Boletim Mineiro de História

Boletim atualizado todas as quartas-feiras, objetiva trazer temas para discussão, informar sobre concursos, publicações de livros e revistas. Aceita-se contribuições, desde que versem sobre temas históricos. É um espaço plural, aberto a todas as opiniões desde que não contenham discriminações, racismo ou incitamentos ilegais. Os artigos assinados são de responsabilidade única de seus autores e não refletem o pensamento do autor do Boletim.

16.6.09

Número 193


Dois cartazes nos chamam à ação: um que circulou em Toronto, no Canadá, e outro que está sendo divulgado aqui no Brasil. Veja-os, logo abaixo e espalhe, principalmente, o nosso.
Artigos de fundo desta semana: Um desafio amazônico e Thomas Paine e a liberdade de imprensa (ambos do Observatório da Imprensa), e Estudo do PSDB desmascara sua CPI (do blog do Nassif e que me foi enviado pelo Guilherme Souto).
Vale a pena ler: Revista de História da Biblioteca Nacional, Os melhores filmes novos.
Navegar é preciso: Meninas recebem atenção especial no Dia Mundial contra o Trabalho Infantil - Manifestações exigem que Lula vete desmonte da Amazônia - Violência na USP, um contrato, uma doce editora e um certo Duce... – A direita terrorista e o “Big Brother” Obama – O Ocidente e a república islâmica do Irã – GM: o que ninguém explica – Indigenas impõe derrota a Alan Garcia – Sarney à deriva.
Notícias: Congressos, seminários, concursos e o informativo de junho da ANPUH.
Bom proveito!

Os canadenses sabem das coisas.... e os brasileiros, sabem?


Um desafio amazônico
Por Luciano Martins Costa em 16/6/2009
Comentário para o programa radiofônico do OI, 16/6/2009
A imprensa finalmente produziu um trabalho sobre a Amazônia capaz de esclarecer o leitor sobre a necessidade de políticas eficientes, integradas e de longo prazo para a preservação da floresta, do cerrado e do patrimônio que guardam.
A reportagem em questão explica a importância de preservar as imensas extensões florestais do Brasil: elas absorvem uma quantidade impressionante de carbono, e sua derrubada representa 20% das emissões mundiais de gases nocivos. Na ponta do lápis, interromper o desmatamento poderia ser a melhor maneira de cortar as emissões de gases que produzem o aquecimento global.
Seria uma solução mais rápida, mais eficiente e mais duradoura do que as outras medidas que estão em progressão lenta, como a substituição das fontes de energia e de combustíveis, que vão levar anos e custar bilhões.
O texto citado aborda ainda as melhores políticas para assegurar a preservação do patrimônio florestal da Amazônia, resumidas em duas frentes: estabelecer claramente os direitos de propriedade na região, com as devidas responsabilidades, e remunerar os proprietários por preservar as árvores.
Se essas políticas podem funcionar em algum país, esse país é o Brasil, que possui 60% das florestas tropicais do planeta.
Leitura útil
A reportagem entra também na importância estratégica que tem a preservação da floresta para o Brasil, no momento em que se lança como candidato a protagonista no cenário global: a devastação causa tremendo dano à reputação do país que é o pioneiro em fontes renováveis de combustíveis e, principalmente, a destruição da floresta ameaça alterar o sistema climático que viabiliza o Brasil como um dos maiores exportadores mundiais de produtos agrícolas.
Essa reportagem está disponível para o público.
Ela esclarece que 40% do território amazônico no Brasil é ocupado por reservas indígenas e parques nacionais, áreas legalmente protegidas mas permanentemente ameaçadas por causa da falta de regularização fundiária e pelo avanço da pecuária e outras atividades predatórias.
A reportagem em questão entra ainda na análise da Medida Provisória 458, aprovada com alterações pelo Congresso Nacional e que pretende legalizar a propriedade privada das terras na Amazônia.
É leitura muito útil para entender a questão amazônica. Pena que não esteja disponível na grande imprensa nacional. Essa reportagem está publicada na presente edição da revista britânica The Economist (ver
aqui e aqui, em inglês).
Amazônia aos pedaços
A imprensa brasileira ainda trata a Amazônia no varejo, pontualmente. Quando produz uma edição especial, é quase sempre sobre as belezas naturais, quase como guias de turismo cheias de ufanismo, com belas fotografias, sobre um patrimônio que corre sério risco de desaparecer. Raramente se pode ver, na imprensa nacional, uma reportagem ambiciosa como a da Economist desta semana.
Na edição de terça-feira (16/6), por exemplo, o Estado de S.Paulo traz a análise de um estudo apontanto a importância das unidades de conservação para impedir a crescente transformação da floresta em savanas. O estudo foi publicado originalmente numa revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.
O Globo publicou no domingo (14/6) estudo do Instituto Imazon demonstrando que apenas 14% dos crimes ambientais foram punidos na Justiça, no período de 1997 a 2006. Mais recentemente, observa o jornal carioca, a legislação se tornou mais rigorosa, reduzindo prazos para recursos e criando a possibilidade de apreensão e leilão de gado e madeira de origem ilegal.
Na terça-feira (16), o Globo informa que o ministro do Meio Ambiente está pedindo ao Supremo Tribunal Federal a criação de varas especializadas para o julgamento de crimes ambientais. Nos últimos dias, a imprensa nacional também noticiou que o Conselho Monetário Nacional cortou o crédito de quem pratica crimes ambientais e citou o caso das empresas que vendem carne originária de fazendas ilegais da Amazônia. No entanto, nenhum desses temas teve uma sequência ou mereceu uma edição mais ambiciosa.
Os jornais e revistas brasileiros evitam tratar a questão amazônica de maneira abrangente, como fez a britânica The Economist. Talvez porque isso implique colocar em discussão o papel do agronegócio na destruição da floresta.
O agronegócio é grande anunciante e importante aliado político no sistema de poder que a imprensa representa. Ou talvez seja apenas falta de visão.



DITO E IMPRESSO
Thomas Paine e a liberdade de imprensa
Por Venício A. de Lima em 16/6/2009
O último dia 8 de junho marcou os 200 anos da morte de Thomas Paine (1737-1809), cidadão inglês julgado e condenado por traição em seu país, cidadão honorário da França, pioneiro defensor dos direitos do homem e ativo participante das duas principais revoluções democráticas modernas – a francesa e a americana.
Imerecidamente esquecidas durante décadas, as idéias de Paine têm sido revisitadas a partir das comemorações do bicentenário da Independência dos EUA (1976) e ganharam visibilidade pública recentemente quando uma frase sua foi citada pelo presidente Barack Obama no discurso de posse. Mesmo assim, o bicentenário de sua morte passou despercebido.
No campo das comunicações, Paine tem sido referência, direta ou indiretamente, em relação a uma questão fundamental: a liberdade de imprensa. Dois exemplos:
** J. H. Altschull (The Ideas Behind American Journalism, J. Hopkins, 1990) afirma que ele deveria ser lembrado como "o santo padroeiro do jornalista ativista, do destemido caçador da verdade (...), do defensor do direito do público à informação".
** John Keane (The Media and Democracy, Polity Press, 1991), por outro lado, argumenta que a defesa in absentia de Paine da acusação de propagar seditious libel pela publicação de Direitos do Homem, feita por Thomas Erskine (1750-1823), perante um júri especial em Londres, é um dos documentos pioneiros contra a censura da imprensa (texto na íntegra
disponível aqui).
Erskine em 1792, como John Milton (1608-1674) antes dele, considerava o direito de imprimir um direito individual natural. Desnecessário lembrar que, na Inglaterra do final do século 18, "the press" significava apenas as tipografias que imprimiam textos individuais de autores, vale dizer, a imprensa não havia ainda se transformado em uma instituição controlada por poderosos grupos empresariais.
Artigo desconhecido
Curiosamente, não se tem notícia da tradução, no Brasil, do único artigo no qual Paine discute especificamente a liberdade de imprensa. Ele continua, praticamente, desconhecido entre nós.
Trata-se de um pequeno texto, escrito por Paine quando voltava aos EUA em sua maturidade, e publicado no American Citizen, jornal que circulou em Nova York, entre 1802 e 1810.
Paine, objeto de ataques pessoais contínuos da imprensa federalista por sua intransigente defesa da participação popular nas responsabilidades de governo e por seu deísmo anti-igrejas (foi chamado de "réptil asqueroso" e "besta semi-humana"), além de revelar amizade muito próxima do então presidente dos EUA, Thomas Jefferson (1743-1826), desenvolve seu argumento em torno de três pontos fundamentais que ainda permanecem atuais e válidos.
Primeiro, ele afirma, apoiado em Jefferson, que o patrimônio mais importante dos jornais é a sua credibilidade. Sem ela, as causas defendidas por eles serão sempre derrotadas porque "ninguém acredita em um mentiroso vulgar ou em um difamador comum".
Segundo, Paine lembra que o termo "liberdade de imprensa", embora permanentemente evocado pelos "impressores" (printers), não é corretamente compreendido e nem se conhece sua origem histórica.
E, finalmente, Paine descreve as circunstâncias em que a expressão "liberdade de imprensa" passou a ser usada quando a Revolução Inglesa de 1688 aboliu a exigência de autorização prévia do Imprimateur do governo para a impressão de textos. Ele chama a atenção para o fato de que a liberdade de imprimir nada tem a ver com o conteúdo impresso. A responsabilidade sobre o conteúdo é daquele que escreve (fala).
O terceiro ponto levantado por Paine, curiosamente, contraria o principal argumento utilizado por Thomas Erskine em sua defesa, 14 anos antes. Para ele, a liberdade de imprimir não exime o autor de ser julgado pelo público e/ou de responder, perante os poderes constituídos, pelo conteúdo impresso.
Vale a pena ler e refletir sobre o precioso pequeno artigo de Thomas Paine, transcrito abaixo em tradução livre deste autor. O texto original está
disponível aqui.
***

Liberdade de imprensa
Thomas Paine # reproduzido de American Citizen, 19 de outubro de 1806

O escritor [deste artigo] lembra de uma afirmação feita a ele pelo Sr. [Thomas] Jefferson em relação aos jornais ingleses que, àquela época, 1787, enquanto o Sr. Jefferson era ministro em Paris, eram, quase todos, vulgarmente abusivos. A afirmação aplica-se com força igual aos jornais federalistas da América. A afirmação era de que "a permissividade (licentiousness) da imprensa produz o mesmo efeito que o controle (restraint) da imprensa pretendia, se o controle era para evitar que coisas fossem ditas e a permissividade da imprensa evita que se acredite nas coisas quando elas são ditas". Nós temos neste estado uma evidencia da verdade desta afirmação. O número de jornais federalistas na cidade e no estado de Nova York são mais do que cinco para um o dos jornais republicanos, mesmo assim, a maioria dos (resultados) das eleições vai sempre contra os jornais federalistas, o que é evidência demonstrativa de que a licenciosidade destes jornais é destituída de crédito.
Qualquer um que tenha feito observações sobre o caráter das nações verificará que geralmente é verdade que os hábitos (manners) de uma nação ou de um partido podem ser mais bem descobertos do caráter de sua imprensa mais do que de qualquer outra circunstância pública. Se sua imprensa é permissiva, seus hábitos não são bons. Ninguém acredita em um mentiroso vulgar ou em um difamador comum.
Nada é mais comum com impressores, especialmente de jornais, do que a permanente cobrança (continual cry) da liberdade de imprensa, como se pelo fato de serem impressores eles devessem ter mais privilégios do que outras pessoas. Como o termo liberdade de imprensa é usado neste país sem ser compreendido, irei descrever sua origem e mostrar o que ele significa. O termo vem da Inglaterra e o caso foi como se segue:
Antes do que na Inglaterra é chamada A Revolução, que foi em 1688, nenhum texto (work) podia ser publicado naquele país sem obter primeiro a permissão de um oficial designado pelo governo para inspecionar os textos que pretendiam ser publicados. O mesmo acontecia na França, exceto que na França existiam quarenta que eram chamados censores e na Inglaterra existia apenas um chamado Imprimateur.
Na Revolução, o cargo de Imprimateur foi abolido e os textos podiam, então, ser publicados sem primeiro obter permissão do oficial do governo. A imprensa era, em consequência desta abolição, dita ser livre e foi dessa circunstancia que o termo liberdade de imprensa surgiu.
A imprensa, que é uma língua para os olhos, foi, então, colocada exatamente na situação da língua humana. Um homem não demanda liberdade antecipadamente para falar algo que ele tem a dizer, mas ele se torna responsável depois pelas atrocidades que ele pode ter dito. Da mesma forma, se um homem faz a imprensa dizer coisas atrozes, ele se torna tão responsável por elas como se ele as tivesse dito pela boca. O Sr. Jefferson disse em seu discurso de posse que "o erro de opinião pode ser tolerado quando a razão foi deixada livre para combatê-lo". Essa é filosofia sólida em casos de erro. Mas há uma diferença entre erro e permissividade.
Alguns advogados na defesa de seus clientes (os advogados, em geral, como soldados suíços, lutarão em qualquer dos lados) têm frequentemente dado sua opinião do que eles definiram como sendo a liberdade de imprensa. Um disse que era isso, outro disse que era aquilo, e assim por diante, de acordo com o caso que eles estavam representando. Agora esses homens devem ter sabido que o termo liberdade de imprensa surgiu de um FATO [maiúsculas no original], a abolição do cargo de Imprimateur e que opinião não tem nada a ver no caso. O termo se refere ao fato de imprimir livre de controle prévio e não tem absolutamente nada com o assunto impresso, se bom ou ruim. O público em geral ou, no caso de um julgamento, o júri do condado, serão os juízes do assunto.





Extraído do blog do jornalista Luis Nassif
12/06/2009 - 08:29
Estudo do PSDB desmascara sua CPI

Como se monta ou se prorroga uma CPI? Conta-se uma inverdade, cria-se a marola, depois pouco importa se o fato relatado era mentiroso.

Exemplo 1 - O relatório com conclusões falsas que a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) passou para a revista Veja, sobre suposta escuta ambiental no órgão. Era falso. Resultou na prorrogação da CPI do Grampo. Tempos depois, na entrevista concedida à UOL, Gilmar Mendes candidamente admitiu que os dados poderiam ser furados, mas eram “verossímeis”. Em qualquer país com mídia séria, seria um escândalo.

Exemplo 2 - A operação contábil da Petrobras, visando reduzir o pagamento de impostos quando a crise interrompeu a liquidez do sistema financeiro.
Escrevi na época que era bobagem, que toda grande empresa recorre à engenharia fiscal, que a medida tinha fundamentação jurídica, mesmo podendo ser questionada pela Receita.

Hoje, no Valor, matéria de César Felício: “Manobra contábil da Petrobras é usada por grandes empresas, sugere estudo”.
Que estudo é esse? Preparado por José Roberto Afonso, consultor do PSDB para assuntos fiscais e tributários, um dos pais da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Diz a matéria:
Estopim para a criação de uma CPI no Senado, a manobra contábil da Petrobras, que deixou de recolher três meses de contribuições, reforçando seu caixa em R$ 4 bilhões este ano, pode ter sido seguida pela maioria dos grandes contribuintes do País. Um estudo preparado pelo economista José Roberto Afonso, consultor do PSDB, com base em dados coletados no gabinete do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que tem acesso ao Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi), detalha a queda na arrecadação tributária federal no primeiro quadrimestre deste ano, que é desproporcional à redução do PIB . Enquanto o Produto Interno Bruto teve uma redução de 1,8% no primeiro trimestre de 2009, em comparação com o mesmo período no ano passado, as receitas federais tiveram uma redução de 7,2% de janeiro a abril, percentual que sobe a 8,7%, caso se retirem as receitas previdenciárias. Em termos absolutos, houve uma perda de R$ 11 bilhões.
(…) Um sinal neste sentido é a retração maior na arrecadação do IRPJ pelo lucro real, regime de recolhimento das grandes companhias. Enquanto o IR do lucro real caiu 19% até abril, a arrecadação do imposto pelo lucro presumido, regime das pequenas e médias empresas, cresceu 4,6% no mesmo período. “Uma hipótese para explicar o resultado é que grandes contribuintes estejam deixando de recolher para ter mais acesso a crédito, com mecanismos de compensação tributária”, observa o texto. Entre os pequenos e médios contribuintes o desempenho é diverso em função do menor acesso a ferramentas de compensação tributária.
(…) Os dados mostram que, mesmo depois da Petrobras encerrar a sua compensação tributária e voltar a recolher as contribuições em abril, a arrecadação federal acelerou a queda: de retração de 4,4% em março para 8,8% em abril, quando comparada com igual mês no ano anterior, o que pode ser um indicativo de que os mecanismos de compensação tributária foram seguidos por outras grandes empresas.
(…) O estudo mostra ainda outro sinal de queda desproporcional da arrecadação, ao abordar as instituições financeiras. A redução no primeiro quadrimestre da estimativa mensal do lucro no IRPJ deste setor foi de 28%.
Ou seja, o PSDB sabe que a denúncia é um factóide, sabe que traz intranquilidade para o país em um momento de esforço nacional para superar a crise, sabe que lança suspeitas sobre o partido, de que os interesses em jogo são a **regulamentação do pré-sal, (grifo meu) mas segue em frente.
Enviado por: luisnassif - Categoria(s): Eleições, Política Tags relacionadas: CPI, José Roberto Afoso, pré-sal, PSDB
Como os tucanos tem o dna da teoria da dependência, estão fazendo o jogo que sempre fizeram.



VALE A PENA LER

1. OS MELHORES FILMES NOVOS

290 filmes comentados e analisados
Autor: Luciano Ramos
Entre 2005 e 2008 foram lançados mais de dois mil filmes no mercado brasileiro. Aqui o leitor encontrará a seleção dos 290 melhores, disponíveis em locadoras, divididos nas categorias: aventura, brasileiros, comédia, documentário, drama, fantasia, história e infantil. Cada filme recebe uma ficha técnica, uma análise curta e clara e uma foto. Para fazer a seleção, Luciano Ramos estabeleceu cinco critérios – argumento, roteiro, elenco, produção e direção. Dos blockbusters de bilheteria aos novos diretores, daqueles que ficaram meses em cartaz àqueles que passaram quase despercebidos, este livro é um excelente guia para todos que apreciam o cinema.

366 páginas, R$ 43,00.
***
2. Revista de Historia da Biblioteca Nacional, n. 45

Dossiê: São João, sagrada ou profana, uma festa brasileira.
Entrevista: Paulo Sérgio Pinheiro
Artigos: Joaquim Nabuco, o grande sedutor

– Caminho das Índias

– Ditadura perseguiu agricultores inocentes

- Revolta em Minas no período regencial

– ONGs de outrora .




NAVEGAR É PRECISO

1. :: Meninas recebem atenção especial no Dia Mundial contra o Trabalho Infantil
Estima-se que cerca de 100 milhões de meninas são vítimas do trabalho infantil em todo o mundo
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=39212&lang=PT
***
2. :: Manifestações exigem que Lula vete desmonte da Amazônia
Organizações reagem contra Medida Provisória da Grilagem na Amazônia
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=39204&lang=PT
***
3. B L O G D O R O V A I
Violência na USP, um contrato, uma doce editora e um certo Duce...
http://www.revistaforum.com.br/sitefinal/blog/default.asp#7102
***
4. A direita terrorista e o “big brother” Obama

O extremismo de direita nos Estados Unidos tem facções múltiplas. É religioso, patriótico e racista. Teme a invasão dos EUA por tropas da ONU e raças múltiplas, que chegariam em helicópteros negros. Em [i]The Turner Diaries[/i], ficção racista e anti-semita, lida nas milícias que infestam o país, o autor William Luther Pierce retrata uma revolução violenta, guerra nuclear, tomada do poder e extermínio de judeus e não-brancos. O artigo é de Argemiro Ferreira. > LEIA MAIS Internacional
***
5. O Ocidente e a república islâmica do Irã

A mídia do Ocidente prega continuamente sobre o atraso da "república islâmica" do Irã, em vários aspectos políticos e comportamentais (no que muitas vezes têm razão). Mas quase sempre omite o papel que os países líderes do Ocidente tiveram e têm nessa consolidação. É nessa moldura – em que o poder de fato está, não nas mãos do presidente da república, mas do corpo e do líder dos aiatolás – que aparece o espaço para um político de ambições próprias como Mohammad Ahmadinejad. A análise é de Flávio Aguiar. > LEIA MAIS Internacional
***
6. A QUEBRA FORÇADA DA GM

O que ninguém explica

Stevie “Ratão” tem um plano sinistro para a GM: usar os fundos de pensão da empresa para pagar os 6 bilhões de dólares que esta deve a instituições creditícias como JPMorgan e Citibank. O que o Rattner pede ao tribunal de falências é, claramente, que confisque o dinheiro que a GM deve aos trabalhadores a título de seguro de assistência em saúde na aposentadoria. O dinheiro do fundo de seguros seria reembolsado via ações da GM. O artigo é do jornalista Greg Palast. > LEIA MAIS Economia
***
7. Peru
Indígenas impõem derrota a Alan García
Congresso suspende decretos por tempo indeterminado; oposição e movimentos sociais não se dão por satisfeitos e continuam pedindo a anulação completa das leis que ferem direitos dos povos originários
http://www3.brasildefato.com.br/v01/agencia/internacional/indigenas-impoe-derrota-a-alan-garcia
***
8. JOSÉ SARNEY À DERIVA
Colunista da Folha em apuros
Alberto Dines
http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=542IMQ001






NOTICIAS

1. Concurso para o corpo docente da Universidade do Estado do Amazonas - Unidade de Tefé.

As inscrições estarão abertas de 08 a 30/06 através do site da universidade www.uea.edu.br no link Concursos.

Os salários variam de acordo com a titulação de R$3.500,00 a R$8.000,00. O Centro de Tefé disponibiliza 85 vagas para áreas de BIOLOGIA, GEOGRAFIA, HISTÓRIA, MATEMÁTICA, PEDAGOGIA, LETRAS, QUÍMICA e FÍSICA.

2. VIII SEMANA DE HISTÓRIA DA UNIJALES

O evento ocorrerá entre os dias 28 de setembro a 02 de outubro e já esta recebendo inscrições de trabalho. O tema deste ano é: “Corpo e Sexualidade”. Inscrições e informações através do e-mail historia@unijales.edu.br – normas e outras informações www.unijales.edu.br




3. XIII Semana de Geografia e História

O tema da Semana é Patrimônio Histórico: usos e abandonos. As inscrições de comunicações livres e/ou coordenadas vão até o dia 29 de junho de 2009. Participe!http://www.baraodemaua.br/evento_detalhe.php?evento=287

4. Seminário Patrimônio Cultural, Periferia e Novas Tecnologias

O Seminário Patrimônio Cultural, Periferia e Novas Tecnologias tem por objetivo fomentar discussões em torno da utilização de novas tendências tecnológicas na preservação da história, cultura e patrimônio de Minas Gerais. Pretende também estimular o empoderamento e interação da população em geral, no âmbito da cultura digital, para a valorização da memória coletiva e identidade local.
Público Alvo: Gestores públicos, pedagogos, professores, educadores sociais, estudantes, líderes comunitários e religiosos, profissionais da cultura, turismo e interessados na área.
Estimativa de Público: 120 participantes
Local de Realização : Fundação Cultural ArcellorMittal Brasil - Sabará
Período de realização: 24 e 25 de junho
Inscrições: 04 a 19 de Junho
Investimento: gratuito
Programação completa: www.olharessobreopatrimonio.blogspot.com
Informações
Tel: 0xx31 3671-0411
E-mail: seminario.sabara@yahoo.com.br

5.



6. Informe Anpuh Junho 2009

1. Chamadas de artigos
Anos 90
Encontra-se aberto até o dia 31/07/2009 o edital de Anos 90 para o Dossiê Antigüidade Tardia - Balanço e perspectivas. Maiores informações podem ser obtidas no site http://www.ufrgs.br/ppghist/anos90.htm
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Mirabilia n°9
Novo Dossiê: Aristocracia e nobreza no mundo antigo e medieval. Prazo de envio de trabalhos: 31 de outubro de 2009www.revistamirabilia.com

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Revista Embornal
Chamada para recebimento de artigos da Revista EMBORNAL, revista eletrônica da ANPUH-CE, que receberá artigos de profissionais de História, além de estudantes degraduação e pós-graduação conforme o edital em anexo. Nosso propósito é dar espaços para textos acadêmicos e de experiências didáticas em História no ensino fundamental, médio e universitário.O prazo para o envio dos artigos é até o dia 30/06.
Contato com: altemarmuniz@gmail.com e mais informações aqui

2. Encontros
II Encontro Nacional de Núcleos e Grupos de Pesquisas - Pensando Gênero e Ciências
24 a 26 de junho de 2009 – BrasíliaO tema geral do encontro Institucionalização dos estudos feministas, de gênero e mulheres nos sistemas de Educação, Ciência e Tecnologia no país, materializa os objetivos gerais do II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, especialmente no que diz respeito à promoção e fortalecimento da participação igualitária, plural e multirracial das mulheres em espaços de poder e decisão; ao estímulo à participação das mulheres nas áreas científicas e tecnológicas e à produção de conhecimentos na área de gênero, ampliando o debate sobre as dimensões ideológicas do sexismo, lesbofobia e racismo em todas as áreas do conhecimento e desconstruindo estereótipos e representações em relação à violência de gênero.
PROGRAMAÇÃO
INSCRIÇÃO

III SEMINÁRIO NACIONAL DE HISTÓRIA DA HISTORIOGRAFIA
Dias 25, 26 e 27 de agosto de 2009 na Universidade Federal de Ouro Preto.Maiores informações no site do evento www.seminariodehistoria.ufop.br

II Congresso Nacional, III Regional do Curso de História da UFG/JataíO evento ocorrerá entre os dias 22 a 25 de setembro e já esta recebendo inscrições de trabalho. O tema deste ano é: “Um sertão chamado Brasil”. Todas as informações estão disponíveis na página: www.congressohistoriajatai.org

3. Concursos
Universidade Federal do Maranhão
Concurso Público de ingresso no magistério superior para Prof. Adjunto nas áreas: História de Sociedades Antigas (01 vaga) e História Moderna e Contemporânea (01 vaga).
obs: estas duas vagas constam do edital 080/2009 disponível no site da UFMA. Inscrições até 22/06.
Há outras 6 vagas para professor adjunto de História para os campi da UFMA no interior do Maranhão: Codó, Chapadinha, Bacabal, Grajaú, Imperatriz e Pinheiro. Inscrições até 15/06.
obs: estas vagas estão no edital 075/2009.

Universidade de Santa Cruz do Sul
O Departamento de História e Geografia da Universidade de Santa Cruz do Sul estará recebendo currículos para análise, seleção e contratação emergencial para o 2º semestre letivo de 2009, com os seguintes requisitos: Graduação em História; Mestrado e/ou Doutorado em História;Experiência docente (preferencial).Para atuação nas seguintes áreas do Curso de Licenciatura em História:História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, Historiografia e Teoria da História, e História da América.contato com: dhgeo@unisc.br

4. Processo seletivo
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
O Curso de Mestrado em História Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, campus de São Gonçalo, foi recomendado pela CAPES, em fevereiro de 2006, e se destina a formados em História e áreas afins. Candidatos com áreas consideradas não-afins poderão se inscrever, desde que aprovados pelo Colegiado do Programa.
Mais informações: www.ppghsuerj.pro.br

5. Lançamentos
SITE D. JOÃO VI
Está disponível para acesso, desde o dia 16 de maio, o site www.djoaovi.com.brO site trata-se de documentos históricos da época do império que abrange a cidade de Nova Friburgo e regiões vizinhas.

REVISTA EM TEMPO DE HISTÓRIAS
13ª edição da Revista acadêmica EM TEMPO DE HISTÓRIAS, sob responsabilidade dos alunos do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade de Brasília, disponível no endereço http://www.unb.br/ih/novo_portal/portal_his/revista/index.html

Recorde: Revista de História do Esporte
Novo número da Revista que é uma publicação do Sport: Laboratório de História do Esporte e do Lazer (www.sport.ifcs.ufrj.br) e do Programa de Pós-Graduação em História Comparada/IFCS/UFRJ.

Revista Eletrônica: História da Historiografia
Informamos o lançamento do número 2 da revista eletrônica História da Historiografia. Publicamos nesta edição um dossiê dedicado à escrita da história no Brasil na passagem do século XIX ao XX, cujo detalhamento o leitor encontrará na apresentação de seu organizador, Fernando Nicolazzi. O dossiê reúne artigos que refletem pesquisas originais para um período da historiografia brasileira ainda muito pouco estudado, comartigos de Rodrigo Turin, Isis de Castro, Hugo Hruby, Maria da Glória de Oliveira, além do já mencionado organizador.
Acesse o link: http://www.anpuh.org/arquivo/download?ID_ARQUIVO=3689









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