Boletim Mineiro de História

Boletim atualizado todas as quartas-feiras, objetiva trazer temas para discussão, informar sobre concursos, publicações de livros e revistas. Aceita-se contribuições, desde que versem sobre temas históricos. É um espaço plural, aberto a todas as opiniões desde que não contenham discriminações, racismo ou incitamentos ilegais. Os artigos assinados são de responsabilidade única de seus autores e não refletem o pensamento do autor do Boletim.

16.7.08

Numero 147





Este número do Boletim poderia ser mais “saudável”, mas com os acontecimentos dessa semana, não teve jeito...a podridão toda das altas esferas tucanas e petistas está escancarada aqui. Nem precisei ter o trabalho de escrever... apenas selecionar os sites e blogues que apresentam as coisas mais sórdidas, envolvendo os três podres poderes e o empresariado arrivista que manipula a tudo e a todos.
Se tiverem estômago, é só ler lá embaixo, na seção Sites e blogues.


O princípio de uma crise devastadora
Desde 2000, temos assistido, nos EUA e no mundo capitalista desenvolvido, ao mais lento crescimento econômico real desde a Segunda Guerra Mundial e à maior expansão da esfera financeira da economia da história dos EUA. Não é preciso ser marxista para argumentar que esta realidade não é sustentável. A análise é do historiador Robert Brenner, professor da Universidade da Califórnia e um dos maiores estudiosos da economia global e suas bolhas.
Robert Brenner – Agência Carta Maior

A atual crise pode tonar-se a mais devastadora desde a Grande Depressão dos anos trinta. Ela exprime os profundos e não resolvidos problemas da economia real, escondidos pelo recurso à dívida das últimas décadas, bem como um racionamento do crédito de curto prazo cuja gravidade é inédita desde a Segunda Guerra Mundial. A combinação da fragilidade da acumulação de capital com a crise do sistema bancário transformou o presente declínio econômico numa crise de difícil resolução pelo poder político e que potencialmente se pode tornar num desastre. A praga das falências domésticas e das casas agora abandonadas – muitas vezes pilhadas de tudo o que nelas tem valor, como a cablagem de cobre – atinge com particular intensidade Detroit e outras cidades do Meio Oeste norte americano.
O desastre humano que a crise representa para centenas de milhares de famílias e para as suas comunidades pode, no entanto, ser só um primeiro sinal do impacto da atual crise. O crescimento histórico dos mercados financeiros nos anos 80, 90 e 2000 – com a contínua transferência de rendimento para os 1% mais ricos da população– desviou as atenções das fragilidades de longo prazo das principais economias capitalistas. O desempenho econômico nos EUA, Europa Ocidental e Japão deteriorou-se em todos os indicadores relevantes (crescimento econômico, investimento, salários) década após década, ciclo econômico após ciclo econômico, desde 1973.
Os anos correspondentes ao presente ciclo econômico, cujo início recua a 2001, foram os piores. O crescimento do PIB (Produto Interior Bruto) nos EUA foi o mais lento, em comparação com qualquer outro intervalo temporal desde o fim dos anos 40, com o crescimento do investimento físico (fábricas e equipamento) e a criação de emprego a corresponderem a um e dois terços, respectivamente, da média do pós guerra. Os salários reais horários dos trabalhadores industriais e do pessoal que não exerce tarefas de supervisão, 80% da força de trabalho, permaneceram estagnados em torno dos níveis alcançados em 1979.
A expansão econômica também não foi particularmente mais robusta na Europa Ocidental e no Japão. O declínio do dinamismo do mundo capitalista desenvolvido está enraizado numa forte queda das taxas de lucro, causada sobretudo pela crônica tendência para a a criação de sobrecapacidade no setor industrial mundial que recua ao período do final dos anos 60 e início dos anos 70. Em 2000, nos EUA, Japão e Alemanha, as taxas de lucro na economia privada ainda não tinham recuperado os níveis anteriores. O seu crescimento no ciclo econômico dos anos 90 não chegou a ultrapassar os níveis dos anos 70.
Com sofríveis taxas de lucro, as empresas passaram a dispor de menos recursos que pudessem investir nas suas fábricas e equipamento e menores incentivos para se expandirem. A perpetuação de baixas taxas de lucro desde os anos 70 conduziu não só a uma constante queda do investimento, medido enquanto percentagem do PIB, nas principais economias capitalistas, como também a uma progressiva redução do crescimento econômico, dos meios de produção e do emprego.
A longa desaceleração da acumulação de capital, somada à repressão salarial por parte das empresas e aos cortes nas despesas sociais por parte dos governos (na tentativa de restaurarem as taxas de lucro) resultou numa quebra do crescimento do investimento, da procura dos consumidores e da despesa pública, e assim num decréscimo da procura como um todo. A fragilidade da procura agregada, em última análise, causa da redução das taxas de lucro, é o principal entrave ao crescimento das principais economias capitalistas.
De forma a contrabalançar a persistente fragilidade da demanda agregada, os governos viram-se forçados a se endividar de forma crescente, através de canais cada vez mais variados e complexos, para assim conseguir manter o dinamismo econômico. Inicialmente, durante os anos 70 e 80, os Estados foram forçados a incorrer em crescentes déficits orçamentários de forma a sustentar o crescimento econômico. Mas, ao manterem a economia razoavelmente estável, estes déficits tornaram-na cada vez mais estagnada: os governos estavam progressivamente conseguindo menos efeitos na economia por cada dólar gasto, menos crescimento do PIB para um dado aumento da dívida.
Da luta contra os déficits à economia especulativa
No início dos anos 90, nos EUA e na Europa, liderados por Bill Clinton, Robert Rubin e Alan Greenspan, os governos, guiados pelo pensamento neoliberal (privatização e e cortes nos programas sociais), procuram ultrapassar a estagnação econômica através de políticas orçamentais restritivas. Mas, embora este fato não seja realçado nas análises deste período, esta dramática mudança de política foi altamente contraproducente. Dado que as taxas de lucro ainda não tinham recuperado os seus anteriores valores, as reduções dos déficits públicos impostas pelas políticas de equilíbrio orçamentário tiveram um forte impacto na procura agregada. Os EUA e o Japão sofreram profundas recessões, as piores do período do pós-guerra, com os EUA a viver uma subseqüente recuperação econômica sem criação de emprego.
Desde meados dos anos 90, os EUA foram assim forçados a recorrer a mais poderosas e arriscadas formas de estímulo econômico para contrariar a tendência para a estagnação econômica. Os tradicionais déficits públicos keynesianos foram substituídos pelo endividamento privado e por uma inflação do preço de ativos ou o que podemos intitular de “keynesianismo pelo preço de ativos”, ou, simplesmente, “bubblenomics”.
Na grande corrida aos mercados bolsistas dos anos 90, as empresas e famílias abastadas assistiram a uma forte expansão da sua riqueza nominal. Foram, por isso, incentivadas a embarcar em empréstimos de montantes nunca antes vistos, que sustentaram uma poderosa expansão do investimento e do consumo. A chamada “nova economia” foi a expressão direta da histórica bolha dos preços das ações dos anos 1995 2000. No entanto, visto que os preços das ações cresceram paralelamente a uma quebra das taxas de lucro e que os novos investimentos exacerbavam o problema de sobrecapacidade industrial, o “crash” bolsista foi a consequência natural, com a correspondente recessão em 2001, reduzindo os lucros dos sector não financeiro para os níveis mais baixos desde 1980.
No entanto, o Federal Reserve norte-americano, ajudado por outros grandes bancos centrais, contrariou o novo declínio econômico com mais uma promoção da inflação de outros ativos que, entretanto, nos conduziram à situação presente. Através de reduções das taxas de juro de curto prazo até o 0% durante três anos, estas instituições facilitaram uma explosão, sem precedentes históricos, dos empréstimos às famílias, o que contribuiu e alimentou o aumento dos preços da habitação e o correspondente incremento da riqueza familiar.
De acordo com a The Economist, a bolha imobiliária mundial entre 2000 e 2005 foi a maior da história, ultrapassando mesmo a de 1929. Ela tornou possível um crescimento constante das despesas de consumo e do investimento residencial, os dois grandes motores da expansão econômica. Entre 90 a 100% do crescimento econômico nos EUA durante os cinco primeiros anos deste ciclo econômico, foi contabilizado como devendo-se ao consumo doméstico e à construção residencial. Durante o mesmo período, o setor imobiliário, segundo a Moody’s Economy.com, foi responsável por uma subida do crescimento econômico 50% acima do que seria sem a sua contribuição – 2,3% em vez de 1,6%.
Assim, acompanhando os déficits orçamentários de George W. Bush, o endividamento recorde das famílias conseguiu esconder as reais fragilidades da recuperação econômica. O crescimento da procura com origem no consumo apoiada no endividamento e, mais genericamente, no crédito de fácil acesso, não só revitalizou a economia norte americana como, através de um aumento nas importações e de um aumento recordista do déficit das balanças comercial e de pagamentos, promoveu o que pareceu ser uma expansão econômica mundial notável.
Se os consumidores fizeram a sua parte, o mesmo não pode ser dito do setor empresarial privado, conquanto este tenha se beneficiado de um estímulo econômico sem precedentes. Greenspan e o Federal Reserve insuflaram a bolha do setor imobiliário de forma a dar tempo às empresas para lidarem com o seu excesso de capital e retomarem o investimento. No entanto, em alternativa, as empresas organizaram uma ofensiva brutal contra os trabalhadores para assim restaurarem suas taxas de lucro. As empresas aumentaram o crescimento da produtividade, não tanto através de mais investimento em tecnologia e equipamento, mas sobretudo cortando radicalmente o emprego e obrigando os trabalhadores que permaneceram a redobrarem os seus esforços nas tarefas agora libertadas. Ao reprimirem os salários, ao mesmo tempo que aumentavam a intensidade do trabalho, as empresas apropriaram-se de uma proporção, sem precedentes históricos, do crescimento do produto no setor não financeiro.
As empresas não financeiras, durante esta expansão, aumentaram significativamente as suas taxas de lucro, mas não o suficiente para recuperar os níveis, já por si reduzidos, dos anos 90. Assim, tendo em conta a forma como o crescimento dos lucros se deveu simplesmente a um aumento da taxa de exploração (obrigar os trabalhadores a trabalhar mais, pagando-lhes menos por hora), havia poucas dúvidas de que esta expansão não iria durar muito. Mas, acima de tudo, ao melhorarem as suas taxas de lucro através da repressão do emprego, investimento e salários, as empresas norte-americanas reduziram o crescimento da procura agregada, minando assim os seus próprios incentivos para a expansão.
Simultaneamente, em vez de aumentarem o investimento, a produtividade e o emprego para aumentar os seus lucros, as empresas tentaram explorar os baixíssimos custos do crédito para melhorar a sua posição e a dos seus acionistas através da manipulação financeira – saldando as dívidas, pagando dividendos e comprando as suas próprias acções de forma a que estas se valorizassem, sobretudo através de uma enorme onda de fusões e aquisições. Nos EUA, durante os últimos 4/5 anos, a proporção do valor do rendimento retido pelas empresas em dividendos e compras de ações próprias explodiu para os maiores níveis do pós guerra. O mesmo tipo de fenômeno aconteceu no resto da economia mundial (Europa, Japão e Coréia).
Arrebentando bolhas
A ideia central é a de que, desde 2000, temos assistido, nos EUA e no mundo capitalista desenvolvido, ao mais lento crescimento econômico real desde a Segunda Guerra Mundial e à maior expansão da esfera financeira da economia da história dos EUA. Não é preciso ser marxista para argumentar que esta realidade não é sustentável.
Claro está que, tal como o bolha especulativa nos mercados accionistas dos anos 90 terminou, também a bolha no setor imobiliário acabou por arrebentar. Como conseqüência, o filme da expansão econômica baseada no setor imobiliário, a que assistimos durante a fase ascendente do ciclo econômico, está agora sendo exibido ao contrário. Hoje os preços da habitação já caíram por volta de 5% em relação ao pico de 2005, mas este fenômeno só agora começou. A Moody’s estima, que quando a bolha estiver totalmente deflacionada, previsto para o início de 2009, os preços terão caído 20% em termos nominais (ainda mais em termos reais), de longe a maior queda na história norte americana do pós-guerra.
Tal como o efeito de riqueza positivo, que conduziu a economia na sua expansão graças à bolha especulativa imobiliária, também o correspondente efeito negativo está a atrofiando o crescimento. Com o valor das suas habitações caindo, as familias já não podem tratar as suas casas como caixas eletrônicos. Os empréstimos domésticos estão colapsando, obrigando-as a consumir menos.
O perigo iminente está no fato de, ao não poderem “poupar” através do aumento do valor dos seus imóveis, as famílias norte americanas estarem obrigadas a subitamente começar a poupar realmente, conduzindo a um crescimento das taxas de poupança e ao correspondente decréscimo do consumo. Ao anteciparem as implicações do fim da bolha especulativa no comportamento dos consumidores, as empresas começam a contratar menos, o que já resultou numa queda significativa do crescimento do emprego desde o início de 2007.
Graças à emergente crise do setor imobiliário e à desaceleração do emprego já no segundo trimestre de 2007, os fluxos totais reais de rendimento das famílias, que tinham crescido a uma taxa à volta de 4,4% em 2005 e 2006 quase caíram para zero. Ou seja, se somarmos o rendimento real disponível das famílias à queda dos valor das suas casas, aos seus empréstimos ao consumo e aos seus ganhos de capital, chegaremos a um resultado onde o dinheiro que as famílias realmente dispõem para gastar parou de crescer. A expansão econômica já estava no seu último fôlego ainda antes da crise financeira do último Verão.
A crise do subprime, resultado da extensão da bolha imobiliária, está obviamente complicando e tornando particularmente perigoso a presente fase descendente do ciclo econômico. Os mecanismos que ligam os empréstimos sem escrúpulos neste setor às falências domésticas maciças, ao colapso dos mercados de títulos suportados por hipotecas subprime, e à crise dos grandes bancos que lidaram com gigantescas quantidades destes títulos, necessitam de uma discussão à parte.
Podemos simplesmente argumentar, a título de conclusão, que graças às enormes perdas do setor bancário, cujo tamanho deve continuar a crescer ao longo da atual crise, a economia enfrenta o cenário, sem precedentes no pós guerra, do congelamento do crédito no exato momento em que entra num período recessivo. Os governos pouco ou nada podem fazer para prevenir este resultado.
(1) Artigo publicado na revista "Vírus", do portal Esquerda.net (Portugal)
(2) O texto foi originalmente publicado na revista Against The Current (Janeiro/Fevereiro 2008).
(3) Robert Brenner é professor na Universidade da Califórnia, historiador econômico marxista, autor de “The Economics of Global Turbulence” e “The Boom and Bubble” ("O Boom e a Bolha. Os Estados Unidos na Economia Mundial", publicado no Brasil pela Record)

COLABORADORES

De Campinas, a professora Maia José Speglich envia comentário sobre o livro Um em casa de outro, de Rangel Cerceau Netto, que divulgamos em números passados do Boletim.

Um em Casa de Outro –
Concubinato, Família e Mestiçagem na
Comarca do Rio das Velhas (1720 - 1780)

O livro estuda as relações concubinárias como opção de organização familiar de diversos grupos sociais. Desse modo, este trabalho constitui-se num esforço em situar a temática do concubinato como um estudo dos agentes sociais que o praticaram e estabeleceram várias outras relações familiares que diferiam do modelo cristão monogâmico de casamento presente na sociedade colonial do século XVIII.
A Comarca do Rio das Velhas, que tinha Sabará como sede, tinha quase 100 mil habitantes em 1776 – e uma das mais importantes da Capitania das Minas Gerais no século 18. Centro de extração de ouro, a região era responsável também por parte do abastecimento no caminho para os sertões, que ligava Minas à Bahia seguindo o rio São Francisco. Ali, portugueses, africanos e índios – e seus descendentes – viviam relações afetivo-sexuais que eram condenadas pela Igreja e hoje ajudam a entender fenômenos como a miscigenação e rever conceitos sobre o papel da mulher de origem africana sobre seu próprio destino.

O autor, Rangel Cerceau Netto debruçou-se sobre as devassas eclesiásticas, processos conduzidos pela Igreja, que na época era parceira do Estado no controle de questões sociais. "Um dos objetivos dessa associação – o chamado padroado – em sua cruzada pela moralização dos costumes era fazer prevalecer a idéia do casamento monogâmico. Por isso, as devassas revelam tanto sobre relações consideradas clandestinas, e o concubinato em suas diversas formas sobressaiu em minhas pesquisas", explica o autor, que usou também de testamentos e cartas régias. Ele mostra que o costume da concubinagem se dava, na maioria das vezes, entre indivíduos de classes sociais diferentes, quase sempre homens livres brancos envolvidos com pretas e crioulas/mestiças, forras ou escravas.
O autor diz que descobriu implícita nas devassas uma divisão do concubinato em modalidades. Homens e mulheres sem impedimentos praticavam o concubinato simples, que se desdobrava no tipo casual (fornicação ou prostituição, segundo os processos), naquele em que havia compromisso maior, embora o casal vivesse em casas separadas, e no chamado "de portas adentro", quando o casal dividia a casa sem a união formal. Outra forma de concubinato foi a adulterina, que podia ser eventual ou caracterizada pela formação de uma segunda família. O modo incestuoso também se explica pelo nome, e implicava consangüinidade ou afinidade.
O concubinato na região de Sabará foi também dos tipos clerical (envolvendo padres, freiras e noviços), poligâmico, duplo, quando se misturavam as modalidades, e o que Rangel chama de concubinato com promessa de casamento. "Nesse caso, um homem não podia formalizar a união, por exemplo, porque era casado em Portugal ou em São Paulo, e a Inquisição poderia condená-lo pesadamente por bigamia", explica o pesquisador.

A diversidade das culturas que se encontraram na região, segundo Rangel, ajudou a fertilizar o terreno para a prática do concubinato, assim como a característica matriarcal de certos povos africanos – as mulheres assumiam com facilidade filhos de homens diferentes. Outro aspecto chamou a atenção do historiador: as mulheres negras e mestiças seriam bem menos vítimas nas relações com o homem branco nos setecentos. "As descobertas relacionadas ao concubinato ajudam a mudar uma tendência marcante na historiografia tradicional, que vê essas relações interétnicas e interculturais pautadas pela violência. Os documentos revelam que as mulheres africanas e descendentes tinham suas próprias motivações para o envolvimento afetivo e sexual com os homens brancos. Isso lhes valia posições mais favoráveis na sociedade", assim diz Rangel Cerceau Netto em seu livro.


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Os sites recomendados hoje são, essencialmente, aqueles que tratam da questão Daniel Dantas, sob diversos prismas.

Recomendo, inicialmente, ler abaixo, tirado do site da revista Fórum uma explicação bem didática sobre o ministro Gilmar Mendes. Em seguida, leia no site da Carta Maior, a analise de Walter Maierovitch.

Depois, prepare seu estômago para ler o que Paulo Henrique Amorim fala em seu blog. E depois...bem... vá acompanhando, se o estômago permitir
.

1. Dalmo Dallari, sobre Gilmar Mendes
(12/07/2008 14:06)
Por Glauco Faria
Em um artigo publicado na Folha de São Paulo, em 8 de maio de 2002, o jurista Dalmo Dallari falava sobre a indicação de Gilmar Mendes para o STF.
Dizia Dallari:
É importante assinalar que aquele alto funcionário do Executivo [Gilmar Mendes] especializou-se em "inventar" soluções jurídicas no interesse do governo. Ele foi assessor muito próximo do ex-presidente Collor, que nunca se notabilizou pelo respeito ao direito. Já no governo Fernando Henrique, o mesmo dr. Gilmar Mendes, que pertence ao Ministério Público da União, aparece assessorando o ministro da Justiça Nelson Jobim, na tentativa de anular a demarcação de áreas indígenas. Alegando inconstitucionalidade, duas vezes negada pelo STF, "inventaram" uma tese jurídica, que serviu de base para um decreto do presidente Fernando Henrique revogando o decreto em que se baseavam as demarcações. Mais recentemente, o advogado-geral da União, derrotado no Judiciário em outro caso, recomendou aos órgãos da administração que não cumprissem decisões judiciais.
Medidas desse tipo, propostas e adotadas por sugestão do advogado-geral da União, muitas vezes eram claramente inconstitucionais e deram fundamento para a concessão de liminares e decisões de juízes e tribunais, contra atos de autoridades federais
.
Dallari sabia do que falava. No mesmo mês, ele se juntaria a Fábio Konder Comparato em uma manifestação contra a indicação feita pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, promovida por estudantes de Direito. Ali, Dallari voltou a lembrar o "currículo" de Mendes, alertando que o hoje ministro do STF propôs a ação declaratória de constitucionalidade sobre a medida provisória do Apagão, deixando de lado a possibilidade de incidência do Código de Defesa do Consumidor. Dallari citou também a oposição feita por Mendes em relação à investigação de contas no exterior de Paulo Maluf.

Outros também se insurgiram contra a indicação de FHC. O advogado mato-grossense Celso Araújo entrou com uma ação popular para impedir a nomeação e a posse de Gilmar Mendes. Ele finalizou seu pedido afirmando que o artigo 5º da Constituição é uma "quimera", pois existem pessoas "mais iguais que outras", fazendo referência ao fato de que ele foi retirado da lista tríplice para o cargo de juiz no TRE local, com base no fundamento de que tinha contra si um processo criminal, mas o mesmo não se deu com Gilmar Mendes. O futuro ministro respondia à ação de improbidade administrativa, extinta em abril de 2008 por seus colegas de Supremo.

A Associação dos Magistrados Brasileiros também se posicionou publicamente contra a indicação, já que, uma vez no STF, Mendes poderia julgar causas as quais ele mesmo como advogado-geral da União havia sustentado a favor do governo. Mas nenhum tipo de movimentação comoveu o então presidente e Mendes foi ao STF. Arranjou briga com o Ministério Público quando analisou o recurso da prefeita de Magé, em 2006, em que pedia foro privilegiado para julgamento de uma ação de improbidade administrativa. Ali, Mendes tentou desmoralizar o trabalho do MP ao afirmar que os promotores moviam ações em defesa de interesses pessoais, corporativistas e políticos.
Naquela sentença, Mendes dizia que o foro privilegiado servia “para que os chefes das principais instituições públicas sejam julgados perante um órgão colegiado dotado de maior independência e de inequívoca seriedade.” Dada a manifestação de juízes federais em favor de Fausto de Sanctis (clique
aqui para ler o blogue feito em sua defesa), de procuradores, delegados e de juristas, talvez hoje muitos duvidem da “independência” e “inequívoca seriedade” de determinados órgão colegiados... Não é à toa que se avizinha uma crise institucional envolvendo o mais hermético dos poderes, o Judiciário.

2. Supremo virou UTI para colarinho branco, diz desembargador
Para Walter Maierovitch, o ministro Gilmar Mendes foi precipitado na libertação do banqueiro Daniel Dantas. "A mesma precipitação do ministro Marco Aurélio de Mello quando libertou o banqueiro Salvatore Cacciola. Foi um tratamento privilegiado. O ministro Gilmar Mendes transformou o STF em UTI para colarinho branco", disse o desembargador. > LEIA MAIS


3. http://www.paulohenriqueamorim.com.br/forum/Default.aspx

GOVERNO LULA TENTA ABAFAR CASO DANTASAté sexta-feira o Delegado Protógenes Queiroz deve ser afastado do Caso Dantas. Dantas venceu. O Governo Lula está cercado de Dantas por todos os lados.
LULA E GENRO JOGAM PARA A ELITE E O ESTADÃO APLAUDEA reunião do Presidente Lula com os ministros para analisar o “caso Dantas” parecia uma reunião de editorialistas do PiG. A palavra chave é “excesso”. Sinônimo de “espetacularização”, usada pelo Supremo Presidente Gilmar Mendes.
DANTAS TEM UM TRÂNSITO “FERRADO” NO STJ E NO SUPREMOHugo Chicaroni, empregado de Daniel Dantas, no jornal nacional desta segunda feira, 14 de julho: “Ele (Daniel Dantas) se preocupa com hoje. Lá para cima, o que vai acontecer lá. Ele não está nem aí. Porque ele resolve. STF e STJ”, afirmou Chicarone.

LISTA PARCIAL DE QUEM APLICOU (ILEGALMENTE) COM DANTAS
ONG ORGANIZA PROTESTOS CONTRA MENDES
O DR. QUEIROZ SABE TUDO DO DIRCEU
NASCE NA INTERNET MOVIMENTO A FAVOR DO DR. QUEIROZ
PAI DE SUZANE VON RICHTHOFEN ERA “CAIXA” DO PSDB
DANTAS: “A GENTE JÁ VENDEU A BrT PARA A TELEMAR”
A FOLHA TINHA UMA MATÉRIA “SOB ENCOMENDA” PARA DANTAS
PSDB, PFL, PT, “BrOi”, BNDES, CUIDADO ! O DR. QUEIROZ VEM AÍ


4. Dantas: "Vou contar tudo! Detonar!"
Para ler a notícia, basta clicar no link abaixo: http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI3003387-EI6578,00.html



5. Site da Agência Carta Maior


DESENVOLVIMENTO GLOBAL

A bombástica operação Satiagraha, que revelou um pouco mais do iceberg de escândalos engendrados com participação de Daniel Dantas. E ainda há muito por vir!
Quem é a "comunista" Jô Moraes, que lidera as disputas pela prefeitura de Belo Horizonte?
E quem é o "socialista" Márcio Lacerda, que terá seis vezes mais tempo que Jô, além do apoio de Pimentel, Aécio e Lula?
O discurso dos Estados Unidos para proteger a Amazônia tem uma boa relação com o petróleo do Iraque e a independência de Kosovo. Veja por quê.
Depois de multar a Folha e a Veja por entrevistar uma pré-candidata das eleições (multa já extinta), o judiciário aprontou mais uma contra jornais, desta vez com direito a censura-prévia (!) ao Jornal da Tarde.
VALE A PENA LER

NAS BANCAS Fórum 64:
NOTICIAS

1. A Sociedade Brasileira de História da Educação realiza bienalmente, desde o ano 2000, congressos que reúnem pesquisadores e estudantes, brasileiros e estrangeiros, interessados nessa área de estudos, os quais têm encontrado, nesses eventos, oportunidades de intercâmbio acadêmico e estabelecimento de novos circuitos de trocas e investimentos em projetos científicos comuns.
Neste ano de 2008, estamos realizando o V Congresso Brasileiro de História da Educação, que ocorrerá na cidade de Aracaju, entre os dias 9 e 12 de novembro, cumprindo a deliberação dos sócios reunidos na assembléia geral que encerrou o IV Congresso, em Goiânia, no ano de 2006.
O tema geral desse evento – O Ensino e a Pesquisa em História da Educação – propõe uma reflexão a respeito das necessárias ligações entre o trabalho de investigação histórica da educação e a docência da disciplina que se construiu como parte integrante da formação de professores.
Informações completas aqui: http://www.vcbhe.com.br/

2. Exposição desconstrói o escritor Machado de Assis
Como no livro "Memórias Póstumas de Brás Cubas", a célebre frase do preâmbulo recebe os "leitores-visitantes": "a obra em si mesma é tudo: se te agradar, fino leitor, pago-me da tarefa; se te não agradar, pago-te com um piparote, e adeus".
A obra, no caso, é a mostra "Machado de Assis: "Mas Este Capítulo Não é Sério'", que ocupa o Museu da Língua Portuguesa a partir de terça-feira (15) até 16 de outubro.Com a intenção de desconstruir certos mitos criados sobre o escritor, a exibição procura aproximar sua vida e seu trabalho do público. "Queríamos mostrar que seus livros não são clássicos inalcançáveis ou apenas leituras pré-vestibular obrigatórias", afirma Vadim Nikitin, que divide a curadoria com Cacá Machado e José Miguel Wisnik.Com a idéia de fazer o público "entrar em um livro", como define Nikitin, um imenso índice com os "capítulos" da mostra ocupa o princípio de um extenso corredor.Ao longo dele, encontram-se momentos da vida de Assis, projeções de fotografias do Rio de Janeiro e alusões a seus personagens. Em "Olhos de Ressaca", por exemplo, uma penteadeira traz imagens de detalhes do corpo feminino, referência a Capitu (da obra "Dom Casmurro").Uma passagem conecta o fim do corredor ao "Irreal Gabinete de Leitura", espaço onde cinco telões exibem anônimos e famosos recitando obras do escritor.Ao sair da sala e passar por uma cronologia que inicia com a morte de Assis -como no romance Brás Cubas-, o visitante se depara com uma grande biblioteca. "Selecionamos inúmeras edições de diversos títulos do homenageado. Queremos que o público toque, leia e interaja com as obras", explica Cacá Machado.
Estação da Luz - pça. da Luz, s/ n º, Bom Retiro, região central, tel.:0/xx/11/3326-0775.
Ter. a dom.: 10h às 17h (c/ permanência até às 18h. Livre.
Ingr.: R$ 4 (sáb. grátis).
Visita monitorada p/ grupos c/ agendamento (ter. a sex., p/ tel., sáb. e dom., no pátio de entrada).

3. Festival de Inverno da UFMG em Diamantina
Abriu-se, no domingo, 13 o festival de inverno da Universidade Federal de Minas Gerais, que será realizado em Diamantina.
Veja a programação completa aqui:
http://www.ufmg.br/festival/

4. II Simpósio Anônimos na História e I Colóquio do Gpcir História & e os outros
Local: Auditório do Cefet – Aracaju
Inscrições: 14 de julho a 1 de agosto

Contatos: historiadesergipe@hotmail.com
DIA 15.08.2008 (SEXTA-FEIRA)
18h – Credenciamento
19h- Solenidade de Abertura. Apresentação de Coral da Melhor Idade com o maestro prof. Elias de Souza.
19:30: Conferência: A Resistência Escrava na Cotinguiba.Profa. Dra. Sharyse Piroupo do Amaral -UNEB
20:30- Homenagem anônimos – extraordinários (Arthur Bispo do Rosário e outros). Apresentação de tradições populares. Coquetel

DIA 16.08 (SÁBADO) Mesa-redonda: História, Identidade e os Outros.
Coordenação dos trabalhos: Claudefranklin Monteiro
Composição da mesa-redonda:
História, Identidade e os Negros –Petrônio Domingues – DHI/UFS
História, Identidade e as Mulheres- – Andréa Bandeira/UFPB
História, Identidade e o olhar dos viajantes sobre as Minas Oitocentistas"- Monica Liz - UFVJM (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri).
11:00 às 12:30- Sessão de Comunicações
14:30 Mesa-redonda: Roteiro Histórico e Turístico da Cotinguiba: capelas, Igrejas, engenhos, cultura imaterial e trajetórias de vida. Coordenação da Mesa: Claudia Nunes Componentes: Wellington de Oliveira Campos -Núcleo de Turismo /UFS. Antônio Lindvaldo Sousa –Departamento de História/UFSMaria de Lurdes Horta- Guia de Turismo
16:30 – Sessão de Comunicações

Dia 17.08 (DOMINGO)
09:00 às 18hh- Viagem de estudo a Cotinguiba: Aracaju- Japaratuba
09:00 – Solenidade de encerramento do curso de História de Sergipe para a Idade Especial – entrega de certificados Atividades: visita parcial da cidade
10h- Mesa-redonda: Arthur Bispo do Rosário: homem ordinário a personagem de Filme. Equipe: a direção do filme e outrso integrantes – (a COMBINAR)Programação: Almoço em Japaratuba.
14:30 – Exposições: Arthur Bispo do Rosário e o retorno a Japaratuba
As tradições populares em Japaratuba
15:30 –– Conferência de encerramento:Bispo do Rosário, um inventor de si mesmo: trajetória de um anônimo a um artista extraordinário –Convidado: Porf. Dr. Jorge Antônio da Silva -Universidade de Sorocaba.
16:30 – Apresentação de grupos de culturas do povo.


INFORMATIVO ANPUH

I. Simpósios, Congressos, Encontros

1. IV Simpósio Internacional "O Estado e as políticas educacionais no tempo presente"
PERÍODO: 17 A 19 DE AGOSTO DE 2008 LOCAL: ANFITEATRO DO BLOCO 3 Q CAMPUS SANTA MÔNICA - UFU INSCRIÇÕES ABERTAS
Informações: http://www.simposioestadopoliticas.ufu.br

2. I Colóquio Nacional Michel Foucault: Educação, filosofia, história
UBERLÂNDIA, 03 A 05 DE SETEMBRO DE 2008 - INSCRIÇÕES ABERTAS
Informações: http://www.coloquiofoucoault.ufu.br

3. II Encontro do GT História das Religiões e das Religiosidades.
Informações: http://www.franca.unesp.br/gth/index.php

4. III Encontro Regional de História - AFRICA/ BRASIL: mundos cruzados
O Núcleo Regional da ANPUH/MA está recebendo propostas de trabalho de MINI-curso e Mesa Redonda para o III Encontro Regional, cujo tema é: AFRICA/ BRASIL: mundos cruzados. Este será realizado junto com o VIII Encontro de Humanidades entre os dias 17 e 21 de novembro /2008 no CCH/ UFMA. Eixos temáticos: 1. Portugal, África, Brasil 2. Territorialidades negras urbanas e rurais 3. Movimentos Negros e Políticas de Ação Afirmativas 4. Cultura e Religiosidade Afro-brasileira; 5. Gênero e Relações Raciais 6. Estética, Mídia e Discurso 7. África Contemporânea 8. A Lei 10.639/03 e o Sistema de Ensino Brasileiro 9. Teoria e Metodologia da História.
Propostas encaminhadas para os e-mails: anpuhma@yahoo.com.br ou anpuhma@hotmail.com

5. V Colóquio Internacional Trabalho Forçado Africano – Brasil, 120 anos da abolição
A Secretaria de Cultura, através da Fundação Pedro Calmon, em parceria com o Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto, o Programa de Pós- Graduação em História da Universidade Federal da Bahia, o Programa de Pós-Graduação em História da Universidade de Feira de Santana, a Pró Reitoria de Extensão da Universidade do Estado da Bahia e a Secretaria de Promoção a Igualdade realizarão a primeira edição no país do Colóquio Trabalho Forçado Africano. Data: 3 a 5 de novembro de 2008
Local: Salvador-BA
Inscrições abertas: até 20 de agosto de 2008
Inscrições e informações no site: http://www.fpc.ba.gov.br/coloquio.asp

6. I Colóquio Internacional de História: sociedade, natureza e cultura
A Universidade federal de Campina Grande/PB estará promovendo, no período de 28 a 31 de julho de 2008, o colóquio Internacional de História.
Informações: http://www.ufcg.edu.br

7. VIII Jornada Internacional de Educação Histórica
VIII Jornada Internacional de Educação Histórica - Anpuh Ceará
Data: 5, 6 e 7 de agosto de 2008
Local: Campus Benfica - Universidade Federal do Ceará/UFC – Fortaleza
Inscrições para participação e/ou apresentação de trabalho até o dia 7 de julho de 2008
Informações:
8educacaohistorica@ufc.br
http://www.historia.ufc.br / (85) 3366-7741
http://www.anpuhceara.org / anpuh_ceara@yahoo.com.br

8. 11º Seminário Nacional de História da Ciência e da Tecnologia
11º Seminário Nacional de História da Ciência e da Tecnologia
Campus do Gragoatá - UFF (Blocos N e O) - NITERÓI
26 a 29 de outubro de 2008.
Informações:
http://servicos.mast.br/snhct/index.php
11snhct@mast.br
*Documentos 11º SNHCT:
http://servicos.mast.br/snhct/Terceira%20Circular.doc

9. VII Graduação em Campo
A Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Departamento de Antropologia e o Núcleo de Antropologia Urbana – NAU abrem inscrições para apresentação de trabalhos no evento
VII GRADUAÇÃO EM CAMPO
08 a 11 de setembro de 2008
Período de inscrição: de 20 de abril a 10 de junho de 2008.
Edital, formulário de inscrição e mais informações disponíveis no site do NAU
http://www.n-a-u.org

10. XXVIII Encontro Nacional dos Estudantes de História (ENEH)
Universidade Federal de São João Del-Rei
13 a 19 de julho
Informações no site: http://www.ufsj.edu.br/eneh/index.php

11. Leitura de Jornal - IV Seminário Nacional "A interface do jornal com outras mídias na formação básica e continuada dos professores". Dias 21 e 22 de julho, no Centro de Convenções da Unicamp. Debates, conferências e oficinas. Inscrições on line como ouvinte ou comunicador. Vagas limitadas! http://www.alb.com.br/pag_seminjornal.asp

12. Simpósio sobre a Literatura Brasileira Contemporânea (de 1950 até hoje)
Promoção: Especialização em Literatura Brasileira - Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Universidade Estadual de Londrina. Contatos: (43) 3371-4428 e 3371-4624.
Inscrições de comunicações e envio de resumos:
http://www.uel.br/eventos/novasletras/
Prazo para inscrição e envio de resumos: 16 de junho a 21 de julho.

13. II Colóquio Internacional sobre Letramento e Cultura Escrita
Belo Horizonte, 11 a 13 agosto de 2008
Local: Auditório Neidson Rodrigues -Faculdade de Educação da UFMG
VAGAS LIMITADAS (200 pessoas)
Informações: CEALE/FAE/UFMG - http://www.fae.ufmg.br/ceale
E-mail: coloquioletramento@gmail.com

II.Concursos e editais

1. Edital de vagas para estudante especial do Programa de Pós Graduação em História Social da Universidade Estadual de Londrina

Edital de vagas para estudante especial do Programa de Pós Graduação em História Social da Universidade Estadual de Londrina, segundo semestre de 2008.
Informações: http://www2.uel.br/cch/his/mesthis/

III. Chamadas para publicação e lançamentos de revistas

1. História em Revista Chamada Para Publicação do Volume 14, Dezembro de 2008, temas diversos. O prazo para envio de trabalhos é de 06 de maio a 4 de agosto (data da postagem do artigo no correio) de 2008. As demais informações necessárias podem ser obtidas através das normas editoriais disponíveis na página:
http://www.ufpel.edu.br/ich/ndh/noticias/chamada_rev_14.html
Os editores ressaltam que os artigos devem ser inéditos.
2. A Revista Antíteses, publicação on-line do Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Estadual de Londrina, divulga chamada para a apresentação de artigos inéditos.
1) Dossiê Perspectivas da História Social, sob coordenação do Prof. Dr. Francisco César Alves Ferraz, até o dia 31 de Julho de 2008
2) Dossiê Intolerâncias, sob coordenação do Prof. Dr. Marco Antonio Soares Neves, até o dia 1º de dezembro de 2008;
3) Artigos de fluxo contínuo, entrevistas com personalidades ou pesquisadores de relevância embora pouco conhecidos no Brasil, notas sobre pesquisa, fontes e arquivos, e resenhas de livros que tenham sido publicados no Brasil nos últimos dois anos e, no exterior, nos últimos três.
Informações e normas:
http://www2.uel.br/cch/his/mesthis/
mestradohistoria@uel.br ou hramirez1967@yahoo.com
http://www2.uel.br/cch/his/mesthis/index.htm

3. A Revista Tempos Históricos, publicação semestral do Colegiado de História da UNIOESTE- Universidade Estadual do Oeste do Paraná, campus de Marechal Cândido Rondon, torna pública a sua CHAMADA DE COLABORAÇÕES para o volume 13, referente ao primeiro semestre de 2008.
Tema do dossiê do volume 13: Brasil Contemporâneo.
Data limite para recebimento de colaborações para o volume 13: 15 de agosto de 2008.
Normas e informações:
UNIOESTE- Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Campus de Marechal Cândido Rondon.
Revista Tempos Históricos
R. Pernambuco, 1777- caixa postal 1008
Marechal Cândido Rondon – Paraná- Brasil
CEP: 85960-000
e-mail: thistoricos@unioeste.br
thistoricos@yahoo.com.br


4. Está no ar o número 8 da Revista Virtual "Linha Mestra”, com 12 seções para a atualização e o entretenimento dos professores. http://www.alb.com.br/pag_revista.asp
Números anteriores:
http://www.alb.com.br/revistas/arquivo/arquivo_menugeral.asp

5. A Revista História Hoje (revista eletrônica da ANPUH) está recebendo para publicação documentos originais (escaneados ou copiados) para compor volumes exclusivamente em "Fontes e Arquivos", de forma a permitir a ampla divulgação e pesquisa, via internet, de fontes históricas entre estudantes, docentes e profissionais da área.
Os documentos devem vir acompanhados de um texto introdutório/explicativo de até 5 laudas bem como de todas as indicações pertinentes (arquivo/acervo/local em que se encontra, data, edição, etc.). Caso se trate de tradução de original, isso deve vir claramente indicado. Os documentos podem ser textuais ou na forma de imagem.
Informações no site: www.anpuh.org - Revista História Hoje

IV. Outros eventos e informações

1. Inauguração do Museu da Gente do Vale
O Museu da Gente do Vale, dedicado à memória rural, suas artes e ofícios, além de trabalhar a arqueologia da região, principalmente com o acervo da cultura sambaqui. http://www.revistamuseu.com.br

2. Grupo de pesquisa em História da Saúde

Está se constituindo um Grupo de Pesquisa sobre História da Saúde, que visa agregar estudantes, professores e profissionais na área de História no Ceará acerca da temática da História da Saúde que envolve campos diversos como Medicina Social, Saúde Mental, Ciências, Relação entre Igreja e Práticas Assistencialistas voltadas para saúde etc.
Contato: Cláudia Freitas de Oliveira claudiahist2003@yahoo.com.br

3. Programa Convivência na Diversidade

O Laboratório de Estudos sobre a Intolerância da Universidade de São Paulo (LEI-USP) acaba de disponibilizar em seu portal de internet "Rumo à Tolerância" http://www.rumoatolerancia.fflch.usp.br o "Programa Convivência na Diversidade", coletânea de textos "Diversidade e Igualdade na Comunicação" contendo os trabalhos apresentados no "Fórum da Diversidade e Igualdade: cultura, educação e mídia", promovido pelo "Núcleo Pela Tolerância" do Departamento de Ciência Humanas da UNESP de Bauru.
http://www.rumoatolerancia.fflch.usp.br/node/1337

4. ALB
Roda de Pesquisadores: Aos associados ALB está aberta uma nova entrada para a Roda de Pesquisadores.http://www.alb.com.br/pag_redepesqsa.asp
Giraleitura:O livro didático em debate. Leia o texto-gerador, os comentários e participe do debate com um comentário.
http://www.alb.com.br/pag_giraleitura.asp
Para outros eventos e informações, visite o site da ALB: www.alb.com.br

Visite o website da Anpuh Nacional.
www.anpuh.org