Boletim Mineiro de História

Boletim atualizado todas as quartas-feiras, objetiva trazer temas para discussão, informar sobre concursos, publicações de livros e revistas. Aceita-se contribuições, desde que versem sobre temas históricos. É um espaço plural, aberto a todas as opiniões desde que não contenham discriminações, racismo ou incitamentos ilegais. Os artigos assinados são de responsabilidade única de seus autores e não refletem o pensamento do autor do Boletim.

22.8.07

Número 103





EDITORIAL

Sexta passada, aconteceu o tal “ato” programado pelo movimento Cansei nas escadarias da Praça da Sé. Além do diminuto número de pessoas, o vexame de se montar um palanque para artistas e famosos, que chegaram em seus Mercedes e com seus seguranças, impedindo que o povo pudesse chegar perto. Além do mais, o vexame da Hebe Camargo discutindo com quem lhe lembrou seu apoio ao Maluf, da Ivete Sangalo saindo “a la francesa”, frustrando os que foram lá para ouvi-la cantar. E o vexame maior: os parentes das vítimas do vôo da Tam, que, supostamente seriam os alvos das homenagens do tal “ato”, sequer puderam entrar no palanque. E uma delas, Ana Queiroz, mãe de uma das vítimas, finalmente reconheceu que o grupo foi usado: “Fomos usados por este movimento”, afirmou ela aos repórteres. A desculpa do organizador João Dória, não podia ser mais esfarrapada: disse que dois familiares iriam ter acesso ao palanque, mas “o ato foi encerrado antes que eles pudessem se manifestar”...
Eita organização boa!!!
Vejam, no blog do Rovai, a propósito, como se pode fazer uma fotografia para parecer que havia 5000 pessoas onde só estavam mil e poucas...
Uol usa botox e silicone na manifestação do "Cansei"O Blog acompanhou o minuto de silêncio na praça da Sé, no Centro de São Paulo. Confira a imagem que desmonta a tese do álbum de fotos do Uol que dá a idéia de que a praça estava lotada.
leia E ainda:A cobertura completa do minuto de silêncio
http://revistaforum.uol.com.br/blogdorovai/

Mas os “organizadores” realmente andam se destacando pelo primor das palavras e ações... veja-se o caso do presidente da Phillips, também um “cansado” de primeira hora, que afirmou “se o Piauí deixasse de existir, ninguém iria se chatear com isso”. Não é um primor?
Resultado: ele conseguiu que os estudantes do Piauí organizassem o movimento “Cansei da Phillips”, quebrando vários equipamentos que a multinacional fabrica e organizando um boicote aos seus produtos. Isso é que é administrador capaz! O resto é bobagem! Leia, a propósito, uma análise da Agência Carta Maior na seção Brasil.
Mais boicote: O Grupo Claudino, que conta com mais de 300 lojas em dez Estados e é o quinto maior comprador de produtos Philips no Brasil, anunciou o boicote aos produtos da empresa, por conta das declarações do presidente da Philips no Brasil, Paulo Zottolo (do Portal Terra).

A propósito do editorial deste Boletim no número 100, e que alguns consideraram fantasiosa, vejam a declaração do governador Aécio Neves:

No Estado online:
O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), colocou em xeque nesta quarta-feira, 15, a aliança dos tucanos com os Democratas e sinalizou que seu partido tem a possibilidade de fechar um acordo, a médio prazo, com o PT.

"Tenho que ser otimista e acredito que se for construído um projeto (para o país) é possível a formação de novas alianças. Em Minas Gerais, tenho uma relação próxima com setores do PT, com sintonia de idéias e pensamentos. Encontramos mais convergências do que divergências".

O discurso aconteceu durante palestra para cerca de 50 empresários da diretoria e dos conselhos da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib).
Precisava ser mais claro?

Para aqueles que gostam de um jornalismo crítico, menos superficial do que o modelo norte-americano que nossos jornais copiam, uma bela notícia. A partir deste mês estará nas bancas o Le Monde Diplomatique em português. Veja, na seção Livros e Revistas, o detalhe da primeira edição impressa.

FALAM AMIGOS E AMIGAS

Neide Divina enviou:

A declaração abaixo é de Ana Mozer, ex-jogadora da seleção de vôlei do Brasil. É uma análise diferente das que vimos nos telejornais. Tire as suas conclusões.
"Quem vaiou Lula no Maracanã? Foi rico? Acho que sim! Se tivesse sido trabalhador brasileiro, que "rala" o dia todo, haveria vaia? O povo brasileiro trabalhador, não estava no Maracanã. Sexta-feira, 16:00 horas, o povo brasileiro trabalhador ainda estava no batente. Será que as vaias foram orquestradas? Por quem? Na arquibancada do Maracanã estavam brasileiros na sua maioria, talvez mais cariocas, mas com certeza, de outras tantas regiões do Brasil. Só que, brasileiros com condições econômicas de estar no Rio e pagar o ingresso (ricos). Frente a isso, será o Maracanã que vaiou o Lula representa mesmo o Brasil? Indo mais fundo, o que mesmo que o PAN representa para o Brasil?
O simbolismo em ter um presidente de uma instituição privada (COB / CoRio) abrindo um evento nacional, bancado com dinheiro público, é no mínimo irônico. Ou então mais uma prova de que o esporte é uma entidade realmente privada, especialmente por aqui. A falta de sensibilidade e tolerância do público brasileiro presente no Maracanã (que vaiou presidente, outras delegações de atletas estrangeiros e fez piada dos discursos) é ou não é um sinal da mesma carência característica da parcela dominante da sociedade brasileira. Aí não posso deixar de dizer, especialmente da sociedade carioca. Quem vaiou Lula deve estar com vergonha agora. Emporcalharam uma belíssima festa, transmitida para o Brasil e o mundo. Envergonharam o Brasil e os brasileiros de verdade! Depois reclamam que o país não é bem visto lá fora"...
Ana Moser Ex-jogadora de vôlei da seleção

FALANDO DE HISTORIA

1. A memória suja do Itamaraty
Mário Maestri
A submissão canina do Itamaraty ao regime militar foi prática de conhecimento geral dos brasileiros que viveram no exterior, como refugiados ou não, durante a ditadura. Naqueles anos, sobretudo os exilados fugiam dos diplomatas nacionais como o diabo da cruz. As recentes investigações do jornalista Cláudio Dantas Sequeira, publicadas no Correio Braziliense no passado mês de julho, acabam de desvelar aspectos gravíssimos das prestações policialescas do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.
Furungando nos documentos do Itamaraty, Sequeira desvelou a existência de atuante Centro de Informações do Exterior [Ciex], formado por diplomatas que, de 1966 a 1985, trabalharam como sabujos da ditadura, contribuindo para a prisão, tortura e morte de cidadãos nacionais. As investigações do jornalista registram que os diplomatas dedos-duros foram recompensados profissionalmente durante a ditadura e, após seu fim, protegidos pelos dirigentes da instituição e pela inimputabilidade ainda garantida aos criminosos do Estado militar.
Os valiosos artigos de Sequeira não discutem as raízes de tão fácil e profunda disfunção policial do Itamaraty. O Ministério de Relações Exteriores constitui órgão elitista, com consolidados interesses corporativistas. Ele foi e continua sendo espécie de corpo aristocrático a serviço de república elitista. Quem viveu no exterior, antes ou após a ditadura, certamente conheceu a displicência dos serviços diplomáticos nacionais com o trabalhador ou estudante comum no exterior.
A dimensão dos serviços prestados e o sigilo em que foram mantidos nos últimos 22 anos registram que o Ciex não foi produto da ação de alguns poucos diplomatas direitistas ou oportunistas. O amplo desvio do Itamaraty de suas funções constitucionais só foi possível devido ao envolvimento da instituição como um todo, pela ação ou pela inação. Não se registra entre os pupilos do barão de Rio Branco um diplomata como o português Aristides de Sousa Mendes que, em pleno salazarismo, serviu-se destemidamente de sua posição funcional para proteger perseguidos e humilhados.
O apoio institucional do Itamaraty à repressão militar apoiou-se certamente na sua dissidência visceral com o projeto de democratização político-social do país proposto pela oposição à ditadura militar. No decurso das atuais discussões sobre a ação do Ciex, terminou registrando-se que a vigilância aos brasileiros tidos como subversivos pelo serviço diplomático brasileiro existia já em forma embrionária muito anos antes do golpe militar de 1964, em pleno regime constitucional.
A colaboração do Itamaraty com a ditadura parece ter superado o ocorrido com os corpos diplomáticos de outras nações latino-americanas. Desde os primeiros momentos do golpe militar de 11 de setembro de 1973, os golpistas chilenos empreenderam verdadeira caçada aos milhares de latino-americanos que o governo Salvador Allende recebera e abrigara de braços abertos. Ação que, sob inspiração estadunidense, objetivava liquidar fisicamente boa parte da militância do continente. Foi tamanha a sanha xenófoba que os próprios diplomatas de países do nosso continente com governos ditatoriais abriram as portas das embaixadas para salvar seus opositores perseguidos como cães. Diplomatas uruguaios acolheram militantes tupamaros refugiados no Chile, escoados a seguir para outras embaixadas.
Houve apenas uma e só uma legação diplomática latino-americana que manteve as portas insensivelmente cerradas aos nacionais acuados: a brasileira. Ação com o resultado previsível: centenas de nacionais, turistas, refugiados e familiares de refugiados, foram presos, agredidos, torturados. Diversos brasileiros como o professor universitário Vânio José de Mattos e o engenheiro Túlio Quintiliano foram executados por não terem conseguido refúgio. Tudo isso era sabido, ainda que pouco difundido. O não sabido e revelado pelo jornalismo Sequeira é que a perseguição, tortura e execução de brasileiros por militares chilenos foram em boa parte teleguiadas por diplomatas nacionais em serviço no Chile.
* Mário Maestri, 59, é historiador e professor do Programa de Pós-Gradução em História da UPF. Viveu como refugiado no Chile e na Bélgica, de 1971 a 1977. E-mail: maestri@via-rs.net
2. O poder político na visão de Tocqueville: um diferencial entre antigos e modernos.
Insultar nosso país não é uma boa. O que não presta nele, diz o cronista, são as elites acostumadas com o sabor "da bufunfa", herdeiras do escravismo, e que nunca fizeram nada para melhorá-lo.
Lula Miranda*

O jornalista Luis Nassif em seu blog, há alguns meses, creio que em maio, intitulou um dos seus “/posts/” com a forte expressão “/Um país de m/*”. Enfurecido, o sempre cordato, elegante e de um bom senso admirável Nassif, naquele comentário/desabafo, elevava o diapasão um pouco além do recomendável? Daí o incômodo e desconforto causado pelo título do seu “/post/” (e, por conseguinte, dessa crônica). Em essência, seu texto fazia referência à defasagem cambial e apresentava mais uma vez o preocupante diagnóstico/tese de “desindustrialização” da economia do país devido à progressiva queda do dólar diante de um real (sobre)valorizado.
Desnecessário dizer que esse “post” gerou grande polêmica, mais pelo título virulento do que pelos argumentos (ou seja, pelo seu conteúdo). Passei-lhe então um e-mail argumentando que não havia nada de errado com o país, o problema estava nas suas elites. Ponderei que seria mais correto falar-se então em uma “elite de m*” e não num “país de m*”.
O país é muito bom (“de dimensões continentais, onde, em se plantando, tudo dá” – lembram dessa singela expressão?). O chamado “povão” então... Esse é boníssimo, trabalhador, cordato até em demasia. O que azeda a receita é uma pequena parte da população, mais precisamente uma parte dessa tal “elite branca”. Numa tentativa de acalmar e confortar Nassif naquele momento, disse-lhe também que nas duas próximas reuniões do Copom os juros seriam reduzidos em 0,5 ponto percentual e que isso iria, junto com outras medidas, aliviar um pouco o câmbio. Acertei em cheio quanto às reduções da Selic nas duas reuniões do Copom seguintes, agora quanto ao câmbio...
Estava correto também o meu diagnóstico: o problema não é o país, mas suas elites – ou, pelo menos, sendo mais justo e honesto, uma parte dessas elites. Nem toda a elite do país é golpista ou está “cansada”. Os professores seguem dando suas aulas e realizando importantes pesquisas nas universidades e empresas. Tem muito empresário honesto empenhado na boa gestão de seus negócios, gerando com isso mais riqueza e empregos para o país. Os empresários da Anfavea, por exemplo, estão contentíssimos com a produção recorde de veículos. O agronegócio também bate recorde atrás de recorde – o país é um dos maiores exportadores de suco de laranja, grãos, carnes (de gado, frango e suíno), café etc; a balança comercial bate seguidos recordes de superávit. As reservas já ultrapassaram os 160 bilhões de dólares. O emprego formal também bateu todos os recordes nesse primeiro semestre de 2007: saldo de cerca de 1,096 milhão de empregos, com carteira assinada, gerados. Em mais de 85% das negociações, os trabalhadores obtiveram ganhos reais (reajustes acima da inflação).
Decerto que ainda temos muitos problemas para resolver, principalmente uma gigantesca dívida social a ser “paga”, mas esses indivíduos que agora se dizem “cansados” e “indignados” não são exatamente as pessoas mais apropriadas para reclamar – afinal, elas nunca estiveram do lado das lutas dos trabalhadores e são, quando não responsáveis, cúmplices históricos desse estado de coisas que aí está.
Cá para nós: é muita cara-de-pau, isso sim! Portanto, não se pode perder o foco ou o “esquadro” da questão. Quem se diz “cansado” e “indignado” é aquela pequena burguesia e/ou a classe média arrivista e rastaqüera de sempre. Aquela gente, felizmente uma minoria desprezível (desprezível em todos os sentidos), que há séculos vem pilhando esse país – na verdade, os herdeiros da mentalidade perniciosa da monarquia e do escravismo. Gente desprovida do espírito republicano. Os mesmos que desde sempre molham a mão de servidores públicos para obter vantagens nos seus pequenos negócios, sonegam impostos, tomam dinheiro emprestado nos bancos oficiais e não pagam nunca, “socializando” assim os prejuízos causados por seus negócios ruinosos e porcamente planejados – e agora têm a desfaçatez de reclamar da carga tributária e da corrupção!
São indivíduos que recebem mensalmente rendimentos milionários, na casa das centenas de milhares de reais, e estão se lixando para o salário mínimo e miserável dos trabalhadores. São da “turma da bufunfa” – como diz meu colega Paulo Nogueira Batista Jr. É gente, verdade seja dita, da pior espécie. A despeito dessa gente desprezível, seguimos impolutos, sem direito a frivolidade e ao “cansaço”, mas com a legítima e necessária indignação, nessa luta diária pela transformação desse país tão desigual numa grande nação, muito mais justa e igualitária. Muito mais justa e igualitária.
* Lula Miranda é economista, cronista e secretário de Formação e Cidadania do Seel (Sindicato dos Trabalhadores em Editoras de Livros de São Paulo)
4. Renan e os negócios obscuros da Abril
[Altamiro Borges] Acostumada a condenar sem julgamento todos os que atrapalham seus projetos políticos ou ambições comerciais, num atentado à Constituição, preferiu o silêncio. Apostou no esquecimento e na pouca repercussão.
http://www.novae.inf.br/site/modules.php?name=Conteudo&pid=720

5. Mais uma vez, a Veja consegue ser notícia, por conta da capa em que aparecem 4 sisudos juízes das mais altas cortes, os quais afirmam, na reportagem, ter medo dos grampos. A melhor análise dessa reportagem da Veja me pareceu ser a de Ângelo Augusto Costa, que pode ser lida no site do Observatório da Imprensa:
Polícia Federal, STF e o recado de Veja

1. Seleção para professor de Relações Internacionais/IUPERJ
O Instituto de Relações Internacionais da USP, esta' com inscrições abertas ate' o dia 1/10/2007 para o processo de seleção que visa o preenchimento de uma vaga de professor, na área de Historia das Relações Internacionais na Idade Contemporânea. Os candidatos devem ser doutores. Mais informações pelo e-mail: diracad.iri@usp.br.
2. Seleção para Mestrado/Doutorado
- As inscrições para as provas de seleção para o Mestrado e Doutorado em Historia, Política e Bens Culturais da Fundação Getulio Vargas (FGV), estarão abertas entre o período de 3/9 e 26/10/2007. Mais informações em www.cpdoc.fgv.br.
- As inscrições para as provas de seleção para o Mestrado Profissional em Bens Culturais e Projetos Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV), estarão abertas entre o período de 3/9 e 26/10/2007. Mais informações em www.cpdoc.fgv.br.
- As inscrições para as provas de seleção para o Mestrado em Ciências Sociais da Universidade Estadual de Londrina (UEL), estarão abertas entre o período de 19/9 e 11/10/2007. Mais informações em www.uel.br/cch/pos/ppgsoc.
3. X Reunião de Antropólogos do Norte e Nordeste e I Reunião Equatorial de Antropologia
A X Reunião de Antropólogos do Norte e Nordeste e I Reunião Equatorial de Antropologia serão realizadas em Aracaju' entre os dias 8 e 11/10/2007. Mais informações em www.ufs.br/xabanne.
4. VII Encontro Regional Sudeste de Historia Oral/RJ
O VII Encontro Regional Sudeste de Historia Oral terá como tema Memória e Política, e será realizado no período de 7 a 9/11/2007, no Campus da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Mais informações www.fiocruz.br/ehosudeste.
5. Seminário e mostra de filmes Cinemacidade
O Seminário e mostra de filmes Cinemacidade Será realizado entre os dias 28 e 31/8/2007 no Campus Guarulhos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O evento e' uma iniciativa do curso de Ciências Sociais e propõe uma discussão da construção cinematográfica das cidades, em especial, São Paulo, Lisboa e Porto. Mais informações em www.unifesp.br/humanas.
6. Curso Educação e a Sociedade Brasileira Contemporânea/UFRJ
O curso Educação e a Sociedade Brasileira Contemporânea realizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ocorrera' todas as terças-feiras entre 12/8 e 30/10/2007. O curso pretende discutir o lugar da educação na sociedade brasileira contemporânea. Os temas são: reforma universitária e universidade nova; trajetórias sociais e acesso 'a universidade; ações afirmativas na universidade; educação e individualização; filosofia para crianças; arte cinematográfica e educação; educação formal e praticas pedagógicas informais; educação e sociabilidade violenta; escola e construção social de gênero; sociedades multiculturais e praticas educativas; políticas educacionais inclusivas. Mais informações www.forum.ufrj.br.
7. Revistas/ Chamadas para artigos
- A Revista Cadernos de Campo, dos alunos da pós-graduação em antropologia social da USP, e' uma publicação anual dedicada a divulgar trabalhos que versem sobre temas, resultados de pesquisas e modelos teorico-metodologicos de interesse para o debate antropológico contemporâneo e que possam contribuir no desenvolvimento de pesquisas em nível de pós-graduação, no pais e no exterior. A revista esta' aberta para receber resenhas e informes ate o dia 31/9/2007.Mais informações pelo e-mail: cadcampo@usp.br.
- A Revista Liinc, esta' recebendo ate' 31/10/2007, artigos para seu próximo numero cujo tema será "Redes: articulações entre ciência, tecnologia e sociedade". Mais informações em www.ibict.br/liinc/index.php.
8. Curso de Projetos Turísticos e Elaboração de Parecer Técnico
01 e 02 de setembro, em Belo Horizonte, de 8 às 18 horas
Local: Auditório do SENAC Minas – Núcleo de pós-graduação à distância
Rua dos Guajajaras, Ed. Mirafiori, nº 40, 15º andar
Informações e inscrições: abbturmg@uai.com.br ou abbtur@uai.com.br
9. Senac Minas promove palestra gratuita "História de Minas Gerais"

Estão abertas as inscrições para a palestra História de Minas Gerais, que será realizada no dia 28 de agosto, terça-feira, às 19h, no Auditório Coronel Caetano Vasconcelos, do Senac Minas. A palestrante será Helena Guimarães Campos, especialista em História e mestre em Ciências Sociais.
No encontro, Helena Guimarães abordará a ocupação inicial do território mineiro e aspectos importantes da política, economia, sociedade e cultura nos diferentes períodos da História do Estado. Além disso, ela comentará sobre os marcos de identidade do povo mineiro, como o circuito Estrada Real, as ferrovias, o patrimônio cultural, dentre outros.
Para participar do evento, basta doar 1 quilo de alimento não perecível. No dia do evento estará à venda o livro “História de Minas Gerais”, de autoria da palestrante e do professor Ricardo de Moura Faria. Durante a apresentação serão sorteados dois exemplares entre os participantes.
Outras informações podem ser obtidas pelo 0800 31 4440.
Palestra: História de Minas Gerais
Data: 28 de agosto de 2007
Horário: 19h
Local: Senac - Auditório Coronel Caetano Vasconcelos (Rua Tupinambás, 1038, Centro)Investimento: 1 quilo de alimento não perecível10.
10. EXPOSIÇÃO: Anne Frank - uma história para hoje

Local: Livraria Cultura (de 01 a 31 de agosto)
Cidade: São Paulo - SP
Detalhes:
Comemorando os 60 anos do Diário de Anne Frank, a Livraria Cultura, o restaurante Viena, a Fundação Museu Anne Frank e a WZM Plataforma Brasil Holanda convidam para a exposição itinerante "Anne Frank: uma história para hoje".
01 a 31 de agosto de 2007
Segunda a Sábado - das 9 às 22 h
Domingos e Feriados - das 12 h às 20h
LIVRARIA CULTURA - Conjunto Nacional
Av. Paulista, 2073 - São Paulo - SP

11. Concurso de Monografias
Os interessados em participar Concurso de Monografias Prêmio Casa de Rui Barbosa 2007 têm até o dia 28 de setembro para se inscreverem. As inscrições devem ser feitas por via postal expressa (SEDEX) ou pessoalmente no endereço abaixo:
PRÊMIO CASA DE RUI BARBOSA
Fundação Casa de Rui Barbosa
Serviço de Arquivo Histórico e Institucional
Rua São Clemente, 134 – Botafogo
22260-000 Rio de Janeiro RJ
Desde que seja referenciado aos acervos bibliográficos e arquivísticos da Fundação Casa de Rui Barbosa, o tema do trabalho é de livre escolha do candidato. Só serão aceitas monografias consideradas inéditas, redigidas em língua portuguesa e assinadas sob pseudônimo.Os dois primeiros colocados do concurso receberão, respectivamente, R$ 9 mil e R$ 6 mil. Além disso, a Comissão Julgadora poderá indicar mais três candidatos para receberem Menção Honrosa. O resultado será anunciado em novembro deste ano.
Mais informações: (21) 3289-4645 ou eventos@rb.gov.br.
Informações: (21) 3289-4600 ou no site www.casaruibarbosa.gov.br.


SITES

1. Veja no http://www.tamoscomraiva.blogger.com.br/ o quarto capitulo do livro do jornalista José de Castro sobre a vida de um técnico do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais.

2. A revista História Agora lança sua segunda edição trazendo seis artigos de muita qualidade. Nesta edição, o professor Marcio Scalercio, da PUC-Rio, narra de forma envolvente a decisiva batalha de Stalingrado, na segunda Guerra Mundial. E por falar em guerra, o capitão da Marinha Leonardo Martins faz um balanço da Guerra das Malvinas, que neste ano faz seus 25 anos. Continuamos a discussão acerca dos rumos da historiografia atual, iniciada em nossa primeira edição com o artigo e a entrevista de Ciro Flamarion Cardoso, ao trazer para o público brasileiro o artigo de Ronald Suny, da Universidade de Chicago. Já Pedro Sanchez, historiador da arte, mestrando na PUC-Rio, traz reflexões sobre o flâneur no mundo pós-moderno, a partir da obra de João Sanchez. Por fim, mas certamente não menos importante, Rodrigo Pain, analisa os rumos da democracia em Angola, enquanto Eduardo Rebuzzi desconstrói o mito da natureza autoritária da América Latina, a partir da obra de Gabríel García Marquez "O Outono do Patriarca".www.historiagora.com

LIVROS E REVISTAS

1. Nas bancas o nº 18 da revista Grandes Guerras, trazendo o dossiê sobre a Guerra Fria.

2. Nas bancas o número 1 do jornal Le Monde Diplomatique Brasil.
Traz uma entrevista com Noam Chomsky. Artigos mais destacados: a) Contra o “tudo em inglês”; b) A democracia em disputa na América Latina; c) o Memorando Debray sobre a Palestina; d) Muçulmanos X Muçulmanos; e) Medicamentos como armas de guerra; f) Mokus, o homem que reinventou Bogotá; g) França: o ano 1 da esquerda; h) Etanol: subsídios para o debate; h) Sade e o espírito do capitalismo; i) Amazônia: em busca do desenvolvimento responsável; j) A redescoberta da literatura indiana; k) os intelectuais e a rede mundial do saber.

3. - "Antropologia da Política", de Karina Kuschnir, editora Zahar. O lançamento do livro foi' no dia 21/8/2007, terça-feira. Mais informações em www.zahar.com.br.
4- "Sociologia da Família Contemporânea", de François de Singly, editora FGV. Mais informações pelo e-mail: cpeixoto@uerj.br.
5- "1968: Quando o dialogo e' a violência - movimento estudantil e ditadura militar no Brasil", de Maria Ribeiro do Valle, editora UFPE. Mais informações pelo e-mail:
otaviomachado3@yahoo.com.br.

6.


Nas bancas a edição 53, de agosto, da revista Fórum.
A crise aérea, a ganância das empresas, um livro sobre o massacre de Carajás são destaques. Venício Lima discute a perda de poder da mídia.

7.


Imperialismo e luta de classes no mundo contemporâneo, de James Petras, Editora da UFSC, 2007. Leia a resenha em
8.


Nas bancas o número 125 da Caros Amigos.
· O repórter João de Barros retraça a trajetória do senador RENAN CALHEIROS , de menino pobre a envolvido em escândalo de corrupção.
· Luna Kalil e Marina Morena Costa entrevistam o correspondente de guerra inglês ROBERT FISK.»
·
Marilene Felinto comenta a cobertura da mídia sobre o acidente do avião da TAM. · FIDEL CASTRO fala dos atletas cubanos que desertaram do Pan.
· ANA MIRANDA evoca os mestres da cultura do Ceará.
· PALMÉRIO DÓRIA, PICADINHAS.
· MYLTON SEVERIANO, ENFERMARIA
· JOSÉ ARBEX JR. e DANILO NOGUEIRA entrevistam o professor de filosofia PAULO ARANTES.
· JOÃO PEDRO STEDILE relembra o geógrafo e pensador MILTON SANTOS.
· RENATO POMPEU discute a escravidão atual na China.






1 Comentários:

  • Às 1:37 AM , Blogger alessandra disse...

    Ricardo Bom dia, através do google, achei seu blog, estou pesquisando sobre o antimomunismo brasileiro(meu objeto na verdade é a sociedade belorizontina na deca de 20).O google faz menção ha um artigo mas não o encontrei como faço para ter acesso ao mesmo???

    Gta Alessandra
    Alessandraassis2002@yahoo.com.br

     

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