Boletim Mineiro de História

Boletim atualizado todas as quartas-feiras, objetiva trazer temas para discussão, informar sobre concursos, publicações de livros e revistas. Aceita-se contribuições, desde que versem sobre temas históricos. É um espaço plural, aberto a todas as opiniões desde que não contenham discriminações, racismo ou incitamentos ilegais. Os artigos assinados são de responsabilidade única de seus autores e não refletem o pensamento do autor do Boletim.

29.10.08

Número 161




De volta ao batente, depois de uma semana de descanso.
Começamos com um artigo da jornalista Cristina Moreno de Castro, que analisa a diminuta participação feminina na política brasileira.
Depois, Leonardo Boff procura demonstrar que a crise que estamos vivendo é uma crise de humanidade.
Muita matéria boa para ser lida nos sites e blogues recomendados.
Livros e revistas com temas muito interessantes também estão sendo indicados
E notícias... muitas notícias ao final.
Bom proveito!


Maria não entra na política
Cristina Moreno de Castro
Passadas as eleições, algumas reflexões vêm à tona e devem ser cuidadosamente pensadas por todos nós, cidadãos.
Uma das reflexões, tendo em vista as enormes dificuldades enfrentadas pelas mulheres
em todos os âmbitos da sociedade, se faz imprescindível: quantas mulheres foram eleitas para compor os quadros políticos municipais em todo o país?
Em busca dessa resposta, fiz um levantamento com base nos dados disponíveis no
site do TSE (ver quadro abaixo). Três dados preliminares já flutuavam em minha cabeça:
- Apenas duas candidatas foram eleitas em 1º turno nas 26 capitais brasileiras (Micarla, em Natal, e Luizianne Lins, em Fortaleza).
- Além delas, apenas duas foram ao 2º turno nas capitais: as petistas Marta Suplicy, em São Paulo, e Maria do Rosário, em Porto Alegre.
- Ainda pensando nas capitais, constatei que, dos três candidatos mais votados em cada uma (ou seja, um total de 78), apenas 11 eram mulheres (aí incluindo, por exemplo, a mineira Jô Moraes, que levou a eleição de BH ao 2º turno).
A partir dessas três constatações, cheguei à conclusão óbvia de que a coisa não vai nada bem para as mulheres brasileiras que tentavam o ingresso na política. Transformei minha hipótese em certeza depois de terminar o levantamento. Os dados são impressionantes:
- Há apenas 12,5% de mulheres nas câmaras municipais de todo o país (6.510 de um total de 52.006 vereadores);
- Em 2004, eram 6.548, de 51.811 vereadores eleitos, o que equivale a um quadro quase estável; - Nas prefeituras o quadro é pior: são só 9,09% de mulheres prefeitas no Brasil (500 de 5.502);
- Um dado positivo: em 2004, foram 407 de 5.518 (já considerando o 2º turno), o que equivalia a 7,3% do total.
- Houve, assim, acréscimo de 23% de prefeitas eleitas este ano em comparação com 2004.
Esse dado final é positivo, mas pouco significa quando analisamos o todo: ou seja, o fato de que as mulheres, não obstante representarem 52% do eleitorado e 42% da população economicamente ativa do Brasil, ocupam MENOS DE DEZ POR CENTO DA REPRESENTAÇÃO POLÍTICA NOS MUNICÍPIOS.
Isso, afinal, não é tão estranho se lembrarmos de toda a luta política histórica para que as mulheres conquistassem espaço. A primeira batalha, que permitiu o voto feminino, só foi ganha no Brasil em 1932. E apenas 47 anos depois, uma mulher pisou no Senado Federal – como suplente. O processo, como se vê, sempre foi lento e explica, em parte, esse percentual ridículo de representação feminina até os dias de hoje.
Análise
Para entender esse problema, conversei com uma especialista no assunto. Marlise Matos é chefe do departamento de ciências políticas da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), pós-doutora em direitos humanos e coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher, da UFMG. Ela estuda a representação feminina na política há vários anos e é taxativa: “Estamos falando de um universo de 10%, que é muito pouco. É verdadeiramente inquietante essa questão. É um déficit da democracia brasileira. Se o jogo democrático implica em pluralidade, em perspectivas diferenciadas, ter 90% de homens no parlamento é um viés de dominação masculina evidente no jogo democrático”.
Ela explica que o problema ocorre no mundo todo. “A média mundial oscila em torno de 16%”. Na América Latina, o Brasil só tem mais mulheres no poder político que o Haiti e Colômbia. Um vexame.
Marlise acrescenta: “É muito curioso que nem a própria população ou os próprios políticos acham isso”. Sim, porque 52% de eleitorado feminino não elegem 9% de mulheres. “Não são só os homens que discriminam as mulheres, nós mulheres também discriminamos as candidatas mulheres”, constata a cientista política. Dentro dos partidos, a situação não é diferente. Há uma cota, estabelecida em lei eleitoral de 1997, que estabelece que pelo menos 30% das candidatas em cada partido devem ser mulheres. O problema é que, segundo Marlise, “os partidos sistematicamente vêm descumprindo as cotas”. E não há quem fiscalize.
Por outro lado, as próprias mulheres olham para o espaço político com restrições, devido a uma cultura política e social brasileira ainda conservadora, machista e patriarcal. “As eleitas sofrem assédio moral, sexual, não conseguem fazer diferença na agenda de projetos de lei, por serem tão poucas. A maior parte delas desiste da política.”, afirma Marlise. Nesse contexto, Matos não vê com tanto otimismo o crescimento constatado em meu levantamento: “Há uma tendência a aumentar [o número de eleitas]. Mas é um aumento tão lento que [segundo estudo já feito] para chegar a 30% vamos levar mais 72 anos”.
Mulheres por região
Também fiz o cruzamento entre as eleitas em cada região do país. Surpreendentemente, a região com mais mulheres vereadoras (14,8%) e prefeitas (12,8%) é o Nordeste. Em contrapartida, a região com menos vereadoras é o Sudeste (10,6%) e com menos prefeitas é o Sul (irrisórios 5,8%). Sim, aquela terra consagrada por nós, daqui de baixo, como um antro de coronelismo arraigado e de “cabras machos” elege muito mais mulheres do que o restante do país.
Preconceito? Marlise tem duas hipóteses para essa diferença. Algumas mulheres se inserem na política pela via do “capital familiar”. No Nordeste do coronelismo, esse é o percurso mais forte e, se o cacique político possui filhas disponíveis para concorrer num pleito, colocam elas mesmo. A outra hipótese é mais positiva: “É no Nordeste e no Norte que as desigualdades sociais são mais intensas e a agenda das mulheres no poder local é muito mais sensível a esse tema das desigualdades”. O bom é que parece que o eleitorado reconhece esse discurso e aprova essas mulheres. Resta saber quando o eleitorado de todo o país se dará conta disso. Não podemos votar numa mulher única e exclusivamente porque ela é mulher. Mas, se quisermos melhorar a qualidade de nossa democracia, a diversidade de nossa representação política e a simetria entre o quadro de representantes e o de cidadãos, devemos levar também esse critério em conta. E dar mais vez e mais voz às mulheres brasileiras.

Crise de humanidade
Por Leonardo Boff [Segunda-Feira, 27 de Outubro de 2008 às 13:34hs]
A crise econômico-financeira, previsível e inevitável, remete a uma crise mais profunda. Trata-se de uma crise de humanidade. Faltaram traços de humanidade mínimos no projeto neoliberal e na economia de mercado, sem os quais nenhuma instituição, a médio e longo prazo, se agüenta de pé: a confiança e a verdade. A economia pressupõe a confiança de que os impulsos eletrônicos que movem os papéis e os contratos tenham lastro e não sejam mera matéria virtual, portanto, fictícia. Pressupõe outrossim a verdade de que os procedimentos se façam segundo regras observadas por todos. Ocorre que no neoliberalismo e nos mercados, especialmente a partir da era Thatcher e Reagan, predominou a financeirização dos capitais. O capital financeiro-especulativo é da ordem de 167 trilhões de dólares, enquanto o capital real, empregado nos processos produtivos (por volta de 48 trilhões de dólares anuais). Aquele delirava na especulação das bolsas, dinheiro fazendo dinheiro, sem controle, apenas regido pela voracidade do mercado. Por sua natureza, a especulação comporta sempre alto risco e vem submetida a desvios sistêmicos: à ganância de mais e mais ganhar, por todos os meios possíveis.
Os gigantes de Wall-Street eram tão poderosos que impediam qualquer controle, seguindo apenas suas próprias regulações. Eles contavam com as informação antecipadas (Insider Information), manipulavam-nas, divulgavam boatos nos mercados, induziam-nos a falsas apostas e tiravam dai grandes lucros. Basta ler o livro do mega-especulador George Soros A crise do capitalismo para constatá-lo, pois ai conta em detalhes estas manobras que destroem a confiança e a verdade. Ambas eram sacrificadas sistematicamente em função do ganância dos especuladores. Tal sistema tinha que um dia ruir, por ser falso e perverso, o que de fato ocorreu.
A estratégia inicial norte-americana era injetar tanto dinheiro nos “ganhadores”(winner) para que a lógica continuasse a funcionar sem pagar nada por seus erros. Seria prolongar a agonia. Os europeus, recordando-se dos resquícios do humanismo das Luzes que ainda sobraram, tiveram mais sabedoria. Denunciaram a falsidade, puseram a campo o Estado como instância salvadora e reguladora e, em geral, como ator econômico direto na construção na infra-estrutura e nos campos sensíveis da economia. Agora não se trata de refundar o neoliberalismo mas de inaugurar outra arquitetura econômica sobre bases não fictícias. Isto quer dizer, a economia deve ser capítulo da política (a tese clássica de Marx), não a serviço da especulação mas da produção e da adequada acumulação. E a política se regerá por critérios éticos de transparência, de equidade, de justa media, de controle democrático e com especial cuidado para com as condições ecológicas que permitem a continuidade do projeto planetário humano.
Por que a crise atual é crise de humanidade? Porque nela subjaz um conceito empobrecido de ser humano que só considera um lado dele, seu lado de ego. O ser humano é habitado por duas forças cósmicas: uma de auto-afirmação sem a qual ele desaparece. Aqui predomina o ego e a competição. A outra é de integração num todo maior sem o qual também desaparece. Aqui prevalece o nós e a cooperação A vida só se desenvolve saudavelmente na medida em que se equilibram o ego com o nós, a competição com a cooperação. Dando rédeas só à competição do ego, anulando a cooperação, nascem as distorções que assistimos, levando à crise atual. Contrariamente, dando espaço apenas ao nós sem o ego, gerou-se o socialismo despersonalizante e a ruína que provocou. Erros desta gravidade, nas condições atuais de interdependência de todos com todos, nos podem liquidar. Como nunca antes temos que nos orientar por um conceito adequado e integrador do ser humano, por um lado individual-pessoal com direitos e por outro social-comunitário com limites e deveres. Caso contrário, nos atolaremos sempre nas crises que serão menos econômico-financeiras e mais crises de humanidade.
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Leonardo Boff é teólogo. É autor de mais de 60 livros nas áreas de Teologia, Espiritualidade, Filosofia, Antropologia e Mística. (do site da Revista Fórum)


Dia de Finados


A cara de ódio do traidor Roberto Freire, conterrâneo de Calabar continua mais fechada que nunca. Ninguém conhece seu sorriso. Mas o povo brasileiro está sabendo dar a ele a resposta do ostracismo. A revista Carta Capital, na edição de outubro de 2008 diz que o PPS, partido que atuou a reboque dos democratas e dos tucanos, lançando chamas pelas ventas contra o governo, minguou mais ainda nas últimas eleições. Perdeu quase 2 milhões de votos de 2004 a 2008. Percentualmente, isso representa, aproximadamente, 43% de votos a menos. O PPS do traidor Roberto Freire está ameaçado de extinção. Ele diz que seu partido é incorruptível, enquanto os jornais publicam a notícia de que o prefeito de Senhora do Porto (MG), José de Aguiar Mourão Sobrinho, PPS, perdeu o cargo em face de Ação Civil Pública, por fraude em licitação de medicamentos e materiais hospitalares.
Belo Horizonte, 2 de novembro de 2008

Antônio de Paiva Moura


Já tinha concluído o Boletim quando me chegou este email de minha amiga Margareth, que está vivendo no País Basco. Ela se refere a uma tese que foi defendida na USP, em que o autor “fantasiou-se” de gari para defender a idéia de que determinadas pessoas, por conta de suas profissões consideradas subalternas, se tornam invisíveis para a sociedade.
O email foi endereçado a um grupo de amigos e amigas dela aqui no Brasil, daí o nome Renata que aparece logo no inicio.
Ao ler o email, percebi que ele não podia ficar confinado em minha caixa. Portanto, publico aqui, para que mais pessoas possam ler e – espero – comentar.

Oi Renata e demais amigos,

Li o e-mail da Renata só agora, já conhecia essa matéria do jornal (não lembro se do Estadão ou da Folha) essa questão abordada pelo gari-psicólogo da USP, vem ao encontro de uma coisa que percebi aqui no País Vasco e em outros lugares da Espanha que conheci. Como sabem, estou aqui há 6 meses e pude notar algumas coisas, em especial em relação aos postos de trabalho. Quando cheguei fiquei surpresa ao saber que Miren, uma vasca de 37 anos, separada, uma filha, com curso universitário trabalhava como gari (hoje como ajudante de limpeza no Balneário da cidade, já que seu contrato com o ayutamiento - prefeitura local - era temporário) belíssima com seu óculos de sol e sempre maquiada, era a responsável por parte da limpeza pública deste pueblo onde vivo (Orduña), percebi que muitos aqui trabalham em profissões que no Brasil passam sim, de maneira invisível aos olhos de uma população que se mata no trabalho para vestir-se à moda, sair para badalar e que por terem maior nível educacional não se sujeitam a outros trabalhos e pior que isso esquecem ou menosprezam os de origem mais humildes e por vezes sua própria origem...

Pude ver isso de perto quando ainda estava na faculdade e dividia-me entre o trabalho voluntário no Museu Lasar Segal (onde um café expresso e um brownie podiam custar quase 10 reais) e o acampamento do MST perto de Franco da Rocha onde dei aulas de história e comia a comida ou tomava o café dos acampados), não sei se estou conseguindo ser clara, na realidade quero apenas compartilhar isso, mas arrisco dizer que no Brasil o preconceito em relação aos postos de trabalho é muito maior (e gritante) e nós mesmos estamos impregnados dele. Eu mesma sou exemplo disso... muitos não entendem porque deixei um emprego recém conquistado (pelo qual vinha negociando desde 2005) com menos de 1 mês, a pós, a família, para ser babá (aupair, niñera como queiram) num país longe do meu...
Hoje sei que fiz a melhor escolha e muito acertada, porque o que tenho visto e aprendido só essa experiência poderia proporcionar-me... aqui fiz amigos que são faxineiros, caminhoneiros, motorista de ônibus, que trabalham como coveiros, pedreiros, padeiros, etc... detalhe, muitos deles com graduação, Joseba mesmo (o dono da casa que vivo) é psicólogo de formação mas o que gosta de fazer é construir casas, por a mão na massa literalmente. Me pergunto: Tenho algum amigo que exerça alguma dessas profissões no Brasil? A resposta é: - Não! Nenhum...
Voltando à Miren, ela tem uma casa de mais de 200m linda, decorada, onde fiz as fotos, tem um Xsara Picaso, está sempre bonita e o mais importante é ter seu trabalho, independente de estar limpando as ruas ou não, freqüenta os mesmo lugares que os outros... e não se trata de ser uma cidade pequena, em Bilbao observei as/os garis e percebi essa postura e muita auto-estima. Em Córdoba, conheci pessoas muito engajadas com as questões sociais (e que conhecem muito sobre os movimentos sociais na América) com suas casas bonitas e que são: motoristas de ônibus, atendentes de farmácia, operário de fábrica, etc.

Me pergunto: O que acontece com a cabeça do brasileiro? Quando vamos mudar isso? Ou seria, O que precisamos para mudar isso?

Desculpe-me se aborreço-os com essa conversa, mas precisava dividir.

Bjs e até breve,
Margarete


Precisamos de Você.
Bertolt Brecht

Aprende - lê nos olhos,
lê nos olhos - aprende
a ler jornais, aprende:
a verdade pensa
com tua cabeça.
Faça perguntas sem medo
não te convenças sozinho
mas vejas com teus olhos.
Se não descobriu por si
na verdade não descobriu.



VALE A PENA LER

1. Nas bancas o número 1 da nova coleção Caminhos do trem.

2. A guerra santa revisitada
Novos estudos sobre o movimento do Contestado
Márcia Janet Espig e Paulo Pinheiro Machado (org.)
Florianópolis, 2008, Editora UFSC 331 páginas – R$ 38,00
Tel.: (48) 3721-9408 / 3721-9686

3. NAS BANCAS Fórum 67
A crise nos EUA analisado por Luiz Gonzaga Beluzzo: “Eles não entenderam a crise”
Veja também

4. Nas bancas o nº 3 da revista BBC Historia. O tema deste volume é Roma – do esplendor à queda, um dossiê esclarecedor sobre o grandioso império.

5. Nas bancas, o nº 61 da Revista Historia Viva.
Dossiê O poder divino dos faraós.
Artigos principais: A verdadeira face de Sêneca – Lourenço de Médici e a política da beleza – A “invencível armada” de Napoleão- A relação complicada entre a Rússia e a Geórgia - O bibliotecário de D. João VI – A revolta dos imigrantes.

6. Por mares nunca dantes navegados – a aventura dos descobrimentos
Fábio Pestana Ramos
Editora Contexto

As ilhas atlânticas ali ao lado; a África e a Índia bem mais distantes; o Brasil do outro lado do mar Oceano; não importava qual o destino, a jornada por mares nunca dantes navegados ou relativamente desconhecidos iniciava-se quando homens e mulheres encontravam razões suficientes para trocar Portugal por terras distantes e exóticas. O que os motivava? Como era o cotidiano a bordo? O que encontraram no trajeto? Chegariam? Realizariam seus sonhos? Em Por mares nunca dantes navegados, o leitor acompanhará os dramas pessoais e coletivos da gente embarcada nos navios lusitanos, no tempo dos Descobrimentos e das Grandes Navegações. Indicada a todos os interessados em embarcar nessa jornada recheada de aventuras, a obra é uma leitura divertida e muito bem fundamentada historicamente.
Nº de Páginas: 224
Formato: 16x23
37 reais




NAVEGAR É PRECISO

1. Site da Agência Carta Maior - www.cartamaior.com.br
O "New Deal" de hoje passa pela redução da jornada de trabalho
Paul Singer: Governos devem intervir para restaurar o crédito


2. Site da Revista Ciência Hoje-

Lesões que contam história - http://cienciahoje.uol.com.br/131033

Problemas em ossos de indivíduos pré-históricos revelam dia-a-dia das antigas populações brasileiras

Por um palmo de chão http://cienciahoje.uol.com.br/130477
Livro organizado por autores catarinenses reúne estudos inéditos sobre o movimento do Contestado

3. Site da Revista Fórumwww.revistaforum.com.br

Bilhões de dólares para salvar os bancos. E só os bancos
Por José Antonio Gurriarán
É uma vergonha se conseguir milhares de milhões de dólares para salvar os bancos e não haver dinheiro para erradicar a pobreza no mundoleia

A América Latina como referência (na íntegra)
Por Douglas Estevam
Fórum Social Europeu debate temas como mudanças climáticas e articulação dos movimentos sociais. E as experiências latino-americanas, como a boliviana, tornam-se parâmetro para futuras ações na Europa .leia

4. Site do Jornal Brasil de Fatowww.brasildefato.com.br

Meio Ambiente
Para o professor Ariovaldo Umbelino, o Incra promove um processo de reforma agrária atrelado aos interesses do agronegócio, implantando-o, ou deixando de fazê-lo, em áreas que interessam aos grandes produtores.
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Itaipu
Brasil e Paraguai acertaram o término das obras na subestação da margem direita da usina, a gestão plena binacional e a fiscalização conjunta das contas por auditores dos dois países, segundo a assessoria de imprensa de Itaipu
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Entrevista
"A tarefa dos movimentos políticos é reorganizar a classe trabalhadora"
Frente à atual crise do capitalismo, o canadense Leo Panitch discute as possibilidades da esquerda no cenário mundial
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Colômbia
As reivindicações dos manifestantes eram, entre outras, acerca da restituição de terras e solicitação de negociações de paz por parte do governo com os grupos.
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Quando a crise chegar
Roberto Malvezzi
A crise verdadeira virá quando houver o encontro fatal da crise ambiental com a social

NOTICIAS

1. Curso de especialização/CPDOC-FGV
O Centro de Pesquisa e Documentação de Historia Contemporânea do Brasil (CPDOC/FGV) lança novas turmas de especialização (pós-graduação Lato-Sensu e MBAs) para abril de 2009, no Rio, em São Paulo e em Brasília. As inscrições já estão abertas. Serão oferecidas novas turmas das pós-graduações em Cinema Documentário e em Instituições Políticas e Dinâmica Parlamentar. Os MBAs em Jornalismo Investigativo e Realidade Brasileira, Relações Internacionais, Gestão e Produção Cultural e Bens Culturais: Cultura, Economia e Gestão também abrem novas turmas. Para detalhes sobre os programas dos cursos e lugares em que serão oferecidos, pode-se consultar www.fgv.br/cpdoc/cursos.
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2. Concurso para professor permanente/UFRN
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte abre concurso para Professor Assistente e Adjunto do Departamento de Historia. As vagas estão distribuídas nas seguintes áreas: Teoria e metodologia da Historia 1, Historia da América e Moderna 1. O salário e de 6.497,15 reais. O prazo de inscrição termina em 7/11/2008. Veja o edital: http://www.prh.ufrn.br/Legislacao_2008/Edital029_Efetivo_2008.pdf.
Mais informações em http://www.prh.ufrn.br/conteudo/concursos/prof_efetivo.htm.
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3. Seleção para Doutorado em Historia Comparada/IFCS-UFRJ
O Programa de pós-graduação em Historia Comparada do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ abre concurso de seleção para Doutorado em Historia Comparada 2009 (15 vagas). O período de inscrição vai de 10/11 a 5/12/2008. Veja o edital em http://www.ifcs.ufrj.br/Edital_DoutoradoPPGHC2009_08OUT08[1].pdf.
Mais informações em http://www.hcomparada.ifcs.ufrj.br.
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4. Curso sobre como escrever biografias/Estação das Letras
A Livraria Estação das Letras (Rua Marques de Abrantes, 177 - Loja 107 - Flamengo - Rio de Janeiro) promove o curso "Biografia: o caminho das pedras", com Carlos Didier, biografo de Noel Rosa e Orestes Barbosa, a ser realizado entre 7 e 28/11/2008 (sextas-feiras), das 14h30 'as 16h30. O valor do curso e' de 200 reais. Mais informações em http://www.estacaodasletras.com.br.
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5. IV Encontro de Pesquisas de Graduação em Historia/IFCS-UFRJ
O IV Encontro de Pesquisas de Graduação em Historia, organizado em conjunto pelo Caderno Universitário de Historia e o Departamento de Historia da UFRJ, acontece entre os dias 10 e 14/11/2008, no IFCS. Inscrições para apresentação de trabalhos devem ser feitas ate' 30/10, pelo e-mail epgh_ufrj@yahoo.com.br.
O e-mail deve conter: nome completo, instituição, curso e trajetória acadêmica; resumo ate' 15 linhas e com 3 palavras-chaves em arquivos .doc ou .pdf. O assunto do e-mail deve ser ¿RESUMO ¿ NOME DA PESSOA¿. Mais informações em http://www.ifcs.ufrj.br/eventos/IVencontrograduacaohistoria.htm.
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6. Revista/Chamada de artigos
- A Revista Historia Social da Unicamp abre chamada de artigos, resenhas, transcrições, traduções e entrevistas para sua edição numero 15 - Dossiê "Poder e Repressão", ate' dia 10/11/2008. Mais informações em http://br.geocities.com/revhistoriasocial/.
- Foi lançado o numero 27 da Revista Critica Marxista (Unicamp). A partir deste numero, a revista será publicada pela EDITORA UNESP. Para acessá-la: http://www.unicamp.br/cemarx/criticamarxista/.
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7. Concurso para Professor Adjunto em Ciência Política/UFPE
O Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Pernambuco abre vagas para Professor Adjunto do curso de Ciência Política, subáreas de política comparada e instituições políticas. As inscrições vão ate' 9/12/2008. Mais informações em http://www.proacad.ufpe.br/dde/edital_prof_magisterio_superior_2008/
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8. Concurso para Professor Adjunto em Ciência Política/UFMG
Vai ate' 31/10/2008 o prazo de inscrição para o concurso (3 vagas) para Professor Adjunto em Ciência Política, subárea de Políticas Publicas, da UFMG. A previsão para o ingresso dos aprovados e' marco de 2009. veja o edital em http://www.fafich.ufmg.br/dcp/textos/Concurso_.pdf.
Mais informações em http://www.fafich.ufmg.br/secgeral ou
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9. Concurso para Professor Titular e Associado/Uenf
A Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf) abre concurso publico para professor titular (5 vagas) e associado (18 vagas). Os salários variam de 7.072,00 reais a 8.972,00 reais para professor titular e de 5.497,00 reais a 7.017,00 reais para professor associado. A jornada e' de 40 horas semanais, com dedicação exclusiva. As inscrições estão abertas ate' 7/1/2009. Mais informações em http://www.uenf.br/Uenf/Pages/Reitoria/Informe/index.html?id=1187972056&cod_pag=467&status=Concursos.
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10. Seleção para Pós-graduação em Ciências Sociais/UFRN
O Programa de pós-graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte abre inscrições para seleção de Mestrado (34 vagas) e Doutorado (24 vagas) em Ciências Sociais 2009. As linhas de pesquisa são: Estado, governo e políticas publicas; Política, democracia e sociedade; Região, cidades e mundo rural; Conflitividades, dinâmicas sociais e subjetividade; Pensamento social, sistemas de conhecimento e complexidade; Religião, memória e praticas culturais. As inscrições sao gratuitas e vão ate' 13/11/2008. Mais informações em http://www.cchla.ufrn.br/pgcs.
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11. Seleção para Mestrado em Antropologia Social/UFG
Vai ate' 7/11/2008 o período de inscrição para a seleção de Mestrado em Antropologia Social (8 vagas) da Universidade Federal de Goiás. As linhas de pesquisa sao: "Etnografia das idéias e dos repertórios culturais" e "Etnopolitica e processos de exclusão social". Veja o edital em http://www.fchf.ufg.br/uploads/files/edital%20mestrado%20antropologia.doc.
Mais informações em http://www.fchf.ufg.br/.
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12. Colóquio: Cultura, Trabalho e Natureza na Globalização/Casa de Rui Barbosa
Dia 31/10/2008, das 14h 'as 17h30, acontecera' mais um encontro do Colóquio "Cultura, Trabalho e Natureza na Globalização", organizado por Giuseppe Cocco (UFRJ) e Mauricio Siqueira (Fundação Casa de Rui Barbosa). O encontro tem como tema "Vida nua e vida besta: guerra e paz na cidade dos homens. Biopolitica, dispositivos, violência e cultura, Estado e exceção" e contara' com a participação de Peter Pal Pelbart (PUC-SP), Maria Elisa Pimentel (UNipli), André Barros (Universidade Nômade) e Bruno Cava (UERJ). A entrada e' franca. A Fundação Casa de Rui Barbosa fica na Rua Sao Clemente, 134 - Botafogo - Rio de Janeiro. Mais informações em http://www.casaruibarbosa.gov.br ou pelo tel.: (21) 3289-4600.
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13. Seminários EBAPE-FGV/Casa de Rui Barbosa
A Escola Brasileira de Administração Publica e de Empresas da FGV, a Fundação Casa de Rui Barbosa e o Tribunal de Contas do Municipio do Rio, com apoio do do Instituto Superior das Ciências do Trabalho e da Empresa ¿ ISCTE (Portugal), promovem os seminários "Brasil: 200 anos de estado, 200 anos de administração publica" e "Rio de Janeiro: uma cidade, muitas capitais", dias 12, 13 e 14/11/2008, no Auditório da Fundação Casa de Rui Barbosa (Rua Sao Clemente, 134, Botafogo - Rio de Janeiro). O segundo vai abordar a política e a administração do Rio no período em que foi capital do pais, bem como os lugares e ruas que fazem parte da memória da cidade ate' os dias de hoje. Mais informações em http://www.casaruibarbosa.gov.br ou http://www.ebape.fgv.br/.
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14. "V Colóquio Internacional Foucault. Por uma vida não fascista", de 10-13 de novembro, no IFCH da UNICAMP, site:
http://www.coloquiofoucault2008.mpbnet.com.br/

15. No Palácio das Artes, em BH, está acontecendo a exposição "Brennand uma Introdução de Artes” ( na Grande Galeria).

16. Na casa Fiat de Cultura acontece a exposição " Olhar Viajante" (pinturas,gravuras e aquarelas produzidas por artistas estrangeiros do século 19); Abertura foi no dia 22/10 e vai até o dia 18/12. Mais informações pelo site www.casafiatdecultura.com.br/
entrada franca

17. Convite da usp


18.