Boletim Mineiro de História

Boletim atualizado todas as quartas-feiras, objetiva trazer temas para discussão, informar sobre concursos, publicações de livros e revistas. Aceita-se contribuições, desde que versem sobre temas históricos. É um espaço plural, aberto a todas as opiniões desde que não contenham discriminações, racismo ou incitamentos ilegais. Os artigos assinados são de responsabilidade única de seus autores e não refletem o pensamento do autor do Boletim.

6.10.09

Numero 206



Depois de uma semana de férias, um boletim com muito material para ler.
Começamos com dois artigos que tratam de Nuestra América, passamos para uma apreciação da obra de Chagall e concluímos com dois artigos sobre educação, principalmente o Enem.
Na seção de livros e revistas, A República, a História e o IHGB; Natureza e cultura no Brasil; José da Silva Lisboa, Visconde de Cairu; Revista Fórum; Revista Outubro; De Cuba, com carinho.
Navegar é preciso: Fordlândia; A crise não acabou; América Latina é o lugar mais estimulante do mundo; Livro de graça; Blog da Revista Espaço Acadêmico; A educação brasileira e seus números; O professor tem de ser problematizador; Novo blog; novidades do Café História.
Notícias: Curso de História da África; Chamadas de artios; II Simpósio de História, Geografia e Arquitetura e Urbanismo; GT História e documentos; I Seminário Nacional sobre Fontes Documentais e Pesquisa Histórica; V Seminário Imigração Italiana; concurso para o IPHAN; Colóquio Internacional Historia da Arte e Historia da Ciência.

Esta é a praia do Espelho, Bahia, um lugar maravilhoso em que estive nesta semana de férias...






Honduras e o futuro das Américas
Em Honduras, um passado que parecia superado voltou com força total. O pesadelo retornou, como um filme de terror de péssimo gosto. As técnicas são as mesmas de sempre. O governo golpista mente e mente contando com a benevolência das direitas mais raivosas das Américas.
Luís Carlos Lopes (
www.cartamaior.com.br)
O caso de Honduras traz a memória de tantos golpes de Estado e de governos ditatoriais, comuns na América Latina, entre as décadas de 1960 e 1980. A América Central, onde fica este pequeno país, foi afogada em sangue, miséria e ignorância, a partir de episódios similares. Nenhuma ditadura trouxe a paz e a conciliação, baseada em algum nível de justiça social. Nesta região, elas geraram incruentas guerras civis revolucionárias, respondidas a política de terror de Estado, baseadas no controle da opinião, na tortura e em execuções sumárias. A ordem e a normalidade constitucional pretensamente pretendida pelos ditadores, sempre significaram um poço sem fundo, um mundo sem solução.
O modelo costa-riquenho – o coração civil das Américas – foi desdenhado pelos verdadeiros sujeitos articuladores destes tipos de governo. O esquema é simples. As elites agro-exportadoras, os proprietários das terras e dos negócios, aliavam-se às incipientes burguesias locais e às frágeis classes médias. Iam ao poder garantindo pela força militar seus negócios e privilégios. Oprimiam a maioria, sem qualquer cerimônia, tal como no passado colonial espanhol.
As forças armadas funcionavam como instrumentos de políticas das mesmas elites, fundindo-se, tais como partidos políticos, às frentes da reação e do controle da população. Perdiam qualquer finalidade de defesa do país e se transformavam em gendarmes de controle da população. Aceitavam um papel subalterno e, dizendo-se patrióticas, defendiam de fato os patrões internos e externos. Os militares transformavam-se em grandes polícias fardadas especializadas em tentar conter qualquer tentativa de melhoria social ou de democratização, mesmo que formal.
Durante muito tempo, esta solução de força contou com o apoio norte-americano que, em algumas oportunidades, chegou a intervir militarmente na região. Os poderosos interesses econômicos e políticos-estratégicos norte-americanos, mormente depois do sucesso da revolução cubana, mas mesmo antes, fundamentaram um apoio irrestrito à opressão centro-americana.
Questões étnicas e culturais ajudaram a completar o quadro dantesco de uma região tributária das maravilhosas e antigas culturas indígenas americanas, sobretudo, da civilização maia. Ainda hoje, no caso hondurenho, vê-se que Zelaya é um mestiço de brancos com índios e Micheletti, pelo nome, figura e arrogância, é um membro das elites brancas originário de imigrações mais recentes. As imagens das ruas de Tegucigalpa mostram a real identidade étnica do país que deveria ser motivo de orgulho e não do desprezo conhecido que as elites brancas lhe devotam.
Em Honduras, um passado que parecia superado voltou com força total. O pesadelo retornou, como um filme de terror de péssimo gosto. As técnicas são as mesmas de sempre. O governo golpista mente e mente contando com a benevolência das direitas mais raivosas das Américas. No Brasil, elas estão em polvorosa. Viúvas e saudosos da ditadura deixaram cair a máscara, declarando que desejariam que o país não tivesse adotado a postura da defesa de Zelaya.
A política de Estado de Honduras é a dos militares, a da repressão e a da tentativa de controlar as massas que não foram reduzidas à nova ordem. Censura, prisões, mortes etc compõem o esforço destes fascistas de almanaque de impedir o retorno ao poder do presidente eleito.
A estratégia dos usurpadores do poder, agora chamados por parte das grandes mídias brasileiras de ‘governo interino’ é de tentar fazer eleições fraudulentas e controladas pela força das armas. Estas serviriam para legitimar o novo governo frente aos olhos internos e, sobretudo, buscando a aprovação norte-americana e européia. Eles querem criar a ilusão de democracias burguesas de araque, tal como existem, em outros países latino-americanos.
O problema é que a volta de Zelaya, contando com o apoio explícito do governo brasileiro, atrapalhou o planejado. Agora, ninguém sabe o que virá ocorrer. O controle estritamente militar das massas é tarefa difícil. Zelaya vem demonstrando coragem e, ao contrário do velho script latino-americano, não aceitou asilar-se e cuidar de sua própria vida.
Não é difícil recordar, guardando-se as proporções, da figura de Allende, resistindo até a última bala no Palácio La Moneda. De dentro da embaixada brasileira, protagonizando um episódio político e diplomático inédito, o presidente hondurenho continua a resistir e a propor ao seu povo a clássica desobediência civil. Pela primeira vez, o governo brasileiro honra com imensa dignidade seus compromissos com a normalidade democrática do conjunto das Américas.
Os Estados Unidos, ao contrário do passado, não se alinharam automaticamente. Obama não apóia e nem pensa em se meter diretamente na questão, em virtude dos problemas internos gerados pela crise econômica que o país vem enfrentando e por priorizar outros interesses geopolíticos, tal como a questão iraniana. Pela primeira vez, na história latino-americana, ao invés de apoiar um golpe de Estado, o governo brasileiro o condenou clara e abertamente na assembléia geral das Nações Unidas. Portanto, ainda não é possível saber o desfecho desta história. Todavia, desta vez o golpe e os golpistas, mesmo se vitoriosos, pagarão pelos seus atos, destoando do passado, onde facilmente se legitimavam.

Luís Carlos Lopes é professor e autor do livro "Tv, poder e substância: a espiral da intriga", dentre outros




Organização de extrema-direita ronda o Brasil
por Michelle Amaral da Silva (www.brasildefato.com.br)

Destinada a enfrentar a ascensão de governos progressistas na América Latina, a UnoAmerica lança bases no país
29/09/2009

Adriano Andrade,do Rio de Janeiro (RJ)
Uma sombra nebulosa se aproxima do Brasil, de forma sorrateira e silenciosa. Os efeitos de sua proximidade podem ser mais lamentáveis do que se imagina. No final de abril, ocorreu no Rio de Janeiro (RJ) a conferência “O Totalitarismo Bolivariano contra o Estado Democrático de Direito Latino-americano”. Organizada pela Academia Brasileira de Filosofia, pelo Instituto Millenium e pelo Farol da Democracia Representativa, recebia como principal visitante o venezuelano Alejandro Peña Esclusa. Ex-adversário de Hugo Chavez na disputa eleitoral de 1998 – a primeira a elegê-lo –, ele preside a entidade de extrema-direita União das Organizações Democráticas das Américas (UnoAmerica). Tratava-se do primeiro passo para a instalação do capítulo brasileiro do grupo, ainda sem sede no país, mas com enorme protagonismo de brasileiros.
A iniciativa de fundação da organização teria surgido no Brasil. Em 2006, Heitor de Paola, atualmente um dos delegados brasileiros da UnoAmerica, organizou em São Paulo (SP) o “Seminário sobre Democracia e o Império das Leis”. A partir de conversas informais entre ele e Esclusa, decidiu-se institucionalizar o combate ao que chamam de “eixo-do-mal latino-americano”, composto por todos os governos oriundos de lideranças que fizeram parte do Foro de São Paulo, nos anos 1990. Dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil) e Tabaré Vázquez (Uruguai), a Evo Morales (Bolívia) e Hugo Chavez (Venezuela), todos são considerados esquerdistas “aliados das Farc” a ser banidos do poder. Graça Salgueiro é a outra delegada. Junto a Paulo Uebel, diretor executivo do Instituto Millenium, e João Ricardo Moderno, presidente da Academia Brasileira de Filosofia, formam o principal time de defensores da organização.
A UnoAmerica nasceu em dezembro de 2008 na cidade colombiana de Santa Fé de Bogotá. O encontro que nela resultou era derivado de uma suposta “ameaça” vivida pela Ibero-América (como chamam a América Latina) com o advento de 14 “governos do Foro de São Paulo”. Segundo seu discurso, os “terroristas” teriam abandonado a luta armada para aproveitar-se dos mecanismos institucionais e implantar experiências comunistas na Ibero-América. Para eles, as principais lideranças seriam Lula e Fidel Castro (Cuba), sendo que Hugo Chavez não passaria “de bucha de canhão”. No evento de abril, o professor Moderno lançou o “Manifesto à Nação Brasileira contra o Totalitarismo Bolivariano”. No texto, descreve que o bolivarianismo “mantém estreitos vínculos carnais com o narcotráfico, o terrorismo e o fundamentalismo islâmico”.
Nas eleições venezuelanas de 1998, Peña Esclusa teria obtido parcos 0,04% dos votos. Seus compatriotas se perguntam agora como alguém pouco conhecido em suas terras circula com tanto prestígio pela Europa Ocidental e como apareceu em entrevista ao Washington Times, jornal ligado ao ex-presidente estadunidense Donald Rumsfeld. Seria porque defende abertamente golpes de Estado? Um influente político italiano admitiu que foi recomendado a Esclusa por integrantes do Vaticano. Provavelmente, trata-se do cardeal Renato Martino, presidente do Conselho de Justiça e Paz.
No Brasil, elogios a Peña Esclusa também apareceram em um dos blogues mais famosos. Ligado à revista Veja, o blogue de Reinaldo Azevedo é assumidamente um depositário de ideias de direita. Nele, o articulista escreveu: “A esquerda latino-americana, incluindo a brasileira, acusa Esclusa de golpismo, claro. Não soa familiar? Golpismo, como sabemos, é o outro nome que eles dão à pluralidade democrática”. Os simpatizantes da UnoAmerica não consideram golpe o que ocorreu em Honduras, com a deposição de Manuel Zelaya. Ao contrário, dizem que as perspectivas de reversão da “ameaça” vivida pela Ibero-América residem no país centro-americano.
Embora aparentemente não conte com fartos recursos, a UnoAmerica dá inúmeros sinais de representar enorme ameaça ao subcontinente. A Marcha Mundial contra Hugo Chavez, organizada neste mês por meio do site Facebook pela Um Milhão de Vozes, teria sido fortemente estimulada pela UnoAmerica. A Um Milhão de Vozes firmou, recentemente, parceria documentada com a UnoAmerica. Nos textos que escrevem, integrantes da organização deixam escapar sinais de que teriam apresentado seus projetos a setores das Forças Armadas. Na Bolívia, a UnoAmerica acusou Evo Morales de promover o massacre de Porvenir (Pando), onde 20 camponeses foram assassinados. Entregaram à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) denúncias contra o que chamam de crime de lesa-humanidade. A denúncia foi negada por organismos como a Organização dos Estados Americanos (OEA) e o Alto Comissariado das Nações Unidas (ONU).




Colaboração de Ana Claudia Vargas,

Viagem aos sonhos de Chagall

Ana Vargas

“...só é meu o país que trago dentro da alma” - Marc Chagall


Violinistas no telhado, gatos com cara de gente, vacas e amantes que rodopiam por céus sempre coloridos, cenas da vida interiorana da velha Rússia, mulheres sorridentes parindo filhos rosados; flores, músicas, vida!
A vida fragmentada em cores, sonhos fantásticos e infinitas possibilidades, assim é o mundo de Marc Chagall ou melhor dizendo: assim é uma parte, talvez pequena, mas profundamente instigante, do mundo de Marc Chagall.
Chagal nasceu na aldeia de Vitebsk, na Rússia, em 1887 e morreu em 1985, aos 97 anos. De família grande, desde criança, fascinava-o a vida cotidiana repleta de cenas rotineiras: o trabalho estafante do pai que era estivador (“Tudo acerca de meu pai me parecia enigma e tristeza”); da mãe, dona de uma pequena mercearia (““ “Se tenho feito quadros é porque me lembro da minha mãe...”) e do tio Neuch, imortalizado por ele nos vários quadros em que há famoso violinista no telhado e a quem adorava seguir em viagens para compra de gado (“Como ficava contente quando me deixava ir na carroça aos solavancos”).
Descendente de judeus hassídicos – assim como a maioria dos habitantes de Vitebsk – cresceu entre cantos e adorações a Deus, em meio à alegria das celebrações religiosas de seu povo e, certamente, estas particularidades de sua infância contribuíram para tornar cada pintura em retrato de tempos feitos de êxtase, poesia, certa melancolia e alguma saudade.
Tudo envolto em cores vivas e intensas; como se cada pincelada fosse uma tentativa de reter o vivido.
Em cartaz no Brasil, a exposição O Mundo Mágico de Marc Chagall: O sonho e a Vida, é, só pela riqueza do acervo, evento obrigatório para quem aprecia arte. Dividida em 7 partes, cada uma apresenta uma faceta do mestre: na série Lês Ames Mortes (Almas Mortas), por exemplo, Chagall baseou suas gravuras na literatura de outro mestre (das letras): o escritor russo, Nikolai Gogol; na série Fábulas de La Fontaine, os textos do francês Jean de La Fontaine, foram a inspiração perfeita para os simbolismos de Chagall. A Bíblia também o inspirou e várias parábolas estão presentes numa série de gravuras. Há ainda gravuras baseadas na literatura grega - Daphnis e Chloé – e aqui, vale ressaltar o empenho de Chagall que viajou à Grécia para captar a luminosidade das paisagens gregas. Esse fato talvez explique toda a força e pureza que trespassa as suas obras. Ao desenhar as fábulas de La Fontaine, por exemplo, ele captou a essência de cada história e, sem rodeios, a verdade contida nas fábulas que todos lemos, resplandecem. Em tempos de moral discutível e das tantas permissividades cometidas em nome da ética, lembrar as lições de etiqueta moral presentes em histórias como A raposa e a cegonha ou o Velho, o menino e a Mula são uma boa maneira de perceber a atualidade (e necessidade) destes temas tão caros a todos nós. Nas gravuras de Chagall, a moral salta aos olhos e nos deixa perplexos quando nos lembramos de certos acontecimentos recentes da política brasileira.
A grande qualidade do artista reside talvez no fato de que toda a riqueza e o colorido de sua obra, todos os detalhes oníricos e fantásticos de cada uma de suas telas (cada quadro é literalmente, um mundo repleto de simbolismos), não encobrem - ao contrário, revelam com vigor - a real realidade: esteja ela presente na aldeia em que nasceu, em Paris ou nas nos romances e fábulas. Chagall era mestre em tornar visíveis sentimentos e emoções. Assim a morte, a tristeza, o amor e a faina diária; os embates da fé nas parábolas bíblicas e as revelações filosóficas que a literatura grega nos legou; tudo isso se expressa de forma que, acima de tudo (e para além de julgamentos artísticos ou críticos da arte); nos sintamos confortáveis como os seres humanos contraditórios e imperfeitos que somos. Podemos ser o que quisermos – e em tempos de patrulha moral, quase emburrecedora, isso não é um alento? – ao entrarmos no país repleto de lembranças e memórias de sua alma. E esta é uma experiência inesquecível que nos devolve nossa tão frágil humanidade.
E há ainda o amor, sentimento fundamental para o pintor; impulso que o levou a tentar apreendê-lo em obra dedicada à esposa Bella (“Á medida que os anos iam passando, o amor dela tornava-se palpável nas minhas pinturas...”), à França (“ A França é a minha verdadeira casa...”) e enfim, à própria vida (“Amar a arte é a própria vida”).
De origem humilde, judeu em um tempo em que tal condição significava holocausto e morte; Marc Chagall celebrou a vida em cada quadro. A riqueza de sua pintura, o humor, o lirismo, a nostalgia, as maravilhas e os pequenos milagres ocultos em uma realidade quase sempre árida; reacendem a fé no homem, apesar de tudo. Parece clichê – e certamente é – mas nesse começo de século no qual nos perdemos em debates em torno do consumo excessivo que massacra o homem e a terra (e vice versa) ou ficamos emparedados em congestionamentos monstro nas nossas cidades tão modernas (mas que não nos acolhem e sim nos excluem), apreciar a obra de Marc Chagall é caminhar em doces e belas paisagens de sonho, lugares nos quais podemos exercer nossa humanidade sem o temor que as tantas teorias – do consumismo, do psicologismo, das auto-ajudas execráveis e limitadoras - nos impõem diariamente. Por nos legar tamanha obra ou por nos devolver de forma plena, como um presente há muito esperado, nossa árdua – mas apesar de tudo bela – condição humana; vale a pena conhecer de perto, toda a riqueza dos sonhos de Chagall, uma celebração da vida – paradoxal e estranha – mas ainda assim, bela.






Enviado pelo amigo Guilherme Souto:

Os boatos rodam o meio educacional. O mais forte é a formação de um complô contra o ENEM. O vazamento da prova teria sido arquitetada para evitar a nacionalização do vestibular, como ocorre nos EUA (o que acabaria com um caixa extra até mesmo para as universidades públicas de nosso país).
Se é verdade ou não, temos que aguardar a apuração. Mas o vestibular por faculdade é um absurdo, tão grave quanto propaganda de remédio. Não há sentido algum que uma universidade faça seu vestibular, definindo o que é fundamental um jovem saber. Cria-se uma cadeia imoral, onde professores de tal universidade cobiçada é convidado para falar, vende livros. Os professores recebem para formular questões e para corrijir exames de seleção. O Ensino Médio, num pragmatismo indigente, organiza seu currículo a partir do index do vestibular de tal universidade. Uma roda viva que é um mercado próprio, que desqualifica professores da educação básica e até pais (sem contar com as teorias de reflexo condicionado que são adotados para os candidatos memorizarem tanta informação).
Do outro lado, um erro grosseiro do MEC. Como é possível que três empresas ganhem uma licitação tão importante porque não houve concorrência? E que duas, dentre as três, já haviam apresentado problemas em outros concursos que haviam conduzido?
É esta faceta das licitações que não compreendo. Tanta documentação exigida, tanta burocracia e o óbvio não é levado em consideração.
fonte: http://rudaricci.blogspot.com/



O novo Enem revoluciona o Ensino Médio?

Escrito por João Luís de Almeida Machado (Correio da Cidadania)
30-Set-2009

A grande mídia propaga aos ventos que o Novo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), criado para substituir os vestibulares e que nos primeiros dias de outubro fará sua estréia, constitui uma revolução. Cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém, nos diz sábio provérbio popular. Vamos com calma, é preciso cuidado com o andor que o santo é de barro, nos ensina outro dito comum entre a população.
Revoluções por decreto não existem. A própria compreensão do termo revolução, desgastado pelo tempo, é errônea, pois não se configura, com tais mudanças e reformas previstas com a adoção do Novo Enem, nem mesmo uma esperada virada de mesa na educação brasileira, quanto menos na sociedade, conforme preconizam os preceitos marxistas acerca de tal vocábulo.
É certo que a adoção deste novo modelo de avaliação dos saberes relativos ao Ensino Médio como elemento decisivo para o ingresso dos estudantes em universidades (públicas e particulares), com grande adesão já a partir deste ano, constitui inovação necessária, preconizada e esperada por muitos educadores, entre os quais me incluo.
Mas daí a pensar que automaticamente isso acarretará modificações estruturais nas escolas brasileiras, em especial nas redes públicas, é ir além do próprio sonho, saindo dos limites da sensatez e embarcando em autêntica utopia.
Superar a cultura estabelecida nas redes, de base conteudista e tradicionalista, exige muitas outras ações complementares, não apenas a adoção de exames de admissão às universidades com base em provas que exigem mais dos alunos. A forma de preparação desses alunos para esses exames e - em especial - para a vida demanda a revisão de todo um modo de pensar, agir e realizar em educação que tem décadas de existência no país.
O Novo Enem cria, por certo, demandas que não existiam. Obriga as escolas a repensar suas bases. Exige dos professores uma série de posturas que antes não lhes eram comuns, peculiares. Estipula a necessidade de leitura e atualização constante por parte dos estudantes (e, em contrapartida, pelos educadores com os quais estarão trabalhando). Propõe, através de suas questões, o desenvolvimento do raciocínio, da capacidade de se relacionar, da possibilidade de ir além da mera memorização de fórmulas e dados.
A interdisciplinaridade (ou ao menos a multidisciplinaridade) entra em cena. A necessidade de ir "além dos muros da escola" (título de uma excelente produção do cinema francês sobre educação, premiado em Cannes) com viagens, leituras, filmes, exposições, músicas, poesia, artes plásticas, navegação por sites com conteúdo inteligente e desafiador, entre outras ações, se torna premente e permanente.
É certo que tudo isso é grandioso se analisarmos a realidade e os problemas que envolvem o Ensino Médio público no país, sempre visto como "preparação para o vestibular". As redes privadas, cientes do fato, já se mexem e, como é possível ler em matérias publicadas na mídia, pretendem implementar linha de ação que busque preparar o seu aluno para esta nova demanda.
Mas ainda assim, tendo essa perspectiva, muitas delas erram no alvo porque assumem essa nova "atitude" de olho nos resultados do Enem, sem ir além de forma proposital, ou seja, sem perceber que a formação ampla, crítica, cidadã, ética, multidisciplinar pretendida é que é o principal objetivo. Continuam preparando mais para uma prova do que para a vida, os relacionamentos, o trabalho, a felicidade.
Ir além da concepção vigente e entender que os saberes não são dissociados é outro desafio. Reunir os conhecimentos em grupos como Ciências Humanas, Matemática e Ciências da Natureza, Códigos e Linguagens (entre os quais se incluem as artes e a educação física) é mudança importante, que traz qualidade à educação. Será uma tarefa das mais árduas. Pensem como vai ser para as redes públicas se até as redes privadas, já conscientes da necessidade de mudança e em movimento quanto a isto, estão tentando acertar e continuam a cometer alguns erros de percurso.
A revolução do Novo Enem só tem sentido e efeito real se as alterações não se limitarem à aplicação desse novo elemento de avaliação. É preciso preparar os professores, equipar as escolas (laboratórios de ciência, bibliotecas, salas de informática, quadras), reformular os materiais didáticos existentes, repensar e aplicar novos currículos nos cursos de licenciatura que já prevejam esta nova forma de pensar o Ensino Médio, expandir os limites da escola com a proposição de ações externas (ida a cinemas, museus, shows, exposições, mostras).
Entre a prova que será aplicada no início do próximo mês de outubro e uma revolução no ensino médio brasileiro há anos-luz de distância que nenhum aparato tecnológico já criado pela humanidade permite percorrer em tão curto espaço de tempo. Tal realização demanda muitos outros elementos propulsores que, se ainda parecem ficção, dependem apenas de muito trabalho, estudo, planejamento e confiança para se tornarem realidade.

João Luís de Almeida Machado é editor do Portal Planeta Educação (www.planetaeducacao.com.br), doutor em educação pela PUC-SP e autor do livro "Na Sala de Aula com a Sétima Arte - Aprendendo com o Cinema" (Editora Intersubjetiva).




VALE A PENA LER

Infelizmente, o aviso de lançamento deste livro chega tarde aos leitores, mas fica a indicação.

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2. Natureza e Cultura no Brasil (1870-1922)
Natureza e Cultura brasileira além dos autores conhecidos


Há toda uma maneira de ver a imensa natureza brasileira presente num vasto e variado conjunto de escritos, abrangendo ficção literária, ensaios, relatos de viagens ou memórias. E, desse modo, acabaram construindo uma forma peculiar através da qual a cultura concebeu a natureza brasileira. Esta é a primeira grande revelação do livro de Luciana Murari. Ela nos mostra uma análise sensível e erudita de todo o vasto conjunto de escritos, abrangendo duas ou três das mais importantes gerações de pensadores brasileiros angustiados em compreender o Brasil.
Essa análise possui grande importância ao tratar da história cultural do Brasil. Natureza e Cultura (1870-1922) possui uma análise surpreendente e original, já que ao lado de autores conhecidos como Taunay, Euclides da Cunha, Capistrano de Abreu ou Graça Aranha – a historiadora revela-nos outros autores que não possuíram tanto prestígio como Alberto Rangel, Hugo de Carvalho Ramos, Domício da Gama, Rodolfo Teófilo, Matheus de Albuquerque e Araripe Júnior. Autores solenemente ignorados por boa parte da crítica e dos estudiosos do tema que construíram modelos de interpretação baseados no movimento modernista de 1922. Esses autores obscurecidos pela persistência de formas de interpretação inspiradas numa periodização ainda presa à sucessão linear e estanque de “escolas literárias”. O apego a estas formas de interpretação conduziu alguns estudos a deixar de lado manifestações, escritos ou personagens não diretamente engajados em eventos erigidos como marcos de periodização.
O leitor irá se surpreender não apenas com o cunho interpretativo claro que Luciana dá ao tema, como também com as originais tiradas destes pensadores, escritores e ensaístas pouco conhecidos.

Sobre a autora: Luciana Murari é professora da Universidade de Caxias do Sul.
Livro: Natureza e Cultura no Brasil (1870-1922)
Autor: Luciana Murari
Edição: Alameda
Preço: R$ 50 (474 páginas)
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3. José da Silva Lisboa, Visconde de Cairu
Itinerários de um Ilustrado luso-brasileiro

Quem foi Cairu? Quem foi este homem que na juventude andava com roupas rasgadas pelas ruas de Salvador e conseguiu ascender na sociedade hierarquizada do Antigo Regime? São muitas as facetas desse curioso personagem retratado em José da Silva Lisboa, Visconde de Cairu, estudo da historiadora Tereza Cristina Kirschner
Recém formado em Cânones e Filosofia na Universidade de Coimbra em 1779, ao retornar à colônia, José da Silva Lisboa iniciou uma trajetória administrativa na monarquia lusa onde se destacaria pela competência, erudição e, principalmente, pela lealdade à Coroa. Na capitania da Bahia, o luso-brasileiro exerceu os cargos de ouvidor, professor régio e deputado da Mesa da Inspeção da Agricultura e do Comércio. Em 1808, a convite do príncipe D. João, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi nomeado diretor e censor da Impressão Régia e deputado da Junta do Comércio. Durante o período da independência, atuou na imprensa, participou da Assembléia Constituinte em 1823 e foi senador do império de 1826 a 1835. Dentre as várias mercês que recebeu de D. Pedro I, destacam-se o título de barão em 1824 e o de visconde de Cairu, em 1826. Ao longo de sua vida, o funcionário luso-brasileiro produziu quantidade significativa de escritos da mais diversa natureza.
As interpretações contidas neste livro sobre o Visconde de Cairu, sua obra e sua atuação mostram distintos posicionamentos diante de problemas políticos e econômicos de determinada época. Assim, questões que mobilizaram intelectuais brasileiros, como a industrialização nacional, o autoritarismo político e o papel do intelectual diante do Estado, encontraram em Cairu referência tanto para elogios exagerados quanto para críticas exacerbadas. Mas foi, a fidelidade do Visconde de Cairu ao Estado, tanto português como brasileiro, que contribuiu para a construção da sua memória, até hoje controversa.

Sobre a autora: Tereza Cristina Kirschner é professora de História Moderna da Universidade de Brasília .
Livro: José da Silva Lisboa, Visconde de Cairu
Autor: Tereza Cristina Kirschner
Edição: Alameda/ PUCMinas
Preço: R$ 58,00 (351 páginas)
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4. Na Fórum de setembro, entrevista exclusiva com Ricardo Berzoini.
Confira também:
O acerto tático e o erro estratégico de Marina Silva
Uma nova pauta para os trabalhadores
Um massacre cotidiano
- Cinco anos após o assassinato de sete moradores de rua no centro de São Paulo, nenhum acusado foi condenado, e a situação de insegurança ainda perdura para quem vive nas vias da cidade.
E muito mais.
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5. Outubro n°18:
A revista Outubro discute a crise que ultrapassou fronteiras

Ao contrário do que foi anunciado pelas principais autoridades governamentais em setembro de 2008, a crise do processo de financeirização do capital iniciada nos Estados Unidos alcançou a economia brasileira com uma força verdadeiramente avassaladora.

A revista Outubro n°18 mostra vários pontos de vista em respeito à crise que se tornou um verdadeiro tsunami capaz de destruir os empregos, ameaçar a popularidade presidencial e inaugurar uma nova etapa de lutas sociais.

Nesta edição o artigo de John Bellamy Foster discute a noção de crise de financeirização do capital; em “Crise atual: uma perspectiva socialista” Leo Panitch e Sam Gindin, descreve minuciosamente o colapso nos Estados Unidos e sua importância para a renovação da estratégia socialista internacional.

A recomposição do sistema de dominação global dos Estados Unidos na crise é o tema de Luis Suárez Salazar. Sean Purdy coroa esse conjunto de artigos com uma refinada análise do processo que praticamente engendrou o mercado subprime estadunidense: a reforma da habitação pública na América no Norte. Uma importante contribuição para o esquadrinhamento teórico crítico do pensamento neoliberal, pode ser encontrado no artigo de Eleutério Prado.

A revista também traz contribuição de Andréia Galvão apresentando elementos para a reflexão acerca das transformações do sindicalismo sob o governo Lula. Além da tradicional sessão de resenhas, os artigos de Anita Schlesener, Valério Arcary e Danilo Martuscelli.
Revista Outubro n°18
Edição: Alameda (tel. 11 3024-1200)
Preço: R$ 30,00 (291páginas)
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6. De Cuba, com carinho
Yoani Sánchez escreve um dos blogs mais visitados do mundo, Generación Y, com vários milhões de acessos mensais, mas quase não consegue ser lida em Cuba, onde mora com seu marido Reinaldo Escobar e seu filho adolescente Teo. Quando eleita pela revista Time uma das mulheres mais influentes do mundo, ou quando recebeu o prêmio Ortega y Gasset, seus feitos não foram registrados, muito menos festejados pelo governo cubano. Mas ela não escreve sobre política.De Cuba, com carinho é um belo livro que narra a vida cotidiana de quem vive na ilha, sofre com a decadência da economia cubana, mas ama seu país. Alguém que não deseja que conquistas obtidas nas últimas décadas sejam jogadas fora, mas acha que o regime envelheceu junto com seus dirigentes. E conta tudo isso em textos cheios de vida, humor e certo amargor, mas muita esperança.
208 páginas, R$ 29,90.






NAVEGAR É PRECISO

1. Olgária Mattos
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16160&boletim_id=595&componente_id=10026
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4. O site www.livrodegraca.com disponibiliza livros para download. As obras podem ser baixadas gratuitamente. Vamos ler, pessoal!! É bom demais e o nosso idioma agradece!! Em tempos de tanta pobreza vocabular e tanta linguagem de internet fica à frente quem lê!
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5. informo que foram publicados novos textos no blog da REA:

"Em nome do Pai"
por Marta Dalla Torre Fregonezi & Valéria Codato Antonio Silva
http://espacoacademico.wordpress.com/2009/10/03/em-nome-do-pai%e2%80%9d/

Jogos paradoxais da política externa do governo Obama
por Alexander Martins Vianna
http://espacoacademico.wordpress.com/2009/10/02/jogos-paradoxais-da-politica-externa-do-governo-obama/
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6. A educação brasileira e seus números
Por Gabriel Perissé
http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=557CID002
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7. O professor tem que ser um problematizador
Por Glauco Faria e Renato Rovai
Moacir Gadotti fala sobre a trajetória da educação no Brasil nas últimas décadas, avalia os resultados do Fórum Social Mundial e defende o uso das novas tecnologias no ensino. "O poder não está em deter a informação, mas em produzir informação".
http://www.revistaforum.com.br/sitefinal/EdicaoNoticiaIntegra.asp?id_artigo=7567
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8. Leila Brito convida
Convido-o para ser leitor assíduo do blog do jornalista Tato de Macedo, onde você terá contato com um jornalismo COMPETENTE, SÉRIO, CRIATIVO e, acima ade tudo, IDÔNEO.
Acesse, comprove e participe:
http://tatodemacedo.blogspot.com/
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9. saiba como os estúdios americanos utilizaram os personagens de desenho mais famosos do mundo para combater as forças do Eixo durante a Segunda Guerra Mundial. Visite Cafe Historia em: http://cafehistoria.ning.com







NOTICIAS

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2. Informamos que a chamada de artigos e resenhas para o número 04 da SANKOFA encerra-se no dia 15/11/2009. As regras para publicação encontram-se no site http://revistasankofa.googlepages.com. Os textos devem ser encaminhados ao email revistasankofa@gmail.com.

Os três primeiros números da SANKOFA encontram-se disponíveis gratuitamente no site para download. Agradecemos o envio de material, comentários e divulgação da SANKOFA junto aos professores, pesquisadores e estudantes da área. http://neacp.usp.googlepages.com 11-3091-8599
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3. II SIMPÓSIO DE HISTÓRIA, GEOGRAFIA E ARQUITETURA E URBANISMO
“ESPAÇO, TEMPO E HISTÓRIA DAS CIDADES: METODOLOGIA E RELATOS URBANOS”
20, 21 e 22 de OUTUBRO DE 2009
UNIVERSIDADE GUARULHOS
http://www.ung.br/website-2009/simposio_arq_apresentacao.php
APRESENTAÇÃO
O II Simpósio de História, Geografia e Arquitetura e Urbanismo da Universidade Guarulhos (UnG), com proposta interdisciplinar, tem como principal preocupação a compreensão do espaço urbano e da forma de apropriação que o cidadão faz desse espaço, nas suas análises, vivências e narrativas. Com isso, os cursos envolvidos propõem aos pesquisadores oportunidade para apresentação de novas formas e métodos de pesquisas, incentivando a troca de informações entre as diversas áreas do conhecimento. Dada a interdisciplinaridade da proposta, as pessoas que se interessam, que estudam ou que tenham a cidade como objeto de pesquisa estão convidadas a participarem deste Simpósio.
ORIENTAÇÕES PARA INSCRIÇÃO
As inscrições devem ser feitas on-line, até as 18h do dia 10 de outubro de 2009, indicando a linha de pesquisa, juntamente com resumo, para quem apresentar comunicação ou painel. Para os participantes ouvintes as inscrições se encerrarão às 18h do dia 19 de outubro. Após esse período, as inscrições serão automaticamente encerradas.
NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS
Caso haja algum problema na inscrição on-line e para esclarecimento de possíveis dúvidas, os participantes deverão enviar e-mail para arquitetura@ung.br ou historia@ung.br
Os autores receberão via e-mail, informado na ficha de inscrição, o aceite de seus trabalhos.
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GT: HISTÓRIA E DOCUMENTOS (chamada para trabalhos)
Este Simpósio Temático pretende construir um espaço de discussão e reflexão, em uma perspectiva interdisciplinar, enfatizando a importância das diversas linguagens - imagéticas, sonoras, escritas e orais - na composição da narrativa histórica. O objetivo é a apresentação de trabalhos cujas diversas dimensões e contextos à produção historiográfica (gênero e infância, trabalho, cidade e imprensa, modos de vida, experiências e práticas políticas cotidianas, as prisões e a vida no cárcere, historiografia insular, cotidianos e memórias), provoquem um efetivo diálogo entre os problemas referentes às fontes documentais, agentes sociais e a produção da narrativa histórica.Coordenadora do GT: Grazielle Rodrigues do Nascimento - (pesquisadora CEPEHC-FN) ACESSO:
http://www.ufcg.edu.br/~historia/isnfdph/index.php?option=com_content&view=article&id=61&Itemid=63

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I Seminário Nacional Fontes Documentais e Pesquisa Histórica: diálogos interdisciplinares

será realizado entre os dias 1 e 4 de dezembro na Universidade Federal de Campina Grande - PB. Está aberta inscrição para comunicações nos Gts do evento. Página do evento: http://www.ufcg.edu.br/~historia/isnfdph Está também aberta chamada para apresentaçãos de textos na Mnemosine Revista do PPGH UFCG www.ufcg.edu.br/~historia/mnemosinerevista Nova página do PPGH UFCG http://www.ufcg.edu.br/~historia/ppgh/
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V SEMINÁRIO DA IMIGRAÇÃO ITALIANA EM MINAS GERAIS. Escola de Arquitetura da UFMG, Belo Horizonte - Minas Gerais, Inscrições abertas e gratuitas:www.ponteentreculturas.com.br
PROGRAMAÇÃO 26 a 30 de outubro - Palestras diárias, seguidas por debate no horário: 18h às 22h. HISTÓRIA, MEMÓRIA E PATRIMÔNIO CULTURAL DE BELO HORIZONTE: a contribuição dos Imigrantes Italianos na Arquitetura, Artes Plásticas, Cinema, Educação, Indústria, Comércio, Esporte, Associativismo e Movimento Operário. 31 de outubro - Palestras diárias, seguidas por debate no horário: 9h às 12h30 e 15h às 18h PESSOAS, MEMÓRIAS E RELAÇÕES, DO PASSADO AO PRESENTE: as migrações entre Brasil (Minas Gerais) e Itália. 01 de novembro - Palestras diárias, seguidas por debate no horário: 9h às 13h REFLEXÕES SOBRE AS RELAÇÕES BILATERAIS CONTEMPORÂNEAS BRASIL-ITÁLIA. ATIVIDADES PARALELAS Mostra Fotográfica: Contribuição italiana para a Industria de Belo Horizonte (1896-1976) Mostra: Pioneiro do Cinema Mineiro. Exibição de filmes de Igino Bonfioli. Mini-Curso de Metodologia da História Oral com a Prof.ª Dr.ª Ligia Maria Leite Pereira.
Inscrições gratuitas através do e-mail: seminario@ponteentreculturas.com.br
Informações: Tel. (31) 3227-9963 / (31) 9781-1938
www.ponteentreculturas.com.br

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Acaba de ser publicado no Diário Oficial (dia 24 de setembro de 2009) o Edital do Concurso Público do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan, que oferece 187 vagas para nível médio e superior, com salários iniciais de R$ 2.274,42 (nível médio) e R$ 3.257,22 (nível superior).

As provas do concurso, realizado pela Fundação Universa, estão previstas para o dia 6 de dezembro deste ano e serão realizadas em todas as unidades da Federação. O maior número de vagas é para Brasília e Rio de Janeiro, porém, todas as superintendências estaduais do Iphan serão contempladas.

Serviço:Inscrições: de 5 de outubro a 4 de novembro de 2009Taxa: R$ 32 (nível médio) e R$ 67 (nível superior)
http://www.universa.org.br/conc_proximos.asp


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Em anexo, divulgação do Colóquio Internacional sobre História da Arte e História da Ciência, que será realizado entre os dias 25 e 27 de novembro na FAFICH/UFMG.


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Todos os inscritos receberão certificado.
Acesse o site:
www.institutoyoruba .com/congresso
* Inscrições gratuitas. (Últimas Vagas)Instituto de Arte e Cultura YorubaAv. Nossa Senhora do Carmo, 1395. Sl. 06 – Sion. Belo Horizonte.+55-31-2526- 4252www.institutoyoruba .comcontato@institutoyoruba.com





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