Boletim Mineiro de História

Boletim atualizado todas as quartas-feiras, objetiva trazer temas para discussão, informar sobre concursos, publicações de livros e revistas. Aceita-se contribuições, desde que versem sobre temas históricos. É um espaço plural, aberto a todas as opiniões desde que não contenham discriminações, racismo ou incitamentos ilegais. Os artigos assinados são de responsabilidade única de seus autores e não refletem o pensamento do autor do Boletim.

29.7.08

Numero 149





Gostei muito de ver que, finalmente, alguns leitores ousaram postar comentários... Muito bem! Que isso se repita sempre, afinal o espaço para comentários é justamente para permitir debates e para que se possam externar opiniões.
Confiram lá, por coincidência todos os comentários foram a respeito daquela carta de uma professora, publicada no número passado, em que ela criticava o piso de 950 reais aprovado pelo governo federal.
Há opiniões contra e a favor...quem sabe, ao ler, você não toma coragem e manda seu comentário também?
Ah...reclamaram também que tenho aparecido pouco aqui. Confesso, tenho sim... Mas é a loucura de finalizar uma coleção de ensino médio, está me tomando todo o tempo disponível. Prometo que a partir da metade de agosto eu marcarei presença.
Hoje, para deixar o Boletim bem bonito, vou colocar algumas fotos do Inhotin. Para quem não conhece, fica a 60 km de Belo Horizonte. Lá, ao lado de uma exuberância vegetal, estão nove locais onde se fazem exposições de arte contemporânea, algumas permanentes, outras temporárias.
Confesso que não gostei de nada, mas não sou fã de arte contemporânea, então não tenho condições de falar se o que está lá é interessante ou não. Enfim... arte é algo que cada um tem seu gosto...
Mas o local vale uma visita, é excelente para se passar uma dia bem agradável!
Ah...antes que me esqueça de novo: o agradecimento à grande amiga Maria Tereza Armonia pelo novo banner, mais de acordo com a cor do fundo do Boletim!


Impossibilitado de comparecer ao encontro regional da ANPUH, semana passada, pedi a uma ex-aluna que fizesse um pequeno resumo do que aconteceu. Ai está:

Ei, Ricardo
Quanto ao Congresso, posso te adiantar que foi um sucesso! A FAFICH estava muito cheia de profissionais e estudantes da área. Dentre os participantes, encontramos historiadores de diversas instituições de ensino superior de MG, de outros estados do Brasil e, até do exterior como da Espanha (Universidade de Sevilha: Prof. Carlos Alberto González Sanches, com a conferência: "Tráfico atlántico y cultura gráfica en el tiempo de la ilustración"; Universidade de Córdoba: Prof. Manuel Peña, com a conferência: "En los márgenes de la censura: normas y transgresiones culturales (XVI-XVIII)". Não posso deixar também de mencionar a conferência de Laura de Mello e Souza da USP intitulada: "Carolina, Clotilde e Carlota - Três rainhas na crise do Antigo Regime", lotando por completo o Auditório Sônia Viegas.Neste XVI Encontro Regional, segundo Luiz Carlos Villalta, presidente da ANPUH-MG, não houve um tema central que orientasse a apresentação dos trabalhos, em respeito a tradição seguida pela Seção MG, bem como a "ampla liberdade" que se quis dar aos participantes.Os números referentes aos trabalhos inscritos são impressionantes! Foram 665 comunicações distribuídas em 21 Simpósios Temáticos de largo espectro (uma correria louca de um simpósio para outro), 180 comunicações livres feitas por alunos de graduação envolvidos nos projetos de Iniciação Científica, 137 painéis tb. de autoria dos graduandos, 17 mini-cursos, 4 conferências, enfim, totalizando pouco mais de 1.000 trabalhos selecionados. Posso afirmar que este Encontro foi gigantesco! Para completar, recebemos em cd, todos anais apresentados no encontro.Assim, com tranquilidade, poderemos nos "deleitar" com toda essa produção maravilhosa da nossa História, em suas mais diversas especificidades!Espero ter te atendido, e aguardo o Boletim.
Um grande abraço,
Patrícia Martoni

Capital Estrangeiro no Ensino

Capital estrangeiro e fusões de empresas aumentam no ensino superior 10/07/2008 16h15 (do site do Historianet)O processo de oligopolização no mercado do ensino superior brasileiro aumentou ainda mais nesta semana: a Anhanguera Educacional comprou mais uma instituição – o Centro de Ensino Superior de Rondonópolis. Com isso, o grupo chega a 140 mil estudantes e estende seus interesses por vários Estados. A informação foi dada no blog da jornalista Renata Cafardo, do jornal O Estado de S. Paulo. Segundo a matéria, além da Anhanguera, também a Estácio de Sá, uma tal de Kroton Educacional e o Sistema Educacional Brasileiro são alguns dos empreendimentos no ensino universitário que têm capitais abertos na bolsa de valores, foco de atenção de investidores estrangeiros. De acordo com Cafardo, só em 2008 já ocorreram 30 fusões, 63% mais que em todo o ano de 2007; e nada indica que o processo seja interrompido: um número muito grande de pequenas instituições, bem ou mal-sucedidas, não terá como resistir à guerra de preços e ao assédio publicitário dos conglomerados que se formaram no setor. Notícias como essas têm aparecido com freqüência e dão conta de uma dinâmica de natureza econômica característica do perfil que o ensino superior ganhou no Brasil - um vasto mercado de commodities simbólicas que está cada vez mais distante dos compromissos que a Universidade deve ter. Afinal, os resultados estão aí para quem quiser ver: boa parte das escolas particulares apresentam resultados sofríveis em todos os quesitos com que são avaliadas: da formação profissional e acadêmica à produção científica. E não se diga que os professores podem, de alguma forma, ser responsabilizados por isso. Com toda a robustez financeira e material vivida pelas instituições, nossa categoria amarga difíceis condições de trabalho. Esse paradoxo (exuberância econômica versus baixa qualidade na formação dos alunos e precariedade do trabalho docente) é que precisa ser discutido por toda a sociedade, antes que o país perca a soberania que deve ter sobre um dos setores estratégicos de seu desenvolvimento Texto do site do SINPRO - SP
O artigo de fundo hoje é retirado do Blog do Nassif. Tema candente, que acredito poderá provocar boas discussões também:

A aprovação automática

Tem um tema quentíssimo para discutirmos – postados quase ao mesmo tempo pelo André e pelo Emílio. Trata-se da chamada educação continuada, a aprovação automática, mas analisada por um outro ângulo: a perda de autoridade do professor.
Tenho lido inúmeros comentários de professores da rede pública alertando para a rebelião dos alunos, a indisciplina ampla. Por outro lado, o velho modelo pedagógico, fundado nas informações compartimentalizadas em 50 minutos/aula e na relação rigidamente hierarquizada professor-aluno também tem sofrido questionamentos constantes.
Qual o caminho?
Por Andre Araujo
A aprovação automática é a mãe dos maiores problemas que hoje sofre a educação paulista. Com esse mecanismo o professor perdeu autoridade que derivava de seu poder sobre o futuro do aluno. É cruel mas é a realidade. Funcionou por séculos e a inovação foi desastrosa. Se o aluno passa de qualquer maneira perde-se a disciplina, o estimulo, o incentivo. A repetição de ano era uma forma dura de punição, o professor tinha o comando do processo e disso derivava sua capacidade de impor disciplina na classe. Tirada a reprovação, desmontou-se o sistema e nada ficou no lugar.
A aprovação automática é resultado da direção do sistema por economistas. Esse mecanismo adoça as estatísticas para apresentar à ONU, aos congressos, seminários e simpósios internacionais, o Brasil sai bem na foto, aumenta o numero de alunos matriculados, é a fruta bonita por fora e podre por dentro.
Sem educadores de verdade, com amor à educação no comando de todo o sistema, chegamos a essa situação de gerenciamento da educação por planilhas e resultados estatísticos como um fim em si mesmo.
É uma ironia que nos Governos tucanos, geridos por intelectuais e gestores modernos, a educação tenha caído nessa arapuca e ficado em pior situação, mas muito pior, do que nos Governos Maluf e Quércia, que não eram intelectuais mas não desmontaram o sistema tradicional. Agora não temos sistema algum, nem antigo e nem moderno, só um enorme vazio, um anti-sistema.

Por Emílio
A administração tucana, na figura da Sra. Rose Neubauer, estabeleceu que as notas eram “instrumentos de opressão” dos professores sobre os alunos. Mas nas escolas particulares, onde estudam os filhos do tucanato, muito dos quais foram meus alunos, as avaliações, as distinções por mérito, continuaram intactas.
A administração tucana, na figura da Sra. Rose Neubauer, propôs a progressão continuada (que é defensável) e logo a transformaram em aprovação automática. Mas nas escolas particulares, onde estudam os filhos do tucanato, as reprovações não só continuaram, como muitas “convidam” os alunos com baixo aproveitamento a retirarem-se.
A administração tucana, na figura do Sr. Gabriel Chalita e seu “mundo encantado” da educação com amor, passou ao largo de qualquer orientação pedagógica utilizada no mundo (construtivismo, sócio-construtivismo, enculturação, etc..) . Mas nas escolas particulares, onde estudam os filhos do tucanato, domina o mais arcaico estudo tecnicista-conteudista. Discordo dessa orientação, é claro, mas é bem melhor que o “nadismo” oferecido pelas escolas públicas para os pobres.
Em São Paulo, na era tucana, a saúde, segurança e transporte públicos foram tratados com o desdém ("nojo-de-nóis", como diz o Macaco Simão) que a elite tucana reserva ao povo do nosso país.
Sem querer partidarizar, é claro.
Por mcn
Nassif,
O sistema de progressão continuada é adotado com sucesso em inúmeros países e está prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). É uma prática defendida por inúmeros especialistas, inclusive pelo atual Ministro da Educação, Fernando Haddad, e pela atual Secretária de Educação Básica do MEC, professora Maria do Pilar.
Há um estudo comparativo do pesquisador do IPEA Serguei Soares sobre a adoção da progressão continuada em 49 países e os resultados são surpreendentes: as melhores notas e os resultados mais efetivos obtidos no ensino básico foram observados exatamente entre os países que adotaram esse regime.
Para ler o artigo completo,
clique aqui.
O sistema consiste na identificação das dificuldades de cada aluno no ano letivo e sua pronta resolução, de modo a evitar a reprovação, permitindo que os professores concentrem esforços nas deficiências dos alunos desde as primeiras semanas de aula.
O entendimento equivocado, da população, dos alunos e das próprias escolas, de que progressão automática = aprovação automática foi, e continua sendo, o grande problema na adoção desse regime em SP.
Por bruno
Nassif,contribuição para uma discussão mais informada.
Dê uma olhada no texto do ipea (
clique aqui) compara o desempenho educacional de países com e sem reprovação:
O Brasil se caracteriza por um altíssimo nível de repetência. Apenas Angola tem taxas tão altas quanto as brasileiras. As evidências qualitativa e quantitativa estabelecendo um elo entre a repetência e a evasão escolar são extensas.
No entanto, há pouca discussão no Brasil sobre o impacto da repetência no contexto internacional. O objetivo deste texto é usar os dados de duas avaliações internacionais – em matemática e ciências (Trends in International Mathematics and Science Study, Timss) e em leitura (Progress in International Reading Literacy Study, PIRLS) – para estimar em que medida as políticas de combate à repetência têm impactos negativos sobre o desempenho em testes padronizados.
Para estimar este impacto, usei tanto comparações univariadas dos resultados de países com diversas políticas com relação à progressão continuada, como também análise de regressão na qual cada paísrepresenta uma unidade.
Os resultados mostram que as políticas de progressão continuada não exercem qualquer impacto negativo sobre o desempenho escolar dos alunos. Ao contrário, verifica-se um impacto positivo de políticas de progressão continuada sobre os resultados dos exames, embora estes não sejam significativos devido ao baixo número de observações na amostra.


COLABORADORES


Direitos dos Idosos

Como estão os direitos dos idosos brasileiros nos dias atuais? É claro que o direito do idoso é jovem. E é jovem no mundo todo! O mundo começou a tratar efetivamente do direito ao envelhecimento digno em 1982 através da Assembléia Geral da ONU e mais de vinte anos depois... Aqui estamos! O Estatuto do Idoso (Lei 10.741/03) é uma resposta efetiva do Brasil que se percebe envelhecendo!
As leis produzidas aqui são modernas e abrangentes, o problema está na verdadeira aplicação dos direitos garantidos por estas leis! O idoso tem direito a atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população, isto está na lei! Mas a realidade é muito diferente! Os idosos precisam esperar muito para serem atendidos.
Para uma aposentadoria – fila!
Para um atendimento de saúde – fila!
Para inclusão em programas sociais – fila!
Para os benefícios da assistência social – fila!
Para receber medicamentos gratuitos como prevê o Estatuto – nem fila ainda!
Mas esta situação vai mudar! Basta que a população conheça seus direitos! Pois uma sociedade consciente e ativa se torna um instrumento de pressão difícil de ser controlado e enganado! E se a família e a comunidade se unirem aos cidadãos idosos, respeitando seus direitos, certamente haverá uma evolução comportamental, pois somos todos envelhecentes.
Tudo começa na educação que gera a consciência de saber que um dia seremos tão idosos quanto eles e que também precisaremos de cuidados especiais! Mas se a educação falta, faltam também a ética e o compromisso.


Maria José Speglich é professora de Historia, aposentada, em Campinas.




VALE A PENA NAVEGAR POR AQUI

1. http://www.ichs.ufop.br/cadernosdehistoria/
Sessão temática: Viajantes, Literatos e a Construção da Nação.
Artigos
a. Os intelectuais mexicanos de inícios do século XX: modernização, democracia e nacionalismo: temas/bases de identidade.Ana Luiza Oliveira de Duarte Ferreira
Transcrições
Resumo: Nas últimas décadas do século passado, sobretudo nos anos de 1970 e 1980, a historiografia passou por um processo de renovação, momento conhecido como “virada antropológica”. É essa relação entre história e antropologia, que alguns já denominam de história antropológica -, que pretendemos discutir e analisar.

NOTICIAS

1. Se alguém quiser ir hoje a Pequim para as Olimpíadas, saberá com certeza qual a distância a percorrer ou quanto tempo demorará a viagem: basta consultar um mapa, que mostrará a localização precisa do Brasil e da China. Parece fácil, mas nem sempre foi assim. Fazer mapas é uma arte e uma ciência, a cartografia, que permite representar graficamente, numa superfície plana, um lugar, um continente ou a própria Terra. Como, porém, elaborar mapas, quando a América e outros territórios mal acabavam de ser descobertos, nas grandes navegações dos séculos XV e XVI?
Isto é o que a Casa Fiat de Cultura irá mostrar a partir do dia 12 de agosto de 2008, com a exposição A arte nos mapas na Casa Fiat de Cultura: Uma viagem pelos quatro cantos do mundo. Através de uma série de obras cartográficas, a exposição revela o papel da arte e do imaginário na criação dos mapas, mostrando as transformações na representação dos contornos do território brasileiro e na visão que os europeus tinham do Brasil, do século XVI ao XIX.
Por meio das obras apresentadas nesta mostra, você terá a oportunidade de aprender como os mapas cartográficos eram realizados, testemunhar as conquistas da ciência na representação cada vez mais precisa de nosso território, mas também entender que os mapas, ainda hoje, podem nos levar a outras viagens da imaginação.
O Programa Educativo da Casa Fiat de Cultura convida você a agendar uma visita com seu grupo, seja ele escolar ou não. O atendimento é feito por uma equipe de educadores (as) que buscam integrar suas expectativas a um trabalho orientado em torno do conteúdo da exposição. As visitas incluirão breves propostas de criação e reflexão a partir dos mapas. Aguardamos seu contato.
Agendamento do Programa Educativo
Telefone/fax: (31) 3289-8910
agendamento@casafiat.com.br
www.casafiatdecultura.com.br

2. COLÓQUIO "DA ESCRAVIDÃO À LIBERDADE: HISTÓRIAS DIVERSAS, HISTÓRIAS DE VIDA"
04 a 06 de agosto de 2008 - PPGHistória/UFPE - Recife
Palestras de: Douglas Libby (UFMG); Robert Slenes (UNICAMP); Carlos Eugênio Líbano (UFBA); Gabriela Sampaio (UFBA); Marcus Carvalho (UFPE); Tanya Brandão (UFPE); Catarina Madeira Santos; Suzana Cavani (UFPE); Wellington Barbosa (UFRPE); Suely Almeida (UFRPE); Jean-Paul Zuñiga;, Bernard Vincent; Myriam Cottias


3. Gostaríamos de informar que ainda estão abertas as inscrições para aqueles que desejarem propor simpósio temático, mini-curso e oficina para a VI Semana de História da UFRPE. O prazo foi prorrogado até o dia 16 de julho de 2008 (as informações do site deverão estar atualizadas até o dia 8 de julho). Para fazer uma proposta de simpósio temático ou mini-curso a pessoa deve ter grau mínimo de especialista ou estar cursando o mestrado, já as oficinas dependem da temática e da qualificação específica da pessoa que vai oferecer. Todas as propostas serão analisadas pela Comissão Acadêmica da VI Semana de História. O site do evento é http://www.semanadehistoriaufrpe.com.br/index.phpSolicitamos que repassem esta mensagem a todas as pessoas que possam estar interessadas em participar da VI Semana de História da UFRPE.
Atenciosamente,
A Comissão Organizadora da VI Semana de História da UFRPE.

4. O Núcleo de Estudos Mediterrânicos (NEMED) convida-os a participar do evento FONTES, SABERES E TRADIÇÕES – I SEMANA DE ESTUDOS ANTIGOS E MEDIEVAIS DO NEMED. De iniciativa dos alunos de iniciação científica e pós-graduação, o evento contará com palestras dos professores doutores Marcelo Cândido (USP), Jamil Iskandar (PUC-PR) e Cássio Fernandes (UFJF), dois mini-cursos e terá ainda espaço para apresentação de comunicação de alunos de iniciação científica e pós-graduação. O evento ocorrerá entre os dias 26 a 29 de agosto de 2008, no anfiteatro 100 da Reitoria (Rua General Carneiro, 460 – Centro), Curitiba.Os interessados em participar podem se inscrever e obter mais informações por e-mail (nemedufpr@hotmail.com), pelo site www.nemed.he.com.br ou pessoalmente no próprio Núcleo de Estudos Mediterrânicos (Rua General Carneiro, 460 – Centro, 7º andar, sala 715), de segunda a sexta, das 9h às 12h. Em julho, estaremos em horário de férias, não atendendo dos dias 12 ao 28 (a inscrição, porém, poderá ser feita normalmente pela internet).
Só pra dizer que não esquecemos....