Boletim Mineiro de História

Boletim atualizado todas as quartas-feiras, objetiva trazer temas para discussão, informar sobre concursos, publicações de livros e revistas. Aceita-se contribuições, desde que versem sobre temas históricos. É um espaço plural, aberto a todas as opiniões desde que não contenham discriminações, racismo ou incitamentos ilegais. Os artigos assinados são de responsabilidade única de seus autores e não refletem o pensamento do autor do Boletim.

24.6.09

Número 194



Com um dia de atraso, enviamos este boletim que tem, em suas matérias principais, artigos voltados – mais uma vez – à educação.
1) Juventude valoriza mais o trabalho do que a educação, diz pesquisa –
2) Uma outra greve é possível –
3) Brasil: campeão mundial de tempo perdido com broncas em sala de aula
Antes, um minuto de sua atenção para um abaixo assinado.
Nas seções tradicionais, muitos livros, revistas, links e notícias.

Amigos,
Vejam, no link abaixo, a proposta de um abaixo assinado, sugerida pelo professor Fernando Massote, em seu blog, em defesa do Jornalista JOSÉ DE CASTRO (e pela liberdade de imprensa)
Por favor, leiam a matéria e se achar que devem, coloquem lá o seu nome. Lembro que o José de Castro já colaborou com nosso boletim em outras ocasiões. Ficamos realmente perplexos com essa notícia.

Do site da Agência Carta maior
Juventude valoriza mais o trabalho do que a educação, diz pesquisa
Pesquisa realizada pelo Ibase e pelo Instituto Pólis mostra juventude sulamericana mais preocupada com trabalho do que com educação. A maioria dos entrevistados no Brasil considera que o mais importante para os jovens é “ter mais oportunidades de trabalho” (61%) opinião partilhada igualmente por jovens e adultos. Mais de 70% discordam da afirmação “os jovens devem apenas estudar e não trabalhar”.
Redação - Carta Maior
Como a juventude é vista nos diferentes países da América do Sul? Como se posicionam jovens e adultos sulamericanos sobre temas morais, éticos e políticos? Quais as principais demandas e problemas dos jovens na região? Estas e outras perguntas guiaram a pesquisa “Juventude e Integração Sulamericana: diálogos para construir a democracia regional”, coordenada pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) e pelo Instituto Pólis, e que ouviu, em seis países – Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, Bolívia e Paraguai – 14 mil pessoas no segundo semestre de 2008.
O estudo é o primeiro a comparar gerações na América do Sul (50% dos entrevistados foram jovens de 18 a 29 anos e 50% adultos de 30 a 60 anos). Nos seis países pesquisados, os jovens compartilham com os adultos opiniões e valores semelhantes quanto a temas morais e éticos, como a legalização do aborto (as gerações pensam de modo parecido, em geral contra), a valorização do esforço pessoal para se melhorar de vida e a visão da corrupção como principal ameaça à democracia.
As gerações também se aproximam na hora de definir o que é prioridade para a juventude: jovens e adultos acreditam que o mais importante para os jovens hoje é “ter mais oportunidade de trabalho”, embora os adultos acreditem mais nas credenciais da educação do que os jovens (que valorizam mais a experiência e menos a educação como fator de ingresso no mercado de trabalho). Alguns dos principais dados da pesquisa, relativos à juventude brasileira, são os seguintes:
Dos jovens, 43% alcançaram o ensino médio (têm o ensino médio completo e/ou incompleto); este índice cai para 16% entre os adultos. É alta a porcentagem (41%) dos jovens que não alcançam sequer o ensino médio. E apenas 14,5% dos jovens chegam à Universidade.
Dos entrevistados (jovens e adultos somados) brasileiros que têm formação superior, 85% usam a Internet; dos que têm o ensino médio, são 56% caindo para apenas 12% entre os que têm a formação primária.
A maioria dos entrevistados no Brasil considera que o mais importante para os jovens é “ter mais oportunidades de trabalho” (61%) opinião partilhada igualmente por jovens e adultos. Mais de 70% discordam da afirmação “os jovens devem apenas estudar e não trabalhar”. O “desinteresse do próprio jovem” é apontado pelos entrevistados como a principal dificuldade para estudar (36%), seguida por falta de dinheiro para transporte e outros gastos (27%).
Indagados sobre o maior problema da juventude, a violência aparece em primeiro lugar, citada por quase metade dos entrevistados (jovens e adultos), a baixa qualidade da educação (citada por mais de um terço) e as dificuldades relativas a emprego (citada por pouco menos de um terço). A pobreza também é percebida como um dos maiores problemas, sobretudo entre os jovens com menor escolaridade. Para a grande maioria dos entrevistados no Brasil (jovens e adultos), os jovens são considerados mais “consumistas”, mais “perigosos”, mais “violentos” e mais “individualistas” que os adultos; por outro lado, são considerados mais “criativos” e “idealistas”.
Para mudar a vida pessoal jovens e adultos (somados) apostam nas intervenções ligadas à esfera privada: 44% do total de pesquisados apostam no próprio esforço pessoal, enquanto outros 27% contam com o apoio familiar. Menos de um quarto da mostra assinala opções mais sistêmicas ou estruturais (soluções econômicas e políticas governamentais).
Mais da metade (55%) dos pesquisados no Brasil indicaram, como fator de entrave à democracia no século XXI, a corrupção entre os políticos. Uma outra parcela, quase correspondente à metade dos entrevistados (47%), contudo, localiza na estrutura econômica e social, representada pela desigualdade entre ricos e pobres, a principal ameaça à democracia na atualidade

Uma outra greve é possível
Esta semana (a partir de 15 até 19 de junho) é uma semana de greve no ensino alemão. Várias universidades e muitas escolas secundárias paralisaram suas atividades, em diferentes dias, mobilizando-se por mais verbas para a educação, melhores condições de ensino, e por uma gestão mais democrática do setor. Na Europa têm sido constantes os protestos estudantis motivados contra o chamado “Processo de Bolonha”, uma declaração conjunta dos países integrantes da União Européia. O artigo é de Flávio Aguiar.
Flávio Aguiar
Uma outra greve é possível. E uma outra reitoria também.Esta semana (a partir de 15 até 19 de junho) é uma semana de greve no ensino alemão. Várias universidades e muitas escolas secundárias paralisaram suas atividades, em diferentes dias, mobilizando-se por mais verbas para a educação, melhores condições de ensino, e por uma gestão mais democrática do setor.
Na Europa têm sido constantes os protestos estudantis motivados contra o chamado “Processo de Bolonha”, uma declaração conjunta dos países integrantes da União Européia. Esse “Processo”, criado de 1998 a 2000, teve por objetivo centralizar e uniformizar as políticas educacionais européias, tendo como alvo aumentar sua competitividade em relação à dos Estados Unidos, no que se refere ao ensino superior.
Na prática, ele trouxe a adoção de uma série de medidas inspiradas em critérios empresariais, e foi implantado sem consulta às universidades e outras agências em nível nacional. Significou uma diminuição do espaço público e um aumento da privatização do ensino, além de trazer uma aura de descompromisso dos estados nacionais para com o nível superior de ensino, com diminuição de verbas e por vezes de ofertas de cursos, particularmente aqueles considerados não-rentáveis, ou “de luxo”. A área de humanas foi particular e duramente afetada. (Ver, a esse respeito, o artigo de Lima, LC; Azevedo, MLN; Catani, AM; “O Processo de Bolonha, a avaliação da educação superior e algumas considerações sobre a Universidade Nova”).
Sobre a greve, uma decisão importante foi a da reitoria da Universidade Livre de Berlim (Freie Universität Berlin). O reitor enviou uma carta a todos os docentes pedindo que colaborassem com o movimento dos estudantes, evitando provas nessa semana, pedindo a não adoção de faltas ou outras medidas punitivas contra o movimento, e estimulando-os a participar de atividades como debates e aulas públicas sobre os temas do movimento.
Além da suspensão das aulas, das “aulas na greve” na própria universidade ou pelas diversas cidades alemãs, na quarta-feira, dia 17, houve manifestações de rua por toda a Alemanha. Em Berlim os estudantes se concentraram na Alexanderplatz (famoso lugar berlinense, um antigo bairro operário movimentadíssimo, arrasado pela guerra, hoje uma imensa praça em frente à prefeitura – ver o romance de Alfred Döblin, “Berlin Alexanderplatz”).
Carta Maior esteve lá: havia milhares de jovens (no olhômetro, pois o lugar é muito vasto e a multidão estava muito dispersa, calculei umas dez mil pessoas). Havia muitos jovens muito jovens, que vinham das escolas secundárias, muitos e muitos estudantes universitários, e alguns “seniores” que nem eu, que eram professores, também portando cartazes e faixas, como os outros. Muitos pais jovens levaram suas crianças, e havia um número significativo de paraplégicos com suas cadeiras de rodas motorizadas ou não. Como sempre, nessas ocasiões, era pequena a presença do “escalão médio de idade”, assim, digamos, entre os 30 e os 50 anos, em relação às outras faixas geracionais.
A manifestação evidentemente atrapalhou o trânsito, e modificou a circulação na região. Pude observar o ar irritado de uns tipos “executivos”, com seus ternos e gravatas, na casa dos quarenta anos, com aquilo que para eles devia ser uma perturbação inútil da “Ordnung”. Havia reivindicações e cartazes para todos os gostos. Iam desde pedidos específicos, como “Um computador para a sala tal da Faculdade X” (esqueci o número e o nome) até o genérico “Mehr Geld für Bildung”, “Mais Dinheiro (ou Verba) para a Educação”. Também: “A educação não é um instrumento (Apparat, aparelho) da economia”. E havia os engraçados: “Mais cérebros para todos”, ou “Quando eu crescer, serei apenas um capital humano”.
A polícia seguia de perto e de longe a manifestação. Não houve confrontos, nem mesmo quando os manifestantes saíram em passeata em direção ao Hackescher Markt, outro ponto tradicional da cidade, antigo bairro judeu e hoje sede de uma série de espaços culturais, sindicatos, etc.Mas não pensem que tudo são flores e jardins amenos. Na noite anterior, 14, um grupo de estudantes ocupou a reitoria da Freie Universität. O reitor, que enviara a carta, chamou a polícia, para a reintegração de posse. Mas houve uma negociação, conduzida por um grupo de professores, e os manifestantes se retiraram pacificamente do prédio, que ficou incólume, sem danos. É verdade que em sites da greve apareceram reclamações, dizendo que alguns dos estudantes foram “molestados” pela polícia. Mas nem de longe qualquer coisa que se assemelhasse àquilo com que estamos acostumados, quando a nossa polícia “entra em campus”.
Agora, quando digo que nem tudo são flores, quero dizer que também há espinhos brabos por aqui. Na França as manifestações dos estudantes contra as mesmas medidas têm sido marcadas pela repressão policial. Na Alemanha, em protestos de rua, é freqüente a presença dos “Autonomen”, “Autônomos”, grupos de centenas de jovens, que se auto-convocam pela internete, se vestem de preto, com óculos escuros ou lenços sobre o rosto, e que invariavelmente vão para o confronto com a polícia, queima de carros, apedrejamento de vitrines,e outras violências do gênero. Na noite do dia 14, enquanto estudantes ocupavam a reitoria da FU, a televisão mostrou uma reportagem sobre um jovem aluno universitário que, em 2007, durante as manifestações contra o G-8, em Rostock (Carta Maior também esteve lá), perdeu uma vista devido à ação da polícia. A reunião do G-8 era em cidade vizinha, com forte aparato policial isolando os acessos. Grupos de jovens tentaram chegar ao local atravessando os descampados das áreas rurais. Também foram contidos pelos policiais.Numa dessas ocasiões, a polícia, não se sabe muito bem por quê, resolveu dispersar os manifestantes com jatos de água. Aliás, quando daquela cobertura, pude constatar em várias ocasiões o despreparo, pelo menos daquelas forças policiais que lá estavam, para lidar com essas situações.
Além de repressora, a atitude dos policiais foi absurda, pois os jovens não bloqueavam qualquer caminho, nem investiram contra o aparato. O jovem em questão foi surpreendido – pois o clima não era de confronto – e tomou o aparentemente “inofensivo” jato de água de frente, em pleno rosto, o que lhe esmagou um dos olhos. O jovem agora processa a polícia que, por seu turno, nega ter qualquer responsabilidade pelo ocorrido (?!).
Muitos jovens – e pude conversar com alguns a respeito – reclamam que nos últimos anos houve um “endireitamento” do corpo docente, tornado mais e mais conservador em muitas áreas. Isso rima com aquela observação sobre gerações que fiz acima e em outras matérias, sobre a existência de uma “geração perdida” na Europa, a que amadureceu com a crise e a queda dos regimes comunistas do leste europeu.
Felizmente entre os mais jovens a tendência é outra, mais participativa e também mais contestadora – o que não quer dizer que tenham propriamente nostalgia em relação aos regimes que ruíram. Têm, e há pesquisas interessantes a respeito – de alguns aspectos, sobretudo, é claro, nas áreas de emprego e políticas sociais. Além de que no lado oriental as políticas eram de pleno emprego, a situação das mulheres, por exemplo, em matéria de creches e direitos da maternidade, era muito melhor do que a de agora, no capitalismo triunfante.
De todo modo, a semana de greve pela educação foi cheia de ensinamentos para este correspondente. Entre eles, a de que, com todos os problemas e conflitos que podem existir, uma outra greve e um outro tipo de autoridade universitária são possíveis.


Olá,
a princípio pensei em encaminhar apenas para os colegas de profissão, mas depois
resolvi fazê-lo também para os demais.
Acho justo, uma vez que esse, penso, não é, e não deve continuar sendo, um problema
apenas daqueles que trabalham com educação. Assim sendo, e em nome da educação,
peço o obséquio da difusão dessa notícia.
Muito obrigado,
Guilherme Nobre Souto
www.rudaricci.blogspot.com
Quarta-feira, 17 de Junho de 2009
Brasil: campeão mundial de tempo perdido com broncas em sala de aula
A OCDE acaba de divulgar que os professores (tanto de escolas públicas, quanto privadas) gastam, em média, 18% do tempo de cada aula** tentando manter a disciplina. Somos campeões mundiais neste quesito. A pesquisa foi feita entre 2007 e 2008 e envolveu 23 países. A mesma pesquisa revela que a maioria dos professores brasileiras começaram a dar aulas sem passar por qualquer preparação ou acompanhamento prévio. Também somos o 4o do ranking mundial com número de alunos por turma (32,3 alunos, sendo que a média mundial é de 23,5).
Será que agora algum gestor para de inventar modismos e enfrenta o que é cada vez mais evidente?
Grifo meu - Olha só o tamanho do problema, se temos de 20 a 25 minutos da atenção do alunos, façamos as contas para verificarmos quanto tempo resta para a aula propriamente dita.





VALE A PENA LER

1. SOCIOLOGIA um olhar crítico
Autores: Silvia Maria de Araújo, Maria Aparecida Bridi, Benilde Lenzi Motim
Trabalho, classes sociais, comunicação e mídia, estruturas de poder, o rural e o urbano são questões clássicas da Sociologia. Este livro apresenta esses e outros temas de modo claro, didático e fundamentado teoricamente. A partir de uma rica bibliografia, as autoras oferecem um material prático para uso tanto nas universidades quanto nas boas escolas: todos os capítulos contam com uma exposição do tema seguida por exercícios preparados para reter o conhecimento.Livro indicado para leitores interessados na área, mas particularmente para alunos e professores.
256 P., 39 Reais.

2. Lançamentos da editora Ideias & Letras
a) Dinâmicas contemporâneas do fenômeno religioso na sociedade brasileira, organizado por Edlaine de Campos Gomes
R$ 27,90
Dinâmicas Contemporâneas do Fenômeno Religioso na Sociedade Brasileira é um livro inédito no estudo da religião e da sociologia. Expõem novas análises da identidade social refletidas a partir dos desdobramentos da vivência do sagrado. A obra reúne artigos de pesquisadores das áreas de antropologia, que buscam oferecer respostas ao constante crescimento da influência da religião no dia-a-dia da sociedade brasileira. Ao sobrepor fatores religiosos contemporâneos com o atual cenário social do País, os artigos reunidos formam um mosaico da diversificação da fé do povo brasileiro. O livro é organizado pela pesquisadora Edlaine de Campos Gomes, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
b) O capitalismo na era da acumulação integral, de Nildo Viana
R$ 35,00
Para compreender os mecanismos de acumulação de riqueza, o filósofo e sociólogo Nildo Viana, da Universidade Federal de Goiás, preserva a história do capitalismo com base em uma revisão dos regimes financeiros e uma previsão teórica das implicações econômicas que permeiam a sociedade do século XXI.
c) Janelas sobre o caos, de Cornelius Castoriadis
R$ 31,00
Janela sobre o caos reúne uma série de textos de Cornelius Castoriadis sobre a arte e a cultura contemporânea. O autor destaca, entre outras coisas, a importância da criatividade do receptor (público) e não apenas do emissor (artista) diante de uma obra de arte. Segundo esse grande filósofo do século XX, a forma criativa como o público recebe a obra de arte contribui para a formação de uma identidade coletiva. Outra questão destacada por ele nesses ensaios é que a arte e a cultura representam um depósito de memória inesgotável e um ponto de partida para toda criação futura. Voltada para estudantes de todas as áreas das ciências humanas, essa é a segunda obra de Cornelius Castoriadis publicada pela Idéias & Letras. A primeira publicação foi em 2006, Uma sociedade à deriva.
3 . Fórum 75:
Na Fórum de junho, entrevista exclusiva com Mario Sergio Cortella.
Confira também: Muy amigos
Entrevista com Ignacy Sachs
Universalização do acesso a computadores no Uruguai
O novo momento de El Salvador
O tabu da redução de danos - entenda o que é a política que, ao invés de criminalizar o usuário de drogas, oferece condições para ele ter acesso a saúde pública e de qualidade.
E muito mais.
3. A Editora Escala está lançando uma nova revista: Desvendando a História – Especial. O número 1, já nas bancas, tem como tema Revoluções que mudaram o mundo. São descritas as revoluções Inglesa, Francesa e Russa. A novidade é o texto, bem didático, acompanhado de cronologia, dicas de filmes e livros, influências modernas, além de uma seção intitulada A visão da arte sobre os fatos, com análise histórica de obras. Não é nada inédito, mas, para quem leciona, é um precioso instrumento que pode ser aproveitado nas aulas, particularmente no Ensino Médio. Confiram!
4. A batalha da mídia

‘A batalha da mídia’ reúne ensaios que discutem o papel da comunicação na luta pela hegemonia política e cultural na sociedade contemporânea. Além de analisar a influência da mídia na propagação dos valores do mercado e do consumismo, Dênis de Moraes analisa experiências que se propõem a democratizar os processos comunicacionais, seja através de políticas públicas inovadoras ou de formas colaborativas e participativas de difusão na Internet.
O livro é composto por quatro ensaios: "Imaginário social, hegemonia cultural e comunicação"; "Cultura tecnológica, inovação e mercantilização"; "Governos progressistas e políticas de comunicação na América Latina"; "Ativismo em rede: comunicação virtual e contra-hegemonia".
272 páginas Preço: R$ 42,00
Contato: Tel.: (21) 3717-2127




NAVEGAR É PRECISO
Um dos legados desta crise será uma batalha de alcance global em torno de idéias. Ou melhor, em torno de que tipo de sistema econômico será capaz de trazer o máximo de benefício para a maior quantidade de pessoas. É possível que a crise atual não tenha ganhadores. Mas sem dúvida produziu perdedores e, entre esses, os defensores do tipo de capitalismo praticado nos EUA ocupam lugar de destaque. A análise é de Joseph Stiglitz. > LEIA MAIS Economia
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16035&boletim_id=563&componente_id=9640
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2. Europa, Direita Volver!
(Frei Betto)
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=39329&lang=PT
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3. Com a cumplicidade do governo e da mídia, ‘Vale é uma máquina de destruição’
http://www.correiocidadania.com.br/content/view/3413/9/
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4. Reciprocidade ou Morte
(Leonardo Boff)
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=39285&lang=PT
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5. Leila Brito recomenda a leitura de entrevista de Sérgio Arouca. Médico sanitarista e ex-ministro da Saúde, pioneiro da Reforma Sanitária no Brasil, iniciada na década de 70, e o maior crítico dos rumos dados ao SUS, implementado totalmente fora de sua base político-filosófica, garantida pelas Leis 8080/90 e 8142/90 que instituíram a sua criação
http://www.grupogices.hpg.ig.com.br/Arouca.html
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6. Estamos rumando para o fim do regime do dólar?
Em recente viagem a Genebra, o presidente Lula foi ovacionado ao discursar no Conselho de Direitos Humanos da ONU. Depois, foi aplaudido seis vezes ao criticar o Consenso de Washington e o neoliberalismo na plenária da OIT. O silêncio da grande imprensa foi gritante. WWW.cartamaior.com.br
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8. Irã: A mentira das "eleições roubadas"
Escrito por James Petras
http://www.correiocidadania.com.br/content/view/3430/9/
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9. Grave situação da infância e das mulheres nos Estados Unidos*
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&cod=39404&lang=PT
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10. Opus Dei ataca homossexuais e os jornais dizem amém
Leandro Colling Imprensa em Questão
O artigo "Totalitarismo e intolerância". do jornalista Carlos Alberto Di Franco é recheado de contradições e fruto de um pensamento conservador, disciplinador, totalitário e intolerante. O autor tenta ligar duas questões distintas para reforçar o preconceito contra a comunidade homossexuais.
http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=543IMQ001
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11.
Dono de biblioteca gigante em SP doa obras e digitaliza livros
Obras raras podem ser consultadas pela internet. Trabalho é feito por robô que ‘lê’ 2,4 mil páginas por hora
Para quem temia que os livros sumiriam na era da internet, uma boa notícia: o tradicional e o virtual viraram aliados. A biblioteca brasiliana Guita e José Mindlin está sendo digitalizada. O acervo é um tesouro formado durante 80 anos por José Mindlin, de 94 anos. E ele está doando tudo. “A idéia da biblioteca ser parte da universidade e ser pública prevaleceu desde o início. Eu sou, durante todos esses anos, conservador dos livros, guardião dos livros”, diz ele. Agora, esses livros começam a se transformar em páginas virtuais. Quem faz esse trabalho é um robô que “lê” 2.400 páginas por hora. Três mil documentos já podem ser acessados pelo computador.
Mas a biblioteca virtual brasiliana será muito mais do que isso. São 25 mil títulos. Livros feitos no Brasil e sobre o Brasil, preciosidades desde o século 16. Entre eles, estão a primeira edição do livro de viagens de Hans Staden, a primeira dos 17 volumes dos sermões do Padre Antonio Vieira, as primeiras edições dos livros de Machado de Assis, muitos autografados. Os brasileiros terão acesso a tudo isso gratuitamente, via internet. A primeira edição de “Helena”, de Machado de Assis, tem uma dedicatória a um amigo e já está na rede. Textos produzidos no século 19, na época da abolição, também. Todas essas raridades estão disponíveis do site da biblioteca (www.brasiliana.usp.br).
NOTICIAS

1. A Secretaria de Turismo e Cultura de Serro e Serrotur tem o prazer em convidá-los para a tradicional Festa do Rosário dos Homens Pretos / Serro - 04 a 07 de Julho
"Durante três dias os humildes negros se tornam senhores da Terra. E reinam.."
Att.
Elcione Luciana
Divisão de Turismo/Serro(38) 3541-2754

2. Revista Discente Passos Históricos
É com prazer que anunciamos a chamada para a primeira edição da Revista Discente Passos Históricos, com previsão de lançamento para novembro de 2009.A Revista discente Passos Históricos visa ser um espaço de debate e exposição de questões referentes à ciência histórica a partir da publicação de artigos pela internet. Nosso intuito é contribuir na disponibilização de estudos em iniciação científica, ensaios, artigos sobre o campo da história em geral, entrevistas e resenhas.Chamada.
A Revista Discente Passos Históricos estará recebendo colaborações para a publicação de sua primeira edição até o dia 20/09/2009.O dossiê será sobre o tema integrado: Teoria, Metodologia, Prática de Pesquisa e Didática da História.Sítio eletrônico: www.passoshistoricos.blogspot.com
E-mail: passoshistoricos@gmail.com



1 Comentários:

  • Às 5:56 AM , Blogger Maria José Speglich disse...

    Brasil: campeão mundial de tempo perdido com broncas em sala de aula

    Claro, aqui o aluno passa mesmo sem saber, já em outros países a Educação é levada com seriedade, aqui não.
    Resta ao professor tentar sobreviver dentro de uma sala de aula, açiás a novela das oito da Globo mostra bem isso.

     

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