort=date&pos=0

2.
Hélio Jaguaribe - Não existe uma boa sociologia sem história
Como descrever o Brasil? A pergunta pode parecer atual, mas ocupa há mais de 50 anos o pensamento do cientista social.
Leia em:

http://www2.uol.com.br/brhistoria/artigos/helio_jaguaribe.html


BRASIL

1.

Do Jornal Brasil de Fato:
Insegurança Alimentar
Por 17 votos a 4, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) liberou, quarta-feira (16), o plantio e a comercialização de milho transgênico fabricado pela transnacional alemã Bayer. O risco das lavouras convencionais serem contaminadas é alto.

2. Enviado pela Ana Cláudia Vargas:

SERRA QUER OS R$ 5,5 BI DOS REITORES
http://conversa-afiada.ig.com.br/materias/432501-433000/432827/432827_1.html
Paulo Henrique Amorim

Máximas e Mínimas 398
. O primeiro ato do presidente eleito José Serra, ao assumir, provisoriamente, o Governo de São Paulo, foi passar a pá em todas as verbas à vista e reuni-las sob seu arbítrio pessoal, exclusivo.
. Como o presidente eleito conta com o apoio irrestrito da mídia conservadora (e golpista), especialmente a de São Paulo, ele achou que ninguém ia perceber que tinha tirado a autonomia das universidades estaduais.
. Como ?
. Com dois mecanismos que tinham a sutileza de um elefante:
. 1º. – nomear um Secretario do Ensino Superior, que passaria a mandar no Conselho de Reitores.
. 2º. – não deixar os reitores mexerem nas verbas, cuja fatia mais grossa provém de 9,57% da arrecadação de ICMS.
. Como Serra não se formou nem em engenharia nem em economia na USP, para ele tanto faz que a universidade paulista tenha ou não autonomia.
. Qual é a estratégia de médio prazo do presidente eleito ?
. Tomar conta do dinheiro das universidades – e ele já começou a espalhar na imprensa (?) que são universidades ineptas – e colocar num mesmo bolo central, que ele possa usar para a campanha da posse na Presidência em 2010.
. É só uma formalidade assumir a Presidência em 2010, mas, mesmo assim, vai precisar de dinheiro.
. A campanha publicitária do Governo de São Paulo, para a felicidade da mídia conservadora (e golpista), vem aí !
. Segundo a Folha de S. Paulo de hoje, página C1 (
clique aqui para ler "reitores agora dizem não ver risco à autonomia"), o Secretário da Fazenda disse que o Governo pretende definir, "em entendimento com os reitores, um regime adequado de remanejamento de dotações orçamentárias, que atenda às peculiaridades de sua organização".
. Isso, a rigor, não significa nada: muito menos respeito à autonomia das universidades.
. Ou é possível imaginar que os reitores sejam capazes de resistir a um "entendimento" com Serra sobre como remanejar as dotações orçamentárias ?
. Os reitores (
clique aqui para ler o que diz o presidente do Conselho de Reitores) parecem usar uma tática bastante interessante: pegar o Secretário da Fazenda pela palavra e entender que a frase ambígua – "em entendimento" – é uma garantia indiscutível da autonomia das universidades.
. Acredite se quiser.
. Como na cratera do Metrô, Serra ganha tempo, porque conta com o apoio da imprensa – com a Folha de S. Paulo à frente.
. Ele precisa esvaziar a greve de estudantes e funcionários da USP.
(
Clique aqui para ver o vídeo que mostra a situação da greve, ontem, na USP).
. A própria Folha lembra que o Secretario de Ensino Superior, José Aristodemo Pinotti, disse, segunda feira: "certos remanejamentos, que mudem dinheiro de um item econômico para outro, precisam de autorização do Governador."
. No jornal de hoje, quatro dias depois, Pinotti, explica que podia ter "se expressado mal", e que a providência entraria em vigor em 2008.
. Quer dizer, em 2008 não tem conversa: para pegar dinheiro do custeio e comprar um astrolábio, o Governador (presidente eleito) tem que aprovar.
. No caso do controle do Conselho de Reitores, o presidente eleito recuou.
. Isso não tem importância. Era uma formalidade.
. O problema do presidente eleito é que ele acha que as universidades de São Paulo têm dinheiro demais.
. E ele quer controlar esse dinheiro.
. E se Serra é o Serra que se conhece, os reitores podem ter certeza: Serra quer os 9,57% do ICMs (*) que hoje vão para as universidades.
. E lá na frente, bem depois da linha do horizonte, já se sabe o que Serra e Pinotti querem (pelo que fizeram os tucanos no poder): privatizar o ensino.
(*) - A divisão é assim: 5,2% do ICMS para a USP; 2,3% Unesp; e 2,1% Unicamp. 9,57% do ICMS dão R$ 5,5 bilhões, com base na arrecadação do ICMS de 2006. É uma fortuna ! Dá para imaginar o presidente eleito se conformar com a idéia de que três reitores possam administrar R$ 5,5 bilhões, sem consultá-lo ? E as universidades ainda ousam propor aumentar isso para 11,6% do ICMS ...
http://conversa-afiada.ig.com.br/materias/432501-433000/432827/432827_1.html
3.
JUSTIÇA CAIU COM O AVIÃO DA GOL
Paulo Henrique Amorim
Máximas e Mínimas 380

. Começou a cair a ficha da mídia conservadora (e golpista) e ela passa a admitir o que todo mundo já sabia: que a investigação da Polícia Federal chegou à conclusão de que os pilotos americanos do Legacy são os responsáveis pela morte de 154 brasileiros que viajavam no avião da Gol.
. A Folha de S. Paulo, que liderou a campanha para inocentar os pilotos e condenar os controladores (e o Governo Lula), começa a ter acesso ao que todo mundo já sabia: que a caixa preta do Legacy mostra que os dois pilotos não sabiam pilotar o Legacy. (
Clique aqui para ler a “descoberta” da Folha).
. Os dois pilotos viajaram com o transponder desligado, não sabiam programar o piloto automático e não mudaram de altitude, como deveriam.
. O programa Domingo Espetacular e o Conversa Afiada, 15 dias atrás, já tinham contado tudo isso (
clique aqui).
. E o Conversa Afiada argumentou que a CPI do Apagão foi um golpe da mídia para derrubar o Governo Lula.
. O Jornal Nacional não deu a notícia da queda do avião da Gol – embora tivesse 14 minutos para fazer isso – mas cobriu à exaustão o “apagão” aéreo.
. A campanha na mídia era uma forma de obrigar o contribuinte brasileiro a pagar a conta da indenização e salvar a pele dos donos da Excel, que comprou o Legacy e entregou na mão de dois incompetentes.
. Agora, a questão não é mais saber o que já se sabe: a culpa é dos pilotos.
. E a cumplicidade – voluntária ou não – da mídia brasileira com os advogados da Excel tinha como moldura, ponto de referência, o pagamento do seguro.
. O problema agora é saber se os dois pilotos virão depor na CPI.
. E se os dois pilotos virão para o julgamento, na Justiça brasileira.
. E se ficarão em cana num presídio brasileiro, se condenados.
. O problema agora é chamar à responsabilidade a Justiça brasileira: por que deixou os dois pilotos voltarem para Nova York ?
. E se eles não pisarem mais no Brasil ?
. Como fica a Justiça brasileira ?
. A Polícia Federal cumpriu a sua parte.
. O Ministério Público cumprirá a sua, ao responsabilizar os pilotos e, subsidiariamente, os dois controladores que erraram, mas NÃO provocaram o acidente.
. A mídia cumpriu a sua parte, que foi tentar derrubar o Presidente Lula. (*)
. E a Justiça ?
. O que terá a dizer Cândido Ribeiro, juiz da 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região que foi o relator do habeas corpus que liberou o passaporte dos pilotos do Legacy para que voltassem aos EUA ?
. (
Clique aqui para ler sobre a decisão na Justiça).

(*) A criação dessa CPI do Apagão, que, por enquanto, parece estar em mãos da base aliada, é uma demonstração de que o Presidente Lula, embora tenha vencido duas eleições (por 61% a 39%), continua vulnerável a essa combinação golpista mídia-Congresso. Aguarda-se, ansiosamente, o que o astronauta Marcos Pontes terá a esclarecer na CPI do Apagão... Se for preciso, a oposição e a mídia desenterram Santos Dumont, aquele, como se sabe, que é o responsável, em ultimo instância, pelo “caos”.
Clique aqui para saber mais sobre o TRF da 1ª Região.
http://conversa-afiada.ig.com.br/materias/431501-432000/431918/431918_1.html

4. Para sociólogo italiano, mundo de hoje sofre uma "brasilização"
Fernando Eichenberg entrevista o sociólogo italiano Giuliano da Empoli, que vê o Brasil como um "espelho alegórico" do mundo contemporâneo, com apelo à violência epidêmica e à busca pelo prazer. "Acho que nossas sociedades começaram a dançar no ritmo do samba, e que isso não vai parar, e vai mesmo continuar cada vez mais." Leia mais

5. http://www.tamoscomraiva.blogger.com.br/ ::::
Um bom resumo da Operação Navalha e um histórico da participação dos engravatados nas falcatruas políticas do Brasil. Mais uma vez, com cheiro de pizza.


NUESTRA AMERICA

Raúl Zibechi
A disputa pelo recurso mineral é uma das causas dos ataques de milícia e forças do governo à população civil de Darfur.

2. O pior governo dos Estados Unidos
O ex-presidente dos Estados Unidos, Jimmy Carter (1977-1981), assegurou hoje que o atual Governo do país é "o pior da história" em matéria de relações internacionais, e criticou a política de guerras preventivas da Casa Branca.
"Acho que, quanto ao impacto negativo da nação ao redor do mundo, esta Administração foi a pior da história", assegurou Carter, em artigo que publica na edição de hoje o jornal "Arkansas Democrat-Gazette"."A mudança total frente aos valores básicos defendidos por outros Governos, incluídos os de George Bush, Ronald Reagan, Richard Nixon e outros é o que me deixa mais inquieto", disse Carter.
O ex-líder americano também criticou as políticas ambientais do presidente George W. Bush, assim como o financiamento de programas religiosos.
Além disso, lamentou a filosofia das guerras preventivas que agora dominam a política americana."Abraçamos o conceito de guerras preventivas, nas quais se empreende um conflito militar com outra nação mesmo que nossa segurança não esteja diretamente ameaçada", afirmou Carter, acrescentando que essa filosofia representa uma mudança radical frente a outras administrações.
O ex-presidente se mostrou preocupado com a tendência atual da Casa Branca de canalizar fundos para grupos religiosos."Sempre acreditei na separação entre Igreja e Estado, e honrei essa premissa quando fui presidente, da mesma forma que os outros governantes, com exceção deste", disse.
Carter também denunciou hoje o primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair, em uma entrevista à rádio da "BBC" na qual descreveu o apoio de Blair às políticas de Bush como "abominável, leal, cego e aparentemente servil"."Acho que o firme respaldo da Grã-Bretanha às erradas políticas do presidente Bush no Iraque foi uma enorme tragédia para o mundo", concluiu.
3. No jornal Le Monde Diplomatique:
Para acelerar a liberação de drogas ultra-lucrativas, as corporações farmacêuticas recorrem cada vez mais a cobaias humanas dos países pobres. Milhões de pessoas submetem-se, por migalhas, a testes sem supervisão, sem padrões éticos e que muitas vezes as privam de medicamentos essenciais.

E mais:

Ramonet debate a encruzilhada turca
O Bem, o Mal e o Terrorismo

NOTICIAS

1. Estão abertas as inscrições para o quarto Programa de Bolsas do Instituto Cultural Amilcar Martins (ICAM) em parceria com a USIMINAS, que concederá auxílio financeiro e institucional a estudantes matriculados em programas de mestrado e doutorado, cujos projetos de dissertação abordem a história de Minas Gerais. Para concorrer é preciso se inscrever entre 16 de maio e 18 de junho de 2007 através de formulário eletrônico no site www.icam.org.br.
Informações: (31) 3274-6666.


2. MBAs em Bens Culturais e em História do Brasil Contemporâneo

Dois cursos elaborados com o conceito CPDOC para São Paulo, em parceria com a Escola de Economia de São Paulo, da FGV - EESP. As aulas dos dois cursos serão quinzenais, aos sábados, e terão início em 04/08/2007.
O programa completo e maiores informações na internet (http://www.fgv.br/mba-sp/) ou pelo telefone (0800 772 2778).
Inscrições Abertas
Início das aulas: 04/08/2007 Informações em http://www.fgv.br/mba-sp/, e pelo telefone 0800 772 2778.

3. Na sexta-feira, 18 de maio, Dia internacional dos Museus, o Museu Histórico Abílio Barreto inaugurou sua nova exposição de curta duração, "Higiene e saúde nos primeiros 50 anos de Belo Horizonte". A mostra pretende analisar a questão da higiene na construção de hábitos do cotidiano da população da capital mineira na virada do século XIX para o século XX.
Os itens expostos suscitam reflexões sobre o processo de valorização da saúde pública e pessoal em Belo Horizonte, mostrando que, desde sua concepção, a questão da higiene urbana foi um dos temas centrais do planejamento da cidade. A topografia, o clima, as condições de salubridade e a qualidade dos mananciais foram os principais atributos para a escolha do antigo Arraial do Curral del Rei para a abrigar a nova capital de Minas Gerais.
A exposição mostra que a construção de Belo Horizonte está inserida na lógica higienista em voga na segunda metade do século XIX, em grandes cidades como Paris, Londres e Nova York, baseando-se na tríade salubridade, funcionalidade e embelezamento. Na planta da cidade, já foram definidos os locais para a instalação de hospitais, parques, edifícios públicos e particulares, cemitério, matadouro, lavanderia municipal, estação de tratamento de água, sempre em sintonia com a questão da higiene e da saúde pública.
A mostra tem entrada gratuita e pode ser visitada de terça-feira a domingo, das 10h às 17h, permanecendo aberta até as 21h nas quintas-feiras. Ficará em cartaz até 18 de agosto deste ano, no foyer térreo do Museu Histórico Abílio Barreto, situado à av. Prudente de Morais, 202, Cidade Jardim, em Belo Horizonte. Mais informações: (31) 3277-8573.

5. Meu ex-aluno Vanderlei Silva me envia email informando sobre cursos a serem realizados em julho, tendo como foco a Inclusão Social. Vejam:
Caros amigos estou divulgando um curso de férias de uma amiga muito competente, que realiza um trabalho importantíssimo sobre inclusão de pessoas com deficiência, no Instituto Mineiro de Psicodrama, por favor divulguem, o trabalho é muito importante. Visite o site: http://www.programasermais.com.br/
para maiores informações.

6. A semana de História da UGF acontecerá de 21 a 26 de maio, tratará sobre: Cinema e História: a representação de imagens cinematográficas no Brasil.Toda a programação está no site: http://www.atlantidacinematografica.com.br/sistema2006/eventos.asp
As palestras serão dividas nos campi de Piedade na Rua Manuel Vitorino, 553 Piedade/RJ e da Candelária na Av. Presidente Vargas, 62 – Centro-RJ.Um das "atrações" é a presença do diretor Carlos Manga, no dia 24/05 que já está confirmada!!!

7. Junho/2007:

II Encontro de História Antiga e Medieval - Rupturas, Transformações e Permanências: Sociedade e Imaginário (Nacional e Internacional).INFORMAÇÕES:* Curso História UEMAtel: 0**9832456141* Internethttp://www.outrostempos.uema.br/

8. Setembro/2007
Congresso Nacional de Historia
Será em setembro próximo, na cidade de Jataí-Goiás (Curso de História da UFG - Jataí). Para mais detalhes visite o endereço
9. Seleção para professor de Ciência Política/USP
Estão abertas as inscrições para o processo de seleção para o cargo de Professor na categoria de assistente na disciplina Estado, Teoria Democrática e Política Brasileira do Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo (USP). As inscrições estarão abertas ate' 3/6/2007. Mais informações pelo e-mail: maregome@usp.br ou em www.usp.br.


LIVROS E REVISTAS

1.

Guia para divulgadores de ciência
Como escrever sobre assuntos técnicos e científicos para um público não especializado? Os profissionais que trabalham com divulgação da ciência podem contar com um valioso aliado nessa tarefa. O Instituto Ciência Hoje (ICH) acaba de lançar a 3 a edição atualizada do Pequeno Manual de Divulgação Científica , do jornalista Cássio Leite Vieira, que atua há mais de 20 anos no jornalismo científico. No livro, Vieira explica como trabalhar a linguagem na hora de divulgar ciência e dá dicas para tornar o texto mais direto e atraente para o leitor. Além disso, ele ensina os cientistas a lidar com jornalistas em geral, com sugestões de como se comportar em entrevistas e apresentar as pesquisas de forma a despertar o interesse da imprensa. O livro pode ser adquirido pela página virtual do ICH ou pelo telefone 0800-727-8999.


2. A Editora Contexto apresenta mais um grande lançamento sobre o qual não se pode ficar indiferente:

HISTÓRIA DOS ESTADOS UNIDOS
Leandro Karnal, Luiz Estevam Fernandes, Marcus Vinícius de Morais, Sean Purdy
Amor ou ódio, liberdade ou repressão, boa influência ou domínio? Cada um tem a sua maneira de enxergar os Estados Unidos, mas ninguém é indiferente a ele. Convidamos você a conhecer um pouco mais desse fascinante país por meio da pena de quatro grandes especialistas. Fugindo da visão maniqueísta e com linguagem deliciosa, finalmente o Brasil tem a sua obra sobre a História dos Estados Unidos. Livro que chegou para ser a grande referência na área.
Clicando nos links abaixo, você terá acesso ao sumário e ao primeiro capítulo da obra.O livro chega em nosso estoque no dia 22/05, mas já está com pré-venda na Livraria Cultura:
Como podem os Estados Unidos provocar tanto ódio, a ponto de muita gente no mundo ficar feliz com ataques suicidas de fanáticos obscurantistas contra eles? Como pode uma cultura influenciar tantas outras e ostentar, muitas vezes, um provincianismo digno de rincões escondidos no espaço e no tempo? Nação que absorveu mais imigrantes que nenhuma outra na história, que respeita as diferenças criando etiquetas para as minorias, que incorpora cientistas do mundo todo em suas melhores universidades, que espalhou para o mundo o cinema e o jazz, séries de tv e calças jeans, padrão de magreza anoréxica e de seios inflados; país que defendeu a democracia em “guerras justas” e atentou contra ela em invasões injustificáveis. É sobre esse fascinante país que trata este livro. Primeira e única obra feita com olhar brasileiro, foi escrita por quatro especialistas da área, passando longe da visão maniqueísta com que o tema comumente é tratado. Obra de referência, essencial para quem não é indiferente (gostando ou não) às influências que a terra do Tio Sam exerce sobre nós.

Preço: R$ 37,00
Nº Págs.: 288


3. Moscouzinha Brasileira:cenários e personagens do cotidiano operário de Santos 1930 – 1954.
Rodrigo Rodrigues Tavares
São Paulo: Humanitas, 2007 R$25,00 Lançamento dia 25 de maio a partir das 19:30.
Livraria Realejo: 13 – 32894935
R: Marechal Deodoro 2, Gonzaga, Santos
Reconstruir o cotidiano dos trabalhadores de Santos - seus bairros, ambientes de trabalho e o percurso nos bondes e ônibus - é o objetivo de “Moscouzinha” Brasileira. Em uma abordagem original e instigante, a obra investiga as relações bairro-transporte-trabalho e seus diferentes significados. O bairro japonês da Ponta da Praia, as regiões portuguesas e espanholas da cidade, a ocupação dos morros, o conflito Morro/Gonzaga, o papel do bonde/ônibus e os conflitos/acomodações do ambiente de trabalho do porto e do comércio ganham vida nas páginas da “Moscouzinha” Brasileira
4. A revista Teoria & Pesquisa, vinculada ao Programa de pós-graduação em Ciências Sociais da UFSCar, esta' recebendo contribuições para a montagem de seu próximo numero. A revista e' semestral e publica artigos em diferentes 'áreas das Ciências Sociais. Encaminhar artigos para o e-mail thales@sigmanet.com.br
5- Pensamento Plural e' a revista do Instituto de Sociologia e Política e do Mestrado em Ciências Sociais da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). A Pensamento Plural esta' recebendo, ate' 1/8/2007 para a sua edição inaugural de 2007/2, artigos, resenhas e notas pesquisas de todas as áreas das ciências humanas, sociais e sociais aplicadas, contanto que os mesmos sejam inéditos. Mais informações em www.ufpel.tche.br/isp/ppgcs.
6- A Revista TELLUS convida profissionais e acadêmicos que trabalham com a temática indígena a enviarem material para publicação no numero 12 da Revista. A Tellus e' uma publicação do Núcleo de Estudos e Pesquisas das Populações Indígenas da Universidade Católica Dom Bosco. Mais informações em www.neppi.org.
7. A Revista Estudos Históricos do Centro de Documentação Historia Contemporânea do Brasil (CPDOC) foi lançada. O tema e' Bens Culturais, os resumos do numero 38 e mais informações estão disponíveis em www.cpdoc.fgv.br.
Artigos
a. Ciências Sociais e Biografia Individual Autor(es): Gilberto Velho
b. Da coleção impossível ao espolio indesejado: memórias ocultas do Museu Julio de Castilhos Autor(es): Leticia Borges Nedel
c. O Museu de Arte Moderna e a trajetória do Concretismo carioca Autor(es): Sabrina Marques Parracho Sant'Anna
d. Favela como Patrimônio da Cidade? Reflexões e polemicas acerca de dois museus Autor(es): Bianca Freire-Medeiros
e. Neocomunidades: reconstruções de territórios e saberes Autor(es): Javier Alejandro Lifschitz f. Antropologia como vocação: uma homenagem a Clifford Geertz (1926-2006) Autor(es): Carlos Eduardo Sarmento; Celso Castro
8. Lançamentos
- "Imagens marginais", organizado por Bianca Freire-Medeiros e Maria Helena Vaz da Costa, editora EDUFRN. Mais informações pelo e-mail: edufrn@editora.ufrn.br.
- "Família e Religião", organizado por Luiz Fernando Dias Duarte, Maria Luiza Heilborn, Myriam Lins de Barros e Clarice Peixoto, editora Contra Capa. Mais informações pelo e-mail: editora@contracapa.com.br
"Propriedade Intelectual", organizado por Alejandro K. Arrabal, editora diretiva. Mais informações em www.editoradiretiva.com.br/pi.

9. Um soldado brasileiro no Haiti. O espantoso relato de um ex-soldado sobre as realidades da atuação do Exército brasileiro como força de paz no Haiti. Vale a pena ler, para conhecer tudo aquilo que a mídia não conta.


FILME

"Zuzu Angel", cinema engajado

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