Boletim Mineiro de História

Boletim atualizado todas as quartas-feiras, objetiva trazer temas para discussão, informar sobre concursos, publicações de livros e revistas. Aceita-se contribuições, desde que versem sobre temas históricos. É um espaço plural, aberto a todas as opiniões desde que não contenham discriminações, racismo ou incitamentos ilegais. Os artigos assinados são de responsabilidade única de seus autores e não refletem o pensamento do autor do Boletim.

4.7.07

Número 097






EDITORIAL


Cultura refere-se ao modo de vida de um povo, tudo aquilo que é socialmente aprendido e transmitido, todo processo de cultivo e DESENVOLVIMENTO MENTAL, subjetivo e espiritual, todas as práticas e subjetividades. Enfim, manifestações artísticas. Cultura HUMANIZA ESTE SER VIVO CHAMADO HOMEM, e A ARTE REINVENTA SUA CONDIÇÃO HUMANA. (de um folder da Secretaria de Cultura da cidade de Itabirito, MG).

Você, leitor(a) deve estar se perguntando o que o conceito de Cultura está fazendo na abertura deste editorial. Calma...já vai entender.

Deixe-me explicar primeiro que ando recebendo alguns emails que me provocam reflexões e acabei entendendo que devia partilhar das minhas preocupações com todos(as), mesmo que nem sempre o pedido que faço para participarem deste boletim seja atendido...enfim...

Provavelmente você já deve ter recebido um dos emails de que estou falando, afinal eles viraram o maior sucesso na internet, no youtube principalmente. Trata-se de uma música (dizem que é, garantem...apesar de eu ter minhas dúvidas) intitulada – romanticamente? – de Vai tomar no c...

Cristina Nicolotti é a autora desta obra-prima de altíssima sensibilidade e que denota a extraordinária capacidade intelectual da autora. Ela conseguiu a proeza de escrever uma letra para a música que consta apenas de um verso, repetido ad nauseam. E que nada mais é que o próprio título da obra-prima.

Domingo recebi uma “nova versão” para a dita obra, em que se usam imagens do presidente Lula, tendo ao fundo a Bandeira Brasileira, à qual se seguem imagens de Zé Dirceu, Genoino Delúbio, Mercadante, Marta Suplicy, Dilma, Marcos Valério e ao final retorna o presidente, de novo com a bandeira atrás de si.

Aproveitando o embalo dessa pretensa obra musical, o senhor Jô Soares, não satisfeito em levar a autora ao seu programa (e, obviamente, garantir-lhe mais prestígio), ainda fez o seu famoso sexteto cantar uma outra “musiquinha romântica”, cuja letra é também um primor literário: “
Tira o dedinho do meu c.... pois isso dói pra xuxu....”. Quanta meiguice, não? Isso depois de um outro programa do mesmo Jô Soares, cujo vídeo também foi enviado para milhares de pessoas, em que Chico Anysio interpreta uma velhinha prostituta, em que, lá pelas tantas, informa que em sua família todos são professores. O entrevistador questiona como que de uma família de professores saiu uma p....? E ele(a) responde candidamente: Dei sorte! Fantástico, não?

Já sei que você, leitor(a) deve estar pensando que, ao final dessa coisa toda, vou reclamar que a censura precisa voltar.

Nada disso.

Todos aqueles que viveram os anos 60 e 70, como eu, sabem muito bem o quão deletéria é a censura. E longe de mim, que já fui ameaçado pela censura em minhas obras e em minhas aulas, defender a volta desta senhora.

Mas me espanta ver como os símbolos nacionais estão sendo degradados. Ou não é degradação ver a bandeira brasileira servir de fundo para uma música (arghh) que repete, como eu já disse, ad nauseam, o verso Vai tomar no c..?

Me admira que os Conselhos Tutelares e o Ministério Público, tão afoitos a defender os menores infratores, se esquecem que os menores não infratores estão sendo bombardeados por essas baixarias que aparecem sob o disfarce de produtos culturais. O Estatuto da Criança e do Adolescente é muito claro:

Art. 71. A criança e o adolescente têm direito a informação, cultura, lazer, esportes, diversões, espetáculos e produtos e serviços que respeitem sua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento. (grifo meu)
Me espanta mais ainda que professores estejam contribuindo para disseminar essa pérolas da baixaria, entre os seus alunos e colegas... E quem poderá reclamar quando algum aluno virar-se para o(a) professor(a) e dizer, alto e bom som: Vai tomar no c..?
Isso tudo, sem dúvida, faz parte do quadro de erosão dos valores éticos que marca este início de milênio e que, para muitos, é também sintoma de barbárie, tal como os atentados terroristas, as agressões a domésticas, os assassinatos de índios, os espancamentos de homossexuais, etc etc etc...
De uma coisa esta senhora Cristina, o Chico Anysio e o Jô Soares podem ter certeza: se a censura voltar a existir em nosso país, eles terão sido grandemente responsáveis por isso!.


FALAM AMIGOS E AMIGAS

Minha amiga paulistana Vera me envia esta matéria do jornal Extra, de Maceió. Ainda o tema do senador Renan Calheiros:


Carta aberta ao Senador Renan Calheiros - Mendonça Neto
"Vida de gado. Povo marcado. Povo feliz." As vacas de Renan dão cria 24 h por dia."Haja capim e gente besta em Murici e em Alagoas!
Uma qualidade eu admiro em você: o conhecimento da alma humana. Você sabe manipular as pessoas, as ambições, os pecados e as fraquezas. Do menino ingênuo que fui buscar em Murici para ser deputado estadual em 1978, que acreditava na pureza necessária de uma política de oposição dentro da ditadura militar, você, Renan Calheiros, construiu uma trajetória de causar inveja a todos os homens de bem que se acovardam e não aprendem nunca a ousar como os bandidos.
Você é um homem ousado. Compreendeu, num determinado momento, que a vitória não pertence aos homens de bem, desarmados desta fúria do desatino que é vencer a qualquer preço. E resolveu armar-se. Fosse qual fosse o preço, Renan Calheiros nunca mais seria o filho do "seo" Olavo, a digladiar-se com os poderosos Omena, na Usina São Simeão, em desigualdade de forças e de dinheiros.
Decidiu que não iria combatê-los de peito aberto. Descobriria um atalho, um ou mil artifícios para vencê-los, e, quem sabe um dia, derrotaria a todos eles, os emplumados almofadinhas que tinham empregados, cujo serviço exclusivo era abanar, por horas, um leque imenso, sobre a mesa dos usineiros para que os mosquitos de Murici (em Murici até os mosquitos são vorazes) não mordessem a tez rósea de seus donos: quem sabe um dia, com a alavanca da política, não seria Renan Calheiros, o dono único, coronel de porteira fechada, das terras e do engenho, onde seu pai, humilde, costumava ir buscar o dinheiro da cana, para pagar a educação de seus filhos, e tirava o chapéu para os Omena, poderosos e perigosos. Renan sonhava ser um big shot, a qualquer preço. Vendeu a alma, como o Fausto de Goethe, e pediu fama e riqueza, em troca.
Quando você e o então deputado Geraldo Bulhões, colegas de bancada de Fernando Collor, aproximaram- se dele, aliaram-se, começou a ser parido o novo Renan. Há quem diga que você é um analfabeto de raro polimento, um intuitivo. Que nunca leu nenhum autor de economia, sociologia ou direito. Os seus colegas de Universidade diziam isto. Longe de ser um demérito, esta sua espessa ignorância literária, faz sobressair, ainda mais, seu talento de vencedor. Creio que foi a casa pobre, numa rua descalça de Murici, que forneceu a você o combustível do ódio à pobreza e a ser pobre. E Renan Calheiros decidiu que se a sua política não serviria ao povo em nada, a ele próprio serviria, em tudo. Haveria de ser recebido em Palácios, em mansões de milionários, em congressos estrangeiros, como um príncipe, e quando chegasse a esse ponto, todos os seus traumas banhados no rio Mundaú, seria rebatizados em fausto e opulência. "Lá terei a mulher que quero, na cama que escolherei. Serei amigo do Rei."

Machado de Assis, por ingênuo, disse na boca de um dos seus personagens: "A alma terá, como a terra, uma túnica incorruptível".

Mais adiante, porém, diante da inexorabilidade do destino do desonesto, ele advertia: "Suje-se gordo! Quer sujar-se? Suje-se gordo!". Renan Calheiros, em 1986, foi eleito deputado federal pela segunda vez. Neste mandato nascia o Renan globalizado, gerente de resultados, ambição à larga, enterrando, pouco a pouco, todos os escrúpulos da consciência. No seu caso nada sobrou do naufrágio das ilusões de moço! Nem a vergonha na cara. O usineiro João Lyra patrocinou esta sua campanha com US$ 1.000.000. O dinheiro era entregue, em parcelas, ao seu motorista Milton, enquanto você esperava bebericando, no antigo Hotel Luxor, av. Assis Chateaubriand, hoje Tribunal do Trabalho. E fez uma campanha rica e impressionante, porque entre seus eleitores havia pobres universitários comunistas e usineiros deslumbrados, a segui-los nas estradas poeirentas das Alagoas, extasiados com a sua intrepidez em ganhar a qualquer preço. O destemor do alpinista, que ou chega ao topo da montanha, e é tudo seu, montanha e glória, ou morre. Ou como o jogador de pôquer, que blefa e não treme, que blefa rindo e cujos olhos indecifráveis intimidam o adversário. E joga tudo. E vence. No blefe. Você, Renan não tem alma, só apetites, dizem. E quem na política brasileira a tem? Quem neste Planalto, "centro das grandes picaretagens nacionais" atende no seu comportamento a razões e objetivos de interesse público?
ACM, que na iminência de ser cassado, escorregou pela porta da renúncia e foi reeleito como o grande coronel de uma Bahia paradoxal, que exibe talentos com a mesma sem cerimônia com que cultiva corruptos? José Sarney, que tomou carona com Carlos Lacerda, com Juscelino, e, agora, depois de ter apanhado uma tunda de você, virou seu "pai velho", passando-lhe a alquimia de 50 anos de malandragem? Quem tem autoridade moral para lhe cobrar coerência de princípios? O presidente Lula, que deu o "golpe do operário", no dizer de Brizola, e hoje "hospeda" no seu Ministério um office boy do próprio Brizola? Que taxou os aposentados, que não o eram, nem no Governo de Collor, e dobrou o Supremo Tribunal Federal? No velho dizer dos canalhas, "todos fazem isto", mentem, roubam, traem. Assim, senador, você é apenas o mais esperto de todos, que, mesmo com fatos gritantes de improbidade, de desvio de conduta, pública e privada, tem a quase unanimidade deste Senado de Quasimodos morais para "blindá-lo".

E um moço de aparência simplória, com um nome de pé de serra, Siba, é o camareiro de seu salvo conduto para a impunidade, e fará de tudo, para que a sua bandeira, absolver Renan no Conselho de Ética, consagre a "sua carreira". Não sei se este Siba é prefixo de sibarita, mas, como seu advogado in pectore, vida de rico ele terá garantida. Cabra bom de tarefa, olhem o jeito sestroso com que ele defende o "chefe". É mais realista que o Rei. E do outro lado, o xerife da ditadura militar, que, desde logo, previne: "quero absolver Renan". Que Corregedor! Que Senado!

Vou reproduzir aqui o que você declarou possuir de bens em 2002 ao TRE. Confira, tem a sua assinatura:

1) Casa em Brasília, Lago Sul, R$ 800 mil,
2) Apartamento no edifício Tartana, Ponta Verde, R$ 700 mil,
3) Apartamento no Flat Alvorada, DF, de R$ 100 mil,
4) Casa na Barra de S Miguel de R$ 350 mil. E SÓ.
Você não declarou nenhuma fazenda, nenhuma cabeça de gado!! Sem levar em conta que seu apartamento no Edifício Tartana vale, na realidade, mais de R$ 1 milhão e sua casa na Barra de São Miguel, comprada de um comerciante farmacêutico, vale R$ 3.000.000.
Só aí, Renan, você DECLARA POSSUIR UM PATRIMÔNIO DE CERCA DE R$ 5.000.000.
Se você, em 24 anos de mandato, ganhou BRUTOS, R$ 2 milhoes, como comprou o resto? E as fazendas, e as rádios, tudo em nome de laranja? Que herança moral você deixa para seus descendentes. Você vai entrar na história de Alagoas como um político desonesto, sem escrúpulos e que trai até a família.

Tem certeza de que vale a pena? Uma vez, há poucos anos, perguntei a você como estava o maior latifundiário de Murici. E você respondeu: "Não tenho uma tarefa de terra. A vocação de agricultor da família é o Olavinho". É verdade, especialmente no verde das mesas de pôquer! O Brasil inteiro, em sua maioria, pede a sua cassação. Dificilmente você será condenado. Em Brasília, são quase todos cúmplices. Mas olhe no rosto das pessoas na rua, leia direito o que elas pensam, sinta o desprezo que os alagoanos de bem sentem por você e seu comportamento desonesto e mentiroso.
Hoje, perguntado, o povo fecharia o Congresso. Por causa de gente como você!

2. E minha amiga Maria Teresa Armonia publicou na internet um artigo e me autorizou a reproduzi-lo aqui:

O ENTERRO DE POLYANNA

Maria Tereza Armonia *

Acabo de ler um email, com a intrigante chamada “Chegou a tão esperada lista de correções das redações do vestibular de 2007”. Andei recebendo também as “Pérolas do Enem 2006” e outras pérolas...
Bem, à parte as brincadeiras (acredito, sim, que alguém, extremamente inteligente e sagaz, por sinal, possa ter o capricho de inventar estas coisas surreais apenas para se divertir e nos divertir também), mas tais brincadeiras estão se tornando de um mau gosto horrível, pelo simples fato de que nos dão uma sensação grosseira de impotência e desânimo, principalmente para militantes da educação, assim como eu. Como vem escrito ao fim do email que acabei de ler, “o Brasil ainda vai ser um país do quarto mundo” e a sensação vai por aí mesmo.
Cada vez mais nos distanciamos da qualidade em todos os sentidos. Novamente vêm à cabeça as políticas públicas (ou a falta delas), a perpetuação da ignorância por motivos politiqueiros e outros motivos, do não-investimento na educação, no pouco (ou nenhum) preparo do profissional.
Ultimamente tenho estado próxima da administração pública das verbas da educação e confesso que fico boquiaberta com o amadorismo das pessoas em lidar com documentos e rotinas administrativo-financeiras e a postura retrógrada dos órgãos que gerenciam a administração escolar (que coisa difícil de explicar isso aqui!). Seria qualquer coisa do tipo fazer contabilidade na pedra em plena era da informática. O que dói, contudo, é ver que, neste país, o valor se faz no sujeito politiqueiro. Quem efetivamente conhece e busca meios de ajustar a condição caótica vigente é relegado a uma situação de marasmo e ostracismo porque, ter conhecimento em meio à ignorância que assola este país, é altamente discriminatório e muito perigoso.
É evidente que os motivos que levaram a este artigo são muito pessoais e envolvem diretamente as pessoas com quem convivo diariamente no trabalho. É ainda um desabafo por uma situação de marginalização profissional que estou vivendo e que não interessa a quem está lendo em suas minúcias, mas interessa de forma geral a todos os sujeitos que, na educação ou fora dela, buscam resgatar o Brasil de um caminho que vem sendo traçado rumo ao quarto mundo.
Isto seria a Idade da Pedra Lascada ou da Pedra Polida? Do Phitecanthropus erectus? Sim, porque a educação está carente de homo sapiens. Não bastasse a politicagem exercida sobre a gestão educacional no Brasil, a falta de conhecimento do formador brasileiro (e isso não é prerrogativa dos estados do norte, nordeste e centro-oeste. No sudeste e sul também se vê cada coisa de arrepiar os cabelos), a falta de políticas educacionais, o descomprometimento das famílias em educar moralmente os seus pimpolhos a cada dia mais e mais desaforados e encapetados, há ainda a politicagem intra-muros escolares que, a meu ver, pelo menos neste momento, é a pior. Fica, então, a questão do valor em se ter conhecimento neste país. O primado do saber sobre o título e, ainda, a priorização da politicagem barata sobre a responsabilidade individual de um profissional.
Desde o primeiro dia que assumi as funções educativas, seja como regente, como coordenadora de escolas e faculdades, tenho o cuidado de exigir dos meus orientados o melhor daquilo que possam dar. Afinal, fazer uma vez e bem-feito é menos cansativo e oneroso que fazer mal-feito e ter que refazer “ene” vezes, pois o errado é mais difícil de ser consertado (é tão difícil assim entender esta premissa?). E, pasmem!, isto tem me trazido inumeráveis problemas. Sempre fui discriminada por querer ser a “sabichona do pedaço” (embora todos usufruam do meu saber quando necessário), coisa impensável num mundo em que se acumulam títulos mas relega-se o conhecimento. No meu entender, título é uma consequência do conhecimento e se este último não existir, o título não vale nada, porque não afere condições de competir no mercado de trabalho. Chego à conclusão de que ser politicamente correto em terra brasilis é muito oneroso, social e emocionalmente.
Esta semana, um dos meus pares sugeriu que deixássemos de lado a honestidade de propósitos e continuássemos na política do faz-de-conta: o aluno finge que aprende e nós, professores, fingimos que ensinamos. Desta forma, quem tem efetivamente o conhecimento, fica na linha de frente, em qualquer situação de competição. Resta saber onde ficam os ideais que nos impulsionam a lutar por uma causa?!?!?!?!?! Onde fica a nossa postura crítica frente aos abusos que se enxerga no cotidiano?!?!?!? Para que tanto questionamento filosófico entre o bem e o mal, a ética e a moral, o certo e o errado, que preocupam as cabeças pensantes desde os mais remotos tempos da Humanidade? Ou seria o caso de enterrar definitivamente a filosofia de Polyanna que preconiza que amanhã será sempre um dia melhor? Por mim, estou ruminando a sugestão entre pasma e incrédula, pois sei que é muito difícil mudar a postura de um burro velho, teimoso e empacado. E comigo não será diferente.

* Maria Tereza Armonia nasceu em Juiz de Fora, e mora hoje na capital mineira, Belo Horizonte, é professora, pedagoga, mestre em educação e doutoranda, e idealizadora do site Tempo de Poesia


FALANDO DE HISTORIA

1. A presença dos Estados Unidos na ocasião do acordo atômico entre Brasil e Alemanha. Documentos liberados recentemente mostram o envolvimento norte-americano e as pressões para garantir salvaguardas, leia-se, tentar impedir que o Brasil viesse a fabricar a bomba.
Leia em http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u308602.shtml
Lá existem links para os documentos liberados recentemente.

BRASIL

1. Biossegurança (Jornal Brasil de Fato)
Após a redução do quórum para tomada de decisão, de 18 para 14 votos, as liberações de transgênico destravaram na Comissão; a avaliação é da pesquisadora titular da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Lia Giraldo, que pediu afastamento da CTNBio, em maio, por divergir da maneira que as reuniões são conduzidas

2. BIOSSEGURANÇA (Agência Carta Maior)
Um conflito calculado (clique no titulo)
Confrontos entre os grupos Hamas e Fatah na Faixa de Gaza tiveram EUA e Israel como dois dos principais responsáveis, apontam analistas

2. África do Sul
Modelo neoliberal adotado nos últimos dez anos agrava as condições de vida dos trabalhadores na África do Sul e reforça as desigualdades raciais e de gênero

3. Bernardo Kucinski
A Fundação Casa de Rui Barbosa promove seu Concurso de Monografia 2007. Serão aceitas monografias produzidas a partir dos acervos bibliográficos e arquivísticos da Fundação. As inscrições estarão abertas ate' 28/9/2007. Mais informações em www.casaruibarbosa.gov.br.
2. Seleção para Mestrado e Doutorado/IUPERJ As inscrições para as provas de seleção para o Mestrado e Doutorado em Sociologia e Ciência Política do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ) estão abertas ate' 24/8/2007. O numero de vagas oferecido será de ate' 20. Mais informações em www.iuperj.br ou pelo e-mail: lia@iuperj.br.
3. Seleção para Mestrado/UFRJ As inscrições para as provas de seleção para o Mestrado em Ciência Política da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) estão abertas ate' 30/8/2007. Mais informações em www.ifcs.ufrj.br.
4. Seleção para Mestrado/UFF As inscrições para as provas de seleção para o Mestrado em Sociologia e Direito da Universidade Federal Fluminense (UFF) poderão ser realizadas entre o período de 21/8/2007 a 21/9/2007. Mais informações em www.uff.br/ppgsd.
5. Seleção para Mestrado e Doutorado/PUC-SP, UNESP e UNICAMP O Programa de pós-graduação em Relações Internacionais da Unesp (Universidade Estadual Paulista), Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), abre inscrições para a seleção de candidatos ao seu mestrado, entre o período de 24/9/2007 e 5/10/2007. O numero de vagas oferecido será de ate' 15, distribuídas entre as Áreas de Concentração Instituições, Processos e Atores; Política Externa; e Paz, Defesa e Segurança Internacional. Mais informações pelo e-mail: relinter@reitoria.unesp.br.
6. Abertas inscrições para professor substituto para Uned Divinópolis

O CEFET-MG receberá, de 3 a 6 de julho, inscrições para o processo seletivo para professor substituto para a Unidade de Divinópolis.De acordo com o edital 42, serão oferecidas vagas para Geografia, História e Inglês. Os candidatos devem possuir graduação na área ou áreas afins.As inscrições serão recebidas, das 12 às 18 horas, na Secretaria do Campus V, na Rua Monte Santo, 319, Bairro Santo Antônio, em Divinópolis. Telefone (37) 3229-1170.
Os documentos necessários para a inscrição são ficha de inscrição preenchida e assinada no impresso próprio do CEFET-MG, cópia da carteira de identidade e um exemplar do Curriculum Vitae, instruído com cópias dos documentos comprobatórios.O processo de seleção será feito mediante processo seletivo simplificado, constituindo-se de Análise de Curriculum e Entrevista, e/ou Prova Escrita e/ou Prova Didática, sendo todas de caráter eliminatório e classificatório.
Assessoria de Comunicação Social/CEFET-MG

7. I Congresso Internacional Impérios, Religiosidades e Etnias
A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) em pareceria com a Universite de Paris-Est (Marne-la-Vallee) realizara' o I Congresso Internacional Impérios, Religiosidades e Etnias. O evento ocorrera' em Vitória entre os dias 19 e 22/11/2007. As inscrições para apresentação de trabalho e/ou oferta de curso estarão abertas ate' o dia 21/9/2007. Mais informações em www.ufes.br/ppghis/simposio.
8. Congresso Internacional 1808: a corte no Brasil/UFF
Será realizado na Universidade Federal Fluminense (UFF) entre os dias 9 e 13/3/2008 o Congresso Internacional 1808: a corte no Brasil. Mais informações pelo e-mail: jurandir.malerba@terra.com.br.
9. Seminário Nacional de Historia e Historiografia
O Seminário Nacional de Historia e Historiografia: historiografia brasileira e modernidade, será realizado entre os dias 1 e 3/8/2007 em Mariana. As inscrições estao abertas ate' 28/6/2007. Mais informações em www.ichs.ufop.br/seminariodehistoria.
10. I Colóquio de Historia Brasil e Portugal/UFRPE
A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), realizara' o I Colóquio de Historia Brasil e Portugal - nossa historia ontem e hoje. O evento acontecera' entre os dias 3 e 5/10/2007. Mais informações em www.brasilportugal.org/index.html
11. IX Ciclo de Estudos Antigos e Medievais/UNESPA Universidade Estadual de São Paulo (UNESP), realizara' entre os dias 28 e 31/8/2007 o IX Ciclo de Estudos Antigos e Medievais: formas de pensar na antiguidade e na idade media. Mais informações em www.franca.unesp.br/ceam/index.html


LIVROS E REVISTAS

1. Já está no ar o primeiro numero da Revista de História Comparada, Publicação do Programa de Pós-Graduação em História Comparada/IFCS/UFRJ

Destaco o artigo de minha ex-aluna e hoje colega e co-autora Helena Guimarães Campos, que publicou estudo comparativo sobre as ferrovias e a Estrada Real em Minas Gerais. O link para a revista é: http://www.hcomparada.ifcs.ufrj.br/revistahc/revistahc.htm
Para ler o artigo da professora Helena é só clicar no título, é o quarto artigo da relação apresentada na página.

2. A Editora Contexto apresenta um grande lançamento:
A INVENÇÃO DAS RAÇAS
Guido Barbujani

Discussão e controvérsia. Este lançamento da Contexto discorre sobre um assunto polêmico, que foi e – possivelmente – continuará sendo um grande motivador de guerras e exclusões: a suposta divisão do ser humano em raças. Com este livro, escrito por um dos maiores especialistas no assunto, a Contexto dá sua contribuição para ampliar a discussão desse assunto tão atual para nós brasileiros.
O livro chega em nosso estoque no dia 02/07 e em seguida poderá ser encontrado nas melhores livrarias do país e nos sites www.livrariacultura.com.br ou www.editoracontexto.com.br.

Durante muito tempo a existência de raças humanas era considerada coisa certa, pelo menos para os leigos, os inocentes e os mal-intencionados: falava-se em negros, brancos e amarelos; falava-se, às vezes, em ameríndios, em habitantes da Nova Guiné. Pensava-se até que traços físicos distintos como cor da pele, dos olhos e do cabelo, formato da cabeça, tipo de cabelo, estrutura física pudessem, além de diferenças aparentes, representar níveis diferentes de inteligência, de aptidão, de formas de comportamento, até de moralidade. Mais recentemente a teoria de diferenças genéticas substituiu, para muitos, a idéia da aparência física, como fator de explicação para a variedade racial. Uma forma mais moderna e sofisticada do mesmo discurso. Este livro demonstra que há uma única raça humana. Barbujani, um dos mais importantes geneticistas contemporâneos, sai a campo para demonstrar que, embora discriminar as pessoas por conta da cor da pele, da língua, da religião ou até do passaporte tenha se tornado um hábito neste mundo globalizado, isso não tem nenhuma base científica

O autor - Guido Barbujani, um dos mais importantes geneticistas contemporâneos, é professor de Genética na Universidade de Ferrara (Itália). Seus interesses são a genética humana e a evolução. Publicou também romances, entre os quais Questione di Razza (2003) e Dilettanti, Quattro viaggi nei dintorni de Charles Darwin (2004).

Preço: R$ 33,00
Nº Págs.:176

3. Chamada para artigos/Revista
- A Revista de Historia, publicação do Departamento de Historia e da pós-graduação em Historia da Universidade Federal de Ouro Preto dedica seu décimo sétimo numero ao tema Gênero. Os artigos poderão ser enviados ate' 31/8/2007. Este numero não será dedicado somente ao tema Gênero, por isso artigos relacionados a outros temas também serão aceitos. Mais informações pelo e-mail: lph@ichs.ufop.br
- A revista eletrônica Cadernos de Historia, esta' recebendo trabalhos para seu segundo numero ate' 31/7/2007. Mais informações em www.ichs.ufop.br/cadernosdehistoria.
- O Dossiê Religiões esta' recebendo artigos e resenhas para publicação. Mais informações em www.unicamp.br/~aulas.

4. Nas bancas o número 22 da Revista de Historia da Biblioteca Nacional.
Dossiê: Jogos pan-americanos – Entrevista com Max Justo Guedes: Não foi Cabral quem descobriu o Brasil – A vida amorosa dos religiosos no século XVIII no Maranhão – Os herdeiros de Cláudio Manuel da Costa – Tarsila, a musa modernista – Darcy Ribeiro, senhor da utopia – Pedagogia da emoção.

5.
Nas bancas o número 4 da revista BR-História. Dossiê: os monarquistas brasileiros – Entrevista com Arno Wehling – Clarice Lispector – Turismo histórico em Olinda – Rivalidades entre Rio e São Paulo.

6. Na revista Carta Capital número 451, de 4 de julho, reportagem mostra imagens inéditas da Revolução de 1924 em São Paulo.

FILME

"V de Vingança" - Viva a revolução!